A OBSERVÂNCIA DA OBEDIÊNCIA BÍBLICA.
A igreja pode "disciplinar" e ou "excluir" membros mesmo que isto cause comoção e ressentimentos negativos no meio do povo de Deus? Membros efetivos, porém merecedores de tal aplicação e que estão na plena comunhão da igreja, sim, porém frequentadores, visitantes ou congregados, não. 1 Timóteo 5.19-21 diz: 19. Não aceites acusação contra presbítero, senão com duas ou três testemunhas. 20. Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor. 21. Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade. Mas isto não acontece com frequência, são realizadas quando necessárias e dentro dos padrões mais rigorosos da orientação bíblica e estatutária de cada denominação. Normalmente disciplina na igreja é em etapas Mt 18:15-17: Ora, se teu irmão pecar contra Ti, (1) vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; (2) Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. Excluir membros do Corpo de Cristo que é a igreja na terra, não é uma prática tão comum nas igrejas como era na década de 80, por exemplo.
A - Nos dias de hoje dificilmente a igreja modernizada com novas teologias e novos padrões de comportamentos e de estilos de vida, suportariam as doutrinas e comportamentos dos tempos dos apóstolos. Hoje a igreja moderna baseia-se mais no “vale quanto pesa” do que no valor das ordenanças bíblicas. A tolerância com a membrezia da igreja é marcada pelo quesito “vale a pena excluir um membro que contribui com ofertas e dízimos de alto valor?”, já que outras denominações estão de olho para acolher “de braços abertos” estes membros que foram jogados pra fora da comunhão daquela comunidade? A falta de disciplina diante das atitudes de alguns irmãos pode provocar sérios problemas à comunidade eclesiástica e, consequentemente, ao testemunho do Evangelho diante da sociedade? No linguajar de muitos tem que se analisar quem é para depois julgar. Ninguém gosta de ser disciplinado, muito menos aqueles que mais precisam. A igreja hoje, com raras exceções, não tem prazer nenhum em excluir alguém do seu convívio, da sua membrezia. A pós-modernidade ensina que não existe um padrão de conduta absoluto e que cada um deve escolher o seu modo de viver, seu estilo de vida, sem ter que dar satisfação a ninguém de suas escolhas. A disciplina se tornou uma agressão à individualidade, uma intromissão ao mundo particular. O púlpito tem que ser honrado como tal e as lideranças evangélicas devem ministrar até sobre comportamentos e usos e costumes inadequados para se apresentar nos púlpitos das igrejas, sem estes quesitos o púlpitos vai ser considerado evangelho dos homens e não o evangelho de Jesus Cristo.
B – Vive-se hoje a era do “faça o que lhe dá prazer e lhe traga felicidade”, “o importante é você se sentir bem”, “é proibido proibir”, “o importante é te fazer feliz”, o importante é viver a vida como ela é”, e por aí vai. Muitos crentes não acreditam mais na volta de Jesus. Muitos crentes não acreditam na existência do inferno. Mas o resultado disso tudo é uma visão de lincenciosidade e de confusão mental, além de transtornos emocionais, perca do sentido do que é moral e ético na vivência do dia a dia. O apóstolo Paulo relatou nos textos bíblicos escritos por ele, vários casos de indisciplina da membrezia das Igrejas de sua época. Também há relatos no livro de Apocalipse sobre o assunto, basta ler as cartas dirigidas às sete igrejas do Apocalípse capítulos 2 e 3, que mostram claramente o quanto o problema é antigo.
C - Excluir e afastar membros de uma igreja continua sendo uma prática das igrejas históricas, que adotam o sistema de governo eclesiástico ministerial, onde os membros também são considerados juridicamente associados, possuindo até cartões de membros e ordenação ao exercício do diaconato, presbíteros, evangelistas, missionários e missionárias, pastores e pastoras, dentre outros cargos importantes para o funcionamento da igreja, do ministério e da convenção.
D - Nas igrejas neopentecostais, que têm também o sistema de governo eclesiástico ministerial onde os membros são considerados, inclusive para todos os efeitos legais, como fiéis, eles podem ser tecnicamente excluídos, na medida em que são “frequentadores”, se batizaram nas águas e são conhecedores dos padrões de vida e de aceitação de cada membro para integrar e interagir uns com os outros membros e congregados, bem como novos convertidos. Muitos, apesar de participarem das atividades religiosas, ao envolverem-se e ministrarem nos cultos e nas cerimônias espirituais, inclusive, contribuindo financeiramente, não têm qualquer compromisso legal com a igreja como organização jurídica. O ordenamento jurídico das organizações religiosas sem fins lucrativos está bem descrito nas leis atuais, as quais são também acompanhadas dos estatutos e regimento interno de cada igreja e ou convenção, além do credo religioso de cada denominação, denominado de: “Em que nós cremos”. A imutabilidade de Deus e seus princípios morais e éticos.
1 - A Bíblia nos ensina que Deus é imutável: "Eu, o Senhor, não mudo", (Malaquias 3:6). Isso significa que os padrões de justiça, santidade e moralidade estabelecidos por Deus não estão sujeitos às flutuações culturais ou às tendências sociais. A doutrina progressista, ao buscar redefinir conceitos fundamentais como o casamento, a família e a moralidade sexual, tenta adaptar os princípios de Deus para se alinhar com os valores temporais da sociedade, sem perceber que tais mudanças são incongruentes com a natureza imutável de Deus, uma temeridade, se não vejamos o que são valores morais e por que são importantes. Valores morais são as regras que usamos para definir o que é certo ou errado. Todas as pessoas acham que podem ter seus próprios valores morais e que podem usar o livre arbítrio para decidir como devem viver, tudo bem, mas esta liberdade que Deus nos deu no livre arbítrio tem seus limites que são balizados pelos princípios e valores Cristãos que todos devemos observar e viver.
2 - Os valores e princípios morais da Bíblia são perfeitos e devem ser seguidos por todo cristão. Os valores morais definem o que uma pessoa ou sociedade valoriza. Esses valores são formados a partir da educação que as pessoas recebem, de suas experiências de vida e de suas crenças. As pessoas usam seus valores morais para tomar decisões e orientar suas ações.
3 - Pessoas diferentes podem ter valores morais diferentes. Por exemplo, uma pessoa pode valorizar mais o respeito no emprego, enquanto outra pode valorizar mais o cumprimento das metas. Assim, cada um tomará decisões diferentes em sua carreira, porque têm valores diferentes em relação ao trabalho. Os valores morais são muito importantes, porque podem definir o rumo da vida e até de uma sociedade inteira. Valores morais baseados em princípios errados podem causar muito sofrimento e desgraça. Os valores morais na Bíblia. Os valores morais da Bíblia mostram aquilo que Deus valoriza. Ele nos ensina o que é realmente bom e importante na vida. Quando nossos valores morais estão em sintonia com os de Deus, descobrimos uma maneira melhor de viver. O valor mais importante na Bíblia é o amor, (Colossenses 3:14). O amor a Deus deve estar acima de tudo, porque só quando amamos a Deus é que amamos plenamente o bem, que vem de Deus. Jesus também disse que o segundo maior mandamento é amar os outros como a nós mesmos, (Marcos 12:30-31).
4 - Assim, o amor deve reger tudo que fazemos. A imutabilidade de Deus é um tema bíblico que está presente em vários versículos, entre eles: "Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, filhos de Jacó, não sois consumidos". "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente". "Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa". "A erva seca, e a flor murcha, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre". A imutabilidade de Deus significa que Ele não muda, não altera o Seu ser, as Suas perfeições, os Seus propósitos e promessas. A Bíblia também fala sobre o amor de Deus, que é fonte de cura, libertação e restauração. Por exemplo, em João 15:10, está escrito: "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor".
5 - Como obedecer a Deus? Para obedecer a Deus, é crucial conhecê-Lo através da leitura da Bíblia e oração, buscando compreender Seus mandamentos e princípios. Além disso, é fundamental amar a Deus sobre todas as coisas, ter uma vida dirigida pelo Espírito Santo e confiar que o caminho Dele é o melhor, mesmo quando não entendemos. A obediência envolve seguir os mandamentos, viver de acordo com Seus princípios e alinhar suas ações com a Sua vontade. Isso inclui afastar-se de maus costumes, buscar o arrependimento e praticar o bem.
6 - Passos para obedecer a Deus: a. Conhecer a Deus, leia a Bíblia e ore para entender os mandamentos e a vontade de Deus. b. Para amar a Deus: Ame-O acima de todas as coisas e busque agradá-Lo. c. Seguir os mandamentos: Obedeça aos mandamentos de Deus, que são um guia para uma vida justa e feliz. d. Viver de acordo com os princípios bíblicos: Alinhe suas ações e escolhas com os princípios de Deus. e. Confiar em Deus: Confie que o caminho de Deus é o melhor, mesmo quando não entender. f. Buscar o Espírito Santo: Deixe que o Espírito Santo guie sua vida e te ajude a discernir a vontade de Deus. g. Arrepender-se dos erros: Se você pecar, arrependa-se sinceramente e busque o perdão de Deus. h. Praticar o bem: Ajude os outros, seja um bom exemplo e viva em paz com todos. i. Não se desviar: Seja consistente em sua obediência e não se deixe influenciar pelo mundo. j. Agradecer a Deus: Seja grato pelas bênçãos recebidas e reconheça a Sua bondade. A obediência a Deus traz bênçãos, proteção e paz, além de fortalecer sua fé e relacionamento com Ele. Ao obedecer, você se torna um instrumento de Deus neste mundo, levando esperança e amor aos outros.
7 - Como obedecer aos estatutos da igreja. Obedecer aos estatutos da igreja é uma exigência de legalidade e boa prática para os membros de uma instituição religiosa, pois estes documentos estabelecem as normas internas, o funcionamento, a organização e a transparência das atividades eclesiásticas, garantindo conformidade com as leis civis e a missão religiosa da igreja. Os estatutos e o regimento interno definem o propósito da igreja, os direitos e deveres dos membros, a gestão do patrimônio e as regras para a condução da vida comunitária.
8 - O que os estatutos da igreja estabelecem: A origem da fundação e a estrutura da igreja. O estatuto define a denominação da igreja, a localização da sede e as regras para a criação e extinção daquela organização, além de estabelecer a diretoria colegiada. a) Normas internas: Ele complementa o regimento interno, que estabelece as regras específicas para o funcionamento do dia a dia da igreja, como a realização de sacramentos e as funções administrativas. b) Finanças e patrimônio: Os estatutos determinam as condições de extinção da igreja e o destino do seu patrimônio, que deve ser sempre gerido com transparência. c) Legalidade e conformidade: Garante que a igreja siga normas que evitem problemas com a justiça ou o fisco, mantendo a legalidade de suas atividades e a conformidade com a legislação civil, como a obrigatoriedade de inscrições jurídicas e públicas.
9 - A importância para os membros da transparência e da legalidade: a) Para a comunidade religiosa, obedecer aos estatutos garante que a igreja opere dentro da legalidade e com transparência, sendo um reflexo do testemunho cristão. b) Comunhão e harmonia: A adesão aos estatutos permite manter a comunhão com a Igreja, entendendo e aplicando os ensinamentos e normas que regem a vida eclesial. c) Deveres e direitos: Os estatutos estabelecem os direitos e deveres dos membros, garantindo que todos participem ativamente da vida da igreja de forma organizada e respeitosa.
10 - O que são leis e estatutos de uma igreja evangélica? Obedecer aos estatutos de uma igreja evangélica significa seguir as regras definidas no seu documento jurídico e regimento interno, que estabelecem as diretrizes para o funcionamento da organização, os direitos e deveres dos membros, as normas de conduta e os procedimentos disciplinares. Esses estatutos garantem a organização e conformidade da igreja com as leis civis, além de refletir a doutrina e os valores da comunidade.
11 - O que são os Estatutos e Regimentos Internos de uma igreja evangélica? a) Documento Jurídico (Estatuto Social): Funciona como a "constituição" da igreja, um documento que estabelece a denominação, a sede, os fundadores, a diretoria, as condições de extinção e destinação do patrimônio, e outras informações legais obrigatórias. b) Regimento Interno: Um documento mais detalhado que especifica as regras de comportamento para membros e obreiros, as condições para cargos e ministérios, os procedimentos para batismos, e as formas de disciplina e exclusão.
12 - Por que os Estatutos são importantes para a organização e funcionamento: a) Definem as bases para a organização e o funcionamento administrativo, eclesiástico, jurídico, financeiro e contábil da igreja. b) Trás uma conformidade legal: Asseguram que a igreja esteja em conformidade com as leis civis, permitindo o registro e a obtenção de documentos jurídicos, o que é essencial para suas atividades. c) Doutrina e Valores: Refletem a doutrina e os princípios bíblicos que a igreja professa, como a aceitação da Bíblia como única regra de fé e prática, por exemplo. d) Como se dá a Obediência? A obediência aos estatutos e regimentos internos de uma igreja evangélica é um ato de comunhão com a igreja e respeito pelas suas regras estabelecidas. Para os membros e obreiros, isso envolve: cumprir as regras de conduta, seguir as normas de comportamento estabelecidas no regimento interno, que podem incluir vestimentas, comportamento servil em cultos, e moralidade. Envolvendo também o respeitar a hierarquia, ser leal aos superiores hierárquicos e à igreja, conforme indicações como as dos artigos inerentes ao assunto em seus estatutos. Cumprir obrigações e determinações dos superiores declarados estatutariamente, manter-se em dia com as obrigações espirituais e financeiras com a igreja para ter direitos, como votar e ser votado, conforme os estatutos. Submeter-se às normas disciplinares, aceitar a aplicação de disciplinas, suspensões ou exclusão, caso procedimentos incompatíveis com a moral cristã sejam cometidos, fatos este todos previstos nos estatutos.
13 - Fazei tudo para a glória de Deus, 1 Coríntios 10:31-33 – “31. Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
32. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. 33. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar”. Para o povo de Deus e todos os cristãos em plena comunhão com Deus temos que observar que Deus não tem servos superiores aqui na terra, Deus ama a todos igualmente mas às vezes nos julgamos os menores e mais rejeitados. Por menores que sejamos no Reino de Deus, sempre haverá alguém menor que nós, dos quais somos exemplos de conduta cristã. Não adianta pensarmos que ninguém está olhando para nós. Sim, somos vistos e as pessoas estão olhando e procurando aprender com o nosso comportamento, com os nossos exemplos e palavras, o que fazemos na vida cristã diuturnamente. Jesus faz uma advertência em Mt 18.6: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse jogado na profundeza do mar”. Paulo em Rm 14.21 explica: “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar” ou se ofender ou se enfraquecer”. É o caso de muitos que se escandalizam por falta de vigilância de obreiros que não zelam pelo bom testemunho para com os de fora.
14 - Não devemos buscar os nossos próprios interesses na igreja, mas o interesse coletivo. A nossa tendência natural, devido a nossa pecaminosidade, é sermos egoístas e buscarmos os nossos próprios interesses. Porém, às vezes, quando defendemos os nossos interesses querendo levar vantagens materiais e pessoais, acabamos deixando outras pessoas, outros irmãos na fé em desvantagens. Assim, desde que estejamos almejando maior maturidade cristã, e seguindo o exemplo de Paulo, 1 Co 10:33, “assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos”, é melhor avaliarmos as vantagens espirituais e considerar não buscar o nosso próprio interesse e sim “…preservar os amigos e irmãos na fé”. Qualquer pessoa se torna amiga quando tem suas vantagens garantidas ao negociar conosco. As pessoas irão querer negociar conosco novamente e se esforçarão em manter as portas do relacionamento constantemente abertas. Porém, se em alguma negociação, a nossa vantagem pessoal estiver acima de tudo, poderá fazer com que as portas sejam fechadas e a nossa honestidade seja colocada em dúvida. Se tivermos falado de Jesus para estas pessoas, a credibilidade de nossa pregação estará vinculada ao conceito que estas pessoas formaram de nós. Entre família, se não colocarmos acima de tudo a paz e o equilíbrio, o nosso relacionamento familiar vira um campo de batalha, onde cada um luta pelos seus próprios interesses pessoais. Por isso, entre o casal, é melhor ceder para manter a paz. E os filhos, devem passar por uma educação profunda neste sentido para que possam viver em paz na família e também, possam aplicar quando forem constituir suas próprias famílias. Aplicando três palavras que são “ exemplo, exemplo, exemplo” podemos ajudar nossos familiares a serem verdadeiros servos do Senhor Jesus.
15 - Em qualquer situação, onde estiver ao nosso alcance, devemos promover o proveito do próximo, antes do nosso, de forma que estejamos trabalhando para a salvação deles. Está em vista aqui principalmente os irmãos ainda fracos na fé. Se estes forem ofendidos, toda a igreja é ofendida como diz mais adiante Paulo: “De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam”, (1Co 12.26). Mas qual é o objetivo de Paulo? É “para que sejam salvos”, é para que estejam firmes na igreja e continuem a ser alcançados e possam crescer pela Palavra pregada e vivida de Salvação em Cristo Jesus.
16 - Devemos ser imitadores de Cristo e não omissos e escandalizadores de Cristo na igreja. Ser imitador de Cristo é um requisito do verdadeiro cristão, como ensina Paulo: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”, (1Co 11.1). Paulo não explica, neste versículo, como deve ser o procedimento para sermos imitadores de Cristo, mas podemos inferir por vários textos espalhados pelo Novo Testamento como por exemplo: Cristo sofreu por nós: Jesus é o soberano do universo, Ele é Deus e “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. (Jo 1.3). Mas Ele preferiu habitar no meio de nós e para isso “… a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”, (Fp 2.7), veio para nos salvar e “pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados”, (Ap 1.5b). Jesus Cristo é exemplo para nós: Paulo escreve: “e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”, (Ef 5.2). Por tudo que Jesus fez por nós, Ele requer apenas que deixemos de lado o que julgamos ser o nosso direito para buscar o interesse do próximo, conforme explica Paulo “Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem”, 1Co 10.24.
17 - O objetivo de Cristo é a glória de Deus e este deve ser o objetivo principal de cada cristão. Isto é demonstrado por Paulo em Romanos quando diz: “Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a Glória de Deus”, (Rm 15.7). Paulo critica aqueles que querem se gloriar sobre as conquistas e fala sobre a sua posição: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo”, (Gl 6.14). Por fim, Paulo expressa aqui os mesmos sentimentos manifestados em uma de suas epístolas da prisão: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai”, (Cl 3.17).
18 - Cada dia que passa fica mais claro que as vantagens espirituais superam as vantagens materiais em tudo o que fazemos. Por isso, quanto mais cedo compreendermos o que significa “fazei tudo para a glória de Deus”, mais teremos satisfação em tudo o que fizermos, pois estaremos cumprindo o objetivo principal de nossas vidas, porque fomos criados para a glória de Deus, (Is 43.7) para cumprir o “ide" de Jesus declarado em Mateus 28:18-20 que diz: 18. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20. ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Deus abençoe você e sua família.
Pastor Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
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