segunda-feira, 5 de agosto de 2024

SUAS VESTIMENTAS SÃO A SUA CARA E TE IDENTIFICAM EM QUALQUER LUGAR

SUAS VESTIMENTAS SÃO A SUA CARA E TE IDENTIFICAM EM QUALQUER LUGAR.

A Bíblia foi escrita ao longo de cerca de 1500 anos, entre 1500-1400 a.C. e 100 d.C. A Bíblia não é apenas um livro, é uma coleção de 66 livros inspirados por Deus ao longo de vários séculos. (2 Timóteo 3:16).

A Bíblia foi escrita por muitas pessoas diferentes, de épocas históricas diferentes. Os livros da Bíblia não estão organizados por ordem cronológica, do mais antigo para o mais novo. Não sabemos com certeza quando todos os livros da Bíblia foram escritos, mas não há razão para acreditar que são uma fraude. Temos muito mais evidência para acreditar na Bíblia que a maioria das obras da Antiguidade.

A Bíblia é um conjunto de 66 livros, escritos entre 1500 - 1400 a.C. e 100 d.C. A Bíblia Sagrada é dividida em duas grandes partes: o Antigo Testamento ou o Velho Testamento, composto por 39 livros e o Novo Testamento que reúne 27 livros. Dentro dessas duas partes, ela ainda contém 8 grupos de livros, como pode ser conferido abaixo. Ter uma Bíblia é ter uma biblioteca em mãos.

A palavra "bíblia" é o plural da palavra grega “biblos” que significa "livros". A palavra também remete a cidade do Líbano chamada Biblos que atualmente se chama Jbeil local onde eram produzidos os papiros comercializados na Grécia Antiga.

O questionamento sobre quem escreveu a Bíblia Sagrada paira na humanidade há séculos. No entanto, estudiosos acreditam que cerca de 40 homens de Deus foram os responsáveis por transcrever a palavra de Deus, uma vez que os cristãos consideram que a verdadeira autoria seja dEle.

O que tem a ver a história bíblica com a formação da Bíblia e como e por quem ela foi escrita?

Deus utilizou-se de cerca de 40 pessoas para escrever a Bíblia nos moldes que conhecemos hoje.

Cada escritor era de uma realidade diferente da outra, porém o objetivo era o mesmo, escrever o que era a vontade de Deus para a humanidade. Deus deixou registrado na Bíblia tudo o que o ser humano precisa saber para ter uma boa relação de convivência com outros seres humanos e com o próprio Criador. A Bíblia é a nossa carta magna de Deus para os homens. A Bíblia é a nossa constituição superior de um Deus Único, verdadeiro e soberano.

O nosso principal assunto desta publicação é trazer alguns esclarecimentos sobre usos e costumes. Deus nos ensinou e nos ensina, através da Bíblia, sobre este assunto tão importante.

Sabia que o seu traje fala muito de você? Um famoso político usou um velho ditado popular para definir uma de suas teses: “tem couro de jacaré, tem rabo de jacaré, tem dente de jacaré, então como dizer que não é um jacaré?”

A lição deixada com bom humor pelo velho político foi muito clara. As pessoas nos consideram por aquilo que nós parecemos ser.

E, talvez, não exista nada melhor para falar sobre uma pessoa do que sua roupa, seus trajes, suas vestimentas ou a falta delas e de seu comportamento diante da sociedade que vivemos. De acordo com  a Psicologia o vestuário "fala" e identifica uma pessoa mesmo ela não querendo ser vista por outras. Pelos seus trajes seus amigos terão uma boa idéia de quem você é, e antes que comece a falar já terão formado uma opinião a seu respeito.

A roupa, assim como a linguagem verbalizada, é parte importante do universo vastíssimo da comunicação. Por isso, o traje precisa corresponder à sua identidade e às expectativas que as pessoas têm a seu respeito. Meu objetivo não é dar receitas de como se tornar uma pessoa mais elegante a partir das roupas que fazem sucesso dentro e fora das passarelas. Essa é uma arte que exige competência especializada e há inúmeros livros escritos por profissionais experientes tratando do tema. Mas queremos tratar deste assunto dentro da ótica Bíblica.

Este texto pretende orientá-lo a respeito da escolha da roupa mais apropriada quando precisar falar em público ou em qualquer lugar. Você verá que são conceitos bastante simples e básicos, mas que irão ajudá-lo a se vestir de forma correta aumentando ainda mais suas chances de sucesso diante da platéia, daqueles ao seu redor e daqueles que te ouvem.

O que Deus fala das roupas? Em Deuteronômio 22:5, Deus disse: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus”. Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos israelitas, mas devemos nos ater naquilo que o povo nos vê como referencial, e, todo crente é um referencial inclusive nos usos de seus trajes e vestimentas.

O que a Bíblia diz sobre as roupas? 1 Pedro 3: 2-5. Outra questão que deve ser frisada é a falsa modéstia. De nada adianta estar coberta da cabeça aos pés e ter atitudes que levem ao pecado ou à hipocrisia. Então, para estar vestida de acordo com os preceitos cristãos, o crente deve seguir uma linha tênue e além da modéstia ser também discreta e decente. Temos que ser Cristocêntricos, não podemos ser omissos, nem radicais; não devemos ser muito liberais e nem muito radicais. 

O que Jesus fala sobre roupa? Jesus ensinou Seus seguidores a não se preocuparem em ter roupas caras ou da moda para se vestir, mas a “buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça”, (Mateus 6:28-33). A roupa é uma das necessidades básicas da vida elas nos identificam no meio da sociedade. (1 Timóteo 6:8). Todos nós já ouvimos alguém falar: “aquele ou aquela lá é crente”.

O que a Bíblia fala sobre roupas indecentes?

Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela”. (Mateus 5:27-28).

Se um desejo lascivo como este é uma violação do sétimo mandamento, então, vestir-se intencionalmente de maneira que provoque ou estimule tal pecado, também é pecado.

Quais roupas não se pode ou não se deve usar na Igreja? Toda roupa que chama a atenção do outro sexo, ou que provoque a atenção do outro sexo a ponto de fazer as pessoas desejarem pecar com você, é pecado e você não deve se tornar a causa principal do desejo pecaminoso dos outros, porque fazendo assim você será a principal causa do pecado. Roupas curtas, legging, roupas transparentes, provocantes não devem ser usadas por pessoas que tem temor de Deus. Os homens devem usar roupas mais sociais na igreja e não se deve podem usar boné ou similar dentro dos templos, assim também como bermudas, roupas cavadas, apertadas ou esportivas e camisetas estampadas com símbolos da idolatria ou da moda da época. Cada moda tem alguém que a inventou, e por isso você deve saber o porquê de cada moda que está no auge, para depois usá-la.

O que a Igreja fala sobre roupas curtas  ou minissaias para mulheres e crianças?

Roupas muito curtas, que expõem demais o corpo, podem acabar atraindo a atenção dos outros para si, sendo que nas missas da igreja católica ou nos cultos nas igrejas evangélicas  o nosso olhar, nosso pensamento e nosso coração devem estar voltados para o altar e por isso você não deve ser o motivo de provocação para os outros pecarem, porque fazendo assim você estará pecando também.

Como deve ser a roupa de um crente? Como se vestir bem sem causar provocações no sexo oposto?

Alguém sugeriu o uso de roupas com bordados e estampas. Já que você estará sempre com o corpo bem coberto, essa é a oportunidade perfeita de explorar diferentes visuais com o uso de estampas e bordados, sem exageros, é claro. Invista no comprimento que mais adeque para que seu corpo não fique exposto. Tenha roupas  para todas as ocasiões, concilie as peças, mantenha-se sempre bem informada (o) sobre como se vestir bem sem chamar a atenção. Às vezes a pessoa, pelo seu modo de vestir ou de trajar chama tanta atenção que é ate vergonhoso.

Porque a mulher crente deve usar saia? Entre milhares de mulheres crentes entrevistadas que professam a fé cristã pentecostal (Assembleia de Deus e igrejas evangélicas conservadoras, observou-se como a saia representa a ideia de modéstia e pudor, conforme determina a Bíblia, bem como o cumprimento doutrinal da religião.

O que a Bíblia diz sobre a vestimenta do homem?

Devemos nos vestir com modéstia, decência, humildade e cuidado com nossa aparência. Além disso, podemos aprender com os exemplos de homens piedosos da Bíblia. Ao seguir esses princípios, podemos honrar a Deus e mostrar respeito por nós mesmos e pelos outros através de nossa vestimenta. Cada época e cada tempo deve ser respeitado para não cairmos no marasmo do esquecimento, por isso é bom lembrarmos que somos Cristocêntricos, Jesus Cristo é o centro, é o equilíbrio de tudo em nossas vidas.

O que a Bíblia fala sobre a tatuagem, pircens e similaridades?

Afinal, o que a Bíblia diz sobre tatuagens? Um dos versículos muito usado é Levítico 19:28, onde diz: “Quando chorarem a morte de alguém, não se cortem, nem façam marcas no corpo. Eu Sou o Senhor”. Em uma rápida lida, se interpreta facilmente a palavra “corte”.

O que a Bíblia fala sobre a vaidade?

Já dizia Salomão e continua dizendo que “na vida tudo é vaidade”. Eclesiastes 1.3-5: 3 Que aproveito tem o homem, de todo o seu trabalho, em que ele trabalha debaixo do sol? 4 Uma geração vai, e outra geração vem, porém a aterra para sempre permanece. 5 E nasce o sol, e põe-se o sol, e apressa-se a voltar ao seu lugar de onde nasceu.

Qual livro da Bíblia fala sobre tranças no cabelo?

Deus não proibiu estas coisas, porém tudo deve ser usado de maneira a não causar espantos com usos fora do costume dos crentes de sua igreja.  

A Bíblia diz em 1 Pedro 3:3-4: “O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranquilo, que és, para que permaneçam as coisas”. Aqui não está proibindo o uso destes adornos, mas o uso excessivo que provoque a ira de Deus e a rejeição dos crentes de sua igreja.

Então que a sua beleza que venha a transparecer é em primeiro lugar a beleza e o brilho do Espírito Santo de Deus na sua vida. Quanto mais intimidade você tiver com o Espírito Santo maior beleza você terá. Depende muito de você. Não seja exterior a sua principal beleza, como tranças nos cabelos, joias de ouro, vestidos finos e caros, mas que seja e esteja no seu interior, no seu íntimo, no seu semblante cheio do Espírito Santo; que seja uma beleza permanente de um espírito manso e tranquilo de muita intimidade com Deus que é de grande valor diante de Deus e dos homens.

O que a Bíblia fala sobre pintar unhas? Em nenhum lugar da Bíblia você vai ver escrito que pintar a unha é pecado. Porém a Bíblia dá uma recomendação para as mulheres, lá em primeira Timóteo, no capítulo dois, verso nove, a Bíblia fala que a mulher, ela tem que se comportar com modéstia e com discrição diante de Deus, diante da igreja e diante da sociedade.

Dúvidas quanto à roupa provocam insegurança.

A vestimenta desempenhou um papel importante na história do relacionamento de Deus com a humanidade e é claramente apresentada de Gênesis, (3:7) a Apocalipse (22:14). A vestimenta externa às vezes simboliza realidades internas e, na Bíblia, geralmente tem um significado espiritual.
A primeira menção de vestimenta está no Jardim do Éden. Quando Adão e Eva pecaram, seus olhos foram abertos, (Gênesis 3:6-7), ou seja, perceberam que estavam nus. A vergonha que sentiam levou-os a confeccionar as primeiras roupas: costuraram folhas de figueira para tentar cobrir o corpo. Assim, desde o início, as roupas simbolizam a necessidade de cobrir o nosso pecado e a nossa vergonha. Deus, em Sua infinita misericórdia, matou um animal e fez roupas para Adão e Eva com a pele do animal, (Gênesis 3:21). Esse ato de Deus serve como uma imagem da nossa incapacidade de expiar efetivamente o nosso próprio pecado. O fato de que um animal teve que morrer, sangue teve que ser derramado, para cobrir a vergonha de Adão e Eva é um prenúncio do sacrifício final de Cristo. Nossa incapacidade de cobrir o nosso próprio pecado tornou necessário que o Filho de Deus viesse à terra para fazer por nós o que não podemos fazer por nós mesmos, (Filipenses 2:6-8; Tito 3:5).

Ao longo da história humana, estilos e cores de roupas têm sido indicadores de status, riqueza, posição social e gênero de uma pessoa. A Bíblia contém muitos exemplos de vestimentas usadas para comunicar coisas diferentes. Os reis usavam vestes reais para se distinguirem dos plebeus, (2 Crônicas 18:9; Ester 6:8; 1 Reis 22:30). O pano de saco, um material grosseiro e desconfortável de usar, era usado em momentos de dor e luto para simbolizar a dor interior que alguém sentia pela perda de um ente querido, (Joel 1:8), para mostrar arrependimento, (Jonas 3:5) ou lamentar uma tragédia política, (Joel 1:13; 2 Reis 19:1). As prostitutas tinham uma certa maneira de se vestir e podiam ser reconhecidas por suas roupas, e ou pelo corte dos cabelos, (Gênesis 38:14-15; Provérbios 7:10).

As prostitutas em muitos casos eram conhecidas como prostitutas cultuais, e por isso o apóstolo Paulo deu esta recomendação, mas muitas se convertiam e para não serem confundidas com as outras elas cobriam a cabeça com o véu.

Em 1Coríntios 11:6 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) Se a mulher não cobre a cabeça, então é melhor que ela corte o cabelo de uma vez. Já que é vergonhoso para a mulher rapar a cabeça ou cortar o cabelo, então ela deve cobrir a cabeça.

Então em Corinto no tempo de Paulo, uma mulher decente usava cabelo comprido e véu. Só as prostitutas tinham cabelo curto. Por isso, Paulo mandou que as mulheres de Corinto deixassem o cabelo comprido. Mas no fim ele disse que os membros da igreja deveriam analisar a situação e decidir entre si o que era aceitável. (1 Coríntios 11:13).

Cintos de couro eram um sinal de pobreza ou ascetismo; tanto Elias quanto João Batista usavam cintos de couro, (2 Reis 1:8; Marcos 1:6). Na Lei de Moisés, homens e mulheres foram ordenados a usar apenas roupas apropriadas para o seu sexo, (Deuteronômio 22:5), porque usar roupas do sexo oposto transmitia rebelião contra o desígnio de Deus.
Em toda a Bíblia, roupas brancas simbolizam a pureza. Na Transfiguração, as roupas de Jesus “tornaram-se brancas como a luz” (Mateus 17:2). No livro de Apocalipse, Jesus descreve as vestes daqueles que foram considerados dignos de governar com Ele em Seu reino eterno: as vestes são brancas (Apocalipse 3:18; 4:4; 6:11; 7:9). Jesus geralmente é visto vestido de branco em visões proféticas (Daniel 7:9; Marcos 9:2). E os anjos são frequentemente descritos como vestindo vestes brancas, (Mateus 28:3; João 20:12).

A roupa é uma das necessidades básicas da vida, (1 Timóteo 6:8). Jesus ensinou aos Seus seguidores, aqueles que buscam o Seu reino em primeiro lugar, a não se preocuparem em ter roupas para vestir porque Aquele que veste a erva do campo também vestirá Seus filhos, (Mateus 6:28-33). O padrão universal para o vestuário é a modéstia: "Da mesma forma, que as mulheres, em traje decente, se enfeitem com modéstia e bom senso, não com tranças no cabelo, ouro, pérolas ou roupas caras, porém com boas obras, como convém a mulheres que professam ser piedosas", (1 Timóteo 2:9-10). As boas obras que nascem de uma vida comprometida com o Senhor valem muito mais do que ternos caros e marcas famosas.

A meu ver não há nada demais de as pessoas que têm uma condição financeira melhor, de comprar e usar roupas e outros adereços do seu gosto desde que não causem escândalos na igreja que frequenta.

A roupa tem sido uma parte importante da história humana e se originou como uma resposta ao pecado da humanidade. A roupa é algo bom por causa da necessidade de manter o corpo coberto, tanto para proteção quanto para modéstia. Deus julgou aqueles que "expôs a nudez" dos outros indevidamente, (Êxodo 20:26; Levítico 18:6; Isaías 47:3). Nas Escrituras, a nudez é quase sempre associada ao pecado sexual e ou à vergonha causada. Não apenas nossas roupas eternas são significativas, mas Deus também considera nossas roupas terrenas significativas e quer que sejamos exemplo dos fiéis.

No Brasil o uso de roupas, o uso de enfeites, o linguajar das pessoas, dentre outras coisas, é muito regional. Os usos e costumes no decorrer dos séculos é muito diferente em cada país, em cada região do planeta terra, e em cada momento se muda o vestuário da moda. Mas a Bíblia nos recomenda moderação em tudo, porque em tudo a Bíblia nos ensina que devemos ser exemplo dos fiéis. 1 Timóteo 4.12.

Se você tiver dúvidas sobre a roupa que deverá usar em determinada circunstância, muito provavelmente ficará inseguro e pouco à vontade diante do público ao seu redor. Em algumas situações a escolha é bastante natural, pois bastará envergar um terno ou uma roupa cara e estará pronto para se apresentar. Entretanto, nem sempre a escolha da roupa é tão simples assim, e por mais criteriosa que seja a decisão, as dúvidas ainda poderão persistir. Seu desconforto será ainda maior se sua roupa for diferente dos trajes usados pela maioria das pessoas. Na verdade você só se sentirá à vontade à medida que mais pessoas usarem roupas semelhantes a sua. É comum assistir a filmes que apresentam cenas mostrando pessoas sendo ridicularizadas por um grupo porque se trajavam de forma inconveniente para determinado evento. Geralmente são jovens que convidam o garoto ou a garota, novatos na comunidade, para uma festa e avisam que o traje será a rigor. Quando os visitantes aparecem emperiquitados com seus trajes sociais ficam perplexos ao constatar que os outros convidados estão vestindo roupas bem informais, ao mesmo tempo em que todos caem na gargalhada deixando-os constrangidos. Essas histórias constituem exemplos que mostram bem como trajar-se de forma inadequada pode ser constrangedor, a tal ponto que na cabeça dos autores desses filmes convidar alguém para uma festa e mentir sobre o traje a ser usado é uma grande maldade.

Quando se trata de ir à igreja para o culto, as pessoas devem lembrar que o templo é chamado de casa de oração, todo respeito deve ser aplicado pelos membros e convidados que adentrarem ao templo. Deve se observar que tudo na presença de Deus é feito com reverência, com respeito, com orações, com leitura da palavra de Deus, e com interação do público com púlpito, que também deve ser exemplo de respeito para com as coisas de Deus e para os fiéis.

Há pessoas, entretanto, que, de propósito, se vestem de maneira totalmente diversa das demais e nem por isso se sentem constrangidas. Fazem dessa diferença uma espécie de marca registrada da sua personalidade. Chamo a atenção para esse fato porque, também neste caso, as regras ajudam a mostrar um caminho que pode ser seguido, mas jamais deverão estabelecer uma conduta única que não possa ser contrariada. Em todos os lugares existem regras e procedimentos a serem observados.

Vista-se de acordo com sua atividade profissional, e na sua profissão você será valorizado.

Ao escolher a roupa analise como as pessoas que atuam na mesma atividade que a sua se vestem. Um diretor de banco, normalmente, se veste de terno e gravata se for homem, e com tailleur ou vestido mais formal se for mulher; um publicitário, por sua vez, embora também possa usar as roupas que acabei de mencionar, geralmente se traja de forma mais descontraída. Ao se vestir de acordo o perfil das pessoas que exercem a mesma profissão que a sua, além de você se sentir à vontade, estará se valendo de sinais que identificam suas funções e correspondendo às possíveis expectativas dos ouvintes.

Em nenhum momento estou querendo dizer que você deverá se submeter a uma espécie de uniforme profissional, apenas chamo a atenção que esse é um fator que poderá ser levado em conta no momento em que precisar se decidir pela roupa a ser usada.

Considere a formalidade da circunstância.

Em época de campanha eleitoral, por exemplo, ao receber os candidatos políticos essa é uma das questões geralmente levantadas: o tipo de roupa a ser utilizado num comício. Também nesse caso, basta olhar como os mais experientes se comportam. Mesmo os mais sisudos se afastam das roupas formais e se apresentam nos palanques com uma camisa branca e mangas arregaçadas ou com as cores que identificam com seu partido político. Essa atitude demonstra a imagem de alguém que está pondo a mão na massa e quer se aproximar ainda mais dos eleitores. Alguns, entretanto, ao se apresentar em programas de televisão voltam aos trajes mais formais. Observe que a formalidade de cada circunstância exige um tipo de roupa apropriado. Se você pressentir que o local onde fará a apresentação será formal, vá formalmente vestido. Ao contrário, se o ambiente for mais descontraído e informal, vista-se de acordo com essa informalidade. Se não tiver informações de como será o ambiente aonde irá se apresentar e, por isso, ficar com dúvidas, vá formalmente vestido. Chegando ao local, se constatar que as pessoas estão à vontade com roupas descontraídas, se você for homem bastará tirar o paletó, a gravata e dar uma arregaçada nas mangas da camisa que já estará vestido de acordo com a circunstância; se você for mulher, da mesma forma, poderá se livrar de alguns adereços, que também estará vestida de maneira apropriada. Se agir de maneira diversa, comparecendo com trajes informais, se errar na previsão, não terá como consertar o engano e poderá se sentir deslocado no ambiente. Não se esqueça, entretanto, do que foi comentado há pouco sobre a atividade profissional, pois mesmo em ambientes bem descontraídos, se suas funções exigirem roupas formais, talvez seja interessante trajar-se com essa formalidade, pois, provavelmente, seja essa a expectativa dos clientes.

Leve sempre em conta a época em que você vive, mas não exagere, o crente nunca deve se modernizar, mas sempre se atualizar.

Você gosta muito de como as pessoas se vestiam na década de 50? Também acho bonito ver aquelas fotos onde aparecem os homens todos de ternos escuros, guarda-chuva e chapéu, enquanto que as mulheres desfilavam nas ruas com vestidos longos, sombrinhas e também com chapéus largos, levemente caídos de um lado da cabeça. Tudo muito bonito nas fotografias, pois não teria cabimento nos dias de hoje alguém saindo por aí com esse tipo de traje. Da mesma maneira, seria estranho uma pessoa assistir a um desfile nas passarelas de Roma ou Paris, ficar encantada com as novidades e no dia seguinte vestir um daqueles “modelitos” mais avançados. Poderia ficar a um passo de ser confundido com os marcianos.

Tome cuidado com esses entusiasmos de época. Vista-se de acordo com o tempo em que está vivendo. São roupas que não chamam atenção pela excentricidade e o deixarão mais à vontade diante da platéia. Observe que estou me referindo à roupa para falar em público, pois se trata de uma situação geralmente delicada, e se você começar a inventar com trajes que desviam a atenção dos ouvintes, poderá tornar a situação ainda mais difícil.

Entre com seu estilo em qualquer lugar, mas não use e nem abuse daquilo que a Bíblia diz que é pecado, até no nosso modo de trajar podemos estar pecando, isso se nós dermos mais valor na aparência mundana do que nos nossos trajes do nosso cotidiano Cristão.

Considere agora o que deverá prevalecer na hora de escolher a roupa que usará em suas apresentações: o seu próprio estilo. Todos os fatores mencionados até aqui, atividade profissional, formalidade da circunstância e a época em que vivemos deverão ser adaptados ao seu próprio estilo de se vestir, desde que estejam de acordo com nossos princípios e valores Cristãos. De nada adiantará você atender a todas as recomendações para acertar na escolha da roupa se não se sentir bem com o traje. Acima de tudo, sempre deverá estar o seu próprio estilo de vestir.

Afirma-se que "no quadro de uma vida em sociedade, tudo é comunicação". Uma boa forma de você comunicar às pessoas quem você é está na maneira como impõe seu estilo de se trajar. Há na formalidade, nos costumes profissionais e na época em que vivemos uma extensa faixa por onde sua liberdade para se vestir poderá transitar e se subordinar a sua vontade no momento de se decidir pela roupa que irá usar. Esse toque pessoal fará com que você se sinta bem por ter interferido na escolha da roupa com sua decisão pessoal e o projetará como uma pessoa que sabe encontrar os próprios rumos.

Se você for uma pessoa que gosta de usar roupas novas e está habituado a essas experiências, fique à vontade para comprar um novo terno ou um novo vestido para fazer aquela apresentação importante na sua carreira. Entretanto, se comprar roupa não está entre as suas prioridades e a última vez que passou na porta de uma loja foi no casamento ou na formatura, não queira fazer experiências num momento tão delicado neste mundo de modernização, que deve ser muito consciente pelos crentes. Desde que não seja a roupa da primavera de dez anos atrás, prefira usar aquele velho terno ou aquele vestido já meio batido, mas que você conhece muito bem. Com sua velha roupa conhecida ficará tranquilo quanto ao caimento, a dobra da manga, o aperto da cintura, enfim, estará acompanhado de uma velha conhecida que não aprontará surpresas e incômodos desagradáveis.

As roupas entraram no cenário bíblico após a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden. Desde então, a roupa passou a ter um importante papel para o relacionamento da criatura com o Criador.

“Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais”, diz Gênesis 3:7.

A roupa representa a necessidade de cobrir a vergonha e o pecado do homem, como visto na história de Adão e Eva. Deus matou um animal e fez roupas de pele para cobrir seus corpos, simbolizando nossa incapacidade de expiar efetivamente o próprio pecado.

Estilos e cores de roupas indicam posição, riqueza, gênero e status, como no uso de mantos reais. Roupas como pano de saco eram usadas em momentos de tristeza ou luto para simbolizar dor e arrependimento. Roupas brancas simbolizam pureza, como visto na transfiguração de Jesus e nas visões proféticas.

A modéstia é um padrão universal para o vestuário, (1 Timóteo 2:9-10) e é mais valioso que roupas caras e marcas famosas. Na Lei mosaica, homens e mulheres foram ordenados a usar roupas apropriadas ao seu gênero, (Deuteronômio 22:5), ou seja, homem deve usar trajes apropriados para homem e mulher deve usar trajes apropriados para mulher.

Jesus ensinou Seus seguidores a não se preocuparem em ter roupas para vestir, mas a buscar primeiro o reino de Deus, (Mateus 6:28-33). A roupa é uma das necessidades básicas da vida,  (1 Timóteo 6:8), cada época aparece novidades da moda, mas o crente convertido e conservador dos bons princípios morais não vai aceitando qualquer nova moda ditada sabe-se lá por quem, mas adotará sempre uma modalidade de vestimentas que valorizem seu corpo e não desrespeitem a sua fé cristã.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr  Waldir Pedro de Souza.

 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

O MUNDANISMO E O CRISTÃO

O MUNDANISMO  E O CRISTÃO

 

Consideremos algumas definições populares do que seja o “mundanismo” e qual deve ser o relacionamento do cristão com o mundo.

Vejamos como são impossíveis de aplicar, de forma coerente, no próprio mundo e muito menos nas igrejas, as soluções mundanas para o relacionamento e para a comunhão do crente com o Espírito Santo de Deus.

O que é mundanismo?

A).Mundanismo é tudo aquilo que o mundo da atualidade curte e pratica. Geralmente se usa esta definição para proibir qualquer moda mundana do momento de entrar na igreja. Esta definição é aplicada especialmente no meio evangélico e nas igrejas evangélicas conservadoras.

Uma música ou um hino é mais aceito se for tocado ou cantado por uma banda Gospel. Temos que observar vários fatores com relação à reverência e ao respeito devidos na ministração dos hinos nas igrejas evangélicas.

B).Mundanismo é tudo aquilo que poderia ser usado para propósitos maliciosos e malignos. Perceba que o foco está no “potencial”. Logo, se alguém em algum lugar do mundo consegue usar um ritmo de música para fins ímpios, o ritmo como um todo é rotulado como “mundano”. Recordo a opinião de um irmão sincero que dizia que o piano, por ter sido usado para tocar músicas leves nos “saloons” do velho oeste, estabelecimentos de prostituição, não devia ser usado nas igrejas evangélicas. Mas persiste a dificuldade de ser coerente. Pois a depravação humana tinge todo aspecto da nossa realidade, e portanto tudo tem o ‘potencial’ de ser usado para fins impróprios, seja hospitais, a internet, ou até cultos religiosos.

Estas definições acima têm algo em comum: nas três, o mundanismo é algo externo do homem. Ou seja: o mundanismo se refere a um lugar, um ato, um estilo ou, e o cristão que deseja rejeitar o mundanismo, tem somente de evitar esses lugares, usos ou hábitos.

Parece uma solução fácil. Mas perceba a frustração do cristão que, bem intencionado e com vontade de obedecer a Palavra de Deus, ao tentar ser 100% diferente do mundo, sempre descobre alguma semelhança com ele. E assim se alimenta a culpa não necessariamente por convicção do Espirito Santo, mas por se abraçar uma expectativa irreal e inatingível.

C).Mundanismo é o mundo dentro das pessoas ou dentro das famílias ou dentro das igrejas. Nas Escrituras Sagradas, essa questão é bem mais simples. Em 1Jo 2.15-17 encontramos uma definição bíblica. O mundanismo, em última analise, não se refere as coisas externas. Antes, é interno, nascendo no nosso próprio coração, e sendo alimentado pelos desejo da carne, dos olhos e o orgulho. Mundanismo é idolatria. É o estado do mundo caído que não consegue dobrar seu joelho e submeter-se ao Senhorio de Jesus Cristo. É amar e adorar as coisas terrenas como se fossem deus. É imaginar que nossa própria glória eventualmente satisfará todos os ensejos da alma.

É nesse sentido que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Não servimos o deus deste mundo, não servimos e nem adoramos o Deus deste século. Não obedecemos mais aos “princípios elementares deste mundo”. (Cl 2.8). Através desta lente também entendemos como aqueles que “desejam ser amigos do mundo, tornam-se inimigos de Deus” (Ti 4.4).

Uma definição bíblica e clara faz toda a diferença. Destaco, por exemplo, duas implicações:

Primeiro: perceba como o mundanismo é muito mais próximo a nós do que imaginamos. Posso estar cantando no coral, pregando de algum púlpito, cuidando dos órfãos e viúvas e mesmo assim sendo ‘mundano’ se pratico essas obras visando minha própria glória. Não é porque você se dedicou a uma vida ministerial, por exemplo, que o mundanismo fico distante da sua realidade.

Segundo: Perceba o alcance da liberdade que Deus nos concede. Se somos uma nova criatura em Jesus Cristo, tudo de fato se fez novo. E isso incluí a maneira como enxergamos o mundo ao nosso redor. Aquele que usava seus dons para glorificar a si mesmo pode agora usa-los (e não abandona-los) para expressar sua gratidão e adoração ao seu Deus. Aquele que antes admirava um pôr-do-sol ou um estilo musical deve agora admira-lo com ainda mais afinco, pois conhece o Deus Criador por trás disso tudo.

Os verdadeiros cristãos estão sendo vigiados neste mundo ao vivo e a cores pela tecnologia moderna. Não adianta se esconder atrás de qualquer coisa, tem que ser servo de Deus de verdade. O mundo lê e vê Deus através do testemunho do verdadeiro Cristão.

Não se assuste: Há muito em comum entre o cristão e as pessoas ‘do mundo’. Ambos levantem cedo para irem trabalhar em busca do sustento. Ambos tomam café com suas famílias. Ambos dão um beijo nos seus filhos antes de encarar o transito infernal das suas cidades. Ambos se cansam no escritório, tentando alcançar metas e entregar projetos. No final do dia, ambos vão assistir algum programa de TV até tarde da noite para no próximo dia fazer tudo de novo. Neste sentido, o cristão é “mundano”. Ele está no mundo fazendo as coisas normais do mundo como cidadão que é. Ele lida com o mundo em todo o seu relacionamento aqui na terra. Ele não flutua acima das realidades do mundo. Ele vive seu dia-a-dia aqui, no planeta terra, em alguma cidade das milhões que existem no mundo. Eclesiastes 9.2 nos diz que “ Tudo sucede igualmente à todos...”, então vamos trabalhar porque tem gente que vem com tudo para passar adiante de nós. 

Mas existe uma diferença gigantesca entre os Cristãos e os não cristãos. O cristão foi chamado a não amar o mundo. Ou seja: sua esperança não vem deste mundo. Sua salvação não vem deste mundo. Sua recompensa não vem deste mundo. O melhor ainda está por vir. Ele não é travado ao enxergar somente a realidade deste mundo. Ele enxerga também a Mão do seu Deus glorioso, bondoso, misericordioso a mexer no palco que chamamos “mundo”.

Eclesiastes capítulo 3.1-23.

1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniquidade.

17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

18 Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

20 Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

Seu amor não é daqui. A glória que ele deseja não é daqui. A justiça que ele enseja não é daqui. Sendo ressuscitado com Cristo, o discípulo pensa nas coisas de cima. Sua motivação é de lá. Sua liberdade e animo também.

O cristão foi transformado de dentro pra fora. Por Isso somos convidados a abrir a porta do nosso coração. Apocalípse 3.20 nos diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”.

O mundanismo não lhe satisfaz mais, porque o vazio não pode matar nossa sede por vida eterna. Achamos o Cristo, a fonte da vida e agora desejamos um novo mundo. Dito de outra forma, desejamos um “outro mundanismo”, aquele que é norteado pela glória de Deus, sujeita a Palavra de Deus, e que celebra ser criação do Deus todo-poderoso.

Em João 14.3 Jesus nos ensina:

3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

O espírito mundano adentrou na igreja evangélica pela permissão dos seus lideres que afrouxaram a doutrina.

Vejam como o apóstolo Paulo nos ensina sobre o perseverar na doutrina:

2 Timóteo 3:10-17, 4:1-5.

Exortação a perseverar na sã doutrina e a pregar o evangelho da verdade que liberta o perdido pecador da escravidão do pecado  em todas as ocasiões.

10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, 

11 perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou. 

12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. 

13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. 

15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 

16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, 

17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

1 Timóteo 4:1-5.   1. Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, 

2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 

3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 

4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 

5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

A igreja hodierna não deve se modernizar mas precisa sempre se atualizar. Precisa também atentar para o fato de que há alguns pregadores que não passam de atores que vivem uma grande farsa nos púlpitos das igrejas evangélicas. A convicção paulina indica que a fé não repousa sobre qualquer persuasão, mas é obra de Deus no coração dos homens, (1Coríntios 12. 9a). É o Espírito Santo que torna possível a fé.

Sabemos que a vaidade de líderes dentro da igreja têm forjado nela as horrendas marcas do mundo, corrompendo os valores cristãos. Líderes inescrupulosos, egoístas e gananciosos permeiam o nosso tempo, contaminando a igreja, distorcendo as Escrituras, de acordo com os seus torpes interesses. Não há dificuldade alguma para identificar a similaridade da igreja de Corinto com a dos nossos dias, cada uma no seu tempo. Se não há mais semelhança do que sonha a nossa vã filosofia, há mais filosofia do que sonha a nossa inconteste ignorância. Só se tem condições de combater a ignorância, quando a sabedoria de Deus nos revela, domina, dá o sentido ontológico ao ser humano.(1 Coríntios 2. 6-16).

Os fariseus eram detentores de conhecimento e articulavam-se bem, evitando algumas questões e criando intencionais embaraços em outras. Paulo era um homem culto. Ele poderia manter uma discussão por algum tempo, com alguns deles, mas não era e nem é o que Deus deseja que façamos.

Somos portadores de um recado, que não pode ser revisado, reconsiderado ou alterado. Este recado precisa ser entregue, com urgência. As influências deste mundo têm alienado muitos, dissuadido tantos. O crente tem a mente de Cristo, isto é, o Espírito de Deus (ver Romanos 8.9; 13. 14; Gálatas 2. 20,21; 3..27; 4. 6; Filipenses 1. 8).

Cada crente é parte integrante do edifício espiritual. O apóstolo Pedro que com a assertiva: ”Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, por revelação divina, afirmou que Jesus era o Cristo, sabia-se, com os crentes, pedra viva, moldando-se pela vontade e propósito divinos.

Com igual lucidez, a argumentação paulina se substancia em Jesus Cristo, o alicerce- sobre o qual estava sendo edificada a igreja (o edifício). Lembra que a obra de cada um se manifestará, prenunciando o juízo divino.

O Santuário de Deus é puro e espiritualmente perfeito.

Ao chamar cada crente à responsabilidade, Paulo estava reafirmando que a sabedoria para viver é a dotação espiritual, ante a presença e assistência espirituais, prestadas pelo Espírito Santo. Ela concede o discernimento ao crente, para manter-se fiel ao propósito do Reino de Deus, embora ainda viva neste mundo. Esta capacitação faz-nos mais livres, para querer depender mais, e mais servir ao Senhor da nossa salvação. Esta assistência espiritual nos inspira a preservarmo-nos mais, para mais oferecer ao Senhor, porque nos vemos templo do Espírito Santo.

A Igreja do Senhor Jesus precisa de crentes maduros e espirituais. Crentes exercitados na Palavra, que tenham o conhecimento da obra redentora de Jesus Cristo, que anunciem, vivendo e pregando, pregando e vivendo, para que o mundo conheça que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai.

É lamentável vermos igrejas hoje, reconhecidamente históricas, se transformando em casas de espetáculos, em casas de libertinagem, inclusive, levando cantores e bandas seculares para se apresentarem em seus púlpitos com músicas mundanas, permitindo músicas seculares em seus cultos  e mesmo ate a  apresentação de artistas seculares, um verdadeiro espetáculo da carne e nada de espiritual.

O que dizer disso? As justificativas são muitas e contundentes, todavia o que vemos é uma igreja cada vez mais secularizada, mundanizada e se afastando da ortodoxia que sempre a caracterizou.

Os tempos são difíceis, estamos no século  vinte e um, já parecendo que é o vinte e dois. É preciso sermos defensores da nossa fé, e precisamos lutar por uma igreja mais cristã e cada vez menos adoradora das coisas materiais.

As consequências são desastrosas. Quando o mundanismo entra na igreja ficamos menos espirituais.

Por muito tempo fomos conhecidos por um povo que tínhamos características próprias, éramos radicais inclusive, mas o mundanismo não entrava na igreja.

Porém, com o passar dos anos percebemos que realmente éramos radicais demais, em algumas coisas exagerávamos sim,  mas quem não gosta do exagêro de ser cheio do Espírito Santo?

Mas até que ponto podemos deixar as novidades invadirem a igreja sem ter um crivo de tolerância?

Será que não estamos sendo também tão passivos às coisas do mundo, a ponto de achar que não tem nada haver mais as coisas?

Será que o mundo entrou de igreja a dentro e perdemos hoje o controle das coisas? Vejamos algumas considerações.

O mundanismo entrou dentro da igreja?

O objetivo aqui não é apontar igreja “A” ou “B”, julgar qualquer denominação. A intenção é chamar a atenção para uma reflexão da atual saúde espiritual da igreja do nosso século.

Onde sem percebermos, podemos ser tão compassíveis, que hoje em dia podemos deixar tudo acontecer porque “Deus é amor”.

Nós como templos do Espírito Santo, citamos as nossas reuniões, e a nossa postura em relação às coisas que antes eram “proibidas” e do que o crente não poderia fazer e hoje pode fazer quase tudo?

Como citado acima, exagerávamos sim em muitas coisas, porém devemos analisar se estamos mantendo o templo do Espírito Santo (nosso corpo) em santidade e em novidade de vida.

O mundanismo entrando rapidamente na igreja cristã.

É um crente bebendo uma cervejinha de forma social, é um cristão brincando no carnaval, se expondo a situações escandalosas e dizendo que não é mais pecado o que estão fazendo. Teria Deus mudado e permitido que agora podemos fazer de tudo o que não poderíamos fazer antigamente?

De fato, Deus não mudou, Deus Continua Santo. E Deus abomina o pecado. Nós é que queremos dar um jeitinho para satisfazer nossas concupiscências. E o pior de tudo é que infelizmente muitas de nossas igrejas tem deixado o mundanismo entrar de porta a dentro sem nada reclamar.

O que importa para muitos hoje é o coração. Seria mesmo? Qual a diferença hoje do cristão para o mundo? Todos os crentes deveriam fazer uma reflexão mais profunda se convém viver para o mundo ou se viver para Cristo.

O mundo jaz no maligno. É bem verdade que vivemos os últimos dias aqui nesta terra. Em breve Jesus Cristo voltará para buscar a sua igreja.

Seremos retirados deste mundo pecaminoso e que jaz no maligno. Tudo o que vemos de pecado e libertinagem tende a piorar com o passar dos anos.

E nós cristãos devemos nos posicionar em relação ao mundanismo, e o crivo é a Palavra de Deus.

A bíblia nos dá a direção, e muitos tem se apostatado e sendo destruídos por falta de conhecimento de Deus e Sua Palavra!

Não devemos nos conformar com este mundo que tende de mal a pior. Devemos manter a nossa postura de santidade, vigilância e observação da Palavra de Deus.

Para que possamos resistir às tentações e paixões carnais, onde o nosso velho homem mergulhava em toda a imundície.

Sabemos que temos fraquezas na nossa carne, e não podemos nos permitir a voltar com antigas práticas pecaminosas que nos afastavam de Deus.

E para fechar, deixo os versículos de 1 João 2 do versículo 15 ao 20.

Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas. 1 João 2:15-20.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 22 de julho de 2024

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE A IDOLATRIA DA CRUZ E A MENSAGEM DA CRUZ

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE A IDOLATRIA DA CRUZ E A MENSAGEM DA CRUZ.

 

A grande diferença que existe entre a idolatria da cruz e a mensagem da cruz.

Qual é mais importante? A idolatria da cruz ou a mensagem da cruz?

Vamos estudar um pouco sobre a diferença que há entre a adoração (idolatria) da cruz e a mensagem da cruz. A adoração, no sentido de idolatria da cruz, foi decidida e adotada pelo Vaticano que espalhou pelo mundo afora.

A cruz não deve de maneira nenhuma ser adorada e nem venerada porque ela era o instrumento mais letal para executar os perversos e cruéis bandidos daquela época. Hoje seria como se você adorasse a arma que matou um inocente da sua família. A cruz representa tudo de mais cruel para executar um ser humano.

Enquanto que a mensagem da cruz e a morte de Jesus representam a salvação da humanidade através da ressurreição de Jesus Cristo, porque Ele vive e reina para sempre e eternamente.

Por volta do século VII, na Sexta-feira Santa, a adoração do madeiro da “verdadeira Cruz” tinha lugar em Roma. O Papa e outros caminhavam em procissão de São João de Latrão até a igreja da Santa Cruz e depois, com grande humildade, sem cobertura nem sapatos, adoravam o madeiro da Cruz.

À medida que a Igreja crescia, e como só em algumas paróquias havia fragmentos da Vera Cruz (da verdadeira cruz), usava-se uma cruz vazia sem a imagem do Cristo morto ou um crucifixo a ser adorado pelos fiéis na Sexta-feira Santa. Hoje, uma cruz sem a imagem de Jesus crucificado não é mais comum em nossas igrejas.

De fato, a “Instrução Geral do Missal Romano” diz que deve haver também uma cruz, com a figura de Cristo crucificado sobre ela, onde seja claramente visível para a congregação reunida. Convém que tal cruz, que lembra aos fiéis a Paixão salvadora do Senhor, permaneça junto ao altar mesmo fora das celebrações litúrgicas.

A sombria sacralidade de adorar a "Santa Cruz" na Sexta-feira chamada Santa será que evoca mesmo a Paixão salvadora do Senhor Jesus?

Na Idade Média, tornou-se popular por algum tempo o costume de “rastejar” de joelhos até a Cruz. Diz-se que o venerando São Luís IX, Rei de França (1226–1270), foi de joelhos até a Cruz na Sexta-feira Santa, descalço, sem coroa, vestido de cilício, e seus filhos fizeram o mesmo. Na Inglaterra do século XVI, o Rei Henrique VIII (1509–1547) fez uma proclamação que incluía a veneração (adoração) da Cruz: “Rastejando até a cruz e nos humilhando diante de Cristo na Sexta-feira Santa, ali nos oferecemos a Cristo, beijando-o em memória de nossa redenção, realizada por Ele na cruz”. A prática foi repetida várias vezes até o reinado de Elizabeth I (1558–1603), quando então foi suprimida e depois adotada oficialmente pelo Vaticano.

Pode ser cobrada a indulgência plenária dos participantes da adoração da cruz?

Pode-se lucrar indulgência plenária quando participamos da adoração da Cruz na Sexta-feira Santa. O Manual de Indulgências diz: “Concede-se indulgência plenária ao fiel que, na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor, toma parte piedosamente (contribuindo generosamente) na adoração da cruz da solene ação litúrgica”. É claro que, para lucrar a indulgência, devemos também ter nossos pecados perdoados no sacramento da Confissão, cumprir a penitência imposta, estar em estado de graça e livre de todo pecado considerado grave, rezar pelo Papa, receber a Sagrada Comunhão, realizar a obra prescrita, isto é, adorar a Cruz na Sexta-feira Santa, além de ter a intenção de lucrar a indulgência. Podemos lucrá-la para nós mesmos ou para uma alma do Purgatório, sentencia.

Nomeia-se Adoração da Cruz a cerimônia da Sexta-feira Santa na qual um crucifixo é posto à veneração pelos fiéis nas Igrejas Católicas. A Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão ou Sexta-Feira Maior é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário.

O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana chamada Santa pelos católicos, no cristianismo ocidental e o sétimo dia no cristianismo oriental, que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos. É o primeiro dia, que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica.  

Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria cristã.

O rito integra a Celebração da Paixão e Morte do Senhor, principal cerimônia deste dia em que, desde os primórdios da era Cristã, não se celebram missas.

Após as leituras, e antes da distribuição da comunhão eucarística, uma imagem de Jesus crucificado é trazida à nave da Igreja. A partir de então, oportuniza-se aos fiéis venerar o lenho da Cruz, o que pode ser feito através de uma genuflexão, prostração, ou, mais comumente, um beijo. A Igreja não prescreve que parte do crucifixo deve o fiel beijar; em tempos recentes, no entanto, desenvolveu-se a tradição de oscular os pés da imagem. Devotos da Sagrada Face de Jesus podem ser orientados a beijar o rosto do Cristo, enquanto membros do Apostolado da Oração costumam beijar-lhe o peito, em reconhecimento de sua devoção pessoal ao Sagrado Coração de Jesus.

Dizem ao beijar a “Santa Cruz”: podemos ter a plena certeza que Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida.

Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja Romana que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena, (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes:

A primeira parte é a da leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos;

A segunda parte é a adoração da Santa Cruz.

A terceira parte é a da Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. O memorial não é apenas para relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos, segundo a tradição da igreja católica.

Dizem eles: mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.

Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue.

Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar ( que é a mesma coisa de adorar), a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crucifixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar.

Dizem ainda: Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverenciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.

Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. “Jesus está vivo”, era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o símbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.

Concluem com as seguintes palavras: “Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio”.

Ensinam também: A Adoração ao Santíssimo Sacramento e como fazer esta adoração.

Uma das frases mais fortes de Jesus no Evangelho é a pergunta que Ele faz aos apóstolos  no Getsêmani, quando os vê dormindo: “Não conseguem velar uma hora comigo?”. Em outras palavras, Jesus quis que eles dedicassem uma hora de reparação para combater a hora do mal.

A oração pessoal durante uma hora diante do Santíssimo Sacramento, estando ou não exposto, consiste basicamente nisso: acompanhar o Senhor em seus últimos momentos com o coração, buscando assimilar o seu amor.

É uma hora para aprender de Jesus, agradecer seu sacrifício e corresponder ao seu amor. Neste sentido, a adoração ao Santíssimo Sacramento é uma prolongação da missa.

Ajoelhar-se diante do Santíssimo Sacramento e ficar em adoração é um dos momentos fortes de nossa vida cristã, entretanto, não sabemos bem como fazê-lo. 

Quando vamos adorar o Santíssimo Sacramento, é indispensável tomar consciência da presença real de Cristo. Devemos ter aí um ato de fé. Sabemos que Ele está lá. 

Às vezes, podemos senti-Lo de forma palpável, (diante da cruz e da imagem do Senhor morto), mas, em outros momentos, só sabemos que Ele está ali porque estamos intimamente convencidos. De qualquer modo, sentindo ou não, estejamos conscientes de que Ele está realmente lá, presente na hóstia consagrada, (evento chamado pela liturgia do Catolicismo Romano de Consubstanciação).  Tenhamos no espírito que não estamos sozinhos diante do Santíssimo Sacramento: Ele está lá conosco. Daí concluem: Não existe um roteiro estabelecido pela Igreja para fazer adoração; cada um pode seguir o seu coração nesse momento. No entanto, vale a pena recordar a necessidade do silêncio interior e do recolhimento para estar na presença de Deus, bem como a importância de fazer um ato de fé e tomar consciência da presença de Deus no início da adoração.

Durante a adoração, há algumas devoções especialmente válidas, como ler o Evangelho e meditar sobre o que se leu; rezar a Via Sacra; recitar os mistérios dolorosos do terço; ler e orar sobre algum texto de espiritualidade, rezar com os salmos, etc.

Também é de grande proveito espiritual simplesmente estar na presença do Senhor, fazer-lhe companhia, identificar-se com Jesus, oferecer-lhe a dor pessoal para permitir que seu consolo toque o coração e o encha de paz interior, receber sua inspiração divina para encontrar luz nas dificuldades.

Há três recomendações importantes ao fazer a adoração eucarística segundo a tradição da igreja católica.

Estar atentos: Ou seja, não dar espaços para as distrações, como desligar o celular, por exemplo.

Recordar: não é uma hora de leitura.

Estar alerta: Alternar posições, sentar-se, ajoelhar-se, ficar em pé com respeito. O importante é não ficar em uma situação tão cômoda, a ponto de dormir.

Como já foi dito, não existe um “ritual” a ser seguido na hora da adoração. No entanto, o fiel pode levar em consideração a seguinte sugestão de roteiro:

Fazer o sinal da cruz. Oração de preparação (espontânea ou já existente). Leitura espiritual (de livre escolha) e meditação. Lectio divina. O santo terço e/ou Via Sacra e/ou liturgia das horas. Oração pessoal. Privilegiar este momento. Comunhão eucarística espiritual (por meio de uma oração pessoal ou já existente). Contemplação do Santíssimo. Louvores de desagravo e reparação. Oração final (pessoal ou já existente). Sinal da cruz.

Na oração pessoal (ponto 5), que é o momento central, mais do que falar com o Senhor, é importante criar um momento de silêncio, pois o silêncio é capaz de abrir um espaço interior no mais íntimo de nós que permite a ação de Deus, que faz que sua Palavra permaneça em nós, para que o amor a Ele crie raízes em nossa mente, em nosso coração e seja motivação da nossa vida.

Uma dúvida muito constante é como devemos proceder quando o Santíssimo Sacramento está exposto, no ostensório. Fazemos a genuflexão? Neste caso, devemos nos ajoelhar com os dois joelhos, tanto ao entrar quanto ao sair diante do Senhor. Agindo assim, estaremos fazendo a forma correta e respeitosa diante do Jesus Eucarístico. Enfim, na adoração eucarística, o mais importante é deixar-se amar e abraçar pelo Senhor em cada momento, isto é, entrar em sua intimidade.

O apóstolo Paulo esclarece sobre a verdade sobre a cruz, se nós devemos adorar a cruz ou adorar a Jesus que morreu pregado na cruz.

O apóstolo Paulo também nos ensina qual é a verdadeira mensagem da cruz segundo a Bíblia.

O apóstolo Paulo também nos ensina por que a mensagem da cruz é loucura.

O apóstolo Paulo nos ensina qual é a verdade sobre a mensagem da Cruz.

Diz o apóstolo Paulo que a mensagem da cruz é loucura para o mundo porque ela não se baseia em nenhuma obra, conceito ou mérito humano. A palavra da cruz é sabedoria de Deus, mas insensatez para os incrédulos. A mensagem da cruz causa tanta confusão Teológica (premeditada ou não), que trocaram a adoração a Jesus Cristo que morreu pregado na cruz, pela adoração à cruz fazendo dela um símbolo de tamanha importância que adotaram como símbolo da maior adoração e a colocaram dentro e fora dos templos e nos púlpitos das mesmas, causando um conflito sobre o verdadeiro sentido do que é a verdadeira adoração no altar do Senhor.

Dizer que a mensagem da cruz é loucura significa que aos olhos dos sábios deste mundo a proclamação do Cristo crucificado não faz qualquer sentido. Como alguém que foi castigado e morto da forma mais cruel e humilhante diante os homens, pode ser Senhor e Salvador de alguém? Sim, parece que não há nada de racional e muito menos sábio nisso. Sob os conceitos filosóficos humanos, essa ideia de fato é loucura.

Quem disse que a mensagem a cruz é loucura?

Foi o apóstolo Paulo quem escreveu que a mensagem da cruz é loucura em sua primeira carta à igreja em Corinto. Ele diz: “Porque a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).

O objetivo de Paulo ao dizer isso era corrigir alguns erros graves que estavam ocorrendo entre os cristãos de Corinto. Muitos dos crentes coríntios estavam sofrendo forte influência da cultura grega; inclusive parece que alguns estavam flertando com sistemas filosóficos humanistas.

Essas pessoas estavam interessadas em discursos eloquentes que traziam ensaios filosóficos e expressavam palavras persuasivas de sabedoria humana. Mas quem agia assim estava completamente errado; estava muito distante da mensagem da cruz, que sob esse aspecto, era pura loucura.

Então é nesse contexto que o apóstolo Paulo procurou ensinar que aquilo que é loucura para o mundo é sabedoria para Deus. Por outro lado, o que é sabedoria para o mundo é loucura para Deus. Ele chama a atenção para o caráter da mensagem da cruz que é loucura para uns, e poder de Deus para outros.

A Bíblia nos esclarece qual é a mensagem da cruz. A mensagem da cruz nos mostra a realidade do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário. A mensagem da cruz é o próprio Evangelho em sua plenitude, em sua essência. Isso significa que a palavra, a mensagem da cruz, é a revelação de Deus centrada na obra expiatória de Cristo no calvário, isto é, na encarnação e crucificação de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus Pai.

A mensagem da cruz fala unicamente de Cristo. Na mensagem da cruz não há espaço para qualquer habilidade ou realização humana, só Ele, Jesus era capaz de se oferecer em sacrifício vivo e santo, como um culto racional a Deus, oferecendo-se a sí mesmo para pagar os pecados de todos os que nEle crer. A mensagem da cruz não se fundamenta na capacidade da racionalidade e sabedoria humana, mas exclusivamente no propósito eterno de Deus.

A mensagem da cruz não é aprazível ao paladar humano. A mensagem da cruz não é uma palavra de autoajuda, ao contrário, quando a mensagem da cruz é pregada de forma plena ela é motivo de ofensa. Sim! A mensagem da cruz ofende o pecador! Ela expõe a miséria do homem e sua total incapacidade de salvar-se a si mesmo. Ela escandaliza alguns, e não faz sentido a outros, (1 Coríntios 1:22).

Mas de acordo com a Palavra de Deus, a mensagem da cruz causa dois tipos de reação nos homens: há os que se perdem ao desprezá-la e enxergá-la como loucura; e há os que são salvos ao enxergá-la como sabedoria e poder de Deus para a salvação.

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem.

Por causa de sua essência, a mensagem da cruz é loucura para os incrédulos. Quando Paulo escreve que “a palavra da cruz é loucura” ele usa um termo do qual deriva a expressão “débil mental”. Com isso sua intenção é muito clara. Ele pretende enfatizar o contraste incontornável entre a mensagem da cruz, cuja fonte é Deus, e a sabedoria originária da mente humana.

Dizem que a mensagem da cruz proclama um acontecimento com implicação teológica e histórica. A mensagem da cruz aponta para Cristo, que sofreu a morte de um criminoso, mas que afeta o destino eterno do homem.

Exatamente por isso, pela ótica da sabedoria humana, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Essas pessoas entendem que a ideia de um Messias que morreu crucificado como um criminoso para prover salvação a alguém, é insana.

No contexto dos crentes de Corinto, seus contemporâneos gregos enxergavam Jesus simplesmente como um delinquente da pior espécie; ou mesmo como um escravo rebelde e desprezível que foi arrastado para fora de sua cidade a fim de, por aclamação de seus próprios compatriotas, receber a pior das condenações.

No fundo, essa é exatamente a mesma visão que todos os incrédulos possuem acerca de Cristo. Eles o enxergam simplesmente como mais um entre tantos outros criminosos que foram crucificados pelos romanos do primeiro século.

Por isso Paulo escreve que “a mensagem da cruz é loucura aos que se perdem”. Nessa frase ele usa o particípio presente para indicar uma ação que está em progresso. Essas pessoas não estão correndo o risco de se perder, mas estão realmente se perdendo. Os que rejeitam a Cristo estão literalmente em processo de destruição. O efeito de rejeitarem a mensagem da cruz é a condenação irrevogável, (2 Coríntios 2:15; 4:3; 2 Tessalonicenses 2:10).

A mensagem da cruz é sabedoria e poder de Deus para os salvos.

Se por um lado para muitos a mensagem da cruz é loucura, por outro lado para alguns a mensagem da cruz é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para os salvos, a mensagem da cruz é sabedoria poderosa; é incomparavelmente muito superior a qualquer filosofia produzida pela sabedoria humana.

Ao falar dos salvos, Paulo também usa o particípio presente. Ele literalmente diz: “mas para nós que estamos sendo salvos...”. Com isso ele refere-se ao processo de salvação do crente que alcançará sua plenitude no grande dia da vinda de Cristo.

Isso, porém, não significa que este processo de salvação corre o risco de dar errado. O apóstolo Paulo não está dizendo que aqueles que hoje estão sendo salvos pela mensagem da cruz, amanhã talvez possam entrar em condenação eterna. Quem permanecer fiel a Jesus Cristo será salvo. Seria estranho e descabido esvaziar completamente a mensagem da cruz de seu caráter divinamente sábio e poderoso. Na verdade o mesmo apóstolo fala da salvação nos três tempos verbais: passado, (Romanos 8:24; Efésios 2:5,8; Tessalonicenses 3:5); presente, (1 Coríntios 15:2; 2 Coríntios 2:15); e futuro, (Romanos 5:9; 11:26).

Sua intenção simplesmente é falar do caráter irrevogável da salvação, mas que se dá numa ação ativa e contínua, que aponta para uma esperança final e futura.

Isso significa que os crentes em princípio foram salvos ao aceitarem a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Continuam sendo salvos pelo poder da mensagem da cruz em santificação durante suas vidas terrenas. E serão salvos ao desfrutarem das bênçãos da salvação em seu sentido mais pleno quando entrarem literalmente na presença de Deus por toda a eternidade.

Para os salvos, a bendita mensagem da cruz é poder e sabedoria de Deus. O Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crer, (Romanos 1:16). A mensagem da cruz tem poder para ressuscitar o homem morto em seus delitos e pecados. A mensagem da cruz transporta o pecador da morte espiritual para a vida de comunhão com Deus.

Os resultados diante da mensagem da cruz.

Os incrédulos olham para a mensagem da cruz como loucura. Então por sua própria responsabilidade, e por causa de sua impenitência obstinada diante de seus pecados, eles perecem. A sabedoria e a inteligência das quais eles tanto se orgulham, são desprezadas por Deus, (1 Coríntios 1:19).

Já os crentes são salvos ao receberem a mensagem da cruz como sabedoria poderosa da parte de Deus. Mas eles não possuem motivos para se gloriarem em si mesmos por isso. Os salvos não têm mérito algum na salvação, pois os méritos são todos de Cristo. Se eles recebem a mensagem da cruz para salvação, é porque primeiro foram chamados pela graça de Deus, (1 Coríntios 1:24).

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem.

Por causa de sua essência, a mensagem da cruz é loucura para os incrédulos. Quando Paulo escreve que “a palavra da cruz é loucura” ele usa um termo do qual deriva a expressão “débil mental”. Com isso sua intenção é muito clara. Ele pretende enfatizar o contraste incontornável entre a mensagem da cruz, cuja fonte é Deus, e a sabedoria originária da mente humana.

A mensagem da cruz proclama um acontecimento com implicação teológica e histórica. A mensagem da cruz aponta para Cristo, que sofreu a morte de um criminoso, mas que afeta o destino eterno do homem.

Exatamente por isso, pela ótica da sabedoria humana, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Essas pessoas entendem que a idéia de um Messias que morreu crucificado como um criminoso para prover salvação a alguém, é insana.

No contexto dos crentes de Corinto, seus contemporâneos gregos enxergavam Jesus simplesmente como um delinquente da pior espécie; ou mesmo como um escravo rebelde e desprezível que foi arrastado para fora de sua cidade a fim de, por aclamação de seus próprios compatriotas, receber a pior das condenações.

No fundo, essa é exatamente a mesma visão que todos os incrédulos possuem acerca de Cristo. Eles o enxergam simplesmente como mais um entre tantos outros criminosos que foram crucificados pelos romanos do primeiro século.

Por isso Paulo escreve que “a mensagem da cruz é loucura aos que se perdem”. Nessa frase ele usa o particípio presente para indicar uma ação que está em progresso. Essas pessoas não estão correndo o risco de se perder, mas estão realmente se perdendo. Os que rejeitam a Cristo estão literalmente em processo de destruição. O efeito de rejeitarem a mensagem da cruz é a condenação irrevogável, (2 Coríntios 2:15; 4:3; 2 Tessalonicenses 2:10).

A mensagem da cruz é sabedoria e poder de Deus para os salvos.

Mas se por um lado para muitos a mensagem da cruz é loucura, por outro lado para alguns a mensagem da cruz é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para os salvos, a mensagem da cruz é sabedoria poderosa; é incomparável a qualquer filosofia produzida pela sabedoria humana.

Ao falar dos salvos, Paulo também usa o particípio presente. Ele literalmente diz: “mas para nós que estamos sendo salvos”. Com isso ele se refere ao processo de salvação do crente que alcançará sua plenitude no grande dia da vinda de Cristo.

Isso, porém, não significa que esse processo de salvação corre o risco de dar errado. O apóstolo não está dizendo que aqueles que hoje estão sendo salvos pela mensagem da cruz, amanhã talvez possam entrar em condenação eterna.

Isso seria esvaziar completamente a mensagem da cruz de seu caráter divinamente sábio e poderoso. Na verdade o mesmo apóstolo fala da salvação nos três tempos verbais: passado (Romanos 8:24; Efésios 2:5,8; Tessalonicenses 3:5); presente (1 Coríntios 15:2; 2 Coríntios 2:15); e futuro (Romanos 5:9; 11:26). Sua intenção simplesmente é falar do caráter irrevogável da salvação, mas que se dá numa ação ativa e contínua, que aponta para uma esperança final e futura.

Isso significa que os crentes em princípio foram salvos; continuam sendo salvos pelo poder da mensagem da cruz em santificação durante suas vidas terrenas; e serão salvos ao desfrutarem das bênçãos da salvação em seu sentido mais pleno quando entrarem literalmente na presença de Deus por toda a eternidade.

Para os salvos, a bendita mensagem da cruz é poder e sabedoria de Deus. O Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crê. (Romanos 1:16). A mensagem da cruz tem poder para ressuscitar o homem morto em seus delitos e pecados. A mensagem da cruz transporta o pecador da morte espiritual para a vida de comunhão com Deus.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.