segunda-feira, 14 de outubro de 2019

DEVEMOS TER O HÁBITO DE ORAR

DEVEMOS TER O HÁBITO DE ORAR


A oração é essencial para a vida prática do cristão.

Mateus 6.5,6
5. E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

6. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.

A oração é densamente usada, mas geralmente pouco compreendida em seus propósitos apresentados à Deus. 

Quando perguntamos às pessoas o que elas acham sobre a importância do hábito de orar e o que significa a oração e sua aplicabilidade para suas vidas, escutamos as mais variadas respostas, porém, a maioria aponta a oração como o ato de falar com Deus, ou uma forma de se comunicar com o Pai. 

É bem verdade que essa definição não está de todo errada, mas quando paramos para analisar alguns textos bíblicos, como por exemplo Tiago 4.1-3, percebemos que há um modo de “pedir” que é errado, e ao continuarmos o texto, vemos que isso acontece quando um coração se mantém recalcitrante na prática do pecado. Tiago demonstra que, tanto um desejo egoísta, quanto um coração impuro, podem tornar o ato da oração ou de petição nulo ou vazio em si.

Por outro lado, observando a oração dominical, a oração do Pai nosso, (como é geralmente conhecida), podemos perceber que há pontos que direcionam a mente e o coração da gente para um sentido mais amplo e mais profundo no contato com Deus por meio do hábito da oração. Há uma “teologia” que norteia as palavras.

Em primeiro lugar, há uma distinção clara entre o modo como os discípulos deveriam orar, e o modo como os Fariseus, hipócritas, oravam. (Mt 6.5,6).

A palavra hipócrita era usada para referir-se aos atores gregos, aqueles que encenavam um papel ou personagem. Cristo demonstra que os discípulos não devem buscar transparecer algo que não são, e um dos motivos é a vanglória. Devido ao local apontado por Jesus como sendo o ambiente em que estes hipócritas faziam suas orações (a sinagoga), é bastante possível que Cristo esteja se referindo aos fariseus ou mestres da lei, que usavam a oração apenas como um meio para demonstrar uma falsa piedade, com vistas à serem enaltecidos pelos homens.

Não é  necessário analisar profundamente o texto para extrairmos uma séria advertência. 

A oração não é um meio para ser visto, notado, reconhecido, aplaudido e etc. Isso é assim por uma razão: a oração não se concentra em nós, não está voltada para nós, mas para Deus. Apesar de entregarmos a Ele nossas petições, desejos, anseios, e vontades, é o Senhor que está no centro das nossas orações. Qualquer tentativa de voltar-se para si mesmo como aquele que merece estar em evidência na oração, culminará em um desprezo da parte de Deus, e isso pode ser visualizado no texto anteriormente citado de Tiago 4. O Escritor enfatiza que a causa de as orações de alguns não serem atendidas, é que essas orações estão sendo feitas com base em desejos vãos e egoístas: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (v. 3).

Parece não haver nenhuma nova informação em perceber isso, e de fato não há, e isso é o mais triste. Quando paramos para observar as orações feitas em nossas igrejas, logo vemos a ausência desse princípio, quando orações eivadas de um desejo de auto realização e satisfação pessoal, governam a forma como as pessoas se dirigem a Deus por meio da oração. Embora não seja nossa intenção tratar da organização do culto, poderíamos apontar para a causa disso; a própria forma como os cultos são realizados. 

Tudo no momento devocional proporciona que os crentes sintam-se como sendo aqueles que devem ser servidos ao invés de servir. As orações, os cânticos e a própria pregação das Escrituras, ajudam a construir nos crentes a ideia de que Deus é um “garçom” e a igreja é um “restaurante” onde você poderá solicitar o tipo de benção que deseja e o Senhor com o um sorriso solícito em atendê-lo, o servirá.

Ao contrário de tudo isso, a exortação de Cristo é que seus discípulos sejam discretos e tratem a oração como sendo um exercício que os levará à presença de alguém que além de ser íntimo e saber de nossas necessidades, está pronto a nos ouvir, caso estejamos sendo realmente guiados por um coração ansioso por servir a Deus, pois diferente do que muitos poderiam pensar, servimos ao Senhor também por meio da oração.

A seguir, após terem sido feitas essas primeiras considerações, Cristo lhes entrega um modelo de oração a ser seguido. Vemos aqui Cristo em seu ofício profético, advertindo seu povo quanto ao modo como devem se portar diante do Pai. Sua vontade em mostrar aos discípulos como orar, revela o caráter didático do ministério de Jesus. Eis um outro grande problema que percebemos no evangelicalismo atual: damos pouca importância ao ato de repetir esse modelo de oração deixada para nós pelo próprio Senhor. Talvez alguns olhem para esta oração com um preconceito ao romanismo, o que exibe um grande erro, pois, se assim nos ensinou nosso Senhor Jesus,  não se trata de seguir esta ou aquela tradição (romana ou cristã), mas de seguir a Cristo, e uma grande prova disso é que esta oração consta em nossas bíblias, ou seja, é palavra de Deus, e como tal, deve ser lida e observada. Mas o pior de tudo é a ideia de que muitos cristãos simplesmente desconhecem essa oração.

Quando falamos em desconhecer, não estamos vendo isso da perspectiva de que jamais tenham lido ou ouvido falar, mas, trazemos à tona o fato de que não estão familiarizados com a importância dos ensinos que são expostos nessa oração, e como muitas vezes (como já exemplificado), pecamos em nossos exercícios devocionais por nos distanciarmos tão excludentemente do padrão que é o próprio Cristo.

Apesar de haver uma sequência de petições e solicitações que se seguem do versículo 9 até o 13, é notório que os pedidos são feitos com base em um coração virtuoso e piedoso, que se conforma perfeitamente à lei de Deus e ao caráter que é esperado dos filhos de Deus. Os pedidos são direcionados à Deus Pai, e não a qualquer outro deus, e como se trata de uma oração, tendo já observado que a oração também é um modo de servir ao Senhor, não se está servindo ou adorando a qualquer outro deus, nenhum ídolo é erigido, e o nome do Senhor é honrado, sendo usado numa expressão devocional. Note com isso que todos os mandamentos referentes à nossa relação para com o Criador são intimamente respeitados. Não há um pedido egoísta que cobice o que é do próximo. Não se incorre em desobediência as autoridades ou qualquer outro pecado. A oração de nosso Senhor é perfeitamente bíblica, além de ser uma oração de alguém que voluntariamente se submete ao Pai.

Outro ponto que demarca a teocentricidade da oração de Cristo é o desejo por ver efetivado o reino de Deus e sua vontade. Como já abordado, o coração da oração concentra-se no Senhor e não em nós. Ademais de constatarmos isso nas palavras “venha o teu reino e seja feita tua vontade”, na petição quanto ao pão de cada dia, Cristo exibe confiança em Deus. Ele está ciente de que o Pai providenciará o necessário para nossa sobrevivência, portanto, não convém pedirmos qualquer coisa além disso, pois, não é a sobra de mantimentos em nossa dispensa que nos garantirá o amanhã, mas a boa vontade e misericórdia de nosso Deus.

Apesar de muitos acharem que as palavras “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” referem-se ao tratamento entre irmãos, ou a uma postura de justiça onde, ao desferirmos perdão somos também perdoados, conectando esse texto (Mateus 6.12) aos versículos 14 e 15, percebemos que esse princípio está diretamente ligado a Deus. 

Estando contentes e alegres por ter Deus nos perdoados os pecados, não devemos nos colocar como aqueles que impedem ou restringem o alcance do perdão. O Senhor nos perdoou gratuitamente, sem que merecêssemos ou pudéssemos retribuir. 

Como poderíamos privar outros de receberem perdão? Uma parábola que lança luz sobre essa questão é a do servo incompassivo. Tendo sido agraciado com o perdão de um superior, o servo nega o perdão a alguém que lhe devia uma quantia irrisória diante daquela devida ao senhor, então, quando descoberto, o senhor deste o lança nas trevas. O contexto desta parábola também é sobre perdão, e a advertência de Cristo é clara no final do texto: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”. A demonstração de misericórdia está presente na exortação de Jesus quanto à oração. Um coração misericordioso e compassivo será ouvido pelo Pai.

A última frase de Cristo requer um pouco de atenção à gramática. Alguns teólogos (e nós particularmente concordamos) apontam que a melhor tradução da segunda parte desse texto seria: “livra-nos do maligno ou livra-nos do mal”, pois a palavra “πονηρου” (ponêrou) aponta para uma personalidade maligna, corrupta, pecadora, e isso ligado a oração anterior (não nos conduzas à tentação) sugere que a ideia é de que se peça por proteção de algum tipo de tentação ou situação calamitosa provocada pelo maligno. Dessa forma, o pensamento de que Deus nos livrará de infortúnios nessa vida é um equívoco, mas o que o texto remete é o que fala também Paulo em 1 Coríntios 10.13: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. No dia mal, da adversidade, e ainda mais, no dia em que nosso coração quiser fraquejar e cair, o nosso Senhor proverá escape para que possamos resistir ao pecado, glorificando assim o nome de Cristo. 

É bem verdade que tanto essa última parte da oração quanto o versículo 12, onde Cristo estaria supostamente pedindo perdão, em aplicação ao próprio Jesus, são didáticos, ele nunca pecou ou foi estimulado por uma natureza caída a pecar, como ocorre conosco. Mas Jesus está nos apontando o caminho a seguir durante nossa vida. Devemos reconhecer nossa fragilidade e dependência de Deus para resistirmos o pecado, para servi-lo, para bendizê-lo e adorá-lo.

Tendo tudo isso em mente, percebemos que a oração é bem mais do que uma conversa com Deus, é um exercício espiritual, onde nos inclinamos diante do trono da graça, para clamarmos por socorro, para pedirmos sua proteção, para expormos nossas frustrações e mágoas, para receber dele o conforto ao atravessarmos situações difíceis. 

A oração é um veículo de comunhão do ser humano com Deus o criador  através de Cristo, nosso sacerdote eterno, por meio do Espírito Santo, nosso consolador. Quando oramos, nos humilhamos reconhecendo que todo o poder está nas mãos do Deus trino e uno, que desde os céus rege todas as coisas. 

Quando oramos, nos alegramos em Cristo, pois, com intrepidez podemos nos achegar a presença de Deus. A oração é uma demonstração que nos proporciona agora, o que viveremos na eternidade; um momento de íntima comunhão com nosso Deus. Quando oramos somos fortalecidos espiritualmente, para suportarmos a caminhada cristã.

A oração é uma prática bíblica, onde expomos nosso pensamento a respeito de Deus. Se não oramos, ou oramos de forma errada, nossa perspectiva sobre Deus está errada. Logo, se nossa visão sobre Deus não está respaldada no que a Escritura diz, que Deus estamos servindo? A quem estamos orando? Ao Deus trino e uno, Criador dos céus e da terra, ou aos ídolos que criamos em nosso coração? Atentemos mais ao que as Escrituras falam sobre Deus, e assim, oremos mais, acheguemo-nos mais a Deus por meio da oração.

Informações importantes sobre o hábito de orar. 

O hábito de orar faz bem à sua saúde. O hábito de orar ajuda a regenerar o cérebro até de doenças psicológicas.  

Se você tem o hábito de orar, saiba que os benefícios desta prática abrangem as áreas espiritual, psicológica e também fisiológica. 

É o que tem afirmado o Dr. Don Colbert, um médico cristão, especialista em tratamentos naturais para retardar o envelhecimento. Ele é também um grande pesquisador de assuntos relacionados à cura pela fé.

Segundo o médico escreveu em um de seus artigos, mesmo que os benefícios da oração estejam sendo comprovados por meio de diversas pesquisas recentes, a complexidade do efeito desta prática ainda está sendo compreendida pela Ciência.

Muitas pessoas que fazem uso desta prática, a prática da oração, apresentam benefícios psicológicos e espirituais, como uma sensação de maior clareza, propósito, gratidão, senso de conexão com a realidade e de bem-estar geral", explicou.

"No entanto", acrescentou, "os tipos de tese de benefícios subjetivos podem ser difíceis de medir cientificamente".

Falando sobre as pesquisas já concluídas sobre o assunto, Dr. Colbert citou um estudo, destacando que a oração acaba sendo a esperança para muitas pessoas que enfrentam doenças graves.

"Um estudo da Universidade de Rochester descobriu que 85% das pessoas que lidam com uma doença grave buscam ajuda na oração", explicou.

"Isso mostra que uma oração não é apenas um fenômeno cultural, mas um aspecto fundamental da experiência humana. No entanto, muitas pessoas ainda lutam para conciliar o poder da oração a uma visão de mundo científicamente", reconheceu o médico.

Orar faz bem à saúde

Continuando seu raciocínio, Dr. Colbert apontou outro médico, pesquisador e escritor que também reforça a tese da influência da oração sobre a saúde humana.

O Dr. Harold G. Koenig, da Universidade de 'Duke', autor de vários livros sobre fé e cura, diz que “os estudos têm mostrado que uma oração pode impedir que as pessoas adoeçam e quando adoecem, a oração pode acelerar o seu processo de cura", citou.

Então, como é que isso acontece? Para explicar melhor este efeito da oração sobre a enfermidade ou até mesmo como uma prevenção, Colbert citou resultados de estudos do Dr. Herbert Benson, especialista cardiovascular de Harvard, que explica a reação do corpo durante uma oração.

O Dr. Herbert Benson descobriu o que é chamado de “resposta de relaxamento”. Este é o estado fisiológico que ocorre durante uma oração, envolvendo o sistema nervoso autônomo (automático), que muda ao longo de um o estado dominante parassimpático (responsável por descansar), ao contrário do estado do sistema nervoso simpático (responsável por sensações de luta, tensão), no qual a maioria de nós passa a maior parte do dia, explicou.

"O ato da oração tem aumentado a produção de muitos neurotransmissores bem úteis, como a dopamina, que ajuda a promover um estado de relaxamento, foco, motivação e bem-estar", acrescentou Colbert.

Mas para quem pensa que os efeitos da oração sobre o corpo humano se limitam ao relaxamento, ainda há mais a aprender sobre isso.

"A oração pode ter um efeito a longo prazo positivo, chegando realmente a reprogramar e reconstruir o cérebro", afirmou o médico cristão.

Colbert explicou ainda que estes efeitos já estão sendo comprovados por pesquisadores ao fazerem buscas mais minuciosas no cérebro humano.

"Podendo fazer uma varredura do cérebro, usando ressonância magnética (MRI), os pesquisadores têm conseguido observar mudanças fisiológicas que ocorrem nos cérebros daqueles que oram regularmente", explicou.

Colbert citou uma pesquisa desenvolvida por Lisa Miller, professora e diretora da Clínica de Psicologia e diretora do 'Instituto de Espiritualidade para o Corpo e a Mente', na Universidade de Columbia. Ela conduziu um estudo com 103 pessoas que estavam em um alto risco de depressão.

Usando a ressonância magnética, ela descobriu que os que têm o hábito de orar, tendem a ter um córtex cerebral mais espesso, o que é associado a um menor risco de depressão e de ansiedade, explicou o médico.

Em seu artigo, Colbert ainda destacou um estudo de uma revista norte-americana, que destacou que a oração também é um forte "antídoto" contra as desordens psíquicas.

De acordo com um estudo publicado na revista 'Sociology of Religion' ('Sociologia da Religião') intitulado “Oração, apego a Deus e sintomas de desordens entre os americanos”, descobriu-se que aqueles (entre os 1,714 pacientes estudados) que tinham uma concepção sobre Deus como alguém associado ao amor e proteção, passaram por uma redução mais notável nos sintomas de ansiedade, comparados com os outros pacientes", explicou o médico.

Uma oração por dia mantém o médico longe de você. 

O Dr. Colbert finalizou seu artigo afirmando que se antes havia desconfianças com relação à oração (por parecer algo místico demais para os céticos), agora não há mais motivos para deixar de orar diariamente.

"Com tantos benefícios nos níveis físicos, psicológicos e espirituais, não há razão para deixar orar e/ou meditar todos os dias", afirmou Colbert.

O médico também explicou que o momento do dia que é separado para a oração faz a diferença na eficácia de todos estes benefícios. Porém reconheceu que a oração, sempre será benéfica de alguma forma, em tempo ou fora do tempo. A recomendação do apóstolo Paulo é que devemos “orar sem cessar”. 1Ts 5.17.

"Os melhores momentos do dia para a prática da oração, são o começo da manhã e logo antes de dormir. No entanto, isto não quer dizer que você não possa orar no caminho para o trabalho, na fila do supermercado, sentado na sala de espera do consultório do médico ou antes das refeições", acrescentou.

"Que sejam 30 segundos de oração, reconhecendo o amor Deus e dando graças por todas como bênçãos em sua vida. Isso pode ter um efeito poderoso sobre o seu corpo, sua mente e seu espírito. 

Então, o que você acha? Você se sente inspirado para revigorar o hábito da oração em sua vida?", finalizou o médico convidando a todos para desenvolver o hábito da oração e é claro que terminaram com uma fervorosa oração.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 










segunda-feira, 7 de outubro de 2019

QUANTO VALE UMA ALMA

VOCÊ SABE O VALOR DE UMA ALMA?

Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Mateus 16:26  

Me permitam dizer algo sobre líderes religiosos atuais que ensinam para os acadêmicos de Teologia, para os seminaristas, ensinam nos gabinetes pastorais e nas reuniões ministeriais próprias de obreiros pastores e líderes,  o inverso do que Jesus ensinou quanto ao trato com suas ovelhas, com relação ao valor individual da alma de cada um. 

Se você ainda não conhece e ainda não cantou um corinho sobre o valor de  uma alma, você pode consultar no YouTube “você tem um valor” e você irá encontrar esse corinho muito sugestivo sobre o assunto. Tem também um outro hino que faz uma pergunta dizendo: “irmão você sabe o valor de uma alma...?”. Vejam também no YouTube. 

O apóstolo Paulo nos ensinou em Romanos 12.15:

“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram”.

Quantas pessoas estão chorando e clamando por socorro, por alguém que lhes estenda a mão e lhes traga uma palavra amiga e de consolo e conforto para a alma! São milhões de pessoas crentes e descrentes. Crédulos ou incrédulos. 

Mas, a tônica dos ensinamentos teológicos do mundo moderno é que os obreiros, os pastores e líderes evangélicos em geral não devem se emocionar e nem se deixar contaminar com os manifestações emocionais espontâneas de qualquer natureza de suas ovelhas, para não atingir e nem prejudicar o seu estado emocional e o seu psiquê. 

Até certo ponto podemos considerar que este procedimento estaria correto, mas não devemos generalizar e formar uma barreira de proteção que não nos permite verificar o que realmente está acontecendo com as ovelhas, afim de neutralizar todo e qualquer envolvimento emocional com o rebanho que está aos nossos cuidados pastorais. 

Você que é líder evangélico, Pastor, obreiro, e crentes em geral já orou e chorou diante de Deus hoje para a conversão a Cristo de uma pessoa da sua família ou não? Tenho certeza que se você que é uma pessoa honesta, que é crente e tiver que cobrir um cheque ou pagar uma conta na próxima segunda-feira e não tiver as provisões necessárias, você é capaz de chorar na presença de Deus em oração a noite inteira pedindo o socorro do Senhor Jesus. Façam isso também com relação às vidas que estão indo, aos montões, para o inferno. Você é capaz sim de ganhar uma ou mais almas para o Senhor Jesus.  

“Como que um pastor, um líder evangélico de verdade não vai chorar com uma ou mais de suas ovelhas se ela ou elas está ou estão chorando de tristeza ou de alegria? Se isto não acontecer com você, é bom você repensar sua vida ministerial, sua vocação e seu chamado. A emoção das ovelhas e do rebanho devem também ser consideradas como emoções contagiantes na vida dos seus pastores e líderes. Isso é alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram”.  By Waldirpsouza. 


A Bíblia nos ensina que uma alma vale mais do que o mundo inteiro.

A vida do justo é como árvore plantada junto à corrente das águas, mas o fruto do justo é árvore de vida, alimenta os famintos e fortalece os fracos. (Salmo 1.1-3).

Da boca do justo saem palavras de vida eterna e das mãos dele obras da bondade. O justo também é sábio e a maior expressão de sabedoria é investir na salvação dos perdidos. 

Aquele que ganha almas faz investimento eterno e ajunta tesouros que os ladrões não podem roubar nem a traça destruir. 

Da boca do justo saem palavras de vida eterna e das mãos dele obras da bondade. O justo também é sábio e a maior expressão de sabedoria é investir na salvação dos perdidos. 

Aquele que ganha almas faz investimento eterno e ajunta tesouros que os ladrões não podem roubar nem a traça destruir. 

De nada adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. 

De nada adianta ajuntar tesouros na terra se esses bens e tesouros não estão a serviço do Reino de Deus para ganhar almas. 

O melhor investimento que podemos fazer é no Reino de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crer. O melhor e mais sábio uso do nosso tempo é proclamar as boas novas de salvação. O evangelho é boas novas de grande alegria. 

A maior alegria que podemos ter é gerar filhos espirituais. A maior recompensa que poderemos ter é ver almas se rendendo aos pés do Senhor Jesus. 

Seja sábio, invista seu tempo, seu dinheiro e sua vida nessa grande empreitada de ganhar almas para o reino de Deus. Isso não tem preço. Isso nos trás um gozo de alegria na alma que dinheiro nenhum paga.

“O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio”.  Pv.11.30.

Quanto você pagaria pelo resgate de sua própria alma?

Que daria o homem pelo resgate (pagamento) de sua própria alma? (Marcos 8:37).

O salmista no Salmo 47.7 nos diz o seguinte: que “ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate. 

Em Apocalipse 5.9 nos diz que só Jesus pode resgatar uma alma da perdição eterna. 

Dizendo: “E com o Teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos e línguas e povos e nações”.

Então qual será preço, o valor comercial da alma de um homem, de um ser humano?

Em Marcos 8.37 diz também: ...ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma? Qual o valor a ser pago?

 Quem pode pagar para que um ser humano viva feli8  salvo para sempre e eternamente?

Ninguém podia e ninguém pode pagar tal preço, por isto Jesus teve que vir, viver como homem, criar um corpo para si, um corpo mortal para o dar em resgate em pagamento,  de nossas almas, pois no livro dos Salmos diz: (Salmo 49:6-10), Deus diz através do salmista que o preço de uma alma era caro demais e que ninguém poderia pagar por ela, vejamos estes versículo:

Salmo 49.6-10.

6.    Dos que confiam nos seus bens e na sua muita riqueza se gloriam?
7.    Ao irmão verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate 
8. (pois a redenção da alma deles é caríssima, é cessará a tentativa para sempre). 
9.   Para que continue a viver perpetuamente e não veja a cova.
10.   Porque vê que os sábios morrem, que perecem igualmente o louco e o bruto e deixam a outros os seus bens. 

Porem Jesus pode, porque Ele era o unigênito filho de Deus que estava com Deus e que era Deus. (João 1).

 E como está escrito em Apocalipse 5: E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, é de abrir os seus selos; Porque foste morto e com o Teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos e línguas r nações. 

Portanto, Jesus é o único Caminho, a Verdade e a Vida.  (João 14.6), porque somente o sacrifício d’Ele pode pagar tão alto preço, porque somente o sangue dEle tinha tanto valor para pagar por todas as almas.


O valor de uma alma custou muito caro. 

Custou um preço impagável pelos seres humanos.

Mc 8.36, 37; Mt 16.26; Lc 9.25

Qual o valor que deve ser pago por uma pessoa que foi sequestrada? Satanás sequestrou, roubou a alegria da salvação eterna do ser humano.

É impossível calcular o valor de uma pessoa.

Não se pode por preço em uma alma, pois é criação de Deus e é eterna. O valor de uma alma é incalculável aos olhos de Deus.

Definição de uma alma. (Gn 2.7).

Somos mais do que vemos. Somos compostos de três partes. (1Ts 5.23).

Sobre o corpo, a alma e espírito.

Deus nos fez uma alma viva, alma vivente. Não é apenas só um corpo vivo. Somos todos tricotômicos, possuímos e somos constituídos de três partes a saber: corpo, alma e espírito. Cada uma dessas partes tem um direcionamento já pre determinado por Deus.

Sua alma é a fonte de todas as suas emoções e sua vontade, é o lugar onde os desejos do seu coração é real.

Jesus nos lembra o valor de uma alma. (Mt 16.26). 

A alma é criação única de Deus.

O homem é feito à imagem e semelhança de Deus, sua vida começou pela própria respiração do próprio Deus que soprou em suas narinas o fôlego de vida. (Gn 1.26-27; 2.7).

Deus concede e reconhece a alma de cada ser humano antes de nad3, no momento da concepção, por isso o aborto e pecado. (Sl 139.14-16; 82.16).

É a posse mais valiosa que uma pessoa tem.

“Todas as riquezas e poder que alguém possa ganhar aqui na terra não vale o preço da alma de alguém ou da alma que tem”. By.Waldirpsouza. 

Não importa o que faça ou tenha feito nessa vida, se você não procurar salvar sua própria alma, terá sido um completo fracasso sua passagem pelo planeta terra. 

O custo da alma prova que você tem um grande valor para Deus. 

O pecado separa a alma do homem, de Deus (Isaías 59.2).

O sacrifício de Jesus na cruz tornou possível para a alma do homem ser comprada de volta para Deus.  (Rm 5.6-8; 1 Pe 1.18-20).

O valor deve ser demonstrado em termos de tempo, esforço e dinheiro para se ver que uma alma teve todas as chances de não só ouvir o Evangelho, mas vir a Cristo e ser salvo gratuitamente. 

O homem deve valorizar sua alma aceitando a Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor de sua vida; Jesus veio nos salvar do inferno e da perdição eterna.

A alma do homem tem um grande valor para Deus, prova disto é que Ele deu o que tinha de mais precioso, seu Filho unigênito, a fim de resgatar a nossa alma do inferno e da perdição. 

O valor que Deus coloca em cima de uma alma é inegável, é indiscutível e é inegociável. 

Se você ainda não aceitou Jesus Cristo como único, perfeito e suficiente Salvador de sua alma, aceite-O hoje mesmo. Jesus pagou o preço de sua salvação na cruz do calvário. Jesus te ama. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 






segunda-feira, 30 de setembro de 2019

E FARÃO NEGÓCIO DE VÓS

“OS MERCENÁRIOS” FARÃO NEGÓCIO DE VÓS

Marcos 8.36

"Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"

Chegou o tempo em que o evangelho dos avarentos predomina e os tais “ministros” que só pregam sobre riquezas se avolumam sem nenhum pudor, como se isso fosse o evangelho das boas novas de grande alegria que o Senhor Jesus nos ensinou. Ledo engano. Um dia esses mercenários da palavra de Deus ouvirão sua sentença diretamente do Senhor Jesus dizendo:

“Apartai-vos de mim malditos, para o fogo eterno, não vos conheço”.

Mateus 7:22,23
Muitos dirão a mim naquele dia: ‘Senhor, Senhor! Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres?"

Mateus 25:12,41
Contudo ele lhes respondeu: ‘Com certeza vos afirmo que não vos conheço’.

Lucas 13:27,28
27. E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade.

28. Ali, haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no Reino de Deus e vós, lançados fora.


Mas, enquanto isso, estarão procedendo segundo o curso deste mundo.

"E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas…”. (2 Pedro 2.2,3).

Como podemos ler acima, a Bíblia já nos alertava para o fato de que, no decorrer dos séculos, haveria certos líderes religiosos que usariam a fé para lucro e proveito pessoal. O apóstolo Pedro revelou que tais líderes seriam movidos pela ganância e não pelo amor à Palavra de Deus.

Vemos que nestes versículos bíblicos ficou revelado também que muitas pessoas seguiriam esses líderes corruptos, que se disfarçam de homens de Deus. Estes “servos de Deus” que tentam usar a Deus, também usariam palavras com fingimentos para enganar o povo, e seus verdadeiros objetivos e ensinamentos seriam movidos pela avareza (amor ao dinheiro) e não pelo amor genuíno para com as almas das pessoas e suas necessidades espirituais.

Nos últimos anos iniciou-se um movimento religioso em algumas igrejas evangélicas que têm atraído muitas pessoas, de várias religiões.

Tal movimento é conhecido como a “teologia da prosperidade”, seguindo outro movimento em paralelo ou vice-versa, chamado de “teologia da libertação”, mas bem que poderia chamar-se também de “o evangelho da avareza e do engano". 

Isto porque é possível notar que seus líderes substituíram o genuíno evangelho de Jesus, contido nas Escrituras Sagradas, por um culto exacerbado ao dinheiro e exorcismo. 

Devido à avareza de seus ministros, em certos momentos de suas reuniões, não é possível distinguir se eles estão promovendo um culto a Deus ou um leilão da fé e um leilão das “bênçãos de Deus” em seus “cultos”; eles costumam bradar em voz alta para o povo: “quem vai dar 1000 reais agora? Ou 10.0000, sempre quem dá mais são os que recebem as melhores e mais demoradas orações abençoadoras”, segundo eles. 

Incrivelmente, esses líderes conseguem fazer com que alguns fiéis ofertem quase tudo o que possuem.

A Bíblia revela que a oferta na casa de Deus deve ser dada voluntariamente, e não por intimidação. Também não se pode estipular o valor da oferta, pois ela deve ser dada com alegria no coração (2 Coríntios 9.7). 

Os mestres avarentos ensinam que quanto maior for o valor financeiro envolvido na oferta, maior será a aprovação de Deus. 

Por outro lado, Jesus demonstrou que a quantia não significa nada, mas sim o sacrifício de amor envolvido nela (Marcos 12.41-44). 

Vemos que estes ministros avarentos não seguem os ensinamentos deixados por Jesus, por isso caem no erro.

Marcos, 12.41-44
41. E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos depositavam muito. 

42. Vindo, porém, uma pobre viúva, depositou duas pequenas moedas, que valiam cinco réis. 

43. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos os que depositaram na arca do tesouro; 

44. porque todos ali depositaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, depositou tudo o que tinha, todo o seu sustento.

Os líderes religiosos desses movimentos podem ser chamados de “os ministros das riquezas e da prosperidade”. Tais líderes assemelham-se bastante aos Fariseus, que foram líderes religiosos da época de Cristo, os quais eram extremamente avarentos, e criam que a riqueza era um sinal determinante do favor de Deus. 

Esses líderes também criam que a pobreza financeira era sinal de falta de fé, exatamente como os ministros da riqueza de hoje. Muitos deles têm a audácia de afirmar isto em tom sarcástico e desafiante, para todos ouvirem. 

Buscam apresentar em suas reuniões testemunho de pessoas que segundo eles foram extremamente abençoados com riquezas materiais. 

Os horários que estes ministérios da prosperidade compram nas TVs estão repletos de imagens de pessoas dirigindo seus carrões e vivendo em suas mansões, como se a principal missão de Jesus fosse deixar o homem milionário. Eles afirmam ainda que se alguém passa por dificuldades financeiras, é porque não tem fé. 

Isto é um grave insulto ao povo brasileiro, que é um povo trabalhador e que muito embora sejam pobres e pacatos e de uma vida simples,  confia no poder Deus e na unção do Espírito Santo em suas vidas e em seus lares.

É bem verdade que a Bíblia revela que Deus prospera seus filhos, porém também revela que o dinheiro não é tudo, pois quando partirmos, não poderemos levar nada deste mundo (1 Timóteo 6.7). 

Não é sábio colocarmos nossa confiança em algo corruptível, que as traças roem. (Mateus 6.20).

O que a Palavra de Deus realmente nos revela sobre riquezas, bens materiais e propriedades?


Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Marcos 8:36.

Que adianta ter o carro do ano, a casa dos sonhos, filhos, saúde, festas, badalações, sorrisos, popularidade, nome conhecido, fama, sucesso, roupa fina, viagens, bens, bolsas, sapatos caros, casamento, tudo que o dinheiro pode comprar e que aparentemente sacia o ego e o consumismo e perder sua alma.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, ensinou que devemos buscar a Deus em primeiro lugar, e certamente Ele nos acrescentará as coisas necessárias a nossa vida diária. Jesus enfatizou: “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 6.33). 

Mas quais são “todas as coisas” que Jesus se referiu? Se observarmos o contexto bíblico, veremos que Jesus referia-se a vestimenta, alimentação e moradia. (Mateus 6.31). 

São as necessidades básicas que Deus garante suprir de Seus filhos, e o que passar disso, entra na esfera da vontade direta de Deus, de acordo com Seus propósitos para cada um. (1 Timóteo 6.17-19). 

Mas, infelizmente, não é isso que os “ministros da riqueza” ensinam com seus evangelhos distorcidos. Eles ensinam aos cristãos buscarem as bênçãos de Deus, e não o Deus da benção. 

Pregam um evangelho de interesses ocultos, utilizando métodos não convencionais à Teologia verdadeira como: hipnotismo e parapsicologia, entre outras práticas abomináveis à Deus. 

Em Sua Palavra, Deus jamais promete nos livrar de todos os revezes na vida. 

O apóstolo Paulo, um homem de fé inabalável, disse: “… em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4.12,13). 

Apesar das dificuldades que enfrentamos, Deus nos promete ajudar, mas Ele quer que nos contentemos com aquilo que Ele nos proporciona no momento (1 Timóteo 6.8). Não devemos ser gananciosos. Deus ensina o cristão a viver pela fé, e não pela visão. (2 Coríntios 5.7). O cristão vive acima das circunstâncias não se deixando ser dominados por elas. 

Deus jamais abandona Seus filhos, mesmo nas horas mais difíceis. Pelo contrário, Ele espera que clamemos por Sua ajuda. (Jeremias 33.3), para que nossa confiança Nele aumente. (Tiago 1.3). Deus responde nossas orações e anseios no tempo dEle. Se Deus fizer alguma coisa por nós, Ele é Deus. Se Ele não fizer, Ele continua sendo Deus. 

Assim como o ourives trabalha no ouro usando o fogo para retirar suas impurezas, Deus trabalha em nós. Deus nos prova para purificar a nossa fé. (1 Pedro 1.7). Deus nos capacita a reagir diante das situações, e se permanecermos fiéis, Ele nos livrará e mostrará uma saída. 

A vida cristã envolve obediência a Cristo mesmo diante das dificuldades e tentações. Deus garante que fará o bem surgir de todas as dificuldades que Seus filhos passarem. (Romanos 8.28).

Muitos cristãos, por estarem seguindo estes ministros corrompidos, estão aprendendo que devem esperar as bênçãos de Deus somente nesta vida. 

O apóstolo Paulo disse: “Se esperarmos em Cristo somente nesta vida, seremos os mais miseráveis dos homens”. (1 Coríntios 15.19). 

É essa vida espiritualmente miserável que os mestres do “evangelho da avareza” ensinam. 

Porém, Jesus revelou que o maior milagre que Deus quer realizar em nossas vidas é o milagre da salvação  e da vida eterna.  (João 3.16).

A Palavra de Deus revela que não receberemos o melhor de Deus nesta terra, mas somente na nova terra que Ele já preparou para Seus filhos fiéis. (João 14.2; Apocalipse 21.1-4). 

Somente receberemos o melhor de Deus na eternidade, onde Ele nos dará uma vida plena, diferente desta vida sofrível que vivemos neste mundo atual. 

A Bíblia revela que nem mesmo em nossos mais profundos devaneios, não teríamos a capacidade de imaginar as coisas que Deus tem preparado para aqueles que O amam. (1 Coríntios 2.9). 

A mente humana não consegue alcançar todas as maravilhas que Deus reserva para os cristãos fiéis, que tomam a sua cruz e seguem a Jesus.


A banda podre da Igreja. O joio no meio do trigo. No mundo do século XXI parece que o joio da igreja está operando mais "milagres" do que o trigo. 

Estão tão ligados um com o outro que se quiserem arrancar o joio, fatalmente arrancarão o trigo junto. 

Jesus já nos advertiu previamente contra os falsos mestres.


Aqueles que confiam em Jesus, não se escandalizam com estes falsários do evangelho querendo se passar por "ministros de Deus" mas não o são. 

Isso porque Jesus já havia nos advertido contra os falsos mestres dentro da igreja. 

A missão segundo a Bíblia é que iriam distorcer os ensinamentos de Jesus para justificar seus modos de vida. Jesus disse: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”.(Mateus 7.15). 

Muitas pessoas deixam de entregar suas vidas a Jesus por causa do repúdio que sentem por esses líderes. Porém Jesus nada tem a ver com isso. Jesus jamais ensinou este evangelho avarento, pois o amor ao dinheiro é idolatria. (Efésios 5.5). 

A idolatria é algo abominável a Deus e é diabólico. O próprio Jesus alertou que o aparecimento dessas pessoas seria uma realidade em Sua Igreja. 

Por isso que devemos confiar somente na Palavra de Deus, que nos alerta contra o engano de homens corrompidos e desviados da verdade. (2 Coríntios 11.3,4; Gálatas 1.6-8).

Evidentemente que estes líderes não são cristãos verdadeiros. O apóstolo Paulo revelou que o próprio Satanás se disfarça de ministro de Deus e anjo de luz para enganar as pessoas: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. 

Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça”. (2 Coríntios 11.14). 

Porém, não é sensato generalizar, porque o remanescente fiel sempre existiu na Igreja do Senhor Jesus e sempre existirá até o dia do arrebatamento da igreja. 

Os verdadeiros cristãos só serão conhecidos plenamente no dia em que todos os homens serão julgados diante de Deus no juízo do grande trono branco, onde todos deverão prestar contas dos seus atos e ações. (2 Coríntios 5.10). 

A Bíblia revela que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. (Romanos 14.12). 

Por isso não adianta generalizar, pois aqueles que não se converterem ao Senhor Jesus, mesmo que sejam pessoas bondosas aqui na terra ou pratiquem todo tipo de esmolas e boas ações, igualmente serão condenados. (Lucas 13.3).

Jesus também falou sobre o “joio”, que é a parte podre da Igreja. Jesus garantiu que os tais, que não são cristãos verdadeiros, serão lançados na fornalha de fogo no dia do juízo final. (Mateus 13.41,42),  (Apocalipse 21.8). 

O escritor do livro aos Hebreus parece que tinaliza a sentença aos enganadores do evangelho dizendo: 

Terrível coisa é cair nas mãos do Deus Vivo.(Hebreus 10.31). 

O apóstolo Pedro revelou o destino dos mestres corruptos, que zombam de Deus: “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva”. (2 Pedro 2.17). 


Certamente estes não estarão numa situação favorável diante de Deus no dia do julgamento. A justiça divina é perfeita e imparcial. Deus não faz distinção de pessoas, e tudo o que o homem plantar, isso colherá. (Gálatas 6.7).

Ao mesmo tempo em que Jesus condenou os falsos profetas (joio), Ele também falou sobre os verdadeiros servos de Deus. 

Jesus os classificou como “trigo”, isto é, a parte boa de Sua Igreja: São aqueles que permanecem incorruptíveis. Estes possuem temor a Deus. 

Apesar da corrupção moral e financeira ser bastante evidente nas igrejas da atualidade, ainda existe os verdadeiros servos de Deus, que apascentam as ovelhas de Jesus com amor, seguindo e pregando a verdade. (Efésios 4.15).

Estes não enganam, pois temem verdadeiramente ao Senhor.


A avareza é o atalho mais rápido para a perdição eterna. 

O dinheiro, em si, não é mau. A Bíblia não diz em parte alguma que o dinheiro é perigoso, que é mau ou que não presta, mas revela que o “amor ao dinheiro” esse sim é o motivo de perdição para muitos: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. (1 Timóteo 6.10). 

E é justamente isto que os ministros da riqueza, quero dizer "os ministros da avareza" fazem. Tudo para eles gira em torno do dinheiro.  Amam o dinheiro sobre todas as coisas e ensinam as pessoas a fazer o mesmo.  

A cobiça, que é amiga íntima da soberba,  pelo dinheiro leva muitas pessoas a se desviarem da fé verdadeira, pois domina e escraviza o coração.

Por isso que muitos servos de Deus começam sua caminhada cristã com sinceridade, porém se deixam enganar pela sedução das riquezas, porque Deus sendo misericordioso os faz prosperar pelo caminho e ao invés de continuarem amando a Deus sobre todas as coisas, passam a amar o dinheiro sobre todas as coisas. O dinheiro passa a ser a prioridade na vida dessas pessoas e não Deus.

Justamente por isso que Jesus disse que não se pode servir a dois senhores (Mateus 6.24), porque se nos dedicarmos a um, automaticamente desprezaremos ao outro. 

É possível servir a Deus e ter dinheiro, porém não há como servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. 

Se não tivermos cuidado, a dedicação ao acúmulo de riquezas pode sufocar a nossa fé e corromper o nosso caráter. 

Por isso que a Palavra de Deus nos alerta várias vezes contra o perigo do amor ao dinheiro. Jesus também disse que onde está o tesouro do homem, ali está o seu coração (Mateus 6.21). 

Se fizermos do dinheiro o nosso tesouro, certamente é nele que estará o nosso coração. Como vimos antes, Jesus nos ensinou a colocar os nossos corações em Deus, e Ele suprirá todas as nossas necessidades, das mais simples às mais profundas. (Mateus 6.33).

A avareza é um pecado perigoso e enganador, pois facilmente conduz a outros pecados, como a mentira e a desonestidade, a soberba e a devassidão, entre muitos outros. 

Jesus disse: “Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui”. (Lucas 12.15). 

O valor de uma pessoa não consiste no valor de seus bens. Esse ensinamento pode ser ridicularizado por alguns que amam o dinheiro. E Infelizmente essa foi a reação de alguns líderes religiosos diante das Palavras de Jesus. (Lucas 16.14). Curiosamente, os “ministros da riqueza” fazem o mesmo.

Igualmente zombam dos verdadeiros servos de Deus, que combatem a exagerada “teologia da prosperidade” e também pregam a verdade revelada na Palavra de Deus, mesmo que não seja popular e agradável. (Gálatas 1.10).

Diante dessa triste realidade, os cristãos verdadeiros não devem perder o ânimo de buscar e servir ao verdadeiro Deus, o Pai de Jesus Cristo, que nos ama de tal maneira que sacrificou Seu próprio Filho para nos livrar de Sua ira justa contra um mundo tão perverso e rebelde a Sua vontade.  (Romanos 5.9). 

Devemos confiar na Palavra de Deus. Ao aceitarmos Jesus, podemos não nos tornar milionários, mas aqueles que aceitam tomar a cruz e segui-Lo, certamente encontrarão a verdadeira riqueza, a riqueza espiritual, as quais Deus nos dará na eternidade.

“As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam”. (1 Coríntios 2.9).

"E farão negócio de vós". 

Muitos falsos profetas dos tempos modernos estão seguindo à risca os falsos profetas do passado que aceitavam propinas e subornos dos reis para esconderem seus erros e pecados e só profetizavam coisas boas para aqueles reis. 

Hoje apenas modernizaram os métodos do espirito do engano. É de causar inveja e de estremecer os túmulos dos falsos profetas dos tempos de Jeremias que quando profetizava que os tempos de escravidão estava chegando para o povo hebreus, os reis e sacerdotes desviados dos propósitos de Deus contratavam outros profetas para profetizar somente aquilo que agradava o rei e castigavam o profeta Jeremias dizendo que ele não profetizava do Senhor,  mas sim era um perseguidor do rei. 

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.

E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita". (2 Pedro 2:1-3)

Falsos profetas nunca vão dizer que são falsos profetas. Vão sempre focalizar no que poderão fazer para que as pessoas sejam impactadas com suas posições "teologicamente avançadas" nos momentos de crise emocional das pessoas em diversas áreas da vida e do cotidiano.

Há também de se considerar que falsos doutores só são descobertos depois de causar muitos traumas e frustrações e estragos emocionais para as pessoas que acreditaram neles, e ainda acrescentamos que esses falsos profetas, falsos doutores, sempre agem com palavras fortes no que diz respeito ao dinheiro, prometendo soluções rápidas na vida financeira, na vida sentimental, enfim na saúde etc.

 Prometem muito sucesso rapidamente, prometem um bom emprego, prometem muitas propriedades, etc, desde que dêem tudo que têm para suas "obras miraculosas". 

São verdadeiros mercenários da fé. São falsos empresários dos milagres; se os seus seguidores teem dinheiro,  alcançam o milagre mais rapidamente. Quanto mais dinheiro investem nos seus líderes,  mais milagres têm. É o tempo do "vale quanto tem". 

Os incautos infelizmente são enganados, são levados pela correnteza do espirito de engano. Serão negociados como se mercadoria fossem. 

Serão vendidos e até prometidos como garantia de "altos negócios" ou de "negócios lucrativos". 

A única coisa que não prometem e nem fazem é pregar a Jesus Cristo como único e suficiente salvador porque isso não gera mais lucros, rendimentos e dividendos em suas contas bancárias. Pregar a Salvação? Nem pensar. Não dá dinheiro e não dá lucro, por isso só pregam prosperidade. 

A igreja de Jesus Cristo nestes tempos modernos precisa urgentemente voltar para a era dos reformadores, para a época da igreja primitiva; a igreja precisa voltar ao início de tudo. 

A igreja precisa voltar ao primeiro amor. 

2 Timóteo 4:3-4.

Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. 


A Bíblia diz ainda: Provérbios 11.30

 “O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio”.

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.