segunda-feira, 12 de novembro de 2018

OS 12 ESPIAS DE MOISÉS

OS 12 ESPIAS DE MOISÉS

Moisés estava traçando os planos para a guerra iminente que se aproximava. Mesmo já estando velho ele era um incansável estrategista de Deus para orientar o povo na chegada da terra prometida. 

Ele já avistava a terra prometida por Deus para conquista-la e sabia que não entraria lá mas precisava deixar o povo bem instruído sobre este assunto e principalmente deixar os planos secretos dessas estratégias com Josué que seria seu sucessor e Calebe seu imediato. 

Os doze agentes secretos que Moisés enviou para sondar a terra prometida, são conhecidos na Bíblia como os 12 espias. 

Os doze espias de Moisés eram na verdade pessoas disfarçadas de maneira tal que não seriam identificados como Hebreus; eles fizeram o serviço de agentes secretos infiltrados nas terras de Canaã para trazer informações militares preciosas e informações gerais para Moisés traçar as estratégias de guerra para avançar no projeto que Deus tinha dado a ele e adentrar à terra prometida. 

Destes doze espias, dez se acovardaram voltando amedrontados e tentando desestimular o povo Hebreu a não prosseguir na Jornada para Canaã.
Mas eis que dois deles,  Josué e Calebe prestam a Moisés informações precisas e principalmente por tantas riquezas e a grande fartura de alimentos, frutas e animais daquela terra. 

Os gigantes eram como nada para Josué e Calebe, eram apenas detalhes a serem superados. Para os dez espias covardes que trouxeram informações negativas, eles nunca conseguiriam vencer um povo forte como os Cananitas e muitos menos os gigantes da terra.  A confiança em Deus de Josué e Calebe era mais forte do que o medo e as intimidações dos covardes e dos murmuradores.

TEXTOS BÍBLICOS: Nm 13.1-3; 17-33, 

"1 Então disse o Senhor a Moisés: 2 Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. De cada tribo de seus pais enviarás um homem, sendo cada qual príncipe entre eles. 3 Moisés, pois, enviou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; eram todos eles homens principais dentre os filhos de Israel. 17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Neguebe, e penetrai nas montanhas; 18 e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; 19 que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; 20 e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. Ora, a estação era a das uvas temporãs. 21 Assim subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate. 22 E subindo para o Negebe, vieram até Hebrom, onde estavam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito. ) 23 Depois vieram até e vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um só cacho, o qual dois homens trouxeram sobre uma verga; trouxeram também romãs e figos. 24 Chamou-se aquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel. 25 Ao fim de quarenta dias voltaram de espiar a terra. 26 E, chegando, apresentaram-se a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. 27 E, dando conta a Moisés, disseram: Fomos à terra a que nos enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto. 28 Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque. 29 Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão. 30 Então Calebe, fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela. 31 Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nos. 32 Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. 33 Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.

Nm. 14.1-9, "1 Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. 2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto! 3 Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? 4 E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito. 5 Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda a assembléia da congregação dos filhos de Israel. 6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes; 7 e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa. 8 Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel. 9 Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais".

As qualidades da terra prometida. 

1. Nos textos lidos, encontramos o povo de Deus às portas de Canaã, a terra da promessa. Nesta altura dos acontecimentos, Deus ordena a Moisés que escolha doze homens, um de cada tribo afim de que percorressem a terra para expiá-la, como parte da estratégia de Deus na conquista da terra para o seu povo.

2. Os espias deveriam sondar a terra, procurando levantar as seguintes informações:

"Que tipo de terra era Canaã?

Qual o povo que habitava nela?

Esse povo era forte ou fraco?

Eram muitos ou poucos?

Quais eram os tipos de cidades?

Eram cidades vulneráveis ou fortalezas?

A terra era boa para plantação? 

Havia árvores e frutos em grande quantidade?"

Havia criação de animais?

Havia abundância de água ou pelo menos o suficiente para todos?

Haviam muitos soldados?

Haviam muitas armas?

Os soldados eram bem treinados? 

3. Quando os espias chegaram com o relatório, depois de quarenta dias de caminharem sobre a terra, expuseram o seguinte:

"Quanto à terra: A terra de Canaã é muito boa, e realmente mana leite e mel; é terra que consome seus moradores.

Quanto ao povo: O povo que lá habita é poderoso; os homens que lá vivem são de grande estatura, são descendentes de gigantes, como os filhos de Anaque (é como se fôssemos gafanhotos diante deles).

Quanto à localização: Ao sul vivem os amalequitas, nas montanhas os heteus, jebuseus e amorreus; e ao pé do mar os cananeus.

Quanto ao tipo de cidades: As cidades são fortes e muito grandes.

Quanto à qualidade da terra: A terra é boa para plantação.

Quanto ao produto da terra: O fruto da terra é excelente (para trazermos um cacho de uvas precisamos de dois homens para carregá-lo), há romãs e figos".

4. Do presente relatório e da reação do povo, podemos falar o seguinte:

Moises estava também  estudando algumas reações do povo diante de uma batalha espiritual,  mas que redundaria em confronto pessoal das tropas dos Hebreus contra seus inimigos. Vejamos as realidades da eminente batalha. 

I – A prudência no estudo sobre nossos inimigos nos capacita a termos melhores estratégias para vencermos os inimigos,  sejam quais forem. 

1. Vimos pelo texto da Escritura em apreço, que Moisés orientado por Deus, procurou selecionar doze homens, um de cada tribo, para que fizessem uma incursão na terra prestes a ser possuída. Estes homens, denominados de espias, deveriam trazer um relatório completo, como já vimos anteriormente. Este estudo da terra e de seus moradores não era por acaso, mas foi uma maneira de Deus permitir que os israelitas conhecessem as condições do lugar que iriam possuir, para montarem estratégias de guerra de acordo com as características do local. É evidente que estas estratégias de guerra contariam com a orientação e a bênção do Senhor.

2. Muitas vezes achamos que o diabo e seus demônios, nossos inimigos espirituais não precisam ser estudados e conhecidas as suas táticas de fazer guerra aos santos. Porém quando olhamos para a Palavra de Deus, podemos ver que ela nos transmite instruções claras e precisa sobre o comportamento do diabo e seus demônios, algo que precisamos conhecer para sermos vitoriosos numa batalha contra eles.

3. Podemos ver algumas passagens das Escrituras que nos instruem quanto às características de nossos adversários:

a) Nossos inimigos são espirituais, Efésios 6.12, "porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes". Paulo nos fala de que a batalha contra as hostes infernais que é espiritual e não carnal é travada nas regiões celestiais.

b) Nosso inimigo é oportunista, não podemos dar brechas ao diabo, Ef. 4:26-27, "26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, 27  nem deis lugar ao diabo". Aqui Paulo deixa claro que uma das maneiras do inimigo nos atacar é quando encontra uma brecha, que pode ser um pecado ou uma atitude que facilite seus intentos. O Diabo e seus demônios aproveitam as fraquezas dos filhos de Deus.

c) Nosso inimigo não está longe. 1 Pe 5:8, "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar". Por este texto, entendemos que o diabo não está longe de nós. Pelo contrário, "anda em derredor", procurando "brechas", para engolir as vidas pelas suas artimanhas.

4. A grande verdade é que precisamos conhecer nosso inimigo para podermos lutar contra ele. A Palavra de Deus nos traz o conhecimento necessário para estarmos preparados para vence-lo.

II – A murmuração pode contagiar outros soldados e levar a tropa ao desânimo. Isso já estava acontecendo no meio dos fiéis soldados de Moisés. 
Ao retornarem os doze espias, dez deles trouxeram um relatório extremamente negativo, com exceção de dois deles, Josué e Calebe que trouxeram um relatório de esperança de vitórias. 

Vejam o relatório negativo dos pessimistas: 

1.   "27 Ela (a terra), em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto. 28 Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque. 29 Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão".

2. Este relatório causou uma tremenda insatisfação no povo que se pôs a murmurar contra Deus. Quantos males a murmuração têm trazido para o povo de Deus! A palavra "murmurar", vem do termo hebraico “Nwl luwn” e nos traz a idéia de "reclamar", "falar entre os dentes", "falar baixo". Devemos olhar para a Palavra e aceitar suas recomendações para que não pratiquemos a murmuração no meio dos irmãos.

a) A murmuração nos expõe diante do inimigo, 1 Co 10.9-10, "9  Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. 10  Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador". Neste trecho da Palavra, o apóstolo Paulo fala do mal que causa a murmuração para o filho de Deus. Em relação aos filhos de Israel, a Bíblia diz que foram "destruídos pelo exterminador". E para nós hoje, o que acontecerá? Certamente, a murmuração é uma grande brecha que abrimos ao diabo para nos atacar.

b) A murmuração não é bem vinda quando estamos fazendo a obra do Senhor, 1 Pe 4.9, "Sede, mutuamente hospitaleiros, sem murmuração". Podemos ver que de nada adianta realizarmos o bem, no caso em particular aqui, a hospedagem, se o fizermos com murmuração. Muitos até trabalham na obra de Deus, mas vivem murmurando. Vamos fazer a obra de Deus sem murmurar, sem reclamar e seremos abençoados.

c) A murmuração contamina os outros, Nm 14:36, "Os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra". Talvez esta seja a pior característica da murmuração, ou seja, o fato de que o descontentamento, a reclamação, o resmungar, atinge outras pessoas e as contaminam criando um mal-estar entre os irmãos de fé.

3. Devemos abandonar a prática da murmuração que causa tantos males no meio dos filhos de Deus.

III – O medo que leva às derrotas. 

1. Podemos ver que os filhos de Israel quando viram os "filhos de Anaque", os "gigantes", os "perigos" da terra, ficaram apavorados, amedrontados, assustados. O medo é uma reação de comportamento contrária ao Reino de Deus. Ele interage na pessoa, levando-a, muitas vezes, a um descontrole psicológico emocional, incompatível com o caráter e comportamento de um filho de Deus. O medo é uma das armas mais poderosas do diabo para aterrorizar vidas e tirá-las fora de combate.

2. Novamente devemos recorrer às escrituras, onde temos vasto material nos advertindo contra esta tremenda arma de satanás contra os santos.

a) Foi de "medo" a primeira reação negativa do homem em seu relacionamento com o Criador, após a prática do pecado, Gn 3.9-10, "9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? 10 Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi".

b) O medroso não serve para batalhar ao lado do Senhor, Jz 7.3, "Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram".

c) Quando vivemos no amor de Deus, o medo é lançado fora, 1 Jo 4.16-18, "16  E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 17 Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. 18  No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor".

d) A Escritura afirma que os medrosos não entrarão no Reino de Deus, Ap. 21.8, "Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte". A palavra "covarde" vem do termo grego "deilov" – deilos, e quer dizer "tímido", "medroso", "covarde".

3. Não podemos permitir que o medo nos incapacite para trabalhar com ousadia no Reino de Deus.

IV – Somente pela fé podemos superar nossas fragilidades e consequentemente alcançarmos a vitória. 

Podemos ter uma reação totalmente oposta aos demais expias, nos depoimentos de Josué e Calebe. Ao invés de ficarem amedrontados diante dos perigos da terra e de seus gigantes, eles creram no Deus que elimina os gigantes. Deus para eles era mais poderoso do que os "filhos de Anaque", com todos os "gigantes" e demônios juntos.

Enquanto os outros espias ficaram amedrontados e começaram a reclamar e murmurar, Josué e Calebe, começaram a profetizar a vitória que certamente aconteceria, como de fato aconteceu. 

Vejamos o que eles disseram:

a) Nm 13.30, "Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela".

b) Nm 14.6-9, "6  E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes "7  e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. 8  Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. 9  Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais".
2. Quando confiamos no Senhor, podemos ter a ousadia de Josué e Calebe diante dos inimigos que nos ameaçam! Como filhos de Deus, não precisamos temer, pois certamente em Cristo "somos mais do que vencedores", Rm 8.37, "Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou". Deus nos capacita pelo seu Espírito Santo para sairmos vitoriosos em quaisquer circunstâncias ameaçadoras. 

Vejamos alguns textos da Palavra de Deus que nos ensinam que podemos confiar nEle:

a) Ef 6.11-13, "11  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; 12  porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. 13  Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis".

b) Tg 4.7, "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós".

c) 1 Jo 4.1, "Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo".

d) Lc 10.19, "Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano".

3. Os textos mencionados e muitos outros nos falam da autoridade do crente em Cristo e de como ele é vencedor contra as ciladas do diabo, estando apto para resistir-lhe e sair vitorioso na batalha. A confiança em Deus que tinham Josué e Calebe, deve ser a mesma confiança de todos nós, filhos de Deus e lavados e remidos pelo sangue de Cristo Jesus. 

Como nos tornaremos vencedores? Ou como poderemos ser derrotados?

1. Como filhos de Deus, certamente iremos enfrentar muitas batalhas no mundo em que vivemos. A posição que assumirmos diante delas é que nos tornarão vencedores, ou perdedores derrotados.

a) Se durante as batalhas espirituais ou materiais, ficarmos reclamando e nos apavorarmos diante das ameaças de nossos inimigos, seremos, com certeza, derrotados ou até mesmo aniquilados.

b) Porém, se assumirmos nossa posição em Cristo e enfrentarmos o inimigo com ousadia e confiantes na Palavra de Deus, com toda certeza iremos proclamar a vitória, seremos mais que vencedores em Cristo Jesus. 

c) O Exemplo de Davi,

Golias: "42  Olhando o filisteu e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço ruivo e de boa aparência. 43  Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para vires a mim com paus? E, pelos seus deuses, amaldiçoou o filisteu a Davi. 44  Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas-feras do campo", 1 Sm 17.42-44.

Davi: "45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. 46 Hoje mesmo, o SENHOR te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel. 47  Saberá toda esta multidão que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos, 1 Sm 17.45-47.

2. Não permitamos que os nossos temores, desilusões e ilações venham prejudicar nossa vida vitoriosa em Cristo.

Deus abençoe você e sua família. 

Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

  







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