segunda-feira, 13 de novembro de 2023

AS LIDERANÇAS ECLESIÁSTICAS E SEUS DESAFIOS

AS LIDERANÇAS ECLESIÁSTICAS E SEUS DESAFIOS

 

Jeremias 33.3 nos ensina como podemos vencer os desafios mais difíceis do nosso dia a dia em nossas vidas e na obra de Deus.

Assim diz o Senhor Deus através do profeta Jeremias: “Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes". Jr.33.3.

A oração é a nossa ligação direta com Deus. Uma liderança cristã eficaz na igreja é construída sobre uma fundação sólida de comunicação com Deus. Através da oração constante e da busca pela orientação de Deus, um líder cristão pode encontrar sabedoria, força e discernimento para liderar sua congregação, seu ministério com graça e compaixão, mas principalmente com a unção do Espírito Santo de Deus sobre sua vida.

Cultivando as qualidades cristãs necessárias para vencer o orgulho e a soberba e outras vaidades ministeriais.

A Bíblia é muito clara ao mostrar que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. O escritor de Provérbios diz que Deus detesta olhos altivos, e abomina aqueles que têm coração arrogante, (Provérbios 6:17; 16:5). O mesmo livro de Provérbios ainda diz que a soberba causa contendas e leva à ruína. (Provérbios 13:10; 16:18).

No Novo Testamento, vemos que o próprio Senhor Jesus se ocupou em advertir seu povo acerca da necessidade de um espírito humilde. Por mais de uma vez Ele falou que “aquele que se humilhar será exaltado, e aquele que se exaltar será humilhado”. (Mateus 23:12; Lucas 14:11; 18:14).

Soberba, orgulho, arrogância, sentimento de superioridade, tudo isso é falta de humildade. O soberbo tem uma visão distorcida de si mesmo, achando que é melhor que os outros. A Bíblia diz que a soberba leva à ruína.

Soberba é se achar superior a outras pessoas (Jeremias 48:29-30). No caso mais extremo, o soberbo pode achar que é mais importante que Deus. O soberbo despreza as pessoas que acha “inferiores”, não os tratando com o respeito e a dignidade que merecem.

Uzias rei de Judá é um exemplo que não serve de exemplo pra ninguém. Vejamos outros péssimos exemplos de orgulho e da soberba.  

Uzias, rei de Judá, é um péssimo exemplo (2 Crônicas 26.1-23). Seu reinado em Jerusalém durou 52 anos, e teve um começo exemplar, mas ao longo dos anos, foi derrotado pelo orgulho e altivez. Ao lermos a referência acima citada, chegamos à conclusão de que Uzias, também chamado Amazias, realmente foi um grande conquistador, um líder por excelência, um estrategista que comandou um poderio militar. Sob suas ordens havia um exército guerreiro de 307.500 homens, com um detalhe: “…faziam a guerra com grande poder”. (v.13).

Uzias ficou muito famoso. Porém, no ápice de suas conquistas aconteceu justamente o que não deveria: “Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o SENHOR, seu Deus, porque entrou no templo do SENHOR para queimar incenso no altar do incenso”. (v. 16). Como consequência disso, Uzias teve lepra na testa de forma pública, foi excluído da Casa de Deus e morreu aproximadamente em 740 a. C. de forma isolada, sem visitas. Trágico, não? Neste contexto, é oportuno lembrar o registro de Lc 18.14 “…todo o que se exaltar será humilhado…”.

Os versículos de Lc 18.9-13 narram a famosa parábola do fariseu e o publicano. O fariseu orava da seguinte forma: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano”. Já o publicano foi sensato: “…estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador”.

O fariseu se viu acima do publicano. Pensava ter uma espiritualidade “acima da média”, de modo que considerou-se superior ao publicano. Mas Jesus reprovou sua atitude, mencionando que o publicano desceu justificado para sua casa e não o fariseu. Comumente o orgulho pode nos levar à autossuficiência e justiça própria. Uma pessoa orgulhosa geralmente tem dificuldades em receber favor de terceiros.

Qualquer ajuda pode ferir seu orgulho. Outra marca importante que estava impregnada no coração do fariseu era seu desprezo e desdenho pelo seu semelhante. Quanto a isto, Paulo enfatizou: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmos”. (Filipenses 2.3). Quantas vezes caímos nesta mesma armadilha, desprezando e ridicularizando nosso próximo porque ele não pensa, não se veste, não vive como nós. Como crentes, quantas vezes depreciamos nosso próximo só porque ele faz parte de uma denominação diferente da nossa.

Uma Palavra bíblica do profeta Miquéias que pode preencher alguma lacuna da falta de esperança dos fiéis pregadores e profetas de Deus neste tempo de alta modernidade. Talvez essa possa ser a única que seja perfeita para o momento, foi essa a de Miqueias 3.11, que diz: (ARA).  “Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá”.

Porém o tempo do juízo e do julgamento de Deus está perto. Deus fara justiça e trará e fará juízo em tudo e em todos. É só esperar, o tempo do grande julgamento de Deus vai chegar, talvez mais depressa do que pensamos.

Por isso desenvolver liderança cristã eficaz na igreja requer o cultivo de qualidades cristãs em que o amor de Deus e o Deus de amor seja demonstrado em todos os nossos passos e em todas as nossas decisões.

O líder deve ser um exemplo de amor, humildade, paciência e perdão. Ele deve demonstrar compaixão e empatia em todos os aspectos de sua liderança, refletindo os atributos de Jesus Cristo caracterizados e enraizados em sua vida e até, principalmente, em seu testemunho pessoal, sempre visualizando a verdade, nada mais que a verdade.

A vitória da fé que derrota e que mata o orgulho.

Deus apontou a fé em Jesus Cristo seu filho como o único caminho da salvação e da libertação. Este Caminho da fé exclui o orgulho de duas maneiras: (1) A fé, por natureza, tira o foco de nós e o coloca em Deus. É a essência da fé não olhar para nós mesmos, e sim para Deus que é o autor e consumador da nossa fé. (2) A própria fé é um dom de Deus que nos é dado gratuitamente. Hb.11.1.

Aqui está uma passagem sobre o primeiro modo como a fé mata e elimina o orgulho de nossas vidas: “Assim, onde há motivo para orgulho? Foi excluído. Por qual lei? Das obras? Não, mas pela lei da fé”. (Romanos 3.27). A fé exclui a vanglória e a exaltação de si mesmo. Quando você se vangloria, você não confia em Deus, e quando se confia em Deus, não há como se vangloriar porque toda honra e toda glória pertencem a Deus.

Fé é o que uma pessoa faz quando está feliz por ser incapaz de poder fazer aquilo que fez. Mas regozija-se por estar segura nos braços de seu Senhor que o abençoou para dar conta da sua obrigação de fazer o que não dava conta de fazer.

 Vou repetir. Fé é o que uma pessoa tenta ou faz quando está derrotada por ser incapaz de fazer e estar entra no conforto seguro dos braços de seu pai, Deus, que a ajudou a fazer ou que por ela tudo fez. A pessoa não se gloria de sua autossuficiência, dizendo: “Olha como sou esperto, eu dei conta de fazer, mas por estar nos braços do meu pai, todos vão saber quem realmente foi capaz de fazer”. Ela se gloria no pai que fez e não em si mesmo, e olhando para os braços do pai e vendo o sorriso dEle, por ajudar seu filho(a) a fazer aquilo que não era capaz de fazer.

Acima disso, a fé é um dom. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2.8-9). Essa passagem traz um princípio escrito por Paulo em 1 Coríntios 4.7: “Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido?”. Deus apontou a fé em Jesus como o caminho da salvação e excluiu o orgulho e a altivez. A natureza da fé é como a de uma criança que precisa da força de seu pai, não da sua própria força. E até isso é um dom de Deus.

A passagem bíblica mais clara sobre a relação entre eleição e vocação no sentido do chamado para a obra de Deus é humildade, a humildade nos mostra a eleição, porém ela não pode se sobrepor à nossa vocação senão se tornará em elementos de destruição e orgulho derrotando qualquer um que não vigiar, é esta a escrita e a preocupação do Apóstolo Paulo demonstrada aos coríntios.

“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. (1 Coríntios 1.26-29).

O orgulho é aniquilado pela eleição, a eleição livre, soberana, da vontade de Deus e não determinada pelo homem. Deus escolhe, Deus elege seus escolhidos e ele faz isso de modo que nenhum ser humano possa se gloriar. Então Paulo continua assim: “Por causa dEle, ou seja, por causa de Deus, vocês estão em Cristo Jesus”. Vocês não fizeram nada disso. Vocês não decidiram ir a Cristo. Vocês não ressuscitaram dos mortos por si próprios.  “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. (1 Coríntios 1.30–31).

O orgulho é perigoso. A Bíblia diz em Provérbios 16:18: “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda”.

A humildade produz honra. A Bíblia diz em Provérbios 29:23: “A soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra”.

Deus é contra os orgulhosos. A Bíblia diz em 1 Pedro 5:5-6: “Semelhantemente vós, os mais moços, sede sujeitos aos mais velhos. E cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte”.

O orgulho pode separar-nos de Deus e das outras pessoas. A Bíblia diz em Lucas 18:14: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado”.

“Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia”.

A vontade de Deus para nossa vida está sintetizada no seguinte texto bíblico: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”, (Miquéias 6:8). Praticar a justiça significa ser justo com as outras pessoas, em uma dimensão ética e relacional. Amar a misericórdia é ter satisfação em ser misericordioso. Andar humildemente com Deus é ter uma atitude de humilde sabedoria em resposta ao Senhor. Os dois princípios iniciais estão ligados ao relacionamento horizontal, de ser humano com ser humano, ao passo que o último lida com a relação vertical entre ser humano e Deus.

Orgulho, este é um mal que infelizmente tem afetado a muitos ministros do Senhor. O fato de muitas vezes ocuparmos um cargo importante, uma posição importante, uma oportunidade importante leva-nos, muitas vezes a achar que somos especiais demais, destacáveis demais, altos demais e isso representa um sério perigo em nosso ministério.

O orgulho de si mesmo nas lides eclesiásticas é um mal que tem assolado muitos púlpitos, muitas igrejas e até muitos seminários de teologia.

Pastores e líderes evangélicos que se acham os donos da igreja, são tão orgulhosos de si mesmo que se acham donos da história e  titulares das academias Teológicas da glória terrena, se julgam mandatários dela, imperadores ou déspotas do rebanho, regem com punhos de ferro quando deveriam ser mais piedosos e paternais. Já outros pastores e líderes evangélicos arrogam-se serem mais inteligentes, mais contundentes, a frente de seu tempo, mais atualizados e altamente preparados.  Em ambos os casos a soberba e o orgulho eclesiásticos são visíveis. Pastores há que acham que porque lideram grandes igrejas, rebanhos, são intocáveis, inatingíveis quase que uma figura papal, são supremacistas.

Outros há que, porque pregam ou ensinam bem, são tidos com notoriedade pelo povo, especialmente nessa época de estrelismo midiático gospel. Nossa posição como ministros do Senhor é bastante delicada, haja vista os perigos que a cercam. Se não estivermos revestidos da humildade e do temor a Deus, colocando cem por cento do que somos no serviço da obra de Deus, sucumbiremos à sedução de idolatria pessoal que o ministério pode gerar nas lideranças. Satanás tem duas poderosíssimas armas contra os pastores e líderes evangélicos, uma nos joga pra baixo, outra pra cima e em ambas a queda é iminente. Quando fazemos a obra de Deus com a direção plena do Senhor Jesus, somos menosprezados na terra e poderemos ganhar o céu; quando menosprezamos a vida espiritual do rebanho e damos mais valor nos dotes materiais e conhecimentos acima da média, poderemos ser elogiados, diplomados e consagrados pelos homens como sábios, daí ganhamos tudo aqui na terra e perdemos o céu.

Na primeira oportunidade somos lançados ao cimo, aos píncaros da glória humana, do orgulho, ao topo do ovacionamento, ao palco das luzes populares e das luminárias brilhantes iluminando o elemento por todos os lados.  

Já na segunda oportunidade somos lançados ao fosso da insignificância, da derrota, ao chão da indiferença, ao calabouço silencioso e doloroso da autocomiseração, da rejeição e do opróbrio.

Muitos colegas entre nós têm desenvolvido patologias emocionais incuráveis, gravíssimas, e que muitas vezes terminam em surpreendentes tragédias exatamente por viverem essas duras realidades ministeriais sem discernimento. Mas é muito importante a prevenção. Devemos estar atentos a este perigo ao nosso derredor, afinal, para que o mundo nos reconheça como "ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus", não precisamos fazer mais nada além de nos humilharmos debaixo da potente mão de Deus e pregar a Palavra, repito: pregar o evangelho, a Palavra de Deus.  (1 Co 4.1).

O orgulho é perigoso. A Bíblia diz em Provérbios 16:18 que a soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda.

A humildade produz honra. A Bíblia diz em Provérbios 29:23 que a soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra.

Deus é contra os orgulhosos. A Bíblia diz em 1 Pedro 5:5-6, semelhantemente vós, os mais moços, os jovens, sede sujeitos aos mais velhos. E cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, portanto, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte. Eclesiastes capítulo 3 nos dá um referencial do que pode acontecer com as pessoas no decorrer dos tempos, e afirma que “há tempo para todo propósito debaixo dos céus”.

O orgulho pode separar-nos de Deus e das outras pessoas. A Bíblia diz em Lucas 18:14,  digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Uma humildade semelhante à de uma criança é de muito valor no céu. A Bíblia diz em Mateus 18:4, portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.

Os orgulhosos serão humilhados. A Bíblia diz em Mateus 23:12, qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.

Os que são orgulhosos podem cair. A Bíblia diz em 1 Coríntios 10:12 que Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

JESUS RESSUSCITOU, ELE VIVE E REINA PARA SEMPRE E ETERNAMENTE

JESUS RESSUSCITOU, ELE VIVE E REINA PARA SEMPRE E ETERNAMENTE

 

Jesus disse: ”Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim". João 14:6.

Jesus ressuscitou e está vivo e vive e reina para todo sempre. Muitos procuram saber onde estão os restos mortais de Jesus, mas Jesus não tem restos mortais, Jesus ressuscitou dentre os mortos e vive e reina para sempre.

Jesus andou na terra a mais de dois mil anos atrás. Ouvimos falar de seus ensinamentos e de sua crucificação . Ele participou da última páscoa nos moldes do judaísmo e ofereceu aos seus apóstolos uma nova páscoa com a explicação de que Ele era o Cordeiro pascal. Deu pão e vinho para os seus apóstolos instruindo-os que todos os Cristãos do mundo inteiro fizessem o mesmo, participando da comunhão dos santos até que Ele volte para buscar, para arrebatar a Sua Igreja.  A Páscoa trata da Sua morte e ressurreição que aconteceu três dias depois dEle ser morto e sepultado.

Mas é aí que algumas pessoas tropeçam, ficam se perguntando como pode alguém ressuscitar por si mesmo depois de estar sepultado a três dias. É fácil explicar, é só a pessoa ler João capítulo 11 sobre a ressurreição de Lázaro que havia morrido e sepultado a quatro dias. Há pessoas que acreditam em Anás e Caifás que disseminaram a mentira que o corpo de Jesus havia sido roubado pelos seus apóstolos depois que Ele foi sepultado. Mas todos nós sabemos dos registros bíblicos que dizem que Jesus ressuscitou ao terceiro dia e foi visto por centenas de pessoas em Jerusalém.

Isso significa que Jesus está vivo. Como um homem que havia sido executado publicamente poderia ressuscitar dentre os mortos? A história fornece evidências irrefutáveis de que Jesus Cristo viveu naquela época mas vivem perguntando: será que Jesus ainda está vivo hoje? Os cristãos adoram, cantam e oram a Jesus como se Ele estivesse vivo. Será que estão errados em fazer isso? Em que sentido Jesus está "vivo"? Em todos os sentidos Jesus Cristo está vivo e vive e reina para sempre e eternamente.

O evangelho de Mateus 27:27-28:8 declara que Jesus ressuscitou dos mortos. A vitória sobre a morte é uma  declaração de Deus ao mundo de que nem a morte poderia atrapalhar o plano de Deus para salvar a humanidade, para salvar o homem caído e livra-lo da perdição eterna.

Enquanto o mundo corre atrás de estudar os fatos científicos sobre o túmulo de Jesus para saber se Ele ressuscitou mesmo, nós que cremos na palavra de Deus vamos lembrar da verdadeira razão para o dia da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, dando-nos o perdão dos pecados e a esperança de vida eterna. A verdadeira razão de Jesus pagar o preço da nossa salvação está em João 3.16.

Mateus 27:27-32 nos lembra que Jesus está vivo porque Ele é Deus.

Jesus é Deus desde a criação João 1:3 diz que todas as coisas foram feitas por intermédio dEle. Ele estava lá no início, por Ele e através dEle todas as coisas foram criadas.

Ele criou o monte chamado Calvário, Ele criou a árvore que iria crescer e se transformar na cruz em que ele foi crucificado. Tudo foi feito por Ele e nada do que foi feito se fez.

João 19:23-27. Quando Jesus foi crucificado, Ele foi pendurado ali para todo mundo ver. Em absoluta humildade Ele se ofereceu para morrer em meu e em seu lugar. A Bíblia revela que Ele ressuscitou; Isaías 53 nos lembra que Ele foi ferido pelas nossas transgressões, pelos nossos pecados e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Também a sua mãe e seus irmãos estavam lá presentes naquele momento vergonhoso da história em que tudo fizeram para matar um inocente.

Seus amigos também estavam lá. Seus seguidores também estavam lá. O que poderia ter passado através de suas mentes? Certamente pensaram que Ele era realmente culpado. Como Maria, sem dúvida, refletia sobre o milagre de seu nascimento e o anúncio dos anjos, ela deve ter pensado a respeito de José ensinando a Jesus a profissão de carpinteiro.

Mateus 27:45-54 Relata que Jesus esteve pendurado na cruz por pelo menos 3 horas. 3 horas de absoluta e completa tortura física. Seu corpo inteiro se contraiu de dor. Ele não conseguia respirar. Seu sangue estava sendo drenado.
No Jardim do Getsêmani, Jesus disse a Pedro para guardar a sua espada, que à Sua disposição estava uma legião de anjos à espera da palavra. Essa palavra nunca veio. Foi Seu amor por nós que o prendeu na cruz.

Mateus 28:1-7 registra que até mesmo seus seguidores mais próximos não acreditavam e nem esperavam que Ele ressuscitasse dos mortos. Maria Madalena, a outra Maria, a mãe de Tiago, a Salomé, a esposa de Zebedeu e mãe de Tiago e João, e Joana, reuniram forças e coragem e foram ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus com especiarias, por não ter havido tempo em seu enterro.

Estas mulheres não estavam preocupadas com os guardas armados, nem o fato de que havia uma enorme pedra que fechava o túmulo ou o fato de que o selo de Herodes havia sido colocado no túmulo impedindo-o de ser aberto. Elas só precisavam servir a Jesus. Na morte de Jesus encontramos perdão. Em Sua ressurreição encontramos a vida eterna e a salvação.

Todos os grandes "líderes" de outras religiões pelo mundo afora têm sepulturas que estão ocupadas com seus restos mortais. O túmulo de Jesus é único túmulo no mundo que está vazio, porque Ele, Jesus, ressuscitou, Ele veio para que tenhamos vida, e vida com abundância.

Disse Josué ao povo “escolhei hoje a quem sirvais”, Josué 24.15. Quem crer no  Senhor Jesus e aceitá-lo como único e suficiente Salvador, será salvo. Seu nome é Jesus, o único nome debaixo do céu pelo qual todos possamos ser salvos.

Como seres humanos confinados em um mundo tão material, geralmente entendemos que a vida está diretamente ligada à fisicalidade, mas entendemos que uma pessoa está viva se seu corpo está vivo. A vida é mais profunda do que isso, o reino espiritual é tão real quanto o reino físico e material. Filipenses 2:5–11 explica que Cristo já estava vivo, como um com Deus, antes da existência da terra, antes que a terra fosse criada, (João 1:1-3). O eterno Filho de Deus sempre esteve vivo. Nunca houve um momento em que Jesus não estava vivo, mesmo quando o Seu corpo estava deitado na tumba.

Jesus falou muitas vezes da vida fora do mundo material, (João 10:10). Ele prometeu a vida eterna a qualquer um que cresse nEle (João 3:16–18). Ele explicou que o reino que veio estabelecer não era deste mundo (João 18:36).

Quando Deus criou o primeiro homem, Adão, "o Senhor lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente", (Gênesis 2:7). Essa vida veio de Deus, que é o Deus Eterno. Deus soprou a Sua própria vida no homem, e é por isso que a vida humana é diferente da de plantas e animais. Os seres humanos têm um espírito destinado a viver para sempre, assim como Deus viveu, vive e viverá para sempre. O corpo do ser humano vai morrer, mas será ressuscitado. A única exceção é quando o Senhor Jesus vier arrebatar a sua igreja, os mortos ressuscitarão primeiro e nós os que estivermos vivos seremos transformados num abrir e fechar de olhos. Quando Jesus morreu na cruz, o Seu corpo realmente morreu e foi sepultado, mas o Seu espírito estava em outro lugar, vivo e bem vivo como antes da criação do mundo. Ele havia confiado o Seu espírito nas mãos do Pai, por isso Ele realizou este plano perfeito para salvar a todos os que nEle crer. (Lucas 23:46).

Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, o Seu espírito voltou ao Seu corpo, que agora é um corpo glorificado, o apóstolo Paulo define este corpo como um corpo de glória, 1 Coríntios 15:35-58, (Filipenses 3:21). Paulo escreveu que mais de quinhentas pessoas viram Jesus após a Sua ressurreição, (1 Coríntios 15:6). O Novo Testamento foi escrito por testemunhas oculares que viram por si mesmas que Jesus estava realmente vivo e em carne.

Jesus ainda está vivo hoje. Ele ressuscitou corporalmente dentre os mortos e subiu corporalmente ao céu. Atos capítulos 1, 2 e 3, relatam como, quarenta dias após a ressurreição, os discípulos de Jesus estavam na Sua presença quando Ele de repente começou a subir no ar. Eles olharam maravilhados enquanto Jesus subia e desapareceu da vista deles, (Atos 1:9–11). Jesus havia previsto que voltaria ao Pai, e foi exatamente isso o que fez. (João 14:1–2; João 20:17).

Jesus está vivo no céu com Deus, com os anjos e com todos aqueles que nEle confiaram para a salvação, (2 Coríntios 5:8). Ele está sentado à direita do Pai, (Colossenses 3:1), "acima de todos os céus", (Efésios 4:10). Jesus vive "sempre e eternamente para interceder" por Seus seguidores na terra, (Hebreus 7:25) e Ele prometeu voltar novamente para arrebatar a sua igreja. (João 14:1–5).

Assim como o espírito de Jesus nunca morreu, nossos espíritos também não morrerão, (João 11:25–26). Vamos viver para sempre em algum lugar. Como reagimos à oferta de salvação de Deus determina o nosso destino, ou vamos para o céu ou para o inferno, qual deles você escolhe? O meu destino final eu já escolhi, eu já aceitei a Jesus como meu único e suficiente Salvador. (João 3:16–18). Jesus disse aos Seus seguidores: "Porque eu vivo, vocês também viverão", (João 14:19). Sobre essa grande esperança podemos construir nossas vidas, sabendo que, como o nosso Senhor Jesus, podemos até morrer, mas a morte para o Cristão convertido de verdade não é o fim.

Memoriais foram erigidos,  construídos pelo mundo afora para homenagear líderes importantes, porém seus restos mortais estão lá para sempre e eles não podem fazer nada para ninguém.

Mas, o túmulo de Jesus está vazio e conta com a inscrição em dezenas de idiomas com os seguintes dizeres: “Jesus não está aqui porque Ele ressuscitou”.

Vejamos algumas informações sobre alguns dos principais líderes políticos e religiosos que já morreram.

Taj Mahal – Índia. O Taj Mahal é um mausoléu. Uma das Maravilhas do Mundo Moderno, ele foi construído por ordem do imperador Shah Jahan para demonstrar o seu amor por sua esposa preferida, Mumtaz Mahal.

Abadia de Westminster – Inglaterra. A igreja anglicana, além de palco de muitos casamentos reais, também abriga os restos mortais de figuras importantes. Por exemplo, alguns nomes que estão enterrados nesse local são: Charles Darwin, Isaac Newton, William Shakespeare, Jane Austen, Stephen Hawking.

Hôtel des Invalides – França. Localizado em Paris, na França, esse mausoléu abriga diversos militares importantes do século XVII. Um dos líderes mais controversos da história da humanidade também se encontra ali: Napoleão Bonaparte.

Pirâmides de Gizé – Egito. Com uma arquitetura de tirar o fôlego, as famosas pirâmides de Gizé nada mais são do que mausoléus a céu aberto. Dessa forma, elas foram construídas para abrigar as tumbas de faraós como Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Obelisco do Ibirapuera – Brasil. Por fim, um dos monumentos mais clássicos da cidade de São Paulo, o Obelisco é uma forma de homenagear as pessoas que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932. Os estudantes que comandaram o ato e mais outros 712 combatentes estão enterrados no local.

Temos varias informações sobre os principais mausoléus espalhados mundo. Ao pesquisar vamos explicar para quem eles foram construídos e, é claro que foram construídos para homenageá-los.

Acima de tudo, trata-se de monumentos importantes que fazem um registro sobre a história da humanidade e o que estes personagens realizaram para serem homenageados com tanta pompa pela humanidade. Tudo na história tem seu registro e sua finalidade como também o seu fim.

Os restos mortais de grandes líderes mundiais estão em riquíssimos mausoléus pelo mundo afora, além dos acima citados vamos ver de outras pessoas e onde estão construídos.

As maiores religiões mundiais e seus líderes.

Islamismo.

Maomé foi o líder e criador do Islamismo e tem seus restos mortais na cidade de Meca na Arábia Saudita onde nasceu e também onde foi sepultado.

Maomé disse próximo da morte “eu não sei o que é o propósito da vida".

Confucionismo.

Confúcio foi o líder e criador do Confucionismo. Em 479 a.C , aos 73 anos, o maior pensador da história da China morreu. Suas últimas palavras foram uma súplica amarga: - Não virá nenhum governante nomear-me como seu mestre? Confúcio morreu considerando-se um fracassado e declarou solenemente: “eu não sou o caminho".

Budismo.

Buda foi o líder e criador do Budismo, seu nome significa iluminado em sânscrito, antiga língua sagrada da Índia. Buda é um título dado a um mestre budista ou a todos os iluminados que alcançaram ou vão alcançar a realização espiritual do budismo.

Um exemplo de Buda foi Sidarta Gautama, que nasceu por volta de 556 a.C., em Kapilavastu, capital de um pequeno reino próximo ao Himalaia, na atual fronteira do Nepal. Filho do Rei Sudodano, Sidarta foi educado para ser um guerrilheiro e seria o herdeiro do trono de seu pai.

O budismo é uma religião indiana baseada nos ensinamentos desse Sidarta Gautama, conhecido como o Buda. De caráter filosófico, é considerado não teísta porque o conceito budista de “Deus” é diferente do conceito ocidental onde um único ser supremo, divino, eterno, celestial e todo-poderoso é criador de todas as coisas. Buda declarou pouco antes de morrer: “procurem pela verdade”.

Catolicismo Romano.

Onde os restos mortais dos papas são sepultados?

Diz os sagrados livros do Vaticano que o corpo do Papa deverá ser enterrado na cripta que fica sob a Basílica de São Pedro. Os corpos dos papas mais recentes estão nesta cripta, porém João Paulo II ordenou que a tumba de João XXIII (1958-1963), conhecido como o Papa Bom, fosse levado para uma capela da Basílica. Os corpos dos papas são sepultados no Vaticano, onde seus restos mortais são venerados pelos seus fiéis por seus legados.

Leninismo.

Lênin, líder e criador do leninismo foi um político e revolucionário russo, propagador da ideologia comunista. Foi um dos fundadores da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), da qual se tornou o primeiro chefe de Estado. Sua teoria política, o “Leninismo”, influenciou na formação e orientação dos partidos de esquerda mundialmente. Vladimir Ilyich Ulyanov nasceu dia 22 de abril de 1870 em Simbirsk, atual Ulyanovsk (rebatizada em 1924 para homenagear o político), na Rússia.

Em Moscou o governo lançou um concurso para saber quem construiria o local de último descanso do líder comunista. Ganhou o arquiteto soviético Alexey Shchusev, que montou uma estrutura temporária, de madeira, na Praça Vermelha, no “coração” da capital Moscou – até que a oficial estivesse pronta. Ali, em 1º de agosto de 1924, o mausoléu foi aberto ao público. “Incrível! É uma vitória!”, teria dito Zbarski. Durante seis semanas, 100 mil pessoas visitaram o caixão de Lenin nessa sepultura provisória.

Em 1930, a obra definitiva foi construída, um mausoléu de granito na própria Praça Vermelha, próxima ao Muro do Kremlin, foi concluída. De imediato, começou a peregrinação de soviéticos e estrangeiros ao local. Também começaram as ameaças à sua segurança. Em 1934, o pequeno agricultor Mitrofan Nikitin entrou no mausoléu e tentou disparar em Lenin morto. Depois de errar a mira, voltou a arma contra si, suicidando-se. A segurança no local teve de ser reforçada.

Os apóstolos de Jesus.

Onde estão os restos mortais dos apóstolos de Jesus. Segundo a tradição da igreja católica romana, estão nos seguintes locais.

Pedro, é considerado o primeiro papa da Igreja Católica e seus restos mortais estão na Basílica de São Pedro, em Roma.

André, era irmão de Pedro, e por conta disso foi um dos primeiros a se unir ao grupo dos seguidores de Jesus Cristo. Sua morte aconteceu antes da de Pedro, por volta do ano 60. Acredita-se que ele tenha sido bastante torturado antes de ir para a cruz grega, que possuía um formato de X.

Seus restos mortais seriam levados pelo mar para a Escócia, mas o barco naufragou. Por conta disso, na região existe uma ilha chamada Santo André.

João,  Autor de um dos quatro Evangelhos, do livro do Apocalipse e de mais textos que constam na Bíblia, João era considerado o discípulo mais próximo de Jesus. Diferente de todos os outros seguidores de Cristo, ele é o único que aparentemente morreu de causas naturais aos 100 anos de idade, na região de Éfeso. Isso teria acontecido por volta do ano 98.

Felipe,  A história da morte deste discípulo é um pouco confusa e não há nenhum relato exato sobre como teria acontecido a sua partida deste mundo.

Após pregar na Ásia, acredita-se que o seu fim possa ter acontecido por meio de crucificação, enforcamento, apedrejamento, decapitação ou até mesmo por causas naturais (esta é a menos aceita). O que se sabe ao certo é que sua vida teve fim por volta do ano 80.

Bartolomeu,  Após ser enviado por Jesus em missão, Bartolomeu pregou em regiões como Armênia, Índia e Mesopotâmia. Sua morte também desperta curiosidade, sendo que entre os católicos a ideia mais aceita é a de que ele tenha sido colocado vivo em um saco após apanhar e ficar inconsciente, sendo lançado ao mar em seguida.

Entretanto, algumas frentes acreditam que ele também teria sido crucificado, mas essa é uma ideia um pouco menos aceita pela maioria.

Mateus,  Outro evangelista dessa lista, Mateus pregou em regiões como Pérsia, Judeia e Etiópia após a ressurreição de Jesus. Sua morte aparentemente aconteceu em decorrência de um ferimento de alabarda (uma espécie de lança) por volta do ano 60.

No início dos estudos sobre as mortes dos apóstolos, alguns historiadores chegaram a acreditar que Mateus teria morrido de causas naturais, mas a ideia não é aceita por boa parte dos estudiosos nos dias atuais.

Tomé,  Tido como o discípulo incrédulo (os relatos do Evangelho indicam que ele pediu para tocar em Jesus e, dessa forma, ter a certeza que Ele havia ressuscitado), Tomé pregou na Índia e morreu por volta do ano 53 na região de Meliapor após ter sido perfurado várias vezes por uma lança.

Curiosamente, a cidade em que ele morreu é conhecida atualmente como São Tomé de Meliapor.

Simão, No grupo de Jesus havia dois homens que atendiam pelo nome Simão: o primeiro se tornou Pedro, enquanto o outro era conhecido como Simão, o Zelote. Os relatos referentes ao seu martírio são diversificados, mas todos levam a crer que teve um fim tão cruel quanto o de muitos outros dessa lista. Entre as possibilidades para a sua morte estariam uma possível crucificação, ter sido serrado ao meio e até mesmo ter se tornado vítima de um massacre ocorrido no ano 70.

Tiago Maior, Outro membro do grupo que se converteu de pescador a discípulo de Jesus. Ele teria sido o primeiro deles a morrer pela causa de Cristo, algo que teria acontecido por volta do ano 44 do calendário atual.

A ideia mais aceita para sua morte teria sido a decapitação, ordenada pelo rei Agripa. Sua cabeça estaria enterrada debaixo do altar da Capela de São Tiago Maior, no Bairro Armênio de Jerusalém. Ele é bastante venerado em países como Chile, Peru, México e Espanha, que, aliás, o tem como padroeiro e também mantém a tradição da caminhada de Santiago de Compostela.

Tiago Menor, Existem duas possibilidades para a morte de Tiago Menor: a primeira data do ano 62, dando a entender que ele foi crucificado no Egito após uma passagem em missão pela Palestina. A outra versão é ele ter sido apedrejado até a morte a mando de Ananias, sumo-sacerdote que desejava ouvir da parte dele a denúncia de alguns cristãos algo que certamente não aconteceu.

Judas Tadeu,  Santo popular entre os católicos, Judas Tadeu seguiu para Mesopotâmia, Arábia, Síria e Pérsia após a ressurreição de Jesus. Não se sabe ao certo como e quando sua missão terminou, mas muitos acreditam que a alabarda que aparece em sua imagem pode ter alguma relação com a morte dele.

Judas Iscariotes,  Por fim, temos o apóstolo responsável pela traição de Cristo. De acordo com relatos bíblicos, após entregar Jesus por 30 moedas de prata, Judas teria caído em si e percebido o erro que cometeu. Como já era tarde, seu arrependimento fez com que acabasse se enforcando para colocar um fim em sua vida.

Fiz questão de colocar esta relação do que aconteceu com o corpo dos doze apóstolos, para ficar bem esclarecido que todos os apóstolos morreram martirizados e não negaram a sua fé em Jesus, com exceção de Judas Iscariotes que o traiu.

Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Jesus morreu mas ressuscitou dentre os mortos e está vivo e vive e reina para todo o sempre. Jesus venceu a morte.

O túmulo não o conteve, o túmulo de Jesus está vazio e Ele está vivo, Jesus Cristo ressuscitou.

Atos 2:24, Contudo, Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse.

Apocalipse 1:18. Eu Sou o que vive; estive morto, mas eis que estou vivo por toda a eternidade! E possuo as chaves da morte e do inferno.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

JESUS CRISTO É O SENHOR

JESUS CRISTO É O SENHOR.

 

A autoridade do nome de Jesus faz toda a diferença em nossas vidas e em nossas decisões.

Quem é Jesus Cristo, o Messias enviado por Deus? Muitas pessoas reconhecem Jesus Cristo como um bom homem, como um grande mestre, ou mesmo como um profeta de Deus. Essas coisas são definitivamente verdadeiras sobre Jesus, mas elas não definem quem Ele realmente é. A Bíblia nos diz que Jesus é Deus em carne, Deus tornou-se um ser humano (João 1:1,14). Deus veio à terra, na pessoa de Jesus, para nos ensinar, curar, corrigir, perdoar e morrer por nós! Jesus Cristo é Deus, o Criador, o Senhor supremo e o Eterno Salvador de todos os que nEle crer. Você já aceitou a Jesus como seu Único e suficiente Salvador? Se já aceitou, meus parabéns; se ainda não O aceitou, faça isso agora. Deus te abençoe pela decisão acertada.

O que é um Salvador e por que nós precisamos de um Salvador? A Bíblia nos diz que todos pecamos, todos cometemos atos maus mesmo até sem planejarmos fazer o mal para alguém ou pecar contra Deus. (Romanos 3:10-18). Como resultado do nosso pecado, nós merecemos a ira e o julgamento de Deus. A única punição justa para pecados cometidos contra um Deus infinito e eterno é uma punição infinita e eterna também, (Romanos 6:23; Apocalipse 20:11-15). É por isso que nós precisamos de um Salvador, Jesus Cristo veio para salvar o que se havia perdido. Ele veio para libertar o homem do pecado original e salva-lo, garantindo a salvação à todos os que nEle crer.

Jesus Cristo veio à terra e morreu em nosso lugar. A morte de Jesus, como Deus em carne, foi um pagamento infinito por nossos pecados, (2 Coríntios 5:21). Jesus morreu para pagar a pena pelos nossos pecados, (Romanos 5:8). Jesus pagou o preço para que nós mesmo não tivéssemos que pagar o preço da nossa salvação. A ressurreição de Jesus dentre os mortos provou que Sua morte foi suficiente para pagar a pena pelos nossos pecados. É por isso que Jesus é o único Salvador e Senhor, (João 14:6; Atos 4:12). Você está confiando em Jesus Cristo como seu Único e suficiente Senhor e Salvador de sua vida?

Jesus Cristo é realmente o seu Salvador ou você acha que tem que procurar em outras pessoas ou outros Deuses para que você seja salvo?

Muitas pessoas vêem o Cristianismo como ir à igreja, realizar rituais religiosos, cultos, oferendas e não cometer certos pecados. Isso não é Cristianismo. O verdadeiro Cristianismo é uma relação pessoal com Jesus Cristo. Aceitar Jesus como seu Salvador pessoal significa colocar a própria fé pessoal e confiança nEle, exclusivamente em Jesus. Ninguém é salvo pela fé dos outros. Ninguém é perdoado por realizar certas obras ou muitas obras. A única forma de ser salvo é pessoalmente aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor, confiando na Sua morte como pagamento pelos seus pecados, e na Sua ressurreição como a nossa garantia de vida eterna com Jesus na glória celestial. (João 3:16). Jesus Cristo é pessoalmente o seu Salvador e Senhor de sua vida?

Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor, diga as seguintes palavras a Deus, e lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra não irá salvar você, mas apenas será uma demonstração de que você está confiando plenamente em Cristo e que você deseja ser salvo aceitando Jesus Cristo como Senhor e Salvador, confessando a Ele todos os seus pecados. Esta oração é simplesmente uma forma de expressar a Deus a sua fé nEle e agradecer por lhe dar a salvação.

"Meu Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou sobre Si a punição que eu mereço para que através da fé nEle eu pudesse ser perdoado. Eu recebo Tua oferta de perdão e coloco minha fé em Ti para alcançar a minha Salvação. Eu aceito Jesus Cristo como meu Salvador pessoal e Senhor absoluto de minha vida. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos  e o dom da vida eterna, muito obrigado Jesus”.

Algumas pessoas vêm Jesus apenas como seu Salvador, o filho de Deus que morreu para lhes salvar. Mas tanto os evangelhos como as cartas dos apóstolos O apresentam primordialmente como Senhor. No Novo Testamento existem mais de 300 referências a Jesus como Senhor e apenas 3 referências a Ele como Salvador. Isso não diminui o fato de Ele ser nosso Salvador, mas mostra que acima de todas as outras coisas, Jesus é o Senhor e é esse o lugar que deve ocupar em nossas vidas.

Em Filipenses 2:6-8 diz: Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que devia apegar-se porque de fato Jesus é o Filho de Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.

Antes de nascer nesse mundo, Jesus já existia na forma de Deus. Ele era, é e sempre será Deus. Mas mesmo sendo Deus, Ele não se apegou a esse fato, mas despojou-se, esvaziou-se de sua condição de Deus e veio ao mundo como homem, na condição de homem. O Ser supremo de todo o Universo, o Criador, tomou forma de criatura. Ele humilhou-se e assumiu a forma de servo, sendo obediente até a morte na cruz.

Por causa disso, o Pai o exaltou soberanamente acima de todas as coisas, fazendo-o assentar-se a Sua direita nos céus. E lhe deu um nome que está acima de todo nome, diante do qual todo joelho se dobrará, nos céus, na terra e debaixo da terra. Todos os seres do universo: homens, mulheres, crentes, pecadores, ateus, mortos, anjos e demônios, todos dobrarão seus joelhos ante a menção desse título supremo que o Pai deu ao Filho quando o exaltou. E toda língua confessará: Jesus Cristo é o Senhor.

O apóstolo Paulo afirmou em Romanos 10.9: “Se com a tua boca confessares Jesus como Senhor e, em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.

Jesus disse a Simão (Pedro) e a André: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens”, (Mt 4:19). Jesus não lhes disse: “Se vocês quiserem vir após mim, levantem a mão?” Não! Jesus não dá detalhes e explicações. Pedro e André estavam diante de uma ordem objetiva. E, o que se faz com uma ordem? Obedece-a ou não. Não há outra alternativa. Pedro poderia reagir dizendo: “Mas, quem é este homem? Quem pensa que é? O que pretende? Eu sou o senhor, o dono da minha própria vida. Até agora, ninguém me deu ordens. Como vem este homem e me ordena que o siga?” Porém, não foi esta a sua atitude. Tudo o que ele compreendeu é que deveria deixar todas as coisas e seguir a Jesus. Quanto ao convite para converter-se em pescador de homens, seguramente não compreendia nada. Seria como dizer: “Vinde, segue-me, vou fazer-te um fabricante de almas. de almas? Que é isso?” É certo que Pedro, como dono e senhor de sua vida, fazia o que bem queria e por isso se dedicava tanto à sua profissão de pescador no mar da Galiléia. A partir daquele momento, contudo, surge alguém que pretende converter-se em Senhor de sua vida. E suas palavras soam com autoridade. Que significaria isto para ele? Pedro era de uma natureza bem forte,  será que ele sujeitaria toda sua vida a Cristo?

O mesmo ocorreu no chamado de Mateus? Mateus estava trabalhando e, de repente, alguém surge em sua presença e ordena-lhe: “Segue-me”. Qual deve ter sido sua reação? Provavelmente deveria ter questionado por alguns segundos, no seu íntimo: “O que significa isto? O que pretende este homem? Quem é este homem? Por que segui-lo? Para que?” Mas, a sua reação é surpreendente, ele não dialoga e nem questiona a Jesus; apenas obedece-O. Coloca-se de pé, empurra a mesa, empurra a cadeira e anda na direção de Jesus para segui-Lo.

A conversão significa a rendição total à Sua autoridade, à autoridade plena de Jesus. Jesus jamais rebaixou seu mandamento e Seu senhorio. Sempre exigiu o tudo ou o nada. Não é possível dizer-lhe: “Seguir-te-ei”, sem deixar tudo primeiro. A resposta de Jesus Cristo sempre será: “Se queres seguir-me, eu sou o primeiro, o tudo, não há nada depois de mim”. Jesus chama homens e mulheres que se rendam inteiramente aos seus pés e O obedeçam, obedeçam o Seu chamado. São esses que irão edificar sua igreja. Todos devem entender, desde o princípio, que segui-Lo significa reconhecê-Lo como Senhor e Rei, Salvador e Senhor da sua vida; a autoridade suprema e eternamente inquestionável.

Zaqueu era uma autoridade em Israel. Em Lucas 19:1-10, vemos o caso de Zaqueu. Ele era um homem rico e com autoridade. Era o chefe dos cobradores de impostos. Também era uma pessoa de mal caráter, pois não era honesto nas coletas e defraudava as pessoas na sua contribuição. Quando desejou ver Jesus ele se humilhou, subiu numa árvore e o aguardou passar; imaginemos a situação de  um chefe, ou um gerente de uma empresa subindo numa árvore para ver um pregador que por ali passava. Quando Jesus o avista dá-lhe uma ordem: “Zaqueu, desce depressa”. Ele obedeceu sem questionamentos e recebeu Jesus com alegria. Além disso, deu parte de seus bens aos pobres e restituiu as pessoas as quais ele havia prejudicado.

O evangelho de Marcos narra a história verídica de um  jovem rico que possuía muitos bens.

Em Marcos 10:17-22, encontramos certo jovem que também era rico e possuía muitos bens. Ele se aproximou de Jesus como alguém que já conhecia os mandamentos, já os observa desde pequeno e queria alcançar a vida eterna através de algo que ele mesmo deveria fazer, ele confiava muito em sua capacidade, em sua lisura e em sua honestidade para com Deus e para com os homens. Jesus conhecendo o seu coração, sabendo o que o prendia, disse-lhe: “vai, vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me”. Uma ordem simples porém  poderosa. Com ela, Jesus levou-o a fazer as contas: o que vale mais? Seguir a Jesus ou ficar com meus bens? A resposta certa estava na simples obediência. Se obedecesse tomaria o caminho certo. Ele, porém, foi embora triste, pois tinha muitos bens.

Observe também que Jesus não foi atrás dele dizendo: “Espere um pouco. Acho que exagerei. Dê só o dízimo e está tudo bem”. Não era a quantia, era a obediência que era importante, mas isso o jovem não fez.

Qual é o evangelho que esta sendo pregado pela Igreja do Senhor Jesus atualmente?

Que evangelho é este que está sendo pregado? Nos convertemos com esta mensagem ou com outras que apenas massageiam o ego de cada um? Em que, então, consiste a debilidade de nossas pregações? Qual é o porquê da frieza de nossas vidas, do nosso relacionamento com Cristo?

Cremos em muitas doutrinas e pregações a respeito de Jesus Cristo e temos que conferir na Bíblia que é a palavra de Deus, porque muitos não pregam mais a palavra de Deus mas sim um discurso bem elaborado por “enganadores”. Ele, Jesus, foi quem morreu pelos nossos pecados; Ele é o nosso Salvador; Ele ressuscitou dentre os mortos; Jesus, por sua infinita bondade e misericórdia ainda responde às nossas orações; Ele voltará em glória para levar a sua igreja no arrebatamento. Porém muitos de nós ainda não temos rendido totalmente a Ele e não temos confiado totalmente  nossas vidas a Ele; não o temos reconhecido como Senhor com amor absoluto e total a Ele. Jesus é o dono de tudo o que somos e de tudo o que temos. Entregue sua vida totalmente a Jesus, só Jesus é o nosso único e suficiente Salvador de nossas almas.

Assim, nos convertemos a Cristo reconhecendo-O como o nosso “Único e suficiente Salvador e Senhor”.

Na igreja primitiva, contudo, as pessoas não se convertiam a Cristo, não sabiam bem o que isso significava; as multidões o seguiam aceitando-O como Salvador e Senhor, mas eram leigos e andavam com Jesus  reconhecendo-O apenas como o Salvador de suas vidas, não O definiam como Senhor de suas vidas. Em nossas pregações sempre enfatizamos que Jesus Cristo é o Salvador, Salvador, Salvador, e nos esquecemos de enfatizar que Jesus é o Senhor absoluto de nossas vidas. E, será que estamos certos disso? Mas não era assim que os apóstolos anunciavam a Jesus Cristo, como Senhor e Salvador? Os apóstolos sempre enfatizavam que Jesus era o Salvador, aquele que curava e libertava as pessoas de todo o mal; depois descobriram que O Senhorio de Cristo era também evidenciado em suas vidas e anunciavam para os seus ouvintes. Vocês já leram os discursos (pregações) do apóstolo Pedro no início do livro de Atos? Façam isso e vocês vão ficar surpresos com as palavras ungidas que Pedro pregou. No primeiro discurso dele se converteram quase três mil almas e no seu segundo discurso foram quase cinco mil pessoas que aceitaram a Jesus Cristo como seu Único e suficiente Salvador e Senhor de suas vidas.

O apóstolo Paulo também em todas as suas epístolas menciona muitas vezes que Jesus Cristo é Salvador e Senhor. Algumas outras vezes Paulo relaciona o termo Salvador referindo-se a Deus Pai.

Nós apresentamos a Cristo muitas vezes como Salvador e poucas vezes como Senhor. E o resultado é o nosso estado atual da igreja que padece e é carente do Senhorio de Cristo; Jesus deve ser a razão de nossas vidas estarem nos templos para adora-lo. Na época da igreja primitiva a conversão não era uma simples questão de palavras: “Eu aceito a Jesus como meu Salvador”, a pessoa tinha que demonstrar com sua vida que tudo mudou e essa mudança foi para melhor em tudo. A nossa conversão implica necessariamente em  o que significa o Senhorio de Cristo para nossas vidas.

O senhorio de Cristo sobre a vida do neoconverso.

Paulo afirmou em Romanos 10:9: “Se com a tua boca confessares Jesus como Senhor e, em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Como acontece a salvação? Confessando a Jesus Cristo como Senhor e crendo no coração que Deus o ressuscitou dentre mortos. Jesus está vivo, e vive e reina para sempre e eternamente. O túmulo de Jesus está vazio e com a inscrição e diversos idiomas: “Ele (Jesus) não está aqui, porque Ele ressuscitou”.

A Palavra de Deus nos exorta: “Nem todo o que diz: Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor, porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres, prodígios e maravilhas? Então, lhes direi explicitamente nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. (Mateus 7:21-23). E ainda: “E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica (apesar de ouvi-la, de nelas crer, de pregá-la) será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia, e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa; e ela desabou, sendo grande sua ruína”, (Mateus 7:26,27). Edificar sobre a rocha é reconhecer a Cristo como Salvador e Senhor das nossas vidas e viver cada dia evidenciando este reconhecimento, sendo testemunha viva de Jesus.

Jesus Cristo é Senhor e Reina eternamente.

"Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação" (Romanos 10:8-10). Esta é uma passagem bem conhecida que fala sobre salvação. Mas observe a confissão do eunuco etíope, feita antes de seu batismo pela água em Cristo. "Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus" (Atos 8:37). Frequentemente comparamos as duas passagens, sugerindo que a confissão do eunuco e a confissão que Paulo está discutindo são a mesma. Mas observe que há uma diferença. O eunuco confessou Jesus como o Cristo e como o Filho de Deus. Paulo discute confessar Jesus como Senhor. Eis aí uma diferença.

Devemos confessar que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador de nossas vidas.

Confessar Jesus como o "Cristo" significa que proclamamos que cremos que ele é o ungido de quem os profetas do Velho Testamento tinham profetizado. A palavra "Cristo" é a tradução grega da palavra hebraica "Messias". O eunuco estava dizendo que ele cria que Jesus era o cumprimento da profecia de Isaías. Isto significa que Jesus era aquele apontado por Deus para assumir o ofício real, sacerdotal, do Messias prometido. É necessário crer e querer confessar esta crença. Mas não é a mesma coisa que confessar Jesus como Senhor. Por exemplo, quando Pedro proclamou no Dia de Pentecostes que "... este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36), ele estava dizendo que Deus fez de Jesus duas coisas diferentes: Senhor e Cristo.

A diferença que Jesus faz em nossas vidas.

É perfeitamente possível alguém confessar sua crença em Jesus e que Ele é o Cristo, sem confessar Jesus como Senhor e Salvador de sua alma. As pessoas o fazem a todo tempo, confessar Jesus como Cristo é afirmar que cremos que Ele é quem Ele declarou ser, o Salvador, o Filho de Deus, o Redentor, mas falta declarar publicamente que Jesus é Senhor em tudo nas nossas vidas. Precisamos fazer isto para sermos salvos. Mas confessar Jesus como Senhor envolve não somente a boca, mas é um reconhecimento que Ele é nosso Senhor e Mestre e que desejamos submetermo-nos e obedecermos a Ele, sendo exemplo dos fiéis em tudo, sendo testemunha viva de que O adoramos em espírito e em verdade, sendo testemunha do grande amor de Deus por nós.

Os primeiros discípulos jamais perturbariam as autoridades romanas confessando Jesus como o Cristo. Eles não se preocupariam com isso. Mas confessar Jesus como Senhor e rei era outro assunto. Dizer que a primeira lealdade deles era com o Senhor Jesus como oposto a César fez com que muitos deles fossem postos na prisão e mortos. Quando os judeus incrédulos queriam pôr Roma atrás dos cristãos, eles o acusavam de aceitar Jesus como Senhor e rei (Mateus 22:15-22; Atos 17:6-7).

Confessar Jesus como Senhor.

Então, falando praticamente, o que afinal é envolvido em confessar Jesus como Senhor? Bem, obviamente a primeira coisa envolvida é falar de nossa aceitação de seu senhorio. Ele é o nosso Senhor, Ele é quem é dono e Senhor de nossas vidas. No texto de Romanos diz, "Se, com tua boca confessares Jesus como Senhor...", (10:9). Mas isso não termina aqui. Somente começa aqui. Jesus, de fato, nem mesmo quer que façamos tal confissão se não estivermos querendo agir sobre ela. Ele não quer que o chamemos "Senhor" e "Mestre" se não queremos comprometer-nos a fazer as coisas que ele diz. Ele disse, "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?". (Lucas 6:46).

Em vez disso, nossos atos precisam condizer com nossas palavras: "E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Colossenses 3:17). Confessar o senhorio de Jesus com nossas bocas enquanto não submetemos nossas vidas a ele é inútil. Se ele é verdadeiramente nosso Senhor, então ele domina tanto nossas palavras como nossos atos.

Os mandamentos do Senhor

Simplesmente não há outra autoridade na igreja além da do Senhor Jesus. Ele disse, "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus 28:18). As Escrituras afirmam que o Pai "... pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja...". (Efésios 1:22).

Algumas vezes, obedecer ao Senhor pode significar que temos que fazer algo difícil. Podemos ser forçados a correr um risco ao falar, ou enfrentar o pecado, ou renunciar a uma liberdade pessoal por causa de Cristo. Nosso discipulado pode levar-nos a uma confrontação indesejável. Aceitar o "senhorio" de Jesus significa aceitar que estamos caminhando diretamente contra o mundo e seus padrões falsos. Podemos ter que lutar para perdoar quando somos lesados, quando poderíamos preferir desforrar-nos. Pode ser que tenhamos que mudar nosso foco e sermos mais cuidadosos para que nossas ambições mundanas não atropelem a causa do reino em nossas vidas diárias. Aceitar o senhorio de Jesus significa que estamos querendo submeter nossas vontades e necessidades às suas e a colocar seu reino em primeiro lugar.

Aceitar o senhorio de Jesus significa aceitar tudo o que Ele disse. Observe nas Escrituras Sagradas o seguinte como exemplo:

"Desde esse tempo começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda! Satanás; Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das cousas de Deus, e sim das dos homens. Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?" (Mateus 16:21-26).

Jesus fez uma afirmação que Pedro não gostou de ouvir. Pedro disse "Não!" Mas "não" é algo que ninguém diz ao Senhor. Aceitar o senhorio de Jesus envolve dizer "sim" a tudo o que ele diz. Envolve negação de interesses próprios, incluindo algumas vezes entregar a própria vida. Mas também envolve encontrar a vida, isto é, a vida eterna. Há regozijo eterno em aceitar Jesus como Senhor e Cristo.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.