segunda-feira, 20 de junho de 2022

OS FALSÁRIOS DA FÉ FARÃO NEGÓCIO DE VÓS

OS FALSÁRIOS DA FÉ  FARÃO NEGÓCIO DE VÓS

 

“E por avareza farão negócio (comércio) de vós”. 2.Pedro 2.9.

 

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.

E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita". (2 Pedro 2:1-3).

Falsos profetas nunca vão dizer que são falsos profetas. Vão sempre focalizar no que poderão fazer para que as pessoas sejam impactadas com suas posições "teológicas avançadas" nos momentos de crise emocional das pessoas em diversas áreas da vida e do cotidiano.

Há também de se considerar que falsos doutores só são descobertos depois de causar muitos traumas e frustrações e estragos emocionais para as pessoas que acreditaram neles, e ainda acrescentamos que esses falsos profetas, falsos doutores, sempre agem com palavras fortes no que diz respeito ao dinheiro, prometendo soluções rápidas na vida financeira, na vida sentimental, enfim na saúde, etc.

Prometem muito sucesso, bom emprego,  muitas propriedades, desde que dêem tudo que têm para suas "obras".

Os incautos infelizmente são levados, são enganados, são levados pela correnteza do espirito de engano. Serão negociados como se mercadoria fossem.  Serão vendidos e até prometidos como garantia de "altos negócios" ou de "negócios lucrativos".

A única coisa que não prometem e nem fazem é pregar a Jesus Cristo como único e suficiente salvador, porque isso não gera mais lucros, rendimentos e dividendos em suas contas bancárias.

A igreja de Jesus Cristo nestes tempos modernos precisa voltar para a era dos reformadores, para a época da igreja primitiva; a igreja precisa voltar ao início de tudo. A igreja precisa voltar ao primeiro amor antes que seja tarde demais.

 

O alerta de Deus sobre este assunto é bem antigo. Vem lá do Velho Testamento.

Jeremias 23.1-8 Os reis de Judá haviam fracassado em viver de acordo com os padrões divinos e da linhagem davídica, portanto, libertação e restauração só poderiam vir por meio da intervenção divina. A primeira seção (Jr 23.1-4) apresenta uma transição a partir da condenação aos reis (pastores) de Judá (Jr 22.11-30), para a proclamação da vinda do Rei justo e reto (Jr 23.5,6), e então para a restauração do remanescente na terra prometida. (Jr 23.7,8).

Jeremias 23.1,2 A expressão ai geralmente introduz uma mensagem de julgamento. Pastores: no Oriente Médio antigo, o reinado ideal geralmente era apresentado com a ilustração de pastor. Para Israel, o ideal do Bom Pastor estava presente em seu Grande Rei (SL 23) refletido por meio do reinado de Davi, o rei pastor. Entretanto, em vez de proteger e cuidar da nação, os reis pastores de Israel haviam dispersado e deixado de visitar ou cuidar do povo.

Jeremias 23.3 Os reis de Israel haviam causado a dispersão da nação; entretanto o Senhor seria misericordioso para trazer a restauração do resto. O conceito de um remanescente estabelecido novamente na terra tem destaque nos livros dos profetas (Is 1.9; 10.20-23; 11.16; 46.3). A bênção de restauração e de prosperidade como consequência do arrependimento é descrita em Deuteronômio 30.1-10.

Jeremias 23.4 Deus levantaria uma nova geração de reis que defenderia o bem-estar do povo e a vontade do Senhor acima de seus próprios desejos.

Jeremias 23.5 Sobre o Renovo. Começando com Isaías 4.2, esse termo é usado para falar do Messias prometido. (Jr 33.15; Zc 3.8; 6.12). Esse grande rei governaria com juízo e justiça. Esse ideal está baseado na promessa de Deus a Davi. (2 Sm 7.16). A necessidade de que o Senhor enviasse Seu próprio rei (seu filho Jesus) estava baseada no fracasso dos monarcas de Israel de viverem de acordo com os padrões esperados de um rei (Jr 21.11, 12; 22.1-4).

Jeremias 23.6. Os dias do reinado do Messias iriam trazer salvação. Tanto Judá como Israel seriam restaurados. O nome que caracteriza esse rei ideal é O Senhor, Justiça Nossa. Ele faz um contraste com o nome Zedequias, que significa o Senhor é minha justiça (Jr 21.1). O nome de Zedequias era totalmente errôneo se comparado Àquele que estabelecia o governo verdadeiro e justo, o Rei designado por Deus. (Is 9.7; 11.1-10). Esse é um dos trechos da bíblia hebraica que falam especificamente a respeito da vinda do Salvador e Rei glorioso.

Jeremias 23.7,8. Eis que vêm dias. A restauração futura de Israel seria muito maior do que as que ocorreram no passado; iria suplantar até mesmo o primeiro êxodo, a libertação do Egito. Um texto semelhante encontra-se em Jeremias 16.14,15, após um oráculo de julgamento.

Jeremias 23.9-40. A mensagem temática de Jeremias para os líderes de Judá volta-se agora para os profetas que abusavam de seu ofício divino e proclamavam a falsa esperança de paz e libertação. Pelo fato de esses falsos profetas terem se associado a seitas estrangeiras, não conheciam o conselho de Deus. A comparação com os oráculos contra os falsos profetas, em Jeremias 26.1-29.32 sugere que essa profecia foi proclamada durante o reinado de Zedequias.

 A seção dos versículos 9 até o 40 têm quatro partes: 

Há uma adulteração dos líderes e da terra. (Jr 23.9-15);

Há uma falsa mensagem de paz. (Jr 23.16-24);

Há muitos sonhos inúteis. (Jr 23.25-32); e 

Há muitos oráculos de repreensão. (Jr 23.33-40).

 

Ai de vós pastores infiéis.

Quem disse que Deus dorme no ponto? Ele tem uma mensagem toda especial para os pastores que andam em uma vida irregular diante dele, cometendo vários erros ministeriais, prejudicando a sua noiva, a igreja. O noivo vem, com toda a sua glória, e irá punir aqueles que afligiram e se aproveitaram de sua noiva. Estudemos as palavras do Senhor, através do profeta Ezequiel, em Ez. 34.1-10:

1) Pastores que apascentam a si mesmos:

“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” (v. 2). O primeiro alerta do Senhor é contra aqueles pastores que pastoreiam apenas a si mesmos. Estão à frente de um ministério, mas não se preocupam com suas ovelhas. Dizem não ter tempo pra aconselhamento. Não participam de um evangelismo. Não visitam os pobres e necessitados. Não visitam os membros de sua igreja. Somente se preocupam consigo mesmos. Ai de vós, pastores egoístas. O Senhor te pergunta: Não deveriam estar apascentando as suas ovelhas?

2) A avareza é tamanha que se enchem do dinheiro e dos benefícios materiais da casa de Deus:

“Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas”. (v.3). Estes pastores, são raças más. Ou se consertam ou vão para o inferno. Eles engordam (ficam ricos) com os bens da igreja. Vestem-se de lã, ou seja, dos melhores ternos, dos mais caros. Compram bens para si mesmo com o dinheiro da igreja, com o alto salário oferecido pelos humildes membros, mas não apascentam as ovelhas. Observe como Deus está preocupado com sua noiva. Ele mais uma vez repetiu, o pastor deve priorizar apascentar a igreja. Muitos pensam apenas no crescimento financeiro da igreja, que é importante concordo. A igreja se torna uma igreja rica, com poltronas confortáveis, ótimos instrumentos musicais, perfeita infra-estrutura. Mas não apascentam as ovelhas.

3) Tipos de ovelhas carentes, que os pastores devem estar atenciosos para o atendimento mais urgentemente:

“As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza”. (v. 4).

Ovelhas fracas: “as fracas não fortalecestes”. Muitas vezes alguns crentes se enfraquecem na fé, precisam de uma ajuda do mais forte, precisam de uma injeção de ânimo. O pastor tem unção e força para ministrar renovo, e até carregar no colo a ovelha enfraquecida. No versículo acima Deus fala que os pastores infiéis esqueceram as ovelhas fracas, não as fortalecendo.

Ovelhas doentes: “a doente não curastes” O crente doente precisa de cura; a cura espiritual e a cura física. O pastor deve estar atencioso e voltado para esse tipo de ovelhas. O doente espiritual precisa ser esclarecido, e liberto das chagas do mal. O doente físico, precisa ser ajudado pela igreja, até muitas vezes com remédios, se necessário. Não sejamos hipócritas. Precisamos cuidar das ovelhas doentes, conforme disse o profeta.

Ovelhas quebradas: “A quebrada não ligastes:” Isso é profundo. Penso que o Espírito Santo pode usar de meios tremendos para quebrar (quebrantar) o coração da ovelha, mas é necessário uma ministração especial do pastor, para fazer essa pessoa apresentar o seu pecado, e arrependimento, diante de Deus. Quando o pastor deixa a ovelha de lado, muitas vezes ela se quebranta, mas não encontra coragem e força para prosseguir na caminhada, se consertando na presença de Deus.

Ovelhas desgarradas: “a desgarrada não tornaste a trazer”. Ao deixar as ovelhas abandonadas, muitas se chateiam, se escandalizam, e se afastam da casa de Deus, e até da presença de Deus. Se tornam ovelhas desgarradas, soltas; presas fáceis para Satanás. O pastor fiel deve trazê-la de volta, mas o pastor infiel, citado pelo profeta, não as trouxe de volta. Eu vi isso pessoalmente, e conheço muitas ovelhas desgarradas. Ai de vós pastores infiéis; descuidaram com a noiva do Cristo. Ele virá, com justiça e amor, porém punirá aos infiéis.

Ovelhas perdidas: “e a ovelha perdida não buscastes”. A ovelha abandonada, maltratada ou ignorada, se perde. Fica sem direção. Conhecemos a parábola bíblica, das 100 ovelhas. O pastor fiel deixa as 99 em lugar seguro, e corre em busca da única ovelha que está perdida. Deus é individualista, e quer salvar um por um. O pastor infiel não buscou a ovelha perdida, mas Deus nos dá um bom exemplo. Ovelha perdida, para Ele, é prioridade.

 

Em João 21.15-19 encontramos o próprio Senhor Jesus ensinando a Pedro que o ministério de apascentar as ovelhas do Senhor é feito com amor para trazer benefícios para as ovelhas e para quem as apascenta.

15. E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.

16. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

17. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

18. Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias: mas, quando já fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde tu não queiras.

19. E disse isso significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isso, disse-lhe: Segue-me.

 

Existem dois tipos de pastores: O Bom Pastor e o mercenário.

Disse Jesus: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. 

Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. João 10.11,12.

Jesus Cristo é o nosso Supremo pastor.
Jesus o bom pastor é mencionado no livro de João, capítulo 10. Em Suas próprias palavras, Jesus nos diz no verso 11: "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." E nos versículos 14-15 diz: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas”.


Jesus é o bom pastor dos Seus servos, assim como os pastores eram de seu gado e de suas ovelhas no campo ou no deserto. Um pastor de ovelhas cuidava de seu rebanho dia e noite. Ele reunia as ovelhas em um curral durante a noite para a sua proteção. O curral era um redil, uma caverna ou uma área cercada por muros de pedra. Como não havia portas, o pastor costumava dormir ou se sentar na abertura, pronto para defender as suas ovelhas do perigo.


Sendo diferente de um ajudante contratado que talvez fugisse em face do perigo, o rebanho pertencia ao pastor que ficaria em alerta para defendê-las. Ele tinha uma verdadeira preocupação e afeto pelo que lhe pertencia. No capítulo 10, Jesus ilustra como o pastor cuida de seu rebanho ao protegê-las do mau tempo, dos ladrões e de animais predadores. Ele as amava, protegia e, se necessário, daria a sua vida no processo.
Jesus é esse cuidador e protetor amoroso do Seu rebanho. Ezequiel 34 predisse do Messias que, como um verdadeiro pastor, viria para carinhosamente guardar o povo de Deus. Era uma mensagem amorosa da vinda de Cristo, o bom pastor.


João 10 nos diz como ladrões e lobos vêm para destruir as ovelhas. No entanto, o bom pastor está lá para salvá-las. Estes versículos nos dizem que, embora Satanás venha para roubar, matar e destruir o povo de Deus (v. 10), Jesus está lá para proteger, amar e nos salvar da destruição ao nos proporcionar a vida eterna. Jesus não veio para ser apenas o guardião contratado, mas veio como aquele (o único) que foi e é completamente comprometido conosco até mesmo à Sua própria morte e ressurreição. Jesus é o bom pastor que entregou a Sua vida física por você e por mim.

 

Os mercenários são quase ilusionistas e as vezes usam técnicas de parapsicologia e hipnotismo para entreter e enganar os seus seguidores. 

Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro das igrejas como nos dizem  as Escrituras. (Mt 13.26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas Escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.

 

Tipos de pastores (mercenários) que não respeitam a ninguém e que também não são admirados por quase ninguém:


01 – O que faz do púlpito um palco de shows.
A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Jesus Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de shows, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.

02 – O que explora financeiramente as ovelhas.
Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais). Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.

03 – O que insiste em querer fazer a agenda de Deus.

Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda: Deus age na família; terça: nas finanças; quarta: Deus dá o Espírito Santo; quinta: Deus faz conversões e sexta: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem?


04 – O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vem de Deus.

Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções (falsas) e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem.


05 – O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar.


Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos.


06 – O que faz com que seus fiéis o adorem.

Ele é visto como um semideus pelos seus fiéis. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo.

07 – O que usa o dinheiro dos dízimos e ofertas para seu próprio enriquecimento.

Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas da igreja que, segundo diz ele, é usado para a obra de Deus. Ele engana multidões que bancam sua vida de ostentação.


08 – O que prega erroneamente sobre a teologia da prosperidade.


Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.


09 – O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas e heresias destruidoras.

Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreça seus pensamentos e desejos.

 

10 – O que usa da mentira para enganar suas ovelhas e até a sociedade. 

 

O pai da Verdade é o nosso Deus, Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. Mas o pai da mentira é o diabo. Como um filho de Deus pode viver com mentiras? No livro de Atos, capítulo 5, vemos a passagem de Ananias e Safira, quando mentiram ao Espírito Santo e morreram.

Posso te afirmar com toda a certeza que todo mentiroso é falso e enganador. A “falsidade consciente e intencional, de preceitos perversos, ímpios e enganador” são a tônica de suas palavras. São a maioria das palavras do mentiroso.

O mentiroso sabe criar uma rebelião contra um líder, manipulando pessoas pela mentira e ainda mentir depois de tudo dizendo “eu não tive nada a ver com isso”.

Em Efésios 4:25, o apóstolo Paulo diz: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo…” O apóstolo João também afirma em 1 João 2:21 “Não vos escrevi porque não saibais a verdade; antes, porque a sabeis, e porque mentira alguma jamais procede da verdade”.

Jesus revela de onde procede as mentiras em João 8:44: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.

Ou seja, a mentira é filha do diabo. Os Cristãos precisam se despir do velho homem, da velha maneira de viver, dos velhos hábitos, renovando as suas mentes pela palavra de Deus. Todo cristão deve viver, ou andar como Cristo Jesus. Cristo andava mentindo? Não. Ele sempre falou a verdade, Glória a Deus. Temos que falar sempre a verdade, custe o que custar. Por isso, tenham muito cuidado com o que você fala pois, um dia você estará diante do Senhor e prestará contas de cada palavra que saiu da sua boca.

As pessoas acostumadas a mentir acham que mentira não é tão pecado assim. Mas quando se convertem de verdade começam a ver a mentira como pecado e brotará temor em seus corações.

“Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos”. Colossenses 3:9.

A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa. Provérbios 19:5.

11 -        O que “acha” que pode determinar a ação de Deus na sua vida e na de outras  pessoas.


É uma piada dizer que um homem determina algo ao Deus Todo-Poderoso criador de tudo e de todos, mas essa ousadia infame acontece. Palavras ousadas saem da boca desses pastores e líderes evangélicos que não vigiam e saem “determinando”, “ordenando” e exigindo que Deus faça as coisas que, segundo eles, Deus tem de fazer, que Deus é obrigado a fazer. Coitados, não têm nem noção da besteira que fazem e que falam. E o pior é que ensinam as pessoas a agirem também assim. Você já leu Mateus 23? Deus tenha misericórdia do seu povo e levante, ainda, um remanescente conservador para pregar, ensinar e viver as verdades da palavra de Deus ao povo.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

DUAS FERRAMENTAS DE TRABALHO SENDO USADAS PARA O MAL

DUAS FERRAMENTAS DE TRABALHO SENDO USADAS PARA O MAL

 

Vamos analisar várias funcionalidades da “foice e do martelo”.

“Os princípios e valores éticos, morais e Cristãos são inegociáveis para quem serve a Deus em espírito e em verdade”.

By Pr. Waldirpsouza.

 

Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará.

Vamos enumerar em primeiro lugar que existem ferramentas de trabalho que fazem parte da nossa prosperidade no dia a dia e existem também muitas ferramentas de trabalho que são usadas para o mal. Logo abaixo vamos enumerar as nossas armas espirituais para vencermos na vida todos os dias e quais são algumas das armas ou ferramentas de trabalhos que frequentemente são usadas para o mal.  

 

Isaías 54:17 diz:

Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR.

 

Vamos analisar dois instrumentos ou ferramentas de trabalho que estão sendo usados para o mal literalmente e figurativamente.

A foice e o martelo são símbolos extremistas contra os Cristãos no mundo inteiro na intenção de destrui-los e de escraviza-los.

A foice e o martelo são também duas ferramentas de trabalho material, porém sua simbologia e seus critérios de influenciar os povos e nações, foram e são utilizados para influenciar e destruir milhares e milhões de pessoas pelo mundo afora com muita fúria e maldade no emprego de armas poderosas de destruição em massa.

 

Você sabe o que significa este pequeno símbolo da foice e do martelo?

Ele não foi inventado para louvar a atitude e as atividades dos trabalhadores que os utilizam e utilizavam num passado não tão distante. Nunca foi sobre a libertação dos povos oprimidos ou sobre reparar injustiças sociais, é um símbolo de elite. Um símbolo para poucos escolhidos a dedo para pertencer às suas oligarquias. O líder principal mais conhecido destas últimas décadas era F.C. de Cuba que tinha quinze mansões luxuosas enquanto o 'seu' povo comia e come lixo até hoje. Como ele pode ser um símbolo popular se até os instrumentos de trabalho, ferramentas usadas para grandes produções de alimentos, passaram a ser símbolos de domínio popular de diversas nações? Estes símbolos se transformaram em símbolos de escravidão.

Foram e sempre serão símbolos do domínio dos maus sobre o mundo, são símbolos da tirania exercida por governos e governantes maldosos que se utilizam de todos os tipos de torturas para poder esmagar a liberdade e o seu povo.  

Exibem sempre este símbolo em suas bandeiras querendo impor a vitória da mentira sobre a verdade, sobre o errado substituir o certo, sobre a imoralidade substituir o pudor e a imparcialidade.

A milênios conspiram para que os seres bestiais corrompam os puros de espírito, para que os cruéis façam os bons sofrerem e para que o mundo se torne imundo.

A justiça e a verdade dependem da pureza da alma para que as leis de Deus sejam ouvidas. E a lei dos homens é apenas o seu reflexo. Uma lâmpada acesa, mas coberta de lama, jamais ilumina.

 A foice e o martelo diriam: nós que chafurdamos na lama trabalhamos pelo fim da justiça, pela relativização da verdade, pelo domínio do estado democrático de direito. Quanto maior o estado, mais fracos os homens se tornam, e quanto maior o estado, maior o número de escravos que passarão a existir e que tornarão a vida um inferno de violência, miséria e obscenidades.

Os dominados pela escravidão desses símbolos diriam: jamais trabalhamos para os bons, apenas para os porcos de ternos caríssimos e para as cadelas das “classes libertárias” que fazem seus belos discursos diante dos líderes mundiais, apenas para impressionar, mas na verdade os utilizam para pisar nos seus milhões de escravos que beijam os seus pés por um prato de comida.

No Brasil não é diferente, os dominadores mundiais da foice e do martelo (Comunismo, Socialismo, Granscismo, Fascismo, Nazismo, Ateismo, etc),   querem a qualquer custo, ou a qualquer preço fazer valer suas más intenções, pregando bondade em seus belos e longos discursos para enganar a população e para depois implantar a escravidão. Cuba, Venezuela, Argentina, dentre outros países caíram nessa desgraça e agora não conseguem sair dela.

No Brasil, hoje, temos um presidente Cristão e que luta pela pátria, pela família, pela liberdade e pela vida. Ele ouve em silêncio as confissões da serpente. Todo o santo dia assiste o seu reino de imundícies mover as riquezas do mundo querendo atacar as garantias constitucionais do nosso povo. E assiste a partir de dentro da opressão constante, o rastro viscoso e gosmento da serpente que está sempre circundando sua cadeira presidencial. A serpente o examina de cima a baixo, sempre com ódio, e resmunga: "Por que não é o nosso aliado que está aqui?"

Nosso presidente atual é Cristão e lembra dos que querem que ele vire a mesa e dos que o acusam sem causa, sem provas, de corrupto. Querem que ele tome alguma atitude drástica para o país virar um inferno e derramar sangue inocente para depois culpa-lo pela tragédia e assumir o controle do país para que a “foice e o martelo” voltem a reinar no Brasil.

Ele até acha engraçado as provocações. Abaixa a cabeça pensativo, imaginando como seria se pudesse compartilhar com todos os horrores que testemunha. Sabe que a raiz da sua força é permanecer no Espírito esperando a direção de Deus; sempre fiel a si mesmo e que só os que assim também agirem compreenderão como funciona o ‘reino da serpente’ e poderão realmente ajudá-lo a combater com as armas espirituais.

É muito exaustivo vislumbrar os olhos repulsivos da serpente todos os dias. Às vezes foge com sua moto para respirar bons ares fora dos palácios. Tenta despistar seus seguranças, pois são a lembrança constante de que é presidente. Se encontra com o povo, sente-se mais leve. Come um pastel com caldo de cana com os seus irmãos, seus iguais perante o abismo da existência. O tumulto da multidão o fortalece, depois relaxa, e fortalece novamente.

Às vezes chora, sente-se só. Uma solidão existencialista que poucos conhecem ou suportariam. Uma criança se aproxima e sorri. Ele sorri de volta e na criança vê o futuro. Lembra que é o presidente. E lembra que ser presidente é garantir o futuro que viu nos olhos daquela criança que sorri. Levanta sentindo-se mais forte e volta para sua missão. Sabe que esta missão inclui, dentre tantas coisas, permanecer sob os olhos sempre atentos e ameaçadores da serpente. Ela, a serpente, continua aguardando qualquer distração para dar o bote e injetar seu veneno fatal.

Ele, disfarçando sua adaga (punhal ou faça bem pontiaguda) afiada e mortal debaixo da roupa e com a qual sonha a qualquer momento poder cortar a cabeça da serpente. Quem tem comunhão com Deus consegue sobreviver, mas tem que ser muito treinado como o rei Davi para em tudo vencer. O rei Davi nunca perdeu uma batalha porque sempre confiou em Deus. Nas horas mais difíceis, ele esperava as ordens de Deus e o agir Deus. Quando Deus ordenava pra ele sair e lutar, então ele saía com seu exército, com Deus na sua dianteira e na liderança absoluta de suas estratégias de guerra e só saía para vencer em nome do Senhor dos exércitos.

 

Vamos ver algumas ferramentas de Deus que são eficazes para transformar nossas vidas em verdadeiro exército que vence as batalhas do dia a dia, mesmo que sejam infernais.

Aprender a utilizar tais ferramentas é tornar-se apto a trabalhar para o Reino de Deus e a ser aprendiz de Jesus. É constituir-se como o profético reparador de brechas e restaurador de ruínas de Isaías 58.12.

Por este motivo compartilho com você mais uma reflexão que aborda questões práticas da vida cristã.

Vamos Abrir a caixa do conhecimento de Deus e nos deparar com as ferramentas necessárias para nossas vitórias todos os dias.

O manual de instruções de como usar as ferramentas é a Bíblia Sagrada. (2 Tm 3.16-17). O fabricante das ferramentas é Deus. (Tg 1.17).

As Pessoas qualificadas para utilizá-las são os servos do Deus altíssimo, inclusive você e eu.  (Cl 1.10).

 

As funções técnicas e sua utilização, inclusive a capacitação conta com um histórico e fichas de conhecimentos bíblicos para os seguintes desafios e domínio dessas ferramentas.

 

A primeira Ferramenta serve para ajudar os outros e o seu nome é amor. (Rm13.10).

A segunda ferramenta serve para restaurar relacionamentos e o seu nome é perdão. (Cl 3.13).
A terceira ferramenta serve para libertar os cativos do engano e chama-se verdade. (Zc 8.16; Jo 8.32).

A quarta ferramenta serve para reduzir misérias alheias e o seu nome é misericórdia. (Mt 9.13).


A quinta ferramenta serve para sentir o sofrimento dos outros e o seu nome é compaixão. (Mc 8.2).


A sexta ferramenta que serve para superar todos os obstáculos é a Fé. (Mt 17.20; Hb.11).


A sétima ferramenta serve para direcionar a nossa vida e é a oração. Com ela podemos encontrar a direção. (Mt 21.22).


A oitava ferramenta que serve para nos ajudar a vencer a ansiedade é a paciência. (Rm 12.12).


A nona ferramenta que serve para alimentar nossos sonhos é a esperança. (Rm 15.13).


A décima ferramenta que serve para identificar os salvos de verdade é a santidade. (Rm 6.22).


A décima primeira ferramenta que serve para nós vivermos  os propósitos de Deus é a obediência. (1 Pe 1.2).


A décima segunda ferramenta que serve para nos ajudar a obtermos as maiores vitórias em nossa trajetória de vida é a renúncia. (Tt 2.12).

 

No combate diário Deus nos supre com as  armas espirituais. Vamos ver quais são?

As armas espirituais são os recursos que Deus disponibiliza aos crentes para que eles possam enfrentar a realidade da batalha espiritual do dia a dia. Na luta espiritual o cristão deve usar armas espirituais, ou seja, não adianta o crente tentar usar suas próprias forças no campo de batalha espiritual. Mesmo nas lutas e batalhas materiais sempre vamos depender das armas espirituais. Se tivermos em plena comunhão com Deus, então ele vai nos suprir com as ferramentas e com as armas necessárias para sermos mais que vencedores em Cristo Jesus.

Esse assunto é tão sério que o apóstolo Paulo dedicou a parte final de sua carta aos Efésios para falar justamente sobre a batalha espiritual e as armas espirituais que o crente deve usar. (Efésios 6).

Nesse sentido, o apóstolo Paulo ilustrou o conflito do cristão com Satanás usando a linguagem militar. Dessa forma ele enfatizou que o cristão verdadeiro deve entender que sua nova vida com Cristo também o colocou num verdadeiro campo de batalha.

 

O crente e a luta espiritual.

O cristão genuíno que tem sua vida controlada pelo Espírito Santo, é também um soldado a serviço do Reino de Deus, portanto, ele não está dispensado de combater contra Satanás. Apesar de Satanás já ser um inimigo vencido, ele se empenha para causar o máximo de dano possível antes de deixar de vez o campo de batalha.

A Bíblia explica que Satanás mobiliza um verdadeiro exército para fazer oposição a Deus, à sua obra e ao seu povo. Ele lidera o que Paulo chama de “principados e potestades”, “dominadores deste mundo tenebroso” e “forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. (Efésios 6:12).

Esses inimigos espirituais são mais poderosos que os homens. Por isso que sem o auxílio do Senhor é impossível que o crente resista no campo de batalha espiritual. Mas a boa notícia é que o próprio Deus concede aos crentes todas as armas necessárias para combater a Satanás e seus agentes.

Por esse motivo ao falar sobre a luta e as armas espirituais do crente disponibilizadas pelo Senhor, o apóstolo Paulo começa dizendo que os cristãos devem ser “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”. (Efésios 6:10).

Portanto, esse é o ponto inicial da preparação espiritual que é tão necessária ao crente. Então de fato não adianta o cristão querer lutar no campo de batalha espiritual usando somente suas próprias armas, sua própria força. Na verdade para ter sucesso na luta espiritual, o crente depende totalmente do poder do Senhor comunicado a ele pelo Espírito Santo através da oração e da verdade das Escrituras.

 

Usando as armas espirituais para ser mais que vencedor em nome de Jesus. 

Como já foi dito, num campo de batalha espiritual é preciso armas espirituais. As armas espirituais para o crente enfrentar a realidade da luta espiritual a qual é submetido durante sua vida cristã, vêm do próprio Deus. Por isso o apóstolo Paulo escreve: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus”, (Efésios 6:11). Isso significa que as armas espirituais do crente são exatamente as peças da armadura de Deus. E o motivo pelo qual o crente deve usar essas armas é muito claro: “para poderdes ficar firmes contra as astutas ciladas do diabo”. (Efésios 6:11).

A palavra “ciladas” nesse versículo traduz um termo grego que significa basicamente “esquemas”. Isso significa que Satanás é um estrategista que emprega métodos astutos e meticulosamente planejados para atacar o crente durante sua jornada na fé. Isso inclui tentações, enganos e mentiras, todo tipo de prática imoral e libidinosa. Seu objetivo é atrapalhar o servo de Deus e minar sua confiança.

Mas as armas espirituais disponibilizadas pelo Senhor são suficientes para manter os crentes firmes contra os ataques de Satanás.

Essas armas são armas de resistência, são armas que sustentam o crente durante toda sua vida cristã. A grande vitória contra Satanás já foi conquistada por Cristo em sua morte e ressurreição, (Romanos 5:18-21; 1 Coríntios 15:56,57; Hebreus 2:14).

Então, na luta espiritual o cristão não está lutando para conquistar a vitória, mas está lutando e vivendo de vitória em vitória e não de derrota em derrota. Assim, o Espírito de Deus capacita o crente a se apropriar, pela fé, da vitória em Cristo Jesus nosso Eterno Salvador e Senhor.

 

Nossa luta não é contra a carne e o sangue.

Quais são as armas espirituais do crente para vencer a batalha espiritual do dia a dia? Quais são as armas espirituais do crente?

O texto bíblico diz que Deus disponibiliza ao crente uma armadura completa. O crente pode ficar tranquilo sabendo que Deus providenciou que nenhuma arma espiritual ficasse lhe faltando.

Então usando a figura de uma armadura romana a qual seus leitores estavam muito bem familiarizados, o apóstolo Paulo pontua cada uma das armas espirituais (Efésios 6:14-17).

Primeiro ele cita o cinturão da verdade, que diz respeito à própria verdade de Cristo e seu Evangelho. Em seguida ele fala da couraça da justiça, que se trata da justiça de Cristo na vida do crente.

Depois Paulo fala do calçado do soldado, e na armadura espiritual esse calçado é a “preparação do Evangelho da paz”, que se refere à confiança e à segurança que o crente encontra no Evangelho de Cristo que lhe trouxe paz com Deus. Outro item das armas espirituais do crente em Deus é o escudo da fé inabalável que protege o crente contra os dardos inflamados do maligno.

Os dois últimos itens citados por Paulo que fazem parte das armas espirituais que Deus concede aos crentes são: o capacete da salvação e a espada do Espírito. O capacete da salvação diz respeito à certeza da salvação que o cristão desfruta em Cristo Jesus. Já a espada do Espírito é a Palavra de Deus, e serve para o crente tanto como uma arma defensiva quanto ofensiva.

Por fim, o apóstolo encerra sua exortação sobre a batalha espiritual e as armas do crente explicando que as armas espirituais estão acessíveis ao povo de Deus através da oração. (Efésios 6:10-18).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

O CAMINHO INVERSO DO CRISTIANISMO

O CAMINHO INVERSO DO CRISTIANISMO


O caminho inverso do Cristianismo é seguido, nestes tempos de ultra modernidade teológica, por milhões de pessoas mundo afora que se dizem Cristãos praticantes do verdadeiro Cristianismo bíblico, mas não o são. São, na verdade, praticantes dos falsos líderes evangélicos já dominados pelo espírito de engano do Anticristo.    

Lucas 18.7-8.

7. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?

8. Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?

 

O Anticristo já está em ação há algum tempo e tem implantado seu sistema enganoso e falso para que o povo, principalmente os Cristãos e seus líderes, creiam que tudo o que ele faz ou tenta fazer, tenha uma aparência e uma “legalidade” como se fosse o próprio Senhor Jesus que esteja em ação. Ledo engano, é o próprio espírito do Anticristo operando e implantando um cristianismo inverso, falso, enganoso e realiza até sinais, milagres, prodígios e maravilhas da mentira. A operação do erro para que creiam na mentira está a todo vapor no meio evangélico e das igrejas e ministérios Cristãos, com raras exceções.  

 

2 Tessalonicenses 2.7-12 nos assegura:

7. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;

8. e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

9. a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,

10. e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

11. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,


12. para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.

 

A Bíblia é a palavra viva da Verdade de Deus para a humanidade. A Bíblia não aceita um evangelho inverso ou invertido ou reverso. A Bíblia nos ensina que devemos olhar firmemente para Jesus Cristo, autor e consumador da nossa fé.

A palavra da Verdade que é a Bíblia, continua sendo a verdade. Devemos ter o cuidado de saber qual a versão bíblica que estamos usando porque até as traduções e versões bíblicas estão sendo falsificadas. As melhores traduções que eu recomendo são, ARC, ARA, ACF, NTLH.

A Palavra de Deus nos revela preciosos ensinamentos acerca do nosso falar, do nosso agir, do nosso pensar, do nosso proceder e do nosso servir a Deus com humildade e discrição e nos ensina que: “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” diz Provérbios 21.23. O Senhor nos concedeu um órgão capaz de dar vida ou de levar à morte que é a língua.

Devemos abrir a boca para abençoar o nosso irmão e também para adorarmos ao Senhor. Mas, infelizmente, muitas pessoas têm sido destruídas por falta de sabedoria. Muitos não têm administrado bem seus lábios e sua língua de modo a abençoar e não amaldiçoar.

Por precipitação, às vezes, amaldiçoam seus semelhantes. Salomão afirmou: “Prata escolhida é a língua do justo, mas o coração dos perversos vale mui pouco. Os lábios do justo apascentam a muitos, mas, por falta de senso, morrem os tolos”. (Provérbios 10.20-21).

Poderia citar inúmeros textos bíblicos que nos revelam a necessidade de abrirmos a boca para abençoar e não para amaldiçoar. Mas quero resumir em apenas um que traduz, de maneira sublime, a força que há nas palavras que proferimos: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”. (Provérbios 18.21).

Você consegue imaginar a extensão e a gravidade disso? Com ela, a língua, você pode vivificar ou matar. Consegue dimensionar o poder que há nesse tão pequeno órgão de seu corpo? Peça ao Espírito Santo que lhe conceda sabedoria ao falar, para sempre decidir abençoar as pessoas. Se você conseguir só abençoar as pessoas já é uma grande virtude.

Não é conveniente que você abençoe e também amaldiçoe. Quando Paulo escreveu aos Romanos, ele disse: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Romanos 12.14). Há pessoas que já entenderam a importância de se policiar, de vigiar ao falar e procuram não cometer o pecado da mentira. Porém, acabam pecando justamente porque não abrem a boca para abençoar. A nossa fé é um relacionamento com o Senhor, e este relacionamento nos faz com que nos tornemos abençoadores. Há pessoas que aprenderam isto muito bem. Quando elas chegam, parece que a luz chega junto; quando abrem a boca, algo começa a fluir. Pessoas assim transmitem o amor de Cristo, fazem a diferença aonde quer que estejam e perto de quem quer que seja.

 

Devo sacrificar meus desejos para servir a Deus?

Será que eu estou pronto a sacrificar meus desejos em favor da vontade de Deus? Uma das condições básicas do discipulado é o sacrifício. Quando se tem uma escolha entre duas oportunidades é essencial verificar estes princípios já citados, porque valores e princípios da palavra de Deus são inegociáveis. Qual deve ser a escolha certa? Escolher entre uma atividade que irá oferecer oportunidade para a pessoa servir a Deus ou entre uma atividade pelo qual não lhe será permitido fazê-lo? “Se alguém quer vir após mim, (disse o Senhor Jesus), negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, salvá-la-á”. (Lucas 9.23,24).

 

Está na moda andar no caminho inverso do Cristianismo e dizer que é Cristão.

Estamos vivendo um tempo perigoso do evangelho no Brasil, onde certos pastores e líderes estão tomando um caminho inverso do evangelho genuíno de Jesus Cristo e assumindo posições controversas, polêmicas e antagônicas a fé cristã. Não adianta andar no caminho largo que leva à perdição e achar e até falar que está no caminho certo, no caminho que leva para o Céu.

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos  militantes da esquerda partidária brasileira com todas aquelas pautas absurdas e ridículas que já sabemos, querem inculcar na cabeça dos membros de suas igrejas e que estão sob sua liderança, que qualquer pessoa pode ser esquerdista, socialista, granscista, comunista, ateísta e tal que está tudo bem em ser “cristão” e membro de suas igrejas.   

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos que estão demonizando o atual presidente da República do Brasil e sua equipe por serem Cristãos e  quase que estão sacralizando um ex-presidente petista, esquerdista e abortista para o colocarem na liderança do nosso país.  

Existe um outro grupo de pastores e líderes evangélicos sugerindo uma reatualização da Bíblia para que ela atenda às demandas do nosso século, com isso afirmam ser as Escrituras um livro ultrapassado, arcaico, fundamentalista, radical, tendencioso, ou será que é porque a Bíblia condena exatamente o que eles querem contemplar e contemporaneisar?

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos de igrejas e convenções que defendem as mais absurdas práticas como padrões familiares, inclusive alguns da comunidade lgbtqi+ sendo ordenados ministros por leniência de algumas denominações chamadas de históricas.

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos que agora afirmam que homossexualismo não é pecado mais e que se arrepende de ter pregado contra tal prática.

Enfim o que estamos presenciando é um cenário do fim das igrejas evangélicas conservadoras que têm um verdadeiro e solido compromisso com Deus e são cheias da unção do Espírito Santo.

Devemos nos preparar porque daqui em diante veremos ainda mais "novidades" por aí. É tempo de ficarmos firmes e sempre abundantes na obra do Senhor e sempre cheios do poder de Deus, vivendo na fé e no evangelho genuíno de nosso Senhor Jesus Cristo, que abraçamos sempre.

 

O confronto entre a cultura e a religião. Vejam como a utilização da nossa língua pode transformar uma sociedade para melhorar e ou para piorar o seu padrão de vida.

Jesus usa a palavra grega “kosmos” que, entre outras coisas, significa o sistema de valores, crenças, práticas e a maneira de viver das pessoas sem Deus e que querem que sejam reconhecidas como se fossem de Deus. A questão é que esta é a exata definição mais usada para o que seria cultura. Veja o que o dicionário Houaiss diz sobre cultura: “Conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social”.

O fato é que não existe cultura neutra. Ela, a cultura, sempre reflete a situação moral e espiritual das pessoas que a compõe, ou seja, quando você vive no mundo, você tem duas escolhas: Influenciar ou ser influenciado. Influenciar o mundo ou ser influenciado pelo mundo. Não há uma terceira alternativa, ou você é influenciado pelo mundo ou é influenciado moralmente pelas coisas de Deus.

O fato é que, histórica e sociologicamente, toda cultura é resultado de uma mistura de coisas boas e ruins, inclusive a religião. As coisas boas decorrentes dos traços da imagem de Deus remanescentes no homem, e as coisas pecaminosas que são resultantes da depravação e corrupção dessa mesma imagem por causa do pecado original de Adão e Eva. Logo, toda cultura traz valores bons e valores pecaminosos, valores ruins, que acabam se refletindo na arte, na música, na literatura, no cinema, nos costumes, na legislação, na religião e em tudo mais que a compõe.

É inegável, dentro do ponto de vista bíblico, que há uma relação e a necessidade de uma clara posição do Cristianismo em relação à cultura, e isso é claramente expresso pelos apóstolos. E a posição correta é que sempre devemos nos posicionar contrários a todo e qualquer tipo de expressão pecaminosa, pois o mundo (kosmos) ou seja, a cultura (os sistemas de valores dos ímpios) é inimigo de Deus. Aqui você pode ver I João 2:15-16; Tiago 4:4; Romanos 12:2.

Jesus cita João 8:32 que diz: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”   fazendo uma paráfrase a um filósofo que dizia a 300 anos antes de Cristo a frase: “O conhecimento liberta”. Jesus o edita e complementa dizendo que: “O Conhecimento da verdade liberta”. O Senhor Jesus ia a festas de casamento e se relacionava com aquilo que, segundo os sacerdotes da época, havia de pior em sua cultura, e por isso era difamado e odiado pelos fariseus por estar no meio dos mais humildes da sociedade.

A questão central não é a proibição, é aquela questão do limite. A questão principal é como podemos nos proteger da influência da cultura a fim de sermos nós os influenciadores? A fim de sermos nós os transformadores da cultura que nos cerca?

 

O que precisamos entender, de uma vez por todas, é que quando temos (e precisamos) que protestar não é contra a cultura em si, mas sim contra o que aquela parte pecaminosa presente naquele aspecto cultural representa. Aquela parte ruim da qual falei acima que lança dúvidas sobre as coisas de Deus e sua Santa palavra.

Quando missionários tentam fazer com que índios parem de matar crianças, eles não querem acabar com a cultura indígena, querem redimi-la deste traço pecaminoso. Quando rechaçamos as teorias de Darwin com relação à Evolução das espécies, não estamos deixando de reconhecer sua contribuição para nossos conhecimentos atuais sobre os processos naturais, mas nos posicionando contra a filosofia naturalista que controlou suas pesquisas e sua linha de pensamento.

Podemos gostar de Jorge Amado, mas abominamos suas inclinações para a pornografia. Podemos admirar os Sonetos e poesias, mas não aceitamos os cigarros e bebidas de Vinícius de Moraes.

O problema é que, quando demonizamos tudo que não está inserido em nossa “cultura evangélica”, acabamos marginalizando e antagonizando aqueles que deveriam ser o alvo da igreja. Perdemos a ponte de diálogo por transformar o que deveria ser um relacionamento num embate ideológico, e perdemos o direito de sermos ouvidos. Chego até a dizer que as pessoas se enveredaram tanto para suas vaidades mundanas que não aceitam nem a presença ou a proximidade com alguém que não aceitem por completo suas insanas posições sociais e culturais que nada contribuem para o enriquecimento da cultura do Cristianismo, pelo contrário, só a demonizam.

 

Qual é o caminho então?

Para variar, a lição, mais uma vez, está na história. Lutero que, ao finalizar suas poesias, fazia uso de músicas populares (ou seculares) de sua época para lhe darem adornos musicais mais chamativos como Castelo Forte, o grande hino da Reforma Protestante, que é o maior exemplo disso.

Jesus, que citou filósofos sem citar-lhes o nome. Paulo citou também filósofos de sua época para abrilhantar suas cartas às igrejas. Lewis e os puritanos, que tinham também um profundo apreço pela pintura, pela música, pela literatura e poesia de sua época, e se empenharam fortemente em impregnar na sua cultura os traços da imagem de Deus que eles conheciam mais do que os outros poetas, músicos e pintores.

Lutero, por exemplo, não pregava e nem acreditava que a salvação era alcançada pela reforma da sociedade (como dizem os comunistas), mas cria profundamente que a sociedade podia ser reformada pelas ações do homem que Deus reformou, melhor dizendo: que Deus através de Jesus Cristo seu Filho, transformou.

O desafio que Jesus deixou para seus discípulos não envolve destruir a cultura, mas aperfeicoá-la no decorrer dos anos. É o desafio de estar no mundo, mas não ser dele (João 17:14-18). O desafio é de não se conformar com o presente século, mas renovar-se diariamente, mesmo estando no presente século. É o desafio de estar no mundo, mas não pertencer a ele. (Romanos 12:1-3). É o desafio de ser Luz no meio de uma geração corrompida e nas trevas. (Fp 2:15).

Mas qual então é o nosso limite? Quero finalizar postando a definição de pecado mais linda que conheço, e que pode auxiliar o leitor a encontrar tal limite. É o que Suzana Wesley, mãe de John Wesley ensinava a seus filhos. Ela dizia: “Tudo que enfraqueça tua razão, diminua a sensibilidade da tua consciência, obscureça tua percepção de Deus ou atenue teu gosto pelas coisas espirituais, tudo o que aumente a autoridade do teu corpo sobre a mente, essa coisa para ti será pecado”.

 

O caminho inverso do Cristianismo está disfarçado de Ecumenismo.

O engano do Ecumenismo tem causado muitas perdas de vidas para o mundanismo.

O que é Ecumenismo. A pa­lavra ecumenismo é de origem grega e significa “a terra habitada”, isto é, a parte da terra habitada pelo ho­mem e organizada em comunidades sistemáticas. Com este significado, esta palavra aparece nas seguintes passagens do Novo Testamento: Lc 4.5,6 e Mt 24.14.

No decorrer dos séculos, três di­ferentes segmentos do cristianismo têm se apropriado desta palavra, reivindicando ecumenicidade:

O segmento da Igreja Católica Romana afir­ma ser ecumênica por abranger todo o mundo.

O segmento das igrejas ortodoxas do Orien­te, alegam também sua ecumenicidade, apontando sua ligação com a Igreja primitiva.

O segmento de certas igrejas protestantes, por falta de visão celestial, trabalham no sentido de unir as igrejas de todo o mundo para com isso fazer visível a união da cristandade.

Propósitos do Ecumenismo. Por iniciativa de algumas igrejas protestantes, em 1938 foi fundado o Concilio Mundial de Igrejas (CMI), com o propósito de colocar sob uma mesma bandeira todos os segmentos do Protestantismo. Durante a reali­zação do Concilio Vaticano II, no período 1962/65, foi exaustivamente tratada a questão dos “irmãos sepa­rados” (os protestantes) e sugeridos os métodos de voltar a ajuntá-los num só rebanho. Este aspecto do Ecumenismo revela mais do que o anterior tanto a nulidade como o seu perigo.

O ponto mais alto da questão ecumenista proposta pela Igreja Ro­mana, consiste num fato de duplo aspecto: 1) Que as igrejas protestan­tes e ortodoxas se lembrem de terem deixado o catolicismo, pelo que de­vem voltar ao seio da “Igreja-Mãe”; 2) Que se submetam ao Papa de Roma como “único pastor”.

Há um grande perigo no caso desse comprometimen­to do Cristianismo com o Ecumenismo. Por todo o mundo onde o Conci­lio Mundial de Igrejas tem as suas filiais, os católicos-romanos e pro­testantes estão se aproximando cada vez mais, se unindo em muitos dos seus projetos e atividades da igreja. Hoje é muito comum se ouvir acerca de cultos e de outros eventos religiosos, celebrados por sacerdotes católicos e concelebrados por pasto­res protestantes, e vice-versa.

 

Uma solene advertência Bíblica para detecção dos falsos teólogos. (1 Tm 6.3-6; 12-16).

De acordo com 1 Timóteo 4.1, aban­donar a verdade e disseminar o erro, é muito mais que uma preferência pessoal. Aquele que assim age, está “dando ouvidos a espíritos engana­dores, e a doutrinas de demônios”. É aqui que se enquadram os teólogos neomodernistas que fazem de tudo para se apresentar como a solução, mas só usam de enganação. Mas como detectá-los? De acordo com 1 Timóteo 6.3-5, o falso teólogo é alguém: a) que ensina outra doutrina que não aquela ensi­nada pelo Senhor Jesus Cristo, que é segundo a piedade e o amor de 1 Coríntios 13; b) soberbo, dado a discussões fúteis que não le­vam a nenhum proveito.

“O orgulho (ou a soberba) precede a destruição, e o espírito altivo precede a queda”. (Provérbios 16.18). Cada coração humano é suscetível, sujeito a este pecado abominável diante de Deus. (Pv 16.5). Deus resiste aos soberbos. (1Pe 5.5; Dn 4.25ss; Mc 14.29,30; At 12.21ss; Jr 49.16).

Num verdadeiro desrespeito às Escrituras, os teólogos soberbos, sem amor, sem afeto natural, modernis­tas e ultramodernistas, dão a ela a interpretação que bem lhes convém. Chamam a isto emprego de “palavras- conotativas”, uma forma de “contextualizar” a Escritura à realidade moderna. Exemplo: já não empre­gam a palavra “reconciliação” no sentido bíblico do homem reconci­liar-se com Deus. “Redenção” já não é empregada no sentido bíblico do homem ser salvo do pecado e do castigo eterno. Em vez disto, dão-lhe diferente “conotação”, e opinam que ela tem a ver com a melhoria so­cial e cultural da sociedade. “Mis­são” foi substituída por “diálogo”; enquanto que “conversão” (que significa mudança de vida) é um conceito inaceitável. Quando dizem que aceitaram a Jesus, isso significa para eles, que devem continuar da mesma forma que estavam e no mesmo estado de pecaminosa porque acham que Jesus lhes deu a salvação eterna através da das riquezas materiais e da fama que possuem diante dos homens.

 

Como evitar os falsos teólogos e suas mentiras travestidas de verdade?

Mateus 7.13-16, 21-23.

13. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

14. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

16. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.


Frequentar uma igreja não garante salvação; abandonar a igreja é um ato para adquirir o ingresso para o inferno. A igreja não salva mas é o lugar dos salvos.

O inverso não é o reverso. Há muitas coisas que são consideradas inversão de valores. Para se fazer o reverso dessa situação tem que se usar o mecanismo de aviação chamado reverso que faz parte da frenagem de um avião, se não se aplicar esta técnica a aeronave não para, assim também acontece em nosso cotidiano. O quanto antes devemos procurar frear esta inversão de valores e voltar às verdades do evangelho para alcançarmos a vida eterna.

Os teólogos comprometidos com o Neomodernismo e com o Ecumenismo, são pessoas que se deixaram enredar pela astúcia do Diabo, o pai da mentira. Por lhes faltar genuína conversão, falta-lhes também a visão de Deus quanto ao real estado do homem sem Deus. Um boletim publicado pelo Concílio Mundial de Igrejas em uma grande cidade, para orientação de pregado­res de rádio, ilustra este ponto, segundo eles: “Os temas de suas pregações e de seus sermões devem difundir amor, ale­gria, coragem, esperança, fé, con­fiança, boa vontade. Em geral, devem evitar críticas e controvérsias. Na realida­de estamos ‘vendendo religião’. Por­tanto, preparar os cristãos para le­varem a sua cruz, sacrificarem-se e servirem, ou convidar os pecadores ao arrependimento, está fora de mo­da. Porventura não podemos, como apóstolos, convidar o povo a gozar dos nossos privilégios, fazer bons amigos e ver o que Deus pode fazer por ele?” São tão falsos, bem assim como suas “pregações e sermões” que os levam a incentivar o povo a deixar suas maldades e pecados “aos pés da cruz” e não aos pés de Jesus.  

Ao crente fiel, porém, recomen­da o Espírito Santo através de Pau­lo no sentido do mesmo afastar-se dos falsos teólogos, militar a boa milícia da fé, tomar posse da vida eterna, e obedecer o mandamento do Senhor, mandamento este sem mácu­la, sem ruga e irrepreensível. (1 Tm 6.5,12,14).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.