O MAL DESTA GERAÇÃO É QUERER O QUE NÃO MERECE
Quem
entrará no Reino dos céus? A maioria dos Cristãos deste tempo de pós
modernidade, só aprendeu a pedir bênçãos e mais bênçãos financeiras, esquecendo
que o mais importante, em primeiro lugar, é o temor do Senhor, a obediência e a
fidelidade devidas ao Senhor dos senhores, para depois poder pedir alguma coisa
à Deus; junto à isso ter um bom testemunho para com os que são de fora e a
busca constante de comunhão e intimidade com o Espírito Santo de Deus.
A
tal de geração evangélica nem-nem-nem, não oram, não estudam a Bíblia e nem
querem ter compromisso com Deus e com a igreja; mas querem, no conforto de suas
idéias desligadas da obra de Deus, receber todas as mordomias do céu aqui na
terra, sem ter feito nada para Deus e para a Sua obra. Quero informar aos desleixados
Cristãos que é necessário você estar presente frequentemente em sua igreja e participar
das ministrações da comunhão dos santos que é
a Santa Ceia do Senhor.
Mateus
7.21-23 nos revela muitos princípios sobre o que significa estar preparado para
entrar no Reino dos céus.
21.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele
que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22.
Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome?
E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas
maravilhas?
23.
E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós
que praticais a iniquidade.
Meu pensamento sobre este assunto é que é uma
das características dos “crentes nominais” que só vão à igreja para mostrar que
são superiores aos outros e que não devem satisfação nenhuma para pastor nenhum
e o que mais gostam é de humilhar os outros.
“Humilhar o outro é a defesa mais boçal
de uma pessoa ignorante pela necessidade de se sentir superior aos outros. Deus
fez do arrependimento a virtude dos mortais. Nunca me arrependi de
amar, mas eu me arrependi de ficar onde não existe amor. Sem
arrependimentos e sem amor, são apenas aprendizados falidos e derrotados com
inócuas locupletações dos que pisam e humilham seus semelhantes achando que são
castas superiores destes diante de Deus e da sociedade, lêdo engano”.
By. Pr.Waldirpsouza.
O
mal desta geração de cristãos é sempre querer mais e mais sem merecer receber
coisa alguma de Deus.
-
Querem vitórias sem passar pela prova do fracasso e sem lutar para tê-las.
-
Querem bençãos e mais bênçãos sem nenhum esforço para recebê-las.
- Querem
que os milagres aconteçam sem a fé e sem a necessária santificação.
-
Querem ter fé sem obras e querem realizar a obra de Deus sem fé, parecendo que Ele,
Deus, é um empregado de segunda classe que deve lhes prestar obediência.
-
Querem frequentar a igreja mas não ser igreja e nem ter compromisso com o corpo
de Cristo que é a igreja, são apenas membros nominais enquanto lhes for
propício.
-
Querem ver anjos na igreja, mas não vê os mendigos na rua. Querem que Deus lhes
estenda a mão sendo que eles próprios negam o estender a mão para os
necessitados.
-
Querem ter comunhão com a luz e viver nas trevas, na penumbra da indecisão,
querendo que Deus faça o que eles mandarem.
-
Querem adorar sem estar na verdade, apenas formalmente e de um modo desleixado,
sem intimidade com o Espírito Santo de Deus.
- Querem
amar a Deus e não amar o próximo, enquanto Deus mandou amar o próximo como a si
mesmo.
-
Querem prosperidade sem obediência e fidelidade aos princípios das dádivas para
a obra de Deus. Não adianta determinar que as coisas não vão melhorar sem
arrependimento e humildade diante de Deus.
-
Querem o muito sem ser fiel no pouco e ainda acusam, sem causa, os líderes das
igrejas de não serem merecedores de suas prebendas.
-
Querem viver no Evangelho sem renúncia; viver o evangelho e renunciar o mundo é
conversão por completo.
-
Querem a presença de Deus sem O buscar em fervente oração, em clamor e
adoração.
-
Querem falar em línguas, mas não anunciar o Evangelho. O evangelho é boas novas
de grande alegria e os dons de Deus são manifestos.
-
Querem avivamento sem arrependimento, só mornidão espiritual e frieza que não
produzem nada em seu benefício.
-
Querem arrependimento sem temor a Deus. O temor a Deus é o princípio da sabedoria.
-
Querem unção, sem lágrimas. A um coração contrito Deus não o desprezará.
-
Querem resposta sem oração. Sem renúncia do “eu" não acontece nada.
-
Querem profecia sem ler a Bíblia. A Bíblia é a verdade profética de Deus para a
humanidade desde os primórdios.
- Querem
só o "vosso Reino", mas jamais o "seja feita a vossa
vontade". Normalmente a vontade de Deus é colocada em segundo plano, com
raras exceções.
-
Querem o céu sem ter intimidade com Deus aqui na terra. Não adianta querer
alcançar os céus sem passar pelo sofrimento do dia a dia com resignação e
coragem.
-
Querem ter o melhor de tudo aqui na terra, querem viver nas riquezas e luxúrias
daqui da terra e não fazem nada para morar nas mansões celestiais onde as ruas
são de ouro e os muros de cristais.
- Querem
viver vidas de príncipes e reis aqui na terra e não aceitam, nem concordam em
repartir suas riquezas com os que teem sede e fome literalmente. A voz dos
necessitados e famintos clamam por justiça nos becos, vielas e valados das ruas
e cidades.
Vejam
o que acontece com as pessoas que se comportam como o rico da parábola do rico
e Lázaro, ele tinha tudo aqui na terra porém desprezou os pobres e necessitados.
Depois queria a glória sem ser merecedor de estar no lar celestial.
O
Rico e Lázaro é um relato de Jesus registrado apenas no Evangelho de Lucas
16:19-31.
Alguns
consideram essa narrativa como sendo uma das parábolas de Jesus. Outros
entendem que a história do rico e o mendigo é um relato verídico.
Neste
texto, conheceremos a explicação da história do rico e Lázaro. Também
meditaremos sobre as lições importantes que podemos aprender através das
palavras de Jesus.
O
resumo da Parábola do Rico e Lázaro
Em
certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um
mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e Lázaro. O
rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia esplendidamente, com
fartura e banquetes diários.
Havia
também um mendigo, um homem que vivia de forma completamente oposta ao rico.
Esse mendigo “desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do
rico” (Lucas 19:21). Talvez por conta da condição precária em que vivia,
ele era portador de uma doença de pele. Seu corpo era coberto de feridas, as
quais os cães vinham lambê-las.
Num
determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do mendigo foi
amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para estar junto de Abraão.
Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o Hades, onde estava em constante
tormento.
Então
o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo menos a ponta
do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto, Abraão lhe
advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do tipo de vida
que ele teve enquanto estava vivo na terra. Além do mais, Abraão também lhe
informou que havia um grande abismo entre eles, de modo que o mendigo não podia
ir até onde ele estava e vice e versa.
O
rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de seu pai. Ele
queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de tormento, a fim de
que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim que ele estava
experimentando.
Todavia,
Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os profetas, ou seja, as
Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do Senhor claramente expressos em
sua Palavra, também não iriam ouvir alguém que ressuscitasse dos mortos.
O
rico e Lázaro é uma parábola?
Como
dissemos, existe muita discussão entre os estudiosos se a história do rico e
Lázaro é realmente uma parábola. O principal ponto de discussão acontece
pelo fato de Jesus ter nominado o mendigo, no caso, Lázaro.
Esse
é o único relato de Jesus registrado nos Evangelhos em que Ele atribui um
nome para um dos personagens. Portanto, caso se trate de uma parábola, o
rico e o Lázaro é a única parábola onde o nome de um dos personagens fictícios
foi revelado.
Uma
coisa que precisa ser ressaltada é que o relato da parábola do rico e Lázaro nos
transmitem ótimos importantes e eloquentes ensinamentos, independentemente de
ser ou não uma parábola.
Devemos
nos lembrar de que as parábolas de Jesus transmitem, por meio de
ilustrações, ensinamentos e princípios reais.
Isso
é importante porque algumas pessoas tentam anular verdades fundamentais do
ensino do Senhor Jesus nesse relato. Por exemplo, alguns negam a realidade do
inferno e a consciência após a morte. Eles tentam se apoiar na desculpa de que
o relato é uma parábola.
Há
indícios de que esse relato realmente não seja uma parábola, porém é impossível
resolvermos definitivamente essa questão. Como a posição mais amplamente aceita
é a de que a história do rico e Lázaro deve ser classificada como uma
parábola, então neste texto iremos nos referir a ela desta maneira.
O
contexto da Parábola do Rico e Lázaro
Não
é possível afirmar com toda certeza a exata ocasião no ministério de Jesus em
que a Parábola do Rico e Lázaro foi contada. No entanto, podemos
claramente perceber uma conexão entre essa parábola e os versículos que a
precedem, incluindo a Parábola do Administrador Infiel, registrada no mesmo
capítulo.
Indo
ainda mais além, também podemos identificar um tipo de sequência dos
ensinamentos abordados ainda no capítulo anterior (15).
No
capítulo 15, encontramos advertências do Senhor Jesus sobre a atitude incorreta
no trato com as pessoas. Os perdidos que eram desprezados pelos escribas e
fariseus, eram muito importantes para Deus, de modo que Ele mesmo busca
ativamente tais pecadores e se alegra quando um destes se arrepende. Esse é um
ensino presente nas três parábolas do capítulo: Parábola da Ovelha Perdida, Parábola
da Dracma Perdida e a Parábola do Filho Pródigo.
Já
no capítulo 16 lemos as advertências contra o uso incorreto e pecaminoso das
possessões (riquezas, bens e propriedades). Jesus é claro ao afirmar
que “não se pode servir a Deus e a Mamom”. (Lucas 16:).
Com
base nesse ensino, é possível entendermos que a Parábola do Rico e Lázaro
é um tipo de clímax do ensino de Jesus presente nestes dois
capítulos. Nela, ele adverte, de uma só vez, sobre o uso indevido das
riquezas e sobre o modo desprezível de se tratar o próximo.
O
homem rico dessa parábola cometeu todos os erros descritos por Jesus nos
versículos anteriores. Ele fatalmente serviu às suas riquezas e desprezou
os mandamentos de Deus. Seu modo de vida era egoísta, de modo que ele
era “repugnante aos olhos de Deus”. (Lucas 16:15).
Como
os escribas e fariseus estavam ouvindo as palavras de Jesus registradas nos
versículos anteriores. Eles questionaram Jesus por estar cercado de publicanos
e pecadores. Depois, começaram a zombar dele diante de sua censura ao amor às
posses materiais. Portanto, é claro que esta parábola foi direcionada a eles.
Assim, a figura do rico é uma representação perfeita destes religiosos.
Explicação
da Parábola do Rico e Lázaro.
Creio
que nesse ponto já seja possível entender, de maneira geral, o ensino principal
da Parábola do Rico e Lázaro. No entanto, para que a explicação fique bastante
clara, vamos conhecer um pouco melhor os dois personagens citados nessa
narrativa.
Uma
análise da vida do rico.
Jesus
fornece dados suficientes para entendermos que aquele homem era muito
rico. Ele se vestia de “púrpura e linho fino”. Essa tintura púrpura
era bastante cara, e era obtida de um molusco. Uma túnica de púrpura era um
traje digno de realeza.
Embaixo
da túnica de púrpura ele usava linho fino. Além das roupas, aquele homem
vivia uma vida de ostentação, participando de festas e banquetes diários. Ele
não se importava nenhum pouco com a condição de seu próximo. O rico da
parábola era o egoísmo em pessoa.
Quando
o rico morreu, Jesus mencionou seu sepultamento. Aqui devemos entender como uma
referência a um funeral propício a toda ostentação que aquele homem esbanjou em
vida. Ele viveu de forma luxuosa, e sem dúvida seu sepultamento fez jus a sua
importância.
Apesar
de toda sua riqueza, curiosamente não sabemos seu nome. Jesus não se
preocupou em nos informar esse detalhe. Para nosso Mestre, o nome do rico não
tinha qualquer importância. Por outro lado, o nome do mendigo que desejava
comer as migalhas de sua mesa ficou marcado na História: Lázaro. Jesus se
preocupou em revelar o nome daquele pobre homem.
Após
a morte, o rico foi para um lugar de tormento. A palavra que aparece
originalmente é o grego Hades. Esse termo possui diferentes significados
que dependem do contexto. Neste caso específico, a tradução correta é inferno,
ou seja, o inferno em seu estado intermediário. A referência é a um
lugar de tormento onde a alma do ímpio é atormentada enquanto aguarda a
ressurreição do corpo para, após o juízo final, ser lançado no lago de
fogo, isto é, o inferno em seu estado final.
O
comportamento do ímpio no inferno é bastante interessante. Completamente
atormentado, ele pediu para que Abraão fizesse com que Lázaro molhasse o
dedo na água e colocasse em sua língua. Depois, ele também pediu para que
Abraão mandasse Lázaro à casa de seu pai para fazer com que seus cinco irmãos
se arrependessem.
Você
consegue perceber que mesmo após a morte o rico continuou com seu comportamento
egoísta? Você percebe que ele continuava tratando Lázaro como um servo, um
garoto de recado?
Outra
coisa interessante é que o rico sabia muito bem quem era Lázaro. Ele admite
conhecer pelo nome o mendigo que ficava jogado à sua porta esperando por
compaixão. Suas palavras no além apenas confirmaram o quanto ele negligenciou a
Palavra de Deus. Ele não amou a Deus sobre todas as coisas, muito menos seu
próximo como a si mesmo.
Uma
análise da vida de Lázaro, o pobre mendigo.
Lázaro
é um nome latino que deriva do grego Lázaros, que, por sua vez, é uma
transliteração do nome hebraico Eleazar, que significa “Deus tem socorrido” ou
“Deus ajuda”. Se caso esse relato realmente for uma parábola, então existe a
possibilidade de Jesus ter utilizado esse nome justamente para indicar que
aquele mendigo, mesmo com todos os problemas e provações que enfrentou durante
a vida, tinha depositado toda sua confiança em Deus.
Lázaro
morreu, e diferentemente do rico, nada é dito sobre seu sepultamento. Ele
não recebeu nenhuma honra terrena, nem mesmo de maneira póstuma. Todavia, algo
muito mais importante e glorioso do que isto é dito sobre sua alma: Lázaro
foi levado pelos anjos para estar na companhia de Abraão no Paraíso.
Note
o contraste impressionante: o mendigo que aqui na terra desejava comer
migalhas e tinha por companhia os cães que lambiam suas feridas, agora estava
no céu, reclinado à mesa celestial juntamente com Abraão. (Mateus 8:11).
Algumas
pessoas erroneamente entendem que a expressão “seio de
Abraão” designa um lugar temporário, onde os santos esperam a ressurreição
de seus corpos. Na verdade esse conceito não existe nas Escrituras, e essa
expressão apenas faz referência ao favor especial alcançado por aquele mendigo.
Enquanto na terra ele era rejeitado, no céu ele estava junto de Abraão,
reclinado sobre ele, assim como o apóstolo João também fazia com Jesus. (João 13:25).
Também
devemos ressaltar que Abraão é considerado na Bíblia como o grande
patriarca do povo judeu. Mas não apenas isto, ele também é considerado como o
pai de todos os redimidos que creem em Jesus. (Rm. 4:11).
Outra
coisa interessante é o fato de que no relato, Lázaro não pronuncia uma única
palavra, nem enquanto estava vivo, nem mesmo após a morte. Diferentemente do
rico, Lázaro em nenhum momento precisa tentar se auto-justificar.
Lições
da Parábola do Rico e Lázaro para sermos servos de Deus mais diligentes.
São
muitas as lições que podemos tirar desse relato sobre o rico e
Lázaro. Antes, precisamos enfatizar que o significado principal da
Parábola do Rico e Lázaro é a advertência contra a avareza. A verdade de que as
riquezas terrenas de nada valerão na eternidade fica muito clara no texto. Essa
parábola é um convite ao arrependimento enquanto ainda há tempo. Após a morte
nada mais poderá ser feito.
Estabelecido
esse ensino principal, agora podemos pontuar algumas lições derivadas destes
princípios da gratidão e da obediência devidas a Deus.
1. O
problema não é ser rico: não existe nenhuma passagem bíblica que ensina
que é pecado ser rico. O que a Palavra de Deus condena é o amor ao dinheiro.
Não se pode servir a Deus e às riquezas.
Muitos
personagens bíblicos foram ricos, como por exemplo, José de Arimatéia, um
homem que viveu nos dias de Jesus. O ensino bíblico é de que alguém é
verdadeiramente rico quando compartilha suas bênçãos materiais e espirituais
com os necessitados.
2. A
auto-justificação não pode livrar ninguém: como vimos, essa parábola foi
direcionada aos fariseus, pessoas que achavam que poderiam se apoiar na justiça
própria. Eles chamavam Abraão de pai, assim como o rico, e pensavam que por sua
linhagem tinham um lugar garantido no Paraíso.
A
Palavra de Deus nos revela que é somente através da justificação pela fé em
Jesus Cristo que poderemos desfrutar da bem-aventurança eterna. (Romanos 5:1)
3.
Após a morte, nada mais poderá ser feito: mesmo que o relato do rico e
Lázaro for identificado como sendo uma parábola, não podemos negar, de forma
alguma, que verdades definitivas acerca da vida no porvir são reveladas muito
claramente.
Esse
texto nos ensina que não existe qualquer possibilidade de comunicação entre
vivos e mortos. Nem mesmo é possível alterar a condição de condenação eterna
após a morte. A condição de bem-aventurança, como a de Lázaro, ou a de
condenação, como a do rico, está fixada para sempre. A oportunidade de vivermos
uma vida de acordo com a vontade de Deus deve ser aproveitada agora.
4. O
sofrimento é eterno e sem alívio: o ensino que a morte é um sono, e que a
pessoa fica completamente inconsciente não encontra sustentação bíblica. Esse
ensino se equivale de interpretações equivocadas de algumas passagens do Antigo
Testamento.
Na
Parábola do Rico e Lázaro Jesus deixou muito claro que os que já partiram estão
plenamente acordados e conscientes. Alguns aguardam o dia do juízo na
bem-aventurança, enquanto outros aguardam em sofrimento.
5. A
salvação é uma obra inteiramente divina: se Espírito Santo não regenerar o
pecador, nem mesmo o maior dos milagres poderá fazer com que ele se convença de
seu pecado. O rico pediu para que Abraão envia-se Lázaro, e depois qualquer um
dos mortos, para que fosse ter com seus irmãos para que estes pudessem se
converter.
É
claro que o rico mais uma vez estava completamente equivocado. O Evangelho de
João nos fala de outro Lázaro, aquele que Jesus o ressuscitou dos mortos. O
resultado dessa ressurreição não foi a conversão dos incrédulos, ao contrário,
eles começaram a planejar a morte do próprio Lázaro que acabará de ser
ressuscitado. (Jo 11).
Por
fim, a própria ressurreição de Jesus nos mostra que, se Deus não aceitar
soberanamente o pecador por Sua infinita graça e Seu infinito amor, nunca tal
pecador será salvo, ainda que alguém ressuscite dentre os mortos. O homem,
morto em delitos e pecados, jamais abandona sua obstinação em ser inimigo da
Palavra de Deus.
O
rico, mesmo após a morte, não demonstrou arrependimento. Ele apenas lamentou
seu sofrimento, mas em nenhum momento indicou que compreendeu os mandamentos do
Senhor.
O
caráter do rico continuou o mesmo, na imponência de sua insignificância. Ele
enxergou Lázaro como um simples mendigo e não como um servo muito amado de Deus,
representado na parábola por Abraão. Tentou se aproveitar de sua condição de
descendente de Abraão ao chamá-lo de “pai”. No final, ele ainda pensou que, até
mesmo na eternidade, seus caprichos poderiam ser atendidos.
Cada
um terá a recompensa devida pelo seu trabalho e pela vida que viveu aqui na
terra. É a lei da semeadura. Gálatas 6.7.
Se
viveu para o bem, o bem receberá. Se viveu para o mal, o mal e a condenação
eterna receberá. Mateus 25.31-46.
31.
E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com
ele, então, se assentará no trono da sua glória;
32.
e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o
pastor aparta dos bodes as ovelhas.
33. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
34.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai,
possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
35.
porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me;
36.
estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes
ver-me.
37.
Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e
te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?
38.
E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39. E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te?
40.
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
41.
Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
42.
porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de
beber;
43.
sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando
enfermo e na prisão, não me visitastes.
44.
Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome,
ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?
45.
Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes
pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
46.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
Deus abençoe você e sua família.
Pr.
Waldir Pedro de Souza
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.