A SOBERBA E A QUEDA DO REI SAUL
A escolha e consagração, pelo profeta Samuel,
de Saul como rei de Israel, o primeiro rei de Israel.
1 Samuel 10.1,24.
1. Então,
tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e
disse: Porventura, te não tem ungido o Senhor por capitão sobre a sua herdade?
24. Então, disse Samuel a todo o povo: Vedes
já a quem o Senhor tem elegido? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a
ele. Então, jubilou todo o povo, e disseram: Viva o rei.
Saul foi o primeiro rei de Israel. Seu
reinado foi marcado por sua soberba, extremada ambição e sua arrogância.
A arrogante e vergonhosa ambição do rei Saul.
Faremos aqui no início desta postagem uma
reflexão daquilo que o sábio Salomão nos informa sobre a soberba e sobre a
arrogância do ser humano.
“Eu, a Sabedoria, moro com a prudência e
disponho de conhecimento e de conselhos. O temor do Senhor consiste em odiar o
mal. Eu odeio a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca que fala coisas
perversas”. (Provérbios 8:12-13).
A Sabedoria personificada nos primeiros
capítulos de Provérbios é direta e convicta. Saul desprezou essa dádiva de
Deus. Ela, a sabedoria, convida os seres humanos a participarem dos seus
benefícios, abandonando os caminhos da insensatez que levam à condenação. Ela
fala do conhecimento que vem de Deus e da longa experiência de observar as
consequências das escolhas humanas.
Como a maioria dos provérbios nesse livro
foram compostos duas gerações depois do início do Reino de Israel, é provável
que o autor pensou sobre as atitudes destrutivas do primeiro rei daquele povo.
Quando o povo de Israel pediu um rei, Deus
escolheu Saul, da tribo de Benjamim. No mesmo homem, acharam-se características
que agradavam ao povo, um homem bonito, alto e forte com uma aparência de
realeza e, ao mesmo tempo, uma qualidade fundamental para servir a Deus: a
humildade. Quando Samuel, o profeta de Deus que ungiu Saul, conheceu esse
jovem, o rapaz sentiu-se indigno de tal posição:
“Por acaso não sou eu um Benjamita, da menor
das tribos de Israel? E não é a minha família a menor de todas as famílias da
tribo de Benjamim? Por que, então, você me fala com tais palavras”? (1
Samuel 9:21).
Samuel se referiu a essa humildade inicial
quando Saul passou a ter atitudes erradas: “Samuel continuou: Não é
verdade que, mesmo sendo pequeno aos seus próprios olhos, você foi colocado por
cabeça das tribos de Israel? O Senhor o ungiu como rei sobre Israel”. (1
Samuel 15:17).
A ambição arrogante de Saul se manifestou de
várias maneiras.
1) Ele não fez o que Deus mandou. Os dois
pecados mais conhecidos desse rei foram registrados em 1 Samuel, capítulos 13 e
15. Saul fez um sacrifício não autorizado, se elevando à posição de sacerdote,
e recusou executar o castigo decretado por Deus contra os Amalequitas.
2) Ele agiu contra os decretos de Deus para
tentar estabelecer sua dinastia. Quando Deus escolheu Davi para ser o próximo rei
de Israel, Saul tentou matar o jovem para frustrar os planos do Senhor.
3) Ele não se humilhou depois de ser
repreendido. Saul até admitiu que pecou, mas se mostrou mais interessado em ser
honrado diante do povo do que em restaurar sua comunhão com Deus. (1 Samuel
15:24,25,30).
"A soberba precede a ruína, e a altivez
de espírito precede a queda". Pv.16:18.
Com essas palavras inspiradoras Salomão dá um xeque-mate no nosso orgulho
muitas vezes escondido sobre a couraça da nossa reputação. É difícil acreditar
que se é orgulhoso, mas muitas vezes se é e não se assume. Dizem que os
humildes geralmente não sabem que o são, penso que o mesmo pode se aplicar aos
orgulhosos.
Viver numa sociedade onde o orgulho é caracterizado como um sentimento medíocre
e ao mesmo tempo valorizado na nossa cultura, ainda que de forma velada, como
uma característica de pessoas fortes e bem sucedidas é outro ponto que favorece
tanto o desenvolvimento do orgulho, quanto o hábito de escondê-lo por debaixo
de palavras insinceras.
Reconhecer o orgulho que habita em nossos corações enganosos é uma tarefa árdua
e penosa. Não temos o hábito de perscrutar o nosso interior em busca de
encontrar a hipocrisia inerente ao ser humano na sociedade atual. É preferível
à nossa consciência deixar o hipócrita velado, escondido em falsas crenças e
ações desprovidas de um significado mais profundo. Não é fácil reconhecer que
se é altivo, afinal, ninguém quer assumir que acredita ser superior aos outros
na presença das pessoas em questão.
Somente em certas circunstâncias é que deixamos o espírito de altivez se
mostrar sem dó nem piedade. Geralmente ocorre em momentos regados pela raiva e
pela decepção. E o pior é que a hipocrisia do orgulho é muitas vezes disfarçada
como um combate à injustiça. Como se o nosso sentimento de injustiça
justificasse nossa atitude de nos acharmos melhor que os outros. Pura
hipocrisia.
Por isso o sábio pontuou bem que a soberba precede a ruína e a altivez a queda.
São sentimentos que nos deixam cegos em meio ao que está evidente e ainda
mascaram as nossas ações como algo digno em nossos enganosos corações. Deixam
aflorar o hipócrita que residia no nosso interior antes de aceitarmos a Cristo
e nos lançam numa série de atitudes inconsistentes e desapontantes ao nosso
Deus. Por isso a ruína anda ao derredor dos orgulhosos. Deus nos ajude a sermos
humildes.
Saul foi por muitos anos inimigo de Davi.
Depois da conversa de Davi com Saul, surgiu
tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor
amigo. Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à
casa de seu pai. E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o
melhor amigo de Davi. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e deu-o a Davi,
junto com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão.
Tudo que Saul lhe ordenava fazer, Davi fazia
com tanta habilidade que Saul lhe deu um posto elevado no exército. Isto
agradou a todo o povo, bem como aos conselheiros de Saul.
Quando os soldados voltavam para casa, depois
de Davi ter matado o filisteu, as mulheres saíram de todas as cidades de Israel
ao encontro do rei Saul com cânticos e danças, com tamborins, com músicas
alegres e instrumentos de três cordas. Enquanto dançavam, as mulheres cantavam:
"Saul matou milhares, e Davi, dezenas de
milhares”. (Em outras traduções diz: dez milhares).
1
Samuel, 18.6-9
6.
Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as
mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando
e em danças, com adufes, com alegria e com instrumentos de música.
7. E
as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus
milhares, porém Davi, os seus dez milhares.
8.
Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos; e
disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe
falta, senão só o reino?
9.
E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.
A reação de Saul diante da manifestação do
povo elogiando Davi.
Saul ficou muito irritado, com esse refrão e,
aborrecido disse: "Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas
milhares. O que mais lhe falta senão o reino? " Daí em diante Saul olhava
com inveja para Davi.
No dia seguinte, um espírito maligno mandado
por Deus apoderou-se de Saul e ele entrou em transe profético em sua casa,
enquanto Davi tocava harpa, como costumava fazer. Saul estava com uma lança na
mão e a atirou, dizendo: "Encravarei Davi na parede". Mas Davi
desviou-se duas vezes.
Saul tinha medo de Davi porque o Senhor o
havia abandonado e agora estava com Davi. Então afastou Davi de sua presença e
deu-lhe o comando de uma tropa de mil soldados, e Davi a conduzia em suas
campanhas. Ele tinha êxito em tudo o que fazia, pois o Senhor estava com ele.
Quando Saul como ele tinha habilidade, teve muito medo dele. Todo Israel e
Judá, porém, gostava de Davi, pois ele os conduzia em suas batalhas.
Saul disse a Davi: "Aqui está a minha
filha mais velha, Merabe. Eu a darei em casamento a você; apenas sirva-me com
bravura e lute as batalhas do Senhor". Pois Saul pensou: "Não o
matarei. Deixo isso para os filisteus”.
Mas Davi disse a Saul: "Quem sou eu, e o
que é minha família ou o clã de meu pai em Israel para que eu me torne genro do
rei? " Por isso, quando chegou a época de Merabe, a filha de Saul, ser
dada em casamento a Davi, ela foi dada a Adriel, de Meolá.
Mical, a outra filha de Saul, gostava de
Davi. Quando disseram isto a Saul, ele ficou contente e pensou: "Eu a darei
a ele, para que lhe sirva de armadilha, fazendo-o cair nas mãos dos
filisteus". Então Saul disse a Davi: "Hoje você tem uma segunda
oportunidade de tornar-se meu genro".
Então Saul ordenou aos seus conselheiros que
falassem em particular com Davi, dizendo: "O rei está satisfeito com você,
e todos os seus conselheiros o estimam. Torne-se, agora, seu genro".
Quando falaram com Davi, ele disse:
"Vocês acham que tornar-se genro do rei é fácil? Sou homem pobre e sem
recursos".
Quando os conselheiros de Saul lhe contaram o
que Davi tinha dito, Saul ordenou que dissessem a Davi: "O rei não quer
outro preço pela noiva além de cem prepúcios de filisteus, para vingar-se de
seus inimigos". O plano de Saul era que Davi fosse morto pelos filisteus.
Quando os conselheiros falaram novamente com
Davi, ele gostou da idéia de tornar-se genro do rei. Por isso, antes de
terminar o prazo estipulado, Davi e seus soldados saíram e mataram duzentos
filisteus. Ele trouxe os prepúcios e apresentou-os ao rei para que se tornasse
seu genro. Então Saul lhe deu em casamento sua filha Mical.
Quando Saul viu claramente que o Senhor
estava com Davi e que sua filha Mical o amava, temeu-o ainda mais e continuou
seu inimigo pelo resto de sua vida.
Os comandantes filisteus continuaram saindo
para a batalha, e, todas as vezes que o faziam, Davi tinha mais habilidade do
que os outros oficiais de Saul, e ele tornou-se ainda mais famoso.
A tentativa de assassinato de Saul contra
Davi durou 9 (nove) longos anos.
Aconteceu na mesa do jantar. Um pai tentou matar seu próprio filho. O pai
estava irado com seu filho porque mantinha amizade com alguém que
ele absolutamente odiava. A discussão começou e, antes de terminar, o pai
enfurecido tentou matar seu próprio filho.
Você provavelmente leu sobre isto. Não foi num jornal, mas na Bíblia. O pai foi
Saul, Jônatas foi seu filho, e o amigo de Jônatas foi Davi. Por muito tempo a
amizade entre Saul e Davi estava deteriorando. Saul tinha ciúmes e inveja de
Davi. A situação estava complicada porque já tinha sido dito a Saul que seu
reinado estava chegando ao fim. Enquanto contemplava sua própria perda de
poder, ele sentia-se perseguido pelo canto do povo louvando Davi. Frustrado,
irado, culpado e deprimido, Saul ficou amargurado.
Finalmente, o conflito chegou ao ponto em que Davi decidiu "sumir"
por uns tempos. Quando o tempo do festival chegou, Davi não apareceu no jantar.
Saul não disse nada no primeiro dia, mas no segundo em que Davi estava ausente,
Saul interrogou seu filho a respeito do paradeiro de Davi. Rapidamente
tornou-se patente que Davi tinha saído com aprovação e assistência de Jônatas.
Algo mais tornou-se aparente. Aos olhos de Saul, seu próprio filho estava
manifestando mais respeito e lealdade a seu amigo do que a seu pai. Já era
bastante ruim que Deus tivesse rejeitado o rei; era doloroso que o povo
estivesse rejeitando o rei; mas agora, seu próprio filho estava, aparentemente,
rejeitando-o. Mais uma vez, era Davi quem estava incomodando a vida deste
monarca decadente.
A ira de Saul acendeu-se contra Jônatas. Foram trocadas palavras duras. Então
aconteceu. "Saul arremessou sua lança contra Jônatas para matá-lo". (1
Samuel 20:33). O que levaria um homem a se tornar irracional em seu pensamento
para que tentasse matar seu próprio filho? Amargura.
A obsessão de Saul contra Davi tinha-o
tornado louco.
A amargura ainda está destruindo indivíduos, famílias e igrejas. Pais
amargurados ainda estão arremessando lanças contra seus próprios filhos. Irmãos
amargurados ainda estão assassinando uns aos outros.
Frequentemente, não é o abuso físico mas
emocional que fere uma pessoa por toda a vida, ou mesmo destrói sua vida. Ore a
Deus para que ele queira ajudar-nos a arrancar todas as raízes de amargura de
nossos corações, antes que, amargurados, lancemos uma lança e acertemos o alvo.
O ciúme de Saul para com Davi.
Saul teve atitudes degradantes e reprováveis
quanto à pessoa de Davi, de tal forma que fez dele um ser abominável por tantas
perseguições a Davi no intuito de tirar-lhe
a vida.
Depois de Davi ter matado Golias, Abner,
chefe do exército de Israel, o levou a Saul. Este se agradou de Davi. Fez dele
chefe no exército e o levou à casa do rei.
Mais tarde, voltando o exército da luta
contra os filisteus, as mulheres cantaram: ‘Saul matou milhares, mas Davi matou
dezenas de milhares.’ Saul ficou com ciúme, porque isso dava mais glória a Davi
do que a Saul. Mas o filho de Saul, Jônatas não ficou com ciúmes. Ele amava
muito a Davi, e este também o amava. Os dois prometeram ser sempre amigos.
Davi tocava bem a harpa e Saul gostava de sua
música. Certo dia, o ciúme de Saul o induziu a fazer algo horrível. Enquanto
Davi tocava harpa, Saul atirou contra ele sua lança, dizendo: ‘Vou espetar Davi
na parede!’ Mas Davi se esquivou. Mais tarde, Saul tentou outra vez atingir
Davi com a lança. Davi percebeu, assim, que tinha de ter cuidado.
Lembra-se da promessa feita por Saul? Disse
que daria sua filha em casamento ao homem que matasse Golias. Saul, finalmente,
disse a Davi que podia levar sua filha Mical em troca por matar primeiro
100 filisteus. Imagine só! Saul esperava realmente que os filisteus
matassem Davi. Mas não o fizeram, e Saul teve de dar sua filha como esposa a
Davi.
Um dia, Saul disse a Jônatas e a todos os
seus servos que queria matar Davi. Jônatas disse ao pai: ‘Não faça mal a Davi.
Ele nunca lhe fez nenhum mal. Ao contrário, tudo o que fez foi de ajuda para
você. Arriscou a vida para matar Golias, e você se alegrou com isso.’
Saul prometeu então não ferir Davi. Davi
retornou e serviu a Saul, assim como antes. Certo dia, porém, enquanto Davi
tocava, Saul atirou novamente a lança contra ele. Davi se esquivou e a lança
atingiu a parede. Foi a terceira vez! Davi sabia então que tinha de fugir.
À noite, Davi foi para a sua casa. Mas Saul
mandou homens para matá-lo. Mical soube disso. Assim, ela disse a Davi: ‘Se não
fugir agora, amanhã será morto.’ Naquela noite, Mical ajudou Davi a escapar
pela janela. Por sete anos, Davi teve de se esconder em diversos lugares, para
que Saul não o achasse. 1 Samuel 18:1-30; 19.1-18.
O trágico fim de um rei desobediente a Deus e
o suicídio do rei Saul.
E aconteceu que, em combate com os filisteus,
os israelitas foram postos em fuga, e muitos caíram mortos no monte Gilboa. Os
filisteus perseguiram Saul e seus filhos, e mataram Jônatas, Abinadabe e
Malquisua, filhos de Saul. O combate foi se tornando cada vez mais violento em
torno de Saul, até que os flecheiros o alcançaram e o feriram gravemente.
Então Saul ordenou ao seu escudeiro:
"Tire sua espada e mate-me com ela,
senão sofrerei a vergonha de cair nas mãos desses incircuncisos".
1 Samuel 31.4
4. Então, disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca
a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes
incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas
não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou sobre ela.
Mas o seu escudeiro estava apavorado e não
quis fazê-lo. Saul, então, apanhou a própria espada e jogou-se sobre ela.
Quando o escudeiro viu que Saul estava morto, jogou-se também sobre sua espada
e morreu. Dessa maneira Saul e seus três filhos morreram, e, assim, toda a
descendência real.
Quando os israelitas que habitavam no vale
viram que o exército tinha fugido e que Saul e seus filhos estavam mortos,
fugiram abandonando suas cidades. Depois os filisteus foram ocupá-las.
No dia seguinte, quando os filisteus foram
saquear os mortos, encontraram Saul e seus filhos caídos no monte Gilboa.
Cortaram a cabeça de Saul, pegaram suas armas e enviaram mensageiros por toda a
terra dos filisteus proclamando a notícia entre os seus ídolos e o seu povo.
Expuseram suas armas num dos templos dos seus deuses e penduraram sua cabeça no
templo de Dagom.
Quando os habitantes de Jabes-Gileade ficaram
sabendo o que os filisteus haviam feito com Saul, os mais corajosos dentre eles
foram e apanharam os corpos de Saul e de seus filhos e os levaram a Jabes. Lá
sepultaram seus ossos sob a Grande Árvore, e jejuaram por sete dias.
Saul morreu porque foi infiel ao Senhor; não
guardou a palavra do Senhor e chegou a consultar uma médiun em busca de
orientação, em vez de consultar o Senhor. Por isso o Senhor o entregou à morte
e deu o reino a Davi, filho de Jessé.
As Escrituras frisam seis maus exemplos, suas
falhas e sua desobediência a Deus.
1. Ele
ofereceu um sacrifício sem autorização (1 Samuel 13). No segundo ano do seu reinado,
Saul se preparou para uma batalha contra os filisteus, os principais inimigos
de Israel na época. Saul, como rei, tinha grandes responsabilidades nos
aspectos civis e militares, mas não era o líder espiritual da nação. Em termos
simples, Saul não tinha autorização divina para oferecer sacrifícios a Deus.
Mas, ansioso para buscar a ajuda de Deus antes de entrar no campo de batalha,
ele se precipitou e ofereceu um sacrifício sem autorização. Esse grave erro de
presunção foi o começo do fim para o primeiro rei de Israel.
2. Não
cumpriu a tarefa em uma outra batalha (1 Samuel 15). Deus usava nações para
castigar outras por sua rebeldia contra o Senhor.
Ele deu para Saul a responsabilidade de
destruir os Amalequitas por sua desobediência, mas o rei não executou
totalmente sua tarefa. Achou melhor trazer sacrifícios para Deus, mas este não
se agradou com essa decisão. Os sacrifícios serviam para pedir perdão a Deus,
mas o Senhor prefere obediência, e não sacrifícios. (1 Samuel 15:22).
3. Ele
foi covarde (1 Samuel 17). A história de Davi e Golias demonstra a fé do jovem
que se tornaria o segundo rei de Israel. Mas, Davi venceu o gigante porque
Saul, um guerreiro mais forte e muito mas experiente, não tinha coragem para
enfrentar o filisteu.
4. Lutou
contra o adversário errado (1 Samuel 18-27). Era o papel de Saul conduzir uma
nação unida contra seus inimigos externos. Mas, por causa do seu egoísmo, ele
se tornou contra Davi, um servo de Deus escolhido para ajudar a nação. Esses
conflitos internos enfraqueceram a nação.
5. Buscou
orientações da fonte errada (1 Samuel 28). Depois de se afastar do Senhor vivo,
Saul ficou tão desesperado que buscou orientações de um homem morto. Não
adiantou nada, pois ele e seus filhos morreram no dia seguinte.
6. Saul
tinha condições para ser um excelente rei sobre Israel, mas faltou uma
característica essencial: respeito para com Deus e Sua vontade. Para sermos
bem-sucedidos diante de Deus precisamos cultivar a atitude que faltou em Saul: respeito
e temor a Deus.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
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