segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O DESTINO FINAL DOS DESVIADOS

O DESTINO FINAL DOS DESVIADOS

 

Filipenses 3.18-21.

 

18. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.

19. O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.

20. Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

21. que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

 

A punição será justa, terrível e eterna. Haverá, será aplicada a justiça de Deus para os perdidos pecadores que, por livre arbítrio, rejeitaram a oportunidade de serem salvos.

 

O inferno é um lugar de punição final eterna e sem retorno. Existe alguma ideia mais impopular do que essa em nossos dias? Infelizmente lá é o destino final dos que morrem sem Cristo e dos que conheceram a Cristo mas abandonaram a fé Cristã e se desviaram dos caminhos do Senhor Jesus. Alguns até se tornaram ímpios por vontade própria e não só se distanciaram da fé, não só se desviaram ou se afastaram da igreja, mas se tornaram inimigos as cruz de Cristo.

Nem todo tipo de punição é inaceitável, mas essa de punição eterna, é sim inaceitável pela sociedade que não respeita e nem teme a Deus.

A punição corretiva é destinada  a  tornar o ofensor uma pessoa melhor, é bastante aceitável. Os movimentos “politicamente corretos” sempre se empenharam por convencer os governos a tirar dos pais o direito de disciplinar os próprios filhos. O propósito da disciplina é ensiná-los a não fazer o que é errado, porém os movimentos esquerdista no Brasil teem lutado para impor leis proibitivas no sentido dos pais não exercerem mais os direitos paternos sobre seus filhos.

Dizem eles: Nossa esperança é que nossos filhos aprenderão com as experiências desagradáveis e agradáveis livremente e não tenhamos de puni-los sempre e novamente.


Os cristãos pecam (1 João 1:8), mas a vida cristã não deve ser caracterizada por uma vida de pecado. Os fiéis são novas criaturas (2 Coríntios 5:17). Temos o Espírito Santo que produz bons frutos vivendo dentro de nós (Gálatas 5:22-23). A vida cristã deve ser uma vida transformada. Os cristãos são perdoados independentemente de quantas vezes pequem, mas ao mesmo tempo devem viver uma vida cada vez mais santa na medida em que crescem mais perto de Deus e mais como Cristo. Devemos ter sérias dúvidas sobre uma pessoa que afirma ser um crente, mas continua a viver uma vida que diz o contrário. Sim, um verdadeiro cristão que cai em pecado temporariamente ainda é salvo, mas, por outro lado, uma pessoa que vive uma vida controlada pelo pecado não é um cristão verdadeiro.



O que dizer de uma pessoa que nega a Cristo? A Bíblia nos diz que se uma pessoa nega a Cristo, então ela nunca verdadeiramente o conheceu. "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós" (1 João 2:19). Uma pessoa que rejeita a Cristo e vira as costas para a fé está demonstrando que nunca pertenceu a Cristo. Aqueles que pertencem a Cristo permanecem com Cristo. Aqueles que renunciam a sua fé nunca tiveram fé verdadeira. "Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com ele também viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos. Se o negamos, ele também nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2:11-13).

 

Você sabe quem vai para o inferno segundo a Bíblia?

Na Bíblia vemos os seguintes versículos de pessoas que irão para o inferno segundo a palavra de Deus.

Os que adoram a outros deuses. (Êxodo 20:4-5).

Os que falam o Nome de Deus em vão. (Êxodo 20:7).

Os que não guardam um dia para adorar ao Senhor. (Êxodo 20:9-11). 

Os que não honram e não respeitam aos seus pais. (Êxodo 20:12). 

Os assassinos. (Êxodo 20:13) 

Os adúlteros. (Êxodo 20:14).

Os ladrões. (Êxodo 20:15). 

Os que dão falsos testemunhos. (Êxodo 20:16). 

Os invejosos. (Êxodo 20:17). 

Os rudes, ríspidos, indelicados, grosseiros, estúpidos, mal-educados, os ofensivo. (Mateus 5).

Os que não praticam a justiça. (Mateus 5).

Os que não são misericordiosos. (Mateus 5).

Os que não são pacificadores. (Mateus 5).

Os que chamam seu próximo de “louco”. (Mateus 5).

Os que olham para o seu próximo desejando sexualmente. (Mateus 5).

Os que amam e praticam a mentira. (Mateus 5).

 

É melhor voltar para a casa do Pai enquanto é tempo.

 

Temos que nos sentir felizes quando estamos convictos que estamos nos esforçando para andar no caminho do Senhor, pois é maravilhosa a sensação feliz de agradarmos a Deus.

Mas o inimigo é tão hábil que muitas vezes aproveita esta situação para nos influenciar a nos sentirmos aptos a condenadores dos outros. A ira de Deus contra o pecado é muito clara e as consequências disso sobre o pecador é óbvia, pois Deus é justo diante do livre arbítrio que Ele nos deu por amor e então nós somos direcionados a colher o que plantamos.

 

Deus jamais fica feliz com nossa derrota e nossa perdição, pois Seu amor por nós é tão impressionante que não entender o quanto Ele ama os pecadores é o mesmo que ler a Bíblia e não perceber a função dela. A vaidade Cristã de minimizar os próprios pecados e condenar os dos outros faz vermos a Bíblia apenas com a ótica da ira de Deus ou com a ótica da Sua misericórdia, mas o amor de Deus é a base da Sua misericórdia para com o pecador. Daí podemos chegar à conclusão que a ira de Deus não é um simples castigo mas a consequência de nossa própria escolha.

 

Mas é sempre mais fácil julgar os outros ampliando a dimensão do pecado alheio pois isso faz com que o pecado alheio, pois isso faz com que o próprio pecado de quem julga pareça menor para os outros e para mim mesmo. Alguns dos que apontam o cisco no olho dos outros são os mesmos que escondem os seus pecados.

 

“Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7:5).

Será que depois de tanto tempo ainda é necessário ouvir o eco da voz de Cristo perguntando quem vai atirar a primeira pedra por não ter nenhum pecado?

Tenhamos equilíbrio entre o entendimento do reconhecimento do pecado e ao mesmo tempo da orientação de não julgarmos para não sermos julgados, conforme expressa a palavra de Deus em 1 Coríntios 11.23 em diante.  

 

Sejamos convictos ao enfatizarmos a palavra de Deus e o quão terrível é o pecado no mundo. Mas não ocupemos o lugar de Deus no julgamento. Pensemos duas vezes antes de chamarmos alguém de socialmente mal caráter por praticar um determinado pecado.

Tem pecadores com caráter e pecadores sem caráter. Pois caráter bom ou mal, do ponto de vista social, é medido a partir da ética como ato de interação benéfica ou nociva a outras pessoas. Um pecado quando não prejudica o direito de outrem não é uma falta de caráter social. Quanto ao caráter individual cristão, desde que não desrespeite a vontade e o direito de terceiros, é só entre cada um e Deus, pois apesar do plano da salvação ser coletivo, a salvação é individual.

 

E quem usa a religião para falar de todos deve saber que:

“Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião é vã e não tem valor algum”. (Tiago 1:26).

E acaba alimentando também as fofocas e nunca esqueçamos que fofoca é pecado.

 Ninguém é perfeito. Buscar a perfeição é certo, é correto e é bíblico. “Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença”. (Efésio 1:4). 

Mas afirmar que é possível sermos plenamente perfeitos aqui na terra ao ponto de não pecarmos e ou de nos sustentarmos sozinhos, isso não é possível, pois como vimos no início desta postagem não há ninguém justo o suficiente para ser chamado de “pessoa sem pecado". (Romanos 3:10).

Todo ser humano é pecador e estão destituídos da graça de Deus. (Romanos 3:23). Perfeitos só os salvos, após a Salvação.

Buscar a perfeição significa lutar contra o pecado e a favor do fortalecimento da fé, caminhando na direção da perfeição, mas conscientes de que o caminho até lá só se completa com a infinita graça de Deus. Não há base bíblica para quem afirma que pode ser perfeito antes da volta de Cristo. Ser perfeito antes da volta de Cristo significaria ser glorificado sozinho. Mas só existirá a glorificação na ocasião da volta de Jesus conforme está escrito em 1 Coríntios 15.51-55.

 

A ira de Deus virá para se manifestar a justiça do próprio Deus.

 

Quando mencionamos os pontos que a Bíblia fala da ira de Deus, inclusive quando citadas coisas que Deus abomina, há de se examinar o seguinte: a ira de Deus sobre atos é ódio . Mas a ira de Deus sobre criaturas é justiça. Justiça jamais pode ser confundida com ódio quando nos referimos ao nosso criador.  

Por isso repetimos que quem não for salvo não o será por que Deus o odeia, e sim  porque Deus é justo.

 

Notemos então que a ira de Deus não tem o significado da ira dos homens em relação a outros homens. A ira humana que se traduz em ódio por outro ser humano  é um processo que inicia com uma indignação descontrolada. Mas não há indignação em Deus quando Ele se ira. “Não há indignação em mim. Quem me dera espinheiros e abrolhos diante de mim. Em guerra, eu iria contra eles e juntamente os queimaria". Isaías 27.4.

 

Quando a Bíblia fala da ira de Deus ela nos deseja ensinar que Ele é justo e tem aversão ao pecado. Ira de Deus é uma expressão bíblica que significa o castigo dos ímpios no Juízo Final. Ira de Deus é outra expressão para a justiça divina.

 

Deus não ama de forma forçada, então Ele não apenas suporta como obrigação, mesmo nós todos sabendo que Deus não é obrigado a nada, pois Ele é Deus, e por isso Ele nos ama. E quando nos tolera é justamente porque nos ama ao ponto de nos tolerar.

 

“As intenções são visíveis apenas aos olhos de Deus, para que só Ele as julgue. Mas o homem insiste em usar os óculos da intolerância na vã tentativa de imitar os olhos de Deus”.

Deus não é obrigado a nos amar. Mas Ele amou ao mundo inteiro e deu o seu unigênito filho para morrer em nosso lugar e nos salvar da condenação eterna.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito para que todo aquele que n’Ele crêr não pereça mas tenha a vida eterna”. João 3.16.

A decisão é sua. Aceite a Jesus Cristo agora mesmo como seu único e suficiente salvador. Se você está desviado ou afastado dos caminhos do Senhor, volte agora e reconcilie-se com Jesus o mais rapidamente possível; breve Jesus voltará e você é muito importante e não pode ficar para trás.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O PLANO DE HAMÃ PARA EXTERMINAR UM POVO

O PLANO DE HAMÃ PARA EXTERMINAR UM POVO DA TERRA 


O Salmo 121 nos fala da proteção constante de Deus para com Seu povo.

 

Salmos 121.1-8

1.    Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro?

2. O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.

3. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.

4. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.

5. O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita.

6. O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite.

7. O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma.

8. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

 

Na atualidade o povo mais perseguido do planeta terra são os Cristãos e os Judeus e seu país de origem, Israel.


Nunca se esqueça que o inimigo do povo de Deus é astuto e peleja em todo tempo para destruir aqueles que amam a Deus. Desde o início da humanidade tem sido assim, porém a derrota final de Satanás acontecerá e isto será pelo próprio Senhor Jesus no final da grande tribulação.  


O plano oficial de Hamã, primeiro ministro do rei Assuero, para exterminar o povo Judeu da face da terra.


Vamos ver história de Xerxes conhecido como Assuero no livro de Ester. O principal oficial e político da dinastia Medo Persa no reinado de Assuero era Hamã e veremos como este elemento projetou a maior traição ao povo Judeu que naquela época estava sob domínio do Rei Assuero (Xerxes).


O rei Assuero foi o governante da Pérsia (Atual Irã) entre 486 e 465 a.C. Ele é mais conhecido como Xerxes, seu nome grego, pelo qual aparece em relatos extrabíblicos, sendo que é apenas no livro de Ester que ele é mencionado como Assuero.


Alguns estudiosos consideram que “Assuero” poderia ter sido um tipo de título real que os monarcas persas recebiam, mas não há consenso sobre isso. O rei Assuero foi filho de Dario I, neto de Ciro e o pai de Artaxerxes I, o mesmo Artaxerxes que aparece no contexto de Esdras e Neemias (Ed 7:1; Ne 2:1).

 

O reinado de Xerxes (Assuero).

 

Segundo os relatos bíblicos, o rei Assuero governou um império grande e imponente que compreendia um território desde a Índia até a Etiópia, com 127 províncias. Ele ascendeu ao trono por designação do pai, já que não era o filho primogênito. Quando comparado os relatos bíblicos com possíveis fontes históricas extrabíblicas, o rei Assuero era uma pessoa vaidosa, excêntrica e volúvel.


Em 482 a.C. ele precisou enfrentar uma rebelião na Babilônia, na qual a cidade foi parcialmente comprometida. A partir de 480 a.C., Xerxes empreendeu várias campanhas militares contra a Grécia. Um dos embates mais conhecidos de Xerxes foi contra Leónidas de Esparta.


O rei Assuero também enfrentou uma derrota difícil quando suas tropas perderam a batalha em Salamina e em Samos. Alguns estudiosos consideram que o evento citado no capítulo 1 do livro de Ester teve a finalidade de planejar as campanhas do Império da Pérsia contra os gregos.


Na sequência de seu reinado houve uma dedicação em relação à construção do novo palácio de Persépolis, além de também ocorrerem várias intrigas em sua corte. O rei Assuero foi assassinado em seus próprios aposentos, muito provavelmente em agosto de 465 a.C.

 

O Rei Assuero (Xerxes) na Bíblia.


O rei Assuero aparece em citações diretas e indiretas em livros do Antigo Testamento. Em Esdras 4:6-23, Xerxes é mencionado quando o autor do livro descreve um contexto de oposição à reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém.


Alguns estudiosos sugerem que o rei mencionado nessa passagem bíblica fosse Cambises, sucessor de Ciro, porém essa hipótese é bastante improvável.


Já a referência no livro de Ester é a mais conhecida e detalhada sobre o rei Assuero em toda a Bíblia. Na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), Assuero é chamado de Artaxerxes, porém o personagem em questão é o próprio Xerxes.


No livro de Daniel o rei Assuero também é mencionado, apesar de não aparecer seu nome. Ele é o quarto rei da revelação dada ao profeta Daniel registrada no capítulo 11 de seu livro (Dn 11:2).


Em Daniel 9:1, no capítulo famoso por conter a profecia das setenta semanas, o nome Assuero também é citado, porém não se trata do mesmo Assuero de Ester. Nesse caso, o profeta se refere ao pai de Dario. Essa é uma das referências que apontam para a possibilidade de Assuero ter sido um título e não um nome pessoal.

 

O Rei Assuero e a rainha Ester.

 

Assuero, o rei da Pérsia, certo dia realizou um banquete a todo povo na fortaleza de Susã, um palácio fortificado que se elevava em cerca de quarenta metros acima da cidade de Susã. Essa era uma das três capitais persas e servia de residência real de inverno.


Na ocasião estavam presentes os poderosos da Pérsia e Média e seus servos. Após sete dias de festividades, Assuero mandou chamar a rainha Vasti, que também dava um banquete às mulheres na casa real.


A convocação do rei Assuero era para que Vasti entrasse em sua presença usando a coroa real, para que pudesse mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza, porque era muito formosa (Et 1:11).


Muito tem sido especulado sobre os motivos que fizeram com que a rainha Vasti se recusasse a atender ao pedido do rei, porém o texto hebraico não fornece nenhuma explicação. Alguns estudiosos sugerem que ela poderia ter alguma deformação, mas isso parece improvável visto que o texto aponta a sua beleza.


Antigos intérpretes judeus acreditam que é possível que a ordem de Assuero fosse para que ela comparecesse totalmente despida, usando apenas a sua coroa. Apesar de o texto dizer que o rei Assuero já estava alterado por conta do vinho (Et 1:10) e tal atitude parecer possível diante das circunstâncias e de seu característico comportamento, não há nenhum indício no texto bíblico sobre essa possibilidade.


De qualquer forma, somente o fato de ter que comparecer em uma festa de homens já seria motivo suficiente para a rainha Vasti ter entendido o pedido como um tipo de humilhação. Tudo o que sabemos é que a rainha Vasti não compareceu e o rei Assuero a destituiu em aproximadamente 483 a.C. Também é possível que mais tarde Assuero tenha se arrependido do que fez (Et 2:1).


Foi muito provavelmente em 478 a.C. que o rei Assuero colocou Ester no lugar de Vasti como sua rainha. Esse relato do texto bíblico parece se encaixar com a descrição do historiador grego Heródoto de que Xerxes manifestou grande interesse em seu harém logo após a desastrosa campanha contra os gregos.


O mesmo Heródoto identifica a esposa de Xerxes como sendo Amestris. Alguns tentam identificar essa Amestris como sendo a Vasti citada no livro de Ester, ou a própria Ester, porém é muito improvável que Amestris tenha sido qualquer uma delas. Talvez Amestris tenha sucedido Ester mais tarde.


A importante posição de Ester foi muito significativa para que o plano de Hamã em aniquilar os judeus não tivesse sucesso. Na ocasião, Mardoqueu  reconheceu que o fato de Ester ter sido aceita como rainha poderia ser uma providencia divina para que ela pudesse agir em favor dos judeus (Et 4:14).

 

Outras informações sobre a história de Ester.


O rei Assuero (Xerxes) honrou a Hamã, filho de Hamedata, descendente de Agague, promovendo-o e dando-lhe uma posição mais elevada do que a de todos os demais nobres. Todos os oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, conforme as ordens do rei. Mardoqueu, porém, não se curvava nem se prostrava diante dele.


Então os oficiais do palácio real perguntaram a Mardoqueu: "Por que você desobedece à ordem do rei? " Dia após dia eles lhe falavam, mas ele não lhes dava atenção e dizia que era judeu. Então contaram tudo a Hamã para ver se o comportamento de Mardoqueu seria tolerado.


Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava, ficou muito irado. Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.


No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Xerxes, no mês de nisã, lançaram o pur (de purim), isto é a sorte, na presença de Hamã para escolher um dia e um mês para executar o plano, e foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar, mais precisamente, 7 de março.


Então Hamã disse ao rei Xerxes: "Existe certo povo disperso e espalhado entre os povos de todas as províncias de teu império, cujos costumes são diferentes dos de todos os outros povos e que não obedecem às leis do rei; não convém ao rei tolerá-los.


Se for do agrado do rei, que se decrete a destruição deles; e colocarei trezentas e cinquenta toneladas de prata na tesouraria real à disposição para que se execute esse trabalho".


Então o rei tirou seu anel-selo do dedo ou anel de selar, deu-o a Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, e lhe disse: "Fique com a prata e faça com o povo o que você achar melhor".


Assim, no décimo terceiro dia do primeiro mês os secretários do rei foram convocados. Hamã ordenou que escrevessem cartas na língua e na escrita de cada povo aos sátrapas do rei, aos governadores das várias províncias e aos chefes de cada povo. Tudo foi escrito em nome do rei Xerxes e selado com o seu anel real.


As cartas foram enviadas por mensageiros a todas as províncias do império com a ordem de exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças, num único dia, o décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar, e de saquear os seus bens.


Uma cópia do decreto deveria ser publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que estivessem prontos para aquele dia. Por ordem do rei, os mensageiros saíram às pressas, e o decreto foi publicado na cidadela de Susã. O rei e Hamã assentaram-se para beber, mas a cidade de Susã estava confusa.


Quando Mardoqueu (ou Mordecai) soube de tudo o que tinha acontecido, rasgou as vestes, vestiu-se de pano de saco e cinza, e saiu pela cidade, chorando amargamente em alta voz. Foi até a porta do palácio real, mas não entrou, porque ninguém vestido de pano de saco tinha permissão de entrar. Em cada província onde chegou o decreto com a ordem do rei, houve grande pranto entre os judeus, com jejum, choro e lamento. Muitos se deitavam em pano de saco e em cinza.


Quando as criadas de Ester e os oficiais responsáveis pelo harém lhe contaram sobre Mardoqueu, ela ficou muito aflita e mandou-lhe roupas para que ele as vestisse e tirasse o pano de saco; mas ele não quis aceitá-las. Então Ester convocou Hatá, um dos oficiais do rei, nomeado para ajudá-la, e deu-lhe ordens para descobrir o que estava perturbando Mardoqueu e porque ele estava agindo assim. Hatá foi a Mardoqueu na praça da cidade, em frente à porta do palácio real.


Mardoqueu contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido e quanta prata Hamã tinha prometido depositar na tesouraria real para a destruição dos judeus. Deu-lhe também uma cópia do decreto que falava do extermínio, que tinha sido anunciado em Susã, para que ele o mostrasse a Ester e insistisse com ela para que fosse à presença do rei implorar misericórdia e interceder em favor do seu povo. Hatá retornou e relatou a Ester tudo o que Mardoqueu tinha dito.


Então ela o instruiu que dissesse o seguinte a Mardoqueu: "Todos os oficiais do rei e o povo das províncias do império sabem que existe somente uma lei para qualquer homem ou mulher que se aproxime do rei no pátio interno sem por ele ser chamado: será morto, a não ser que o rei estenda o cetro de ouro para a pessoa e lhe poupe a vida. E eu não sou chamada à presença do rei há mais de trinta dias".


Quando Mardoqueu recebeu a resposta de Ester, mandou dizer-lhe: "Não pense que pelo fato de estar no palácio do rei, de todos os judeus só você escapará, pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha”?


Então, Ester mandou esta resposta a Mardoqueu: "Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei”.


Disse ela:“Se eu tiver que morrer, morrerei".


Mardoqueu retirou-se e cumpriu todas as instruções de Ester para livrar os Judeus de uma iminente destruição.


As providências de Deus em favor do seu povo. O rei manda executar o traidor Hamã.


Então o rei e Hamã foram ao banquete com a rainha Ester, e, enquanto estavam bebendo vinho no segundo dia, o rei perguntou de novo: "Rainha Ester, qual é o seu pedido? Você será atendida. Qual o seu desejo? Mesmo que seja até a metade do reino, isso lhe será concedido".


Então a rainha Ester respondeu: "Se posso contar com o favor do rei, e se isto lhe agrada, poupe a minha vida e a vida do meu povo; este é o meu pedido e o meu desejo. Pois eu e meu povo fomos vendidos para destruição, morte e aniquilação. Se apenas tivéssemos sido vendidos como escravos e escravas, eu teria ficado em silêncio, porque nenhuma aflição como essa justificaria perturbar o rei".


O rei Assuero (Xerxes) perguntou à rainha Ester: Quem se atreveu a uma coisa dessas? Onde está ele?


Respondeu Ester: "O adversário e inimigo é Hamã, esse perverso". Diante disso, Hamã ficou apavorado na presença do rei e da rainha. Furioso, o rei levantou-se, deixou o vinho, saiu dali e foi para o jardim do palácio.


E percebendo Hamã que o rei já tinha decidido condená-lo, ficou ali para implorar por sua vida à rainha Ester. E voltando o rei do jardim do palácio ao salão do banquete, viu Hamã caído sobre o assento onde Ester estava reclinada.


E então exclamou: "Chegaria ele ao cúmulo de violentar a rainha na minha presença e em minha própria casa? "Mal o rei terminou de dizer isso, alguns oficiais cobriram o rosto de Hamã.


E um deles, chamado Harbona, que estava a serviço do rei, disse: "Há uma forca de mais de vinte metros de altura junto à casa de Hamã, que ele fez para Mardoqueu, que intercedeu pela vida do rei".


Então o rei ordenou: "Enforquem-no nela".


Assim Hamã morreu na forca que tinha preparado para Mardoqueu; e a ira do rei se acalmou.


Ester 7:9-12 registra os momentos finais da derrota de Hamã e da vitória de Ester, Mordecai e do povo Judeu. A mão de Deus e o poder de Deus entraram em ação para salvar o povo Judeu das garras do destruidor.



"Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o (Hamã) nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou”.


É óbvio que os papéis de Mardoqueu e Hamã eram reversos. Hamã, o segundo homem no comando e o homem que planejou destruir toda a nação judaica e enforcar Mardoqueu, terminou enforcado na forca que ele mesmo tinha preparado para Mardoqueu (ou Mordecai). Mais ainda, como está no último versículo do livro de Ester (Ester 10:1-3) nos diz, Mardoqueu, o homem que confiou em Deus, foi feito o segundo no comando, tomando o lugar de Hamã. Finalmente, como o décimo terceiro dia do décimo segundo mês foi definido como a total destruição dos judeus, o rei não apenas cancelou essa ordem mas também inverteu a situação.

 

A nova ordem ou novo decreto que Mardoqueu enviou para o povo Judeu: Ester 8:11-12.



"Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens. Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar”.


Foi realmente uma grande libertação de Deus que tivemos! Mardoqueu o homem que confiou em Deus, começou lamentando e sob a ameaça de ser enforcado por Hamã, mas terminou glorificado por seus inimigos, e assumindo a posição do segundo no comando. De maneira similar, os judeus começaram “chorando e lamentando” e terminaram festejando (Ester 8:17) e seus inimigos destruídos. (Ester 9:1)


Ao contrário, Hamã o que confiou em seu próprio poder, começou como segundo no comando, alegre e preparando o enforcamento de Mardoqueu, mas terminou lamentando e por consequência enforcado na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu.


Terminando este breve relato do livro de Ester, poderíamos dizer que esta lição é a mesma lição que é oferecida em muitas outras partes da Palavra de Deus, isto é, a Palavra de Deus é verdadeira Palavra, uma Palavra que não pode ser quebrada apesar das forças contrárias exercidas pelo poder humano e maligno. De fato, aqueles que, como Mardoqueu, confiam nEle, “não serão confundidos”(Isaías, 49:23) mas eles serão como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto". (Jeremias 17:8).


Para concluir vejamos o que nos diz o Salmista com relação aos que confiam no Senhor como fez a Rainha Ester: Salmo 37:3-7,9,11.



"Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Descansa no Senhor, e espera nele, porque aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra, os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz".


Que Deus possa abençoar nossa nação e que Ele possa usar homens e mulheres tementes a Ele para libertar o povo brasileiro das tramas diabólicas que sempre tentam impor para destruir nosso país e querem a qualquer custo destruir principalmente aqueles que são tementes a Deus. Deus dará o escape; Deus dará livramento; Deus dará a vitória para o Seu povo como no tempo da rainha Ester.


Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


 

 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

PASTORES MODERNOS E SUAS IGREJAS MODERNÍSSIMAS

PASTORES MODERNOS 

SUAS IGREJAS  MODERNÍSSIMAS

 

Criaram as igrejas dos pecados “intocáveis”, dos pecados de “estimação”, dos “pecados invisíveis” para determinados grupos ou pessoas dentro das igrejas que mesmo em pecado não são e nunca serão punidos ou disciplinados aqui na terra porque suas contribuições financeiras e um sólido patrimônio falam mais alto,  são essenciais na tal de Igreja aqui na terra, que não tem nada a ver com a verdadeira noiva de Cristo.

 

Se os pastores brasileiros, no Brasil e no exterior, se preocupassem em pregar unicamente o evangelho puro como ele é  e que pregassem o arrependimento, a salvação, o paraíso e o que é  o inferno, não teríamos igrejas vazias e problemáticas tanto quanto as temos hoje em dia.

 

Ao invés disso eles, os pastores moderníssimos que só falta auto denominarem-se de “vice Deus”,  ficam procurando fábulas miraculosas, cantores e cantoras “famosos" aqui na terra porém são tão ou mais pecadores do que qualquer um, que também cantam mais de uma hora num culto de uma hora e trinta minutos, depois vem o pregador com uma fala apenas para enrolação de cinco ou dez minutos e pronto tá feito o culto, daí partem pro assalto ao bolso dos membros de suas igrejas, vendendo sonhos e ilusões e ninguém mais faz o apelo no fim do culto e que se danem as almas. O que interessa pra eles é o bolso dos seus incautos ouvintes.

 

Não há mais aconselhamento, não há mais repreensão, punição nem pensar, se o apóstolo Paulo pudesse ver a igreja hoje morreria de vergonha, daí vem um irmão que quer falar algo como se fosse pastor e vem com a lorota da frase pergunta: “você não entendeu a graça até hoje”?

 

Que graça é essa que tudo pode, é homem com brincos, com tatuagens, com calça colada no corpo mostrando a parte de traz, sem falar nas genitálias à mostra, mulher de pastor com tatuagens e pircens que mais parecem mulheres egípcias e Cananéias, ou um povo Sodomita que agora usa um evangelho que não transforma nada e nem ninguém, o novo chavão deles e que agora tudo pode, ou seja, venha como estas e continue como você é porque ninguém vai te importunar. Só tem uma coisa que eles não falam pra ninguém: é que no céu não vão entrar.

 

Pastor agora é apóstolo, é  bispo e até as “suas esposas”, isso mesmo no plural, agora são pastoras e bispas imitando títulos católicos quando a Bíblia diz que Paulo foi o último apóstolo. É uma vergonha, está tudo errado nessa igreja evangélica moderna,  ninguém se entende mais, pastores são capazes de tudo para conseguir membros ($$$$) para aumentar os dízimos ou o ordenado deles, é o vale tudo dentro dos templos,  porque a igreja hoje virou uma micro e até macro empresa ou seja, o que rola no pensamento desses mercenários é: eles trabalham para nós gastarmos e vivermos do bom e do melhor.

 

Como gastam o dinheiro da igreja só com carros caros, apartamentos de luxo, viagens turísticas para deliciarem-se das belezas das praias e das maravilhas da terra e vivem nos píncaros da glória terrena, será mesmo que isso é o ide de Jesus Cristo para pregar o evangelho a toda criatura?

 

Pensem bem vocês que se auto denominam pastores e que também se dizem bispos, vocês acham que estão aptos para o cargo quando  vocês em suas pregações pervertidas não chamam ninguém ao arrependimento, não fazem o apelo para as pessoas aceitarem a Jesus,  não conseguem salvar casamentos com problemas, não expulsam demônios, não acreditam em curas e milagres e dizem que o que está aí é  um evangelho velho e ultrapassado e você tem uma nova proposta, um novo conceito do evangelho para os dias modernos.

 

Usam meios de convites extravagantes para  atrair as pessoas a irem nos seus “cultos“ carregados de rock pauleira, rock metaleira, num total desrespeito ao culto consagrado à adorar somente a Deus, realizam reuniões que não chamam mais de culto ao Senhor Deus, geralmente convidam as pessoas a passagem para suas igrejas dando mais valor nos seus belos e modernos templos do que na conversão dos pecadores; tudo isso desagrada a Deus,  será que está  funcionando ou é só um evangelho fantasioso para enganar mesmo? De evangelho e de evangélicos infelizmente eles  não teem nada.

 

Como agem estes enganadores e profanadores do evangelho?

Eles criaram “ os pecados de estimação”, “os pecados invisíveis”, “os pecados ocultos” e ou “os pecados intocáveis” que na verdade são “pecados de pessoas intocáveis(?)” dentro das igrejas,  estão nos púlpitos e nas lideranças das igrejas e geralmente são pessoas mais abastadas financeiramente e contribuem regularmente com altas somas de  dízimos e grandes ofertas para as igrejas, mas se  aprisionaram não só aos seus pecados mas também se tornaram escravos da religião e se afastaram da comunhão com Deus e com as pessoas mais conservadoras do evangelho.

 

Na maioria das vezes são práticas silenciosas e aparentemente inofensivas mas ganham espaço no coração e na mente humana, tornando-as intocáveis ou fazendo com que elas mesmas se considerem “intocáveis”. O que fazer para se livrar da perigosa voz dos “pecadinhos” que na maioria das vezes são pecados “cabeludos” que estão tão escondidos aos olhos humanos, mas que estão às claras diante dos olhos de Deus.

 

Muitas pessoas ficariam horrorizadas se pudessem ver seus pecados cometidos à  clara luz do dia. No entanto, pecados “intocáveis” estão se tornando cada vez mais aceitáveis nas comunidades cristãs, principalmente nas igrejas evangélicas modernas.

 

Estes pecados ocultos e intocáveis instalam-se sorrateiramente e se infiltram sem causar espanto dentro das igrejas, nos púlpitos das igrejas sem que alguém perceba. São práticas e delitos “invisíveis” na vida de quem não vê a ameaça iminente que representam para si e para seus ouvintes. Deus tudo vê e na hora certa vai tratar com esses incircuncisos que usam o púlpito e os meios de comunicação das igrejas para tentar convencer as pessoas que são santos à toda prova. Gálatas 6.7. “De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear isso também ceifará“.

 

Seus efeitos são devastadores para as famílias, relacionamentos de amizade e nas igrejas.

Quais são e como agem esses perigosos e sutis “pecadinhos”? Existe uma medida de gravidade para cada um? Por que toleramos alguns e abominamos outros? Pecar escondido ou em público faz diferença? Como se proteger? No pacote estão fofoca, murmuração, ingratidão, gula, preguiça, egoísmo, orgulho, ciúmes, raiva e palavras de desestímulo. Nossos entrevistados desafiam os leitores a dar uma espiadinha dentro de si mesmos, a fim de elucidar como isso é nutrido no coração e pode explodir em sintomas patológicos e espirituais capazes até de levar à morte.

 

Podemos avaliar a ideia de que fazer algo às ocultas é menos danosa para o indivíduo do que a prática de ações públicas como um erro grave. “Pensar que a ilicitude só decorrerá quando outras pessoas souberem o que fazemos revela um problema sério de relação com Deus que é a falta explícita de comunhão.

 

Os pecados cometidos às escondidas ou ‘invisíveis’ podem ser tão ou mais danosos do que os pecados explícitos e conhecidos de todos porque para estes, nos preparamos para as consequências. A nossa mente funciona como um filme, o que ouvimos e vemos fica armazenado em nosso subconsciente até que, em algum momento, se manifestará.

 

Se a maior preocupação é sobre o que as pessoas pensam de nós e como irão nos julgar, então é mera religiosidade, e não cristianismo autêntico. A constante vigilância é necessária para não cair em tentação e em pecado. O cristão compromissado com Deus, mesmo sozinho em uma ilha, terá o desejo de que seus pensamentos e ações expressem seu amor ao Pai. Não importa se outras pessoas o veem ou não, o seu compromisso com Deus te faz fugir daquilo que te chama para pecar. Davi sabia o quanto era impossível fugir da presença de Deus e escreveu: “Para onde me irei do Teu espírito, ou para onde fugirei da Tua face? (Sl 139:7).

 

Embora sempre existissem no mais secreto esconderijo da alma, alguns pecados foram culturalmente aceitos por essas igrejas e ministérios moderníssimos, de tal forma que o conceito do que é ou não pecado passou a seguir a regra do “ter e ser". Se a pessoa não tem nada, não vale nada; se a pessoa é abastada tem muitas riquezas e muitos bens então os pecados são classificados como mais ou menos nocivos, após a criação de uma espécie de tabelas de quem pode e quem não pode cometer tais pecados.

 

O exemplo disso é o que vemos constantemente nas igrejas: quem tem e contribui muito para suas igrejas dificilmente vai ser chamado para ser excluído da comunhão da igreja. Agora, será que é o mesmo tratamento para com quem não tem nada?

 

O apóstolo Paulo, entretanto, que nasceu provavelmente no ano 5 da era cristã, adverte sobre a existência de potestades invisíveis do mal que induzem as pessoas ao pecado, na qual os crentes estão envolvidos durante todo o tempo em que vivem neste mundo, por isso mais uma vez vem a advertência da vigilância. “Porque a nossa luta não é contra a carne e o sangue e, sim, contra os principados e potestades, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais”. (Ef 6:12).

 

A tolerância tem que ser com o pecado ou com o pecador?

Toleram-se alguns pecados em razão de dividirmos nossa vida em duas áreas: a sacra e a secular. A primeira é a vida religiosa, com práticas, ritos e valores. A segunda é vivida no cotidiano, no trabalho, na família, nos negócios, no trânsito. Nesse duplo cenário, é considerável o risco de se criar normas e valores diferenciados.

 

Por exemplo: eu devo amar os irmãos. Então, trato as pessoas com as quais convivo na igreja de forma delicada, disponho-me a ajudá-las. Mas o mesmo princípio não se aplica na vida secular. Nesta, se puder, tiro vantagem nos negócios, brigo no trânsito, trato as pessoas com quem convivo no trabalho como adversários ou inimigos.

 

Essa diferenciação atenua ou agrava a importância dos pecados. A mentira, que é condenada pela Bíblia, provavelmente será um pecado nas relações dentro da igreja, mas será aceitável no contexto profissional, o que não deveria. Do mesmo modo, a pontualidade é uma exigência no meu trabalho, mas não será tão rígida em se tratando das reuniões da igreja, o que também não deveria ocorrer.

 

Será que o evangelho do modernismo gospel está em paz com Deus?


"Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas...". (Hb 13.9).


Há uma doença virulenta, altamente contagiosa que já contaminou praticamente todas as denominações conservadoras e históricas no mundo inteiro.

 

É um vírus religioso extremamente, perigoso, criado "geneticamente" no inferno para infectar as igrejas de Jesus com a mácula das heresias. Deus já o identificou no seu laboratório (A Bíblia) como apostasia. Seus efeitos são devastadores para adoração cristã, enfraquece a fé dos mais antigos, neutraliza e cauteriza o frágil sistema de defesa dos novos convertidos, criando uma geração de adoradores que adoram a si mesmo através do entretenimento.

 

1Tm 4.1-5.

 

1. Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,

2. pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,

3. proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;

4. porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,

5. porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada.



A filosofia orientadora desses movimentos é unir pelo erro e não dividir pela Verdade causando um efeito negativo devastador na vida do neófitos e dos neoconversos.

 

Desta forma, enaltecem a autoajuda em detrimento da ajuda do alto, por isso preferem as palavras agradáveis e não a mensagem confrontadora do Evangelho.



O livro de Atos (At 17.6) afirma que nossos antepassados transtornavam o mundo com a mensagem do Evangelho, hoje é o mundo que está transformando e transtornando a igreja com a sedução de suas mentiras e heresias. Infelizmente e realmente o evangelho moderno é uma filosofia de sedução e não de transformação e mudança de vida que só trás prejuízos espirituais para as pessoas.


O topa tudo por membros ou por dinheiro?


Nessas igrejas a corrida na busca por membros é intensa. Tudo estaria muito bem se o objetivo fosse proclamar, aos perdidos, as Boas Novas de Salvação, visando o crescimento do Reino de Deus. Mas não é isso que se vê, porque não existe nesses grupos uma pregação bíblica e confrontadora do pecado. Ao contrário, a triste realidade mostra que eles trabalham para atender a uma espécie de "demanda de mercado", onde os fiéis são consumidores ávidos por novidades e modismos que os agradem, e o produto que oferecem, em um país de milhões de desempregados, é a tão almejada prosperidade financeira.

 

Para tornar atraentes seus "produtos" estes "vendedores, mercadores e mercenários da fé alheia" têm se utilizado de muito marketing, com os mais variados métodos para impulsionar e impressionar o mercado consumidor, que vai do entretenimento aos misteriosos efeitos parapsicológicos como shows musicais; baladas dos trenzinhos; danças do pula-pula; danças das festas juninas da idolatria,  risos e palmas para os cantores e pregadores megalomaníacos  como se Jesus fosse um igual ou mega-star a serviço de seus “senhores”; testemunhos levianos; óleo "ungido". Não sei como conseguem a proeza de ungir o próprio óleo; vendas "lenços ungidos"; cornetas de Jericó; sabonetes abençoados; águas do Jordão. Do lado "misterioso" estão as enganadoras "incorporações" de demônios, gargalhadas e risos incontroláveis, pessoas em estado de histeria rugindo, uivando como se fossem animais ferozes. Como se fossem animais irracionais. Não bastasse a tudo isso vem o tal sopro do espírito, que só pode ser “da mentira", juntamente com práticas do tal descarrego importadas do candomblé.


Essas igrejas estão completamente fora do prumo de Deus, a Bíblia. A igreja moderna se embriagou com o vinho imundo da grande meretriz (Ap 17.2). Meus queridos leitores, sei que pode parecer exagero de minha parte estas descrições, mas a realidade que está acontecendo entre nós é muito pior do que esta singela descrição.

 

Meu intuito aqui é pedir para vocês, que pelo amor de Deus, voltem à prática do primeiro amor, façam como a igreja de Filadélfia, Apocalipse 3.8-14.

 

Apocalipse 3.8-14.

8. E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:

9. Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.

10. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

11. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

12. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

13. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

14. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


É importante notar que a marca do "cristão" infectado com o "vírus maligno da apostasia" é ser facilmente "levado para todos os lados", buscando alguma doutrina nova, diferente, e espetacular, nenhuma igreja conservadora serve para essas pessoas. Seus ouvidos estão sempre com comichão para ouvir algo "novo", e sensacional, algo que o entretenha, algo agradável à carne. Contudo, a Bíblia adverte: "Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas...". (Hb 13.9). Não se deixe conduzir de lá para cá, de um lado para o outro, "... porque bom é que o coração se fortifique com a graça". (Hb.13.9).


Jesus a minha igreja está afundando. O que devo fazer?


Muitos cristãos sinceros estão desolados porque literalmente suas igrejas estão acabando. Tornaram-se grandes clubes onde a palavra de ordem é só o entretenimento. Neste trágico contexto, não me sai do ouvido o grito e o choro de uma irmã desesperada que disse: "o que está acontecendo com minha igreja? Antigamente tínhamos um culto respeitoso a Deus, que alimentava nossa alma e sentíamos que estávamos adorando a Deus. Agora os cultos da minha igreja não têm mais mensagens, é uma coisa irreverente, tem até dançarinas seminuas fazendo gestos sensuais e mostrando, pasmem, até as partes íntimas dos seus corpos elas sempre são parceiras de homens que são efeminados, se trajam com poucas roupas e apertadas, espremidas nos seus órgãos genitais, com  músicas extravagantes, sons altíssimos, ritmos e gestos de danças mundanas de bailes fank e com um barulho ensurdecedor, é muito parecido com os bailes de carnaval que a maioria dos crentes frequentavam antes de converter. O que eu faço Senhor Jesus?" Meu coração chorou muito irmãos ao ver o estado das igrejas de hoje.


Há muitas igrejas que estão passando por essa perigosa situação, sobre a qual Cristo avisou (Ap 2.20). Há muitos pastores, encantados e seduzidos pela doutrina de Jezabel. Estes líderes seduzidos pela ganância e por sua vez estão produzindo "filhos da sedução", “filhos da perdição” e não filhos de Deus.

 

Ensinam e permitem a promiscuidade, a prostituição e o consumo de álcool e de alimentos sacrificados aos ídolos. (Ap 2.20).

 

A prostituição física e os desejos carnais não são mais considerados pecados; fecham os olhos para esses tipos de situações dentro das igrejas e a vida espiritual deles é o inverso do normal, cujo alimento são as falsas doutrinas que faz com que a igreja fique em paz com os inimigos de Deus.

Multidões de cristãos cegos, mal conduzidos, estão "celebrando" na linguagem deles, mas estão celebrando o que e pra quem?

 

Acreditam que estão louvando ao Senhor em igrejas escravizadas pela falsa doutrina, por heresias. Centenas de pessoas sentam-se para ouvir mestres que pregam "doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras...". (I Tm 4.1-2). E ainda saem dizendo: "Não é uma maravilha?...".

Por outro lado, muitas igrejas estão sendo divididas, solapadas, onde crentes sinceros são perseguidos, e até mesmo escorraçados, porque não aceitam que suas igrejas fiquem em paz com os inimigos de Deus.


A Estratégia da Operação do Erro está acontecendo por todos os lados.
Uma das estratégias dos "modernos apóstolos" desses movimentos apóstatas é a promoção de reuniões secretas como as que são realizadas pela maçonaria, pela umbanda, pela quimbanda, pelo satanismo, e são realizadas, pasmem, para pastores e líderes aprenderem as técnicas de comunicação do tipo hipnótico que atrai e engana a multidão. Os participantes têm que cumprir severas normas de conduta durante esses encontros, tais como: é proibido falar um com o outro, é proibido receber ou dar telefonemas, é proibido fazer perguntas, etc. Em fim cria-se psicologicamente um clima propício "ao mistério", a minar a resistência dos participantes em relação à tal de "nova unção".

 

Ademais, a maioria dos participantes, já "preparados" participam de tudo o que é parecido com a verdade como, quebra de maldição, batismo no "espírito" (mas que não é o Espírito Santo), com ênfase no falar língua estranha, (muito estranha mesmo porque ensinam à remedar o que as outras pessoas próximas estão falando), "cura interior" (que não cura nada, a pessoa sai da tal “ reunião“ pior do que chegou lá), e ao final são literalmente ungidos com óleo “ungido” para receberem "a unção do riso, da valentia, etc", mas só a fidelidade e a firmeza de verdade em Cristo Jesus pode proporcionar um renôvo espiritual, pela fé,  com a manifestação plena do Espírito Santo de Deus.


No lado didático são ensinadas as mais diversas estratégias de crescimento rápido que o "apóstolo mor" recebeu por "revelação direta do deus deste mundo". Os pastores após receberem essa "poderosa unção" (que na verdade é uma lavagem cerebral) partem para pô-la em prática em suas igrejas. E aí acontece de tudo, inclusive nada, porque o importante e produzir renda, muita renda, através das metas financeiras impostas,  para cumprir suas metas de arrecadação diária. Quem não alcança é demitido sumariamente.


Agora pasmem, alguns pastores tradicionais também têm participado, secretamente, destes encontros. Muitos já ocupam cargos de supervisores e outras coisas mais. São verdadeiros espiões trabalhando para o inimigo, infiltrados em nosso meio evangélico e prometem que se forem contratados farão os trabalhos daquelas igrejas ter um crescimento nunca visto antes, mas tem uma condição: a partilha das arrecadações.


Não é meu papel apontar ninguém, cada um vai prestar conta diante de Deus, eu também vou, e também cabe às igrejas discernirem biblicamente as virulentas heresias que rondam por aí e banir aqueles que estão traindo a Bíblia, e a denominação que os consagrou.

A igreja moderna se modernizou demais. Nossa visão como cristãos é de que a igreja deve ser Cristocêntrica porque não deve ser fanática e nem ultramoderna a ponto de ter uma acomodação ampla com o mundo. A igreja verdadeira do Senhor Jesus está aqui na terra mas não é deste mundo. Estamos aqui para pregar que Jesus Cristo salva, Jesus Cristo cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará para arrebatar a Sua noiva que é a Igreja.

As igrejas evangélicas do mundo moderno  estão introduzindo um cristianismo sem a necessidade de nascer de novo. Onde quase tudo é permitido, e negar-se a si mesmo e tomar a cruz de Cristo tornou-se opcional.



O apóstolo Paulo nos advertiu: "Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo seus próprios desejos". (2 Tm 4.3).

 

O Evangelho moderno não suporta a sã doutrina, porque ela confronta e denuncia aqueles que estão em paz com os inimigos de Deus, e, portanto tornam-se inimigos de Deus também. Por isso eles nem mesmo gostam de ouvir a palavra sã doutrina.


Minha função como profeta de Deus é confrontar o erro com a Verdade, trazendo o tema para reflexão. Os Cristãos verdadeiros têm uma herança histórica da qual não abrem mão: seguir o Deus da Bíblia até as últimas consequências.

 

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.