O
DESTINO FINAL DOS DESVIADOS
Filipenses
3.18-21.
18.
Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo,
chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
19.
O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para
confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
20.
Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo,
21.
que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso,
segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
A punição
será justa, terrível e eterna. Haverá, será aplicada a justiça de Deus para os
perdidos pecadores que, por livre arbítrio, rejeitaram a oportunidade de serem
salvos.
O
inferno é um lugar de punição final eterna e sem retorno. Existe alguma ideia
mais impopular do que essa em nossos dias? Infelizmente lá é o destino final dos
que morrem sem Cristo e dos que conheceram a Cristo mas abandonaram a fé Cristã
e se desviaram dos caminhos do Senhor Jesus. Alguns até se tornaram ímpios por
vontade própria e não só se distanciaram da fé, não só se desviaram ou se
afastaram da igreja, mas se tornaram inimigos as cruz de Cristo.
Nem
todo tipo de punição é inaceitável, mas essa de punição eterna, é sim
inaceitável pela sociedade que não respeita e nem teme a Deus.
A
punição corretiva é destinada a tornar o ofensor uma pessoa melhor, é
bastante aceitável. Os movimentos “politicamente corretos” sempre se empenharam
por convencer os governos a tirar dos pais o direito de disciplinar os próprios
filhos. O propósito da disciplina é ensiná-los a não fazer o que é errado,
porém os movimentos esquerdista no Brasil teem lutado para impor leis
proibitivas no sentido dos pais não exercerem mais os direitos paternos sobre
seus filhos.
Dizem
eles: Nossa esperança é que nossos filhos aprenderão com as experiências
desagradáveis e agradáveis livremente e não tenhamos de puni-los sempre e
novamente.
Os cristãos pecam (1 João 1:8), mas a vida
cristã não deve ser caracterizada por uma vida de pecado. Os fiéis são novas
criaturas (2 Coríntios 5:17). Temos o Espírito Santo que produz bons frutos
vivendo dentro de nós (Gálatas 5:22-23). A vida cristã deve ser uma vida
transformada. Os cristãos são perdoados independentemente de quantas vezes
pequem, mas ao mesmo tempo devem viver uma vida cada vez mais santa na medida
em que crescem mais perto de Deus e mais como Cristo. Devemos ter sérias
dúvidas sobre uma pessoa que afirma ser um crente, mas continua a viver uma
vida que diz o contrário. Sim, um verdadeiro cristão que cai em pecado
temporariamente ainda é salvo, mas, por outro lado, uma pessoa que vive uma
vida controlada pelo pecado não é um cristão verdadeiro.
O que dizer de uma pessoa que nega a Cristo? A
Bíblia nos diz que se uma pessoa nega a Cristo, então ela nunca verdadeiramente
o conheceu. "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós,
ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de
nós" (1 João 2:19). Uma pessoa que rejeita a Cristo e vira as costas para
a fé está demonstrando que nunca pertenceu a Cristo. Aqueles que pertencem a
Cristo permanecem com Cristo. Aqueles que renunciam a sua fé nunca tiveram fé
verdadeira. "Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com
ele também viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos. Se o negamos,
ele também nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode
negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2:11-13).
Você
sabe quem vai para o inferno segundo a Bíblia?
Na
Bíblia vemos os seguintes versículos de pessoas que irão para o inferno segundo
a palavra de Deus.
Os
que adoram a outros deuses. (Êxodo 20:4-5).
Os
que falam o Nome de Deus em vão. (Êxodo 20:7).
Os
que não guardam um dia para adorar ao Senhor. (Êxodo 20:9-11).
Os
que não honram e não respeitam aos seus pais. (Êxodo 20:12).
Os
assassinos. (Êxodo 20:13)
Os
adúlteros. (Êxodo 20:14).
Os
ladrões. (Êxodo 20:15).
Os
que dão falsos testemunhos. (Êxodo 20:16).
Os
invejosos. (Êxodo 20:17).
Os
rudes, ríspidos, indelicados, grosseiros, estúpidos, mal-educados, os ofensivo.
(Mateus 5).
Os
que não praticam a justiça. (Mateus 5).
Os que
não são misericordiosos. (Mateus 5).
Os
que não são pacificadores. (Mateus 5).
Os
que chamam seu próximo de “louco”. (Mateus 5).
Os
que olham para o seu próximo desejando sexualmente. (Mateus 5).
Os
que amam e praticam a mentira. (Mateus 5).
É
melhor voltar para a casa do Pai enquanto é tempo.
Temos
que nos sentir felizes quando estamos convictos que estamos nos esforçando para
andar no caminho do Senhor, pois é maravilhosa a sensação feliz de agradarmos a
Deus.
Mas
o inimigo é tão hábil que muitas vezes aproveita esta situação para nos
influenciar a nos sentirmos aptos a condenadores dos outros. A ira de Deus
contra o pecado é muito clara e as consequências disso sobre o pecador é óbvia,
pois Deus é justo diante do livre arbítrio que Ele nos deu por amor e então nós
somos direcionados a colher o que plantamos.
Deus
jamais fica feliz com nossa derrota e nossa perdição, pois Seu amor por nós é
tão impressionante que não entender o quanto Ele ama os pecadores é o mesmo que
ler a Bíblia e não perceber a função dela. A vaidade Cristã de minimizar os
próprios pecados e condenar os dos outros faz vermos a Bíblia apenas com a
ótica da ira de Deus ou com a ótica da Sua misericórdia, mas o amor de Deus é a
base da Sua misericórdia para com o pecador. Daí podemos chegar à conclusão que
a ira de Deus não é um simples castigo mas a consequência de nossa própria
escolha.
Mas
é sempre mais fácil julgar os outros ampliando a dimensão do pecado alheio pois
isso faz com que o pecado alheio, pois isso faz com que o próprio pecado de
quem julga pareça menor para os outros e para mim mesmo. Alguns dos que apontam
o cisco no olho dos outros são os mesmos que escondem os seus pecados.
“Hipócrita,
tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o
cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7:5).
Será
que depois de tanto tempo ainda é necessário ouvir o eco da voz de Cristo
perguntando quem vai atirar a primeira pedra por não ter nenhum pecado?
Tenhamos
equilíbrio entre o entendimento do reconhecimento do pecado e ao mesmo tempo da
orientação de não julgarmos para não sermos julgados, conforme expressa a palavra
de Deus em 1 Coríntios 11.23 em diante.
Sejamos
convictos ao enfatizarmos a palavra de Deus e o quão terrível é o pecado no
mundo. Mas não ocupemos o lugar de Deus no julgamento. Pensemos duas vezes
antes de chamarmos alguém de socialmente mal caráter por praticar um
determinado pecado.
Tem
pecadores com caráter e pecadores sem caráter. Pois caráter bom ou mal, do
ponto de vista social, é medido a partir da ética como ato de interação
benéfica ou nociva a outras pessoas. Um pecado quando não prejudica o direito
de outrem não é uma falta de caráter social. Quanto ao caráter individual
cristão, desde que não desrespeite a vontade e o direito de terceiros, é só
entre cada um e Deus, pois apesar do plano da salvação ser coletivo, a salvação
é individual.
E
quem usa a religião para falar de todos deve saber que:
“Se
alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si
mesmo. Sua religião é vã e não tem valor algum”. (Tiago 1:26).
E
acaba alimentando também as fofocas e nunca esqueçamos que fofoca é pecado.
Ninguém é perfeito. Buscar a perfeição é
certo, é correto e é bíblico. “Porque Deus nos escolheu nele antes da criação
do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença”. (Efésio
1:4).
Mas
afirmar que é possível sermos plenamente perfeitos aqui na terra ao ponto de
não pecarmos e ou de nos sustentarmos sozinhos, isso não é possível, pois como
vimos no início desta postagem não há ninguém justo o suficiente para ser
chamado de “pessoa sem pecado". (Romanos 3:10).
Todo
ser humano é pecador e estão destituídos da graça de Deus. (Romanos 3:23). Perfeitos
só os salvos, após a Salvação.
Buscar
a perfeição significa lutar contra o pecado e a favor do fortalecimento da fé,
caminhando na direção da perfeição, mas conscientes de que o caminho até lá só
se completa com a infinita graça de Deus. Não há base bíblica para quem afirma
que pode ser perfeito antes da volta de Cristo. Ser perfeito antes da volta de
Cristo significaria ser glorificado sozinho. Mas só existirá a glorificação na
ocasião da volta de Jesus conforme está escrito em 1 Coríntios 15.51-55.
A ira de Deus virá para se manifestar a
justiça do próprio Deus.
Quando
mencionamos os pontos que a Bíblia fala da ira de Deus, inclusive quando
citadas coisas que Deus abomina, há de se examinar o seguinte: a ira de Deus
sobre atos é ódio . Mas a ira de Deus sobre criaturas é justiça. Justiça jamais
pode ser confundida com ódio quando nos referimos ao nosso criador.
Por
isso repetimos que quem não for salvo não o será por que Deus o odeia, e
sim porque Deus é justo.
Notemos
então que a ira de Deus não tem o significado da ira dos homens em relação a
outros homens. A ira humana que se traduz em ódio por outro ser humano é um processo que inicia com uma indignação descontrolada.
Mas não há indignação em Deus quando Ele se ira. “Não há indignação em mim.
Quem me dera espinheiros e abrolhos diante de mim. Em guerra, eu iria contra
eles e juntamente os queimaria". Isaías 27.4.
Quando
a Bíblia fala da ira de Deus ela nos deseja ensinar que Ele é justo e tem
aversão ao pecado. Ira de Deus é uma expressão bíblica que significa o castigo
dos ímpios no Juízo Final. Ira de Deus é outra expressão para a justiça divina.
Deus
não ama de forma forçada, então Ele não apenas suporta como obrigação, mesmo
nós todos sabendo que Deus não é obrigado a nada, pois Ele é Deus, e por isso
Ele nos ama. E quando nos tolera é justamente porque nos ama ao ponto de nos
tolerar.
“As
intenções são visíveis apenas aos olhos de Deus, para que só Ele as julgue. Mas
o homem insiste em usar os óculos da intolerância na vã tentativa de imitar os
olhos de Deus”.
Deus
não é obrigado a nos amar. Mas Ele amou ao mundo inteiro e deu o seu unigênito
filho para morrer em nosso lugar e nos salvar da condenação eterna.
“Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito para que todo
aquele que n’Ele crêr não pereça mas tenha a vida eterna”. João 3.16.
A
decisão é sua. Aceite a Jesus Cristo agora mesmo como seu único e suficiente salvador.
Se você está desviado ou afastado dos caminhos do Senhor, volte agora e reconcilie-se
com Jesus o mais rapidamente possível; breve Jesus voltará e você é muito
importante e não pode ficar para trás.
Deus
abençoe você e sua família.
Pr. Waldir
Pedro de Souza
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.
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