segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O DESTINO FINAL DOS DESVIADOS

O DESTINO FINAL DOS DESVIADOS

 

Filipenses 3.18-21.

 

18. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.

19. O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.

20. Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

21. que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

 

A punição será justa, terrível e eterna. Haverá, será aplicada a justiça de Deus para os perdidos pecadores que, por livre arbítrio, rejeitaram a oportunidade de serem salvos.

 

O inferno é um lugar de punição final eterna e sem retorno. Existe alguma ideia mais impopular do que essa em nossos dias? Infelizmente lá é o destino final dos que morrem sem Cristo e dos que conheceram a Cristo mas abandonaram a fé Cristã e se desviaram dos caminhos do Senhor Jesus. Alguns até se tornaram ímpios por vontade própria e não só se distanciaram da fé, não só se desviaram ou se afastaram da igreja, mas se tornaram inimigos as cruz de Cristo.

Nem todo tipo de punição é inaceitável, mas essa de punição eterna, é sim inaceitável pela sociedade que não respeita e nem teme a Deus.

A punição corretiva é destinada  a  tornar o ofensor uma pessoa melhor, é bastante aceitável. Os movimentos “politicamente corretos” sempre se empenharam por convencer os governos a tirar dos pais o direito de disciplinar os próprios filhos. O propósito da disciplina é ensiná-los a não fazer o que é errado, porém os movimentos esquerdista no Brasil teem lutado para impor leis proibitivas no sentido dos pais não exercerem mais os direitos paternos sobre seus filhos.

Dizem eles: Nossa esperança é que nossos filhos aprenderão com as experiências desagradáveis e agradáveis livremente e não tenhamos de puni-los sempre e novamente.


Os cristãos pecam (1 João 1:8), mas a vida cristã não deve ser caracterizada por uma vida de pecado. Os fiéis são novas criaturas (2 Coríntios 5:17). Temos o Espírito Santo que produz bons frutos vivendo dentro de nós (Gálatas 5:22-23). A vida cristã deve ser uma vida transformada. Os cristãos são perdoados independentemente de quantas vezes pequem, mas ao mesmo tempo devem viver uma vida cada vez mais santa na medida em que crescem mais perto de Deus e mais como Cristo. Devemos ter sérias dúvidas sobre uma pessoa que afirma ser um crente, mas continua a viver uma vida que diz o contrário. Sim, um verdadeiro cristão que cai em pecado temporariamente ainda é salvo, mas, por outro lado, uma pessoa que vive uma vida controlada pelo pecado não é um cristão verdadeiro.



O que dizer de uma pessoa que nega a Cristo? A Bíblia nos diz que se uma pessoa nega a Cristo, então ela nunca verdadeiramente o conheceu. "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós" (1 João 2:19). Uma pessoa que rejeita a Cristo e vira as costas para a fé está demonstrando que nunca pertenceu a Cristo. Aqueles que pertencem a Cristo permanecem com Cristo. Aqueles que renunciam a sua fé nunca tiveram fé verdadeira. "Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com ele também viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos. Se o negamos, ele também nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2:11-13).

 

Você sabe quem vai para o inferno segundo a Bíblia?

Na Bíblia vemos os seguintes versículos de pessoas que irão para o inferno segundo a palavra de Deus.

Os que adoram a outros deuses. (Êxodo 20:4-5).

Os que falam o Nome de Deus em vão. (Êxodo 20:7).

Os que não guardam um dia para adorar ao Senhor. (Êxodo 20:9-11). 

Os que não honram e não respeitam aos seus pais. (Êxodo 20:12). 

Os assassinos. (Êxodo 20:13) 

Os adúlteros. (Êxodo 20:14).

Os ladrões. (Êxodo 20:15). 

Os que dão falsos testemunhos. (Êxodo 20:16). 

Os invejosos. (Êxodo 20:17). 

Os rudes, ríspidos, indelicados, grosseiros, estúpidos, mal-educados, os ofensivo. (Mateus 5).

Os que não praticam a justiça. (Mateus 5).

Os que não são misericordiosos. (Mateus 5).

Os que não são pacificadores. (Mateus 5).

Os que chamam seu próximo de “louco”. (Mateus 5).

Os que olham para o seu próximo desejando sexualmente. (Mateus 5).

Os que amam e praticam a mentira. (Mateus 5).

 

É melhor voltar para a casa do Pai enquanto é tempo.

 

Temos que nos sentir felizes quando estamos convictos que estamos nos esforçando para andar no caminho do Senhor, pois é maravilhosa a sensação feliz de agradarmos a Deus.

Mas o inimigo é tão hábil que muitas vezes aproveita esta situação para nos influenciar a nos sentirmos aptos a condenadores dos outros. A ira de Deus contra o pecado é muito clara e as consequências disso sobre o pecador é óbvia, pois Deus é justo diante do livre arbítrio que Ele nos deu por amor e então nós somos direcionados a colher o que plantamos.

 

Deus jamais fica feliz com nossa derrota e nossa perdição, pois Seu amor por nós é tão impressionante que não entender o quanto Ele ama os pecadores é o mesmo que ler a Bíblia e não perceber a função dela. A vaidade Cristã de minimizar os próprios pecados e condenar os dos outros faz vermos a Bíblia apenas com a ótica da ira de Deus ou com a ótica da Sua misericórdia, mas o amor de Deus é a base da Sua misericórdia para com o pecador. Daí podemos chegar à conclusão que a ira de Deus não é um simples castigo mas a consequência de nossa própria escolha.

 

Mas é sempre mais fácil julgar os outros ampliando a dimensão do pecado alheio pois isso faz com que o pecado alheio, pois isso faz com que o próprio pecado de quem julga pareça menor para os outros e para mim mesmo. Alguns dos que apontam o cisco no olho dos outros são os mesmos que escondem os seus pecados.

 

“Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7:5).

Será que depois de tanto tempo ainda é necessário ouvir o eco da voz de Cristo perguntando quem vai atirar a primeira pedra por não ter nenhum pecado?

Tenhamos equilíbrio entre o entendimento do reconhecimento do pecado e ao mesmo tempo da orientação de não julgarmos para não sermos julgados, conforme expressa a palavra de Deus em 1 Coríntios 11.23 em diante.  

 

Sejamos convictos ao enfatizarmos a palavra de Deus e o quão terrível é o pecado no mundo. Mas não ocupemos o lugar de Deus no julgamento. Pensemos duas vezes antes de chamarmos alguém de socialmente mal caráter por praticar um determinado pecado.

Tem pecadores com caráter e pecadores sem caráter. Pois caráter bom ou mal, do ponto de vista social, é medido a partir da ética como ato de interação benéfica ou nociva a outras pessoas. Um pecado quando não prejudica o direito de outrem não é uma falta de caráter social. Quanto ao caráter individual cristão, desde que não desrespeite a vontade e o direito de terceiros, é só entre cada um e Deus, pois apesar do plano da salvação ser coletivo, a salvação é individual.

 

E quem usa a religião para falar de todos deve saber que:

“Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião é vã e não tem valor algum”. (Tiago 1:26).

E acaba alimentando também as fofocas e nunca esqueçamos que fofoca é pecado.

 Ninguém é perfeito. Buscar a perfeição é certo, é correto e é bíblico. “Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença”. (Efésio 1:4). 

Mas afirmar que é possível sermos plenamente perfeitos aqui na terra ao ponto de não pecarmos e ou de nos sustentarmos sozinhos, isso não é possível, pois como vimos no início desta postagem não há ninguém justo o suficiente para ser chamado de “pessoa sem pecado". (Romanos 3:10).

Todo ser humano é pecador e estão destituídos da graça de Deus. (Romanos 3:23). Perfeitos só os salvos, após a Salvação.

Buscar a perfeição significa lutar contra o pecado e a favor do fortalecimento da fé, caminhando na direção da perfeição, mas conscientes de que o caminho até lá só se completa com a infinita graça de Deus. Não há base bíblica para quem afirma que pode ser perfeito antes da volta de Cristo. Ser perfeito antes da volta de Cristo significaria ser glorificado sozinho. Mas só existirá a glorificação na ocasião da volta de Jesus conforme está escrito em 1 Coríntios 15.51-55.

 

A ira de Deus virá para se manifestar a justiça do próprio Deus.

 

Quando mencionamos os pontos que a Bíblia fala da ira de Deus, inclusive quando citadas coisas que Deus abomina, há de se examinar o seguinte: a ira de Deus sobre atos é ódio . Mas a ira de Deus sobre criaturas é justiça. Justiça jamais pode ser confundida com ódio quando nos referimos ao nosso criador.  

Por isso repetimos que quem não for salvo não o será por que Deus o odeia, e sim  porque Deus é justo.

 

Notemos então que a ira de Deus não tem o significado da ira dos homens em relação a outros homens. A ira humana que se traduz em ódio por outro ser humano  é um processo que inicia com uma indignação descontrolada. Mas não há indignação em Deus quando Ele se ira. “Não há indignação em mim. Quem me dera espinheiros e abrolhos diante de mim. Em guerra, eu iria contra eles e juntamente os queimaria". Isaías 27.4.

 

Quando a Bíblia fala da ira de Deus ela nos deseja ensinar que Ele é justo e tem aversão ao pecado. Ira de Deus é uma expressão bíblica que significa o castigo dos ímpios no Juízo Final. Ira de Deus é outra expressão para a justiça divina.

 

Deus não ama de forma forçada, então Ele não apenas suporta como obrigação, mesmo nós todos sabendo que Deus não é obrigado a nada, pois Ele é Deus, e por isso Ele nos ama. E quando nos tolera é justamente porque nos ama ao ponto de nos tolerar.

 

“As intenções são visíveis apenas aos olhos de Deus, para que só Ele as julgue. Mas o homem insiste em usar os óculos da intolerância na vã tentativa de imitar os olhos de Deus”.

Deus não é obrigado a nos amar. Mas Ele amou ao mundo inteiro e deu o seu unigênito filho para morrer em nosso lugar e nos salvar da condenação eterna.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito para que todo aquele que n’Ele crêr não pereça mas tenha a vida eterna”. João 3.16.

A decisão é sua. Aceite a Jesus Cristo agora mesmo como seu único e suficiente salvador. Se você está desviado ou afastado dos caminhos do Senhor, volte agora e reconcilie-se com Jesus o mais rapidamente possível; breve Jesus voltará e você é muito importante e não pode ficar para trás.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

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