domingo, 4 de agosto de 2019

OS REIS DE JUDÁ E DE ISRAEL E OS PROFETAS CONTEMPORÂNEOS DELES.

OS REIS DE JUDÁ E DE ISRAEL E OS PROFETAS CONTEMPORÂNEOS DELES.

Quando Deus escolhe um povo para glorificar seu nome, chama Abraão do meio de um povo idólatra e promete-lhe uma nova terra onde dele, Abraão, pudesse nascer uma nação santa. Abraão não chega a ver essa terra e nenhuma nação, apenas um filho Deus lhe deu.

Algumas centenas de anos depois essa nação é fato, porém, de um povo escravo, numa terra estrangeira. O Senhor não esqueceu de sua promessa e tira aquele povo e leva para a tal sonhada terra prometida. Contudo, esses não tardam a esquecer de seu Deus e se entregam à idolatria. Por muitas vezes, Deus busca os seus escolhidos de volta. Até que este povo, a quem Deus chama Israel, rejeita seu governo e pede-lhe um rei. 

Deus atende seu pedido e unge-lhes Saul rei em Israel, este se desvia dos caminhos do Senhor e é sucedido por um jovem pastor de ovelhas chamado Davi. Deus tem nele um coração segundo o seu coração, pois buscou andar sempre nos seus conselhos. Por este motivo, Deus promete-lhe nunca faltar sucessor na sua casa, e assim, seu filho Salomão sucede-lhe no trono. Contudo, este esqueceu do seu Deus e buscou outros deuses. Porquanto, veio sobre ele a ira do Senhor que não deixa impune sua idolatria. Porém, lembra-se de Davi e retarda sua ira a sua descendência.

Um único povo, um único rei, um único Deus. Este era o lema preferido dos Hebreus. 

Este era o propósito do Senhor, e que, por causa dos pecados do seu rei, o povo viu agora o reino dividido em Reino do Norte e Reino do Sul. Sendo assim, aquilo que foi o desejo do coração de Salomão, estava rompido em suas bases com a divisão Reino de Israel em dois reinos.
E o que era antes um único reino, o Reino de Israel, agora ficou assim distribuído:

Reino do Sul ou Judá, cuja capital continuou sendo Jerusalém: Ficou com as tribos de Judá e Benjamim: 931-586 a. C;

Reino do Norte ou Israel, cuja capital passou a ser a cidade de Samaria: Ficou com as tribos de Rubem, Simeão, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Efraim e Manasses: 931- 722 a. C.

Depois de dividido, essa foi a história do povo de Deus e seus respectivos reis:

Reis de Judá: Capital Jerusalém. 

Roboão, Abias, Asa, Josafá, Jeorão,  Acazias, Atália, Joás, Amazias, Uzias ou Azarias, Jotão, Acaz, Ezequias, Manasses, Amom, Josias, Joacaz, Jeoaquim, Joaquim, Zedequias.

Reis de Israel: Capital Samaria.

Jeroboão I, Nadabe, Baasa, Ela, Zinri, Onri e Tibni, Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeoacaz, Jeoás, Jeroboão II, Zacarias, Salum,, Menaém, Pecaías, Peca, Oséias.

Reis de Judá cuja capital era Jerusalém, também conhecido como Reino do Sul.

1.  Roboão: filho do rei Salomão e de Naamá, amonita, sucede seu pai no trono davídico após a morte de seu pai. Com quarenta e um anos de idade sobe ao trono e reina por dezessete anos em Jerusalém. E foi por suas mãos que o reino foi divido, quando por sua impiedade, não acata o pedido do povo de Israel representado por Jeroboão que pediam que o rei retirasse os pesados tributos impostos ao povo por Salomão. Pedido este também feito pelos anciãos e pelo profeta Aías, que estiveram com seu pai, preferindo antes, ouvir os conselhos dos jovens seus amigos.

Israel rebela-se contra a casa de Davi e o reino é dividido ficando duas tribos (Judá e Benjamim) de um lado com Roboão e o Reino do Sul  cuja capital continuou sendo Jerusalém; as outras dez tribos do outro lado com Jeroboão e o Reino do norte, cuja capital se estabeleceu em Samaria. 

Roboão abandona a lei do Senhor entregando-se a idolatria e leva Israel a fazer o mesmo, é repreendido pelo o Senhor que usa a Sisaque, rei do Egito, para humilhá-lo tomando o tesouro da Casa do Senhor e do rei, conforme diz o Senhor por intermédio do profeta Semaías em 2 Cr12:5-6. E assim, durante seu reinado Israel não teve paz.

Morre Roboão e é sepultado em Jerusalém com seus pais. Sucede-lhe no trono o seu filho Abias.
Seu reinado vai de 931 à 913 a.C
I Reis 11:43; 12:1-24; 14:21-30; II Crônicas 10:1-19; 11:1-12;12:1-16.

2. Abias ou Abião: filho de Roboão com Maaca, filha de Absalão, sucede seu pai e reina por três anos.

Assim como Roboão, Abias foi impiedoso, fez o que era mal perante Deus, guerreia contra Jeroboão e, prevalecendo contra esse, torna-se ainda mais poderoso.

Casou-se com quatorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas, um deles é Asa, que o sucede no trono. Como nos tempos de seu pai, Israel tinha a presença dos profetas Aías, Semaís e Ido, mas Abias não os ouviam, preferindo antes seguir os seus próprios conselhos.

Morreu o rei Abias e foi sepultado em Jerusalém com seus pais. Seu filho Asa reina em seu lugar.

Seu reinado vai de 913 à 910 a. C.

1Reis 14:31; 15:1-8; 2Crônicas 12:16;13:1-22; 13:14-22; 14:10.

3. Asa: filho de Abias, e Maaca, filha de Uriel, reina quarenta e um anos sobre Judá em Jerusalém.

Procura andar nos caminhos do Senhor e, durante seu reinado, foi exortado pelo profeta Azarias, a seguir os ensinamentos do Senhor. E assim, levou a Israel a voltar-se para o seu Deus acabando com o culto aos ídolos e a toda idolatria. Depôs sua mãe por estar envolvida com a idolatria. Porém não destruiu os altares construídos por seu pai. Ainda assim, Asa agradou o Senhor, fazendo-lhe o que era reto.

Reuniu em Jerusalém, além das tribos de Judá e Benjamim  as tribos de Efraim, Manassés e Simeão  para oferecerem sacrifícios ao Senhor.

Estabeleceu que todos buscassem ao Senhor, Deus de Israel, sob pena de serem mortos.

Apesar da paz que reinava em Judá, Zerá, o etíope, levanta-se contra Asa que o vence, pois Deus é com ele.

Decorridos trinta e seis anos do seu reinado, Baasa rei de Israel, sobe contra Judá e edifica a Ramá, porém Asa faz aliança com o rei da Síria, Bem-Hadade, que anula sua aliança com Baasa e sai contra Israel fazendo com que Baasa desista de edificar a Rama e volte para Tirza. Com a madeira e as pedras da construção de Rama, Asa edifica Geba e Mispa.

Apesar de bem sucedido, o acordo do Rei Asa com o rei da Síria, foi repreendido por Deus por não confiar nEle, mas no rei da Síria, e indignando-se contra o vidente Hanani, enviado de Deus, lança-o no cárcere, no tronco e ainda oprime alguns do povo.

No ano trinta e nove do seu reinado, Asa fica gravemente doente dos pés e não buscou ao Senhor, mas aos médicos. Dois anos depois morre e é sucedido por seu filho Josafá.

Seu reinado vai de 910 à 869 a. C.

I Reis 15:1-24; II Crônicas 14:1-15; 15:1-19; 16:1-14.
4. Josafá: Filho do rei Asa e de Azuba, filha de Sili. Sucedeu seu pai aos trinta e cinco anos e reinou por 25 anos.

Foi fiel a Deus, buscando-O e andando em seus caminhos como andou seu pai. Deus fez com que Josafá fosse bem sucedido em seus feitos. Seu reinado foi de paz, prosperidade e glória. Tirou os altos e os postes-ídolos de Judá; enviou alguns príncipes, levitas e sacerdotes para ensinarem em Judá a Lei do Senhor; constituiu em todas as cidades do país, juízes, levitas, sacerdotes e dos cabeças das famílias de Israel para julgar conforme a Lei de Deus; também em todas as cidades edificou fortalezas, cidades-armazéns; além de muitas outras obras; tinha muita gente de guerra e homens valentes e todos os reinos temiam a Josafá.

Acabe, rei de Israel, faz aliança com Josafá para pelejarem contra Ramote-Gileade, mas Josafá consulta a Deus através do profeta Micaías, que profetiza vitória de Josafá e derrota de Acabe, este se indignando, manda prender o profeta. Deus foi com Josafá e este teve a vitória, porém foi repreendido por Deus, através do profeta Jeú, por sua aliança com Acabe.

Moabe e Amom levantam-se para destruir Judá, porém Josafá clama ao Senhor e tem a vitória sem ao menos guerrear, pois eles mesmos se destruíram no monte Seir, cidade esta invadida e destruída pelos os mesmos moabitas e amonitas. Judá encontra muita riqueza aí e leva para Jerusalém aumentando ainda mais suas riquezas. Depois disto, Judá teve paz, pois todas as nações temiam e não mais incomodaram.

Depois disso, Josafá alia-se ao rei de Israel, Acazias, para fazerem navios e irem até Társis em busca de ouro, porém Deus o repreendeu através do profeta Eliézer e destrói os navios.

Morre o rei Josafá e é sepultado em Jerusalém junto aos seus pais. Seu filho Jeorão reina em seu lugar.
Seu reinado vai de 872 à 848 a. C.

I Reis 15:24; 22:1-52; II Crônicas 16:13-14; 17:1-19; 18:1-34; 19:1-11; 20:1-37.

5. Jeorão: Filho do rei Josafá. Sucedeu seu pai aos trinta e dois anos de idade e reinou oito anos sobre Judá.

Foi um rei cruel, mal e idólatra perante o Senhor. Assim que assumiu o trono, matou todos os seus irmãos e a alguns dos príncipes de Israel. Levou Judá a se desviar dos caminhos do Senhor praticando a idolatria. 

Preferiu antes ouvir os conselhos do rei de Israel Acabe, seu sogro, pois era casado com Atália filha de Acabe e Jezabel. 

Como resposta de Deus, os Edomitas se rebelaram e constituíram seu próprio rei. 

Jeorão é avisado pelo profeta Elias do castigo que receberia por suas atrocidades. Não demorou e os filisteus e arábios, sobem a Judá, invadem o palácio do rei, levam tudo o quanto tem, inclusive suas mulheres e filhos que são mortos, escapando apenas o filho mais novo, Acazias.

Depois disso, Jeorão é acometido de grande enfermidade no abdômen. Passado dois anos morreu, sendo sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais, e também não deixou saudades. Judá constitui rei a Acazias, filho mais novo de Jeorão.

Seu reinado vai de 848 à 841 a. C.

II Reis 8:16-24; 22:51; II Crônicas 21:1:20

6. Acazias: Filho do rei de Judá, Jeorão, e Atalia, filha de Acabe, rei de Israel. Sucede seu pai com vinte e dois anos e reina apenas por um ano.

Assim como Jeorão, foi mal e idólatra aos olhos do Senhor. Tinha Acazias uma aliança com o rei de Israel Jorão e subiram para pelejar contra Hazael, rei da Síria, sendo Jorão ferido nessa batalha. Por este tempo, o Senhor através do profeta Elias, pronuncia a sentença para Acazias e unge a Jeú para libertar Judá do domínio idólatra de seu Rei.
Jeú ao chegar em Jezreel mata Jorão, rei de Israel e Acazias foge mas é perseguido por Jeú que acaba matando-o. E os servos de Acazias o sepultam em Jerusalém junto ao seus pais.

Acazias não deixou sucessor, mas sua mãe Atália se apodera do trono de Judá. Reina em 841 a. C. 2Reis 8:24-26; 9:16-29; 2Crônicas 22:1-10.

7. Atália: Filha de Acabe rei de Israel e Jezabel,  foi dada numa aliança militar de Acabe com o rei Josafá de Judá, para ser esposa de Jeorão, rei de Judá. Atália era mãe de Acazias que a sucedeu no trono.

Após a morte de seu filho, rouba o trono de Judá e passa a governar por seis anos. Cruel e sanguinária introduz também em Jerusalém o culto a Baal e ainda levou os utensílios da casa do Senhor para serem utilizados nos cultos a Baal. Seu primeiro ato foi matar todos os membros da família real, inclusive seus netos. Porém Joás, filho mais novo de Acazias, escapa com a ajuda de sua tia Jeoseba, esposa do sacerdote Joiada.

Passados seis anos, Joiada apresenta, na casa do Senhor, Jóas como o legítimo rei que é recebido pelo povo com muita alegria.
Atália vai ao templo do Senhor na tentativa de conter a rebelião, mas é retirada e morta à entrada da casa do rei.

Após a morte de Atália, o povo entra na casa de Baal e destrói seus altares e as suas imagens e mata a Matã, sacerdote de Baal.

O sacerdote Joiada entrega a casa do Senhor aos levitas, oferece holocaustos ao Senhor e houve paz na cidade. E assim reinou Joás.

Seu período de regência vai de 841 à 835 a.C.

II Reis 11:1-21; II Crônicas 22:10-12; 23:12-21; 24:7

8. Joás: filho de Acazias e Zibia, de Berseba. Sobe ao trono de Judá aos sete anos de idade e reina por quarenta anos em Jerusalém.

Joás, o rei menino, sobreviveu ,com ajuda de sua tia Jeoseba, à fúria de sua avó Atalia quando tinha apenas um ano. Criado pelo sacerdote Joiada, foi fiel ao Senhor enquanto este vivia; porém depois fez o que era mal aos olhos de Deus e por isso não foi próspero no seu reinado, porquanto foi abandonado por Deus.

No início do seu reinado Joás reparou a Casa do Senhor, e procurou andar nos seus conselhos, porém reinou de forma precipitada, o que levou a se afastar dos propósitos do seu Deus praticando a idolatria. Uma vez que, vindo os príncipes de Judá prostraram-se perante ele que os atendeu em tudo. 

E deixaram a Casa do Senhor, para servirem às imagens do bosque e aos ídolos; por este ato foi Joás repreendido pelo Senhor com grande ira. Porém enviou profetas entre eles, para os fazer tornar ao Senhor, os quais protestaram contra eles; mas eles não deram ouvidos. E ainda, o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, para levar a mensagem ao Rei de que não prosperaria em seus feitos e que assim como ele abandou o Senhor também Deus o abandonaria. Mas revoltando-se contra o profeta, o apedrejaram no pátio da Casa do Senhor. Assim, o rei Joás não se lembrou do que fizera Joiada, pai de Zacarias.

Deus, então castiga Judá através de Hazael, rei da Síria, quando este tenta conquistar Jerusalém e toma todos os tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei, e retirou-se de Jerusalém deixando Joás ferido.

Estando Jóas ferido no seu leito, alguns dos seus servos tramam contra ele e o matam. Jóas é sepultado em Jerusalém, mas não com os seus pais. E seu filho Amazias reinou em seu lugar.

Seu reinado vai de 835 à 796 a. C.

II Reis 11:2; 12:1-21; 13:1; II Crônicas 22:11; 24:1-27.

9. Amazias: Filho de Jóas, rei de Judá e Jeoadã. Sobe ao trono de Judá aos vinte e cinco anos de idade e reina por vinte e nove anos.

Buscou agradar a Deus, porém não com integridade de coração. Pois foi um Rei vingativo, e o seu primeiro ato ao se confirmar no trono foi matar os servos que assassinaram seu pai, poupou no entanto a vida de seus filhos. Depois declara guerra aos edomitas e sai vitorioso do vale do Sal, conquista Sela, a capital dos edomitas.

Amazias realizou cerimônias religiosas em honra aos deuses edomitas e por causa deste ato de idolatria, não obteve sucesso no seu reinado antes foi destruído, segundo lhe falou o Profeta. Foi inteiramente derrotado na batalha de Bete-Semes por Jeoás, rei de Israel, a quem tinha provocado, e por quem foi preso e conduzido às portas de Jerusalém, que caiu sem resistência, é saqueada por Jeoás.

Acaba seu reinado assassinado por seus compatriotas em Laquis, para onde se tinha retirado, fugindo de Jerusalém. Foi sepultado em Jerusalém com os seus pais e seu filho Uzias sucede no trono de Judá.

Seu reinado vai de 796 à 767 a. C.

II Reis 12:21; 14:1-20; II Crônicas 24:27; 25:1-28.

10. Uzias ou Azarias: Filho de Amazias, rei de Judá e Jecolias. Sucedeu seu pai aos dezesseis anos de idade e reinou por 52 anos em Jerusalém.

Buscou andar nos caminhos do Senhor em tudo quanto fez, por isso teve um reinado de muita prosperidade. Foi notável engenheiro e projetava ele mesmo suas armas de guerra, foi também considerado um grande guerreiro, temido por todos e sua fama chegou até o Egito.

Guerreou contra os filisteus, arábios e meunitas vencendo a todos, pois Deus era com Uzias que o buscava através do Profeta Zacarias e Isaías e que trazia uma mensagem de punição e juízo para os pecados de Judá e Israel, e das nações vizinhas. Contudo, Uzias fortificou torres e edificou a cidade de Élate, construiu reservatórios de água, recebeu presentes dos amonita, tinha muito gado e muitos campos férteis e foi considerado amigo da agricultura. Porém os altos não tirou, porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos.

Contudo, nos últimos anos de sua vida, exaltou-se e quis ele mesmo queimar incenso no altar do incenso. O que não lhe era permitido, mas tão somente aos sacerdotes e por isso foi amaldiçoado com lepra até o dia de sua morte. Morrendo o rei Uzias isolado numa casa separada. Porém Jotão, seu filho, tinha o cargo da casa e governava Judá. Morreu uzias e foi sepultado com seus pais. Seu filho Jotão sucedeu-lhe no trono.

Seu reinado vai de 791 à 740 a. C.

II Reis 15: 1-7; II Crônicas 26:1-23.

11. Jotão: Filho de Uzias, rei de Judá e Jerusa, filha de Zadoque. Subiu ao trono aos vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém por dezesseis anos.
Regente em Judá nos tempos de seu pai, fez o que era reto ao Senhor, e não ousou contra o seu Deus, antes buscou andar nos seus conselhos através do profeta Isaías que lhe transmitia da parte de Deus, mensagens de punição e juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, Jotão temeu ao Senhor. 

Contudo o povo permanecia no mal com sua idolatria. Mas Jotão foi bem sucedido em seus feitos, edificou muitas obras, inclusive cidades na região montanhosa de Judá e nos bosques, castelos e torres. Guerreou contra os amonitas que não quiseram pagar os tributos, que lhes foram impostos por seu pai, ele os obrigou a isso pela força das armas.

Jotão foi homem poderoso e seu reinado foi próspero, mas já no seu fim a paz foi ameaçada pelo rei de Damasco e por Peca.

Morre o rei Jotão e é sepultado com seus pais em Jerusalém. Seu filho Acaz reina em seu lugar.

Seu reinado vai de 750 à 735 a. C.

II Reis 15: 5-7; 32-38; II Crônicas 26:23; 27:1-9

12. Acaz: Filho de Jotão, rei de Judá. Sucedeu seu pai aos vinte anos e reinou em Jerusalém por dezesseis anos.

Seu reinado foi de abominações ao Senhor por quanto andou Acaz nos caminhos de Israel e se entregou à idolatria esquecendo-se do Senhor, seu Deus. Sacrificou, e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo o arvoredo. Pegou os utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou suas portas, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém. E até a seu filho Sacrificou no fogo, em holocaustos a seus deuses.

Porém sua maldade não ficou impune, o Senhor levantou-se contra Acaz e os entregou nas mãos do rei da Síria que levou cativo uma grande multidão, também o rei de Israel venceu Acaz, matando muitos homens poderosos de Judá, saqueou e levou cativo os habitantes de Judá como tinha falado o profeta Odede que Judá seria vencido. Porém o Senhor, através do mesmo profeta Obede, não permite que Israel leve cativos até samaria os seus irmãos, Israel ouve a Deus e os liberta com seus pertences. Houve ainda derrota para os filisteus e edomitas que sitiaram muitas cidades de Judá.

Diante de tantas derrotas, o rei Acaz despreza os conselhos do profeta Isaías que alertava da punição e juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, mesmo assim, pede socorro ao rei da Assíria mandando-lhe presentes retirados da Casa do Senhor e submetendo-se ao seu domínio, aumentando ainda mais sua ruína, e o rei da Assíria não o ajudou.

Acaz desesperado, pede ao sacerdote Urias que edifique altar igual aos vistos em Damasco e oferece, ele mesmo, sacrifícios aos deuses do rei da Assiria, dizendo ele que os mesmos ajudavam o rei da Assíria, assim também o ajudaria. Dessa forma, Judá foi tomada por todas as partes de altos para queimar incenso a outros deuses, aumentando ainda mais a ira de Deus sobre Judá.

Morre o Rei Acaz e é sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Ezequias.

Seu reinado vai de 735 à 716 a. C.

II Reis 15:38;16:1-20; II Crônicas 27:9; 28:1-27

13. Ezequias: Filho de Acaz, rei de Judá, e Abi, filha de Zacarias. Subiu ao trono com vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém por vinte e nove anos.

Seu reinado foi próspero e em tudo procurou agradar a Deus, e não ouve em Jerusalém rei virtuoso como Ezequias.

Sendo rei zeloso pelas coisas de Deus, assim que subiu ao trono, tratou de desfazer as más obras de seu pai: Destrói os ídolos e templos pagãos construídos por Acaz e restaura a Casa e o Culto ao Senhor, restitui o ministério aos sacerdotes e levitas e convoca todo o reino, inclusive Israel, a celebrar a Páscoa, destrói também a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a. Constrói açudes e aquedutos e muitos outros feitos.

O rei da Assíria, Senaqueribe, levanta-se contra Jerusalém, Ezequias busca a paz por meio de presentes, contudo, Senaqueribe não se dá por satisfeito e, fazendo pouco caso do Deus de Ezequias, desafia confiadamente, porém o Rei Ezequias e o profeta Isaías oram a Deus que lhes dá a vitória sem mesmo haver luta. Depois deste acontecimento, houve paz em Judá e Ezequias recebeu muitos presentes.

Contudo, o rei Ezequias é acometido de uma doença incurável, e tem a sentença de morte decretada por Deus através do profeta Isaías. Mais uma vez, o Rei busca a bondade de Deus, e, em prantos, clama por cura, ao qual Deus concede-lhe mais quinze anos de vida. Esse acontecimento se espalhou pela terra e o filho do rei da Babilônia, Merodaque-Baladã envia a Ezequias um mensageiro com presentes para o Rei.

Tomado de orgulho, Ezequias mostra os tesouros da Casa de Deus, assim como os da casa real aos mensageiros da Babilônia. Então o profeta Isaías adverte o Rei que este ato custaria o cativeiro dos judeus pelos babilônios e que nada restaria em Jerusalém, inclusive seus filhos. Contudo houve paz nos dias de seu reinado.

Morre Ezequias e é sepultado com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Manasses.

Seu reinado vai de 716 à 687 a. C.

II Reis 16:20; 18:1-37; 19:1-37; 20:1-21; II Crônicas 28:27; 29:1-36; 30:1-27; 31:2-21; 32:1-33; Isaías 38.1-5; 39:1-8.

14. Manasses: Filho de Ezequias, rei de Judá, e Hefzibá. Começou a reinar com doze anos de idade e reinou por cinquenta e cinco anos em Jerusalém.
Fez tudo que era mal perante o Senhor, desviando-se dos caminhos do Senhor e dos ensinamentos de seu pai, o rei Ezequeias. Foi um rei cruel, e sua maldade chegou ao extremo de derramar muito sangue inocente em Jerusalém. Não deu ouvidos ao profeta Miquéias que não se cansava de repreender o povo pelo pecado e de falar sobre as consequências da desobediência.

Mesmo assim, Manasses promoveu a idolatria por todo a terra de Judá, prestando culto aos ídolos de Canaã; reedificando os altos que o seu pai tinha destruído; assim como poste-ídolo; levanta altares a Baal; edifica altares a todo o exército dos céus, nos pátios da casa de Deus; oferece seu filho em holocausto a Moloque; pratica magia, adivinhações e outras superstições; pôs um ídolo na casa de Deus; e finalmente, envolveu o povo em todas as abominações das nações idólatras, a ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus, a quem o Senhor tinha expulsado de Canaã.

Contudo, Deus o castigou por todos os seus terríveis e abomináveis feitos, pois foi levado cativo pelo rei da Assíria para a Babilônia, onde se humilhou diante de Deus.

Voltando a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos os altares e lugares de idolatria, mas os altos não foram destruídos. Ordenou que Jerusalém fosse fortificada, e pôs guarnições em todos os lugares fortes de Judá.

Morre Manasses em Jerusalém, porém não foi sepultado com seus pais, mas no jardim da sua casa. E em seu lugar reina seu filho Amom.

Seu reinado vai de 696 à 642 a. C.

II Reis 20:21; 21:1-18; II Crônicas 32:33; 33:1-20.

15. Amom: Filho de Manasses, rei de Judá, e Mesulemete,  filha de Haruz. Sucedeu seu pai aos vinte e dois anos de idade e reinou em Jerusalém por dois anos.

Foi um rei mal e impiedoso fazendo tudo o que seu pai fizera, se afastou dos ensinamentos do Senhor e voltou-se à prática da idolatria. Porém não se humilhou perante o Senhor. Seu orgulho e sua idolatria não foram aceitos por alguns de Judá e é Amom assassinado por seus próprios servos em sua casa. Porém o povo pune os assassinos do Rei.
Foi Amom sepultado no jardim de sua casa, em Jerusalém. E em seu lugar, reina seu filho Josias.

Seu reinado vai de 642 à 640 a. C.

II Reis 21:18-26; II Crônicas 33:20-25.

16. Josias: Filho de Amom, rei de Judá, e Jedida, filha de Adaías. Começou a reinar com apenas oito anos de idade e reinou em Jerusalém por trinta e um anos.

Rei piedoso, durante seu governo procurou fazer tudo de acordo com a Lei do Senhor, foi temente e fiel ao seu Deus, por esse motivo seu governo foi de paz. Contudo. A profetisa Hulda, profetisa grandes males para o povo de Judá por causa dos pecados de seus pais.

Josias permaneceu nos conselhos do seu Deus e manda purificar o templo do Senhor e queimar tudo que era usado nos cultos a Baal, destituiu os sacerdotes que sacrificavam aos deuses, e eliminou de Judá todo e qualquer lugar de idolatria; eliminou também os feiticeiros, médiuns e toda abominação com a qual o povo de Judá havia se contaminado; deu ordem para que celebrassem a Páscoa.

Já no fim do seu reinado, o faraó Neco foi lutar contra os medos e babilônios, atravessando o território israelita, Josias saiu contra os egípcios em Megido, apesar de ser alertado pelo faraó a não fazer isso, Josias não atendeu e foi mortalmente ferido por Neco. Foi sepultado em Jerusalém com seus pais. O profeta Jeremias compôs uma bela alegoria, uma figura de retórica, a qual durante muito tempo era cantada ou recitada todos os anos. 

Em seu lugar reinou seu filho Jeoacaz.

Seu reinado vai de 640 à 609 a. C.

II Reis 21:26; 22:1-7; 23:1-30; II Crônicas 33:25; 34:1-33; 35:1-2.

17. Jeoacaz ou Jeocaz: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. Sucedeu seu pai aos vinte e três anos de idade reinando em lugar de seu irmão mais velho, Jeoaquim, e reinou sobre Judá apenas três meses.

Durante o seu curto reinado, fez tudo o que era mal perante o Senhor e demonstrou sua maldade oprimindo o povo. Porém o Faraó Neco mandou prender a Jeocaz para que não reinasse em Jerusalém; e Israel impôs a pena de cem talentos de prata e um talento de ouro.

Em seu lugar o Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, também filho de Josias, e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Quanto a Joacaz, levou consigo para o Egito, onde permaneceu preso até a sua morte, para se cumprir o Deus falou por intermédio da profetisa Hulda.

Reina em Judá em 609 a. C.

II Reis 23:34; II Crônicas 36:1-4; Ezequiel 19:3.

18. Jeoaquim: Filho de Josias, rei de Judá, e Zebida, filha de Pedaías. Seu nome era Eliaquim, porém o Faraó-Nero mudou para Jeoaquim. Subiu ao trono de Judá com vinte e cinco anos de idade e reinou por onze anos em lugar de seu irmão Jeoacaz que fora levado cativo para o Egito.

Assim como seu irmão, fez tudo o que era mal perante o Senhor. Durante seu reinado o rei Nabucodonosor, rei da Babilônia que havia vencido o Faraó-Neco, sobe contra Judá e por três anos tem o rei Jeoaquim por seu servo, até que este se rebela contra aquele. O Senhor então envia contra Judá os caudeus, siros, moabitas, amonitas para destruí-la por causa dos pecados cometidos pelo rei Manasses.

E assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi Jeoaquim morto, sendo o seu corpo lançado para fora de Jerusalém, com indignação, como o profeta Jeremias o havia anunciado. E em seu lugar reinou seu filho Joaquim.

Seu reinado vai de 609 à 598 a. C.

II Reis 23:34-36; 24:1-37; II Crônicas 36:4-8; Jeremias 22:18,19; 26:23.

19. Joaquim ou Jeconias: Filho de Jeoaquim ou Eliaquim, rei de Judá, e Neustã , filha de Elnatã. Sucedeu seu pai aos dezoito anos de idade e reinou sobre Jerusalém por apenas três meses e dez dias.
Assim como seu pai, foi um Rei mal perante o Senhor. Porém não ficou impune e durante o seu reinado, e assim como profetizou Jeremias, o rei de Babilônia, Nabucodonosor, o levou cativo, levando também para a Babilônia os utensílios da Casa do Senhor, os príncipes e os homens valorosos, e todos os carpinteiros e ferreiros, deixando em Jerusalém apenas os pobres.

Em seu lugar, o rei da Babilônia fez rei a Matanias, irmão de Jeoaquim e tio de Joaquim, a quem Nabucodonosor muda o nome para Zedequias.

Joaquim esteve preso com todo o rigor pelo espaço de trinta e seis anos; foi só depois deste tempo que Evil-Merodaque, sucedendo a Nabucodonosor, de quem era filho, o pôs em liberdade, e o colocou num lugar de superioridade em relação aos outros cativos. 

E nada mais se sabe dele, não obstante terem sido Daniel e Ezequiel seus companheiros no cativeiro.
Reina em Judá em 598 a. C.

II Reis 24:6-17; I Crônicas 3:16,17; II Crônicas 36:8-10; Jeremias 22:24-30; 29:2.

20. Matanias ou Zedequias: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal. Sendo tio de Joaquim, rei de Judá, sucedeu seu sobrinho Joaquim aos vinte e um anos de idade e reinou por onze anos sobre Jerusalém.

Este foi o último Rei de Judá e também fez o que era mal perante o Senhor. Sempre que o Senhor mandava um mensageiro a Zedequias, esse zombava, desprezava a Palavra de Deus e prendia os profetas; o povo aumentava mais e mais as transgressões, cometendo todo tipo de abominação. 

O trono de Judá foi dado a Zedequias por Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois que levou preso o rei Joaquim. Na ocasião, Nabucodonosor fez Zedequias jurar fidelidade, e isto também foi um desagrado ao Senhor. Porém, nove anos depois se revoltou contra Nabucodonosor, que, por esse motivo, subiu contra Jerusalém. Jeremias, o profeta, aconselhou Zedequias a que se rendesse, mas ele recusou e a cidade foi tomada. Fugiu Zedequias, mas foi preso na planície de Jericó. Foi levado à presença de Nabucodonosor, que então estava em Ribla da Síria, e ali viu matar os seus filhos, sendo-lhe depois tirados os seus próprios olhos e levado atados com duas cadeias de bronze para a Babilônia.

Depois desse acontecimento, Nabucodonosor mandou queimar a Casa do Senhor e a do Rei, assim como todas as casas de Jerusalém, seus muros foram derrubados, levou cativo para a Babilônia alguns de Judá que tinham ficado na cidade e a outros, pobres, deixou-os como lavradores de vinhas. Nomeou a Gedalias governador sobre eles, e tudo quanto Salomão tinha feito para a Casa do Senhor foi levado para a Babilônia. E assim, Judá esteve em cativeiro babilônico por setenta anos, para se cumprir o que o Senhor falara por meio dos seus profetas, tudo por causa da maldade e infidelidade do povo de Deus.

Seu reinado vai de 597 à 586 a. C.

II Reis 24:17,18; 25:1-22; II Crônicas 36:10-21; Jeremias 12:13; 32:4.

Vejamos agora os Reis de Israel cuja capital era Samaria. Também conhecido como Reino do Norte. 

1. Jeroboão I: Filho de Nebate, servo de Salomão, e Zerua. Pertencia a tribo de Efraim.

Após a morte do rei Salomão, Jeroboão que fugira para o Egito temendo ser morto por Salomão, volta para Siquém. Jeroboão reúne Israel e vai a presença do rei Roboão, filho de Salomão, pedir que o rei retire os pesados tributos impostos ao povo por Salomão. Pedido este também feito pelos anciãos e pelo o profeta Aías, que estiveram com Salomão, porém Roboão prefere antes, ouvir os conselhos dos jovens seus amigos. Israel rebela-se contra a casa de Davi e o reino é dividido ficando Judá e Benjamim de um lado com Roboão e os Reino do Sul e as outras dez tribos do outro com Jeroboão e o Reino do norte.

Agora Rei, Jeroboão manda fortificar Siquém, reedifica Penuel, cidade além do Jordão. Porém não segue os conselhos dos profetas do Senhor, antes se desvia dele praticando e levando todo o Israel praticar a idolatria.

Temendo que o povo, ao subir para Jerusalém a fim de adorar ao Deus de Israel e, voltando-se para o Senhor, desejassem a reunificação dos reinos, estabeleceu um culto idólatra em Dã e em Betel fazendo dois bezerros de ouro para Israel adorar. Também edificou templos, e estabeleceu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não pertenciam à família de Arão, nem à de Levi e queimou ele mesmo incenso a esses deuses.

Porém, Deus repreende a Jeroboão que, rejeitando as palavras do profeta, manda que o prenda , no mesmo instante o Rei tem a mão ressequida, mas implora para que o profeta ore a Deus que o cura. Contudo, não abandonou a idolatria, antes procurava mais e mais se desviar dos caminhos do Deus de Israel. Mas seus feitos não ficaram impunes e, por meio do profeta Aías, o Senhor dá a sentença da sua ira: Não haverá na casa de Jeroboão descendentes, nem de sua família, e não serão sepultados, e tão somente ao filho de Jeroboão se fará pranto e sepulcro.

Depois de reinar sobre Israel por vinte e dois anos, morre o rei Jeroboão. Em seu lugar reina seu filho Nadabe.

Seu reinado vai de 931 à 898 a. C.

I Reis 11:26; 12:12-33;14:1-20;

2. Nadabe: Filho de Jeroboão, rei de Israel. Reinou sobre Israel por dois anos e fez tudo o que era mal aos olhos de Deus a exemplo de seu pai.

E assim como o Senhor falou por meio do profeta Aías, que eliminaria da casa de Jeroboão todos do sexo masculino, a profecia se cumpriu quando Nadabe cercou Gibetom e foi, o rei de Israel, traído e morto por Baasa, e com ele toda a sua casa, exterminando assim, a casa de Efraim. 

E Baasa reinou em seu lugar.

Seu reinado foi de 898 à 896 a. C. I Reis 14:20; 15:25-31.

3. Baasa: Filho de Aías, da tribo de Issacar. Sucedeu Nadabe após tê-lo traído e matado toda a sua família. Reinou por vinte e quatro anos sobre Israel.

Foi um rei cruel e muito desagradou a Deus. Mandou exterminar a descendência de Jeroboão, porém andou nos seus caminhos maus não dando ouvidos à Palavra de Deus que recebeu do profeta Jeú. Por esse motivo veio sobre ele a ruína, e seu governo foi cheio de perturbações, esteve em guerra com Judá.

O neto do rei da Síria, Ben-Hadade, tomou diversas cidades ao norte de Israel, obrigando-o, desta maneira, a desistir de fortificar Ramá contra Judá.

Morre o rei Baasa, é sepultado em Tirza. E seu filho Elá o sucede no trono, porém, depois de sua morte seu servo Zinri extermina todos de sua casa como dissera o profeta Jeú.

Seu reinado vai de 896 à 886 a. C.
I Reis 14:10;15:20-34; 16:1-13; II Crônicas 16:4,5.

4. Elá: Filho de Baasa, rei de Israel. Sucede seu pai no trono, mas reina sobre Israel apenas por dois anos.

Assim como fizera seu pai Baasa com a casa de Jeroboão, foi também Elá morto por seu servo Zinri e, com ele toda a sua família extinta de Israel como o profeta Jeú tinha falado a Baasa. 

Em lugar de Elá, reina o comandante dos carros de Israel, Zinri.

No Cânon hebraico do Antigo Testamento, os livros históricos, isto é, os livros de Josué até Reis, pertenciam ao grupo dos profetas que seguem após o período imediato do Pentateuco.

A tradição rabínica atribuía a autoria destes livros aos autores que eram considerados profetas como Samuel, Josué e Jeremias, formando por conseguinte a primeira parte do cânon profético que são denominados como profetas anteriores, seguindo assim através da construção da história judaica então, os livros proféticos propriamente ditos que são denominados por profetas posteriores, sendo este grupo chamado de grupo dos profetas maiores e menores, sendo esta divisão entre maiores e menores, organizada por Agostinho, em virtude do volume do material escrito, pois os livros dos profetas maiores são assim chamados por serem volumosos. Este conjunto é composto de cinco livros, já os profetas menores são doze e são assim chamados por serem livros pequenos.

Este grupo de livros proféticos abrange um grande espaço da história dos reinos do norte e do sul.

Sendo Amós o mais antigo entre os profetas chamados literários, este viveu na metade do século VIII Ac entre os anos de 760 e 750, já o profeta Oseias exerceu o seu oficio profético entre os anos de 750 e 725, como Amós. Já no mesmo período no Reino do Sul o profeta Isaías atuou entre os anos de 735 até 700 A.c e teve Miqueias como seu contemporâneo.

Após este período podemos encontrar o relato de vários outros profetas que marcaram o fim do século VIII como Jeremias que presenciou a queda de Jerusalém e o exílio babilônico de 70 anos. Jeremias ilustra bem o oficio profético veterotestamentário que se consista em denunciar o pecado (Jr 1:15), lutando contra o erro e as práticas abomináveis (V. 16). Este profeta teve contemporâneo a Naum, Habacuque e Sofonias, vindo logo depois os profetas Ezequiel e Isaías.

Após o exílio surgem os profetas pós-exílio, destacando-se entre eles Ageu, Zacarias, Malaquias, Joel e Jonas. “Conquanto que o objetivo primordial de um profeta era proclamar a vontade de Deus para a sua época”.

Entre os hebreus os profetas ganhavam grande destaque, pois suas palavras eram consideradas inspiradas, com uma mensagem totalmente divina.

Ao contrário da conotação moderna que muitos asseveram para definir o que é um homem de Deus, só recebiam este título pessoas que gozassem de uma intima comunhão com o Senhor. Por esta condição este era considerado digno para transmitir a palavra recebida diretamente do Senhor por intermédio de uma revelação, visão ou ordem direta do Senhor, o Deus de Israel.

Há de se lembrar que a maioria dos reis tinham os profetas de Deus como seus aliados, confidentes e conselheiros que eram seus conterrâneos e contemporâneos. 

Todos estes profetas estão relatados nas próprias histórias de cada rei nas páginas da Bíblia Sagrada. 


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 





sexta-feira, 2 de agosto de 2019

REIS DE ISRAEL E REIS DE JUDÁ

REIS DE ISRAEL E REIS DE JUDÁ 

Reis de Israel e Reis de Judá 

Quando lemos os textos bíblicos do Antigo Testamento, muitas vezes nos deparamos com citações referentes a reis que governaram o povo naquela época. Conhecer quais foram os reis de Israel e de Judá, facilita bastante o nosso entendimento acerca de tais passagens bíblicas.

Neste texto, iremos apresentar uma lista cronológica com todos os reis de Israel e os reis de Judá, com as referências bíblicas pertinentes, e o período de reinado de cada um.

Antes, é necessário saber que, depois da morte de Salomão (cerca de 930 a.C.), o reino se dividiu em dois, sendo:

O reino do sul, Judá, que consistia no território das tribos de Judá e Benjamim, governado pelos descendentes de Davi, reinando na capital Jerusalém.

O reino do norte, Israel, que consistia no território das demais tribos que renunciaram a lealdade ao trono de Davi.

Sabendo disso, agora poderemos entender mais facilmente a cronologia dos reis de Israel e de Judá.

Reis de Israel antes do reino ser dividido. Capital:Jerusalém. 

Antes do reino de Israel ser dividido, passaram três reis pelo trono de Israel, sendo eles:
Saul: governou durante 40 anos por volta do período de 1050-1010 a.C.
Davi: governou durante 40 anos por volta do período de 1010-970 a.C.
Salomão: governou durante 40 anos por volta do período de 970-930 a.C.

Após a divisão do Reino. Reis de Judá (Reino do Sul). Capital:Jerusalém. 

Vamos os conhecer agora os reis que governaram Judá após a divisão das tribos. Ao todo foram vinte reis que reinaram entre 930 e 586 a.C.

Roboão: foi filho de Salomão e no início de seu reinado houve a separação entre as tribos do norte e as tribos do sul (1 Rs 12:1-24; 14:21-31). Reinou por 17 anos entre 930 e 913 a.C.
Abias: reinou por 3 anos entre 913 e 910 a.C. (1Rs 15:1-8).
Asa: reinou por 41 anos entre 910 e 869 a.C. (1Rs 15:9-24).
Josafá: reinou por 25 anos entre 872 e 848 a.C. (1Rs 22:41-50). Durante o reinado do rei Josafá, Judá voltou a ser próspera, havendo paz entre Israel e Judá.
Jeorão: reinou por 7 anos entre 848 e 841 a.C. (2Rs 8:16-24).
Acazias: reinou por 1 ano em 841 a.C. Foi assassinado por Jeú, de Israel (2Rs 8:25-29; 9:29).
Atália: reinou por 7 anos entre 841 e 835 a.C. 
Na verdade Atalia usurpou o poder quando seu filho, Acazias, foi assassinado (2Rs 11). Atália era filha de Acabe e Jezabel e foi dada como esposa de Jeorão, filho de Acazias, numa coalizão militar. Quando seu pai morreu, Jeorão reinou e Atália foi sua consorte no Reino de Judá, reinando mesmo depois de sua morte ela continuou como regente. 
Joás: reinou por 40 anos entre 835 e 796 a.C. Ele era filho de Atalia, e subiu ao poder quando Atalia foi deposta por um complô (2Rs 12).
Amazias: reinou por 29 anos entre 796 e 767 a.C. (2Rs 14:1-22).
Uzias (ou Azarias): reinou por 52 anos entre 792 e 740 a.C. Durante o reinado do rei Uzias houve paz entre Judá e Israel, e ele fortaleceu e expandiu o reino (2Rs 14:1-22; 15:1-7).
Jotão: reinou por 16 anos entre 740 e 735 a.C. (2Rs 15:32-38).
Acaz: reinou por 16 anos entre 735 e 715 a.C. Foi ele quem pediu ajuda aos assírios para resistir à Síria e Israel, o que acabou fazendo com que Judá ficasse dependente da Assíria (2Rs 16).
Ezequias: reinou por 29 anos entre 715 e 686 a.C. (2Rs 18:1-20:21).
Manassés: reinou por 55 anos entre 686 e 642 a.C. (2Rs 21:1-18).
Amom: reinou por 2 anos entre 642 e 640 a.C. (2Rs 21:19-26).
Josias: reinou por 31 anos entre 640 e 609 a.C. (2Rs 22:1-23:30).
Jeoacaz: reinou por 3 meses em 609 a.C. (2Rs 23:31-33).
Jeoaquim: reinou por 11 anos entre 609 e 598 a.C. (2Rs 23:34-24:7).
Joaquim: reinou por 3 meses entre 598 e 597 a.C. (2Rs 24:8-17).
Zedequias: reinou por 11 anos entre 597 e 586 a.C. (2Rs 24:18-25:26).
Em 586 a.C., Jerusalém caiu sob o domínio de Nabucodonosor, sendo Judá exilado pela Babilônia (2Rs 25:1-7).

Reis de Israel (Reino do Norte). Capital: Samaria. 

A seguir, temos a lista dos vinte reis que governaram Israel entre 930 a 722 a.C.
Jeroboão I: reinou por 22 anos entre 930 e 909 a.C. Foi o primeiro rei do reino do norte após a separação (1Rs 12:25-14:20).
Nadabe: reinou por 2 anos entre 909 3 908 a.C. (1Rs 15:25-31).
Baasa: reinou por 24 anos entre 908 e 886 a.C. Ele assassinou Nadabe e usurpou o trono de Israel (1Rs 15:32-16:7).
Elá: reinou por2 anos entre 886 e 885 a.C. (1Rs 16:8-14).
Zinri: reinou por apenas 7 dias em 885 a.C. (1Rs 16:15-20).
Onri: reinou por 11 anos entre 885 e 874 a.C. Onri foi um dos reis mais importantes de Israel, fazendo diversas alianças que fortaleceram seu reino e geraram conquistas. Foi ele quem fez de Samaria a capital de Israel (1Rs 16:23-28). Vale também ressaltar que Tibni disputou o reino com Onri por 5 anos entre 885 e 880 a.C. (1Rs 16:21-22) durante um período de incerteza política.
Acabe: reinou por 21 anos entre 874 e 853 a.C. Acabe tentou unificar os elementos israelitas e os cananeus. Foi uma época em que o paganismo assolou o povo de Israel, principalmente influenciado por sua esposa, Jezabel.  (1Rs 16:29-22:40).
Acazias: reinou por 1 ano entre 853 e 852 a.C. (1Rs 22:51-2Rs 1:18).
Jorão: reinou por 11 anos entre 852 e 841 a.C. (2Rs 1:17; 3:1-8:15).
Jeú: reinou por 28 anos entre 841 e 814 a.C. Jeú era um oficial do exército que assassinou Jorão e erradicou o culto a Baal em Israel (2Rs 9:30-10:36).
Jeoacaz: reinou por 17 anos entre 814 e 798 a.C. (2Rs 13:1-9).
Jeoás: reinou por 16 anos entre 798 e 782 a.C. (2Rs 13:10-25).
Jeroboão II: reinou por 41 anos entre 793 e 753 a.C. Durante seu governo Israel teve prosperidade (2Rs 15:1-7).
Zacarias: reinou por 6 meses em 753 a.C. (2Rs 15:8-12).
Salum: reinou por apenas 1 mês em 752 a.C. (2Rs 15:13-15).
Menaém: reinou por 10 anos entre 752 e 742 a.C. (2Rs 25:16-22).
Pecaías: reinou por2 anos entre 742 e 740 a.C. (2Rs 15:23-26).
Peca: reinou por 20 anos entre 752 e 732 a.C. (2Rs 15:27-31).
Oseias: reinou por 9 anos entre 732 e 722 a.C. Foi o último rei de Israel (2Rs 15:30; 17).

Por volta de 722 a.C., Samaria foi tomada pela Assíria e houve uma deportação em massa, sendo que Israel foi assimilado, absorvido e ou anexado pela Assíria.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


segunda-feira, 29 de julho de 2019

O QUE ACONTECEU NO TANQUE DE BETESDA

O QUE ACONTECEU NO TANQUE DE BETESDA

O Tanque de Betesda era um reservatório de água em Jerusalém. O Tanque de Betesda ficou conhecido na Bíblia por ter sido o lugar onde um paralítico foi curado por Jesus. O Evangelho de João diz que o homem doente aguardava ali alguém que pudesse ajudá-lo a entrar no tanque. (João 5).

Segundo o texto bíblico, o Tanque de Betesda era um local visitado por muitas pessoas enfermas e inválidas. Essas pessoas se reuniam naquele local com a esperança de serem curadas quando as águas do tanque fossem agitadas. (João 5:3). 

Vejamos neste estudo bíblico tudo o que se sabe sobre o Tanque de Betesda.

O que significa o nome Betesda?

O nome Betesda é a transliteração de Bethesda, que é a forma grega do termo aramaico bet hasda’, que significa “casa de misericórdia”.

Entretanto, variantes textuais lançam certa dificuldade na exata determinação do termo que dá nome ao tanque.

Na verdade, o nome Betzata que vem de Bethzatha, possui maior comprovação textual. 

Isso porque o Códice Sinaiticus (um importante manuscrito do Novo Testamento), Eusébio e um outro manuscrito grego mais posterior, trazem o nome Betzata ao invés de Betesda. 

Vale também ressaltar que esse nome foi incluído em recentes edições dos textos gregos.

Betzata, segundo o historiador Flávio Josefo, era o nome do bairro norte de Jerusalém. 

Em aramaico, Betzada significa algo como “casa da oliveira”. Alguns comentaristas sugerem que, de fato, o nome do lugar seria Betzata; porém, popularmente, o tanque era conhecido como Betesda, talvez em referência à tradição acerca das curas que envolvia o local.

Onde ficava o Tanque de Betesda?

Ao longo do tempo, muitas suposições foram feitas acerca da localização do Tanque de Betesda. Em 1888 escavações a nordeste de Jerusalém revelaram um tanque que satisfaz as possíveis características do Tanque de Betesda.

O tanque descoberto trata-se de um grande tanque duplo; ou seja, dois tanques retangulares exatamente iguais, com uma divisão em pedra de aproximadamente 6 metros de espessura. Segundo as escavações, a área total dos tanques alcançava cerca de 50 por 100 metros. 

Além disso, tal como no texto bíblico, havia também cinco pórticos nesse tanque. Esses pórticos eram colunas cobertas onde os enfermos ficavam enquanto esperavam.

O que mais chama atenção nesse tanque descoberto em 1888, é uma pintura desbotada na parede que mostra um anjo agitando a água. Talvez isso seja um indicativo de que os primeiros cristãos já consideravam esse tanque como sendo o Tanque de Betesda.

O texto bíblico também ressalta que o Tanque de Betesda ficava próximo à Porta das Ovelhas. Provavelmente naquele local havia um comércio de ovelhas; ou aquele local reunia as ovelhas que eram conduzidas para o sacrifício no átrio do templo.

O que aconteceu no tanque de Betesda?

O tanque de Betesda foi o lugar onde Jesus curou um homem doente há 38 anos. Muitas pessoas esperavam por um milagre na água do tanque mas Jesus curou o paralítico apenas com suas palavras. 

O poder não estava no tanque de Betesda mas em Deus.

Em Jerusalém havia um tanque de água com cinco pórticos em volta chamado Betesda. Esse tanque era famoso por causa da crença que, de vez em quando, um anjo agitava as águas. 

Quando isso acontecia, a primeira pessoa que entrasse na água ficaria curada de qualquer problema físico que tivesse. Por causa desses milagres, muitas pessoas doentes e com deficiências físicas ficavam junto ao tanque, aguardando a oportunidade de serem curadas. (João 5:2-4).

O paralítico junto ao tanque de Betesda.

Certo sábado, quando veio a Jerusalém por causa de uma festa religiosa, Jesus passou junto do tanque de Betesda. Lá ele viu um homem que sofria de paralisia há 38 anos. 

Esse homem não tinha muita chance de ser curado. Quando a água era agitada, ele não tinha ninguém para o colocar dentro do tanque e, sozinho e com as pernas paralisadas, ele nunca conseguia ser o primeiro a entrar. (João 5:6-7).

Quando Jesus lhe perguntou se queria ser curado, o paralítico explicou sua situação. 

Então Jesus lhe disse para se levantar, pegar na maca ou sua cama e andar. Nesse instante, o paralítico ficou curado e saiu andando.

Alguns judeus implicaram com o paralítico curado, porque ele estava carregando sua cama, que por tradição não era permitido no sábado. Mas o homem respondeu que a pessoa que o tinha curado tinha mandado levar a cama. (João 5:9-11). O paralítico não sabia o nome de quem o tinha curado, porque Jesus tinha ido embora.

Algum tempo mais tarde, o ex-paralítico se encontrou com Jesus no templo. Jesus o avisou a deixar o pecado, para não sofrer algo pior que a paralisia. (João 5:14). 

Então, o paralítico foi e contou para os judeus que tinha sido Jesus que o tinha curado. Mas, em vez de ficarem felizes e maravilhados, os judeus procuraram matar Jesus por ter curado no sábado. Hoje está acontecendo algo estranho parecido com este fato. 

Quando alguém conta que recebeu uma cura ou uma benção, muitos ficam tristes ao invés de ficarem alegres por uma pessoa ter recebido aquela bênção. 

Sobre o tanque de Betesda muitos perguntam: havia mesmo um anjo que agitava as águas daquele tanque?

É difícil dizer com certeza se aconteciam mesmo milagres por ação de um anjo no tanque ou não. A passagem de João 5:4, que explica sobre o anjo, não aparece em várias das cópias mais antigas do Novo Testamento. Por isso não se sabe se acontecia de verdade.

De qualquer forma, havia essa crença, porque os doentes ficavam à espera junto do tanque para receber o milagre. Quer fosse verdade ou não, as pessoas acreditavam que podiam ser curadas através das águas purificadoras e curativas do tanque de Betesda. Mas a existência ou não de um anjo em Betesda não é o foco principal da história.

A verdadeira lição do tanque de Betesda.

A história sobre o tanque de Betesda mostra o poder de Jesus. Enquanto muitos esperavam por uma rara oportunidade para serem curados, Jesus mostrou que podia oferecer cura a qualquer um em qualquer tempo.

Não havia esperança para o paralítico de Betesda. Sua situação era impossível mas Jesus chegou e mudou tudo. Jesus também faz isso em nossas vidas. Ele salva do pecado e nos promete vitória sobre o impossível, a morte.

Jesus deixou um aviso importante ao paralítico de Betesda. Ficar paralisado é uma coisa terrível mas o pecado tem consequências muito piores. Quem continua vivendo para o pecado, e não para Deus, terá de enfrentar um castigo eterno. Se converter para Jesus significa mudar de vida.

No livro do profeta Isaías capítulo 53 encontramos as informações de que Ele, Jesus, sofreu para nos curar e nos libertar de todas as doenças e dores. 

Hipóteses sobre a descida do anjo no tanque de Betesda. Não custa repetir o óbvio.

Podemos levantar pelo menos duas hipóteses:

a)   A primeira seria que realmente no tanque de Betesda havia essa ação de um anjo de tempos e tempos agitando a água e que as pessoas da época até mesmo conheciam as pessoas que haviam sido curadas ali (fato não narrado no texto bíblico, mas possível), por isso, a crença forte de que haveria a possibilidade desse anjo aparecer ali em determinado momento e curar alguém. Isso explicaria a quantidade de pessoas que estariam ali buscando essa bênção.


b) A segunda hipótese é que essa história de que um anjo descia no tanque de Betesda e agitava as águas era uma crendice popular que, de tantas vezes que fora repetida, acabou se tornando algo realmente crível  pelas pessoas. Baseados nessa crendice, até mesmo um movimento na água feito pelo vento poderia ser interpretado como sendo um anjo chegando ali. Sabemos que isso não é difícil de acontecer, pois temos diversas dessas crendices populares hoje em dia em nosso mundo. 

Isso explicaria a esperança que fazia com que várias pessoas ficassem ali aguardando o tão sonhado dia que nunca chegava. Talvez todo esse movimento de pessoas ali gerasse lucros para pessoas que poderiam explorar o local de alguma forma e que alimentavam ainda mais essa lenda.

A hipótese mais aceita é a segunda, porém, considerar que o fato era uma crendice popular nos leva a questionar:

Porque algo que era crendice popular e que não acontecia de fato foi registrado na Bíblia?

A resposta a essa pergunta é que muitas passagens da Bíblia são descritivas, ou seja, elas estão descrevendo algo como aconteceu e não fazendo um juízo de valor se aquilo era certo ou errado. Ou seja, o autor estava contando a história como ela aconteceu, sem escrever qualquer julgamento sobre ela, pois o foco dele era outro.

O fato mais importante, repetimos, é que essa informação sobre se havia ou não um anjo que descia às águas do tanque de Betesda não é o foco principal da narrativa de João. 

O foco principal era apresentar mais um grande milagre de Jesus Cristo, que foi apresentado como o Senhor todo poderoso, capaz de curar doenças incuráveis e capaz de restaurar a esperança perdida de um homem que sofria há trinta e oito anos de uma paralisia, (João 5:5) e que não tinha ninguém que o colocasse naquela água. 

Ele não encontrou ninguém com uma mão amiga para ajudá-lo, (João 5:7) e, portanto, não tinha esperanças de uma mudança positiva em sua vida. 

A esperança de cura completa veio através de Jesus Cristo que é a única esperança e que pode realmente nos trazer resultados de libertação de qualquer doença e nos curar.

Creia em quem resolve qualquer situação embaraçosa e cura qualquer doença física, emocional, material e ou conjugal, Jesus Cristo é a única esperança. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 




     


segunda-feira, 22 de julho de 2019

AS ÁGUAS PURIFICADORAS

AS ÁGUAS PURIFICADORAS


A torrente das águas purificadoras da visão do profeta Ezequiel nos trás muitas mensagens edificantes para o nosso cotidiano espiritual e material. 

 (Ezequiel 47:1-12)

Depois disto me fez voltar à porta da casa, e eis que saíam águas por debaixo do umbral da casa para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas desciam de debaixo, desde o lado direito da casa, ao sul do altar. E ele me fez sair pelo caminho da porta do norte, e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até à porta exterior, pelo caminho que dá para o oriente e eis que corriam as águas do lado direito. E saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos. 

E mediu mais mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos. 

E mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar.

E disse-me: Viste isto, filho do homem? Então levou-me, e me fez voltar para a margem do rio.

E, tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia uma grande abundância de árvores, de um e de outro lado.

Então disse-me: Estas águas saem para a região oriental, e descem ao deserto, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, as águas tornar-se-ão saudáveis.

E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio.

Será também que os pescadores estarão em pé junto dele; desde Engedi até En-Eglaim haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar grande, em multidão excessiva.

Mas os seus charcos e os seus pântanos não tornar-se-ão saudáveis; serão deixados para sal.

E junto ao rio, à sua margem, de um e de outro lado, nascerá toda a sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem acabará o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de comida e a sua folha de remédio.
Ezequiel 47:1-12


A Palavra do Senhor em Ezequiel 47:1-12, nos ensina muitas coisas que podem servir de orientação para as nossas vidas.

O Profeta Ezequiel foi um grande homem na presença do Senhor, mesmo vivendo numa época muito difícil onde fora levado cativo para uma terra estranha, ele permaneceu firme e com sua fé inabalável.

E por causa desta comunhão com o Senhor, ele teve muitas experiências com Deus e recebeu revelações da parte do Senhor, e de todos os profetas da Bíblia poucos tiveram tanta comunhão com o Espírito Santo como este servo.

Neste texto o profeta Ezequiel teve uma visão sublime de Deus, onde lhe é mostrado um Templo, e logo na entrada Deus lhe mostra que debaixo do umbral saia uma corrente de água, e meditando nesta passagem o Espírito Santo me leva a crer que estas águas estão disponíveis para as nossa vidas hoje, as aguas neste texto fala fortemente sobre purificação, restauração e cura.

Todos nós precisamos ser transformados pelo Senhor, deixar o velho homem, a velha natureza e ser uma nova criatura em Cristo Jesus.

Nesta passagem o Senhor o fez andar pelo Templo, como vemos nos versos 1 e 2 e em todo lugar que ele olhava as águas fluíam da entrada até o altar e quando saía para fora formava um grande rio que purificava tudo por onde passava.

Hoje quando vamos para a casa do Senhor estas águas fluem da mesma maneira, espiritualmente falando, assim que entramos pela porta do Templo estas águas começam a fluir, quando olhamos para o altar as águas continuam fluindo, e em todas as direções que olhamos vemos Deus trabalhando na vida de muitos, os milagres vão acontecendo, vidas são salvas, vemos Deus agindo de uma forma poderosa, a unção de Deus é derramada na congregação e vidas são curadas, libertas e purificadas pela presença de Deus naquele lugar, mas tem mais.

Quando há um encontro real com o Senhor Jesus, mesmo quando vamos para os nossos lares, estas águas purificadoras nos acompanham e vai curando, transformando tudo ao nosso redor, por isso temos que nos alegrar como diz o Salmista: Alegrei-me quando me disseram: Vamos a Casa do Senhor. 
( Salmo 122:1).

E há uma promessa na Palavra do Senhor dita pelo próprio Senhor Jesus que diz: Quem crê em mim como diz as escrituras, rios de agua viva correrão do seu ventre. ( João 7:38 ). 

Preste atenção no detalhe que o Senhor diz água viva e não águas vivas, sabe porque? Porque Ele representa esta água viva, na pessoa bendita do Espírito Santo que habita em nós. Então creia nesta promessa, e tome posse da Palavra.

No verso 3, o Senhor envia um anjo com um cordel de medir em sua mão e o Profeta pode presenciar algo grandioso, ele começou a caminhar e se aprofundar no rio que fluía do Templo do Senhor, como vemos abaixo houve algumas etapas:

a)     Caminhou 500 metros "e as águas que me davam pelos artelhos", v. 3. 

E o Espírito Santo me mostra que hoje simbolicamente falando é da mesma maneira, quando começamos a andar com Senhor, entramos neste rio, e estas águas nos artelhos simboliza o início da caminhada Cristã, aceitamos a Jesus e esta sede de Deus começa a aumentar e queremos mais, e nos aprofundamos mais em Deus ai partimos para o próximo passo.

b) Caminhou mais 500 metros " e as águas que me davam pelos joelhos", v. 4. 

Joelho representa claramente a oração, quando descobrimos que o Senhor é uma fonte que jorra para vida eterna, oramos, buscamos, clamamos, nos prostramos e dobramos os nossos joelhos e buscamos ao Senhor, e as nossa orações são respondidas, porque o Senhor nos enche com o Espírito Santo, só que queremos mais, esta vontade nunca pode acabar, afinal Jesus é uma fonte, precisamos partir para o próximo passo.

c)   Caminhou mais 500 metros " e as águas que me davam pelos lombos", v. 4. 

O Profeta caminhou mais um pouco e as águas chegaram até a sua cintura, que representa o serviço, a vontade de servir ao Senhor, de ser útil para sua obra, de ser um vaso de honra na casa do Senhor, de proclamar a Palavra, de ganhar almas, pois vale mais uma vida do que o mundo inteiro, é o momento de usar os Dons Espirituais que o Senhor já nos deu, momento de ajuntar tesouros nos céus, só que não podemos parar, temos que permanecer no primeiro amor, precisamos que a obra do Senhor seja avivada, então partimos para o próximo passo.

d)   Caminhou mais 500 metros " e mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar; pois as águas tinham crescido, águas para nelas nadar, um rio pelo qual não se podia passar à pé", v. 5.

Neste ponto o profeta chegou no limite, agora ele só podia atravessar a nado, esta parte do texto representa a plenitude, o momento que podemos falar como o Apóstolo Paulo em Gálatas 2:20 " Já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mais Cristo vive em mim". Momento em que a nossa entrega é total, totalmente rendidos ao Senhor, onde nos tornamos um vaso de barro para que a glória seja toda do Senhor, onde diminuímos para que Ele cresça mais e mais, glória a Deus.

Mas quando o Profeta volta para margem ele nota que tudo foi transformado por aquele rio, até mesmo o mar morto, que é o lugar mais baixo da terra, e um dos lugares mais sem vida também, onde a concentração de sal é 10 vezes maior que nos outros mares, onde os peixes morrem instantaneamente quando caiem nele, "teve vida em abundância", havia árvores com frutos e cheio de folhas, peixes em abundância, Deus não esqueceu até mesmo do sal que representa o sabor, o sabor de viver na presença do Senhor.

Mergulhando nas águas profundas do rio do Espírito Santo.  

Ezequiel 47.1-9 nos fornece base bíblica para mergulhamos no Rio do Espírito. 

Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, era judeu e juntamente com o povo judeu, encontrava-se cativo na Babilônia. Ele era um profeta do Senhor e foi chamado para pregar à "casa de Israel".  (Ez 3.1-9). 

Deus não enviou Ezequiel para pregar ao ímpio ou ao mundo, mas à casa de Israel, ao povo de Deus, ao povo escolhido. 

Esta palavra é para todos os crentes; é para aqueles que estão na igreja mas com o pensamento no mundo; é para aqueles que estão em cima do muro, para aqueles que se dizem cristãos e que vão à igreja buscar  de tudo menos a presença de Deus, que come de tudo mas não se alimenta da palavra, do Pão da Vida.

Deus falava com Ezequiel através de visões, e foi numa dessas visões que Ezequiel viu um homem cuja aparência era como a de bronze (Anjo) e tinha um "cordel de linho" (que serve para medir longas distâncias), e uma "cana de medir" (ou vara) (que serve para medidas menores). 

Em visão, o profeta via o anjo medindo o templo novo onde iria ser construído na montanha de Jerusalém, onde os judeus um dia iriam adorar a Deus. O anjo instruiu Ezequiel a respeito da lei, dos objetos, dos sacrifícios e da adoração. 

Ensinou-lhe tudo e depois o trouxe de volta à porta do templo e fez  com que ele olhasse para o oriente em direção ao rio Jordão, então, Ezequiel viu água jorrando do lado direito do templo. (Ez 47.1) O Anjo do Senhor levou Ezequiel  até o rio e o fez passar por águas que davam nos tornozelos, nos joelhos, nos lombos, até que chegou numa profundidade maior e ficou submerso só podendo atravessar nadando.

Vejamos o significado de cada etapa em que o profeta Ezequiel estava adentrando rio a dentro. 

1.     Águas nos tornozelos:  A Bíblia diz que o homem foi para o lado leste com uma linha de medir na mão, e, enquanto ia, mediu quinhentos metros e levou-me pela água, que batia no tornozelo. (Ezequiel 47:3).

 Essa água que trás vida onde ela passa, é o mover do Espírito Santo onde Ele encontra um coração quebrantado. 

Quando começamos, engatinhamos, somos bebês na fé, a água está no tornozelo, com o passar do tempo esta água vai tomando uma proporção maior, pois  à medida que aprofundamos cada vez mais no Senhor, vamos tendo vida. 

Não sei como está sua vida hoje; talvez você esteja como que em um cativeiro. Ezequiel estava no cativeiro Babilônico, e Deus falou com ele ali mesmo. Deus quer falar com você aí mesmo onde você está. Você que se sente fraco e acha que Deus não se preocupa com você, Deus quer que você viva o sobrenatural. Ele quer te levar a mergulhar em águas profundas, tirar você do raso, do seco. 

Ele quer que você tenha experiências sobrenaturais com Ele, mas para isso, você precisa se limpar de tudo aquilo que te afasta do Senhor: Orgulho, soberba, murmuração, falta de perdão, falta de amor ao próximo, falta de humildade, falta de fé, falta de misericórdia, etc. 

Para você entrar no sobrenatural de Deus, você precisa se limpar, tirar os carrapichos que te impedem de viver o melhor e mais profundo de Deus.

A Bíblia diz que Jesus viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia.
Então sentou-se, e do barco ensinava o povo. (Lucas 5:2-3).

Os pescadores estavam lavando as suas redes. As redes não podem ser guardadas sujas, elas precisam ser limpas, tem que tirar as impurezas, os pedaços de tocos, as pedras e os galhos para que a rede não se estrague. 

Depois que os pescadores limparam as redes, Jesus ordenou que Simão fosse para onde as águas são mais fundas. "Tendo acabado de falar, disse a Simão: "Vá para onde as águas são mais profundas...",(Lucas 5:4).. O que a palavra está dizendo é que precisamos cada vez mais nos lançar em Deus, mergulhar em Deus, buscar mais a Deus. Não se contente em ficar com águas até o tornozelo; não se contente em molhar somente os pés. Existe um rio de águas profundas te esperando! Onde o Espírito Santo vai te levar a mergulhar no sobrenatural!.

2. Águas nos joelhos: Mediu mais quinhentos e levou-me pela água, que chegava ao joelho. (Ezequiel  47.4a). Quando estamos de joelhos orando e clamando ao Senhor; com humildade e o coração quebrantado, estamos dizendo ao Senhor o quanto dependemos Dele. 

3. Águas nos lombos: Mediu mais quinhentos e levou-me pela água, que dava nos lombos. (Ezequiel  47.4b). Lombos é a parte do corpo onde o próprio Jesus foi açoitado, onde Paulo e Silas receberam os açoites.  

Onde nós somos "açoitados espiritualmente", onde sangra, machuca, dói. 

São os açoites da vida que nos deixa espiritualmente feridos, tristes, machucados, magoados, porque nos decepcionaram, nos pisaram ao ponto de abater nossa alma e nossa fé. O Senhor nos chama a ir mais além e ser curados pelas águas do Espírito Santo. 

Esta água flui de Deus e por onde ela passa, há curas, libertação e vida. Deixe que as águas do rio do Senhor venha cobrir seus lombos e cure as suas dores. Dê espaço para o Espírito Santo agir na sua vida.

4. Águas profundas: Mediu mais quinhentos, mas agora era um rio que eu não conseguia atravessar, porque a água havia aumentado e era tão profunda que só se podia atravessar nadando; era um rio que não se podia atravessar andando. (Ezequiel 47:5). 

Este estágio é aquele em que  já deveríamos ter nossas mentes transformadas, mas muitos estiveram neste estágio porém regrediram e hoje estão de novo com águas somente no tornozelo e sujeito a pisar no seco. Mas o Senhor quer nos levar a mergulhar nas águas profundas  e ter nossa mente transformada e a nossa fé firmada para que nada ou ninguém mais venha abater a nossa fé. Agora você é guiado e conduzido pelo Espírito Santo.  

Você não deixa mais a fofoca te dominar, pois em cada estágio você já foi transformado; você deixou o velho homem e a velha natureza de lado. Foi neste estágio que Ezequiel teve seus olhos abertos e ao sair do rio, viu  árvores em abundância às margens do rio (Ez 47.7). Deus quer transformar a nossa mente, tirar a cegueira espiritual que nos impede de ver o melhor de Deus. A palavra de Deus nos relata que aquilo que nossos olhos não viram, o que nossos ouvidos não ouviram e o que não subiu ao coração do homem é o que Deus tem preparado para os que o amam. (I Co 2:9). 

Quando entrarmos nas águas profundas do Espírito passaremos a ser árvore frutífera.

Em que estágio do rio espiritual você se encontra? Em qual nível deseja estar com o Senhor? Com águas cobrindo os pés, sem nenhum envolvimento profundo? Cobrindo apenas algumas áreas de sua vida? Ou mergulhado plenamente no querer e vontade de Deus?

Decida hoje como quer ficar. Decida hoje qual nível quer atingir. O Senhor te convida a mergulhar mais profundo. Primeiro o anjo foi instruído a "medir" e só depois "mover", ou seja, levar o profeta a aprofundar-se nas torrentes profundas. O Senhor quer que nós tenhamos esta experiência com Ele. Ele quer que sejamos como  "Árvores frutíferas cujas folhas não murcharão e os seus frutos não cairão. Que produz vida, que leva vida, luz, sal, remédio. Você foi ungido para coisas boas”.

Assim será na sua vida também, creia, entre neste rio, se aprofunde nEle, deixe o Senhor te conduzir para uma vida longa e de vitórias.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor