segunda-feira, 21 de junho de 2021

A SOBERBA E A QUEDA DO REI SAUL

A SOBERBA E A QUEDA DO REI SAUL

 

A escolha e consagração, pelo profeta Samuel, de Saul como rei de Israel, o primeiro rei de Israel.

 

1 Samuel 10.1,24.

 

1.   Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido o Senhor por capitão sobre a sua herdade?

24. Então, disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem o Senhor tem elegido? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então, jubilou todo o povo, e disseram: Viva o rei.

 

Saul foi o primeiro rei de Israel. Seu reinado foi marcado por sua soberba, extremada ambição e sua arrogância.

 

A arrogante e vergonhosa ambição do rei Saul.

Faremos aqui no início desta postagem uma reflexão daquilo que o sábio Salomão nos informa sobre a soberba e sobre a arrogância do ser humano.

 

“Eu, a Sabedoria, moro com a prudência e disponho de conhecimento e de conselhos. O temor do Senhor consiste em odiar o mal. Eu odeio a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca que fala coisas perversas”. (Provérbios 8:12-13).

 

A Sabedoria personificada nos primeiros capítulos de Provérbios é direta e convicta. Saul desprezou essa dádiva de Deus. Ela, a sabedoria, convida os seres humanos a participarem dos seus benefícios, abandonando os caminhos da insensatez que levam à condenação. Ela fala do conhecimento que vem de Deus e da longa experiência de observar as consequências das escolhas humanas.

Como a maioria dos provérbios nesse livro foram compostos duas gerações depois do início do Reino de Israel, é provável que o autor pensou sobre as atitudes destrutivas do primeiro rei daquele povo.

Quando o povo de Israel pediu um rei, Deus escolheu Saul, da tribo de Benjamim. No mesmo homem, acharam-se características que agradavam ao povo, um homem bonito, alto e forte com uma aparência de realeza e, ao mesmo tempo, uma qualidade fundamental para servir a Deus: a humildade. Quando Samuel, o profeta de Deus que ungiu Saul, conheceu esse jovem, o rapaz sentiu-se indigno de tal posição:

“Por acaso não sou eu um Benjamita, da menor das tribos de Israel? E não é a minha família a menor de todas as famílias da tribo de Benjamim? Por que, então, você me fala com tais palavras”? (1 Samuel 9:21).

Samuel se referiu a essa humildade inicial quando Saul passou a ter atitudes erradas: “Samuel continuou: Não é verdade que, mesmo sendo pequeno aos seus próprios olhos, você foi colocado por cabeça das tribos de Israel? O Senhor o ungiu como rei sobre Israel”. (1 Samuel 15:17).

 

A ambição arrogante de Saul se manifestou de várias maneiras.

1) Ele não fez o que Deus mandou. Os dois pecados mais conhecidos desse rei foram registrados em 1 Samuel, capítulos 13 e 15. Saul fez um sacrifício não autorizado, se elevando à posição de sacerdote, e recusou executar o castigo decretado por Deus contra os Amalequitas.

2) Ele agiu contra os decretos de Deus para tentar estabelecer sua dinastia. Quando Deus escolheu Davi para ser o próximo rei de Israel, Saul tentou matar o jovem para frustrar os planos do Senhor.

3) Ele não se humilhou depois de ser repreendido. Saul até admitiu que pecou, mas se mostrou mais interessado em ser honrado diante do povo do que em restaurar sua comunhão com Deus. (1 Samuel 15:24,25,30).

 

"A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda". Pv.16:18.


Com essas palavras inspiradoras Salomão dá um xeque-mate no nosso orgulho muitas vezes escondido sobre a couraça da nossa reputação. É difícil acreditar que se é orgulhoso, mas muitas vezes se é e não se assume. Dizem que os humildes geralmente não sabem que o são, penso que o mesmo pode se aplicar aos orgulhosos.


Viver numa sociedade onde o orgulho é caracterizado como um sentimento medíocre e ao mesmo tempo valorizado na nossa cultura, ainda que de forma velada, como uma característica de pessoas fortes e bem sucedidas é outro ponto que favorece tanto o desenvolvimento do orgulho, quanto o hábito de escondê-lo por debaixo de palavras insinceras.

Reconhecer o orgulho que habita em nossos corações enganosos é uma tarefa árdua e penosa. Não temos o hábito de perscrutar o nosso interior em busca de encontrar a hipocrisia inerente ao ser humano na sociedade atual. É preferível à nossa consciência deixar o hipócrita velado, escondido em falsas crenças e ações desprovidas de um significado mais profundo. Não é fácil reconhecer que se é altivo, afinal, ninguém quer assumir que acredita ser superior aos outros na presença das pessoas em questão.



Somente em certas circunstâncias é que deixamos o espírito de altivez se mostrar sem dó nem piedade. Geralmente ocorre em momentos regados pela raiva e pela decepção. E o pior é que a hipocrisia do orgulho é muitas vezes disfarçada como um combate à injustiça. Como se o nosso sentimento de injustiça justificasse nossa atitude de nos acharmos melhor que os outros. Pura hipocrisia.


Por isso o sábio pontuou bem que a soberba precede a ruína e a altivez a queda. São sentimentos que nos deixam cegos em meio ao que está evidente e ainda mascaram as nossas ações como algo digno em nossos enganosos corações. Deixam aflorar o hipócrita que residia no nosso interior antes de aceitarmos a Cristo e nos lançam numa série de atitudes inconsistentes e desapontantes ao nosso Deus. Por isso a ruína anda ao derredor dos orgulhosos. Deus nos ajude a sermos humildes.

 

Saul foi por muitos anos inimigo de Davi.

Depois da conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o melhor amigo de Davi. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e deu-o a Davi, junto com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão.

 

Tudo que Saul lhe ordenava fazer, Davi fazia com tanta habilidade que Saul lhe deu um posto elevado no exército. Isto agradou a todo o povo, bem como aos conselheiros de Saul.

 

Quando os soldados voltavam para casa, depois de Davi ter matado o filisteu, as mulheres saíram de todas as cidades de Israel ao encontro do rei Saul com cânticos e danças, com tamborins, com músicas alegres e instrumentos de três cordas. Enquanto dançavam, as mulheres cantavam:

 

"Saul matou milhares, e Davi, dezenas de milhares”. (Em outras traduções diz: dez milhares).

 

1 Samuel, 18.6-9

 

6. Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e em danças, com adufes, com alegria e com instrumentos de música.

7. E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares.

8. Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?

9. E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.

 

A reação de Saul diante da manifestação do povo elogiando Davi.

Saul ficou muito irritado, com esse refrão e, aborrecido disse: "Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas milhares. O que mais lhe falta senão o reino? " Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi.

 

No dia seguinte, um espírito maligno mandado por Deus apoderou-se de Saul e ele entrou em transe profético em sua casa, enquanto Davi tocava harpa, como costumava fazer. Saul estava com uma lança na mão e a atirou, dizendo: "Encravarei Davi na parede". Mas Davi desviou-se duas vezes.

 

Saul tinha medo de Davi porque o Senhor o havia abandonado e agora estava com Davi. Então afastou Davi de sua presença e deu-lhe o comando de uma tropa de mil soldados, e Davi a conduzia em suas campanhas. Ele tinha êxito em tudo o que fazia, pois o Senhor estava com ele. Quando Saul como ele tinha habilidade, teve muito medo dele. Todo Israel e Judá, porém, gostava de Davi, pois ele os conduzia em suas batalhas.

 

Saul disse a Davi: "Aqui está a minha filha mais velha, Merabe. Eu a darei em casamento a você; apenas sirva-me com bravura e lute as batalhas do Senhor". Pois Saul pensou: "Não o matarei. Deixo isso para os filisteus”.

 

Mas Davi disse a Saul: "Quem sou eu, e o que é minha família ou o clã de meu pai em Israel para que eu me torne genro do rei? " Por isso, quando chegou a época de Merabe, a filha de Saul, ser dada em casamento a Davi, ela foi dada a Adriel, de Meolá.

 

Mical, a outra filha de Saul, gostava de Davi. Quando disseram isto a Saul, ele ficou contente e pensou: "Eu a darei a ele, para que lhe sirva de armadilha, fazendo-o cair nas mãos dos filisteus". Então Saul disse a Davi: "Hoje você tem uma segunda oportunidade de tornar-se meu genro".

 

Então Saul ordenou aos seus conselheiros que falassem em particular com Davi, dizendo: "O rei está satisfeito com você, e todos os seus conselheiros o estimam. Torne-se, agora, seu genro".

 

Quando falaram com Davi, ele disse: "Vocês acham que tornar-se genro do rei é fácil? Sou homem pobre e sem recursos".

 

Quando os conselheiros de Saul lhe contaram o que Davi tinha dito, Saul ordenou que dissessem a Davi: "O rei não quer outro preço pela noiva além de cem prepúcios de filisteus, para vingar-se de seus inimigos". O plano de Saul era que Davi fosse morto pelos filisteus.

 

Quando os conselheiros falaram novamente com Davi, ele gostou da idéia de tornar-se genro do rei. Por isso, antes de terminar o prazo estipulado, Davi e seus soldados saíram e mataram duzentos filisteus. Ele trouxe os prepúcios e apresentou-os ao rei para que se tornasse seu genro. Então Saul lhe deu em casamento sua filha Mical.

 

Quando Saul viu claramente que o Senhor estava com Davi e que sua filha Mical o amava, temeu-o ainda mais e continuou seu inimigo pelo resto de sua vida.

 

Os comandantes filisteus continuaram saindo para a batalha, e, todas as vezes que o faziam, Davi tinha mais habilidade do que os outros oficiais de Saul, e ele tornou-se ainda mais famoso.

 

A tentativa de assassinato de Saul contra Davi durou 9 (nove) longos anos.


Aconteceu na mesa do jantar. Um pai tentou matar seu próprio filho. O  pai estava irado com seu filho porque mantinha amizade com alguém   que ele absolutamente odiava. A discussão começou e, antes de terminar, o pai enfurecido tentou matar seu próprio filho.
   
Você provavelmente leu sobre isto. Não foi num jornal, mas na Bíblia. O pai foi Saul, Jônatas foi seu filho, e o amigo de Jônatas foi Davi. Por muito tempo a amizade entre Saul e Davi estava deteriorando. Saul tinha ciúmes e inveja de Davi. A situação estava complicada porque já tinha sido dito a Saul que seu reinado estava chegando ao fim. Enquanto contemplava sua própria perda de poder, ele sentia-se perseguido pelo canto do povo louvando Davi. Frustrado, irado, culpado e deprimido, Saul ficou amargurado.
   
Finalmente, o conflito chegou ao ponto em que Davi decidiu "sumir" por uns tempos. Quando o tempo do festival chegou, Davi não apareceu no jantar. Saul não disse nada no primeiro dia, mas no segundo em que Davi estava ausente, Saul interrogou seu filho a respeito do paradeiro de Davi. Rapidamente tornou-se patente que Davi tinha saído com aprovação e assistência de Jônatas.

  
Algo mais tornou-se aparente. Aos olhos de Saul, seu próprio filho estava manifestando mais respeito e lealdade a seu amigo do que a seu pai. Já era bastante ruim que Deus tivesse rejeitado o rei; era doloroso que o povo estivesse rejeitando o rei; mas agora, seu próprio filho estava, aparentemente, rejeitando-o. Mais uma vez, era Davi quem estava incomodando a vida deste monarca decadente.
   
A ira de Saul acendeu-se contra Jônatas. Foram trocadas palavras duras. Então aconteceu. "Saul arremessou sua lança contra Jônatas para matá-lo". (1 Samuel 20:33). O que levaria um homem a se tornar irracional em seu pensamento para que tentasse matar seu próprio filho? Amargura.

 

A obsessão de Saul contra Davi tinha-o tornado louco.

  
A amargura ainda está destruindo indivíduos, famílias e igrejas. Pais amargurados ainda estão arremessando lanças contra seus próprios filhos. Irmãos amargurados ainda estão assassinando uns aos outros.

Frequentemente, não é o abuso físico mas emocional que fere uma pessoa por toda a vida, ou mesmo destrói sua vida. Ore a Deus para que ele queira ajudar-nos a arrancar todas as raízes de amargura de nossos corações, antes que, amargurados, lancemos uma lança e acertemos o alvo.

 

O ciúme de Saul para com Davi.

Saul teve atitudes degradantes e reprováveis quanto à pessoa de Davi, de tal forma que fez dele um ser abominável por tantas perseguições a Davi no intuito de tirar-lhe  a vida.

Depois de Davi ter matado Golias, Abner, chefe do exército de Israel, o levou a Saul. Este se agradou de Davi. Fez dele chefe no exército e o levou à casa do rei.

Mais tarde, voltando o exército da luta contra os filisteus, as mulheres cantaram: ‘Saul matou milhares, mas Davi matou dezenas de milhares.’ Saul ficou com ciúme, porque isso dava mais glória a Davi do que a Saul. Mas o filho de Saul, Jônatas não ficou com ciúmes. Ele amava muito a Davi, e este também o amava. Os dois prometeram ser sempre amigos.

Davi tocava bem a harpa e Saul gostava de sua música. Certo dia, o ciúme de Saul o induziu a fazer algo horrível. Enquanto Davi tocava harpa, Saul atirou contra ele sua lança, dizendo: ‘Vou espetar Davi na parede!’ Mas Davi se esquivou. Mais tarde, Saul tentou outra vez atingir Davi com a lança. Davi percebeu, assim, que tinha de ter cuidado.

Lembra-se da promessa feita por Saul? Disse que daria sua filha em casamento ao homem que matasse Golias. Saul, finalmente, disse a Davi que podia levar sua filha Mical em troca por matar primeiro 100 filisteus. Imagine só! Saul esperava realmente que os filisteus matassem Davi. Mas não o fizeram, e Saul teve de dar sua filha como esposa a Davi.

Um dia, Saul disse a Jônatas e a todos os seus servos que queria matar Davi. Jônatas disse ao pai: ‘Não faça mal a Davi. Ele nunca lhe fez nenhum mal. Ao contrário, tudo o que fez foi de ajuda para você. Arriscou a vida para matar Golias, e você se alegrou com isso.’

Saul prometeu então não ferir Davi. Davi retornou e serviu a Saul, assim como antes. Certo dia, porém, enquanto Davi tocava, Saul atirou novamente a lança contra ele. Davi se esquivou e a lança atingiu a parede. Foi a terceira vez! Davi sabia então que tinha de fugir.

À noite, Davi foi para a sua casa. Mas Saul mandou homens para matá-lo. Mical soube disso. Assim, ela disse a Davi: ‘Se não fugir agora, amanhã será morto.’ Naquela noite, Mical ajudou Davi a escapar pela janela. Por sete anos, Davi teve de se esconder em diversos lugares, para que Saul não o achasse. 1 Samuel 18:1-30; 19.1-18.

 

O trágico fim de um rei desobediente a Deus e o suicídio do rei Saul.

 

E aconteceu que, em combate com os filisteus, os israelitas foram postos em fuga, e muitos caíram mortos no monte Gilboa. Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos, e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. O combate foi se tornando cada vez mais violento em torno de Saul, até que os flecheiros o alcançaram e o feriram gravemente.

 

Então Saul ordenou ao seu escudeiro:

 

"Tire sua espada e mate-me com ela, senão sofrerei a vergonha de cair nas mãos desses incircuncisos".

 

1 Samuel 31.4

4. Então, disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou sobre ela.

 

Mas o seu escudeiro estava apavorado e não quis fazê-lo. Saul, então, apanhou a própria espada e jogou-se sobre ela. Quando o escudeiro viu que Saul estava morto, jogou-se também sobre sua espada e morreu. Dessa maneira Saul e seus três filhos morreram, e, assim, toda a descendência real.

 

Quando os israelitas que habitavam no vale viram que o exército tinha fugido e que Saul e seus filhos estavam mortos, fugiram abandonando suas cidades. Depois os filisteus foram ocupá-las.

 

No dia seguinte, quando os filisteus foram saquear os mortos, encontraram Saul e seus filhos caídos no monte Gilboa. Cortaram a cabeça de Saul, pegaram suas armas e enviaram mensageiros por toda a terra dos filisteus proclamando a notícia entre os seus ídolos e o seu povo. Expuseram suas armas num dos templos dos seus deuses e penduraram sua cabeça no templo de Dagom.

 

Quando os habitantes de Jabes-Gileade ficaram sabendo o que os filisteus haviam feito com Saul, os mais corajosos dentre eles foram e apanharam os corpos de Saul e de seus filhos e os levaram a Jabes. Lá sepultaram seus ossos sob a Grande Árvore, e jejuaram por sete dias.

Saul morreu porque foi infiel ao Senhor; não guardou a palavra do Senhor e chegou a consultar uma médiun em busca de orientação, em vez de consultar o Senhor. Por isso o Senhor o entregou à morte e deu o reino a Davi, filho de Jessé.

 

As Escrituras frisam seis maus exemplos, suas falhas e sua desobediência a Deus.

 

1.  Ele ofereceu um sacrifício sem autorização (1 Samuel 13). No segundo ano do seu reinado, Saul se preparou para uma batalha contra os filisteus, os principais inimigos de Israel na época. Saul, como rei, tinha grandes responsabilidades nos aspectos civis e militares, mas não era o líder espiritual da nação. Em termos simples, Saul não tinha autorização divina para oferecer sacrifícios a Deus. Mas, ansioso para buscar a ajuda de Deus antes de entrar no campo de batalha, ele se precipitou e ofereceu um sacrifício sem autorização. Esse grave erro de presunção foi o começo do fim para o primeiro rei de Israel.

 

2.   Não cumpriu a tarefa em uma outra batalha (1 Samuel 15). Deus usava nações para castigar outras por sua rebeldia contra o Senhor.

Ele deu para Saul a responsabilidade de destruir os Amalequitas por sua desobediência, mas o rei não executou totalmente sua tarefa. Achou melhor trazer sacrifícios para Deus, mas este não se agradou com essa decisão. Os sacrifícios serviam para pedir perdão a Deus, mas o Senhor prefere obediência, e não sacrifícios. (1 Samuel 15:22).

 

3.     Ele foi covarde (1 Samuel 17). A história de Davi e Golias demonstra a fé do jovem que se tornaria o segundo rei de Israel. Mas, Davi venceu o gigante porque Saul, um guerreiro mais forte e muito mas experiente, não tinha coragem para enfrentar o filisteu.

 

4.  Lutou contra o adversário errado (1 Samuel 18-27). Era o papel de Saul conduzir uma nação unida contra seus inimigos externos. Mas, por causa do seu egoísmo, ele se tornou contra Davi, um servo de Deus escolhido para ajudar a nação. Esses conflitos internos enfraqueceram a nação.

 

5.   Buscou orientações da fonte errada (1 Samuel 28). Depois de se afastar do Senhor vivo, Saul ficou tão desesperado que buscou orientações de um homem morto. Não adiantou nada, pois ele e seus filhos morreram no dia seguinte.

 

6.  Saul tinha condições para ser um excelente rei sobre Israel, mas faltou uma característica essencial: respeito para com Deus e Sua vontade. Para sermos bem-sucedidos diante de Deus precisamos cultivar a atitude que faltou em Saul: respeito e temor a Deus.

 A última Ceia do rei Saul foi junto com uma feiticeira. O rei, deixou de ouvir a voz de Deus, procurou a bruxa e matou profetas. Foi a última noite do Rei, que se jogou sobre a espada em uma batalha contra os Filisteus. Quando a voz profética é silenciada, a nação corre perigo.


Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

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