segunda-feira, 15 de julho de 2024

NUNCA PERMITA DERROTAS NA SUA VIDA

NUNCA PERMITA DERROTAS NA SUA VIDA.  

 

Existem áreas perigosas da vida que levam o ser humano a derrota iminente.

O rei Salomão era um rei Sábio porém conquistou  muitas derrotas em  sua vida por causa de tanta vaidade que chegou a quase apagar o brilho de tanta sabedoria concedida a ele por Deus.

Existem muitas razões pelas quais os homens caem em desgraça e destroem sua própria reputação, sua vida e, às vezes, até a sua família.

Dentre as muitas causas, três se destacam como as mais fortes: A primeira, é o sexo. A segunda, é o dinheiro. E a terceira, é a ganância pelo poder.

Nenhum homem deveria confiar em si mesmo nestas áreas. Nossa confiança deve estar sempre no Senhor Jesus em tudo o que vamos fazer. O apóstolo Paulo nos adverte: "Quem pensa estar em pé, olhe que não caia". (1 Coríntios 10.12).

Situações que derrubam o ser humano da fé e o transforma em pessoas carnais e incrédulos.

Uma das maiores fraquezas dos crentes e líderes evangélicos é tolerar o espírito de engano em suas vidas e nas igrejas. Estes espíritos enganadores quase sempre se apresentam como uma solução inquestionável para os problemas, sejam eles quais forem.

Há uma advertência ao anjo da igreja de Tiatira que diz: “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa”. Apocalipse 2.20

O espírito de Jezabel é um comportamento igual ou semelhante ao de Jezabel e Acabe no reino de Israel. Este é um comportamento que perturba muitas igrejas. O Senhor Jesus disse que este tipo de atitude, de comportamento, não deve ser tolerado nas igrejas. Contudo, em quase todas as comunidades cristãs existem pessoas que se declaram como soluções para todos os problemas ou causam mais problemas para a sua comunidade comparados à uma Jezabel que “a si mesma se declara profetisa”, (Apocalipse 2.20) e com isso enganam muitas pessoas. Este espírito de engano impede o crescimento da igreja e precisa ser derrotado para que a comunidade de fé seja abençoada e possa crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

O profeta Elias certa vez fugiu com medo das ameaças de Jezabel, (1 Reis 9.1-10) e o pastor da igreja de Tiatira parece que tolerava os erros de uma pessoa como Jezabel dentro da igreja. Tanto o profeta como o pastor, foram desafiados a enfrentar este espírito de engano e vencer através do poder de Deus em suas vidas. Isso mostra que não precisamos ter medo “porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”. (2 Timóteo 1.7).

Como descobrir o espírito de Jezabel dentro da igreja?

Vejamos algumas características do espírito de Jezabel baseados nas ações e no procedimento destas pessoas.

A prostituição era o cerne da vida de Jezabel.

Jezabel era uma mulher vaidosa (2 Reis 9.30) acostumada a conquistar seus interesses através da sedução e da prostituição. Na bíblia o termo prostituir tem o significado geral de infidelidade tanto conjugal como espiritual. Quando uma pessoa não é fiel a Deus, está se prostituindo, pois “ninguém pode servir a dois senhores”, (Mateus 6.24). Jezabel praticava tanto a prostituição sexual como a feitiçaria e a bruxaria. (2 Reis 9.22).

Em várias igrejas o espírito de Jezabel entra através de pessoas que não estão com sua vida em santidade. Por isso precisamos tomar cuidado com quem colocamos diante do altar para ministrar. Torna-se indispensável um padrão moral para quem estiver à frente da igreja. Isso não é legalismo, mas uma necessidade. Uma pessoa que está em pecado de fornicação ou amasiada não está preparada para ensinar e sim precisa ser restaurada. Devemos fazer isso com amor e muita paciência, nunca expondo ninguém em público.

Além desta situação, ainda existe a prostituição espiritual. Muitos membros de igrejas são infiéis ao seu pastor e à comunidade onde congrega. Pessoas assim pulam de galho em galho, procurando onde tem algo que lhe agrada. Cada dia procura uma igreja e um pastor que faça sua vontade. O espírito de Jezabel faz com que líderes falem mal de seu pastor, traindo aquele que abençoa e luta por sua vida.

Idolatria é como pecado de prostituição.

Outra característica do espírito de Jezabel é a idolatria. Jezabel patrocinava o culto a ídolos e tinha um exército de profetas chegando ao número de mais de 850 homens sustentados por ela para cultuar deuses estranhos (I Reis 18.19). A idolatria é tudo o que toma o lugar de Deus, pois o Senhor não divide sua glória com ninguém, (Isaías 43.8).

No mundo gospel atual existe muito estrelismo onde o nome de personalidades mais artísticas do que religiosas se sobrepõem. Nas igrejas locais o espírito de Jezabel entra com idolatria de cantor, pastor e principalmente a idolatria denominacional. A religiosidade faz com que membros de igrejas sigam mais o que diz sua denominação ou líder do que o que a própria bíblia diz.

A idolatria na igreja engana muito bem aqueles que estão cegados pensando que tudo está perfeito e que seu líder ou denominação não têm defeito. Alguns membros de igreja fazem pior idolatrando um líder que não é de sua comunidade em detrimento de quem está ali no dia a dia conhecendo os problemas e dificuldades do lugar e das pessoas. Com isso vêm as comparações e cobranças indevidas. Com o tempo estas pessoas se decepcionam e ficam frustradas, pois sua fé não era somente em Deus e sim em “doutrinas que são ensinamentos de homens”. (Mateus 15.9).

Manipulação para pecar. Sedução e atração para pecados sexuais.

Jezabel era manipuladora. Queria que tudo fosse do seu jeito. Seu próprio marido “Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o instigava” (I Reis 21.25). Por querer controlar tudo ao seu redor, Jezabel também era invejosa. Certa vez armou uma mentira para matar um homem chamado Nabote só porque Acabe queria o seu terreno. Então tirou a via e a propriedade de um homem inocente. (1 Reis 21.5-15).

Quem manipula pessoas faz coisas terríveis sendo capaz de tudo para alcançar seus objetivos, como mentira, traição e vingança. Uma pessoa manipuladora mente para conseguir o que deseja, trai ou apunhala outros pelas costas e se vinga de quem não fizer sua vontade.

O espírito de Jezabel entra em muitas igrejas através de pessoas que querem mandar em tudo na congregação. Algumas dessas pessoas já exercem funções de autoridade profissionalmente e refletem isso dentro da igreja achando que podem dar ordens ao irmão como se fossem um empregado ou subordinado do trabalho. Contudo ainda existem casos de pessoas que não se realizaram profissionalmente ou até na família foram dominados e parecem querer ser alguém dentro da igreja assumindo funções onde possam sobressair sobre os outros.

Igreja não é lugar de maltratar ninguém e sim de demonstrar o grande amor de Deus e companheirismo. Se alguém tem um título de poder na sociedade, isso fica do lado de fora e dentro da Casa de Deus somos todos irmãos e devemos “servi uns aos outros em amor” (Gálatas 5.13). Por isso devemos ter cuidado ao colocar alguém na liderança que não trata bem os irmãos. Também é preciso ter cuidado com sistemas políticos e eclesiásticos onde uma pessoa tem poder excessivo na igreja.

Perseguição implacável de Jezabel contra os profetas de Deus.

Jezabel perseguiu os profetas do Senhor ao ponto que muitos tiveram que ser escondidos por um tempo, (1 Reis 18.4 e 13). Muitos profetas foram mortos por Jezabel e o próprio Elias foi ameaçado por ela (1 Reis 19.2). Um dos motivos desta perseguição é porque os profetas de Deus falavam a verdade e não o que Jezabel e Acabe queriam ouvir (2 Reis 3.13,14).

O espírito de Jezabel pode ser percebido em igrejas onde pessoas são perseguidas. Existem comunidades onde tudo já está tão estabilizado que quando um homem ou mulher de Deus propõe mudanças, passa a ser perseguido. A inveja e briga de poder fazem com que líderes sejam perseguidos nas igrejas. Espiritualmente falando, uma das causas da perseguição é que o líder enfrenta coisas demoníacas e luta contra forças do mal, por isso o inimigo usa pessoas para persegui-lo.

Enfrentar perseguição externa, de pessoas ou situações que vem de fora da igreja é algo normal. Entretanto a pior coisa é ser perseguido por irmãos. Esta é uma estratégia do inimigo para enfraquecer a igreja, pois “um reino dividido não subsistirá” (Mateus 12.25). Tome cuidado com pessoas que falam mal de outros irmãos ou que perseguem líderes, pois estão sendo usadas pelo espírito de Jezabel.

O fim da vida de Jezabel foi terrível (2 Reis 9.36,37). A personagem do Apocalipse chamada de Jezabel também foi avisada e Jesus lhe deu “tempo para que se arrependesse” (Apocalipse 2.21), caso contrário sofreria muito ao ponto de ser tratada no leito de enfermidade e seus ‘filhos’ ou seguidores também seriam exterminados (Apocalipse 2.22,23).Então se em sua igreja há este tipo de comportamento deixe Deus cuidar, pois Ele vai separar o joio do trigo (Mateus 13.36-40). Confie na promessa de que “os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos”. (Salmos 1.5).

Neste estudo nos referimos ao espírito de Jezabel como algo demoníaco que precisa ser expulso e também comportamental que precisa ser tratado. Então aconselhamos a quem ler estas palavras a não usar isso como expressão de chacota chamando irmãos ou irmãs de ‘Jezabel’ e nem reprimir estas pessoas, pois fazendo isso, estaria usando suas mesmas estratégias e, portanto fazendo-se igual.

A Bíblia diz que o rei Acabe foi pior que todos os reis que vieram antes dele em Israel! Ele fez muitas coisas erradas e foi castigado por Deus. Acabe foi um exemplo de como um líder não deve ser. Devemos evitar os erros de Acabe.

O rei Acabe foi perverso e o pior rei da história de Israel.

A Idólatra de Acabe fez dele um rei implacável contra os profetas de Deus.

Acabe não teve temor a Deus. Ele adorou os deuses falsos de sua esposa, Jezabel, e construiu templos para eles. Somente Deus merece adoração mas Acabe ignorou os mandamentos de Deus e procurou a proteção de ídolos inúteis (1 Reis 21:25-26). Além disso, ele promoveu a idolatria pelo país inteiro.

Religioso de ocasião, só lembrava de Deus quando Deus usava os profetas para condenar suas atitudes idólatras.

O rei Acabe apenas era religioso quando convinha. Quando os seguidores do deus falso Baal tinham influência, ele adorava Baal mas quando Elias derrotou e matou todos os profetas de Baal, Acabe não fez nada para o impedir. Acabe seguiu as ordens de Deus para derrotar o rei da Síria mas quando conseguiu a vitória, ele rejeitou as advertências de Deus.

O rei Acabe tinha um comportamento mimado. Deixava Jezabel fazer tudo o que quisesse fazer para os seus ídolos, além de agrada-lo.

Tudo tinha que ser do jeito que Acabe queria. Se não conseguia o que queria, ele ficava zangado e até fazia birra! Uma vez, Acabe quis comprar a vinha de um homem chamado Nabote, que era seu vizinho, para plantar uma horta. Mas Nabote se recusou a vender sua vinha, que pertencia a sua família. Por causa disso, Acabe se deitou na cama, embirrado (1 Reis 21:3-4).

Jezabel o repreendeu por essa atitude tão infantil. Acabe era tão mimado e egoísta que não ficou com remorsos quando Jezabel mandou matar Nabote por falsas acusações e confiscou sua vinha. Ele se alegrou, porque tinha conseguido o que queria!

O casal era desobediente a Deus em tudo.

Acabe era israelita e conhecia os mandamentos de Deus mas não tinha respeito por eles. Contra os mandamentos de Deus, ele cometeu idolatria, casou com uma mulher estrangeira idólatra, foi cúmplice de assassinato e da perseguição aos profetas de Deus (1 Reis 16:30-32). Acabe também poupou um inimigo cuja morte Deus tinha ordenado e até prendeu um profeta que o avisou do perigo de sair para a guerra!

O casal era inimigo dos profetas de Deus.

Vários profetas de Deus repreenderam Acabe por seus pecados e o avisaram do castigo que estava por vir. Em vez de ouvir a repreensão e se arrepender, Acabe ficava irado com os profetas e os perseguia, junto com sua esposa. O rei Acabe considerava o profeta Elias inimigo público que ameaçava o reino de Israel. 1 Reis 18:16-18

O resultado da maldade e dos pecados hediondos do rei Acabe, de sua esposa e de sua família, foi a sua a morte mais trágica do que a de todos os outros reis e é claro também que teve a condenação eterna.

Acabe tinha herdado um reino próspero de seu pai. Acabe, filho de Onri, iniciou seu reinado no 38º ano de Asa, rei de Judá.

O rei Acabe reinou na cidade de Samaria, onde moravam também os setenta filhos. Jeú escreveu cartas e as mandou às autoridades da cidade, aos líderes e às pessoas que tomavam conta dos filhos de Acabe.

Por que o rei Acabe foi o pior rei de Israel? Acabe queria uma propriedade que pertencia a um israelita chamado Nabote que se recusava a vendê-la. Jezabel decidiu conseguir a propriedade para Acabe pagando testemunhas falsas para acusarem o dono da propriedade, fazendo com que ele fosse condenado à morte com toda a sua família. Por algum tempo Acabe desfrutou dessa prosperidade. Mas, no fim, Deus castigou Acabe por todos os seus pecados. Em uma batalha uma flecha atirada ao acaso acertou em Acabe e ele perdeu muito sangue e morreu. Como tinha sido profetizado, os cães lamberam o sangue de Acabe no mesmo lugar onde lamberam o sangue de Nabote (1 Reis 22:37-38). Os filhos de Acabe seguiram em seus maus caminhos e todos foram mortos. Acabe pensava que o pecado não tinha importância mas o pecado acabou por destruir sua família inteira. A maldade deles chegou até o Reino de Judá através de Atália filha de Jezabel.

Como vencer os fracassos e as derrotas da vida.

Romanos 12.21 nos diz: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”.

1 Coríntios 15.57 - “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.

Permanece na derrota quem opta em dar as costas para Deus. Mas, para aqueles que corrigem sua rota, Ele tem uma poderosa restituição. Precisamos seguir o que está escrito na Palavra de Deus: Tiago 4.7: “Portanto, sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de voz”.

Assuma a responsabilidade pelo seu próprio fracasso.

Se você cometeu um erro, admita! Seja bem-vindo ao mundo dos humanos! Não culpe as outras pessoas.

Pessoas mal resolvidas amam culpar a falta de sorte, a economia, o chefe, o cônjuge e até mesmo a Deus por seus infortúnios. Os vencedores, porém, jamais acusam os outros nem justificam a si mesmos quando erram.

Provérbios 28.13 diz: “Aquele que se recusa a admitir os seus erros jamais poderá ter sucesso. Porém, se confessá-los e abandoná-los terá uma nova chance”.

Reconheça os “benefícios” do fracasso e das derrotas.

O fracasso pode nos ensinar muito, porque ele nos mostra o que não funciona. Thomas Edison disse: “Não o chame de fracasso, mas de instrução!” Ele nos obriga a ser mais criativos, a buscar novas maneiras de realizar um trabalho e impede a arrogância e o egoísmo. O fracasso nos leva a reavaliar o que é importante. É uma das formas pelas quais Deus nos leva a refletir sobre a direção em que está indo nossa vida.

Se você nunca fracassasse, seria a pessoa mais insuportável e egoísta do mundo. Nossos fracassos nos ensinam também a termos misericórdia e paciência com as outras pessoas, em especial na família e no trabalho.

Provérbios 15:1-9 nos ensina a sermos mais que vencedores em nome de Jesus.

1.  A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.

2. A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.

3. Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.

4. Uma língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito.

5. O tolo despreza a correção de seu pai, mas o que observa a repreensão prudentemente se haverá.

6. Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos frutos do ímpio há perturbação.

7. Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não fará assim.

8. O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.

9. O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ele ama o que segue a justiça.

Estes versículos nos ensina que, às vezes, é necessária uma situação dolorosa para fazer-nos mudar nossos rumos para vencermos o espírito de derrotas no nosso dia a dia.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 8 de julho de 2024

A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS

A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS.

 

Os primeiros capítulos do livro de Gênesis descrevem toda a criação realizada por Deus. O livro de Gênesis é o livro dos começos.

Gênesis 2:7 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 21 Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. 25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

Os registros da criação estão no livro de Gênesis mas têm referências sobre o assunto em toda a Bíblia.

Apocalipse 10:6 – O Deus que vive para sempre criou os céus, a terra, o mar e as coisas que neles há.

Como a vida poderia vir de uma fonte não-viva? O sol, o oceano, as montanhas, dentre outras, claro que não existia vida nenhuma.

Mas Deus deu vida a tudo e a todos. Não podem as estátuas feitas de metal, pedra ou madeira, ter vida própria? Não. Elas não estão vivas, elas não têm vida própria, Salmo 115. Se somos a descendência de Deus, que nos deu a vida, então ele tem que ter vida. É por isso que tantas passagens se referem a Deus como “o Deus vivo”, “o criador de tudo e de todos“.

O apóstolo Paulo nos ensina que Deus realizou a criação de tudo e de todos.

Colossenses 1.15-23.

15. o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16. porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.

17. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.

18. E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,

19. porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse

20. e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.

21. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou

22. no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,

23. se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.

A criação prova que Deus está vivo e vive e reina para sempre. Jó 33:4; Mateus 16:16; 1 Tessalonicenses 1:9; 2 Coríntios 6:16. Da mesma forma Deus é a fonte da vida eterna e espiritual.

Ao dar a vida aos homens na criação, Deus avisou que o pecado levaria à morte, tanto física como espiritual. Quando Adão e Eva pecaram causaram a morte física na humanidade e a morte espiritual foi a consequência do pecado cometido em desobediência a Deus.

Também foram separados espiritualmente de Deus (morte espiritual) e a mesma coisa acontece a todas as pessoas quando pecam. (Gênesis 2:16,17; 3:1-19; Romanos 5:14-21; Efésios 2:1-19).

Então Deus deu a vida ao homem, mas o homem provocou a sua própria morte. Agora só Deus pode dar vida ao homem novamente.

Jesus é o caminho para a vida espiritual, a nossa comunhão com Deus.

Em João 8.32, o próprio Senhor Jesus diz: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

Em João 14.6, Jesus nos ensina o caminho de retorno da nossa comunhão com Deus. “Eu sou o Caminho e a Verdade e a Vida, e ninguém vem ao Pai a não ser por mim”.

João 1:1-4 O Verbo (Jesus) estava no princípio com Deus e todas as coisas foram feitas através dele. A vida estava nele. Ele possuía a vida e é a fonte da vida, não apenas da vida física mas também da vida espiritual.

João 14:6 “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Após ser apartado de Deus pelo pecado, ninguém pode voltar a comunhão com Deus a não ser através de Jesus que dá a vida.

Romanos 6:4 Após o batismo nós andamos na novidade de vida. Isso se chama nascer de novo. Nos torna um filho espiritual de Deus. Quem poderia dar esta vida nova a não ser aquele que dá a vida? (Veja 2 Coríntios 5:17; João 1:12-13; 3:1-7; 1 Pedro 1:22-25; Gálatas 3:26-27).

Só Jesus Cristo é quem pode dar a vida eterna.

Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Aqueles que são fiéis ao Senhor viverão com Deus para sempre na vida eterna. Deus é quem dá a vida.

João 6:63;68 As palavras de Jesus são espírito e vida. Elas dão a vida eterna. Já que Jesus é quem dá a vida eterna, a única maneira de saber como receber a vida eterna é através dos seus ensinamentos.

Mateus 25:46 No julgamento os perversos receberão o castigo eterno mas os justos receberão a vida eterna.

Se Deus não nos criou, por que devemos vê-lo como a fonte da vida? Por que devemos confiar nele como aquele para nos dar vida após a morte ou a vida eterna? Em vez disso devíamos achar aquele que nos deu a vida antes de tudo e confiar nele como a fonte da vida futura!

Toda crença que debilita ou deprecia a doutrina bíblica da criação da mesma forma debilita a nossa fé em Deus como quem dá a vida. Isso debilita nossa confiança de que ele é a fonte da vida espiritual, da ressurreição e da vida eterna. Como isso pode não ser essencial aos cristãos? Efésios 4:24; Colossenses 3:10; 1 Timóteo 4:10; João 11:25; 1 João 5:11-12,20; João 3:16.

A criação prova a existência eterna de Deus.

Deus existia na eternidade, antes da criação.

João 1:1-3 – O Verbo (Jesus - vs. 14) estava com Deus no princípio e era Deus. Todas as coisas foram feitas através dele.

Colossenses 1:16,17 – Todas as coisas foram feitas por ele (Jesus) e ele é antes de todas as coisas. Obviamente se Deus fez todas as coisas, ele tinha que existir antes de todas as coisas que fez.

Isaías 40:28 – O Deus eterno é o Criador dos fins e dos confins da terra. (Veja também Salmo 90:2 abaixo).

O fato que Deus criou todas as coisas implicaria que Ele mesmo é o eterno. Caso contrário, seria razoável perguntar quem o criou. A doutrina da criação afirma que Ele é o Criador eterno que não foi criado.

Deus vive e reina eternamente, após a destruição da criação Deus continua vivendo para sempre e eternamente.

Salmo 102:25-27 (Hebreus 1:10-12) – Em tempos remotos, Deus lançou os fundamentos da terra. São obras das suas mãos. Eles perecerão, mas Deus permanece. Seus anos não têm fim.

As coisas físicas veem e vão. Têm um começo e um fim. Mas Deus é eterno tanto no futuro como no passado.

Salmo 90:2 – “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”.

Apocalipse 10:6 – Aquele que vive pelos séculos dos séculos é o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe.

A doutrina bíblica da criação é inerentemente ligada à nossa fé de que Deus é eterno. Qualquer crença que deprecia ou debilita a nossa fé na criação da mesma forma deprecia ou debilita nossa fé de que Deus é eterno. Jeremias 10:11-12.

Devemos compreender que Deus é e tem o poder supremo de criar todas as coisas e que pode fazer reproduzir todas as coisas que Ele criou. Salmo 33:6-9.

Como criaturas de Deus devemos confiar na sua força para cuidar de nós e nos salvar.

Salmo 121:2 – “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra”. Salmos 124:8; 145:5-6.

Isaías 40:28-31 – Deus é o Criador. Ele nunca se cansa nem se fadiga. Ele dá força aos fracos.

Por que devemos confiar no poder de Deus? Por que devemos acreditar que ele pode cumprir a sua promessa de nos dar a vida eterna se formos fiéis? Porque ele provou o seu poder nos milagres que fez, principalmente na criação. Quando você vê a evidência de seu poder na criação, por que duvidaria do seu poder? Que outro poder poderia ser maior?

1 Coríntios 1:18-25 – A fraqueza de Deus é maior que o poder dos homens. Através de Cristo (o Criador – João 1:1-3) é o poder de salvar. O mesmo poder que criou o mundo é o poder que nos salva e nos dá a vida eterna. Atos 4:12; Romanos 1:16; Hebreus 7:25.

Aquele que nos criou tem que ser o maior poder no universo. Se o Deus da Bíblia não nos fez, então por que devemos confiar no seu poder para cuidar de nós e nos salvar? Em vez disso não devíamos descobrir quem nos fez e pôr a nossa fé em seu poder?

Qualquer crença que deprecia ou debilita a doutrina da criação, da mesma forma deprecia e debilita nossa fé no poder de Deus. Isso, por sua vez, debilita nossa fé no poder de Deus para nos salvar e nos dar a vida eterna. Não me diga que estes assuntos não são de primeira importância aos cristãos. O que poderia ser mais importante?

A criação prova o direito de Deus de controlar o universo.

Já que Deus criou o universo, ele tem o direito e poder para controlar e fazer o que ele achar melhor com ele.

O universo pertence a Deus porque ele o fez.

Salmo 24:1-2 – A Terra e todos que vivem nela pertencem a Deus porque ele a fundou e estabeleceu.

Salmo 89:11-12 – Os céus, a Terra e toda a sua plenitude são seus porque o Senhor os fundou e os criou.

Já que Deus fez o universo e o universo pertence a ele, conclui-se que seu poder deve controlá-lo.

Já que criou o universo, Deus reina sobre ele como Senhor.

Isaías 29:16 - O barro não tem direito de criticar a maneira que o oleiro o fez. Então nós não temos o direito de negar nem criticar nosso Criador. Ele nos fez, então tem o direito de fazer de nós o que ele quer que sejamos. Tem que nos submeter à vontade do criador. Isaías 45:9,10; 64:8; Romanos 9:20-24.

Atos 17:24 – Deus, que fez o mundo e tudo que nele há, é o Senhor (Soberano) do céu e da Terra. Ele domina porque ele o criou.

Colossenses 1:15-17 – Assim como Jesus fez a igreja e tem primazia sobre ela (versículo18), ele tem primazia sobre sua criação. Foi feita por ele (pelo seu poder) e para ele (para servir seus propósitos). Hebreus 2:10.

1 Pedro 4:19 – Nós encomendamos as nossas almas na prática do bem, porque ele é o Criador.

Romanos 1:25 – É um erro fundamental “servir” a criatura no lugar do Criador. Servir aqui significa obedecê-lo como Deus (veja versículos 20-35 e o contexto).

Por que devemos temer a Deus e guardar seus mandamentos, (Eclesiastes 12:13)? Porque ele nos criou para esse propósito. Como nosso Criador, ele tem todo direito de exigir nosso serviço. Como suas criaturas, somos obrigados a darmos qualquer serviço que ele requerer. Até entendemos a criação, nós não temos entendimento nem mesmo do propósito ou razão da nossa existência.

Deuteronômio 32:5-6; Romanos 11:36; 1 Crônicas 16:26,36; Salmo 96:2-10; 100:2-3; Jeremias 27:5; 5:22; Êxodo 4:11; 20:9-11; 31:16-17; Números 16:22; Isaías 51:12-13.

Ele tem o poder de nos punir ou recompensar conforme o nosso procedimento.

Gênesis 6:6-7; 7:4 – Deus decidiu destruir os homens, pois eles tinham se corrompidos tanto que Deus se arrependeu de ter os criado. Já que Deus fez o homem, quando o homem falhou em servir o propósito pelo qual foi criado, Deus teve o direito de destruir o que ele criou.

Isaías 27:11 – Alguns se tornaram tão corruptos que Deus que os fez não se compadecerá deles, e aquele que os formou não lhes perdoará. Deus é o criador. Ele pode castigar aqueles que não o aceitam.

Muitas pessoas negam que Deus tem o direito de punir ou destruir a humanidade por causa do pecado. “Não acredito num Deus que faria aquilo.” Sinceramente se você acredita nisso ou não, isso irá mudar a realidade de tudo? Se Deus realmente nos criou, ele tem o poder de fazer conosco o que ele quiser, independente do que queremos ou do que acreditamos.

A criação é um fato simples da história. Logo, se Deus nos criou, ele tem o direito e o poder de nos recompensar ou nos destruir. Se ele fosse um tirano, não teria nada no mundo que poderíamos fazer para mudar isso. Devemos glorificá-lo todos os dias pois ele não é apenas nosso Criador, mas ele é um Deus de misericórdia e paciência.

Se o Deus da Bíblia não nos criou, então porque ele teria o direito de nos controlar? Por que em vez disso não descobrimos quem nos fez o que ele diz?

Qualquer teoria que deprecia ou debilita a doutrina bíblica da criação nisso debilita nossa fé no poder de Deus para mandar nas nossas vidas. Isso enfraquece ou destrói nosso entendimento de nossa obrigação para servi-lo.

Entender a doutrina da criação é fundamental até para entender o propósito da nossa existência. Quem pode dizer que isso não é de importância essencial para os cristãos?

 A criação prova o direito de Deus de ser adorado. Deus merece a adoração do homem porque ele nos criou.

O fato que ele nos criou demonstra poder e sabedoria tão grande que devemos adorá-lo, não dando o nosso louvor a outros (como ídolos, etc.).

Deuteronômio 32:15-18 – As pessoas são repreendidas porque abandonaram o Deus que os criou. Serviram a outros deuses e esqueceram o Deus que os criou.

Salmo 86:8-10 – Todas as nações devem adorar e glorificar a Deus, porque ele as criou. Ele sozinho é Deus. Nenhum outro deus é grande como ele, porque não fazem obras como suas obras (inclusive a criação).

Salmo 149:1-2 – As pessoas devem louvar o Senhor e regozijar seu Criador.

A coisa que foi criada deve dar glória ao seu criador. O poder de Deus para criar prova indiscutivelmente que ele merece a nossa adoração. Mais ninguém nos fez; portanto mais ninguém deve ser adorado.

Salmos 139:13-14; 8:3-9.

Se Deus criou todo o Universo, ele pode fazer qualquer coisa. Nenhum outro milagre poderia provar um poder maior do que a criação provou.

Outros milagres simplesmente demonstram o poder de Deus de controlar aquilo que foi ele mesmo que criou. Até a ressurreição é apenas dar a vida novamente a alguém que já tinha. Como isso é um milagre maior ou mais difícil do que criar todos os tipos de vida?

Se a doutrina bíblica da criação como é ensinada em Gênesis 1 não é essencial para a fé dos cristãos então por que devemos nos opor à evolução teísta? Por que os cristãos deveriam se opor a tal visão se a criação não é essencial para nossa fé?

De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é absolutamente essencial aos assuntos a respeito da Bíblia ser ou não a palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser ou não o Deus verdadeiro! Como isso não seria uma doutrina essencial para os cristãos?

Ensinar o que a doutrina da criação não é essencial para os cristãos é negar as verdades básicas do evangelho. Tais visões compreendem pregar “um outro evangelho” e falhar em permanecer no evangelho de Cristo (Gálatas 1:8-9; 2 João 9).

A criação prova que Deus é Deus.

A conclusão da evidência precedente é que a criação é a prova definitiva de que o Deus da Bíblia é o Deus verdadeiro. É por isso que o reconhecemos como Deus, e por isso que seria errado reconhecer qualquer outra coisa ou pessoa como Deus.

Estas conclusões resultam de tudo que já aprendemos. Também são afirmados ou subentendidos nas seguintes passagens:

Passagens do Velho Testamento.

2 Reis 19:15 – Ezequias orou que Deus somente é Deus. Ele fez o céu e a Terra. Isaías 37:16.

Salmo 86:8-10 – Só ele é Deus. Não há outro semelhante a ele entre os deuses. Todas as nações devem adorá-lo porque ele as criou.

Salmo 95:1-7 – “O SENHOR é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses.” Ele fez o mar e as suas mãos formaram os continentes. Adore o Senhor, nosso Criador pois ele é Deus.

Isaías 45:18 – “Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro”.

Jeremias 10:11-12 – “Deuses” que não fizeram o céu e a Terra perecerão! Se o Deus da Bíblia não fez o Universo, então ele é um deus falso! Ele perecerá. Então por que devemos servi-lo como Deus?

Veja as conclusões abaixo para 1 Crônicas 16:25-35 e Salmo 96:2-10.

O Velho Testamento claramente ensina que Deus é claramente provado a ser Deus porque ele fez o céu e a Terra. Mais nada nem ninguém podem ser Deus porque eles não criaram o céu e a Terra. A criação é uma característica que define quem é Deus.

O ponto crucial é: Quem é ou não é Deus? Certamente não é uma questão do ensinamento do Velho Testamento que poderia mudar no Novo Testamento. Mandamentos de como servir a Deus mudaram, mas não quem é Deus nem como podemos saber que ele é Deus (Hebreus 13:8). Como aquilo pode não ser essencial para nossa fé? Neemias 9:6; Salmo 100:3; 8:3-9; Isaías 17:7; 40:25, 26; 42:5-9; Jeremias 14:22; 51:15-19.

Passagens do Novo Testamento.

Atos 4:24 – Os discípulos levantaram a voz a Deus e disseram: “Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há”.

Atos 14:15 – As pessoas que adoram ídolos devem ser ensinadas a se converterem destas coisas vãs ao Deus vivo, que fez o céu a terra, o mar e tudo que neles há.

Atos 17:24-29 – Mais uma vez os idólatras foram ensinados que não deviam adorar ídolos de ouro ou prata. O Deus verdadeiro que reina o céu e a terra é aquele que fez o mundo e nos dá a vida. Nós somos a sua descendência. Então devemos buscá-lo, pois ele não está longe de nós.

Romanos 1:20 – As coisas que foram criadas por Deus claramente revelam, não só seu poder mas também sua divindade. Eles provam que ele é Deus e aqueles que falham em reconhecer ele como Deus são indesculpáveis. Aqueles que rejeitam estas verdades cairão mais e mais profundamente no erro e serão rejeitados completamente por Deus (veja versículos 18-32).

Tanto no Novo Testamento, como no Velho, a criação é a evidência de quem é o Deus verdadeiro. O Deus verdadeiro é aquele que criou o céu e a Terra. Mais nada nem ninguém podem ser Deus porque não criaram o céu e a Terra.

Se o Deus da Bíblia não fez o céu, a Terra e a humanidade então por que devemos lhe reconhecer como Deus? Se ele não fez o Universo então ele não é Deus! Ele seria um falso deus e nós devemos nos desviar dele e procurar e servir aquele que nos fez.

Qualquer teoria que deprecia ou debilita a doutrina bíblica da criação nisso debilita toda a nossa capacidade de até mesmo reconhecer quem Deus é! Como então a doutrina da criação pode não ser uma parte fundamental do evangelho?

1Crônicas 16:25-36, (também Salmo 96:1-10) – Como sabemos que devemos louvar, temer e adorar a Deus, reconhecer que ele reina, invocá-lo para nos salvar e acreditar que ele irá nos julgar? Por que não confiar em nós mesmos ou em alguma coisa na natureza ou em algum ídolo? Porque Deus fez os céus e estabeleceu a Terra. É por isso!

Podemos argumentar que outros milagres provam o poder de Deus e eles o confirma sim. Mas todos os outros milagres são apenas demonstrações adicionais do poder que Deus mostrou na criação. Que outro milagre mostra poder e sabedoria maior do que foi demonstrado pela criação?

Jeremias 32:17 – “Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa.” Se Deus pode criar o Universo, ele pode fazer qualquer coisa. Nenhum outro milagre poderia provar um poder maior do que a criação provou.

Outros milagres simplesmente demonstram o poder de Deus de controlar aquilo que foi ele mesmo que criou. Até a ressurreição é apenas dar a vida novamente a alguém que já tinha. Como isso é um milagre maior ou mais difícil do que criar todos os tipos de vida?

Se a doutrina bíblica da criação como é ensinada em Gênesis 1 não é essencial para a fé dos cristãos então por que devemos nos opor à evolução teísta? Por que os cristãos deveriam se opor a tal visão se a criação não é essencial para nossa fé?

De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é absolutamente essencial aos assuntos a respeito da Bíblia ser ou não a palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser ou não o Deus verdadeiro.

Como isso não seria uma doutrina essencial para os cristãos?

Ensinar que a doutrina da criação não é essencial para os cristãos é negar as verdades básicas do evangelho. Tais visões compreendem pregar “um outro evangelho” e falhar em permanecer no evangelho de Cristo. (Gálatas 1:8-9; 2 João 9).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 1 de julho de 2024

OS GIGANTES QUE EXISTIRAM SEGUNDO A BÍBLIA

OS GIGANTES QUE EXISTIRAM SEGUNDO A BÍBLIA.

 

Em 1 Samuel capítulo 17 temos a história completa do gigante do mal mais famoso da Bíblia, o gigante Golias, que após desafiar o exército de Israel e o rei Saul, foi vencido e morto por um jovem de pequena estatura chamado Davi, que era temente a Deus e aceitou lutar com o gigante que desafiava o rei de Israel, desafiava, o exército de Israel, mas principalmente zombava do Deus de Israel.

Os gigantes são mencionados na Bíblia em vários lugares (por exemplo, Gênesis 6:4; Josué 12:4). Ogue, o rei de Basã, era um gigante, (Deuteronômio 3:11), (Ogue, rei de Basã, foi o último rei da raça de gigantes chamados refains. A sua cama, feita de ferro, media quatro metros de comprimento por um metro e oitenta de largura, de acordo com a medida usada naquele tempo. A cama ainda está na cidade de Rabá, no país de Amom).

O povo gigante em Canaã que os espiões de Moisés relataram, (Números 13:30–33), Golias (2 Samuel 21:19) e os Anaquins (Deuteronômio 9:1–2) são todos exemplos de gigantes nas Escrituras. Devemos ter em mente que os “gigantes” da Bíblia não eram colossos de quase doze metros que esmagavam casas e palitavam os dentes com os ossos de suas vítimas. Os gigantes da Bíblia eram altos, Golias tinha talvez três a quatro metros de altura e eram poderosos, mas eram seres humanos. Além dos relatos bíblicos de gigantes, há outras evidências de gigantes, conforme relatos escritos fora da Bíblia; a arqueologia e relatos de testemunhas oculares de achados arqueológicos, representações gráficas de gigantes encontrados na arte antiga e registros históricos recentes, dizem que existiram gigantes na antiguidade.

Em primeiro lugar, devemos considerar a evidência arqueológica dos gigantes. Há muitos relatos de arqueólogos encontrando ossos e armas muito grandes ou outros artefatos que apenas um gigante poderia ter usado. Por exemplo, acredita-se que habitações antigas e muito grandes foram construídas por gigantes porque as pedras são muito grandes e pesadas para que homens de tamanho normal pudessem movê-las ou manipulá-las sem a ajuda de máquinas. Exemplos semelhantes existem em muitas culturas como: estruturas que não poderiam ter sido erguidas sem guindastes ou outras máquinas às quais os antigos não tinham acesso.

Esses argumentos arqueológicos devem ser vistos com ceticismo. Podemos não saber como prováveis locais ditas como habitação de gigantes foram construídas, mas isso não prova automaticamente que os gigantes as fizeram. Alguns artefatos de tamanho gigante existem em museus, mas a grande maioria deles (especialmente os maiores e mais impressionantes exemplos) não existe, exceto em relatos não verificáveis de testemunhas oculares. Muitos dos supostos descobridores explicam a falta de evidências concretas com histórias relacionadas a encobrimentos do governo ou inundações repentinas ou outras circunstâncias igualmente convenientes já que não são convincentes.

Em segundo lugar, há o argumento de que as representações visuais de pessoas muito grandes, como as encontradas em jarras e tumbas egípcias, são imagens de gigantes. Os historiadores da arte geralmente concluem que essas figuras gigantes são simplesmente representações de deuses ou reis ou faraós e que seu grande tamanho era uma forma de mostrar sua importância ou alta posição em comparação com outras figuras próximas, assim como a estátua de Nabucodonosor, por exemplo. Outra explicação é que as pessoas menores são representações de meninos, não de homens de escalão inferior. A arte anatômica realista não existia em nenhuma cultura até o Renascimento, e até então as crianças eram frequentemente retratadas na proporção exata dos adultos, apenas menores. Esses argumentos são válidos e lógicos. Sabemos que a arte egípcia foi muito emblemática. O fato de os egípcios representarem o deus Anúbis como um homem com cabeça de cachorro não é razão para supor que havia um homem com cabeça de cachorro que adoravam. Dito isto, não há como provar a real intenção dos antigos artistas. Os historiadores formam teorias com base no que consideram ser a explicação mais provável e razoável para o que veem em objetos antigos.

Temos relatos escritos que não aparecem na Bíblia. São livros especialmente importantes como os escritos do historiador judeu Flávio Josefo. Todos os livros mencionam a existência de gigantes. Fora da Bíblia, este é o argumento mais convincente para a existência de gigantes. Todos esses livros apresentam histórias de pessoas reais encontrando gigantes, e as histórias são apresentadas como relatos históricos, não fictícios. Josefo, em uma passagem sobre a remoção dos Israelitas para Hebrom, menciona que os judeus conheceram os habitantes daquela terra, incluindo "a raça de gigantes, que tinham corpos tão grandes e rostos tão diferentes dos outros homens, que eram impressionantes de se olhar e terríveis de se ouvir. Os ossos desses homens ainda podem ser vistos até hoje”.

O que nos diz Josué 10:13 e 2 Samuel 1:18? Esses livros contam essencialmente a mesma história encontrada em Gênesis que anjos caídos engravidaram mulheres humanas e seus descendentes foram os nefilins, uma raça de gigantes, (Gênesis 6:1-4, mas não há nenhuma possibilidade de anjos engravidarem mulheres, pelo simples fato de serem anjos e não seres humanos; humanos são humanos bons ou maus continuam sendo seres humanos, e anjos são anjos, bons ou maus continuam serem anjos.

A segunda epístola do Apóstolo Pedro, falando sobre a realidade do inferno em 2 Pedro 2:4 diz “4. Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo”. Então não houve, não há e não haverá nenhuma possibilidade dos gigantes serem os anjos maus que foram lançados no inferno e não na terra. Eles foram lançados lá para ficarem lá até o dia do juízo final, vindo depois disto a segunda morte que e a condenação eterna.

Outros livros  de história da humanidade e outras literaturas fornecem mais detalhes sobre o mundo naquela época, dizendo que os gigantes eram cruéis e violentos e governavam a humanidade como deuses. O relato do dilúvio em Gênesis é precedido por uma passagem que menciona os nefilins. A Bíblia chama Noé de "justo e perfeito em suas gerações", (Gênesis 6:9). Isso pode ser uma referência ao caráter de Noé, mas também pode ser que Noé fosse "perfeito" no sentido de que sua linhagem não havia sido contaminada tanto pelo pecado como as gerações da sua época; os anjos caídos seriam uma referência aos seres humanos que se embrenharam na pecaminosidade de tal forma que todos pereceram nas águas do dilúvio. Então Deus salvou Noé e sua família para que fossem o começo de uma nova raça humana geneticamente limpa  muito embora tivessem a natureza do pecado original de Adão e Eva.

Liderados pelo diabo, anjos decidiram pecar e por isso foram expulsos da presença de Deus. Esses são os anjos caídos. A Bíblia fala que Deus prendeu os anjos que pecaram. Agora eles esperam o Juízo Final, quando serão condenados à destruição, junto com o diabo, (Mateus 25:41; 2 Pedro 2:4; Judas 1:6).

A Bíblia menciona os filhos de Anaque e gigantes após o dilúvio, então ou a linhagem "gigante" permaneceu, ou a linhagem ou deferência aos mesmos continuou a ser observada no meio social da época como também era parecido e considerado como possível que os anjos caídos ainda existissem, ou seja a mesma natureza da pecaminosidade de antes do dilúvio continuou a dominar a raça humana. Pecado é pecado desde o início de tudo. Se continuou a nascer pessoas com gigantismo não é novidade não,  até hoje se vê falar de pessoas que sofrem com esta doença rara. É só pesquisar que você vai encontrar.

Não foram os anjos caídos que contaminaram os seres humanos na terra, o pecado e suas consequências  já existiam, eles não contaminaram os seres humanos nem antes e nem depois do dilúvio, a referência sobre este assunto é procedente da natureza do pecado que assolava a terra e os seres humanos tanto quanto agora.

Seja qual for o caso, os filhos de Anaque eram um povo "grande e alto", e eram seres humanos,  (Deuteronômio 9:2).

Gigantes mencionados na Bíblia. Os gigantes citados na Bíblia parecem ter sido homens que realmente tinham proporções anormais, cuja estatura poderia superar os três metros de altura; mas não muito mais do que isso (Deuteronômio 3:11; 1 Samuel 17:4). Uma estatura assim não estaria tão distante de casos documentados na era moderna de pessoas que alcançaram mais de dois metros e setenta centímetros de altura.

Cientificamente alguns estudiosos sugerem que esses gigantes da Bíblia eram portadores de gigantismo, mas os textos bíblicos não explicam nada a esse respeito.

Nomes de gigantes encontrados na Bíblia.

Na maioria das vezes que a Bíblia fala sobre os gigantes, eles são referidos no sentido coletivo. Por exemplo: os Anaquins e os Refains. Os textos bíblicos literalmente dizem que os Anaquins, que eram os filhos de Anaque, eram descendentes de gigantes; e nesse sentido os Refains também são comparados a eles, (Números 13:33; Deuteronômio 2:10,21).

Esses povos que reuniam gigantes acabaram sendo derrotados por outras nações, e seus remanescentes se espalharam e se refugiaram com outros povos. Esse pode ter sido o caso da família do gigante Golias, de Gate, que era descendente dos gigantes e se refugiou com os filisteus, (Josué 11:22; 1 Samuel 17).

Os textos bíblicos ainda citam pelo nome certos gigantes relacionados aos filisteus; dentre os quais também estava outro gigante anônimo que tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mão e em cada pé. Todos esses gigantes foram derrotados por Davi e seus homens, (2 Samuel 21:16-22; 1 Crônicas 20:4-8).

Antes de todos esses gigantes, porém, a Bíblia fala de um homem chamado Ogue cuja cama (ou sarcófago, dependendo da interpretação), tinha aproximadamente quatro metros de comprimento por um metro e oitenta centímetros de largura. Ogue era rei de Basã e era um gigante remanescente dos Refains (Deuteronômio 3:11). Ele foi derrotado pelo exército de Israel.

Quantos gigantes guerrearam contra Israel? Josué 10:36,37 diz: De Eglom Josué subiu, com todo o Israel, a Hebrom, e também atacaram esta cidade.

Josué 11:21 diz: Naquela época Josué eliminou os enaquins dos montes de Hebrom, de Debir e de Anabe, de todos os montes de Judá, e de Israel, Josué exterminou-os completamente, assim como suas cidades.

Números 13:22,23 diz; Subiram do Neguebe e chegaram a Hebrom, onde viviam Aimã, Sesai e Talmai, todos descendentes de Enaque. Hebrom havia sido edificada sete anos antes de Zoã, no Egito.

Juízes 1:10,20 diz: Em seguida Judá marchou contra os cananeus que viviam em Hebrom, anteriormente conhecida por Quiriate-Arba, e derrotaram (os gigantes) Sesai, Aimã e Talmai.

Quantos gigantes Davi e seu exército mataram? 2 Samuel 21:15-22.

Mais batalhas contra os gigantes filisteus.

15 Houve outra guerra entre os filisteus e Israel. Davi e os seus soldados foram e lutaram contra os filisteus. Durante a batalha Davi ficou muito cansado. 

16 Um gigante chamado Isbi-Benobe tinha uma lança de bronze que pesava mais ou menos cinco quilos e estava usando uma espada nova. Ele pensou que podia matar Davi. 

17 Mas Abisai, cuja mãe era Zeruia, socorreu Davi, atacou o filisteu e o matou. Então os soldados de Davi fizeram a promessa de nunca mais deixar que Davi saísse com eles para a guerra. Eles disseram: “O senhor é a esperança de Israel, e nós não queremos perdê-lo”.

18 Depois disso houve outra batalha contra os filisteus na cidade de Gobe. E Sibecai, da cidade de Husa, matou um gigante chamado Safe.

19 Houve mais uma batalha contra os filisteus em Gobe, e Elanã, filho de Jair, de Belém, matou Golias, da cidade de Gate. O cabo da lança de Golias era da grossura do eixo de um tear de tecelão.

20 E houve ainda outra batalha em Gate. Ali havia um gigante, descendente dos antigos gigantes, que tinha seis dedos em cada mão e em cada pé. 

21 Ele desafiou os israelitas; e Jônatas, filho de Simeia, irmão de Davi, o matou.

22 Esses quatro eram descendentes dos gigantes da cidade de Gate e foram mortos por Davi e os seus soldados.

Quem era o gigante Talmai e sua família?

Os Três Filhos de Anaque.

Os nomes Sesai, Aimã e Talmai aparecem em três livros do Antigo Testamento, mas são facilmente esquecidos pelos mais assíduos leitores da Bíblia. A história deles, porém, reforça fatos importantes para as pessoas que confiam no Senhor.

Na abertura do livro de Juízes, o autor relata as conquistas da tribo de Judá e comenta que: “Também atacaram os cananeus que moravam em Hebrom, cujo nome antes era Quiriate-Arba, e derrotaram Sesai, Aimã e Talmai”, (Juízes 1:10). Pode sobrar uma dúvida sobre o sentido exato aqui, se o autor se refere a três homens ou três famílias, mas a referência específica não deixa dúvida que se trata de descendentes de Anaque que habitavam em Hebrom. É o final de uma história fascinante.

Quando se pensa na história dos Patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó, não há lugar mais importante do que Hebrom. Abraão fixou residência nesse local, e todos esses heróis dos israelitas, como também suas esposas, foram sepultados em Hebrom (Gênesis 23:19; 49:29-33; 50:12-13). O local foi tão importante que Calebe, um dos dois homens da sua geração que entrou na terra prometida de Canaã, pediu a região como herança, (Josué 15:13-14).

Calebe tinha quase 80 anos de idade quando Israel entrou para tomar posse de Canaã, mas não foi a primeira vez que ele viu Hebrom. Ele foi escolhido, 39 anos antes disso, para espiar a terra de Canaã. Ele e outros onze homens encontraram uma terra fértil, como Deus havia dito. Mas dez desses homens ficaram com medo quando chegaram a Hebrom e convenceram o povo que a conquista da terra seria impossível. O motivo da sua desistência? “E subiram pelo Neguebe e foram até Hebrom. Ali viviam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque” (Números 13:22). Os homens convenceram o povo a desistir por causa dos filhos de Anaque, que eram gigantes.

Eles falaram: “A terra pela qual passamos para espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também éramos aos olhos deles”, (Números 13:32-33).

Esses homens, no vigor da juventude, recusaram subir por causa dos filhos de Anaque. 45 anos depois, um homem de 80 anos, um servo do Deus de Israel chamado Calebe, venceu os gigantes porque acreditou na fidelidade de Deus, (Josué 14:12; 15:13-14).

Você não se lembrou de Sesai, Aimã e Talmai? Não tem problema, pois eram perdedores vencidos por um velho de 80 anos que apesar da idade, tinha a força e a robustez de um jovem, ele chamava-se Calebe e sua e depositava toda a sua confiança em Deus.

Qual gigante era mais alto, Ogue, o rei de Basã ou Golias dos tempos das guerras dos Filisteus contra Israel? De acordo com alguns escritos antigos, Golias superava até mesmo os três metros de altura. Ogue, porém, era bem maior do que Golias. O livro de Deuteronômio informa que Ogue o rei de basan possuía uma cama de quatro metros de comprimento e quase dois metros de largura. Deuteronômio 3:11.

Vencendo os gigantes da vida.

Qualquer pessoa de altura normal se sente pequena no meio de pessoas tão altas. Mas hoje não existe ninguém igual aos gigantes que os israelitas enfrentaram na conquista da terra prometida. O mais famoso dos gigantes foi Golias, que foi derrotado pelo adolescente jovem Davi. Mas houve outros, até bem maiores. Ogue era rei de Basã quando os israelitas passaram pela terra dele. Em Números 21:31-35, se encontra o relato da vitória de Moisés sobre Ogue o rei de Basã. Mais tarde, Raabe falou do medo dos moradores de Canaã, porque sabiam da derrota de Ogue, (Josué 2:8-11). Essas e outras vitórias serviram para convencê-la que o Deus que os israelitas serviam é o Deus verdadeiro. Ela se converteu a Deus, e se tornou uma das antepassadas de Jesus (veja Mateus 1:5).

Temos uma ideia do tamanho de Ogue. A cama de ferro dele media nove por quatro côvados (Deuteronômio 3:11), ou seja, aproximadamente 1,75 metros de largura e quase 4 de comprimento. As camas comuns hoje não chegam a dois metros de comprimento.

Quem venceu Ogue? Não foi Moisés, nem o povo de Israel. Eles foram à batalha, mas foi Deus quem entregou o gigante nas mãos deles. Deus estava tentando, ainda, mostrar ao povo que ele era muito maior do que qualquer obstáculo que enfrentassem. Depois de algumas vitórias como essa, eles invadiram a terra prometida e a dominaram em seis anos. A derrota de Ogue não foi a última vitória de Israel, nem a mais impressionante. Mas, serviu bem para tirar as dúvidas da geração anterior, ("éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos", Números 13:33) e incentivar o povo a enfrentar os inimigos na terra boa que Deus lhes deu. Serviu, também, para deixar os habitantes de Canaã tremendo de medo do povo Hebreu. Que privilégio temos em servir o Deus que é mais forte do que os gigantes.

Jesus venceu os maiores gigantes, Ele é o nosso exemplo para vencermos os gigantes da maldade do nosso dia a dia. Jesus é o Leão da tribo de Judá.

A expressão Leão de Judá não chega a aparecer na bíblia, existe apenas uma referência no livro do Apocalipse, versículo 5:5: "Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”.

Jesus venceu a morte, Jesus venceu a Satanás,  Jesus ressuscitou dentre os mortos e vive e reina para sempre. Ele é a garantia da nossa vitória para vencermos, pela fé, no nosso dia a dia.

Seja fiel a Deus e vença os gigantes do dia a dia com gratidão a Deus. Os gigantes se levantam diante de nós todos os dias, mas caem perante a grandeza de Deus em nossas vidas.

Não se esqueça das bênçãos que você recebeu e recebe de Deus todos os dias. Elas te preparam para você subir a uma escada de um pódio todos os dias para receber uma vitória. Uma vitória de cada vez até ser totalmente vencedor. Também devemos ser autênticos diante de Deus e dos homens reconhecendo os nossos limites e capacidades. Não copiemos os outros. Façamos o que Deus colocar em nosso coração para fazer mesmo que ninguém entenda. Além disso, tomemos cuidado com excesso de autoconfiança e o erro de colocar a nossa esperança nos outros. Quando colocamos nossa esperança nos outros podemos nos decepcionar, quem nunca nos decepciona é Jesus.

Cuidado para não cair na tentação de fazer o que as pessoas querem que você faça, cumpra e faça cumprir somente a vontade de Deus na sua vida. Para vencer um gigante você precisa lembrar-se das vitórias já alcançadas e ser grato a Deus por tudo em sua vida. Seja você mesmo diante de Deus e confie somente no Senhor Jesus nosso Salvador e você será sempre um vencedor.

Temos que vencer “um gigante de cada vez”, ou “vencer o maior problema de cada dia”. Mas para isso acontecer nós precisamos da orientação plena do Espírito Santo de Deus que se renova a cada manhã em nossas vidas.

Em Romanos 8:37-39 o apóstolo Paulo ensina o seguinte:

37. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
38. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,

39. nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.