segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

O SALMO DO BEM-AVENTURADO

O SALMO DO BEM-AVENTURADO

 

Disse Jesus em Mateus 11.6, “E, bem aventurado aquele que não achar em mim motivo de tropeço”.

 

O Salmo número um nos fala sobre o bem-aventurado.

Salmo 1.

1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

2 Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.

3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.

4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.

As bem-aventuranças explicadas por Jesus e seu significado.

As bem-aventuranças são um conjunto de bênçãos que Jesus declarou para certos tipos de pessoas. Segundo Jesus, Ele mesmo declarou em Mateus capítulo 5 que são bem-aventurados, felizes e abençoados, as seguintes classes de pessoas:

Bem-aventurados os pobres de espírito. Bem-aventurados os que choram.

Bem-aventurados os humildes.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça.

Bem-aventurados os misericordiosos.

Bem-aventurados os puros de coração.

Bem-aventurados os pacificadores.

Bem-aventurados os perseguidos.

Com estas bênçãos, Jesus inverteu muitos valores comuns, dando honra aos pobres, aos que choram, aos humildes e aos perseguidos. As bem-aventuranças mostram as atitudes que agradam a Deus e que trazem bênçãos.

“Bem-aventurado” significa feliz, abençoado. Em Mateus 5, Jesus começou seu famoso Sermão da Montanha abençoando com estas bem-aventuranças.

O que Jesus disse sobre os pobres de espírito?

Jesus disse que os pobres de espírito são abençoados porque o Reino dos Céus lhes pertence (Mateus 5:3). Ser pobre de espírito significa reconhecer suas próprias falhas e sua dependência total de Deus.

Aqueles que se sentem satisfeitos, fortes e acham que podem viver bem sozinhos não procuram a Deus. Apenas quando uma pessoa reconhece sua própria pobreza é que se vira para Jesus, se arrepende e é salvo. Somente quem está em Jesus pode entrar no Reino dos Céus. É por isso que o Reino pertence aos pobres de espírito.

O que Jesus disse sobre os que choram?

As pessoas que choram são bem-aventuradas porque serão consoladas (Mateus 5:4). Jesus é nosso consolador, o único que pode dar conforto verdadeiro.

A tristeza segundo Deus gera arrependimento pelos pecados e mudança de vida. (2 Coríntios 7:9-10). Deus consola esse tipo de tristeza com Seu perdão. Toda tristeza que vem do sofrimento e da injustiça será consolada por Deus quando os salvos chegarem no Céu.

O que Jesus disse sobre os humildes?

A bênção dos humildes é receber a terra por herança (Mateus 5:5). Não ha lugar para arrogância entre os filhos de Deus. Os humildes serão abençoados porque reconhecem que a glória toda pertence a Deus. Deus recompensa os humildes mas humilha os arrogantes (Provérbios 18:12).

O que Jesus disse sobre os que têm fome e sêde de justiça?

Aqueles que têm fome e sede de justiça são felizes porque receberão exatamente o que desejam. Mateus 5:6. Deus vai fazer justiça.

Um dos elementos da armadura de Deus é a couraça da justiça. Quem ama a Deus, ama a justiça e procura fazer o que é certo. O pecado causa injustiça mas, quando Jesus voltar, ele vai restabelecer toda justiça.

O que Jesus disse sobre os misericordiosos?

Quem é misericordioso também receberá misericórdia (Mateus 5:7). Assim como Deus mostra misericórdia e perdoa, seus adoradores devem mostrar misericórdia por outras pessoas.

A misericórdia vem de realmente entender a misericórdia de Deus. Ele ama cada pessoa e oferece perdão, para aliviar o sofrimento, apesar de ninguém merecer. Da mesma forma, quem é salvo por Jesus aprende a ter misericórdia de outras pessoas, por amor.

O que Jesus disse sobre os puros de coração?

Quem é puro de coração receberá a bênção de ver a Deus. Mateus 5:8. Nada de impuro pode entrar na presença de Deus. Jesus veio para purificar o pecador do seu pecado, transformando corações. Apenas quem se deixa ser purificado por Jesus pode ver a Deus.

O que Jesus disse sobre os pacificadores?

A felicidade dos pacificadores é serem chamados filhos de Deus (Mateus 5:9). Jesus veio para estabelecer paz entre as pessoas e Deus e para concertar a forma como nos relacionamos com outras pessoas.

Os seguidores de Cristo são chamados para vencerem o mal com o bem, o ódio com amor, a guerra com a paz. Romanos 12:21. Os verdadeiros filhos de Deus amam a paz.

O que Jesus disse sobre os perseguidos?

Quem é perseguido por causa da justiça e do amor a Jesus receberá grande recompensa no Céu. Mateus 5:10-12. O mundo odeia os seguidores de Jesus, porque está debaixo do domínio do diabo. Mas o sofrimento aqui na terra não é nada comparado com a recompensa no Céu que Deus preparou para Seus filhos perseguidos.

Por fim Jesus proclama as suas  bençãos e proclama os ais, que são as consequências daquilo que as pessoas más desejam e praticam contra os que são puros se coração.

Lucas 6 relata outra versão desse discurso de Jesus, também com bênçãos e avisos de advertências. Jesus contrastou os pobres, os que têm fome, os que choram, os perseguidos e os que são abençoados.

Jesus falou sobre os ricos. Lucas 6:24. Jesus falou sobre os que têm fartura e os que riem. Lucas 6:25. Jesus falou sobre os que têm bom nome. Lucas 6:26.

As bem-aventuranças mudam as prioridades da vida. Em vez de se preocuparem com bens materiais e motivações egoístas, os que querem ser realmente abençoados devem se concentrar nas coisas de Deus.

Como devemos entender as bem-aventuranças?

Seria difícil imaginar uma pregação mais revolucionária ou mais importante do que o Sermão do Monte, relatado em Lucas 6 e, na versão mais completa, em Mateus 5, 6 e 7. Jesus já estava pregando o evangelho do reino (Mateus 4:23) quando sentou num monte na Galileia e começou a falar algumas das palavras mais desafiadoras de todos os tempos.

Ele introduz esta mensagem com uma lista de qualidades espirituais conhecidas como as bem-aventuranças (Mateus 5:3-12). Nestes versículos ele diz que os abençoados no reino de Cristo são: os humildes, os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores e os perseguidos.

Vale a pena estudar o significado de cada qualidade para compreender melhor este desafio, mas vou comentar sobre o valor geral destes versículos como um todo.

Algumas sugestões para ajudar você no entendimento das bem-aventuranças:

(1) Não devem ser tratadas separadamente, ou seja, não deve imaginar que teria algum benefício em chorar sem ser misericordioso, ou em ser perseguido se não tiver fome e sede de justiça. Jesus lança um desafio importante: cultivar todas estas qualidades em nossas vidas.

(2) Não são qualidades naturais. Jesus não descreve pessoas que são naturalmente choronas ou mansas. Ele fala das disposições de corações aptos para o reino dele. São características espirituais que exigem autonegação na vida de cada discípulo.

(3) Não devem ser entendidas em termos materiais. O reino de Cristo é espiritual, não uma nação física com fronteiras geográficas. Ele fala de pessoas humildes ou pobres de espírito, uma atitude que não tem nada a ver com sua situação financeira. Ele não fala de pessoas que negociam tratados entre países, mas de pessoas que contribuem à paz entre o pecador e seu Criador. No mesmo sentido, as bênçãos mencionadas nestes versículos devem ser entendidas como descrições da abençoada comunhão com o Senhor, e não como promessas materiais. Não devemos imaginar a ocupação perpétua deste planeta, mas devemos buscar e manter comunhão com seu dono.

Para ter o privilégio de participar do reino de Jesus Cristo, precisamos desenvolver as qualidades descritas nas bem-aventuranças.

Jesus falou sobre o oposto das bem-aventuranças em Mateus 23 e devemos considerar o assunto para termos discernimento sobre quem são os verdadeiros bem-aventurados.

O oposto das bem-aventuranças são os “ais" declarados em Mateus 23.  Neste capítulo Jesus criticou os que têm um coração petrificado e tendente a fazer e praticar o mal, não importando se são religiosos ou não, mas principalmente para os líderes religiosos.

Mateus 23. Algo do conteúdo deste discurso também foi usado pelo Senhor anteriormente em Lucas 11:39, mas agora ele faz a sua acusação no Templo em Jerusalém, na fortaleza dos seus inimigos.

Mt. 23:1-12 Advertência contra os fariseus. Esta porção de instruções foi dirigida diretamente para os discípulos, embora na presença da multidão.

Mt. 23:2 Na cadeira de Moisés se assentam, isto é, eles ocupam a posição de Moisés entre vocês, como expositores da Lei.

Mt. 23:3,4 Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem. Até onde o ensinamento deles apresentava o que Moisés ensinou, o povo devia obedecer. Porém, não os imiteis nas suas obras. Suas obras incluíam suas interpretações e perversões forçadas da Lei, que os capacitavam a zombar da importância espiritual dos seus antepassados veterotestamentários.

Suas múltiplas adições à Lei, aqui chamadas de fardos pesados e difíceis de carregar, faziam parte das suas obras. Nem com o dedo querem movê-los. Embora a casuística dos rabinos sem dúvida encontraria meios de escapar ao que era desagradável, esta declaração provavelmente significa que eles nunca moviam um dedo para remover qualquer desses fardos pesados que impunham ao povo para cumpri-los. Movê-los está em paralelo oposto ao que obrigavam o povo fazê-lo. Jesus disse que os Fariseus  atavam fardos pesados ao pescoço do povo.

Mt.23:5 Os Filactérios são pequenos estojos contendo tiras de pergaminho sobre as quais estavam escritas as palavras de Êx. 13:2-10, 11-17; Dt. 6:4-9 e 11:13-22. Os estojos eram amarrados com fitas à testa e no braço esquerdo. A prática surgiu depois do cativeiro de uma interpretação extremamente literal de Êx. 13:16. Os Fariseus usavam-nas por ostentação. Alongam as suas franjas, borlas usadas nos quatro cantos da capa, de acordo com Núm. 15:38 e Dt. 22:12. Jesus usava essas borlas (Mt. 9:20; 14:36), mas os fariseus alargavam-nas por exibição.

Mt. 23:6,7 Lugar de honra nos banquetes e nas sinagogas eram objetos da ambição dos Fariseus, além das efusivas saudações nas praças públicas, as quais chamavam a atenção para sua destacada posição declarada de Mestres que era um título equivalente a professor ou doutor, que os judeus aplicavam aos seus instrutores espirituais.
Mt. 23:8-12 As próximas palavras foram dirigidas especificamente aos discípulos. Os seguidores de Cristo não deveriam procurar serem chamados por esses títulos de mestre, pai ou guia, como os Fariseus. Entretanto, esta não é uma proibição absoluta de hierarquia ou uso apropriado de títulos, pois o próprio apóstolo Paulo se intitulou “pai” dos coríntios e chama Timóteo de “filho”. (1 Co. 4:15, 17). Uns dos Fariseus se declaravam como sendo o maior dentre o povo. Mas Jesus os confrontam com a palavra lança em seus rostos que o maior mostra claramente a validade da diferença de postos entre eles e o povo. Mas o que deveria haver entre eles era  um espírito de humildade que deveria governar os crentes, não a ambição egoísta dos Fariseus que usurpavam para si mesmos a autoridade que pertence a Deus.

Mt. 23:13-36 Os sete “ais” contra os fariseus. Aqui a atenção foi desviada dos discípulos para os Fariseus, que faziam parte da multidão.

Mt. 23:13 No primeiro “ai" Jesus os define como hipócritas. É um epíteto destacando o fingimento dos fariseus e seus escribas. Fechais o reino dos céus. Na qualidade de líderes religiosos e reconhecidos intérpretes das Escrituras, deveriam ter sido os primeiros a atender a Jesus, influenciando os outros a segui-los. Quanto aos que estão entrando no tempo presente, indica disposição ou talvez futuridade, que não permitiam por causa de sua falsa liderança. O versículo 14 é uma interpolação de Mc. 12:40 e Lc. 20:47.

Mt. 23:15 No segundo “ai" Jesus define a situação caótica dos líderes da religião daquela época, dizendo: Rodeais o mar e a terra como se estivessem fazendo uma busca zelosa e trazendo prosélito e seguidores de suas alucinações.

Jesus não aplica esta palavra para os gentios tementes a Deus que não eram circuncidados isto é, prosélito do portão ( o portão era uma referência ao local onde se realizavam a circuncisão nas crianças recém nascidas), mas o gentio que fora persuadido a adotar o judaísmo “in totum” incluindo todas as tradições ensinadas por esses Fariseus, eram persuadidos a considerar a versão de Jesus que os chamou de filhos do inferno duas vezes mais do que vós. Os prosélitos feitos por esses fariseus que não eram espirituais e sem dúvida que foram acrescentados a sua seita apenas acrescentariam tradições rabínicas às suas noções pagãs. Os gentios não tinham a obrigação de circuncidar seus filhos recém nascidos.

Mt. 23:16-22 No terceiro “ai” Jesus chama os fariseus de guias cegos e insensatos por terem pervertido a verdade do juramento. Já é bastante mau não se poder confiar na palavra de um homem sem o juramento. Mas os fariseus ensinavam que havia diferença na obrigatoriedade do cumprimento dos diversos votos. Os juramentos que usavam referências gerais ao templo ou ao altar não obrigava a pessoa a cumpri-los, mas se mencionasse mais especificamente o ouro do santuário ou a oferta do altar ficava obrigada a cumpri-los. Jesus mostrou o absurdo de tal raciocínio destacando que o maior (santuário, altar, Deus) inclui o menor (ouro, oferta, céu). À vista de tal perversidade, Cristo ensinou “De maneira nenhuma jureis” (Mt. 5:33-37).

Mt. 23:23,24 No quarto “ai” Jesus descreve o cuidado escrupuloso dos fariseus nas questões menos importantes e a sua negligência nos deveres mais importantes. O dízimo das diversas ervas baseava-se em Lv. 27:30. Hortelã, endro e cominho eram plantas de hortas, usadas para temperar alimentos. Justiça, misericórdia e fé. Essas obrigações éticas e espirituais ( Mq. 6:8) são o mais importante da lei e são portanto de importância primária, embora aquelas (o dízimo) também são próprias do povo de Deus. Através de tal prática os fariseus tinham escrupulosamente coado o mosquito (inseto legitimamente imundo que poderia cair no copo), mas engoliam um camelo (o maior dos animais imundos da Palestina; Lv. 11:4).
Mt. 23:25,26 No quinto “ai” Jesus descreve a deslocada ênfase dos fariseus sobre as coisas externas. Limpais o exterior do copo. A figura aponta para a preocupação dos fariseus com a purificação ritualística (rabínica, não de Moisés) e a negligência com o conteúdo do copo. Mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Os fariseus sustentavam seu modo de vida pressionando os outros. Em obediência ao ritual rabínico não poderiam alterar esta corrupção interior.

Mt. 23:27,28 No sexto “ai” Jesus descreve a influência secreta dos fariseus. Sepulcros caiados. Na primavera, após a estação das chuvas, as sepulturas eram caiadas para que uma pessoa desavisada não se contaminasse cerimonialmente tocando-as por descuido. (Nm.19:16; Ez.39:15). Esse costume há pouco cumprido forneceu uma ilustração oportuna da aparência atraente dos fariseus na corrupção interna. Lucas 11:44 usa sepulturas em uma ilustração um pouco diferente.
Mt. 23:29-31 No sétimo “ai” Jesus descreve os ouvintes do Senhor como participantes da mesma natureza de seus perversos antepassados. Construindo e embelezando sepulturas de profetas assassinados, supunham que estivessem desautorizando esses homicídios. Mas Jesus declarou que seus atos provavam exatamente o oposto. Pois, construindo sepulturas, eles apenas completavam o que seus pais (espirituais, como também raciais) tinham começado. Sua própria conspiração de matar Jesus (21:46; 22:15; Jo. 11:47-53) provou serem filhos dos que mataram os profetas.

Mt. 23:32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Compare ordem semelhante a Judas, Jo. 13:27.

Mt. 23:33 Raça de víboras, com acusação de João em 3:7, 34-36.

Mt. 23:34 Eis que eu vos envio profetas. Uma declaração semelhante em Lc. 11:49 atribui esse enviar à “sabedoria de Deus”. Assim Jesus, como a própria personificação da sabedoria de Deus, declara-se Senhor desse título. (1Co.1:24). 

Sobre esses profetas, sábios e escribas, Jesus lhes mostra a verdade e diz ser o verdadeiro profeta diante deles. Os Escribas usaram estes termos que particularmente eram próprios deles para para o seu auditório. Os termos poderiam incluir também as testemunhas da Igreja Primitiva, tais como Pedro, Tiago, Estêvão e Paulo. Essas perseguições que aqui foram preditas fariam transbordar a medida da culpa dos judeus, de modo que a destruição divina viria sobre essa geração da nação. Desde Abel até Zacarias inclui todos os homicídios praticados no Velho Testamento , desde o primeiro livro (Gn. 4:8) até o último do cânon hebraico que é o Pentateuco, (2Cr.24:20-22).

O fracasso desses fariseus de aprenderem as lições da história e de se arrependerem de sua perversidade, também característica de seus pais, significava que aos olhos de Deus eles tinham parte na culpa.

Perseguições ulteriores tornariam isso indiscutivelmente claro. Zacarias, filho de Baraquias. Em 2Cr. 24:20 ele é chamado “filho do sacerdote Joiada”, talvez segundo um ilustre avô que morrera, há pouco, com a idade de cento e trinta anos. (2Cr. 24:15). Mateus deveria ter documentos que davam o nome do seu pai.

Mt. 23:37-39 Na lamentação do Mestre sobre Jerusalém, Jesus já expressou sentimentos semelhantes anteriormente. (Lc. 13:34, 35; 19:41-44).

Mt. 23:37 Que matas os profetas. Este elo com o versículo 34 fornece fácil transição para a pública lamentação de Cristo sobre a cidade rebelde. Quantas vezes quis eu. Um testemunho involuntário da autenticidade do Evangelho de João, o único que registra as numerosas visitas de Jesus a Jerusalém.

Mt. 23:38 Eis que a vossa casa ficará deserta. 1Reis 9:7; Jr. 22:5;12:7. Casa tem sido diversamente interpretada como nação cidade e o Templo. Visto que Jesus proferiu essas palavras ao deixar o Templo pela Última vez (24:1), a interpretação do Templo é muito atraente. Um templo abandonado pelo Messias transforma-se em vossa casa, não de Deus.

Mt. 23:39 Não me vereis mais. O ministério terreno do Senhor Jesus terminara. Após a Ressurreição, Jesus apareceu apenas a testemunhas escolhidas. (Atos 10:41). Até que venhais a dizer. Na segunda vinda de Cristo os judeus reconhecerão, como nação, o seu Messias rejeitado, e lhe darão boas vindas. (Rm. 11; Zc. 12:10).

Aplicações principais que aprendemos com o Salmo 1.

O Salmo 1 nos ensina que o justo é bem-aventurado. Essa bem-aventurança, porém, não é fruto de sua própria capacidade ou habilidade, mas da sua fidelidade às coisas de Deus. Salmo 84.

Esta bem-aventurança é decorrente de seu relacionamento com Deus. Ele é dirigido pela Palavra da Verdade. Jesus mesmo disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. João 14.6.

O Salmo 1 nos ensina que a condição do ímpio é ilusória e que do ponto de vista do mundo, os ímpios até parecem ricos e fortes, mas do ponto de vista de Deus, são desprezíveis, frágeis e destinados ao julgamento e à perdição se não se converterem a Jesus. Salmo 91.7-8.

O Salmo 1 nos ensina que o justo sempre esteve, está e estará amparado por Deus em toda e qualquer situação. Salmo 46.

Ainda que tenhamos que enfrentar muitas dificuldades e aflições, o curso de nossa vida não foge do controle das mãos de Deus; o Senhor conhece intimamente o caminho de cada um de nós e não permite que terminemos em ruína como acontece no caminho do perverso. Salmo 124.

Tito 2:13-15 - 13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, 

14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.

15 Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

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