O SALMO DO BEM-AVENTURADO
Disse Jesus em Mateus 11.6, “E, bem
aventurado aquele que não achar em mim motivo de tropeço”.
O Salmo número um nos fala sobre o
bem-aventurado.
Salmo 1.
1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo
o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na
roda dos escarnecedores.
2 Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e
na sua lei medita de dia e de noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto a
ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não
caem, e tudo quanto fizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios; mas são como a
moinha que o vento espalha.
5 Pelo que os ímpios não subsistirão no
juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos
justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.
As bem-aventuranças explicadas por Jesus e
seu significado.
As bem-aventuranças são um conjunto de
bênçãos que Jesus declarou para certos tipos de pessoas. Segundo Jesus, Ele
mesmo declarou em Mateus capítulo 5 que são bem-aventurados, felizes e
abençoados, as seguintes classes de pessoas:
Bem-aventurados os pobres de espírito.
Bem-aventurados os que choram.
Bem-aventurados os humildes.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça.
Bem-aventurados os misericordiosos.
Bem-aventurados os puros de coração.
Bem-aventurados os pacificadores.
Bem-aventurados os perseguidos.
Com estas bênçãos, Jesus inverteu muitos
valores comuns, dando honra aos pobres, aos que choram, aos humildes e aos
perseguidos. As bem-aventuranças mostram as atitudes que agradam a Deus e que
trazem bênçãos.
“Bem-aventurado” significa feliz, abençoado.
Em Mateus 5, Jesus começou seu famoso Sermão da Montanha abençoando com estas
bem-aventuranças.
O que Jesus disse sobre os pobres de espírito?
Jesus disse que os pobres de espírito são
abençoados porque o Reino dos Céus lhes pertence (Mateus 5:3). Ser pobre de
espírito significa reconhecer suas próprias falhas e sua dependência total de
Deus.
Aqueles que se sentem satisfeitos, fortes e
acham que podem viver bem sozinhos não procuram a Deus. Apenas quando uma
pessoa reconhece sua própria pobreza é que se vira para Jesus, se arrepende e é
salvo. Somente quem está em Jesus pode entrar no Reino dos Céus. É por isso que
o Reino pertence aos pobres de espírito.
O que Jesus disse sobre os que choram?
As pessoas que choram são bem-aventuradas
porque serão consoladas (Mateus 5:4). Jesus é nosso consolador, o único que
pode dar conforto verdadeiro.
A tristeza segundo Deus gera arrependimento
pelos pecados e mudança de vida. (2 Coríntios 7:9-10). Deus consola esse tipo
de tristeza com Seu perdão. Toda tristeza que vem do sofrimento e da injustiça
será consolada por Deus quando os salvos chegarem no Céu.
O que Jesus disse sobre os humildes?
A bênção dos humildes é receber a terra por
herança (Mateus 5:5). Não ha lugar para arrogância entre os filhos de Deus. Os
humildes serão abençoados porque reconhecem que a glória toda pertence a Deus.
Deus recompensa os humildes mas humilha os arrogantes (Provérbios 18:12).
O que Jesus disse sobre os que têm fome e sêde
de justiça?
Aqueles que têm fome e sede de justiça são
felizes porque receberão exatamente o que desejam. Mateus 5:6. Deus vai fazer
justiça.
Um dos elementos da armadura de Deus é a
couraça da justiça. Quem ama a Deus, ama a justiça e procura fazer o que é
certo. O pecado causa injustiça mas, quando Jesus voltar, ele vai restabelecer
toda justiça.
O que Jesus disse sobre os misericordiosos?
Quem é misericordioso também receberá
misericórdia (Mateus 5:7). Assim como Deus mostra misericórdia e perdoa, seus
adoradores devem mostrar misericórdia por outras pessoas.
A misericórdia vem de realmente entender a
misericórdia de Deus. Ele ama cada pessoa e oferece perdão, para aliviar o
sofrimento, apesar de ninguém merecer. Da mesma forma, quem é salvo por Jesus
aprende a ter misericórdia de outras pessoas, por amor.
O que Jesus disse sobre os puros de coração?
Quem é puro de coração receberá a bênção de
ver a Deus. Mateus 5:8. Nada de impuro pode entrar na presença de Deus. Jesus
veio para purificar o pecador do seu pecado, transformando corações. Apenas
quem se deixa ser purificado por Jesus pode ver a Deus.
O que Jesus disse sobre os pacificadores?
A felicidade dos pacificadores é serem
chamados filhos de Deus (Mateus 5:9). Jesus veio para estabelecer paz entre as
pessoas e Deus e para concertar a forma como nos relacionamos com outras
pessoas.
Os seguidores de Cristo são chamados para
vencerem o mal com o bem, o ódio com amor, a guerra com a paz. Romanos 12:21.
Os verdadeiros filhos de Deus amam a paz.
O que Jesus disse sobre os perseguidos?
Quem é perseguido por causa da justiça e do
amor a Jesus receberá grande recompensa no Céu. Mateus 5:10-12. O mundo odeia
os seguidores de Jesus, porque está debaixo do domínio do diabo. Mas o
sofrimento aqui na terra não é nada comparado com a recompensa no Céu que Deus
preparou para Seus filhos perseguidos.
Por fim Jesus proclama as suas bençãos e proclama os ais, que são as consequências
daquilo que as pessoas más desejam e praticam contra os que são puros se
coração.
Lucas 6 relata outra versão desse discurso de
Jesus, também com bênçãos e avisos de advertências. Jesus contrastou os pobres,
os que têm fome, os que choram, os perseguidos e os que são abençoados.
Jesus falou sobre os ricos. Lucas 6:24. Jesus
falou sobre os que têm fartura e os que riem. Lucas 6:25. Jesus falou sobre os que
têm bom nome. Lucas 6:26.
As bem-aventuranças mudam as prioridades da
vida. Em vez de se preocuparem com bens materiais e motivações egoístas, os que
querem ser realmente abençoados devem se concentrar nas coisas de Deus.
Como devemos entender as bem-aventuranças?
Seria difícil imaginar uma pregação mais
revolucionária ou mais importante do que o Sermão do Monte, relatado em Lucas 6
e, na versão mais completa, em Mateus 5, 6 e 7. Jesus já estava pregando o
evangelho do reino (Mateus 4:23) quando sentou num monte na Galileia e começou
a falar algumas das palavras mais desafiadoras de todos os tempos.
Ele introduz esta mensagem com uma lista de
qualidades espirituais conhecidas como as bem-aventuranças (Mateus 5:3-12).
Nestes versículos ele diz que os abençoados no reino de Cristo são: os humildes,
os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de
justiça, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores e os
perseguidos.
Vale a pena estudar o significado de cada
qualidade para compreender melhor este desafio, mas vou comentar sobre o valor
geral destes versículos como um todo.
Algumas sugestões para ajudar você no
entendimento das bem-aventuranças:
(1) Não devem ser tratadas
separadamente, ou seja, não deve imaginar que teria algum benefício em chorar
sem ser misericordioso, ou em ser perseguido se não tiver fome e sede de
justiça. Jesus lança um desafio importante: cultivar todas estas qualidades em
nossas vidas.
(2) Não são qualidades naturais. Jesus
não descreve pessoas que são naturalmente choronas ou mansas. Ele fala das
disposições de corações aptos para o reino dele. São características
espirituais que exigem autonegação na vida de cada discípulo.
(3) Não devem ser entendidas em termos
materiais. O reino de Cristo é espiritual, não uma nação física com fronteiras
geográficas. Ele fala de pessoas humildes ou pobres de espírito, uma atitude
que não tem nada a ver com sua situação financeira. Ele não fala de pessoas que
negociam tratados entre países, mas de pessoas que contribuem à paz entre o
pecador e seu Criador. No mesmo sentido, as bênçãos mencionadas nestes
versículos devem ser entendidas como descrições da abençoada comunhão com o
Senhor, e não como promessas materiais. Não devemos imaginar a ocupação
perpétua deste planeta, mas devemos buscar e manter comunhão com seu dono.
Para ter o privilégio de participar do reino
de Jesus Cristo, precisamos desenvolver as qualidades descritas nas
bem-aventuranças.
Jesus falou sobre o oposto das
bem-aventuranças em Mateus 23 e devemos considerar o assunto para termos
discernimento sobre quem são os verdadeiros bem-aventurados.
O oposto das bem-aventuranças são os
“ais" declarados em Mateus 23. Neste capítulo Jesus criticou os que têm um
coração petrificado e tendente a fazer e praticar o mal, não importando se são
religiosos ou não, mas principalmente para os líderes religiosos.
Mateus 23. Algo do conteúdo deste discurso
também foi usado pelo Senhor anteriormente em Lucas 11:39, mas agora ele faz a
sua acusação no Templo em Jerusalém, na fortaleza dos seus inimigos.
Mt. 23:1-12 Advertência contra os
fariseus. Esta porção de instruções foi dirigida diretamente para os
discípulos, embora na presença da multidão.
Mt. 23:2 Na cadeira de Moisés se
assentam, isto é, eles ocupam a posição de Moisés entre vocês, como expositores
da Lei.
Mt. 23:3,4 Fazei e guardai, pois, tudo quanto
eles vos disserem. Até onde o ensinamento deles apresentava o que Moisés
ensinou, o povo devia obedecer. Porém, não os imiteis nas suas obras. Suas
obras incluíam suas interpretações e perversões forçadas da Lei, que os
capacitavam a zombar da importância espiritual dos seus antepassados veterotestamentários.
Suas múltiplas adições à Lei, aqui chamadas
de fardos pesados e difíceis de carregar, faziam parte das suas obras. Nem com
o dedo querem movê-los. Embora a casuística dos rabinos sem dúvida encontraria
meios de escapar ao que era desagradável, esta declaração provavelmente
significa que eles nunca moviam um dedo para remover qualquer desses fardos
pesados que impunham ao povo para cumpri-los. Movê-los está em paralelo oposto
ao que obrigavam o povo fazê-lo. Jesus disse que os Fariseus atavam fardos pesados ao pescoço do povo.
Mt.23:5 Os Filactérios são pequenos estojos
contendo tiras de pergaminho sobre as quais estavam escritas as palavras de Êx.
13:2-10, 11-17; Dt. 6:4-9 e 11:13-22. Os estojos eram amarrados com fitas à
testa e no braço esquerdo. A prática surgiu depois do cativeiro de uma
interpretação extremamente literal de Êx. 13:16. Os Fariseus usavam-nas por
ostentação. Alongam as suas franjas, borlas usadas nos quatro cantos da capa,
de acordo com Núm. 15:38 e Dt. 22:12. Jesus usava essas borlas (Mt. 9:20;
14:36), mas os fariseus alargavam-nas por exibição.
Mt. 23:6,7 Lugar de honra nos banquetes
e nas sinagogas eram objetos da ambição dos Fariseus, além das efusivas
saudações nas praças públicas, as quais chamavam a atenção para sua destacada
posição declarada de Mestres que era um título equivalente a professor ou
doutor, que os judeus aplicavam aos seus instrutores espirituais.
Mt. 23:8-12 As próximas palavras foram dirigidas especificamente aos
discípulos. Os seguidores de Cristo não deveriam procurar serem chamados por
esses títulos de mestre, pai ou guia, como os Fariseus. Entretanto, esta não é
uma proibição absoluta de hierarquia ou uso apropriado de títulos, pois o
próprio apóstolo Paulo se intitulou “pai” dos coríntios e chama Timóteo de
“filho”. (1 Co. 4:15, 17). Uns dos Fariseus se declaravam como sendo o maior
dentre o povo. Mas Jesus os confrontam com a palavra lança em seus rostos que o
maior mostra claramente a validade da diferença de postos entre eles e o povo.
Mas o que deveria haver entre eles era um
espírito de humildade que deveria governar os crentes, não a ambição egoísta
dos Fariseus que usurpavam para si mesmos a autoridade que pertence a Deus.
Mt. 23:13-36 Os sete “ais” contra os
fariseus. Aqui a atenção foi desviada dos discípulos para os Fariseus, que
faziam parte da multidão.
Mt. 23:13 No primeiro “ai" Jesus os
define como hipócritas. É um epíteto destacando o fingimento dos fariseus e
seus escribas. Fechais o reino dos céus. Na qualidade de líderes religiosos e
reconhecidos intérpretes das Escrituras, deveriam ter sido os primeiros a
atender a Jesus, influenciando os outros a segui-los. Quanto aos que estão
entrando no tempo presente, indica disposição ou talvez futuridade, que não
permitiam por causa de sua falsa liderança. O versículo 14 é uma interpolação
de Mc. 12:40 e Lc. 20:47.
Mt. 23:15 No segundo “ai" Jesus define a
situação caótica dos líderes da religião daquela época, dizendo: Rodeais o mar
e a terra como se estivessem fazendo uma busca zelosa e trazendo prosélito e
seguidores de suas alucinações.
Jesus não aplica esta palavra para os gentios
tementes a Deus que não eram circuncidados isto é, prosélito do portão ( o
portão era uma referência ao local onde se realizavam a circuncisão nas
crianças recém nascidas), mas o gentio que fora persuadido a adotar o judaísmo
“in totum” incluindo todas as tradições ensinadas por esses Fariseus, eram
persuadidos a considerar a versão de Jesus que os chamou de filhos do
inferno duas vezes mais do que vós. Os prosélitos feitos por esses
fariseus que não eram espirituais e sem dúvida que foram acrescentados a sua
seita apenas acrescentariam tradições rabínicas às suas noções pagãs. Os
gentios não tinham a obrigação de circuncidar seus filhos recém nascidos.
Mt. 23:16-22 No terceiro “ai” Jesus
chama os fariseus de guias cegos e insensatos por terem pervertido a verdade do
juramento. Já é bastante mau não se poder confiar na palavra de um homem sem o
juramento. Mas os fariseus ensinavam que havia diferença na obrigatoriedade do
cumprimento dos diversos votos. Os juramentos que usavam referências gerais ao
templo ou ao altar não obrigava a pessoa a cumpri-los, mas se mencionasse mais
especificamente o ouro do santuário ou a oferta do altar ficava obrigada a
cumpri-los. Jesus mostrou o absurdo de tal raciocínio destacando que o maior
(santuário, altar, Deus) inclui o menor (ouro, oferta, céu). À vista de tal
perversidade, Cristo ensinou “De maneira nenhuma jureis” (Mt. 5:33-37).
Mt. 23:23,24 No quarto “ai” Jesus
descreve o cuidado escrupuloso dos fariseus nas questões menos importantes e a
sua negligência nos deveres mais importantes. O dízimo das diversas ervas
baseava-se em Lv. 27:30. Hortelã, endro e cominho eram plantas de hortas,
usadas para temperar alimentos. Justiça, misericórdia e fé. Essas obrigações
éticas e espirituais ( Mq. 6:8) são o mais importante da lei e são portanto de
importância primária, embora aquelas (o dízimo) também são próprias do povo de
Deus. Através de tal prática os fariseus tinham escrupulosamente coado o
mosquito (inseto legitimamente imundo que poderia cair no copo), mas engoliam
um camelo (o maior dos animais imundos da Palestina; Lv. 11:4).
Mt. 23:25,26 No quinto “ai” Jesus descreve a deslocada ênfase dos fariseus
sobre as coisas externas. Limpais o exterior do copo. A figura aponta para a
preocupação dos fariseus com a purificação ritualística (rabínica, não de
Moisés) e a negligência com o conteúdo do copo. Mas estes por dentro estão
cheios de rapina e intemperança. Os fariseus sustentavam seu modo de vida
pressionando os outros. Em obediência ao ritual rabínico não poderiam alterar
esta corrupção interior.
Mt. 23:27,28 No sexto “ai” Jesus
descreve a influência secreta dos fariseus. Sepulcros caiados. Na
primavera, após a estação das chuvas, as sepulturas eram caiadas para que uma
pessoa desavisada não se contaminasse cerimonialmente tocando-as por descuido.
(Nm.19:16; Ez.39:15). Esse costume há pouco cumprido forneceu uma ilustração
oportuna da aparência atraente dos fariseus na corrupção interna. Lucas 11:44
usa sepulturas em uma ilustração um pouco diferente.
Mt. 23:29-31 No sétimo “ai” Jesus descreve os ouvintes do Senhor como participantes
da mesma natureza de seus perversos antepassados. Construindo e embelezando
sepulturas de profetas assassinados, supunham que estivessem desautorizando
esses homicídios. Mas Jesus declarou que seus atos provavam exatamente o
oposto. Pois, construindo sepulturas, eles apenas completavam o que seus pais
(espirituais, como também raciais) tinham começado. Sua própria conspiração de
matar Jesus (21:46; 22:15; Jo. 11:47-53) provou serem filhos dos que mataram os
profetas.
Mt. 23:32 Enchei vós, pois, a medida de
vossos pais. Compare ordem semelhante a Judas, Jo. 13:27.
Mt. 23:33 Raça de víboras, com acusação de
João em 3:7, 34-36.
Mt. 23:34 Eis que eu vos envio
profetas. Uma declaração semelhante em Lc. 11:49 atribui esse enviar à
“sabedoria de Deus”. Assim Jesus, como a própria personificação da sabedoria de
Deus, declara-se Senhor desse título. (1Co.1:24).
Sobre esses profetas, sábios e escribas,
Jesus lhes mostra a verdade e diz ser o verdadeiro profeta diante deles. Os
Escribas usaram estes termos que particularmente eram próprios deles para para
o seu auditório. Os termos poderiam incluir também as testemunhas da Igreja
Primitiva, tais como Pedro, Tiago, Estêvão e Paulo. Essas perseguições que aqui
foram preditas fariam transbordar a medida da culpa dos judeus, de modo que a
destruição divina viria sobre essa geração da nação. Desde Abel até
Zacarias inclui todos os homicídios praticados no Velho Testamento , desde
o primeiro livro (Gn. 4:8) até o último do cânon hebraico que é o Pentateuco, (2Cr.24:20-22).
O fracasso desses fariseus de aprenderem as
lições da história e de se arrependerem de sua perversidade, também
característica de seus pais, significava que aos olhos de Deus eles tinham
parte na culpa.
Perseguições ulteriores tornariam isso
indiscutivelmente claro. Zacarias, filho de Baraquias. Em 2Cr. 24:20
ele é chamado “filho do sacerdote Joiada”, talvez segundo um ilustre avô que
morrera, há pouco, com a idade de cento e trinta anos. (2Cr. 24:15). Mateus
deveria ter documentos que davam o nome do seu pai.
Mt. 23:37-39 Na lamentação do Mestre sobre
Jerusalém, Jesus já expressou sentimentos semelhantes anteriormente. (Lc.
13:34, 35; 19:41-44).
Mt. 23:37 Que matas os profetas. Este elo com o versículo 34 fornece fácil
transição para a pública lamentação de Cristo sobre a cidade rebelde. Quantas
vezes quis eu. Um testemunho involuntário da autenticidade do Evangelho de
João, o único que registra as numerosas visitas de Jesus a Jerusalém.
Mt. 23:38 Eis que a vossa casa ficará deserta. 1Reis 9:7; Jr. 22:5;12:7. Casa
tem sido diversamente interpretada como nação cidade e o Templo. Visto que
Jesus proferiu essas palavras ao deixar o Templo pela Última vez (24:1), a
interpretação do Templo é muito atraente. Um templo abandonado pelo Messias
transforma-se em vossa casa, não de Deus.
Mt. 23:39 Não me vereis mais. O
ministério terreno do Senhor Jesus terminara. Após a Ressurreição, Jesus
apareceu apenas a testemunhas escolhidas. (Atos 10:41). Até que venhais a
dizer. Na segunda vinda de Cristo os judeus reconhecerão, como nação, o seu
Messias rejeitado, e lhe darão boas vindas. (Rm. 11; Zc. 12:10).
Aplicações principais que aprendemos com o
Salmo 1.
O Salmo 1 nos ensina que o justo é
bem-aventurado. Essa bem-aventurança, porém, não é fruto de sua própria
capacidade ou habilidade, mas da sua fidelidade às coisas de Deus. Salmo 84.
Esta bem-aventurança é decorrente de seu
relacionamento com Deus. Ele é dirigido pela Palavra da Verdade. Jesus mesmo
disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. João 14.6.
O Salmo 1 nos ensina que a condição do ímpio
é ilusória e que do ponto de vista do mundo, os ímpios até parecem ricos e
fortes, mas do ponto de vista de Deus, são desprezíveis, frágeis e destinados
ao julgamento e à perdição se não se converterem a Jesus. Salmo 91.7-8.
O Salmo 1 nos ensina que o justo sempre esteve,
está e estará amparado por Deus em toda e qualquer situação. Salmo 46.
Ainda que tenhamos que enfrentar muitas
dificuldades e aflições, o curso de nossa vida não foge do controle das mãos de
Deus; o Senhor conhece intimamente o caminho de cada um de nós e não permite
que terminemos em ruína como acontece no caminho do perverso. Salmo 124.
Tito 2:13-15 - 13 aguardando a
bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso
Senhor Jesus Cristo,
14 o qual se deu a si mesmo por nós,
para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial,
zeloso de boas obras.
15 Fala disto, e exorta, e repreende com
toda a autoridade. Ninguém te despreze.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia,
Pastor e Escritor.
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