VALORES E PRINCÍPIOS MORAIS BÍBLICOS SÃO IMUTÁVEIS
A igreja pode "disciplinar" e "excluir" membros? Membros efetivos que estão na comunhão da igreja, sim. Porém frequentadores, visitantes ou congregados, não.
Normalmente, disciplina é em etapas Mt 18:15-17: Ora, se teu irmão pecar contra Ti, (1) vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; (2) Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada.
Excluir membros do Corpo de Cristo que é a igreja na terra, não é uma prática tão comum nas igrejas como era na década de 80, por exemplo.
Nos dias de hoje dificilmente a igreja modernizada com novas teologias e novos padrões de comportamentos e de estilos de vida, a tolerância com a membrezia da igreja é marcada pelo quesito “vale a pena excluir um membro que contribui com ofertas e dízimos”, já que outras denominações estão de olho para acolher “de braços abertos” estes membros que foram jogados pra fora da comunhão daquela comunidade.
Mas a falta de disciplina diante das atitudes de alguns irmãos pode provocar sérios problemas à comunidade eclesiástica e, consequentemente, ao testemunho do Evangelho diante da sociedade.
Ninguém gosta de ser disciplinado, muito menos aqueles que mais precisam. A pós-modernidade ensina que não existe um padrão de conduta absoluto e que cada um deve escolher o seu modo de viver, seu estilo de vida, sem ter que dar satisfação a ninguém de suas escolhas. A disciplina se tornou uma agressão à individualidade, uma intromissão ao mundo particular. Vive-se hoje a era do “faça o que lhe dá prazer”, “o importante é você se sentir bem”, “é proibido proibir”, “o importante é a sua felicidade”, o importante é viver a vida como ela é”, e por aí vai. Muitos crentes não acreditam mais na volta de Jesus. Muitos crentes não acreditam na existência do inferno. Mas o resultado disso tudo é uma visão de lincenciosidade e de confusão mental, além de transtornos emocionais, perca do sentido do que é moral e ético na vivência do dia a dia.
O apóstolo Paulo relatou nos textos bíblicos escritos por ele, vários casos de indisciplina da membrezia das Igrejas de sua época. Também há relatos no livro de Apocalipse sobre o assunto, basta ler as cartas dirigidas às sete igrejas do Apocalípse capítulos 2 e 3, que mostram claramente o quanto o problema é antigo.
Excluir e afastar membros de uma igreja continua sendo uma prática das igrejas históricas, que adotam o sistema de governo eclesiástico ministerial, onde os membros também são considerados juridicamente associados, possuindo até cartões de membros e ordenação ao exercício do diaconato, presbíteros, evangelistas, missionários e missionárias, pastores e pastoras, dentre outros cargos importantes para o funcionamento da igreja, do ministério e da convenção.
Nas igrejas neopentecostais, que têm também o sistema de governo eclesiástico ministerial onde os membros são considerados, inclusive para todos os efeitos legais, como fiéis, eles podem ser tecnicamente excluídos, na medida em que são “frequentadores”, se batizaram nas águas e são conhecedores dos padrões de vida e de aceitação de cada membro para integrar e interagir uns com os outros membros e congregados, bem como novos convertidos.
Muitos, apesar de participarem das atividades religiosas, ao envolverem-se e ministrarem nos cultos e nas cerimônias espirituais, inclusive, contribuindo financeiramente, não têm qualquer compromisso legal com a igreja como organização jurídica. O ordenamento jurídico das organizações religiosas sem fins lucrativos está bem descrito nas leis atuais, as quais são também acompanhadas dos estatutos e regimento interno de cada igreja e ou convenção, além do credo religioso de cada denominação, denominado de: “Em que nós cremos”.
A imutabilidade de Deus e seus princípios morais e éticos.
A Bíblia nos ensina que Deus é imutável: "Eu, o Senhor, não mudo", (Malaquias 3:6). Isso significa que os padrões de justiça, santidade e moralidade estabelecidos por Deus não estão sujeitos às flutuações culturais ou às tendências sociais. A doutrina progressista, ao buscar redefinir conceitos fundamentais como o casamento, a família e a moralidade sexual, tenta adaptar os princípios de Deus para se alinhar com os valores temporais da sociedade, sem perceber que tais mudanças são incongruentes com a natureza imutável de Deus, uma temeridade, se não vejamos o que são valores morais e por que são importantes?
Valores morais são as regras que usamos para definir o que é certo ou errado. Todas as pessoas têm seus próprios valores morais, que usam o livre arbítrio para decidir como devem viver. Os valores morais da Bíblia são perfeitos e devem ser seguidos por todo cristão.
Os valores morais definem o que uma pessoa ou sociedade valoriza. Esses valores são formados a partir da educação que as pessoas recebem, de suas experiências de vida e de suas crenças. As pessoas usam seus valores morais para tomar decisões e orientar suas ações.
Pessoas diferentes podem ter valores morais diferentes. Por exemplo, uma pessoa pode valorizar mais o respeito no emprego, enquanto outra pode valorizar mais o cumprimento das metas. Assim, cada um tomará decisões diferentes em sua carreira, porque têm valores diferentes em relação ao trabalho.
Os valores morais são muito importantes, porque podem definir o rumo da vida e até de uma sociedade inteira. Valores morais baseados em princípios errados podem causar muito sofrimento e desgraça.
Os valores morais na Bíblia.
Os valores morais da Bíblia mostram aquilo que Deus valoriza. Ele nos ensina o que é realmente bom e importante na vida. Quando nossos valores morais estão em sintonia com os de Deus, descobrimos uma maneira melhor de viver.
O valor mais importante na Bíblia é o amor, (Colossenses 3:14). O amor a Deus deve estar acima de tudo, porque só quando amamos a Deus é que amamos plenamente o bem, que vem de Deus. Jesus também disse que o segundo maior mandamento é amar os outros como a nós mesmos, (Marcos 12:30-31).
Assim, o amor deve reger tudo que fazemos.
A imutabilidade de Deus é um tema bíblico que está presente em vários versículos, entre eles:
"Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, filhos de Jacó, não sois consumidos".
"Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente".
"Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa".
"A erva seca, e a flor murcha, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre".
A imutabilidade de Deus significa que Ele não muda, não altera o Seu ser, as Suas perfeições, os Seus propósitos e promessas.
A Bíblia também fala sobre o amor de Deus, que é fonte de cura, libertação e restauração. Por exemplo, em João 15:10, está escrito: "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor".
Deus abençoe você e sua família.
Pastor Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário