segunda-feira, 12 de agosto de 2024

ORIGEM DO DIA DOS PAIS NO BRASIL

ORIGEM DO DIA DOS PAIS NO BRASIL.

 

No Brasil, o Dia dos Pais foi estabelecido pelo publicitário Sylvio Bhering em 1953. Originalmente, a data escolhida era 16 de agosto, coincidindo com a celebração católica de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus, seguindo a tradição da igreja católica em ter um “santo" de referência para cada feriado no Brasil.

No entanto, ao longo do tempo, a data foi alterada para o segundo domingo de agosto. A escolha desta data específica permitiu criar um ambiente propício para a união familiar, uma vez que o domingo é tradicionalmente um dia reservado para encontros familiares.

Sérgio Dantas, professor de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie, no entanto, indica outro provável motivo para a manutenção da homenagem em agosto, diz ele: “Eu acredito que foi estrategicamente escolhido porque o comércio tem datas marcantes. A gente finaliza o ano com o Natal, que é a grande data. Tem depois, no primeiro semestre, o Dia das Mães, que é a segunda maior data de movimento. Logo depois, em junho, tem o Dia dos Namorados. E aí só o Dia das Crianças, em outubro. Acho que a ideia foi tentar espaçar isso ao longo do ano”, aponta.

Entre estas datas, o Dia dos Pais foi a última a ser definida.

Como é o Dia dos Pais em outros países.

As especificidades da data escolhida para o Brasil fazem com que o país seja um dos únicos a homenagear os pais em agosto. A data mais disseminada no mundo, reconhecida em pelo menos 70 países, é o terceiro domingo de junho, uma história que começa nos Estados Unidos.

“Sonora Luise Smart, filha de um agricultor que lutou na Guerra Civil em 1862, queria homenagear o pai, William Jackson, que criou os filhos sozinhos após a morte da esposa”. A data escolhida para a primeira comemoração, ocorrida em 1910, foi 19 de junho, data do aniversário do pai de Sonora. A ideia se espalhou e foi oficializada, em 1966, pelo presidente Lyndon Johnson como o terceiro domingo de junho.

Padronizou-se então de ser no terceiro domingo, que até era um dia mais fácil das famílias estarem juntas e de vivenciarem o propósito do Dia dos Pais, que é justamente essa união, a comunhão das famílias junto do pai. Como os Estados Unidos são um país que dita tendências, muitos países acabaram seguindo essa determinação deles, aponta Dantas.

Há também países que celebram a data em 19 de março, Dia de São José, como Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia e Honduras.

Vivemos em um tempo onde a paternidade tem sido muito desvalorizada. Muitos problemas psicológicos advêm da ausência da figura paterna ou problemas de identificação com progenitores.

O ser humano precisa de uma referência paternal que lhes dê segurança. Por isso Jesus chamava a Deus de Pai, (Mateus 6.9). Na igreja este mesmo problema tem sido reproduzido porque muitos novos convertidos não “têm” ou não conhecem seus pais de sangue por diversos motivos e também os pais espirituais que deveriam lhes dar suporte nos primeiros passos na fé para os ensinar em sua nova vida, daí a necessidade de também haver nas igrejas evangélicas os cursos de discipulado.

Até onde se sabe o apóstolo Paulo não se casou, (1 Coríntios 9.5) e provavelmente não teve filhos. Contudo tratava seus discípulos mais próximos como se fossem seus filhos. Em suas cartas às igrejas que pastoreava, escrevia chamando-os de filhos, como por exemplo, às igrejas em Roma como “filhos de Deus”, (Romanos 8.16,19), em Corinto chamava-os e tratava-os “como a filhos meus amados”, (1 Coríntios 4.14); nas igrejas da Galácia dizia: “porque vós sois filhos”, (Gálatas 4.6) e os de Éfeso lhes tratava como: “filhos amados”, (Efésios 5.1).

 A paternidade espiritual não é nada fácil, por isso Paulo disse que sofria mais de uma vez as dores de parto e seu objetivo era que o caráter de Cristo fosse formado em seus discípulos. Ou seja, não os abandonaria ‘até’ que se tornassem parecidos com Jesus, o modelo do Pai celestial. Paulo é um grande exemplo de paternidade espiritual porque cuidava de seus discípulos, de seus filhos na fé

Paulo fez uma deferência especial a Timóteo, Tito e Filemom.

Estes três discípulos de Paulo que foram chamados de seus filhos nos ensinam muitas coisas. Ensinam que a Igreja deve cuidar daqueles que passam pelo novo nascimento, como crianças recém-nascidas que precisam primeiro de um leite espiritual, (Hebreus 5.12,13).

Paulo disse aos Coríntios que eles não poderiam receber alimentos sólidos, espiritualmente falando, mas disse:  “leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido porque ainda não podíeis suportá-lo”, (1Coríntios 3.2).

A desnutrição espiritual dos novos convertidos tem causado muitos abortos e órfãos espirituais que se tornam pessoas feridas, resistentes ao evangelho e rebeldes não aceitando serem filhos porque não tiveram pais espirituais que se interessassem em lhes acompanhar na vida espiritual nos seus primeiros passos na fé.   

Certa vez ouvi que ‘o título mais importante para Deus é o de filho’, porque não importa o que a pessoa seja, quando se torna filho de Deus tudo pode ser mudado, (João 1.12). Muitos líderes não conseguem gerar filhos porque também não tiveram pais, mas Deus quer curar esta esterilidade espiritual e tratar com esta irresponsabilidade para que todos os seus filhos tenham como pais pessoas que os orientem em sua nova vida em Cristo Jesus ao se converterem aceitando Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.

“Quem nunca honrou seu pai e nunca assumiu a condição de ser filho, também nunca saberá ser pai”. By. Waldirpsouza.

Vejamos outros qualificativos e tipos de famílias que se encontram dentro do contexto.

 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”, (1 João 2:1).

João, o discípulo amado, é ele quem escreve essa carta. João era o discípulo mais próximo de Jesus, inclusive, no quadro que representa a Santa Ceia, ele é aquele que aparece recostado nos ombros de Jesus. João escreveu o Evangelho de João, a primeira, segunda e terceira cartas de João, além, é claro, do Livro de Apocalipse, quando já idoso e preso na ilha de Patmos. João tinha uma maneira peculiar de se dirigir aos irmãos, pois ele os chamava de filhinhos, como poderemos ver. Ele tinha essa maneira carinhosa, além de sempre falar de amor. É considerado o discípulo do amor, por ele sempre pregar sobre o amor ao próximo. Essa carta, ele a começa dizendo para que todos vigiem para não pecar, mas, se vierem a pecar, devem se arrepender e pedir perdão ao Senhor, em Nome de Jesus Cristo, porque Ele é o nosso Advogado junto ao Pai e sempre intercederá por nós.

O quê é ser filho segundo a Bíblia.

A palavra “filho” na Bíblia geralmente é usada para indicar descendência masculina ou prole. Também pode indicar filiação a uma classe ou grupo, como “filhos dos profetas”, ou descrever características, como em “filhos de Belial” ou “filhos do trovão”.

Características do que é ser filho: filho é alguém que tem certas características singulares, únicas da família que o gerou.

A palavra “filho” também é usada como um genitivo, ou criador ou de qualidade da fonte que o gerou para indicar alguma característica da pessoa ou pessoas descritas. Dois exemplos deste uso podem ser citados: a frase conhecida “filhos de Belial” no Antigo Testamento (Deuteronômio 13:13 na ACF), onde o significado é simplesmente indivíduos desprezíveis ou sem valor; compare com Números 24:17; e no Novo Testamento a frase “filhos do trovão”, que consta em Marcos 3:17 como a explicação do epíteto “Boanerges”. Esse uso é comum no Novo Testamento, como indicam as frases “filhos do reino”, “filhos da luz”, etc., sendo o significado geral que o substantivo no genitivo, da fonte que o gerou, que segue a palavra filhos indica alguma qualidade das pessoas em questão.

Portanto se é filho é porque tem quem deu o motivo de que ele fosse gerado. Todos foram gerados para o bem, mas infelizmente alguns preferem serem chamados de filhos de Belial.

Valorizem quem os gerou, valorizem seus pais porque há promessas de Deus para quem honrar pai e mãe.

Êxodo 20.12 nos diz:

12. Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

SUAS VESTIMENTAS SÃO A SUA CARA E TE IDENTIFICAM EM QUALQUER LUGAR

SUAS VESTIMENTAS SÃO A SUA CARA E TE IDENTIFICAM EM QUALQUER LUGAR.

A Bíblia foi escrita ao longo de cerca de 1500 anos, entre 1500-1400 a.C. e 100 d.C. A Bíblia não é apenas um livro, é uma coleção de 66 livros inspirados por Deus ao longo de vários séculos. (2 Timóteo 3:16).

A Bíblia foi escrita por muitas pessoas diferentes, de épocas históricas diferentes. Os livros da Bíblia não estão organizados por ordem cronológica, do mais antigo para o mais novo. Não sabemos com certeza quando todos os livros da Bíblia foram escritos, mas não há razão para acreditar que são uma fraude. Temos muito mais evidência para acreditar na Bíblia que a maioria das obras da Antiguidade.

A Bíblia é um conjunto de 66 livros, escritos entre 1500 - 1400 a.C. e 100 d.C. A Bíblia Sagrada é dividida em duas grandes partes: o Antigo Testamento ou o Velho Testamento, composto por 39 livros e o Novo Testamento que reúne 27 livros. Dentro dessas duas partes, ela ainda contém 8 grupos de livros, como pode ser conferido abaixo. Ter uma Bíblia é ter uma biblioteca em mãos.

A palavra "bíblia" é o plural da palavra grega “biblos” que significa "livros". A palavra também remete a cidade do Líbano chamada Biblos que atualmente se chama Jbeil local onde eram produzidos os papiros comercializados na Grécia Antiga.

O questionamento sobre quem escreveu a Bíblia Sagrada paira na humanidade há séculos. No entanto, estudiosos acreditam que cerca de 40 homens de Deus foram os responsáveis por transcrever a palavra de Deus, uma vez que os cristãos consideram que a verdadeira autoria seja dEle.

O que tem a ver a história bíblica com a formação da Bíblia e como e por quem ela foi escrita?

Deus utilizou-se de cerca de 40 pessoas para escrever a Bíblia nos moldes que conhecemos hoje.

Cada escritor era de uma realidade diferente da outra, porém o objetivo era o mesmo, escrever o que era a vontade de Deus para a humanidade. Deus deixou registrado na Bíblia tudo o que o ser humano precisa saber para ter uma boa relação de convivência com outros seres humanos e com o próprio Criador. A Bíblia é a nossa carta magna de Deus para os homens. A Bíblia é a nossa constituição superior de um Deus Único, verdadeiro e soberano.

O nosso principal assunto desta publicação é trazer alguns esclarecimentos sobre usos e costumes. Deus nos ensinou e nos ensina, através da Bíblia, sobre este assunto tão importante.

Sabia que o seu traje fala muito de você? Um famoso político usou um velho ditado popular para definir uma de suas teses: “tem couro de jacaré, tem rabo de jacaré, tem dente de jacaré, então como dizer que não é um jacaré?”

A lição deixada com bom humor pelo velho político foi muito clara. As pessoas nos consideram por aquilo que nós parecemos ser.

E, talvez, não exista nada melhor para falar sobre uma pessoa do que sua roupa, seus trajes, suas vestimentas ou a falta delas e de seu comportamento diante da sociedade que vivemos. De acordo com  a Psicologia o vestuário "fala" e identifica uma pessoa mesmo ela não querendo ser vista por outras. Pelos seus trajes seus amigos terão uma boa idéia de quem você é, e antes que comece a falar já terão formado uma opinião a seu respeito.

A roupa, assim como a linguagem verbalizada, é parte importante do universo vastíssimo da comunicação. Por isso, o traje precisa corresponder à sua identidade e às expectativas que as pessoas têm a seu respeito. Meu objetivo não é dar receitas de como se tornar uma pessoa mais elegante a partir das roupas que fazem sucesso dentro e fora das passarelas. Essa é uma arte que exige competência especializada e há inúmeros livros escritos por profissionais experientes tratando do tema. Mas queremos tratar deste assunto dentro da ótica Bíblica.

Este texto pretende orientá-lo a respeito da escolha da roupa mais apropriada quando precisar falar em público ou em qualquer lugar. Você verá que são conceitos bastante simples e básicos, mas que irão ajudá-lo a se vestir de forma correta aumentando ainda mais suas chances de sucesso diante da platéia, daqueles ao seu redor e daqueles que te ouvem.

O que Deus fala das roupas? Em Deuteronômio 22:5, Deus disse: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus”. Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos israelitas, mas devemos nos ater naquilo que o povo nos vê como referencial, e, todo crente é um referencial inclusive nos usos de seus trajes e vestimentas.

O que a Bíblia diz sobre as roupas? 1 Pedro 3: 2-5. Outra questão que deve ser frisada é a falsa modéstia. De nada adianta estar coberta da cabeça aos pés e ter atitudes que levem ao pecado ou à hipocrisia. Então, para estar vestida de acordo com os preceitos cristãos, o crente deve seguir uma linha tênue e além da modéstia ser também discreta e decente. Temos que ser Cristocêntricos, não podemos ser omissos, nem radicais; não devemos ser muito liberais e nem muito radicais. 

O que Jesus fala sobre roupa? Jesus ensinou Seus seguidores a não se preocuparem em ter roupas caras ou da moda para se vestir, mas a “buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça”, (Mateus 6:28-33). A roupa é uma das necessidades básicas da vida elas nos identificam no meio da sociedade. (1 Timóteo 6:8). Todos nós já ouvimos alguém falar: “aquele ou aquela lá é crente”.

O que a Bíblia fala sobre roupas indecentes?

Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela”. (Mateus 5:27-28).

Se um desejo lascivo como este é uma violação do sétimo mandamento, então, vestir-se intencionalmente de maneira que provoque ou estimule tal pecado, também é pecado.

Quais roupas não se pode ou não se deve usar na Igreja? Toda roupa que chama a atenção do outro sexo, ou que provoque a atenção do outro sexo a ponto de fazer as pessoas desejarem pecar com você, é pecado e você não deve se tornar a causa principal do desejo pecaminoso dos outros, porque fazendo assim você será a principal causa do pecado. Roupas curtas, legging, roupas transparentes, provocantes não devem ser usadas por pessoas que tem temor de Deus. Os homens devem usar roupas mais sociais na igreja e não se deve podem usar boné ou similar dentro dos templos, assim também como bermudas, roupas cavadas, apertadas ou esportivas e camisetas estampadas com símbolos da idolatria ou da moda da época. Cada moda tem alguém que a inventou, e por isso você deve saber o porquê de cada moda que está no auge, para depois usá-la.

O que a Igreja fala sobre roupas curtas  ou minissaias para mulheres e crianças?

Roupas muito curtas, que expõem demais o corpo, podem acabar atraindo a atenção dos outros para si, sendo que nas missas da igreja católica ou nos cultos nas igrejas evangélicas  o nosso olhar, nosso pensamento e nosso coração devem estar voltados para o altar e por isso você não deve ser o motivo de provocação para os outros pecarem, porque fazendo assim você estará pecando também.

Como deve ser a roupa de um crente? Como se vestir bem sem causar provocações no sexo oposto?

Alguém sugeriu o uso de roupas com bordados e estampas. Já que você estará sempre com o corpo bem coberto, essa é a oportunidade perfeita de explorar diferentes visuais com o uso de estampas e bordados, sem exageros, é claro. Invista no comprimento que mais adeque para que seu corpo não fique exposto. Tenha roupas  para todas as ocasiões, concilie as peças, mantenha-se sempre bem informada (o) sobre como se vestir bem sem chamar a atenção. Às vezes a pessoa, pelo seu modo de vestir ou de trajar chama tanta atenção que é ate vergonhoso.

Porque a mulher crente deve usar saia? Entre milhares de mulheres crentes entrevistadas que professam a fé cristã pentecostal (Assembleia de Deus e igrejas evangélicas conservadoras, observou-se como a saia representa a ideia de modéstia e pudor, conforme determina a Bíblia, bem como o cumprimento doutrinal da religião.

O que a Bíblia diz sobre a vestimenta do homem?

Devemos nos vestir com modéstia, decência, humildade e cuidado com nossa aparência. Além disso, podemos aprender com os exemplos de homens piedosos da Bíblia. Ao seguir esses princípios, podemos honrar a Deus e mostrar respeito por nós mesmos e pelos outros através de nossa vestimenta. Cada época e cada tempo deve ser respeitado para não cairmos no marasmo do esquecimento, por isso é bom lembrarmos que somos Cristocêntricos, Jesus Cristo é o centro, é o equilíbrio de tudo em nossas vidas.

O que a Bíblia fala sobre a tatuagem, pircens e similaridades?

Afinal, o que a Bíblia diz sobre tatuagens? Um dos versículos muito usado é Levítico 19:28, onde diz: “Quando chorarem a morte de alguém, não se cortem, nem façam marcas no corpo. Eu Sou o Senhor”. Em uma rápida lida, se interpreta facilmente a palavra “corte”.

O que a Bíblia fala sobre a vaidade?

Já dizia Salomão e continua dizendo que “na vida tudo é vaidade”. Eclesiastes 1.3-5: 3 Que aproveito tem o homem, de todo o seu trabalho, em que ele trabalha debaixo do sol? 4 Uma geração vai, e outra geração vem, porém a aterra para sempre permanece. 5 E nasce o sol, e põe-se o sol, e apressa-se a voltar ao seu lugar de onde nasceu.

Qual livro da Bíblia fala sobre tranças no cabelo?

Deus não proibiu estas coisas, porém tudo deve ser usado de maneira a não causar espantos com usos fora do costume dos crentes de sua igreja.  

A Bíblia diz em 1 Pedro 3:3-4: “O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranquilo, que és, para que permaneçam as coisas”. Aqui não está proibindo o uso destes adornos, mas o uso excessivo que provoque a ira de Deus e a rejeição dos crentes de sua igreja.

Então que a sua beleza que venha a transparecer é em primeiro lugar a beleza e o brilho do Espírito Santo de Deus na sua vida. Quanto mais intimidade você tiver com o Espírito Santo maior beleza você terá. Depende muito de você. Não seja exterior a sua principal beleza, como tranças nos cabelos, joias de ouro, vestidos finos e caros, mas que seja e esteja no seu interior, no seu íntimo, no seu semblante cheio do Espírito Santo; que seja uma beleza permanente de um espírito manso e tranquilo de muita intimidade com Deus que é de grande valor diante de Deus e dos homens.

O que a Bíblia fala sobre pintar unhas? Em nenhum lugar da Bíblia você vai ver escrito que pintar a unha é pecado. Porém a Bíblia dá uma recomendação para as mulheres, lá em primeira Timóteo, no capítulo dois, verso nove, a Bíblia fala que a mulher, ela tem que se comportar com modéstia e com discrição diante de Deus, diante da igreja e diante da sociedade.

Dúvidas quanto à roupa provocam insegurança.

A vestimenta desempenhou um papel importante na história do relacionamento de Deus com a humanidade e é claramente apresentada de Gênesis, (3:7) a Apocalipse (22:14). A vestimenta externa às vezes simboliza realidades internas e, na Bíblia, geralmente tem um significado espiritual.
A primeira menção de vestimenta está no Jardim do Éden. Quando Adão e Eva pecaram, seus olhos foram abertos, (Gênesis 3:6-7), ou seja, perceberam que estavam nus. A vergonha que sentiam levou-os a confeccionar as primeiras roupas: costuraram folhas de figueira para tentar cobrir o corpo. Assim, desde o início, as roupas simbolizam a necessidade de cobrir o nosso pecado e a nossa vergonha. Deus, em Sua infinita misericórdia, matou um animal e fez roupas para Adão e Eva com a pele do animal, (Gênesis 3:21). Esse ato de Deus serve como uma imagem da nossa incapacidade de expiar efetivamente o nosso próprio pecado. O fato de que um animal teve que morrer, sangue teve que ser derramado, para cobrir a vergonha de Adão e Eva é um prenúncio do sacrifício final de Cristo. Nossa incapacidade de cobrir o nosso próprio pecado tornou necessário que o Filho de Deus viesse à terra para fazer por nós o que não podemos fazer por nós mesmos, (Filipenses 2:6-8; Tito 3:5).

Ao longo da história humana, estilos e cores de roupas têm sido indicadores de status, riqueza, posição social e gênero de uma pessoa. A Bíblia contém muitos exemplos de vestimentas usadas para comunicar coisas diferentes. Os reis usavam vestes reais para se distinguirem dos plebeus, (2 Crônicas 18:9; Ester 6:8; 1 Reis 22:30). O pano de saco, um material grosseiro e desconfortável de usar, era usado em momentos de dor e luto para simbolizar a dor interior que alguém sentia pela perda de um ente querido, (Joel 1:8), para mostrar arrependimento, (Jonas 3:5) ou lamentar uma tragédia política, (Joel 1:13; 2 Reis 19:1). As prostitutas tinham uma certa maneira de se vestir e podiam ser reconhecidas por suas roupas, e ou pelo corte dos cabelos, (Gênesis 38:14-15; Provérbios 7:10).

As prostitutas em muitos casos eram conhecidas como prostitutas cultuais, e por isso o apóstolo Paulo deu esta recomendação, mas muitas se convertiam e para não serem confundidas com as outras elas cobriam a cabeça com o véu.

Em 1Coríntios 11:6 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) Se a mulher não cobre a cabeça, então é melhor que ela corte o cabelo de uma vez. Já que é vergonhoso para a mulher rapar a cabeça ou cortar o cabelo, então ela deve cobrir a cabeça.

Então em Corinto no tempo de Paulo, uma mulher decente usava cabelo comprido e véu. Só as prostitutas tinham cabelo curto. Por isso, Paulo mandou que as mulheres de Corinto deixassem o cabelo comprido. Mas no fim ele disse que os membros da igreja deveriam analisar a situação e decidir entre si o que era aceitável. (1 Coríntios 11:13).

Cintos de couro eram um sinal de pobreza ou ascetismo; tanto Elias quanto João Batista usavam cintos de couro, (2 Reis 1:8; Marcos 1:6). Na Lei de Moisés, homens e mulheres foram ordenados a usar apenas roupas apropriadas para o seu sexo, (Deuteronômio 22:5), porque usar roupas do sexo oposto transmitia rebelião contra o desígnio de Deus.
Em toda a Bíblia, roupas brancas simbolizam a pureza. Na Transfiguração, as roupas de Jesus “tornaram-se brancas como a luz” (Mateus 17:2). No livro de Apocalipse, Jesus descreve as vestes daqueles que foram considerados dignos de governar com Ele em Seu reino eterno: as vestes são brancas (Apocalipse 3:18; 4:4; 6:11; 7:9). Jesus geralmente é visto vestido de branco em visões proféticas (Daniel 7:9; Marcos 9:2). E os anjos são frequentemente descritos como vestindo vestes brancas, (Mateus 28:3; João 20:12).

A roupa é uma das necessidades básicas da vida, (1 Timóteo 6:8). Jesus ensinou aos Seus seguidores, aqueles que buscam o Seu reino em primeiro lugar, a não se preocuparem em ter roupas para vestir porque Aquele que veste a erva do campo também vestirá Seus filhos, (Mateus 6:28-33). O padrão universal para o vestuário é a modéstia: "Da mesma forma, que as mulheres, em traje decente, se enfeitem com modéstia e bom senso, não com tranças no cabelo, ouro, pérolas ou roupas caras, porém com boas obras, como convém a mulheres que professam ser piedosas", (1 Timóteo 2:9-10). As boas obras que nascem de uma vida comprometida com o Senhor valem muito mais do que ternos caros e marcas famosas.

A meu ver não há nada demais de as pessoas que têm uma condição financeira melhor, de comprar e usar roupas e outros adereços do seu gosto desde que não causem escândalos na igreja que frequenta.

A roupa tem sido uma parte importante da história humana e se originou como uma resposta ao pecado da humanidade. A roupa é algo bom por causa da necessidade de manter o corpo coberto, tanto para proteção quanto para modéstia. Deus julgou aqueles que "expôs a nudez" dos outros indevidamente, (Êxodo 20:26; Levítico 18:6; Isaías 47:3). Nas Escrituras, a nudez é quase sempre associada ao pecado sexual e ou à vergonha causada. Não apenas nossas roupas eternas são significativas, mas Deus também considera nossas roupas terrenas significativas e quer que sejamos exemplo dos fiéis.

No Brasil o uso de roupas, o uso de enfeites, o linguajar das pessoas, dentre outras coisas, é muito regional. Os usos e costumes no decorrer dos séculos é muito diferente em cada país, em cada região do planeta terra, e em cada momento se muda o vestuário da moda. Mas a Bíblia nos recomenda moderação em tudo, porque em tudo a Bíblia nos ensina que devemos ser exemplo dos fiéis. 1 Timóteo 4.12.

Se você tiver dúvidas sobre a roupa que deverá usar em determinada circunstância, muito provavelmente ficará inseguro e pouco à vontade diante do público ao seu redor. Em algumas situações a escolha é bastante natural, pois bastará envergar um terno ou uma roupa cara e estará pronto para se apresentar. Entretanto, nem sempre a escolha da roupa é tão simples assim, e por mais criteriosa que seja a decisão, as dúvidas ainda poderão persistir. Seu desconforto será ainda maior se sua roupa for diferente dos trajes usados pela maioria das pessoas. Na verdade você só se sentirá à vontade à medida que mais pessoas usarem roupas semelhantes a sua. É comum assistir a filmes que apresentam cenas mostrando pessoas sendo ridicularizadas por um grupo porque se trajavam de forma inconveniente para determinado evento. Geralmente são jovens que convidam o garoto ou a garota, novatos na comunidade, para uma festa e avisam que o traje será a rigor. Quando os visitantes aparecem emperiquitados com seus trajes sociais ficam perplexos ao constatar que os outros convidados estão vestindo roupas bem informais, ao mesmo tempo em que todos caem na gargalhada deixando-os constrangidos. Essas histórias constituem exemplos que mostram bem como trajar-se de forma inadequada pode ser constrangedor, a tal ponto que na cabeça dos autores desses filmes convidar alguém para uma festa e mentir sobre o traje a ser usado é uma grande maldade.

Quando se trata de ir à igreja para o culto, as pessoas devem lembrar que o templo é chamado de casa de oração, todo respeito deve ser aplicado pelos membros e convidados que adentrarem ao templo. Deve se observar que tudo na presença de Deus é feito com reverência, com respeito, com orações, com leitura da palavra de Deus, e com interação do público com púlpito, que também deve ser exemplo de respeito para com as coisas de Deus e para os fiéis.

Há pessoas, entretanto, que, de propósito, se vestem de maneira totalmente diversa das demais e nem por isso se sentem constrangidas. Fazem dessa diferença uma espécie de marca registrada da sua personalidade. Chamo a atenção para esse fato porque, também neste caso, as regras ajudam a mostrar um caminho que pode ser seguido, mas jamais deverão estabelecer uma conduta única que não possa ser contrariada. Em todos os lugares existem regras e procedimentos a serem observados.

Vista-se de acordo com sua atividade profissional, e na sua profissão você será valorizado.

Ao escolher a roupa analise como as pessoas que atuam na mesma atividade que a sua se vestem. Um diretor de banco, normalmente, se veste de terno e gravata se for homem, e com tailleur ou vestido mais formal se for mulher; um publicitário, por sua vez, embora também possa usar as roupas que acabei de mencionar, geralmente se traja de forma mais descontraída. Ao se vestir de acordo o perfil das pessoas que exercem a mesma profissão que a sua, além de você se sentir à vontade, estará se valendo de sinais que identificam suas funções e correspondendo às possíveis expectativas dos ouvintes.

Em nenhum momento estou querendo dizer que você deverá se submeter a uma espécie de uniforme profissional, apenas chamo a atenção que esse é um fator que poderá ser levado em conta no momento em que precisar se decidir pela roupa a ser usada.

Considere a formalidade da circunstância.

Em época de campanha eleitoral, por exemplo, ao receber os candidatos políticos essa é uma das questões geralmente levantadas: o tipo de roupa a ser utilizado num comício. Também nesse caso, basta olhar como os mais experientes se comportam. Mesmo os mais sisudos se afastam das roupas formais e se apresentam nos palanques com uma camisa branca e mangas arregaçadas ou com as cores que identificam com seu partido político. Essa atitude demonstra a imagem de alguém que está pondo a mão na massa e quer se aproximar ainda mais dos eleitores. Alguns, entretanto, ao se apresentar em programas de televisão voltam aos trajes mais formais. Observe que a formalidade de cada circunstância exige um tipo de roupa apropriado. Se você pressentir que o local onde fará a apresentação será formal, vá formalmente vestido. Ao contrário, se o ambiente for mais descontraído e informal, vista-se de acordo com essa informalidade. Se não tiver informações de como será o ambiente aonde irá se apresentar e, por isso, ficar com dúvidas, vá formalmente vestido. Chegando ao local, se constatar que as pessoas estão à vontade com roupas descontraídas, se você for homem bastará tirar o paletó, a gravata e dar uma arregaçada nas mangas da camisa que já estará vestido de acordo com a circunstância; se você for mulher, da mesma forma, poderá se livrar de alguns adereços, que também estará vestida de maneira apropriada. Se agir de maneira diversa, comparecendo com trajes informais, se errar na previsão, não terá como consertar o engano e poderá se sentir deslocado no ambiente. Não se esqueça, entretanto, do que foi comentado há pouco sobre a atividade profissional, pois mesmo em ambientes bem descontraídos, se suas funções exigirem roupas formais, talvez seja interessante trajar-se com essa formalidade, pois, provavelmente, seja essa a expectativa dos clientes.

Leve sempre em conta a época em que você vive, mas não exagere, o crente nunca deve se modernizar, mas sempre se atualizar.

Você gosta muito de como as pessoas se vestiam na década de 50? Também acho bonito ver aquelas fotos onde aparecem os homens todos de ternos escuros, guarda-chuva e chapéu, enquanto que as mulheres desfilavam nas ruas com vestidos longos, sombrinhas e também com chapéus largos, levemente caídos de um lado da cabeça. Tudo muito bonito nas fotografias, pois não teria cabimento nos dias de hoje alguém saindo por aí com esse tipo de traje. Da mesma maneira, seria estranho uma pessoa assistir a um desfile nas passarelas de Roma ou Paris, ficar encantada com as novidades e no dia seguinte vestir um daqueles “modelitos” mais avançados. Poderia ficar a um passo de ser confundido com os marcianos.

Tome cuidado com esses entusiasmos de época. Vista-se de acordo com o tempo em que está vivendo. São roupas que não chamam atenção pela excentricidade e o deixarão mais à vontade diante da platéia. Observe que estou me referindo à roupa para falar em público, pois se trata de uma situação geralmente delicada, e se você começar a inventar com trajes que desviam a atenção dos ouvintes, poderá tornar a situação ainda mais difícil.

Entre com seu estilo em qualquer lugar, mas não use e nem abuse daquilo que a Bíblia diz que é pecado, até no nosso modo de trajar podemos estar pecando, isso se nós dermos mais valor na aparência mundana do que nos nossos trajes do nosso cotidiano Cristão.

Considere agora o que deverá prevalecer na hora de escolher a roupa que usará em suas apresentações: o seu próprio estilo. Todos os fatores mencionados até aqui, atividade profissional, formalidade da circunstância e a época em que vivemos deverão ser adaptados ao seu próprio estilo de se vestir, desde que estejam de acordo com nossos princípios e valores Cristãos. De nada adiantará você atender a todas as recomendações para acertar na escolha da roupa se não se sentir bem com o traje. Acima de tudo, sempre deverá estar o seu próprio estilo de vestir.

Afirma-se que "no quadro de uma vida em sociedade, tudo é comunicação". Uma boa forma de você comunicar às pessoas quem você é está na maneira como impõe seu estilo de se trajar. Há na formalidade, nos costumes profissionais e na época em que vivemos uma extensa faixa por onde sua liberdade para se vestir poderá transitar e se subordinar a sua vontade no momento de se decidir pela roupa que irá usar. Esse toque pessoal fará com que você se sinta bem por ter interferido na escolha da roupa com sua decisão pessoal e o projetará como uma pessoa que sabe encontrar os próprios rumos.

Se você for uma pessoa que gosta de usar roupas novas e está habituado a essas experiências, fique à vontade para comprar um novo terno ou um novo vestido para fazer aquela apresentação importante na sua carreira. Entretanto, se comprar roupa não está entre as suas prioridades e a última vez que passou na porta de uma loja foi no casamento ou na formatura, não queira fazer experiências num momento tão delicado neste mundo de modernização, que deve ser muito consciente pelos crentes. Desde que não seja a roupa da primavera de dez anos atrás, prefira usar aquele velho terno ou aquele vestido já meio batido, mas que você conhece muito bem. Com sua velha roupa conhecida ficará tranquilo quanto ao caimento, a dobra da manga, o aperto da cintura, enfim, estará acompanhado de uma velha conhecida que não aprontará surpresas e incômodos desagradáveis.

As roupas entraram no cenário bíblico após a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden. Desde então, a roupa passou a ter um importante papel para o relacionamento da criatura com o Criador.

“Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais”, diz Gênesis 3:7.

A roupa representa a necessidade de cobrir a vergonha e o pecado do homem, como visto na história de Adão e Eva. Deus matou um animal e fez roupas de pele para cobrir seus corpos, simbolizando nossa incapacidade de expiar efetivamente o próprio pecado.

Estilos e cores de roupas indicam posição, riqueza, gênero e status, como no uso de mantos reais. Roupas como pano de saco eram usadas em momentos de tristeza ou luto para simbolizar dor e arrependimento. Roupas brancas simbolizam pureza, como visto na transfiguração de Jesus e nas visões proféticas.

A modéstia é um padrão universal para o vestuário, (1 Timóteo 2:9-10) e é mais valioso que roupas caras e marcas famosas. Na Lei mosaica, homens e mulheres foram ordenados a usar roupas apropriadas ao seu gênero, (Deuteronômio 22:5), ou seja, homem deve usar trajes apropriados para homem e mulher deve usar trajes apropriados para mulher.

Jesus ensinou Seus seguidores a não se preocuparem em ter roupas para vestir, mas a buscar primeiro o reino de Deus, (Mateus 6:28-33). A roupa é uma das necessidades básicas da vida,  (1 Timóteo 6:8), cada época aparece novidades da moda, mas o crente convertido e conservador dos bons princípios morais não vai aceitando qualquer nova moda ditada sabe-se lá por quem, mas adotará sempre uma modalidade de vestimentas que valorizem seu corpo e não desrespeitem a sua fé cristã.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr  Waldir Pedro de Souza.

 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

O MUNDANISMO E O CRISTÃO

O MUNDANISMO  E O CRISTÃO

 

Consideremos algumas definições populares do que seja o “mundanismo” e qual deve ser o relacionamento do cristão com o mundo.

Vejamos como são impossíveis de aplicar, de forma coerente, no próprio mundo e muito menos nas igrejas, as soluções mundanas para o relacionamento e para a comunhão do crente com o Espírito Santo de Deus.

O que é mundanismo?

A).Mundanismo é tudo aquilo que o mundo da atualidade curte e pratica. Geralmente se usa esta definição para proibir qualquer moda mundana do momento de entrar na igreja. Esta definição é aplicada especialmente no meio evangélico e nas igrejas evangélicas conservadoras.

Uma música ou um hino é mais aceito se for tocado ou cantado por uma banda Gospel. Temos que observar vários fatores com relação à reverência e ao respeito devidos na ministração dos hinos nas igrejas evangélicas.

B).Mundanismo é tudo aquilo que poderia ser usado para propósitos maliciosos e malignos. Perceba que o foco está no “potencial”. Logo, se alguém em algum lugar do mundo consegue usar um ritmo de música para fins ímpios, o ritmo como um todo é rotulado como “mundano”. Recordo a opinião de um irmão sincero que dizia que o piano, por ter sido usado para tocar músicas leves nos “saloons” do velho oeste, estabelecimentos de prostituição, não devia ser usado nas igrejas evangélicas. Mas persiste a dificuldade de ser coerente. Pois a depravação humana tinge todo aspecto da nossa realidade, e portanto tudo tem o ‘potencial’ de ser usado para fins impróprios, seja hospitais, a internet, ou até cultos religiosos.

Estas definições acima têm algo em comum: nas três, o mundanismo é algo externo do homem. Ou seja: o mundanismo se refere a um lugar, um ato, um estilo ou, e o cristão que deseja rejeitar o mundanismo, tem somente de evitar esses lugares, usos ou hábitos.

Parece uma solução fácil. Mas perceba a frustração do cristão que, bem intencionado e com vontade de obedecer a Palavra de Deus, ao tentar ser 100% diferente do mundo, sempre descobre alguma semelhança com ele. E assim se alimenta a culpa não necessariamente por convicção do Espirito Santo, mas por se abraçar uma expectativa irreal e inatingível.

C).Mundanismo é o mundo dentro das pessoas ou dentro das famílias ou dentro das igrejas. Nas Escrituras Sagradas, essa questão é bem mais simples. Em 1Jo 2.15-17 encontramos uma definição bíblica. O mundanismo, em última analise, não se refere as coisas externas. Antes, é interno, nascendo no nosso próprio coração, e sendo alimentado pelos desejo da carne, dos olhos e o orgulho. Mundanismo é idolatria. É o estado do mundo caído que não consegue dobrar seu joelho e submeter-se ao Senhorio de Jesus Cristo. É amar e adorar as coisas terrenas como se fossem deus. É imaginar que nossa própria glória eventualmente satisfará todos os ensejos da alma.

É nesse sentido que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Não servimos o deus deste mundo, não servimos e nem adoramos o Deus deste século. Não obedecemos mais aos “princípios elementares deste mundo”. (Cl 2.8). Através desta lente também entendemos como aqueles que “desejam ser amigos do mundo, tornam-se inimigos de Deus” (Ti 4.4).

Uma definição bíblica e clara faz toda a diferença. Destaco, por exemplo, duas implicações:

Primeiro: perceba como o mundanismo é muito mais próximo a nós do que imaginamos. Posso estar cantando no coral, pregando de algum púlpito, cuidando dos órfãos e viúvas e mesmo assim sendo ‘mundano’ se pratico essas obras visando minha própria glória. Não é porque você se dedicou a uma vida ministerial, por exemplo, que o mundanismo fico distante da sua realidade.

Segundo: Perceba o alcance da liberdade que Deus nos concede. Se somos uma nova criatura em Jesus Cristo, tudo de fato se fez novo. E isso incluí a maneira como enxergamos o mundo ao nosso redor. Aquele que usava seus dons para glorificar a si mesmo pode agora usa-los (e não abandona-los) para expressar sua gratidão e adoração ao seu Deus. Aquele que antes admirava um pôr-do-sol ou um estilo musical deve agora admira-lo com ainda mais afinco, pois conhece o Deus Criador por trás disso tudo.

Os verdadeiros cristãos estão sendo vigiados neste mundo ao vivo e a cores pela tecnologia moderna. Não adianta se esconder atrás de qualquer coisa, tem que ser servo de Deus de verdade. O mundo lê e vê Deus através do testemunho do verdadeiro Cristão.

Não se assuste: Há muito em comum entre o cristão e as pessoas ‘do mundo’. Ambos levantem cedo para irem trabalhar em busca do sustento. Ambos tomam café com suas famílias. Ambos dão um beijo nos seus filhos antes de encarar o transito infernal das suas cidades. Ambos se cansam no escritório, tentando alcançar metas e entregar projetos. No final do dia, ambos vão assistir algum programa de TV até tarde da noite para no próximo dia fazer tudo de novo. Neste sentido, o cristão é “mundano”. Ele está no mundo fazendo as coisas normais do mundo como cidadão que é. Ele lida com o mundo em todo o seu relacionamento aqui na terra. Ele não flutua acima das realidades do mundo. Ele vive seu dia-a-dia aqui, no planeta terra, em alguma cidade das milhões que existem no mundo. Eclesiastes 9.2 nos diz que “ Tudo sucede igualmente à todos...”, então vamos trabalhar porque tem gente que vem com tudo para passar adiante de nós. 

Mas existe uma diferença gigantesca entre os Cristãos e os não cristãos. O cristão foi chamado a não amar o mundo. Ou seja: sua esperança não vem deste mundo. Sua salvação não vem deste mundo. Sua recompensa não vem deste mundo. O melhor ainda está por vir. Ele não é travado ao enxergar somente a realidade deste mundo. Ele enxerga também a Mão do seu Deus glorioso, bondoso, misericordioso a mexer no palco que chamamos “mundo”.

Eclesiastes capítulo 3.1-23.

1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniquidade.

17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

18 Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

20 Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

Seu amor não é daqui. A glória que ele deseja não é daqui. A justiça que ele enseja não é daqui. Sendo ressuscitado com Cristo, o discípulo pensa nas coisas de cima. Sua motivação é de lá. Sua liberdade e animo também.

O cristão foi transformado de dentro pra fora. Por Isso somos convidados a abrir a porta do nosso coração. Apocalípse 3.20 nos diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”.

O mundanismo não lhe satisfaz mais, porque o vazio não pode matar nossa sede por vida eterna. Achamos o Cristo, a fonte da vida e agora desejamos um novo mundo. Dito de outra forma, desejamos um “outro mundanismo”, aquele que é norteado pela glória de Deus, sujeita a Palavra de Deus, e que celebra ser criação do Deus todo-poderoso.

Em João 14.3 Jesus nos ensina:

3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

O espírito mundano adentrou na igreja evangélica pela permissão dos seus lideres que afrouxaram a doutrina.

Vejam como o apóstolo Paulo nos ensina sobre o perseverar na doutrina:

2 Timóteo 3:10-17, 4:1-5.

Exortação a perseverar na sã doutrina e a pregar o evangelho da verdade que liberta o perdido pecador da escravidão do pecado  em todas as ocasiões.

10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, 

11 perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou. 

12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. 

13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. 

15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 

16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, 

17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

1 Timóteo 4:1-5.   1. Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, 

2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 

3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 

4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 

5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

A igreja hodierna não deve se modernizar mas precisa sempre se atualizar. Precisa também atentar para o fato de que há alguns pregadores que não passam de atores que vivem uma grande farsa nos púlpitos das igrejas evangélicas. A convicção paulina indica que a fé não repousa sobre qualquer persuasão, mas é obra de Deus no coração dos homens, (1Coríntios 12. 9a). É o Espírito Santo que torna possível a fé.

Sabemos que a vaidade de líderes dentro da igreja têm forjado nela as horrendas marcas do mundo, corrompendo os valores cristãos. Líderes inescrupulosos, egoístas e gananciosos permeiam o nosso tempo, contaminando a igreja, distorcendo as Escrituras, de acordo com os seus torpes interesses. Não há dificuldade alguma para identificar a similaridade da igreja de Corinto com a dos nossos dias, cada uma no seu tempo. Se não há mais semelhança do que sonha a nossa vã filosofia, há mais filosofia do que sonha a nossa inconteste ignorância. Só se tem condições de combater a ignorância, quando a sabedoria de Deus nos revela, domina, dá o sentido ontológico ao ser humano.(1 Coríntios 2. 6-16).

Os fariseus eram detentores de conhecimento e articulavam-se bem, evitando algumas questões e criando intencionais embaraços em outras. Paulo era um homem culto. Ele poderia manter uma discussão por algum tempo, com alguns deles, mas não era e nem é o que Deus deseja que façamos.

Somos portadores de um recado, que não pode ser revisado, reconsiderado ou alterado. Este recado precisa ser entregue, com urgência. As influências deste mundo têm alienado muitos, dissuadido tantos. O crente tem a mente de Cristo, isto é, o Espírito de Deus (ver Romanos 8.9; 13. 14; Gálatas 2. 20,21; 3..27; 4. 6; Filipenses 1. 8).

Cada crente é parte integrante do edifício espiritual. O apóstolo Pedro que com a assertiva: ”Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, por revelação divina, afirmou que Jesus era o Cristo, sabia-se, com os crentes, pedra viva, moldando-se pela vontade e propósito divinos.

Com igual lucidez, a argumentação paulina se substancia em Jesus Cristo, o alicerce- sobre o qual estava sendo edificada a igreja (o edifício). Lembra que a obra de cada um se manifestará, prenunciando o juízo divino.

O Santuário de Deus é puro e espiritualmente perfeito.

Ao chamar cada crente à responsabilidade, Paulo estava reafirmando que a sabedoria para viver é a dotação espiritual, ante a presença e assistência espirituais, prestadas pelo Espírito Santo. Ela concede o discernimento ao crente, para manter-se fiel ao propósito do Reino de Deus, embora ainda viva neste mundo. Esta capacitação faz-nos mais livres, para querer depender mais, e mais servir ao Senhor da nossa salvação. Esta assistência espiritual nos inspira a preservarmo-nos mais, para mais oferecer ao Senhor, porque nos vemos templo do Espírito Santo.

A Igreja do Senhor Jesus precisa de crentes maduros e espirituais. Crentes exercitados na Palavra, que tenham o conhecimento da obra redentora de Jesus Cristo, que anunciem, vivendo e pregando, pregando e vivendo, para que o mundo conheça que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai.

É lamentável vermos igrejas hoje, reconhecidamente históricas, se transformando em casas de espetáculos, em casas de libertinagem, inclusive, levando cantores e bandas seculares para se apresentarem em seus púlpitos com músicas mundanas, permitindo músicas seculares em seus cultos  e mesmo ate a  apresentação de artistas seculares, um verdadeiro espetáculo da carne e nada de espiritual.

O que dizer disso? As justificativas são muitas e contundentes, todavia o que vemos é uma igreja cada vez mais secularizada, mundanizada e se afastando da ortodoxia que sempre a caracterizou.

Os tempos são difíceis, estamos no século  vinte e um, já parecendo que é o vinte e dois. É preciso sermos defensores da nossa fé, e precisamos lutar por uma igreja mais cristã e cada vez menos adoradora das coisas materiais.

As consequências são desastrosas. Quando o mundanismo entra na igreja ficamos menos espirituais.

Por muito tempo fomos conhecidos por um povo que tínhamos características próprias, éramos radicais inclusive, mas o mundanismo não entrava na igreja.

Porém, com o passar dos anos percebemos que realmente éramos radicais demais, em algumas coisas exagerávamos sim,  mas quem não gosta do exagêro de ser cheio do Espírito Santo?

Mas até que ponto podemos deixar as novidades invadirem a igreja sem ter um crivo de tolerância?

Será que não estamos sendo também tão passivos às coisas do mundo, a ponto de achar que não tem nada haver mais as coisas?

Será que o mundo entrou de igreja a dentro e perdemos hoje o controle das coisas? Vejamos algumas considerações.

O mundanismo entrou dentro da igreja?

O objetivo aqui não é apontar igreja “A” ou “B”, julgar qualquer denominação. A intenção é chamar a atenção para uma reflexão da atual saúde espiritual da igreja do nosso século.

Onde sem percebermos, podemos ser tão compassíveis, que hoje em dia podemos deixar tudo acontecer porque “Deus é amor”.

Nós como templos do Espírito Santo, citamos as nossas reuniões, e a nossa postura em relação às coisas que antes eram “proibidas” e do que o crente não poderia fazer e hoje pode fazer quase tudo?

Como citado acima, exagerávamos sim em muitas coisas, porém devemos analisar se estamos mantendo o templo do Espírito Santo (nosso corpo) em santidade e em novidade de vida.

O mundanismo entrando rapidamente na igreja cristã.

É um crente bebendo uma cervejinha de forma social, é um cristão brincando no carnaval, se expondo a situações escandalosas e dizendo que não é mais pecado o que estão fazendo. Teria Deus mudado e permitido que agora podemos fazer de tudo o que não poderíamos fazer antigamente?

De fato, Deus não mudou, Deus Continua Santo. E Deus abomina o pecado. Nós é que queremos dar um jeitinho para satisfazer nossas concupiscências. E o pior de tudo é que infelizmente muitas de nossas igrejas tem deixado o mundanismo entrar de porta a dentro sem nada reclamar.

O que importa para muitos hoje é o coração. Seria mesmo? Qual a diferença hoje do cristão para o mundo? Todos os crentes deveriam fazer uma reflexão mais profunda se convém viver para o mundo ou se viver para Cristo.

O mundo jaz no maligno. É bem verdade que vivemos os últimos dias aqui nesta terra. Em breve Jesus Cristo voltará para buscar a sua igreja.

Seremos retirados deste mundo pecaminoso e que jaz no maligno. Tudo o que vemos de pecado e libertinagem tende a piorar com o passar dos anos.

E nós cristãos devemos nos posicionar em relação ao mundanismo, e o crivo é a Palavra de Deus.

A bíblia nos dá a direção, e muitos tem se apostatado e sendo destruídos por falta de conhecimento de Deus e Sua Palavra!

Não devemos nos conformar com este mundo que tende de mal a pior. Devemos manter a nossa postura de santidade, vigilância e observação da Palavra de Deus.

Para que possamos resistir às tentações e paixões carnais, onde o nosso velho homem mergulhava em toda a imundície.

Sabemos que temos fraquezas na nossa carne, e não podemos nos permitir a voltar com antigas práticas pecaminosas que nos afastavam de Deus.

E para fechar, deixo os versículos de 1 João 2 do versículo 15 ao 20.

Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas. 1 João 2:15-20.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.