sexta-feira, 4 de maio de 2018

A HIPOCRISIA, O HIPÓCRITA

 A HIPOCRISIA, O HIPÓCRITA

Definição de hipocrisia (moralidade distorcida).

“O hipócrita nunca vai aceitar ser considerado hipócrita mas todos os seus atos, ações, projetos e promessas vão ser recheados de hipocrisia”. 
By. Wps.

A chamada hipocrisia, que é uma palavra derivada do latim hypocrisis e do grego hupokrisis, sendo que ambos os termos trazem a ideia da representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico).

Quem tem uma definição que acho mais perfeita para hipocrisia é o professor do conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), Noam Chomsky, que afirma que a hipocrisia pode ser definida como “a recusa de aplicar a nós os mesmos valores que se aplicam aos outros”, conforme escreveu no texto “Distorted Morality”.

Nesse texto ele nos mostra a realidade do caráter de quem não honra sua existência se passando por uma pessoa conceituada não o sendo na verdade. 
O autor revela nesse texto dele que “Distorted Morality", ou seja, “moralidade distorcida”, é exatamente o espelho de todo hipócrita. 

Interessante notar que Jesus, enquanto esteve neste mundo, teceu diversas críticas aos fariseus e doutores da lei, como podemos ler em Lucas 11:37-54, Lucas 20:45-47, Mateus 23:1-39, Marcos 12:35-37.

E se analisarmos com cuidado estas críticas trazidas por Jesus, o foco principal delas era exatamente a questão da hipocrisia.

Por exemplo, Jesus criticou o fato deles pregarem sobre Deus, mas converterem pessoas para uma religião morta, fazendo assim dos prosélitos duas vezes mais filhos do geena (inferno) do que eles próprios (Mateus 23:15).

Em outra crítica, Jesus mostra como eles se apresentavam como justos por serem escrupolosos seguidores da Lei, mas na verdade não eram justos: a máscara de justiça escondia um mundo obscuro de pensamentos e atos indignos, como vemos em Mateus 23:27-28, “eram semelhantes aos sepulcros caiados (branqueados com cal), que por fora parecem realmente vistosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundície”.

Quando leio essas passagens, a visão que me vem é a seguinte: Os fariseus e doutores da lei eram pessoas extremamente estudiosas das 613 mitzvot, ou seja, os mandamentos da Lei mosaica encontrados na Torá e na lei rabínica.

Porém, usavam toda essa erudição e conhecimento teológico, não para a edificação do povo em geral, mas, muitas vezes apenas para jogar fardo e sentimento de culpa em um povo já bastante oprimido pela invasão romana, com seus altíssimos impostos e cerceamento de liberdades que chegou ao ápice com a destruição do Templo de Jerusalém, em 70 d.C., e início da diáspora, a dispersão dos judeus pelo mundo.

A hipocrisia à luz das Escrituras Sagradas.

Qual o significado de hipocrisia:

Hipocrisia é fingimento; é quando uma pessoa esconde sua verdadeira identidade atrás de uma máscara. A hipocrisia leva as pessoas a terem atitudes contraditórias, não praticando o que ensinam. Jesus condenou a hipocrisia. A pessoa hipócrita vive no engano. 

Sua vida está cheia de contradições entre:

Aquilo que ensina e aquilo que faz.

Suas ações exteriores e seu coração.

Seu julgamento de si mesmo e seu julgamento dos outros.

A Lei de Deus e suas próprias regras.


Como Jesus tratou desse comportamento dos lideres religiosos de sua época:

Jesus condenou os líderes religiosos de sua época,os fariseus e os mestres da lei, por serem hipócritas. Por fora, eles pareciam ser pessoas muito espirituais, porque seguiam todas as regras do judaísmo à risca mas, por dentro, eles não eram verdadeiramente dedicados a Deus (Mateus 23:27-28). Eles seguiam as regras mas não por amor a Deus. Por isso, sua religiosidade era oca.

Os fariseus tinham criado várias regras desnecessárias ou que contradiziam a palavra de Deus. Ao seguirem essas regras, eles achavam que estavam obedecendo a Deus mas na verdade estavam ignorando Seus mandamentos (Mateus 23:23-24). Eles enganavam a si mesmos.

Alguns fariseus se achavam superiores a outras pessoas, por seguirem todas as suas regras. Eles não reconheciam que eles também eram pecadores que precisavam de perdão, tal como as pessoas que desprezavam. Eles exigiam que todos obedecessem a todas as regras (humanas e divinas), quando eles próprios não conseguiam fazer isso. Mateus 23:2-4.

Quem eram os fariseus e quem eram os  saduceus? Ambos precisavam tirar as máscaras da hipocrisia do fundamentalismo religioso. 

Como combater a hipocrisia?

É muito fácil cair na hipocrisia. Quase toda a gente cai nesse erro em alguma situação. Por isso, é importante reconhecer a hipocrisia e procurar mudar.

O primeiro passo para combater a hipocrisia é admitir suas próprias falhas. Quando você tenta esconder seus erros, você entra em hipocrisia, enganando a si mesmo (1 João 1:8-9). A honestidade é o melhor remédio para a hipocrisia.

Mas reconhecimento sem arrependimento é inútil. Procure mudar aquilo que está errado em sua vida. Para isso, peça a ajuda de Deus.
Cultive uma atitude humilde. A arrogância e o sentimento de superioridade são sinais de hipocrisia. Mas quem tem humildade tem uma visão equilibrada de si e dos outros.

Com a necessária humildade se vence a hipocrisia. 

Acima de tudo, tenha amor. Muita hipocrisia vem por medo do que outras pessoas vão pensar se virem quem você realmente é. O amor afasta o medo (1 João 4:18). Quem ama seus irmãos não os quer enganar nem sente necessidade de se mostrar superior. O amor é a cura para muitos males, incluindo a hipocrisia.

Referências bíblicas que nos trazem muitas reflexões sobre a hipocrisia.

1. A falsa cordialidade dos hipócritas, Sl 28.3.
2. A falsa humildade do hipócrita, Cl 2.18.
3. A hipocrisia de Faraó, Ex 9.27. 
4. A hipocrisia de Herodes, Mt 2.7,8,13.
5. A idolatria do hipócrita, Ez 14.4.
6. A jactância do hipócrita, Os 12.8.
7. A oração do hipócrita, Sl 80.4; 109.7; Pv 28.9.
8. A piedade do hipócrita é apenas aparente, II Tm 3.5.
9. A religiosidade do hipócrita, Pv 27.14; Sf 1.5.
10. A súplica do hipócrita, Mt 7.21-23.
11. A verdadeira sabedoria não aceita hipocrisia, Tg 3.17.
12. Homens hipócritas, Mt 11.16,17.
13. Jó foi acusado de ser hipócrita, Jó 4.1-5; 11.4-6.
14. Líderes, sacerdotes e fariseus hipócritas, Mq 3.11; Mt 15.7-9; 21.31,32; 23.1-3; Lc 11.45-54; Mc 12.15,16.
15. O arrependimento do hipócrita, Ml 2.13. 
16. O beijo do hipócrita, Pv 27.6.
17. O castigo do hipócrita, Ez 16.56,57.
18. O clamor do hipócrita, Is 58.1,2.
19. O coração do hipócrita, Dt 11.6.
20. O hipócrita anda em trevas, I Jo 1.5-7.
21. O hipócrita é condenado por sua própria boca, Jó 15.6; Ez 33.31.
22. O hipócrita é limpo por fora e imundo por dentro, Mt 23.35-38.
23. O hipócrita é semelhante ao assassino, Mt 23.29-32.
24. O hipócrita fala uma coisa e faz outra, Sl 55.21; 62.4.
25. O hipócrita não escapará da condenação do inferno, Mt 23.33.
26. O hipócrita se sente mais santo que as demais pessoas, Is 65.4,5.
27. O hipócrita tem bondade nos lábios e maldade no coração, Pv 26.24-26; II Cr 25.2.
28. O jejum do hipócrita, Is 58.4,5; Zc 7.1-6.
29. O juramento do hipócrita, Is 48.1,2; Jr 5.1,2.
30. O rosto do hipócrita, Mt 6.16-18.
31. Os lábios do hipócrita, Pv 26.23; Tg 1.26; Mc 7.6.
32. A hipocrisia dos lideres religiosos de hoje representados nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse. 

Dá para entender o hipócrita? Claro que não. Só Jesus na causa e muito discernimento espiritual. 

O hipócrita sempre será hipócrita a não ser que aceite Jesus de verdade e mude suas atitudes, seus comportamentos, nasça de novo e viva em novidade de vida. Rm. 12.1-2.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


quarta-feira, 2 de maio de 2018

TE AGRADEÇO SENHOR

TE AGRADEÇO SENHOR


Por tudo o que tens feito e por tudo que vais fazer.

Ebenézer: “Até aqui nos ajudou o SENHOR.” 1 Samuel 7:12b.

Motivos de gratidão a Deus não faltam. Temos que ser gratos a Deus em tudo e por tudo em todos os dias que vivermos sobre a face da terra. 

O agradecimento é o mínimo que todo homem, todo ser humano, pode fazer pois a Gratidão é o reconhecimento por um beneficio recebido; o texto bíblico acima mostra bem isso. O profeta Samuel depois que o exercito de Israel venceu os filisteus ele reconhece o auxilio de Deus que trovejou com grandes trovoadas de forma que o exercito opositor ficou confundido diante da batalha.

1 - Os Cânticos de Gratidão na bíblia

Não é difícil de encontrar nas santas escrituras essa forma de expressão de gratidão por que grande parte dos servos de Deus depois das grandes conquista louvam a Deus pelas bênçãos alcançadas. O salmista no Salmo 150:2 nos convida a louvar a Deus pelos seus atos poderosos.

Vejamos agora alguns cânticos de gratidão:

Cânticos de Moisés: Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e falaram, dizendo: Cantarei ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.

O SENHOR é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; Ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.

O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome.

Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho.Êxodo 15:1-4.

Cânticos de Miriã : Então Miriã, a profetiza, a irmã de Moisés e Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.

Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.
Êxodo 15:20-21.

Cânticos de Ana: O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.

O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.

Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo. 1 Samuel 2:6-8.

2 – Por que devemos agradecer por tudo ?

2.1 - Porque é a vontade de Deus para nossas vidas.

Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18.

2.2  -  Porque todas as coisas concorrem para o nosso bem.

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28.

3  - O nosso agradecimento gera milagres em nossas vidas.

Um certo dia Jesus decidiu alimentar um grande multidão que lhe acompanhava por alguns dias mas ele só tinha 5 pães e 2 peixes; a bíblia nos diz lá em João 6:11 que Jesus tomou os pães e agradeceu a Deus, ai esta o segredo do milagre, agradecer por aquilo que é pequeno desprezível aos olhos de muitos pois Deus é fiel para fazer do pouco muito quem diria que aqueles pãezinhos alimentaria aquela grandiosa multidão e que ainda ia sobrar 12 cesto.

“Quem não agradece pelo pouco que tem,  não tem razão para pedir muito. Estar preparado para receber muito é ser grato a Deus ”. 

Quando paramos para pensar em tudo o que Deus já fez por nós fica impossível não sermos gratos. Por mais que estejamos passando por momentos difíceis e que as circunstâncias sejam desfavoráveis, isso não apaga tudo o que Ele fez por nós. Por isso nós temos que oferecer o melhor que temos a Deus: a nossa gratidão a Ele.

Ele nos salvou, nos resgatou do pecado e pagou um alto preço pelas nossas vidas. Ele nos guarda todos os dias, sustenta nossas vidas em cada aspecto necessário e nos livra do mal. Sua misericórdia nos alcança diariamente e nossos pecados são perdoados.

Seu amor, infinito, é o que permite que ainda estejamos vivos. 

Passamos a lembrar de versículos de gratidão a Deus contidos na Bíblia. Ao agradecermos a Deus devemos  lembram da necessidade que temos de sermos gratos todos os dias por tudo isso que Ele nos fez e nos faz no nosso viver diariamente. 

4  - A galeria da gratidão

“Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre”. (Salmos 107:1).

“Rendam graças ao Senhor, pois ele é bom; o seu amor dura para sempre”. (1 Crônicas 16:34).

“Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!”. (Salmos 136:1).

“Darei graças ao Senhor por sua justiça; ao nome do Senhor Altíssimo cantarei louvores”. (Salmos 7:17).

“Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome”. Salmos 100:4).

“Como é bom render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo; anunciar de manhã o teu amor leal e de noite a tua fidelidade”. (Salmos 92:1-2).

“Tu és o meu Deus; graças te darei! Ó meu Deus, eu te exaltarei! Deem graças ao Senhor, porque ele é bom;
o seu amor dura para sempre”. (Salmos 118:28-29).

“Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus”. (1 Tessalonicenses 5:18).

“Vamos à presença dele com ações de graças; vamos aclamá-lo com cânticos de louvor. Pois o Senhor é o grande Deus, o grande Rei acima de todos os deuses”. (Salmos 95:2-3).

“Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa, como o serviram os meus antepassados, ao lembrar-me constantemente de você, noite e dia, em minhas orações”. (2 Timóteo 1:3).

“Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai”. (Colossenses 3:15-17).

“Agora, nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso Nome”. (1 Crônicas 29:13).



Ações de graças a Deus pela sua fidelidade.

Todos os reis o louvarão. Salmo de Davi.

Salmo 138 

1 Eu te louvarei, SENHOR, de todo o meu coração; na presença dos deuses a ti cantarei louvores.

2 Inclinar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, pela tua benignidade e pela sua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.

3 No dia em que eu clamei, me escutaste; alentaste-me, fortalecendo a minha alma.

4 Todos os reis da terra te louvarão, ó SENHOR, quando ouvirem as palavras da tua boca; 

5 e cantarão os caminhos do SENHOR, pois grande é a glória do SENHOR. 

6 Ainda que o SENHOR é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.

7 Andando eu no meio da angústia, tu me revivificarás; estenderás a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará.


8 O SENHOR aperfeiçoará o que me concerne; a tua benignidade, ó SENHOR, é para sempre; não desampares as obras das tuas mãos.


Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



segunda-feira, 30 de abril de 2018

O PLANO DE DEUS PARA SALVAR A HUMANIDADE

O PLANO DE DEUS PARA SALVAR A HUMANIDADE. 

João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça mas tenha a vida eterna “.

O Apocalipse ou revelação Jesus Cristo é a demonstração plena do poder e do grande amor de Deus dando à humanidade uma última oportunidade de serem salvos antes da ira de Deus ser derramada sobre a terra e todos os desobedientes, insensatos e insanos seres humanos que não reconheceram a soberania e o poder de Deus sobre tudo e sobre todos. 
O que é o Apocalipse de Jesus Cristo e o que tem a ver com a salvação da humanidade ?
O Apocalipse é o livro das revelações que Jesus Cristo fez ao apóstolo João enquanto ele esteve preso na ilha de Patmos.

Neste livro Jesus faz diversas e impressionantes revelações a respeito das coisas que já aconteceram, que hoje estão acontecendo e as que hão de acontecer.

A primeira impressão que temos do livro do Apocalipse é aquela que esta bem fixada em nossas mentes através das distorções e heresias que de alguma forma nos levam a ter uma visão alienada a respeito do Apocalipse para as grandes consequências por causa do pecado que predomina na vida dos seres humanos. 

O livro do apocalipse foi e é uma das maneiras que Deus usa através de sua palavra (que são as escrituras bíblicas, a bíblia sagrada) para que todos possam ser salvos e arrependam-se de seus pecados e confessem que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador de suas vidas (almas), como podemos ver nesses famosos e conhecidos versículos de João ditos à Nicodemos que era um ilustre no meio dos Judeus. 

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. João 3:3.
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

João 3:5. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.

João 3:36. O diálogo entre Jesus e Nicodemos é marcadamente uma busca para compreender quem era Jesus e o que Ele fazia. Não era nada diplomático um senador da república daquela época procurar um desconhecido à noite e principalmente porque era um diálogo informal, não estava na agenda oficial obrigatória daquela autoridade. 

Em certo momento, um dos mestres da lei , o príncipe dos Judeus chamado Nicodemos, foi até Jesus Cristo à noite.

Provavelmente por medo ou em segredo, para questionar Jesus a respeito dos sinais e poderes que tem aqueles que andam com Deus, e porque ninguém poderia fazer estes sinais se Deus não estivesse com esta pessoa.

Jesus cheio da sabedoria de Deus, lhe responde de maneira simples, mas de forma bem objetiva , que para poder fazer tais sinais e ver o Reino de Deus é necessário primeiro nascer de novo.

Nicodemos assustado pergunta para Jesus: Como posso Nascer de Novo?

Nicodemos então fica confuso e questiona novamente Jesus, mas como posso eu um homem velho nascer de novo?

Como eu posso entrar novamente no ventre de minha mãe e nascer de novo?

Mais uma vez Jesus Cristo lhe explica e ensina de uma maneira clara e simples, que em verdade e na verdade que é Deus que fax estas coisas pelo seu Espírito e se ele Nicodemos quiser, pode nascer de novo e poderá ver o Reino de Deus.

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. João 3:5-8.

Em outras palavras, Jesus esta dizendo: homem lhe digo que é necessário que você nasça de novo, então o que você esta esperando para ser batizado nas águas e receber de Deus o Espírito Santo que o guiará e te ajudará a vencer este mundo? Mas para isso também é necessário que você permaneça em constante obediência a Deus.

Quando tomamos a atitude de ser batizado nas águas  Deus nos permite ver o seu Reino, e após o batismo e guiados pelo seu Espírito Santo, Deus passa a nos permitir entrar no seu Reino.
Todo aquele que é nascido da carne é carne, e estar na carne é estar vivendo no pecado e sofrendo com as coisas da carne;

Por outro lado, quando nascemos de novo, passamos a viver a vida guiados pelo Espírito Santo, e assim começamos a viver as coisas de Deus e Deus passa a nos preencher, orientar e nos ensinar os seus mistérios e segredos, o que nos proporciona um viver abençoado, porque todo o nosso fardo Jesus Cristo já carregou na Cruz do Calvário.

Leia João 3:16-21. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. João 3:16-21.

O grande Amor de Deus para salvar a humanidade está bem demonstrado e caracterizado no sacrifício vicário de Cristo Jesus,  o seu amado filho.

O Amor de Deus é tão grande por nós, que Ele deu o seu Filho amado Jesus Cristo, o Filho Unigênito, a Luz do Mundo, para que todo aquele que nEle crer não morra, mas para que todo aquele que Nele crer tenha a vida eterna.
Somos livres para escolher qual caminho devemos andar: o caminho largo leva à perdição. O caminho estreito nos leva à salvação. 

Jesus Cristo veio a este mundo em forma de homem e morreu por nossos pecados, por isso hoje somos livres e temos o livre arbítrio, ou seja, somos livres para escolher e decidirmos se vamos aceitar crer ou não em Jesus.

Esta escolha pode nos levar para um desses dois destinos: um é a morte eterna e outro é a vida eterna.

Temos que entender que o viver é Cristo e o morrer é ganho, quando morremos servindo a Cristo, temos o prazer de morrer e saber que estaremos com Cristo na Nova Jerusalém e viveremos com Ele, com o Deus Pai Todo-Poderoso, os discípulos, Moisés, Elias, Milhares de Anjos e todos os que habitam os céus.

Por outro lado, aqueles que escolherem por não acreditar (crer) em Jesus Cristo, não está aceitando a luz em sua vida, porque sabem que esta luz é Cristo e ela poderá abrir os seus olhos e mostrar tudo o que está errado em sua vida.

E isso não é agradável e aceitável para essas pessoas, porque o prazer delas é estar na escuridão onde podem praticar e fazer coisas más, mas quando vem a luz, logo fogem e se escondem, porque não querem que ninguém veja as coisas erradas e más que fazem e que praticam.

Por outro lado, todo aquele que vive e anda na verdade, anseia por esta luz que é Cristo, para que possam ver e enxergar perfeitamente as suas atitudes e ações, e desta forma confrontá-las com a vontade de Deus que os tem guiado através de seu Espírito Santo.

Então como será o final dos tempos para a humanidade ?

Nada mais é do que uma indicação de que o fim está chegando para todos. A Bíblia tem um livro chamado Apocalipse que procura mostrar a todos os que creem em Jesus Cristo, ou seja, todo o que crer no Filho de Deus, que certamente este que crer não será julgado e nem condenado por Deus à perdição eterna,  mas será salvo.

Mas todo aquele que não crer já está condenado porque não creu no Filho de Deus.

Então deduzimos que existem dois caminhos nesta vida o de não ser julgado e o de ser julgado por Deus nos fins dos tempos.

Pensando nisto e com o seu grande amor Jesus Cristo revela ao apóstolo João todas as coisas que puderam ser escritas no livro do Apocalipse.

Tudo o que foi escrito serve como motivação e encorajamento para todos os que creram em Cristo, mas também serve de advertência e direcionamento em relação ao fim que terá todos os que não crerem em Jesus Cristo.

Para os que creem em Cristo, este livro é como um doce conhecimento da verdadeira promessa de Deus para eles.

Para quem não crer já está decretado o fim destruidor e eterno chamado de  Segunda Morte em Ap. 21.8.

Então para os que não crerem e preferirem andar na escuridão, envolvidos em seus maus caminhos, o fim deles será tenebroso. 
Deus revela o fim destruidor e eterno, muitos ainda acreditam que viverão eternamente no inferno. Mas será que o inferno continuará a existir? A sentença de Deus já está lavrada para os perversos pecadores, veja o que diz Apocalipse 20 : 14-15.

E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Apocalipse 20:14,15.

Então podemos concluir que a morte e o inferno não irão mais existir, porque estes serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre que é a segunda morte.

Para quem será o Lago que arde com de Fogo e enxofre?  

O lago de fogo é para onde o diabo, a besta e o falso profeta serão lançados e estes vão ser atormentados de dia e de noite, para sempre e eternamente.

Neste mesmo lugar serão lançados a Morte e o Inferno e todos aqueles não foram achados os seus nomes escritos no Livro da Vida.

Tudo isso significa o Juízo Final, onde se concretiza o julgamento de Deus com a Segunda Morte.

Deus criará um Novo Céu e uma Nova Terra
E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Ap 21:1.

Depois disto virá um novo céu e uma nova terra, porque os Céus e a Terra antiga foram todos consumidos no Juízo Final.

A Santa cidade, a Nova Jerusalém descerá como uma linda e maravilhosa esposa preparada para o seu marido.

Deus a descerá do Céu e será o novo Tabernáculo de Deus, onde os homens habitarão e serão o povo de Deus e Deus será com eles, e todas as suas lagrimas serão limpas e não haverá mais morte, pranto, clamor e dor.

Porque todas as coisas passadas que são este mundo em que vivemos hoje já hão de passar.
Todo aquele que vencer este mundo herdará todas essas coisas e será Filho de Deus e Deus será o seu Deus.

Crendo em Jesus Cristo e Adorando e seguindo os decretos e mandamentos de Deus, receberemos as palavras fiéis e verdadeiras 
E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.

Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
Apocalipse 22:6,7.
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.

Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Apocalipse 22:12-14.

Bem-aventurado, aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro para que tenham direito a árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.

Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. Apocalipse 22:20,21.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



sábado, 28 de abril de 2018

LIVRO DO APOCALIPSE CAPÍTULO 22

LIVRO DO APOCALIPSE CAPÍTULO 22



O capítulo 22 de Apocalipse trata do tema da nova Jerusalém que é uma obra-prima da Engenharia e Arquitetura de Deus.

O rio puro e a árvore da vida são tratados nos versículos 1-5.

Há um indicação de quanto tempo demorará ainda. No versículo 7 Ele assegura “presto venho”.

As admoestações, promessas finais e conclusão bem como a sublime frase das gerações que ansiosamente o aguardam expressando “Maranata, ora vem Senhor Jesus “ estão nos versículos 6-21. 

22.1 O rio fluindo com a água da vida lembra a água saindo do templo, em Ezequiel 47, assim como a expressão rios de água viva (Jo 7.38), usada por Jesus, simboliza o ministério da nova aliança pelo Espírito Santo (v.39).

22.2 A árvore da vida na criação original ficava no meio do jardim do Éden (Gn 2.9), de onde toda a humanidade foi excluída depois que o pecado entrou no mundo (Gn 3.22-24). A visão apocalíptica de Ezequiel incluía árvores dando fruto a cada mês com folhas medicinais (Ez 47.12). Como apenas uma árvore da vida é mencionada aqui — embora seja nas duas margens do rio —, é possível que seja um paralelo com Gênesis 2, indicando que um novo, melhor e eterno Éden chegou.

22.3 Nunca mais haverá maldição significa que a aflição do pecado, principalmente em relação à raça humana e à criação (Gn 3.14-19), será eliminada. Como Deus tinha comunhão com Adão e Eva antes de que eles caíssem em pecado (v.8), assim o Senhor estará novamente com os Seus servos eternamente. Por sua vez, estes servirão a Ele com dedicação (Rm 12.11).

22.4 A esperança do crente hoje é ver o Senhor face a face (1 Co 13.12), algo que nem Moisés ou qualquer outro ser humano jamais teve permissão para fazer (Ex 33.20). Na sua testa estará o seu nome é um contraste com a marca da besta (Ap 13,16,17) e o cumprimento da promessa aos crentes fiéis da igreja da Filadélfia (Ap 3.12). A descrição pode ser extensiva às 144 mil testemunhas em Apocalipse 14.1.

22.5 Não haverá mais noite e nem lâmpada; cumpre-se aqui a proclamação de Cristo sobre Ele mesmo como a Luz do mundo (Jo 8.12; 9.5; 12.46). Os habitantes eternos da Nova Jerusalém (Ap 21.27) reinarão para todo o sempre com o Senhor, como indicado em Apocalipse 1.6 e declarado em Daniel 7.18,27.

22.6,7 As visões em Apocalipse são para informar aos servos de Deus, crentes verdadeiros que servirão e reinarão com o Senhor eternamente (v.3-5), as coisas que, em breve, hão de acontecer. Bem-aventurado introduz a sexta das sete bem-aventuranças no Apocalipse (v. 14; 1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6).

22.8,9 João quase adora um anjo (Ap 19.10). Novamente, o anjo lembra João de que ele é apenas um conservo dele e o adverte a adorar apenas a Deus.

22.10 Anteriormente, João foi ordenado a selar (isto é, não escrever) o pronunciamento dos sete trovões, em Apocalipse 10.4, como Daniel havia sido instruído a fazer (Dn 12.4,9). A razão pela qual João agora é ordenado a selar o livro é porque o tempo para o seu cumprimento, possivelmente, está muito próximo.

22.11 Injusto e sujo; justo e santo. Esse versículo, superficialmente, parece ser uma previsão de que crentes e descrentes viverão sua vida fiel às suas naturezas até o julgamento final (Ap 20.12-15). No entanto, é quase certo um apelo evangelístico implícito e indireto com base na oferta contínua do evangelho em Apocalipse 22.17 e 14.6,7.

22.12,13 A recompensa de cada crente de acordo com as suas obras é ensinada em 2 Coríntios 5.10. As recompensas de Cristo têm o propósito de fornecer um incentivo poderoso para uma vida de obediência. Não é de se admirar que o apóstolo Paulo disciplinasse rigorosamente a si mesmo de forma que não fosse desqualificado para a recompensa de reinar com Jesus (1 Co 9.24-27). O tribunal de Cristo não é um tribunal de acusações e condenações mas de recompensas aos que permaneceram fiéis a Cristo na terra. 

Poderá ser um momento de grande remorso, ou poderá ser uma ocasião de alegria extrema ou ambos  (2 Co 5.9-11). Depois da volta de Cristo, Ele dará recompensas aos seus. Isso é confiável porque Jesus está no controle de toda a história e da eternidade.

22.14.15 A expressão bem-aventurados introduz a última das sete bem-aventuranças no Apocalipse (v.7; 1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6). Como a árvore da vida é literal, mas também é vista de modo figurado (Pv 3.18; 11.30; 13.12; 15.4), sugere uma qualidade de vida envolvendo uma comunhão íntima com Jesus Cristo, firmada em uma obediência persistente.

Esse pode ser um cumprimento da provisão de Cristo de vida e vida mais abundante (Jo 10.10). Como ninguém pode entrar na cidade pelas portas, a não ser que seu nome esteja escrito no Livro da Vida do Cordeiro (Ap 21.27), essa bem-aventurança está falando daqueles justificados pela fé que expressam essa fé em obediência (Ef 2.8-10). O vencedor obediente tem a promessa de receber a recompensa de entrar na Nova Jerusalém pelas portas da cidade, provavelmente um privilégio reservado para aqueles que compartilham do cortejo da vitória do Senhor.

22.15 A expressão cães era comum usada pelos judeus para se referir aos gentios (Mt 15.26); aqui, no entanto, parece referir-se aos falsos mestres (Fp 3.2). Quem ama e comete a mentira demonstra ter uma vida dominada pela falsidade (Ap 21.8).

22.16 A Raiz e a Geração de Davi. Jesus é tanto a Origem quanto o Filho de Davi, repetindo a palavra em Isaías 11.1,10. Jesus é maior do que Davi e o justo herdeiro do trono dele. A resplandecente Estrela da manhã significa que, para o cristão, Jesus é a confortante Luz em um mundo escuro até o amanhecer de Sua volta (Ap 2.28).

22.17 Esse convite feito pelo Espírito Santo permanece em aberto para que qualquer um venha a Cristo, pela fé, e aceite a graciosa oferta de vida eterna do Senhor.

22.18,19 O Apocalipse foi revelado para ser ouvido e obedecido (v.7; 1.3), e não adulterado. A pessoa que acrescentar ou tirar alguma coisa de seu conteúdo receberá de Deus a mais grave punição, uma correção com consequências eternas. Esse assustador aviso é mais forte até do que o de Deuteronômio 4-2 e Provérbios 30.6.

22.20 O fato de Jesus estar voltando cedo, dentro da extensão do plano global de Deus para esta criação, é um tema que se repete no Apocalipse (3.11; 22.7,12). João acrescenta a esperança de todos os crentes à declaração de Cristo, orando: Vem, Senhor Jesus.

22.21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo inicia e conclui o livro do Apocalipse (Ap 1.4), indicando que a mensagem da graça e do dom da vida eterna em Cristo (Ef 2.8,9) e não apenas a mensagem de juízo sobre os infiéis, pode ser encontrada nesse livro.

Que a graça e a paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo estejam sobre nossas vidas não só aqui na terra mas por toda a eternidade. 

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



quinta-feira, 26 de abril de 2018

LIVRO DO APOCALIPSE CAPÍTULO 21

LIVRO DO APOCALIPSE CAPÍTULO 21


Este capítulo 21 de Apocalipse trata de Um Novo Céu e de uma Nova Terra. 

Um novo céu e uma nova terra são retratados nos versículos 1-8.

A nova Jerusalém, a cidade celestial, também chamada de a cidade de Deus é retratada nos versículos 9-27.

21.1,2  Novo aqui sugere novidade, não apenas um segundo começo. E o cumprimento das profecias em Isaías 65.17; 66.22 e em 2 Pedro 3.13. Significativamente, essa renovação eterna já começou na vida do crente, porque, usando o mesmo termo, Paulo diz: Se alguém está em Cristo, nova criatura é (2 Co 5.17).

O céu e a terra atuais, incluindo o mar, serão queimados no juízo do grande trono branco (Ap 20.11,13) e, assim, passarão antes da chegada do novo céu e da nova terra. O fato de que haverá a continuação de alguns aspectos da atual criação no novo céu e na nova terra está implícito na descrição da Nova Jerusalém como a cidade santa, um título aplicado à atual Jerusalém em Apocalipse 11.2. Ainda assim, a drástica diferença no novo estado eterno é óbvia pelo fato de não existir mais o mar, que era uma grande parte da criação original (Gn 1.6-10).

E impossível dizer se a Nova Jerusalém estará na nova terra, já que as três referências a ela descrevem a cidade santa como descendo do céu (Ap 21.10; 3.12). Adereçada como uma esposa é, essencialmente, a imagem em Apocalipse 19.7,8, onde o povo de Deus, ou, mais especificamente, a Igreja de Cristo, está preparado para as bodas do Cordeiro (Ap 19.9). O seu marido se refere mais uma vez a Cristo, o Cordeiro (v.9), mas a esposa é a Nova Jerusalém, de acordo com os versículos 9 e 10. Em outras palavras, a esposa de Cristo são os habitantes redimidos da cidade santa (v.3-7, 24-27).

21.3 Nesse versículo, Deus é descrito como habitando entre o Seu povo, o que lembra a encarnação, o fato de que Jesus se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14), e é o cumprimento da promessa em Apocalipse 7.15, de que Deus habitará entre o Seu povo redimido. Uma promessa quase idêntica foi feita a Israel em Ezequiel 37.27,28.

21.4,5 Limpará de seus olhos toda lágrima cumpre a promessa em Apocalipse 7.17 e Isaías 25.8. Não haverá mais morte nem dor, vai muito além da promessa anterior em Apocalipse 7.16, a qual assegura que não haverá mais fome, sede nem calor escaldante. As primeiras coisas são passadas reproduz a ideia tanto em Apocalipse 21.1 como em 2 Coríntios 5.17.0 renascimento do crente, por meio da fé em Cristo, traz renovação para a vida dele, mas apenas na eternidade é que Deus fará novas todas as coisas.

21.6 Está cumprido reproduz a voz que vem do trono em Apocalipse 16.17, que proclama a ira de Deus sendo derramada sobre a Babilônia. Aqui, o foco é o término da nova criação por Ele, que é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas. Água da vida pode apontar para as referências de Jesus à água viva em João 4.14; 7.38, em conexão com a vida eterna e a vida no Espírito Santo. Essa água é descrita mais adiante, em Apocalipse 22.1. Uma oferta parecida da graça de Deus a quem quer que tenha sede espiritual é repetida em Apocalipse 22.17.

21.7 Quem vencer herdará não só as promessas específicas para as igrejas em Apocalipse 2.7,11,17,26-28; 3.5,12,21, mas também todas as coisas. A parte mais maravilhosa dessa herança é que o cristão será um filho (uma pessoa herdeira por direito) de Deus para sempre. Filiação, como um conceito, abrange mais do que um relacionamento fundamentado em uma associada ao concerto davídico, incluindo o privilégio da intimidade e autoridade de governo (2 Sm 7.14).

Enquanto a adoção de filhos é pela graça (G1 4.5) e todos os cristãos são filhos adotivos pela virtude do nascimento espiritual, nem todos os filhos preenchem os requisitos de tal estado exaltado (Mt 5.9,43-45). Alguém pode ser filho e não necessariamente se comportar como tal. O verdadeiro filho reflete uma vida de obediência (Jr 7.23; 11.4). Uma disposição para render-se à liderança do Espírito Santo é uma característica dos filhos de Deus (Rm 8.14).

21.8 Aqui, são descritas as características dos que não estão em Cristo por meio da fé, os incrédulos. Esses descrentes estão destinados ao lago de fogo, que é a morte eterna depois do juízo final de Deus (Ap 20.12-14). 

Todos cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida (v.15) serão julgados de acordo com as suas obras (v.12) e serão provados como merecedores da morte eterna (Rm 6.23). Em 1 Coríntios 6.9-11, Paulo trata praticamente do mesmo assunto.

21.9,10 Como o início dessa passagem é parecida com o início do capítulo 17, parece que a noiva do Cordeiro, a Nova Jerusalém, está sendo contrastada com a Babilônia, a grande prostituta (Ap 17.1,5). 

Em espírito é o estado exaltado no qual João recebeu as visões apocalípticas (Ap 1.10), a última das quais o levou (Ap 17.3) a um grande e alto monte com visão para Jerusalém.

21.11 Essa descrição da cidade eterna, Nova Jerusalém, enfatiza a glória de Deus, a fonte de luz para a cidade (Ap 21.23). A glória de Deus é como uma pedra de jaspe (Ap 4-3). A luz na Nova Jerusalém será parecida com o reflexo cristalino e brilhante do inestimável jaspe.

21.12,13 A descrição do grande e alto muro com doze portas nomeadas como as doze tribos de Israel reproduz a ideia em Ezequiel 48.30-35. Comentaristas interpretam de maneira diversa essas doze portas como tipificando todo o povo de Deus, incluindo Israel e a Igreja, ou exclusivamente os israelitas.

21.14 Os doze fundamentos, as enormes pedras sobre as quais o muro da Nova Jerusalém está assentado, contêm os nomes dos doze apóstolos de Cristo (Lc 6.13-16), trazendo à mente a imagem de Paulo dos apóstolos como a fundação da casa de Deus em Efésios 2.20 (promessa de Jesus para Seus apóstolos, a qual assegurava, em Mateus 19.28, que eles ocupariam um lugar de destaque em Seu Reino).

21.15-17 A referência à cana de ouro para medir a cidade lembra Ezequiel 40.41, assim como a referência em Apocalipse 11.1,2. A cidade parece ser quadrangular como um cubo, antigo símbolo de perfeição, já que o seu comprimento era tanto como a sua largura. O Santo dos Santos no tabernáculo do Antigo Testamento e no templo tinham um desenho cúbico. As medidas simétricas da cidade são tão extensas (doze mil estádios, ou cerca de 2.250km), e o muro é tão grosso (cento e quarenta e quatro côvados, ou mais de seis metros), que superam a imaginação.

A representação indica que a cidade é o lugar de habitação da presença de Deus, assim como o tabernáculo e o templo tinham sido. E impossível ter certeza se medidas comuns poderiam ser aplicadas à condição eterna, embora a referência à medida de homem (aos padrões humanos) possa indicar que sim.

21.18 Assim como os muros da Nova Jerusalém são largos (6m; v. 17), eles são transparentes como o cristalino jaspe. A própria cidade (v. 16), principalmente as suas praças (v. 21), são como vidro puro, embora sejam feitas de ouro puro. O efeito geral é de uma cidade transparente e incrivelmente bela, simbolizando glória e pureza sem fim.

21.19,20 As pedras que servem de fundamentos do muro para a Nova Jerusalém receber o nome dos doze apóstolos (v. 14), embora não se tenha como saber qual das pedras preciosas representa cada apóstolo. 

Enquanto a cor exata de algumas delas seja incerta, é possível que o jaspe seja incolor, a safira seja azul, a calcedônia seja verde ou azul-esverdeado, a esmeralda seja verde claro, a sardônica tenha veios vermelhos e brancos, o sárdio seja vermelho como sangue, o crisólito seja amarelo, o berilo seja azul ou turquesa, o topázio seja dourado, o crisópraso seja verde claro, o jacinto seja azul ou arroxeado, e a ametista seja roxa ou violeta.

21.21 As doze portas da cidade eterna, representando as doze tribos de Israel (v.l2), são feitas cada uma de uma imensa pérola. O que se destaca imediatamente é que as praças na Nova Jerusalém são de ouro (v.18), porém, também é significante que apenas uma delas seja mencionada (Ap 22.2).

21.22 Não haverá um templo na Nova Jerusalém, porque o Pai e o Filho (o Cordeiro) estarão lá. Lembre-se de que Cristo se referiu ao Seu corpo como um templo (Jo 2.19,21) e de que a própria Igreja é chamada de templo de Deus (1 Co 3.16), templo santo e morada de Deus (Ef 2.21,22).

21.23 Por causa da luz da glória de Deus e do Cordeiro, a cidade não necessita de sol nem de lua na condição eterna (contraste com Gênesis 1.14-19). Especula-se que a glória divina foi a fonte de luz mencionada antes da criação do sol e da lua em Gênesis (Gn 1.3-5).

21.24 De todas as nações (Mt 28.19; Lc 24-47), Cristo resgatou Seu povo (Ap 5.9), chamando continuamente os infiéis a arrependerem-se de seus pecados e a crerem no Senhor (Ap 14.6,7).

Grandes multidões, que podem estar no meio desse grupo na eterna Jerusalém, vieram à presença do Senhor em Apocalipse 7.9 e 15.1-4. Outros sustentam que as nações, aqui, referem-se aos crentes de nações que existiram durante o milênio (Ap 20.1-10).

21.25 As portas da cidade eterna não precisarão ser fechadas, porque tudo o que podia ameaçar a cidade foi derrotado (v. 27) e lançado no lago de fogo (Ap 20.15).

21.26 Esse versículo se apoia na verdade no 24- No entanto, repare na glória. Na adoração de Israel, nenhum gentio podia entrar nos limites santos sem sofrer sérias represálias. 

Lembre-se da perseguição que Paulo sofreu quando algumas pessoas pensaram que ele tinha levado um gentio para dentro do templo (At 21.22-29). Mas não haverá barreiras na Nova Jerusalém, pois todo ali serão santificados.

21.27 Nunca mais o diabo (Ap 12.9), aquele por trás de toda abominação e mentira (Jo 8.44), poderá emergir para incitar o pecado (Gn 3). Seu destino eterno no lago de fogo é certo (Ap 20.10). 

Apenas os crentes, cujos nomes estão inscritos no Livro da Vida do Cordeiro, terão permissão divina para entrar na Nova Jerusalém.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


terça-feira, 24 de abril de 2018

LIVRO DO APOCALIPSE CAPÍTULO 20

LIVRO DO APOCALIPSE CAPÍTULO 20


O capítulo 20 do livro de Apocalipse trata especialmente do Reino Milenial de Cristo. (1-15).

Dentre outros assuntos veremos o seguinte ainda neste capítulo:

Satanás é amarrado por mil anos. Os fiéis reinam com Cristo.  (1-6).

Satanás é solto e depois vencido por Cristo para sempre.  (7-10).

O juízo final. (11-15).

20.1,2 O poço do abismo é, atualmente, o lugar de prisão de alguns demônios (Lc 8.31); ele será o lugar do qual a besta subirá (Ap 17.8). Assim, é adequado dizer que o diabo ficará preso lá durante mil anos. O dragão, em Apocalipse 12.3,9, conhecido como Satanás, estava no controle da serpente no jardim do Éden (Gn 3). 

Deus tem um plano soberano para vencer e destruir Satanás: este será encerrado no abismo durante mil anos e, então, será solto por um pouco de tempo  para enganar as nações uma última vez (v.7-9) antes de ser lançado no lago de fogo (v.10). Importa que seja solto, indica que Satanás não escapará do abismo, mas terá permissão para sair para cumprir o soberano plano de Deus.

20.4-6 A interpretação do reinado de mil anos de Cristo tem sido objeto de muita controvérsia. Alguns estudiosos entendem mil anos como uma declaração específica de tempo, enquanto outros a interpretam de forma figurativa, para um período longo e indeterminado.

20.4 A expressão tronos, reinaram indica que os crentes participarão de forma significativa com Cristo durante o Seu reino milenar (Ap 1.6; 2.26,27; 5.10), o que pode ser um cumprimento parcial da profecia de Daniel 7.18,27. 

A aparência de julgamento durante o reinado é mencionado em 1 Coríntios 6.2-4. No início do Reino, a autoridade é oficialmente transferida dos anjos para os homens (Hb 2.5,8). Uma nova ordem mundial é estabelecida com a vitória dos santos da era da Igreja reinando com Cristo em Seu Reino (Rm 8.17).

Aqueles que foram degolados são os santos martirizados pela besta. (Ap 13.7,15), mas podem ser também a multidão vitoriosa que canta louvores ao Cordeiro em Apocalipse 15.2-4. João em breve poderia identificar-se com aqueles que perderam sua vida por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus, e o apóstolo já estava exilado na a ilha de Patmos pelas mesmas razões (Ap 1.9).

20.5 Falar que não reviveram indica que a ressurreição dos mortos não incluirá todas as pessoas ao mesmo tempo, como passagens como Daniel 12.2 e João 5.29 podem indicar também. Como 1 Coríntios 15.23,52, essa passagem indica que haverá uma primeira ressurreição dos crentes mortos antes dos mil anos do reinado de Cristo e uma ressurreição final, depois que o milênio tiver acabado, antes do juízo do grande trono branco (Ap 20.11-13).

20.6 Bem-aventurado inicia a quinta das sete bem-aventuranças em Apocalipse. Todas as outras seis (Ap 1.3; 14-13; 16.15; 19.9; 22.7,14) aguardam a vida com Cristo além da primeira ressurreição (Ap 20.5). 

A primeira ressurreição é garantida a todos os crentes, mas a bem-aventurança mencionada aqui pertence mais precisamente àqueles que têm parte na primeira ressurreição. E possível que se refira apenas àqueles crentes que se qualificam para a função de reis-sacerdotes no Reino de Cristo. Pode ser isso a que Paulo se referiu quando falou sobre seu alvo de obter o prémio de Cristo (1 Co 9.27; Fp 3.1-14). A segunda morte é a morte de tormento eterno no lago de fogo para os infiéis que enfrentaram o juízo do grande trono branco (v.l 1-15). Jesus já havia declarado que o que vencer não receberá o dano da segunda morte (Ap 2.11).

20.7-9 Ao término do reinado de mil anos de Cristo, Satanás será solto por Deus para enganar as nações da terra (v.2,3) mais uma vez, como ele tem feito ao longo da história (Ap 12.9). Como resultado do engano satânico, os exércitos mundiais se ajuntarão para batalhar contra Deus novamente, tal como fizeram antes da segunda vinda de Cristo (Ap 16.13,14; 19.19,20). Gogue e Magogue eram uma designação comum para as nações em rebelião contra o Senhor, entre os rabinos, em Ezequiel 38 e 39. 

Alguns estudiosos sustentam que a batalha nos versículos 8 e 9 é a mencionada em Ezequiel, mas existem grandes diferenças, assim como semelhanças, nas duas passagens. O uso de fogo do céu para destruir os exércitos reunidos é visto também em Ezequiel 38.22; 39.6.

Arraial é usado em outro lugar para se referir a exércitos (Hb 11.34) ou às suas fortalezas (At 23.10). Alguns estudiosos interpretam o arraial dos santos como sendo um simbolismo da unidade do povo de Deus. 

A cidade amada pode simbolicamente se referir à casa do povo do Senhor. No entanto, a Nova Jerusalém é normalmente chamada de a cidade do meu Deus (Ap 3.12) e santa cidade (Ap21.2). A cidade, aqui, pode ser a restaurada Jerusalém terrena, pronta para abrir caminho para a glória eterna e sem pecado da Nova Jerusalém (Ap 21.1—22.5).

20.10 Quando a rebelião final for sufocada pelo Senhor (v.8,9), o diabo se unirá à besta e ao falso profeta (Ap 19.20) em tormento para todo o sempre (Ap 14.10,11; Is 66.22-24; Mc 9.48). 

20.11 O grande trono branco é uma descrição do santo governo e juízo de Deus. Aquele visto ocupando o trono pode ser Deus Pai (1 Co 15.24-28) ou o Pai e o Cordeiro (Cristo) juntos, como na Nova Jerusalém (Ap 22.1,3). 

A terra e o céu fugiram é uma forma poética de descrever a destruição, pelo fogo, dessa criação e das obras relacionadas como é descrito em 2 Pedro 3.10-13. Não se achou lugar para essa criação contaminada pelo pecado no novo céu e na nova terra (Ap 21.1—22.5).

20.12 Os mortos, chamados de os outros mortos (v.5), são ressuscitados e colocados diante do trono do juízo de Deus. Para alguns, a primeira ressurreição (v. 5) inclui apenas os mártires (v. 4), para que tantos os crentes quanto os descrentes fiquem diante do grande trono branco. 

Outros mencionam as amplas promessas para os crentes reinarem com Cristo (Ap 1.6; 2.26,27; 5.10), no livro do Apocalipse, como evidência de que todos os fiéis experimentarão a primeira ressurreição e, assim, não terão de enfrentar o juízo do grande trono branco. Os livros referem-se ao registro de todas as obras feitas nesta vida. Como todos pecaram e ficaram abaixo do padrão de Deus (Rm 3.23), a abertura desses livros certamente conduzirá a sentenças eternas no lago de fogo.

O Livro da Vida, o registro de Deus do nome daqueles que foram salvos (Ap 17-8), também será aberto. Então, embora ninguém seja julgado aceitável com base em suas próprias obras (Ef 2.9), muitos serão salvos pela graça de Deus recebida pela fé em Jesus Cristo (v. 8).

20.13,14 O mar é o lugar de descanso de corpos não enterrados. A morte e o inferno referem-se não apenas à morte, mas também à existência além-túmulo (Ap 1.18; 6.8). A cena evocada aqui é de todos os lugares onde os corpos humanos foram sepultados sendo abertos com a ressurreição dos mortos para o juízo divino. Enquanto a humanidade infiel será julgada segundo as suas obras, a morte e o inferno, inimigos finais do Senhor (1 Co 15.26), também serão destruídos, sendo lançados no lago de fogo.

A segunda morte, segundo o relato bíblico, é real, é espiritual e eterna, a justa punição daqueles que são ou foram maus. A primeira morte é a física, a segunda é espiritual e eterna. Ambas estão incluídas no significado geral da morte que se abateu sobre a raça humana por causa do pecado de Adão e Eva (Gn 2.16,17; 3.1-19; Rm 5.12).

20.15 Apenas os eleitos de Deus, aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida, escaparão do lago de fogo. A rejeição do evangelho eterno resulta em condenação eterna, toda a raça humana foi condenada por causa do pecado de Adão e Eva, o pecado original. Cabe a cada um de nós decidirmos por livre e espontânea vontade qual o nosso destino eterno. (Ap 14.6,7).

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.