segunda-feira, 22 de julho de 2024

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE A IDOLATRIA DA CRUZ E A MENSAGEM DA CRUZ

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE A IDOLATRIA DA CRUZ E A MENSAGEM DA CRUZ.

 

A grande diferença que existe entre a idolatria da cruz e a mensagem da cruz.

Qual é mais importante? A idolatria da cruz ou a mensagem da cruz?

Vamos estudar um pouco sobre a diferença que há entre a adoração (idolatria) da cruz e a mensagem da cruz. A adoração, no sentido de idolatria da cruz, foi decidida e adotada pelo Vaticano que espalhou pelo mundo afora.

A cruz não deve de maneira nenhuma ser adorada e nem venerada porque ela era o instrumento mais letal para executar os perversos e cruéis bandidos daquela época. Hoje seria como se você adorasse a arma que matou um inocente da sua família. A cruz representa tudo de mais cruel para executar um ser humano.

Enquanto que a mensagem da cruz e a morte de Jesus representam a salvação da humanidade através da ressurreição de Jesus Cristo, porque Ele vive e reina para sempre e eternamente.

Por volta do século VII, na Sexta-feira Santa, a adoração do madeiro da “verdadeira Cruz” tinha lugar em Roma. O Papa e outros caminhavam em procissão de São João de Latrão até a igreja da Santa Cruz e depois, com grande humildade, sem cobertura nem sapatos, adoravam o madeiro da Cruz.

À medida que a Igreja crescia, e como só em algumas paróquias havia fragmentos da Vera Cruz (da verdadeira cruz), usava-se uma cruz vazia sem a imagem do Cristo morto ou um crucifixo a ser adorado pelos fiéis na Sexta-feira Santa. Hoje, uma cruz sem a imagem de Jesus crucificado não é mais comum em nossas igrejas.

De fato, a “Instrução Geral do Missal Romano” diz que deve haver também uma cruz, com a figura de Cristo crucificado sobre ela, onde seja claramente visível para a congregação reunida. Convém que tal cruz, que lembra aos fiéis a Paixão salvadora do Senhor, permaneça junto ao altar mesmo fora das celebrações litúrgicas.

A sombria sacralidade de adorar a "Santa Cruz" na Sexta-feira chamada Santa será que evoca mesmo a Paixão salvadora do Senhor Jesus?

Na Idade Média, tornou-se popular por algum tempo o costume de “rastejar” de joelhos até a Cruz. Diz-se que o venerando São Luís IX, Rei de França (1226–1270), foi de joelhos até a Cruz na Sexta-feira Santa, descalço, sem coroa, vestido de cilício, e seus filhos fizeram o mesmo. Na Inglaterra do século XVI, o Rei Henrique VIII (1509–1547) fez uma proclamação que incluía a veneração (adoração) da Cruz: “Rastejando até a cruz e nos humilhando diante de Cristo na Sexta-feira Santa, ali nos oferecemos a Cristo, beijando-o em memória de nossa redenção, realizada por Ele na cruz”. A prática foi repetida várias vezes até o reinado de Elizabeth I (1558–1603), quando então foi suprimida e depois adotada oficialmente pelo Vaticano.

Pode ser cobrada a indulgência plenária dos participantes da adoração da cruz?

Pode-se lucrar indulgência plenária quando participamos da adoração da Cruz na Sexta-feira Santa. O Manual de Indulgências diz: “Concede-se indulgência plenária ao fiel que, na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor, toma parte piedosamente (contribuindo generosamente) na adoração da cruz da solene ação litúrgica”. É claro que, para lucrar a indulgência, devemos também ter nossos pecados perdoados no sacramento da Confissão, cumprir a penitência imposta, estar em estado de graça e livre de todo pecado considerado grave, rezar pelo Papa, receber a Sagrada Comunhão, realizar a obra prescrita, isto é, adorar a Cruz na Sexta-feira Santa, além de ter a intenção de lucrar a indulgência. Podemos lucrá-la para nós mesmos ou para uma alma do Purgatório, sentencia.

Nomeia-se Adoração da Cruz a cerimônia da Sexta-feira Santa na qual um crucifixo é posto à veneração pelos fiéis nas Igrejas Católicas. A Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão ou Sexta-Feira Maior é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário.

O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana chamada Santa pelos católicos, no cristianismo ocidental e o sétimo dia no cristianismo oriental, que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos. É o primeiro dia, que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica.  

Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria cristã.

O rito integra a Celebração da Paixão e Morte do Senhor, principal cerimônia deste dia em que, desde os primórdios da era Cristã, não se celebram missas.

Após as leituras, e antes da distribuição da comunhão eucarística, uma imagem de Jesus crucificado é trazida à nave da Igreja. A partir de então, oportuniza-se aos fiéis venerar o lenho da Cruz, o que pode ser feito através de uma genuflexão, prostração, ou, mais comumente, um beijo. A Igreja não prescreve que parte do crucifixo deve o fiel beijar; em tempos recentes, no entanto, desenvolveu-se a tradição de oscular os pés da imagem. Devotos da Sagrada Face de Jesus podem ser orientados a beijar o rosto do Cristo, enquanto membros do Apostolado da Oração costumam beijar-lhe o peito, em reconhecimento de sua devoção pessoal ao Sagrado Coração de Jesus.

Dizem ao beijar a “Santa Cruz”: podemos ter a plena certeza que Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida.

Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja Romana que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena, (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes:

A primeira parte é a da leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos;

A segunda parte é a adoração da Santa Cruz.

A terceira parte é a da Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. O memorial não é apenas para relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos, segundo a tradição da igreja católica.

Dizem eles: mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.

Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue.

Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar ( que é a mesma coisa de adorar), a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crucifixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar.

Dizem ainda: Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverenciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.

Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. “Jesus está vivo”, era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o símbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.

Concluem com as seguintes palavras: “Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio”.

Ensinam também: A Adoração ao Santíssimo Sacramento e como fazer esta adoração.

Uma das frases mais fortes de Jesus no Evangelho é a pergunta que Ele faz aos apóstolos  no Getsêmani, quando os vê dormindo: “Não conseguem velar uma hora comigo?”. Em outras palavras, Jesus quis que eles dedicassem uma hora de reparação para combater a hora do mal.

A oração pessoal durante uma hora diante do Santíssimo Sacramento, estando ou não exposto, consiste basicamente nisso: acompanhar o Senhor em seus últimos momentos com o coração, buscando assimilar o seu amor.

É uma hora para aprender de Jesus, agradecer seu sacrifício e corresponder ao seu amor. Neste sentido, a adoração ao Santíssimo Sacramento é uma prolongação da missa.

Ajoelhar-se diante do Santíssimo Sacramento e ficar em adoração é um dos momentos fortes de nossa vida cristã, entretanto, não sabemos bem como fazê-lo. 

Quando vamos adorar o Santíssimo Sacramento, é indispensável tomar consciência da presença real de Cristo. Devemos ter aí um ato de fé. Sabemos que Ele está lá. 

Às vezes, podemos senti-Lo de forma palpável, (diante da cruz e da imagem do Senhor morto), mas, em outros momentos, só sabemos que Ele está ali porque estamos intimamente convencidos. De qualquer modo, sentindo ou não, estejamos conscientes de que Ele está realmente lá, presente na hóstia consagrada, (evento chamado pela liturgia do Catolicismo Romano de Consubstanciação).  Tenhamos no espírito que não estamos sozinhos diante do Santíssimo Sacramento: Ele está lá conosco. Daí concluem: Não existe um roteiro estabelecido pela Igreja para fazer adoração; cada um pode seguir o seu coração nesse momento. No entanto, vale a pena recordar a necessidade do silêncio interior e do recolhimento para estar na presença de Deus, bem como a importância de fazer um ato de fé e tomar consciência da presença de Deus no início da adoração.

Durante a adoração, há algumas devoções especialmente válidas, como ler o Evangelho e meditar sobre o que se leu; rezar a Via Sacra; recitar os mistérios dolorosos do terço; ler e orar sobre algum texto de espiritualidade, rezar com os salmos, etc.

Também é de grande proveito espiritual simplesmente estar na presença do Senhor, fazer-lhe companhia, identificar-se com Jesus, oferecer-lhe a dor pessoal para permitir que seu consolo toque o coração e o encha de paz interior, receber sua inspiração divina para encontrar luz nas dificuldades.

Há três recomendações importantes ao fazer a adoração eucarística segundo a tradição da igreja católica.

Estar atentos: Ou seja, não dar espaços para as distrações, como desligar o celular, por exemplo.

Recordar: não é uma hora de leitura.

Estar alerta: Alternar posições, sentar-se, ajoelhar-se, ficar em pé com respeito. O importante é não ficar em uma situação tão cômoda, a ponto de dormir.

Como já foi dito, não existe um “ritual” a ser seguido na hora da adoração. No entanto, o fiel pode levar em consideração a seguinte sugestão de roteiro:

Fazer o sinal da cruz. Oração de preparação (espontânea ou já existente). Leitura espiritual (de livre escolha) e meditação. Lectio divina. O santo terço e/ou Via Sacra e/ou liturgia das horas. Oração pessoal. Privilegiar este momento. Comunhão eucarística espiritual (por meio de uma oração pessoal ou já existente). Contemplação do Santíssimo. Louvores de desagravo e reparação. Oração final (pessoal ou já existente). Sinal da cruz.

Na oração pessoal (ponto 5), que é o momento central, mais do que falar com o Senhor, é importante criar um momento de silêncio, pois o silêncio é capaz de abrir um espaço interior no mais íntimo de nós que permite a ação de Deus, que faz que sua Palavra permaneça em nós, para que o amor a Ele crie raízes em nossa mente, em nosso coração e seja motivação da nossa vida.

Uma dúvida muito constante é como devemos proceder quando o Santíssimo Sacramento está exposto, no ostensório. Fazemos a genuflexão? Neste caso, devemos nos ajoelhar com os dois joelhos, tanto ao entrar quanto ao sair diante do Senhor. Agindo assim, estaremos fazendo a forma correta e respeitosa diante do Jesus Eucarístico. Enfim, na adoração eucarística, o mais importante é deixar-se amar e abraçar pelo Senhor em cada momento, isto é, entrar em sua intimidade.

O apóstolo Paulo esclarece sobre a verdade sobre a cruz, se nós devemos adorar a cruz ou adorar a Jesus que morreu pregado na cruz.

O apóstolo Paulo também nos ensina qual é a verdadeira mensagem da cruz segundo a Bíblia.

O apóstolo Paulo também nos ensina por que a mensagem da cruz é loucura.

O apóstolo Paulo nos ensina qual é a verdade sobre a mensagem da Cruz.

Diz o apóstolo Paulo que a mensagem da cruz é loucura para o mundo porque ela não se baseia em nenhuma obra, conceito ou mérito humano. A palavra da cruz é sabedoria de Deus, mas insensatez para os incrédulos. A mensagem da cruz causa tanta confusão Teológica (premeditada ou não), que trocaram a adoração a Jesus Cristo que morreu pregado na cruz, pela adoração à cruz fazendo dela um símbolo de tamanha importância que adotaram como símbolo da maior adoração e a colocaram dentro e fora dos templos e nos púlpitos das mesmas, causando um conflito sobre o verdadeiro sentido do que é a verdadeira adoração no altar do Senhor.

Dizer que a mensagem da cruz é loucura significa que aos olhos dos sábios deste mundo a proclamação do Cristo crucificado não faz qualquer sentido. Como alguém que foi castigado e morto da forma mais cruel e humilhante diante os homens, pode ser Senhor e Salvador de alguém? Sim, parece que não há nada de racional e muito menos sábio nisso. Sob os conceitos filosóficos humanos, essa ideia de fato é loucura.

Quem disse que a mensagem a cruz é loucura?

Foi o apóstolo Paulo quem escreveu que a mensagem da cruz é loucura em sua primeira carta à igreja em Corinto. Ele diz: “Porque a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).

O objetivo de Paulo ao dizer isso era corrigir alguns erros graves que estavam ocorrendo entre os cristãos de Corinto. Muitos dos crentes coríntios estavam sofrendo forte influência da cultura grega; inclusive parece que alguns estavam flertando com sistemas filosóficos humanistas.

Essas pessoas estavam interessadas em discursos eloquentes que traziam ensaios filosóficos e expressavam palavras persuasivas de sabedoria humana. Mas quem agia assim estava completamente errado; estava muito distante da mensagem da cruz, que sob esse aspecto, era pura loucura.

Então é nesse contexto que o apóstolo Paulo procurou ensinar que aquilo que é loucura para o mundo é sabedoria para Deus. Por outro lado, o que é sabedoria para o mundo é loucura para Deus. Ele chama a atenção para o caráter da mensagem da cruz que é loucura para uns, e poder de Deus para outros.

A Bíblia nos esclarece qual é a mensagem da cruz. A mensagem da cruz nos mostra a realidade do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário. A mensagem da cruz é o próprio Evangelho em sua plenitude, em sua essência. Isso significa que a palavra, a mensagem da cruz, é a revelação de Deus centrada na obra expiatória de Cristo no calvário, isto é, na encarnação e crucificação de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus Pai.

A mensagem da cruz fala unicamente de Cristo. Na mensagem da cruz não há espaço para qualquer habilidade ou realização humana, só Ele, Jesus era capaz de se oferecer em sacrifício vivo e santo, como um culto racional a Deus, oferecendo-se a sí mesmo para pagar os pecados de todos os que nEle crer. A mensagem da cruz não se fundamenta na capacidade da racionalidade e sabedoria humana, mas exclusivamente no propósito eterno de Deus.

A mensagem da cruz não é aprazível ao paladar humano. A mensagem da cruz não é uma palavra de autoajuda, ao contrário, quando a mensagem da cruz é pregada de forma plena ela é motivo de ofensa. Sim! A mensagem da cruz ofende o pecador! Ela expõe a miséria do homem e sua total incapacidade de salvar-se a si mesmo. Ela escandaliza alguns, e não faz sentido a outros, (1 Coríntios 1:22).

Mas de acordo com a Palavra de Deus, a mensagem da cruz causa dois tipos de reação nos homens: há os que se perdem ao desprezá-la e enxergá-la como loucura; e há os que são salvos ao enxergá-la como sabedoria e poder de Deus para a salvação.

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem.

Por causa de sua essência, a mensagem da cruz é loucura para os incrédulos. Quando Paulo escreve que “a palavra da cruz é loucura” ele usa um termo do qual deriva a expressão “débil mental”. Com isso sua intenção é muito clara. Ele pretende enfatizar o contraste incontornável entre a mensagem da cruz, cuja fonte é Deus, e a sabedoria originária da mente humana.

Dizem que a mensagem da cruz proclama um acontecimento com implicação teológica e histórica. A mensagem da cruz aponta para Cristo, que sofreu a morte de um criminoso, mas que afeta o destino eterno do homem.

Exatamente por isso, pela ótica da sabedoria humana, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Essas pessoas entendem que a ideia de um Messias que morreu crucificado como um criminoso para prover salvação a alguém, é insana.

No contexto dos crentes de Corinto, seus contemporâneos gregos enxergavam Jesus simplesmente como um delinquente da pior espécie; ou mesmo como um escravo rebelde e desprezível que foi arrastado para fora de sua cidade a fim de, por aclamação de seus próprios compatriotas, receber a pior das condenações.

No fundo, essa é exatamente a mesma visão que todos os incrédulos possuem acerca de Cristo. Eles o enxergam simplesmente como mais um entre tantos outros criminosos que foram crucificados pelos romanos do primeiro século.

Por isso Paulo escreve que “a mensagem da cruz é loucura aos que se perdem”. Nessa frase ele usa o particípio presente para indicar uma ação que está em progresso. Essas pessoas não estão correndo o risco de se perder, mas estão realmente se perdendo. Os que rejeitam a Cristo estão literalmente em processo de destruição. O efeito de rejeitarem a mensagem da cruz é a condenação irrevogável, (2 Coríntios 2:15; 4:3; 2 Tessalonicenses 2:10).

A mensagem da cruz é sabedoria e poder de Deus para os salvos.

Se por um lado para muitos a mensagem da cruz é loucura, por outro lado para alguns a mensagem da cruz é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para os salvos, a mensagem da cruz é sabedoria poderosa; é incomparavelmente muito superior a qualquer filosofia produzida pela sabedoria humana.

Ao falar dos salvos, Paulo também usa o particípio presente. Ele literalmente diz: “mas para nós que estamos sendo salvos...”. Com isso ele refere-se ao processo de salvação do crente que alcançará sua plenitude no grande dia da vinda de Cristo.

Isso, porém, não significa que este processo de salvação corre o risco de dar errado. O apóstolo Paulo não está dizendo que aqueles que hoje estão sendo salvos pela mensagem da cruz, amanhã talvez possam entrar em condenação eterna. Quem permanecer fiel a Jesus Cristo será salvo. Seria estranho e descabido esvaziar completamente a mensagem da cruz de seu caráter divinamente sábio e poderoso. Na verdade o mesmo apóstolo fala da salvação nos três tempos verbais: passado, (Romanos 8:24; Efésios 2:5,8; Tessalonicenses 3:5); presente, (1 Coríntios 15:2; 2 Coríntios 2:15); e futuro, (Romanos 5:9; 11:26).

Sua intenção simplesmente é falar do caráter irrevogável da salvação, mas que se dá numa ação ativa e contínua, que aponta para uma esperança final e futura.

Isso significa que os crentes em princípio foram salvos ao aceitarem a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Continuam sendo salvos pelo poder da mensagem da cruz em santificação durante suas vidas terrenas. E serão salvos ao desfrutarem das bênçãos da salvação em seu sentido mais pleno quando entrarem literalmente na presença de Deus por toda a eternidade.

Para os salvos, a bendita mensagem da cruz é poder e sabedoria de Deus. O Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crer, (Romanos 1:16). A mensagem da cruz tem poder para ressuscitar o homem morto em seus delitos e pecados. A mensagem da cruz transporta o pecador da morte espiritual para a vida de comunhão com Deus.

Os resultados diante da mensagem da cruz.

Os incrédulos olham para a mensagem da cruz como loucura. Então por sua própria responsabilidade, e por causa de sua impenitência obstinada diante de seus pecados, eles perecem. A sabedoria e a inteligência das quais eles tanto se orgulham, são desprezadas por Deus, (1 Coríntios 1:19).

Já os crentes são salvos ao receberem a mensagem da cruz como sabedoria poderosa da parte de Deus. Mas eles não possuem motivos para se gloriarem em si mesmos por isso. Os salvos não têm mérito algum na salvação, pois os méritos são todos de Cristo. Se eles recebem a mensagem da cruz para salvação, é porque primeiro foram chamados pela graça de Deus, (1 Coríntios 1:24).

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem.

Por causa de sua essência, a mensagem da cruz é loucura para os incrédulos. Quando Paulo escreve que “a palavra da cruz é loucura” ele usa um termo do qual deriva a expressão “débil mental”. Com isso sua intenção é muito clara. Ele pretende enfatizar o contraste incontornável entre a mensagem da cruz, cuja fonte é Deus, e a sabedoria originária da mente humana.

A mensagem da cruz proclama um acontecimento com implicação teológica e histórica. A mensagem da cruz aponta para Cristo, que sofreu a morte de um criminoso, mas que afeta o destino eterno do homem.

Exatamente por isso, pela ótica da sabedoria humana, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Essas pessoas entendem que a idéia de um Messias que morreu crucificado como um criminoso para prover salvação a alguém, é insana.

No contexto dos crentes de Corinto, seus contemporâneos gregos enxergavam Jesus simplesmente como um delinquente da pior espécie; ou mesmo como um escravo rebelde e desprezível que foi arrastado para fora de sua cidade a fim de, por aclamação de seus próprios compatriotas, receber a pior das condenações.

No fundo, essa é exatamente a mesma visão que todos os incrédulos possuem acerca de Cristo. Eles o enxergam simplesmente como mais um entre tantos outros criminosos que foram crucificados pelos romanos do primeiro século.

Por isso Paulo escreve que “a mensagem da cruz é loucura aos que se perdem”. Nessa frase ele usa o particípio presente para indicar uma ação que está em progresso. Essas pessoas não estão correndo o risco de se perder, mas estão realmente se perdendo. Os que rejeitam a Cristo estão literalmente em processo de destruição. O efeito de rejeitarem a mensagem da cruz é a condenação irrevogável, (2 Coríntios 2:15; 4:3; 2 Tessalonicenses 2:10).

A mensagem da cruz é sabedoria e poder de Deus para os salvos.

Mas se por um lado para muitos a mensagem da cruz é loucura, por outro lado para alguns a mensagem da cruz é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para os salvos, a mensagem da cruz é sabedoria poderosa; é incomparável a qualquer filosofia produzida pela sabedoria humana.

Ao falar dos salvos, Paulo também usa o particípio presente. Ele literalmente diz: “mas para nós que estamos sendo salvos”. Com isso ele se refere ao processo de salvação do crente que alcançará sua plenitude no grande dia da vinda de Cristo.

Isso, porém, não significa que esse processo de salvação corre o risco de dar errado. O apóstolo não está dizendo que aqueles que hoje estão sendo salvos pela mensagem da cruz, amanhã talvez possam entrar em condenação eterna.

Isso seria esvaziar completamente a mensagem da cruz de seu caráter divinamente sábio e poderoso. Na verdade o mesmo apóstolo fala da salvação nos três tempos verbais: passado (Romanos 8:24; Efésios 2:5,8; Tessalonicenses 3:5); presente (1 Coríntios 15:2; 2 Coríntios 2:15); e futuro (Romanos 5:9; 11:26). Sua intenção simplesmente é falar do caráter irrevogável da salvação, mas que se dá numa ação ativa e contínua, que aponta para uma esperança final e futura.

Isso significa que os crentes em princípio foram salvos; continuam sendo salvos pelo poder da mensagem da cruz em santificação durante suas vidas terrenas; e serão salvos ao desfrutarem das bênçãos da salvação em seu sentido mais pleno quando entrarem literalmente na presença de Deus por toda a eternidade.

Para os salvos, a bendita mensagem da cruz é poder e sabedoria de Deus. O Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crê. (Romanos 1:16). A mensagem da cruz tem poder para ressuscitar o homem morto em seus delitos e pecados. A mensagem da cruz transporta o pecador da morte espiritual para a vida de comunhão com Deus.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

NUNCA PERMITA DERROTAS NA SUA VIDA

NUNCA PERMITA DERROTAS NA SUA VIDA.  

 

Existem áreas perigosas da vida que levam o ser humano a derrota iminente.

O rei Salomão era um rei Sábio porém conquistou  muitas derrotas em  sua vida por causa de tanta vaidade que chegou a quase apagar o brilho de tanta sabedoria concedida a ele por Deus.

Existem muitas razões pelas quais os homens caem em desgraça e destroem sua própria reputação, sua vida e, às vezes, até a sua família.

Dentre as muitas causas, três se destacam como as mais fortes: A primeira, é o sexo. A segunda, é o dinheiro. E a terceira, é a ganância pelo poder.

Nenhum homem deveria confiar em si mesmo nestas áreas. Nossa confiança deve estar sempre no Senhor Jesus em tudo o que vamos fazer. O apóstolo Paulo nos adverte: "Quem pensa estar em pé, olhe que não caia". (1 Coríntios 10.12).

Situações que derrubam o ser humano da fé e o transforma em pessoas carnais e incrédulos.

Uma das maiores fraquezas dos crentes e líderes evangélicos é tolerar o espírito de engano em suas vidas e nas igrejas. Estes espíritos enganadores quase sempre se apresentam como uma solução inquestionável para os problemas, sejam eles quais forem.

Há uma advertência ao anjo da igreja de Tiatira que diz: “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa”. Apocalipse 2.20

O espírito de Jezabel é um comportamento igual ou semelhante ao de Jezabel e Acabe no reino de Israel. Este é um comportamento que perturba muitas igrejas. O Senhor Jesus disse que este tipo de atitude, de comportamento, não deve ser tolerado nas igrejas. Contudo, em quase todas as comunidades cristãs existem pessoas que se declaram como soluções para todos os problemas ou causam mais problemas para a sua comunidade comparados à uma Jezabel que “a si mesma se declara profetisa”, (Apocalipse 2.20) e com isso enganam muitas pessoas. Este espírito de engano impede o crescimento da igreja e precisa ser derrotado para que a comunidade de fé seja abençoada e possa crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

O profeta Elias certa vez fugiu com medo das ameaças de Jezabel, (1 Reis 9.1-10) e o pastor da igreja de Tiatira parece que tolerava os erros de uma pessoa como Jezabel dentro da igreja. Tanto o profeta como o pastor, foram desafiados a enfrentar este espírito de engano e vencer através do poder de Deus em suas vidas. Isso mostra que não precisamos ter medo “porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”. (2 Timóteo 1.7).

Como descobrir o espírito de Jezabel dentro da igreja?

Vejamos algumas características do espírito de Jezabel baseados nas ações e no procedimento destas pessoas.

A prostituição era o cerne da vida de Jezabel.

Jezabel era uma mulher vaidosa (2 Reis 9.30) acostumada a conquistar seus interesses através da sedução e da prostituição. Na bíblia o termo prostituir tem o significado geral de infidelidade tanto conjugal como espiritual. Quando uma pessoa não é fiel a Deus, está se prostituindo, pois “ninguém pode servir a dois senhores”, (Mateus 6.24). Jezabel praticava tanto a prostituição sexual como a feitiçaria e a bruxaria. (2 Reis 9.22).

Em várias igrejas o espírito de Jezabel entra através de pessoas que não estão com sua vida em santidade. Por isso precisamos tomar cuidado com quem colocamos diante do altar para ministrar. Torna-se indispensável um padrão moral para quem estiver à frente da igreja. Isso não é legalismo, mas uma necessidade. Uma pessoa que está em pecado de fornicação ou amasiada não está preparada para ensinar e sim precisa ser restaurada. Devemos fazer isso com amor e muita paciência, nunca expondo ninguém em público.

Além desta situação, ainda existe a prostituição espiritual. Muitos membros de igrejas são infiéis ao seu pastor e à comunidade onde congrega. Pessoas assim pulam de galho em galho, procurando onde tem algo que lhe agrada. Cada dia procura uma igreja e um pastor que faça sua vontade. O espírito de Jezabel faz com que líderes falem mal de seu pastor, traindo aquele que abençoa e luta por sua vida.

Idolatria é como pecado de prostituição.

Outra característica do espírito de Jezabel é a idolatria. Jezabel patrocinava o culto a ídolos e tinha um exército de profetas chegando ao número de mais de 850 homens sustentados por ela para cultuar deuses estranhos (I Reis 18.19). A idolatria é tudo o que toma o lugar de Deus, pois o Senhor não divide sua glória com ninguém, (Isaías 43.8).

No mundo gospel atual existe muito estrelismo onde o nome de personalidades mais artísticas do que religiosas se sobrepõem. Nas igrejas locais o espírito de Jezabel entra com idolatria de cantor, pastor e principalmente a idolatria denominacional. A religiosidade faz com que membros de igrejas sigam mais o que diz sua denominação ou líder do que o que a própria bíblia diz.

A idolatria na igreja engana muito bem aqueles que estão cegados pensando que tudo está perfeito e que seu líder ou denominação não têm defeito. Alguns membros de igreja fazem pior idolatrando um líder que não é de sua comunidade em detrimento de quem está ali no dia a dia conhecendo os problemas e dificuldades do lugar e das pessoas. Com isso vêm as comparações e cobranças indevidas. Com o tempo estas pessoas se decepcionam e ficam frustradas, pois sua fé não era somente em Deus e sim em “doutrinas que são ensinamentos de homens”. (Mateus 15.9).

Manipulação para pecar. Sedução e atração para pecados sexuais.

Jezabel era manipuladora. Queria que tudo fosse do seu jeito. Seu próprio marido “Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o instigava” (I Reis 21.25). Por querer controlar tudo ao seu redor, Jezabel também era invejosa. Certa vez armou uma mentira para matar um homem chamado Nabote só porque Acabe queria o seu terreno. Então tirou a via e a propriedade de um homem inocente. (1 Reis 21.5-15).

Quem manipula pessoas faz coisas terríveis sendo capaz de tudo para alcançar seus objetivos, como mentira, traição e vingança. Uma pessoa manipuladora mente para conseguir o que deseja, trai ou apunhala outros pelas costas e se vinga de quem não fizer sua vontade.

O espírito de Jezabel entra em muitas igrejas através de pessoas que querem mandar em tudo na congregação. Algumas dessas pessoas já exercem funções de autoridade profissionalmente e refletem isso dentro da igreja achando que podem dar ordens ao irmão como se fossem um empregado ou subordinado do trabalho. Contudo ainda existem casos de pessoas que não se realizaram profissionalmente ou até na família foram dominados e parecem querer ser alguém dentro da igreja assumindo funções onde possam sobressair sobre os outros.

Igreja não é lugar de maltratar ninguém e sim de demonstrar o grande amor de Deus e companheirismo. Se alguém tem um título de poder na sociedade, isso fica do lado de fora e dentro da Casa de Deus somos todos irmãos e devemos “servi uns aos outros em amor” (Gálatas 5.13). Por isso devemos ter cuidado ao colocar alguém na liderança que não trata bem os irmãos. Também é preciso ter cuidado com sistemas políticos e eclesiásticos onde uma pessoa tem poder excessivo na igreja.

Perseguição implacável de Jezabel contra os profetas de Deus.

Jezabel perseguiu os profetas do Senhor ao ponto que muitos tiveram que ser escondidos por um tempo, (1 Reis 18.4 e 13). Muitos profetas foram mortos por Jezabel e o próprio Elias foi ameaçado por ela (1 Reis 19.2). Um dos motivos desta perseguição é porque os profetas de Deus falavam a verdade e não o que Jezabel e Acabe queriam ouvir (2 Reis 3.13,14).

O espírito de Jezabel pode ser percebido em igrejas onde pessoas são perseguidas. Existem comunidades onde tudo já está tão estabilizado que quando um homem ou mulher de Deus propõe mudanças, passa a ser perseguido. A inveja e briga de poder fazem com que líderes sejam perseguidos nas igrejas. Espiritualmente falando, uma das causas da perseguição é que o líder enfrenta coisas demoníacas e luta contra forças do mal, por isso o inimigo usa pessoas para persegui-lo.

Enfrentar perseguição externa, de pessoas ou situações que vem de fora da igreja é algo normal. Entretanto a pior coisa é ser perseguido por irmãos. Esta é uma estratégia do inimigo para enfraquecer a igreja, pois “um reino dividido não subsistirá” (Mateus 12.25). Tome cuidado com pessoas que falam mal de outros irmãos ou que perseguem líderes, pois estão sendo usadas pelo espírito de Jezabel.

O fim da vida de Jezabel foi terrível (2 Reis 9.36,37). A personagem do Apocalipse chamada de Jezabel também foi avisada e Jesus lhe deu “tempo para que se arrependesse” (Apocalipse 2.21), caso contrário sofreria muito ao ponto de ser tratada no leito de enfermidade e seus ‘filhos’ ou seguidores também seriam exterminados (Apocalipse 2.22,23).Então se em sua igreja há este tipo de comportamento deixe Deus cuidar, pois Ele vai separar o joio do trigo (Mateus 13.36-40). Confie na promessa de que “os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos”. (Salmos 1.5).

Neste estudo nos referimos ao espírito de Jezabel como algo demoníaco que precisa ser expulso e também comportamental que precisa ser tratado. Então aconselhamos a quem ler estas palavras a não usar isso como expressão de chacota chamando irmãos ou irmãs de ‘Jezabel’ e nem reprimir estas pessoas, pois fazendo isso, estaria usando suas mesmas estratégias e, portanto fazendo-se igual.

A Bíblia diz que o rei Acabe foi pior que todos os reis que vieram antes dele em Israel! Ele fez muitas coisas erradas e foi castigado por Deus. Acabe foi um exemplo de como um líder não deve ser. Devemos evitar os erros de Acabe.

O rei Acabe foi perverso e o pior rei da história de Israel.

A Idólatra de Acabe fez dele um rei implacável contra os profetas de Deus.

Acabe não teve temor a Deus. Ele adorou os deuses falsos de sua esposa, Jezabel, e construiu templos para eles. Somente Deus merece adoração mas Acabe ignorou os mandamentos de Deus e procurou a proteção de ídolos inúteis (1 Reis 21:25-26). Além disso, ele promoveu a idolatria pelo país inteiro.

Religioso de ocasião, só lembrava de Deus quando Deus usava os profetas para condenar suas atitudes idólatras.

O rei Acabe apenas era religioso quando convinha. Quando os seguidores do deus falso Baal tinham influência, ele adorava Baal mas quando Elias derrotou e matou todos os profetas de Baal, Acabe não fez nada para o impedir. Acabe seguiu as ordens de Deus para derrotar o rei da Síria mas quando conseguiu a vitória, ele rejeitou as advertências de Deus.

O rei Acabe tinha um comportamento mimado. Deixava Jezabel fazer tudo o que quisesse fazer para os seus ídolos, além de agrada-lo.

Tudo tinha que ser do jeito que Acabe queria. Se não conseguia o que queria, ele ficava zangado e até fazia birra! Uma vez, Acabe quis comprar a vinha de um homem chamado Nabote, que era seu vizinho, para plantar uma horta. Mas Nabote se recusou a vender sua vinha, que pertencia a sua família. Por causa disso, Acabe se deitou na cama, embirrado (1 Reis 21:3-4).

Jezabel o repreendeu por essa atitude tão infantil. Acabe era tão mimado e egoísta que não ficou com remorsos quando Jezabel mandou matar Nabote por falsas acusações e confiscou sua vinha. Ele se alegrou, porque tinha conseguido o que queria!

O casal era desobediente a Deus em tudo.

Acabe era israelita e conhecia os mandamentos de Deus mas não tinha respeito por eles. Contra os mandamentos de Deus, ele cometeu idolatria, casou com uma mulher estrangeira idólatra, foi cúmplice de assassinato e da perseguição aos profetas de Deus (1 Reis 16:30-32). Acabe também poupou um inimigo cuja morte Deus tinha ordenado e até prendeu um profeta que o avisou do perigo de sair para a guerra!

O casal era inimigo dos profetas de Deus.

Vários profetas de Deus repreenderam Acabe por seus pecados e o avisaram do castigo que estava por vir. Em vez de ouvir a repreensão e se arrepender, Acabe ficava irado com os profetas e os perseguia, junto com sua esposa. O rei Acabe considerava o profeta Elias inimigo público que ameaçava o reino de Israel. 1 Reis 18:16-18

O resultado da maldade e dos pecados hediondos do rei Acabe, de sua esposa e de sua família, foi a sua a morte mais trágica do que a de todos os outros reis e é claro também que teve a condenação eterna.

Acabe tinha herdado um reino próspero de seu pai. Acabe, filho de Onri, iniciou seu reinado no 38º ano de Asa, rei de Judá.

O rei Acabe reinou na cidade de Samaria, onde moravam também os setenta filhos. Jeú escreveu cartas e as mandou às autoridades da cidade, aos líderes e às pessoas que tomavam conta dos filhos de Acabe.

Por que o rei Acabe foi o pior rei de Israel? Acabe queria uma propriedade que pertencia a um israelita chamado Nabote que se recusava a vendê-la. Jezabel decidiu conseguir a propriedade para Acabe pagando testemunhas falsas para acusarem o dono da propriedade, fazendo com que ele fosse condenado à morte com toda a sua família. Por algum tempo Acabe desfrutou dessa prosperidade. Mas, no fim, Deus castigou Acabe por todos os seus pecados. Em uma batalha uma flecha atirada ao acaso acertou em Acabe e ele perdeu muito sangue e morreu. Como tinha sido profetizado, os cães lamberam o sangue de Acabe no mesmo lugar onde lamberam o sangue de Nabote (1 Reis 22:37-38). Os filhos de Acabe seguiram em seus maus caminhos e todos foram mortos. Acabe pensava que o pecado não tinha importância mas o pecado acabou por destruir sua família inteira. A maldade deles chegou até o Reino de Judá através de Atália filha de Jezabel.

Como vencer os fracassos e as derrotas da vida.

Romanos 12.21 nos diz: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”.

1 Coríntios 15.57 - “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.

Permanece na derrota quem opta em dar as costas para Deus. Mas, para aqueles que corrigem sua rota, Ele tem uma poderosa restituição. Precisamos seguir o que está escrito na Palavra de Deus: Tiago 4.7: “Portanto, sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de voz”.

Assuma a responsabilidade pelo seu próprio fracasso.

Se você cometeu um erro, admita! Seja bem-vindo ao mundo dos humanos! Não culpe as outras pessoas.

Pessoas mal resolvidas amam culpar a falta de sorte, a economia, o chefe, o cônjuge e até mesmo a Deus por seus infortúnios. Os vencedores, porém, jamais acusam os outros nem justificam a si mesmos quando erram.

Provérbios 28.13 diz: “Aquele que se recusa a admitir os seus erros jamais poderá ter sucesso. Porém, se confessá-los e abandoná-los terá uma nova chance”.

Reconheça os “benefícios” do fracasso e das derrotas.

O fracasso pode nos ensinar muito, porque ele nos mostra o que não funciona. Thomas Edison disse: “Não o chame de fracasso, mas de instrução!” Ele nos obriga a ser mais criativos, a buscar novas maneiras de realizar um trabalho e impede a arrogância e o egoísmo. O fracasso nos leva a reavaliar o que é importante. É uma das formas pelas quais Deus nos leva a refletir sobre a direção em que está indo nossa vida.

Se você nunca fracassasse, seria a pessoa mais insuportável e egoísta do mundo. Nossos fracassos nos ensinam também a termos misericórdia e paciência com as outras pessoas, em especial na família e no trabalho.

Provérbios 15:1-9 nos ensina a sermos mais que vencedores em nome de Jesus.

1.  A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.

2. A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.

3. Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.

4. Uma língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito.

5. O tolo despreza a correção de seu pai, mas o que observa a repreensão prudentemente se haverá.

6. Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos frutos do ímpio há perturbação.

7. Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não fará assim.

8. O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.

9. O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ele ama o que segue a justiça.

Estes versículos nos ensina que, às vezes, é necessária uma situação dolorosa para fazer-nos mudar nossos rumos para vencermos o espírito de derrotas no nosso dia a dia.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 8 de julho de 2024

A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS

A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS.

 

Os primeiros capítulos do livro de Gênesis descrevem toda a criação realizada por Deus. O livro de Gênesis é o livro dos começos.

Gênesis 2:7 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 21 Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. 25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

Os registros da criação estão no livro de Gênesis mas têm referências sobre o assunto em toda a Bíblia.

Apocalipse 10:6 – O Deus que vive para sempre criou os céus, a terra, o mar e as coisas que neles há.

Como a vida poderia vir de uma fonte não-viva? O sol, o oceano, as montanhas, dentre outras, claro que não existia vida nenhuma.

Mas Deus deu vida a tudo e a todos. Não podem as estátuas feitas de metal, pedra ou madeira, ter vida própria? Não. Elas não estão vivas, elas não têm vida própria, Salmo 115. Se somos a descendência de Deus, que nos deu a vida, então ele tem que ter vida. É por isso que tantas passagens se referem a Deus como “o Deus vivo”, “o criador de tudo e de todos“.

O apóstolo Paulo nos ensina que Deus realizou a criação de tudo e de todos.

Colossenses 1.15-23.

15. o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16. porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.

17. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.

18. E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,

19. porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse

20. e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.

21. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou

22. no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,

23. se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.

A criação prova que Deus está vivo e vive e reina para sempre. Jó 33:4; Mateus 16:16; 1 Tessalonicenses 1:9; 2 Coríntios 6:16. Da mesma forma Deus é a fonte da vida eterna e espiritual.

Ao dar a vida aos homens na criação, Deus avisou que o pecado levaria à morte, tanto física como espiritual. Quando Adão e Eva pecaram causaram a morte física na humanidade e a morte espiritual foi a consequência do pecado cometido em desobediência a Deus.

Também foram separados espiritualmente de Deus (morte espiritual) e a mesma coisa acontece a todas as pessoas quando pecam. (Gênesis 2:16,17; 3:1-19; Romanos 5:14-21; Efésios 2:1-19).

Então Deus deu a vida ao homem, mas o homem provocou a sua própria morte. Agora só Deus pode dar vida ao homem novamente.

Jesus é o caminho para a vida espiritual, a nossa comunhão com Deus.

Em João 8.32, o próprio Senhor Jesus diz: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

Em João 14.6, Jesus nos ensina o caminho de retorno da nossa comunhão com Deus. “Eu sou o Caminho e a Verdade e a Vida, e ninguém vem ao Pai a não ser por mim”.

João 1:1-4 O Verbo (Jesus) estava no princípio com Deus e todas as coisas foram feitas através dele. A vida estava nele. Ele possuía a vida e é a fonte da vida, não apenas da vida física mas também da vida espiritual.

João 14:6 “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Após ser apartado de Deus pelo pecado, ninguém pode voltar a comunhão com Deus a não ser através de Jesus que dá a vida.

Romanos 6:4 Após o batismo nós andamos na novidade de vida. Isso se chama nascer de novo. Nos torna um filho espiritual de Deus. Quem poderia dar esta vida nova a não ser aquele que dá a vida? (Veja 2 Coríntios 5:17; João 1:12-13; 3:1-7; 1 Pedro 1:22-25; Gálatas 3:26-27).

Só Jesus Cristo é quem pode dar a vida eterna.

Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Aqueles que são fiéis ao Senhor viverão com Deus para sempre na vida eterna. Deus é quem dá a vida.

João 6:63;68 As palavras de Jesus são espírito e vida. Elas dão a vida eterna. Já que Jesus é quem dá a vida eterna, a única maneira de saber como receber a vida eterna é através dos seus ensinamentos.

Mateus 25:46 No julgamento os perversos receberão o castigo eterno mas os justos receberão a vida eterna.

Se Deus não nos criou, por que devemos vê-lo como a fonte da vida? Por que devemos confiar nele como aquele para nos dar vida após a morte ou a vida eterna? Em vez disso devíamos achar aquele que nos deu a vida antes de tudo e confiar nele como a fonte da vida futura!

Toda crença que debilita ou deprecia a doutrina bíblica da criação da mesma forma debilita a nossa fé em Deus como quem dá a vida. Isso debilita nossa confiança de que ele é a fonte da vida espiritual, da ressurreição e da vida eterna. Como isso pode não ser essencial aos cristãos? Efésios 4:24; Colossenses 3:10; 1 Timóteo 4:10; João 11:25; 1 João 5:11-12,20; João 3:16.

A criação prova a existência eterna de Deus.

Deus existia na eternidade, antes da criação.

João 1:1-3 – O Verbo (Jesus - vs. 14) estava com Deus no princípio e era Deus. Todas as coisas foram feitas através dele.

Colossenses 1:16,17 – Todas as coisas foram feitas por ele (Jesus) e ele é antes de todas as coisas. Obviamente se Deus fez todas as coisas, ele tinha que existir antes de todas as coisas que fez.

Isaías 40:28 – O Deus eterno é o Criador dos fins e dos confins da terra. (Veja também Salmo 90:2 abaixo).

O fato que Deus criou todas as coisas implicaria que Ele mesmo é o eterno. Caso contrário, seria razoável perguntar quem o criou. A doutrina da criação afirma que Ele é o Criador eterno que não foi criado.

Deus vive e reina eternamente, após a destruição da criação Deus continua vivendo para sempre e eternamente.

Salmo 102:25-27 (Hebreus 1:10-12) – Em tempos remotos, Deus lançou os fundamentos da terra. São obras das suas mãos. Eles perecerão, mas Deus permanece. Seus anos não têm fim.

As coisas físicas veem e vão. Têm um começo e um fim. Mas Deus é eterno tanto no futuro como no passado.

Salmo 90:2 – “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”.

Apocalipse 10:6 – Aquele que vive pelos séculos dos séculos é o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe.

A doutrina bíblica da criação é inerentemente ligada à nossa fé de que Deus é eterno. Qualquer crença que deprecia ou debilita a nossa fé na criação da mesma forma deprecia ou debilita nossa fé de que Deus é eterno. Jeremias 10:11-12.

Devemos compreender que Deus é e tem o poder supremo de criar todas as coisas e que pode fazer reproduzir todas as coisas que Ele criou. Salmo 33:6-9.

Como criaturas de Deus devemos confiar na sua força para cuidar de nós e nos salvar.

Salmo 121:2 – “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra”. Salmos 124:8; 145:5-6.

Isaías 40:28-31 – Deus é o Criador. Ele nunca se cansa nem se fadiga. Ele dá força aos fracos.

Por que devemos confiar no poder de Deus? Por que devemos acreditar que ele pode cumprir a sua promessa de nos dar a vida eterna se formos fiéis? Porque ele provou o seu poder nos milagres que fez, principalmente na criação. Quando você vê a evidência de seu poder na criação, por que duvidaria do seu poder? Que outro poder poderia ser maior?

1 Coríntios 1:18-25 – A fraqueza de Deus é maior que o poder dos homens. Através de Cristo (o Criador – João 1:1-3) é o poder de salvar. O mesmo poder que criou o mundo é o poder que nos salva e nos dá a vida eterna. Atos 4:12; Romanos 1:16; Hebreus 7:25.

Aquele que nos criou tem que ser o maior poder no universo. Se o Deus da Bíblia não nos fez, então por que devemos confiar no seu poder para cuidar de nós e nos salvar? Em vez disso não devíamos descobrir quem nos fez e pôr a nossa fé em seu poder?

Qualquer crença que deprecia ou debilita a doutrina da criação, da mesma forma deprecia e debilita nossa fé no poder de Deus. Isso, por sua vez, debilita nossa fé no poder de Deus para nos salvar e nos dar a vida eterna. Não me diga que estes assuntos não são de primeira importância aos cristãos. O que poderia ser mais importante?

A criação prova o direito de Deus de controlar o universo.

Já que Deus criou o universo, ele tem o direito e poder para controlar e fazer o que ele achar melhor com ele.

O universo pertence a Deus porque ele o fez.

Salmo 24:1-2 – A Terra e todos que vivem nela pertencem a Deus porque ele a fundou e estabeleceu.

Salmo 89:11-12 – Os céus, a Terra e toda a sua plenitude são seus porque o Senhor os fundou e os criou.

Já que Deus fez o universo e o universo pertence a ele, conclui-se que seu poder deve controlá-lo.

Já que criou o universo, Deus reina sobre ele como Senhor.

Isaías 29:16 - O barro não tem direito de criticar a maneira que o oleiro o fez. Então nós não temos o direito de negar nem criticar nosso Criador. Ele nos fez, então tem o direito de fazer de nós o que ele quer que sejamos. Tem que nos submeter à vontade do criador. Isaías 45:9,10; 64:8; Romanos 9:20-24.

Atos 17:24 – Deus, que fez o mundo e tudo que nele há, é o Senhor (Soberano) do céu e da Terra. Ele domina porque ele o criou.

Colossenses 1:15-17 – Assim como Jesus fez a igreja e tem primazia sobre ela (versículo18), ele tem primazia sobre sua criação. Foi feita por ele (pelo seu poder) e para ele (para servir seus propósitos). Hebreus 2:10.

1 Pedro 4:19 – Nós encomendamos as nossas almas na prática do bem, porque ele é o Criador.

Romanos 1:25 – É um erro fundamental “servir” a criatura no lugar do Criador. Servir aqui significa obedecê-lo como Deus (veja versículos 20-35 e o contexto).

Por que devemos temer a Deus e guardar seus mandamentos, (Eclesiastes 12:13)? Porque ele nos criou para esse propósito. Como nosso Criador, ele tem todo direito de exigir nosso serviço. Como suas criaturas, somos obrigados a darmos qualquer serviço que ele requerer. Até entendemos a criação, nós não temos entendimento nem mesmo do propósito ou razão da nossa existência.

Deuteronômio 32:5-6; Romanos 11:36; 1 Crônicas 16:26,36; Salmo 96:2-10; 100:2-3; Jeremias 27:5; 5:22; Êxodo 4:11; 20:9-11; 31:16-17; Números 16:22; Isaías 51:12-13.

Ele tem o poder de nos punir ou recompensar conforme o nosso procedimento.

Gênesis 6:6-7; 7:4 – Deus decidiu destruir os homens, pois eles tinham se corrompidos tanto que Deus se arrependeu de ter os criado. Já que Deus fez o homem, quando o homem falhou em servir o propósito pelo qual foi criado, Deus teve o direito de destruir o que ele criou.

Isaías 27:11 – Alguns se tornaram tão corruptos que Deus que os fez não se compadecerá deles, e aquele que os formou não lhes perdoará. Deus é o criador. Ele pode castigar aqueles que não o aceitam.

Muitas pessoas negam que Deus tem o direito de punir ou destruir a humanidade por causa do pecado. “Não acredito num Deus que faria aquilo.” Sinceramente se você acredita nisso ou não, isso irá mudar a realidade de tudo? Se Deus realmente nos criou, ele tem o poder de fazer conosco o que ele quiser, independente do que queremos ou do que acreditamos.

A criação é um fato simples da história. Logo, se Deus nos criou, ele tem o direito e o poder de nos recompensar ou nos destruir. Se ele fosse um tirano, não teria nada no mundo que poderíamos fazer para mudar isso. Devemos glorificá-lo todos os dias pois ele não é apenas nosso Criador, mas ele é um Deus de misericórdia e paciência.

Se o Deus da Bíblia não nos criou, então porque ele teria o direito de nos controlar? Por que em vez disso não descobrimos quem nos fez o que ele diz?

Qualquer teoria que deprecia ou debilita a doutrina bíblica da criação nisso debilita nossa fé no poder de Deus para mandar nas nossas vidas. Isso enfraquece ou destrói nosso entendimento de nossa obrigação para servi-lo.

Entender a doutrina da criação é fundamental até para entender o propósito da nossa existência. Quem pode dizer que isso não é de importância essencial para os cristãos?

 A criação prova o direito de Deus de ser adorado. Deus merece a adoração do homem porque ele nos criou.

O fato que ele nos criou demonstra poder e sabedoria tão grande que devemos adorá-lo, não dando o nosso louvor a outros (como ídolos, etc.).

Deuteronômio 32:15-18 – As pessoas são repreendidas porque abandonaram o Deus que os criou. Serviram a outros deuses e esqueceram o Deus que os criou.

Salmo 86:8-10 – Todas as nações devem adorar e glorificar a Deus, porque ele as criou. Ele sozinho é Deus. Nenhum outro deus é grande como ele, porque não fazem obras como suas obras (inclusive a criação).

Salmo 149:1-2 – As pessoas devem louvar o Senhor e regozijar seu Criador.

A coisa que foi criada deve dar glória ao seu criador. O poder de Deus para criar prova indiscutivelmente que ele merece a nossa adoração. Mais ninguém nos fez; portanto mais ninguém deve ser adorado.

Salmos 139:13-14; 8:3-9.

Se Deus criou todo o Universo, ele pode fazer qualquer coisa. Nenhum outro milagre poderia provar um poder maior do que a criação provou.

Outros milagres simplesmente demonstram o poder de Deus de controlar aquilo que foi ele mesmo que criou. Até a ressurreição é apenas dar a vida novamente a alguém que já tinha. Como isso é um milagre maior ou mais difícil do que criar todos os tipos de vida?

Se a doutrina bíblica da criação como é ensinada em Gênesis 1 não é essencial para a fé dos cristãos então por que devemos nos opor à evolução teísta? Por que os cristãos deveriam se opor a tal visão se a criação não é essencial para nossa fé?

De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é absolutamente essencial aos assuntos a respeito da Bíblia ser ou não a palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser ou não o Deus verdadeiro! Como isso não seria uma doutrina essencial para os cristãos?

Ensinar o que a doutrina da criação não é essencial para os cristãos é negar as verdades básicas do evangelho. Tais visões compreendem pregar “um outro evangelho” e falhar em permanecer no evangelho de Cristo (Gálatas 1:8-9; 2 João 9).

A criação prova que Deus é Deus.

A conclusão da evidência precedente é que a criação é a prova definitiva de que o Deus da Bíblia é o Deus verdadeiro. É por isso que o reconhecemos como Deus, e por isso que seria errado reconhecer qualquer outra coisa ou pessoa como Deus.

Estas conclusões resultam de tudo que já aprendemos. Também são afirmados ou subentendidos nas seguintes passagens:

Passagens do Velho Testamento.

2 Reis 19:15 – Ezequias orou que Deus somente é Deus. Ele fez o céu e a Terra. Isaías 37:16.

Salmo 86:8-10 – Só ele é Deus. Não há outro semelhante a ele entre os deuses. Todas as nações devem adorá-lo porque ele as criou.

Salmo 95:1-7 – “O SENHOR é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses.” Ele fez o mar e as suas mãos formaram os continentes. Adore o Senhor, nosso Criador pois ele é Deus.

Isaías 45:18 – “Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro”.

Jeremias 10:11-12 – “Deuses” que não fizeram o céu e a Terra perecerão! Se o Deus da Bíblia não fez o Universo, então ele é um deus falso! Ele perecerá. Então por que devemos servi-lo como Deus?

Veja as conclusões abaixo para 1 Crônicas 16:25-35 e Salmo 96:2-10.

O Velho Testamento claramente ensina que Deus é claramente provado a ser Deus porque ele fez o céu e a Terra. Mais nada nem ninguém podem ser Deus porque eles não criaram o céu e a Terra. A criação é uma característica que define quem é Deus.

O ponto crucial é: Quem é ou não é Deus? Certamente não é uma questão do ensinamento do Velho Testamento que poderia mudar no Novo Testamento. Mandamentos de como servir a Deus mudaram, mas não quem é Deus nem como podemos saber que ele é Deus (Hebreus 13:8). Como aquilo pode não ser essencial para nossa fé? Neemias 9:6; Salmo 100:3; 8:3-9; Isaías 17:7; 40:25, 26; 42:5-9; Jeremias 14:22; 51:15-19.

Passagens do Novo Testamento.

Atos 4:24 – Os discípulos levantaram a voz a Deus e disseram: “Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há”.

Atos 14:15 – As pessoas que adoram ídolos devem ser ensinadas a se converterem destas coisas vãs ao Deus vivo, que fez o céu a terra, o mar e tudo que neles há.

Atos 17:24-29 – Mais uma vez os idólatras foram ensinados que não deviam adorar ídolos de ouro ou prata. O Deus verdadeiro que reina o céu e a terra é aquele que fez o mundo e nos dá a vida. Nós somos a sua descendência. Então devemos buscá-lo, pois ele não está longe de nós.

Romanos 1:20 – As coisas que foram criadas por Deus claramente revelam, não só seu poder mas também sua divindade. Eles provam que ele é Deus e aqueles que falham em reconhecer ele como Deus são indesculpáveis. Aqueles que rejeitam estas verdades cairão mais e mais profundamente no erro e serão rejeitados completamente por Deus (veja versículos 18-32).

Tanto no Novo Testamento, como no Velho, a criação é a evidência de quem é o Deus verdadeiro. O Deus verdadeiro é aquele que criou o céu e a Terra. Mais nada nem ninguém podem ser Deus porque não criaram o céu e a Terra.

Se o Deus da Bíblia não fez o céu, a Terra e a humanidade então por que devemos lhe reconhecer como Deus? Se ele não fez o Universo então ele não é Deus! Ele seria um falso deus e nós devemos nos desviar dele e procurar e servir aquele que nos fez.

Qualquer teoria que deprecia ou debilita a doutrina bíblica da criação nisso debilita toda a nossa capacidade de até mesmo reconhecer quem Deus é! Como então a doutrina da criação pode não ser uma parte fundamental do evangelho?

1Crônicas 16:25-36, (também Salmo 96:1-10) – Como sabemos que devemos louvar, temer e adorar a Deus, reconhecer que ele reina, invocá-lo para nos salvar e acreditar que ele irá nos julgar? Por que não confiar em nós mesmos ou em alguma coisa na natureza ou em algum ídolo? Porque Deus fez os céus e estabeleceu a Terra. É por isso!

Podemos argumentar que outros milagres provam o poder de Deus e eles o confirma sim. Mas todos os outros milagres são apenas demonstrações adicionais do poder que Deus mostrou na criação. Que outro milagre mostra poder e sabedoria maior do que foi demonstrado pela criação?

Jeremias 32:17 – “Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa.” Se Deus pode criar o Universo, ele pode fazer qualquer coisa. Nenhum outro milagre poderia provar um poder maior do que a criação provou.

Outros milagres simplesmente demonstram o poder de Deus de controlar aquilo que foi ele mesmo que criou. Até a ressurreição é apenas dar a vida novamente a alguém que já tinha. Como isso é um milagre maior ou mais difícil do que criar todos os tipos de vida?

Se a doutrina bíblica da criação como é ensinada em Gênesis 1 não é essencial para a fé dos cristãos então por que devemos nos opor à evolução teísta? Por que os cristãos deveriam se opor a tal visão se a criação não é essencial para nossa fé?

De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é absolutamente essencial aos assuntos a respeito da Bíblia ser ou não a palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser ou não o Deus verdadeiro.

Como isso não seria uma doutrina essencial para os cristãos?

Ensinar que a doutrina da criação não é essencial para os cristãos é negar as verdades básicas do evangelho. Tais visões compreendem pregar “um outro evangelho” e falhar em permanecer no evangelho de Cristo. (Gálatas 1:8-9; 2 João 9).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.