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segunda-feira, 30 de setembro de 2024
VENCENDO OS DESAFIOS DO DIA A DIA
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
NOVAS IDÉIAS NÃO SALVAM NINGUÉM
NOVAS IDÉIAS NÃO SALVAM NINGUÉM.
Quem salva é Jesus. Jesus ensinou claramente em João 3:16 que Ele salva qualquer um que acreditar nEle: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crêr não pereça, mas tenha a vida eterna”. Esse "todo o que nele crêr" inclui você e qualquer outra pessoa no mundo.
A Bíblia é a
infalível e inerrante palavra de Deus. Sempre tem alguém querendo inovar e
mudar o conceito daquilo que a Bíblia nos ensina. A Bíblia é a palavra de Deus
para nós e é sempre atual, não precisando de inovações, de atualizar a
interpretação ou de novas teologias contemporâneas.
A
palavra infalível significa "incapaz de erro". Se algo ou
alguém é infalível, este algo ou este alguém nunca está e nunca estará errado e
é, portanto, absolutamente confiável, e assim é Jesus.
Da mesma
forma, a palavra inerrante, também aplicada às Escrituras Sagradas,
significa "livre de erro". Simplificando, a Bíblia nunca falha, nunca
erra, nunca muda, ela é a inerrante palavra de Deus.
Todas as
literaturas e todos os escritores do mundo inteiro em todos os sentidos e em
todos os tempos podem e teem erros e falhas, mas a Palavra de Deus nunca falhou,
não falha e nunca falhará.
O
profeta Isaías disse: “Ergam os olhos para os céus, olhem para baixo, para a
terra; os céus desaparecerão como fumaça, a terra se gastará como uma roupa, e
seus habitantes morrerão como moscas. Mas a minha salvação durará para sempre,
a minha retidão jamais falhará”. Isaías 51:6.
Josué
declarou: "Agora
estou prestes a ir pelo caminho de toda a terra. Vocês sabem, lá no fundo do
coração e da alma, que nenhuma das boas promessas que o Senhor, o seu Deus,
lhes fez deixou de cumprir-se. Todas se cumpriram; nenhuma delas falhou”. Josué 23:14.
E a Bíblia
continua a nos dizer: “Apeguemo-nos
com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel". Hebreus 10:23.
“A tua
promessa foi plenamente comprovada, e, por isso, o teu servo a ama”.
Salmos
119:140.
“pois
quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim de
Deus, o Pai". Por isso o apóstolo Paulo afirma:
“Pois dele,
por ele e para ele são todas as coisas. A Ele seja a glória para sempre, amém”.
Romanos 11.36.
O "Amém"
é pronunciado por nós para a glória de Deus.
Ora, é
Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, nos selou como sua propriedade e pôs o seu
Espírito Santo em nossos corações como garantia do que está por vir”. 2 Coríntios 1:20-22.
“Pois a
visão aguarda um tempo designado; ela fala do fim, e não falhará. Ainda que se
demore, espere-a; porque ela certamente virá e não se atrasará". Habacuque 2:3.
“De
todas as boas promessas do Senhor à nação de Israel, nenhuma delas falhou;
todas se cumpriram”. Josué 21:45.
"Bendito
seja o Senhor, que deu descanso a Israel, seu povo, como havia prometido. Não
ficou sem cumprimento nem uma de todas as boas promessas que ele fez por meio
do seu servo Moisés”. 1 Reis 8:56.
“Deus
não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele
fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir”? Números 23:19.
A própria
Bíblia declara sua infalibilidade:
A própria Bíblia afirma ser infalível em 2 Pedro 1:19: “Assim, temos ainda
mais firme a palavra dos profetas”. Pedro continua com uma descrição de como a
Escritura passou a existir: "Antes de mais nada, saibam que nenhuma
profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia
teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos
pelo Espírito Santo". (2 Pedro 1:20-21).
Além disso,
vemos a infalibilidade da palavra de Deus, implícita em 2 Timóteo 3:16-17
que diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus" e tem o efeito de
produzir um servo de Deus que seja "apto e plenamente preparado para toda
boa obra." O fato de que Deus “inspirou” a Escritura garante que a Bíblia
é infalível, pois Deus não pode inspirar um erro. O fato de que a Bíblia equipa
servos de Deus "plenamente" para o serviço mostra que ela nos guia à
verdade, não ao erro.
Se Deus é
infalível, então assim será a Sua Palavra. A doutrina da infalibilidade das
Escrituras Sagradas é baseada em uma compreensão da perfeição do caráter de
Deus. A Palavra de Deus é "perfeita, e revigora a alma", (Salmo
19:7), porque o próprio Deus é perfeito. Teologicamente, Deus está intimamente
associado com a Sua Palavra; o Senhor Jesus é chamado de "a Palavra".
(João 1:14).
É importante
salientar que a doutrina da infalibilidade diz respeito apenas aos documentos
originais. Erros de tradução, de, de datilografia, de tradução ou de impressão
são erros humanos óbvios e são, na maioria das vezes, facilmente localizados.
No entanto o
que os escritores bíblicos escreveram no texto original era completamente livre
de erro ou omissão, já que o Espírito Santo supervisionou toda a Sua tarefa.
Deus é verdadeiro e perfeitamente confiável em tudo, (João 14:6; 17:3),
assim também como a Sua Palavra. (João 17:17).
A Bíblia
afirma sua perfeição completa e total, (em oposição a uma suspeita dela ser
parcial).
No Salmo
12:6, Salmo 19:7, Provérbios 30:5 e em muitos outros lugares
estas afirmações são comprovadas. Ela é verdadeira do início ao fim e, de fato,
nos julga (em vez de vice-versa): "Pois a palavra de Deus é viva e eficaz,
e mais afiada (mais cortante) do que qualquer espada de dois gumes; ela penetra
até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os
pensamentos e intenções do coração". (Hebreus 4:12).
A Bíblia é a
única fonte objetiva de tudo o que Deus nos deu sobre Ele e Seu plano para a
salvação da humanidade. Sendo assim a infalível Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada
é inerrante, autoritária, confiável e suficiente para atender às nossas
necessidades.
Sempre tem
alguém querendo inovar e mudar o conceito de verdade e de doutrina, de
ensinamentos e qualificação de santificação daquilo que a Bíblia diz que é
pecado ou o que não é pecado. Os princípios e valores Cristãos são imutáveis.
Sempre tem
alguém lançando novas idéias nas igrejas, querendo mudar o sentido da verdade
de Deus. Suas “novas idéias” sempre vão enfrentar resistências, principalmente se
você quiser mudar doutrinas, usos e costumes, e inovações de liderança da sua
igreja, inovações doutrinárias e de interpretação bíblica como também de
modelos de influência psicosensorial ou social nas pessoas, em confronto direto
com seu pastor e com o ministério e lideranças de sua igreja, mas
principalmente em confronto com a palavra de Deus, distorcendo a verdadeira
mensagem de Deus que salva, cura, liberta, batiza com o Espírito Santo, e nos
garante que Jesus Cristo em breve voltará para buscar a Sua Igreja.
Assim disse
o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4:1-5:
1. Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor
Jesus Cristo, que há de julgar tanto os vivos como os mortos, na sua vinda e no
seu Reino,
2. que
pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas,
exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
3. Porque
virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos,
amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4. e
desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
5. Mas tu sê
sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu
ministério.
Quem se
atira na defesa de suas idéias novas ou doutrinas novas ou abolição de regras amplamente
consagradas na igreja, está batendo de frente com a resistência daqueles que se
julgam prejudicados pelas novidades apresentadas, chega junto, briga, dá murro
em ponta de faca, mas não leva porque o evangelho é Nascer de novo, é ser uma
nova criatura em Cristo Jesus e não de adoração do mundo e das coisas horrendas
e perversas que ele oferece.
Você até
chega ter a impressão de que venceu os debates, mas não leva. Motivos da
resistência às novas idéias.
Sentir-se
prejudicado não significa apenas ser contrariado nas convicções ou ideais,
pressupõe, principalmente, correr o risco, mesmo que remoto, de ter de
abandonar o trilho tão familiar, seguro e confortável e se aventurar em rumos
desconhecidos, que exigem, às vezes, novos aprendizados e outras habilidades. É
nesse ponto que as novas idéias deixam de prosseguir, pois as pessoas, de
maneira geral, não conseguem avaliar se terão ou não competência para tocar a
novidade com a mesma desenvoltura demonstrada no terreno firme com o qual já se
acostumaram, pelo sim pelo não, o não é mais confortável. E por isso
esperneiam, recusam, simulam, encontram argumentos “lógicos” que atuam como
trincheira para defender suas inseguranças emocionais. Quanto mais estas
pessoas se sentirem ameaçadas, mais tentarão se defender. Nada de jogar a
toalha antes da hora. Mas só prosperará aquilo que verdadeiramente é de Deus.
Nestas
circunstâncias, em que as pessoas se sentem ameaçadas pelas propostas de
mudanças, e que são as mais comuns no nosso cotidiano corporativo e ou
“corporativo religioso” que na verdade são as inovações das grandes empresas
religiosas, precisamos deixar os seus líderes no banco dos reservas e partir
para uma tática mais eficiente, que é a arte de chegar antes em qualquer
inovação a ser aplicada. É preferível fazer a vontade de Deus continuando com
as idéias conservadoras do que entrar no mundo das inovações teológicas
eclesiásticas do modernismo religioso que parece que é de Deus mas não é.
Por mais
difícil que possa parecer, e a experiência demonstra isso, que efetivamente o
jogar a toalha antes de iniciar a luta é ter a certeza de sair derrotado.
Conheça
todos os detalhes de uma nova idéia, de uma nova doutrina, se uma inovação
teológica, de uma nova era da igreja, de uma moderna interpretação do Cânon
Sagrado e o quê tudo isso diz sobre a Bíblia, sobre a nossa comunhão com o
Espírito Santo de Deus e com a igreja. Analise se aquilo que você está propenso
a realizar, se realmente agrada a Deus.
Se uma boa
idéia, consistente, bem elaborada pode encontrar resistências, imagine o que
irá acontecer se sua proposta contiver falhas e dados incompletos ou pior
ainda, se não for do agrado de Deus. Por isso, antes de apresentar uma nova
idéia esteja certo de que não se esqueceu de nenhum detalhe importante. Faça
várias revisões, reúna um grupo de pessoas que possam ajudá-lo a simular
objeções e resistências para testar se ela suportará as pressões que sofrerá
durante a apresentação. Verifique se esta nova idéia ou nova religião ou um novo
objetivo para a igreja vai dar uma nova identificação de quem adotá-la e como
isto acontecerá.
De acordo
com a Bíblia, a religião pura é caracterizada por atos de adoração que se
alinham com a identidade de Deus na criação. Tiago 1.27 indica que a
religião pura implica em um entendimento intelectual sobre a identidade de
Deus.
A
verdadeira religião, segundo o apóstolo, é caracterizada pelo amor ao próximo,
especialmente aos que estão desprotegidos e sem ajuda. Ela se materializa
por meio de obras que resultam da fé, e não apenas por uma fé sem obras.
A palavra
"religião" vem do termo "religare", que significa que o
homem estava separado de Deus e precisava de algo que o ligasse novamente a
Ele.
"A
religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai é essa: visitar os
órfãos e viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do
mundo" (Tiago 1.27).
O que a
Bíblia diz sobre religião? O que é religião? A Bíblia diz que a religião pode
ser boa. “A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada,
repito, é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se
deixar corromper pelo mundo”. Tiago 1:27. Só a
religião firmada na Bíblia é boa e fiel. No
entanto não são as práticas religiosas que salvam uma pessoa mas sim a graça de
Deus que atua pela fé em nossas vidas. Romanos 3:27-28.
O que é
religião? Religião pode ser resumida como fé em ação.
Quem tem uma
religião acredita em algum tipo de força sobrenatural (Deus, deuses, espíritos,
etc.), que deve ser adorado. Religião inclui as formas e os rituais de
adoração, a doutrina e preceitos éticos. É também a forma como essa crença se
manifesta no dia-a-dia da pessoa, é um modo de vida.
De acordo
com esta definição, a Bíblia traça os fundamentos de uma religião cristã. Ela
diz que há um Deus todo-poderoso, que criou tudo para a Sua glória e que
devemos adorá-lo, Salmos 148:5.
Também diz o tipo de adoração de que Deus se agrada e a forma como o crente
deve viver a sua vida. Miquéias 6:8. A
Bíblia não ensina só a ter fé. A Bíblia também não ensina só a viver de maneira
correta. Ensina a ter fé e a viver de maneira correta, em conformidade com a fé,
Hebreus 11.1, Tiago 2:22. Isso é
religião.
Há tantas
religiões ditas “cristãs”, como posso escolher? Qual é certa? A Bíblia diz que
devemos congregar com outros irmãos em adoração a Deus, para crescermos na
graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Para isso é preciso
encontrar uma igreja que pregue e defenda os valores e princípios bíblicos.
Vejamos
aqui por que é importante ir à igreja congregar.
Com tantas
denominações é difícil distinguir o que é bom do que é mau em cada uma. Se uma
igreja está em conformidade com a Bíblia, ensinará que: Deus é todo-poderoso e
criou os céus e a terra e também nos criou; Ele nos criou para o Seu louvor,
(Salmos 148:5). O livro de Gênesis é o livro dos começos e da criação, lá temos
todas as informações de como tudo foi criado.
Todo o homem
está em pecado e separado de Deus; a consequência é morte física e ir para o
Inferno, (Romanos 3:23; Romanos 6:23).
Mas, porque
Deus nos ama, Ele enviou Seu filho Jesus para morrer por nós e pelos nossos
pecados; Jesus morreu pregado na cruz do calvário, Ele morreu em nosso lugar;
no terceiro dia Ele ressuscitou dentre os mortos e está vivo e vive e reina
para sempre. Atos dos Apóstolos 2:22-24.
Jesus veio
como um homem, totalmente homem, mas ao mesmo tempo era totalmente Deus, 1 João
2:22; 2 João 1:7. Ele despiu-se de sua glória para habilitar entre nós e
nos salvar.
Para ser
salvo você deve se arrepender dos seus pecados, crer que Jesus morreu e
ressuscitou e confessá-lo como seu senhor e salvador, a salvação vem pela
fé; depois você deve ser batizado nas águas como prova disso, Romanos 10:9.
Quem é salvo
recebe o Espírito Santo, que o ajudará a viver uma nova vida, livre do pecado,
Atos dos Apóstolos 2:38.
Um dia Jesus
voltará para buscar os salvos e levá-los para morar no Céu com Ele; também
haverá um julgamento e os ímpios serão destruídos junto com o diabo, (1
Tessalonicenses 4:16-17; Mateus 25:31).
Há várias
igrejas que pregam estes princípios. Dentro delas, denominações diferentes têm
opiniões diferentes sobre outros assuntos. Normalmente, se têm estes princípios
fundamentais, sua doutrina é sã. Mas é sempre importante analisar tudo à luz da
Bíblia e pedir sabedoria a Deus para distinguir o certo do errado. (1
Tessalonicenses 5:21; 1 João 4:1).
Quais os argumentos
que você tem para defender a sua tese
comportamental? Ela tem base bíblica ou não? É uma nova religião?
Prepare-se
com todos os argumentos que puder encontrar. Elimine os que considerar frágeis
e inconsistentes. Separe-os por ordem de importância. Seja cuidadoso como o
apóstolo Paulo foi na Grécia que usou os deuses deles para ser motivo de pregar
o evangelho de Jesus para aqueles que adoravam todos os tipos de deuses mas
lhes faltava um, que era o Deus verdadeiro e criador dos céus e da terra.
Atos
17.16-34 nos trás uma história bíblica importantíssima. O apóstolo Paulo usa o
momento de sua presença na praça pública onde tinha, segundo o relato bíblico,
centenas de deuses que os gregos adoravam, então o apóstolo Paulo apresenta o
“Deus desconhecido” para os Atenienses.
“Então,
Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo
vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de
vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS
DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu
vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor
do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é
servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é
quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana
para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente
estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se,
porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós;
pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas
têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não
devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra,
trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os
tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda
parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo
com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos,
ressuscitando-o dentre os mortos. Quando ouviram falar de ressurreição de
mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos
noutra ocasião. A essa altura, Paulo se retirou do meio deles. Houve, porém,
alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o
areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais”.
Antes de
criticar uma igreja e sua liturgia, escolha um bom argumento para começar e
deixe o mais forte para o final, como fez o apóstolo Paulo no Areópago. Se
aquele movimento ou aquela igreja é de Deus prosperará, se for o contrário,
perecerá.
Não seja
negligente. Se apresentarem a você uma estatística confiável e promissora,
tenha certeza de que a origem dela é confiável e que também tenha
credibilidade.
Da mesma
maneira cuidado com pesquisas, dados técnicos, teses ou estudos bíblicos e ou
científicos que você considerou para apresentar “suas idéias” ou estas
novidades para sua igreja, para o seu ministério. Lembre-se sempre de que os
argumentos deverão ter força de convencimento, e muito embasamento bíblico,
senão, você não terá como se defender ao ser questionado sobre o assunto.
Veja se com uma
boa linguagem e argumentação você conseguirá convencer os seus ouvintes ou
subordinados. Veja que aqui nós estamos considerando ambientes diferentes,
podendo ser religiosos e ou corporativos.
Com a
refutação bíblica e ou profissional você chegará antes e poderá ganhar espaço para
uma inovação. Se embora a refutação deva ser feita após as objeções, e se esta
só poderão existir se houver argumentação e não deixe para descobrir que
precisará se defender apenas depois de ser atacado. Chegar antes significa prever
com a maior antecedência possível que as objeções ocorrerão e se preparar de
maneira conveniente para refutá-las. Hoje virou baderna a vida religiosa, as
igrejas evangélicas, com raras exceções, adotaram ou estão adotando a tradição
da igreja católica romana e suas vestes tradicionais de época, e pasmem os
senhores, adotaram até a idolatria da cruz em seus templos para tentar segurar
o povo ou assegurar que o bolso do povo esteja aberto para financiar suas
pretensões de ter muitos bens e riquezas.
Fazem testes
psicológicos com o povo vendendo objetos como se fossem sagrados, como por
exemplo a venda de sal grosso, terrenos
no céu, curas milagrosas que só acontecem depois de a pessoa dar grandes
contribuições ao “pastor” ou “profeta” daquela religião.
Coloque-se
no lugar dos ouvintes e procure descobrir como eles poderão se sentir
prejudicados com as idéias que você pretende apresentar e ou implantar e ou
implementar. Existem enganadores em todos os lugares e em todos os sentidos. Analise o desconforto que terão com as
novidades que irá propor ou que estão propondo pra você.
Veja se as
mudanças que deverão enfrentar se elas foram aceitas e implantadas por outras
religiões ou corporações. Não se esqueça também que, provavelmente, serão os
superiores hierárquicos que estarão julgando a conveniência de implantar ou não
as idéias novas. Por isso, empenhe-se em enfatizar as vantagens que suas idéias
trarão e se elas serão bem aceitas. É lógico que você deixará claro que a
organização, religiosa ou não, quer lucrar, mas eles deverão entender que o
benefício será pessoal e coletivo para os que não se incomodarão e não se preocuparão com as mudanças.
Acima de
tudo precisarão perceber que as novas idéias só facilitarão ainda mais o trânsito
no velho sistema, que era o bom e conhecido caminho de sempre. Há alguém que
diz que o Velho Testamento não serve para ninguém aplicá-lo como ensinos
bíblicos para o mundo de hoje, mas tudo o que está lá nós devemos sim respeitar
porque a Bíblia não se contradiz, o Velho e o Novo Testamento se completam e
são a Palavra de Deus para o ser humano ter como regra geral e regra de fé.
Ao ser
abordado sobre este particular relacione
todos os pontos comuns que tiver sobre o assunto em toda a Bíblia e interaja
com seus ouvintes solicitando a eles que alguém da plateia lêia para você os
textos bíblicos que você vai usar em sua pregação. Inicie a exposição falando sobre
os textos principais ou um texto áureo. Você precisará mostrar às pessoas que
elas não correm riscos de serem condenadas se obedecerem à Palavra de Deus e
que suas idéias não representam nenhum perigo, há pessoas por exemplo que teem
medo de ler o livro de Apocalipse. Ao pressentirem que existe uma identidade de
pensamento entre vocês, seus alunos ou fiéis, se desarmarão das resistências e
ouvirão com mais interesse aquilo que você está transmitindo de conhecimento
bíblico para eles.
A Bíblia diz
que, se a salvação fosse baseada em nossos próprios esforços, ninguém poderia
ser salvo: "pois todos pecaram e carecem ( estão destituídos) da glória de
Deus", (Romanos 3:23).
O Salmo 143:2 acrescenta:
"... à tua vista não há justo nenhum sequer." Romanos
3:10 afirma também: "Não há justo, nem um sequer."
Nós não podemos salvar a nós mesmos. Em vez disso, somos salvos quando cremos
em Jesus Cristo. Efésios 2:8-9 ensina: "Porque pela graça sois
salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para
que ninguém se glorie." Nós somos salvos pela graça de Deus, e a graça,
por definição, não pode ser conquistada. Não merecemos a salvação; nós
simplesmente a recebemos a salvação de graça pela fé.
A graça de
Deus é suficiente para cobrir todo o pecado, (Romanos 5:20). A Bíblia está
cheia de exemplos de pessoas que foram salvas de um passado bem pecaminoso. O
apóstolo Paulo escreveu a cristãos que tinham vivido em uma variedade de
condições pecaminosas, incluindo a imoralidade sexual, a idolatria, o
adultério, o homossexualismo, o roubo, a ganância e a embriaguez. Mas Paulo diz
que, após a salvação, "vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas
fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso
Deus", (1 Coríntios 6:9-11).
O próprio
apóstolo Paulo foi um perseguidor dos cristãos, aprovando a morte de Estêvão
(Atos 8:1) e prendendo os cristãos e jogando-os na prisão, (Atos 8:3). Ele
escreveu mais tarde: "a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e
perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na
incredulidade.
Transbordou,
porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é
a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar
os pecadores, dos quais eu sou o principal", (1 Timóteo 1:13-15).
Deus muitas
vezes escolhe salvar candidatos improváveis para servir os Seus propósitos. Ele
salvou um ladrão na cruz com apenas alguns minutos de vida, (Lucas 23:42-43),
um perseguidor da igreja (Paulo), um pescador que lhe havia negado (Pedro), um
soldado romano e sua família (Atos 10), um escravo fugitivo (Onésimo descrito
na epístola de Filemom) e muitos outros. Não há ninguém que vá além da
capacidade de Deus de salvar (Isaías 50:2). Devemos responder com fé e receber
o Seu dom gratuito da vida eterna.
Quem pode ser salvo? Uma coisa é certa, você pode ser salvo (a) se aceitar, receber
Jesus Cristo como Único e suficiente Senhor e Salvador de sua alma. Se você não
tiver certeza de que aceitou Jesus como o seu Salvador, faça um compromisso
eterno com Ele e aceite-O hoje mesmo.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir
Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
A PROVIDÊNCIA DE DEUS PARA LIVRAR O POVO JUDEU DA MORTE
A PROVIDÊNCIA DE DEUS PARA LIVRAR O POVO JUDEU DA MORTE.
O
Império Persa ficava no sudoeste asiático, onde hoje está localizado o Irã. O
país, inclusive, utilizava esse nome até 1935, quando o Xá Reza Pahilev
(1878-1941) pediu aos diplomatas estrangeiros que utilizassem o novo nome para
simbolizar o sucesso da revolução constitucional, a qual levou à derrubada da
dinastia Qajar.
Xerxes,
que é chamado de Assuero na Bíblia Cristã, foi um dos principais líderes dos
persas durante o que se convencionou chamar de Império Aquemênida. Ele governou
o território cerca de cinco séculos antes do nascimento de Cristo.
Até
hoje há alguns túmulos que são supostamente o descanso eterno de Ester, mas
estão muito mais ligados às questões culturais do que em evidências históricas.
Não há provas arqueológicas de que a rainha tenha existido, mas o que está
registrado na Bíblia Sagrada é reconhecido como fatos verdadeiros. O livro e a história da rainha Ester foi reconhecido e
canonizado de tal forma que está na Bíblia Sagrada desde os tempos antigos.
A
história de Ester e do rei Assuero, (Xerxes).
O
rei Assuero foi o governante da Pérsia entre 486 e 465 a.C. Ele é mais
conhecido como Xerxes, seu nome grego, pelo qual aparece em relatos
extrabíblicos, sendo que é apenas no livro de Ester que ele é mencionado como
Assuero.
Alguns
estudiosos consideram que “Assuero” poderia ter sido um tipo de título real que
os monarcas persas recebiam, mas não há consenso sobre isso. O rei Assuero
foi filho de Dario I, neto de Ciro e o pai de Artaxerxes I, o mesmo Artaxerxes
que aparece no contexto de Esdras e Neemias (Ed 7:1; Ne 2:1).
O
reinado do rei Assuero, (Xerxes).
Segundo
os relatos bíblicos, o rei Assuero governou um império grande e imponente
que compreendia um território desde a Índia até a Etiópia, com 127 províncias.
Ele ascendeu ao trono por designação do pai, já que não era o filho
primogênito. Quando comparado os relatos bíblicos com possíveis fontes
históricas extrabíblicas, o rei Assuero era uma pessoa vaidosa,
excêntrica e volúvel.
Em
482 a.C. ele precisou enfrentar uma rebelião na Babilônia, na qual a cidade foi
parcialmente comprometida. A partir de 480 a.C., Xerxes empreendeu várias
campanhas militares contra a Grécia. Um dos embates mais conhecidos de
Xerxes foi contra Leónidas de Esparta.
O
rei Assuero também enfrentou uma derrota difícil quando suas tropas perderam a
batalha em Salamina e em Samos. Alguns estudiosos consideram que o evento
citado no capítulo 1 do livro de Ester teve a finalidade de planejar
as campanhas do Império da Pérsia contra os gregos.
Na
sequência de seu reinado houve uma dedicação em relação à construção do novo
palácio de Persépolis, além de também ocorrerem várias intrigas em sua corte. O
rei Assuero foi assassinado em seus próprios aposentos, muito provavelmente em
agosto de 465 a.C.
Quem
foi o rei Assuero (Xerxes) na Bíblia.
O
rei Assuero aparece em citações diretas e indiretas em livros do Antigo
Testamento. Em Esdras 4:6-23, Xerxes é mencionado quando o autor do livro
descreve um contexto de oposição à reconstrução dos muros da cidade de
Jerusalém.
Alguns
estudiosos sugerem que o rei mencionado nessa passagem bíblica fosse Cambises,
sucessor de Ciro, porém essa hipótese é bastante improvável.
Já a
referência no livro de Ester é a mais conhecida e detalhada sobre o rei Assuero
em toda a Bíblia. Na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), Assuero é
chamado de Artaxerxes, porém o personagem em questão é o próprio Xerxes.
No
livro de Daniel o rei Assuero também é mencionado, apesar de não aparecer seu
nome. Ele é o quarto rei da revelação dada ao profeta
Daniel registrada no capítulo 11 de seu livro (Dn 11:2).
Em
Daniel 9:1, no capítulo famoso por conter a profecia das setenta semanas,
o nome Assuero também é citado, porém não se trata do mesmo Assuero de Ester.
Nesse caso, o profeta se refere ao pai de Dario. Essa é uma das referências que
apontam para a possibilidade de Assuero ter sido um título e não um nome
pessoal.
O
rei Assuero e Ester.
Assuero,
o rei da Pérsia, certo dia realizou um banquete a todo povo na fortaleza de
Susã, um palácio fortificado que se elevava em cerca de quarenta metros acima
da cidade de Susã. Essa era uma das três capitais persas e servia de residência
real de inverno.
Na
ocasião estavam presentes os poderosos da Pérsia e da Média e seus servos.
A
Pérsia se encontrava na região a leste da Mesopotâmia (atual Iraque), no longo
planalto do Irã. A maioria dos territórios ocupados pelos persas era
improdutível, ou seja, pouco fértil. No ano 2000 a.C., os medos e
os persas originários dos territórios da atual Rússia foram ocupando
a região do planalto Iraniano. Os medos se estabeleceram ao norte; e os persas,
ao sul do território.
A
partir do século VIII a. C., os medos dominaram a região do planalto Iraniano
e, com um hábil e organizado exército, submeteram vários povos que viviam na
região, os persas foram um desses povos conquistados pelos medos. Após o
domínio, os persas passaram a pagar altos tributos para os conquistadores.
A
grande festa de Xerxes.
Após
sete dias de festividades, Assuero mandou chamar a rainha Vasti, que também
dava um banquete às mulheres na casa real.
A
convocação do rei Assuero era para que Vasti entrasse em sua presença usando a
coroa real, para que pudesse mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza,
porque era muito formosa, (Et 1:11).
Muito
tem sido especulado sobre os motivos que fizeram com que a rainha Vasti se
recusasse a atender ao pedido do rei, porém o texto hebraico não fornece
nenhuma explicação. Alguns estudiosos sugerem que ela poderia ter alguma
deformação, mas isso parece improvável visto que o texto aponta a sua beleza.
Antigos
intérpretes judeus acreditam que é possível que a ordem de Assuero fosse para
que ela comparecesse totalmente despida, usando apenas a sua coroa. Apesar de o
texto dizer que o rei Assuero já estava alterado por conta do vinho, (Et 1:10)
e tal atitude parecer possível diante das circunstâncias e de seu
característico comportamento, não há nenhum indício no texto bíblico sobre essa
possibilidade.
De
qualquer forma, somente o fato de ter que comparecer em uma festa de homens já
seria motivo suficiente para a rainha Vasti ter entendido o pedido como um tipo
de humilhação. Tudo o que sabemos é que a rainha Vasti não compareceu e o rei
Assuero a destituiu do seu cargo de rainha da Pérsia em aproximadamente 483
a.C. Também é possível que mais tarde Assuero tenha se arrependido do que fez.
(Et 2:1).
Foi
muito provavelmente em 478 a.C. que o rei Assuero colocou Ester no lugar de
Vasti como sua rainha. Esse relato do texto bíblico parece se encaixar com
a descrição do historiador grego Heródoto de que Xerxes manifestou grande
interesse em seu harém logo após a desastrosa campanha contra os gregos.
O
mesmo Heródoto identifica a esposa de Xerxes como sendo Améstris. Alguns tentam
identificar Améstris como sendo a Vasti citada no livro de Ester, ou a própria
Ester, porém é muito improvável que Améstris tenha sido qualquer uma delas.
Talvez Améstris tenha sucedido Ester mais tarde ou tenha sido mandada para a
forca a mando do rei Xerxes.
A
importante posição de Ester foi muito significativa para que o plano de Hamã em
aniquilar os judeus não tivesse sucesso.
Na
ocasião Mordecai, primo de Ester, reconheceu que o fato de Ester ter sido
aceita como rainha poderia ser uma providência de Deus para que ela pudesse
agir em favor dos judeus, (Et 4:14).
A
história de Ester na Bíblia. O que podemos aprender com ela.
Ester
foi uma jovem judia que casou com o rei da Pérsia e salvou o povo Judeu do
extermínio. Seu nome hebraico era Hadassa e ela era órfã, criada por seu primo Mordecai,
um judeu da tribo de Benjamim, que era primo de Ester. Ele tinha sido levado
para o exílio na Babilônia, por Nabucodonosor, quando este dominou Judá e fez
prisioneiros judeus, no período do rei Joaquim de Judá, (Ester 2:6-7).
Não
há relatos específicos de quando Hadassa perdeu os pais, se no cativeiro ou
antes no período de invasão e conquista de Israel pela Babilônia. Mas, a Bíblia
diz que seu parente Mordecai, também chamado de Mardoqueu em algumas traduções
da Bíblia, adotou-a e cuidou dela como se fosse sua filha.
Ester
se torna rainha da Pérsia.
Durante
uma festa oferecida para todos os reis e nações sob seu domínio, o rei Xerxes
da Pérsia ficou embriagado e mandou chamar sua esposa Vasti para mostrar sua
beleza aos seus convidados. Príncipes e súditos de vários povos estavam
presentes. Mas a rainha Vasti se recusou ir e o rei ficou muito furioso com
ela, mandando-a embora do palácio.
Algum
tempo depois, o rei mandou trazer todas as mulheres mais bonitas do império
persa para, dentre elas, escolher sua nova rainha. Ester foi uma das mulheres
escolhidas e ela recebeu um tratamento de beleza especial durante um ano como
todas as outras. Ester causava boa impressão a todos que a conheciam. No
fim do processo seletivo, ela ganhou o favor do rei, tornando-a sua rainha no
lugar de Vasti. (Ester 2:15-17).
O
plano secreto do maldoso Hamã.
Hamã
era um príncipe importante do império persa, ele atuava como se fosse um
primeiro ministro do reino, já que tinha em seu poder o anel do rei; Hamã não
gostava de Mordecai, porque Mordecai não se curvava diante dele. Hamã
decidiu então se vingar e matar todo o povo judeu por causa disto. O rei,
que não sabia que Ester era judia, deixou Hamã fazer o que queria. Então Hamã
marcou uma data e se preparou para o dia da matança. (Ester 3:12-13).
Ester
foi avisada por Mordecai sobre os acontecimentos ruins planejados por Hamã, ela
intervém e ordena um jejum de três dias
para o povo Judeu antes de falar com o rei.
Mordecai
contou o plano de Hamã a Ester e lhe pediu para interceder por seu povo ao rei.
Ester teve medo porque ninguém podia entrar na presença do rei sem ser chamado,
sob pena de morte. Então ela pediu que todos os judeus jejuassem durante
três dias, depois ela foi falar com o rei, (Ester 4:15-16).
O
rei teve misericórdia dela e lhe perguntou o que queria. Ester convidou o rei e
Hamã para um banquete em sua casa e eles foram. Durante o banquete, Ester
convidou o rei e Hamã para outro banquete no dia seguinte.
No
segundo banquete, Ester revelou ao rei que ela era judia e lhe contou o plano
maléfico de Hamã para matar todo seu povo. O rei ficou muito zangado com Hamã e
mandou executá-lo na forca que Hamã tinha construído para Mordecai. Com o
apoio do rei, os judeus se uniram para se defender e mataram muitos de seus
inimigos, (Ester 9:1-2). Assim, Ester salvou o povo judeu.
O
que podemos aprender com as atitudes da rainha Ester.
Primeiro:
Ela confiava plenamente em Deus. Ester arriscou sua vida para obedecer a Deus e
Ele cuidou dela, abrindo o coração do rei para atendê-la.
Segundo:
Ester teve coragem para se dirigir ao rei e entrar na presença do rei sem ser
chamada, quem não era chamado (a) e entrasse na presença do rei, ns maioria das
vezes era executado (a). Ester estava segura, ninguém conhecia sua identidade e
ela não seria afetada pelo extermínio; mas ela arriscou tudo para fazer o que
era certo diante de Deus, ela não negou a sua fé em Deus, o Deus de Israel.
Terceiro:
Ester deu a orientação para o povo Judeu entrar na presença de Deus em jejuns e
orações por livramento. Ela mesma deu o exemplo de orar e interceder pelo seu
povo. Ester buscou a ajuda de Deus antes de agir e Ele lhe deu sucesso e
livramento da condenação imposta pelo maldoso Hamã.
Curiosidades
sobre a rainha Ester: Ela era amável com
todos.
Ester
não era só bonita. Ela era amável. Todos que a conheciam ficavam com boa
impressão dela (Ester 2:15). Sua atitude era amigável e ela se dava bem com
outras pessoas. Havia muitas mulheres bonitas competindo pelo lugar de rainha
mas foi a atitude de Ester que a destacou de todas as outras.
De
nada vale ser bonito por fora se você não é bonito por dentro, (1 Pedro 3:3-4).
Deus deu beleza física a Ester mas ela teve de aprender a ser amável até com
seus inimigos. Você também pode aprender a ser amável. Assim como
você cuida de seu corpo, você também precisa cuidar de suas atitudes para ter
beleza interior.
A
amabilidade é um dos frutos de uma vida guiada pelo Espírito Santo, (Gálatas
5:22-23).
Ester
era uma mulher sábia. Deus deu sabedoria para Ester para agir da melhor
maneira para salvar seu povo. Ela ouvia os conselhos de pessoas com mais
experiência e não agia precipitadamente. Para revelar o plano maléfico de Hamã,
Ester organizou dois banquetes para ganhar o favor do rei e escolheu suas
palavras com cuidado, (Ester 7:1-2). Graças a essa sabedoria, Ester salvou
todos os judeus no império persa.
A
Bíblia diz que você pode pedir sabedoria a Deus, (Tiago 1:5). A sabedoria
ajuda a agir da maneira certa no momento certo, para o bem de todos. Quem tem
sabedoria evita muito sofrimento. Peça sabedoria a Deus para a salvação de sua
família.
Mordecai,
o primo de Ester, também era sábio e foi muito usado por Deus nesta história.
Ele trabalhava no Palácio real como se fosse um escriba, ou seja, ele e outros
seus companheiros, registravam tudo o que ocorria dentro e fora do palácio
concernentes à segurança do rei.
A coragem
de uma mulher de Deus. Ester precisou de muita coragem para salvar seu povo.
Entrar na presença do rei nos seus aposentos privados e principalmente na sala
do trono sem ser chamada era crime que podia ser punido com a morte por
enforcamento. Além disso, o rei tinha aprovado o plano de Hamã sem saber que
Ester era judia. Se ela sobrevivesse ao encontro com o rei, ela poderia ser
morta junto com todos os outros judeus. Mas depois de jejuar três dias,
Ester ganhou coragem para falar com o rei, na frente de Hamã. (Ester
4:15-16).
Deus
abençoou Ester por sua coragem. O rei foi favorável a Ester, castigou Hamã e
livrou os judeus da morte. Na vida você poderá enfrentar situações difíceis,
onde é perigoso fazer a coisa certa. Mas se você tiver coragem para fazer o que
é certo, Deus vai lhe ajudar Ester
sentiu muito medo mas ela jejuou e pediu ajuda a Deus. Da mesma
forma, quando você tem medo, você pode se aproximar de Deus e Ele vai
lhe dar a coragem que você precisa. (2 Timóteo 1:7).
O
perseguidor Hamã tinha desde os tempos de seus ancestrais a fama de ser contra
o povo Judeu, e mesmo depois dos tempos da rainha Ester, a posteridade de seu
povo sempre lutou para destruir Israel. As guerras entre estes povos foram
muitas e lutaram sempre com o mesmo propósito, o de querer destruir o povo
Judeu.
Hamã
era um descendente dos amalequitas, um inimigo histórico do povo judeu. O Rei
Saul, ancestral de Mordecai, entrou em guerra contra o rei Agague e o seu povo.
Saul não completou a tarefa da maneira que Deus pediu, e essa foi uma das
razões porque Saul foi substituído por Davi. Saul não cumpriu a ordem de Deus
de eliminar para sempre aqueles que eram perseguidores e inimigos ferrenhos do
povo de Deus. (Et. capítulo 3).
A
intervenção de Deus para proteger o povo de Israel. Os Amalequitas só foram
vencidos na guerra pela espada de Davi e seus valentes.
A
derrota dos Amalequitas.
Já
no período da monarquia em Israel, Deus, através do profeta Samuel, ordenou que
o rei Saul destruísse completamente os amalequitas e suas posses. Nada deveria
ser poupado, e os israelitas foram proibidos de tomar até mesmo os despojos de
guerra, (1 Samuel 14:48; 15:1-8).
Mas
Saul desobedeceu à ordem do Senhor. Ele se recusou a matar o gado daquele povo
e resolveu poupar a vida do rei Agague. Coube a Samuel matar Agague e
repreender a Saul, (1 Samuel 15).
O rei
Davi também lutou contra os amalequitas. Na verdade foi ele quem conseguiu
impor uma derrota esmagadora sobre aquele povo. Ele fez o que Saul foi incapaz
de fazer, (1 Samuel 27:6; 30:1-20). Os poucos amalequitas que sobraram foram
finalmente abatidos no Monte Seir, durante o reinado do rei Ezequias, (1
Crônicas 4:43).
"Mesmo
se eu andar pelo um vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu
estás comigo; a tua vara e teu cajado me consolam". (Salmo 23.4)
Este
texto nos apresenta dois fatos sobre Deus quando estamos em perigo.
Deus
nos protege com sua segurança. Deus nos
dá total segurança com a sua presença.
O
salmista Davi neste salmo descreve toda segurança que a presença de Deus iria
lhe proporcionar caso enfrentasse um grande perigo em sua vida.
Deus
nos protege com o seu poder. Deus nos ensina a sua disciplina nas adversidades.
O
salmista entende que na hipótese de um grande perigo, Deus iria protegê-lo ou
consolá-lo com o Seu poder e com Sua disciplina.
A
vara era um pedaço de pau curto usado pelo pastor para defender ou disciplinar
as ovelhas. O cajado era uma vara longa usada pelo pastor para aproximar, guiar
ou resgatar as suas ovelhas.
Nos
momentos mais perigosos da vida Deus está presente e nos protege.
Deus
nos preserva quando passamos por dificuldades.
“Mas
agora assim diz o Senhor, aquele que o criou, ó Jacó, aquele que o formou, ó
Israel: "Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu.
Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar
os rios, eles não te submergirão. Quando você andar através do fogo, você não
se queimará; as chamas não o deixarão em brasas. (Isaías 43.1,2)
O
próprio Deus revela que vai preservar aquilo que é Seu.
"Mas
agora assim diz o Senhor, aquele que o criou, ó Jacó, aquele que o formou, ó
Israel: "Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é
meu", (Is. 43.1).
Antes
de Deus prometer o que fará em favor do seu povo, primeiro Ele diz que é o
criador, formador, resgatador e chamador do seu povo. Logo, este povo é dEle, e
por essa razão ele garante que irá preservar seu povo.
O
próprio Deus promete que estará presente com o seu povo nas horas mais
difíceis.
Deus
preserva o seu povo nas adversidades.
Se
você faz parte do povo Deus, isto é, da Igreja de Cristo, confie no cuidado
divino. O Senhor te guiará, te protegerá e te preservará, porque você é dEle.
Se
você ainda não faz parte do povo Deus, você pode fazer parte se arrependendo
dos seus pecados e crendo no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador.
A
Escritura é muito clara em dizer que os nossos pecados nos separam de Deus.
O
braço do Senhor não está tão curto que não possa salvar, e o seu ouvido tão
surdo que não possa ouvir.
Mas
as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de
vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá, Isaías 59:1,2.
As
Escrituras nos afirmam que todos somos pecadores. "pois todos pecaram e
estão destituídos da glória de Deus". Romanos 3:23.
Por
fim, a Escritura nos ensina que uma pessoa só faz parte da família de Deus
quando ela está em Cristo Jesus.
A Bíblia
diz: "Portanto, lembrem-se de que anteriormente vocês eram gentios por
nascimento e chamados incircuncisão pelos que se chamam circuncisão, feita no
corpo por mãos humanas, e que naquela época vocês estavam sem Cristo, separados
da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem
esperança e sem Deus no mundo.
Mas
agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados
mediante o sangue de Cristo. Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e
destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a lei dos
mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos
dois, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliar com Deus os dois em um corpo,
por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade.
Ele
veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto, pois
por meio dEle tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito.
Portanto,
vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos céus e
membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos
profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é
ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Efésios 2:11-21.
Creia
no Senhor Jesus Cristo e arrependa-se dos seus pecados e você será salvo e fará
parte do povo de Deus desfrutando do cuidado divino nos momentos mais difíceis
da sua vida.
Creia
no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e tua casa. Atos 16.31.
Deus
abençoe você e sua família.
Pr. Waldir
Pedro de Souza.
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.