segunda-feira, 13 de junho de 2022

DUAS FERRAMENTAS DE TRABALHO SENDO USADAS PARA O MAL

DUAS FERRAMENTAS DE TRABALHO SENDO USADAS PARA O MAL

 

Vamos analisar várias funcionalidades da “foice e do martelo”.

“Os princípios e valores éticos, morais e Cristãos são inegociáveis para quem serve a Deus em espírito e em verdade”.

By Pr. Waldirpsouza.

 

Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará.

Vamos enumerar em primeiro lugar que existem ferramentas de trabalho que fazem parte da nossa prosperidade no dia a dia e existem também muitas ferramentas de trabalho que são usadas para o mal. Logo abaixo vamos enumerar as nossas armas espirituais para vencermos na vida todos os dias e quais são algumas das armas ou ferramentas de trabalhos que frequentemente são usadas para o mal.  

 

Isaías 54:17 diz:

Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR.

 

Vamos analisar dois instrumentos ou ferramentas de trabalho que estão sendo usados para o mal literalmente e figurativamente.

A foice e o martelo são símbolos extremistas contra os Cristãos no mundo inteiro na intenção de destrui-los e de escraviza-los.

A foice e o martelo são também duas ferramentas de trabalho material, porém sua simbologia e seus critérios de influenciar os povos e nações, foram e são utilizados para influenciar e destruir milhares e milhões de pessoas pelo mundo afora com muita fúria e maldade no emprego de armas poderosas de destruição em massa.

 

Você sabe o que significa este pequeno símbolo da foice e do martelo?

Ele não foi inventado para louvar a atitude e as atividades dos trabalhadores que os utilizam e utilizavam num passado não tão distante. Nunca foi sobre a libertação dos povos oprimidos ou sobre reparar injustiças sociais, é um símbolo de elite. Um símbolo para poucos escolhidos a dedo para pertencer às suas oligarquias. O líder principal mais conhecido destas últimas décadas era F.C. de Cuba que tinha quinze mansões luxuosas enquanto o 'seu' povo comia e come lixo até hoje. Como ele pode ser um símbolo popular se até os instrumentos de trabalho, ferramentas usadas para grandes produções de alimentos, passaram a ser símbolos de domínio popular de diversas nações? Estes símbolos se transformaram em símbolos de escravidão.

Foram e sempre serão símbolos do domínio dos maus sobre o mundo, são símbolos da tirania exercida por governos e governantes maldosos que se utilizam de todos os tipos de torturas para poder esmagar a liberdade e o seu povo.  

Exibem sempre este símbolo em suas bandeiras querendo impor a vitória da mentira sobre a verdade, sobre o errado substituir o certo, sobre a imoralidade substituir o pudor e a imparcialidade.

A milênios conspiram para que os seres bestiais corrompam os puros de espírito, para que os cruéis façam os bons sofrerem e para que o mundo se torne imundo.

A justiça e a verdade dependem da pureza da alma para que as leis de Deus sejam ouvidas. E a lei dos homens é apenas o seu reflexo. Uma lâmpada acesa, mas coberta de lama, jamais ilumina.

 A foice e o martelo diriam: nós que chafurdamos na lama trabalhamos pelo fim da justiça, pela relativização da verdade, pelo domínio do estado democrático de direito. Quanto maior o estado, mais fracos os homens se tornam, e quanto maior o estado, maior o número de escravos que passarão a existir e que tornarão a vida um inferno de violência, miséria e obscenidades.

Os dominados pela escravidão desses símbolos diriam: jamais trabalhamos para os bons, apenas para os porcos de ternos caríssimos e para as cadelas das “classes libertárias” que fazem seus belos discursos diante dos líderes mundiais, apenas para impressionar, mas na verdade os utilizam para pisar nos seus milhões de escravos que beijam os seus pés por um prato de comida.

No Brasil não é diferente, os dominadores mundiais da foice e do martelo (Comunismo, Socialismo, Granscismo, Fascismo, Nazismo, Ateismo, etc),   querem a qualquer custo, ou a qualquer preço fazer valer suas más intenções, pregando bondade em seus belos e longos discursos para enganar a população e para depois implantar a escravidão. Cuba, Venezuela, Argentina, dentre outros países caíram nessa desgraça e agora não conseguem sair dela.

No Brasil, hoje, temos um presidente Cristão e que luta pela pátria, pela família, pela liberdade e pela vida. Ele ouve em silêncio as confissões da serpente. Todo o santo dia assiste o seu reino de imundícies mover as riquezas do mundo querendo atacar as garantias constitucionais do nosso povo. E assiste a partir de dentro da opressão constante, o rastro viscoso e gosmento da serpente que está sempre circundando sua cadeira presidencial. A serpente o examina de cima a baixo, sempre com ódio, e resmunga: "Por que não é o nosso aliado que está aqui?"

Nosso presidente atual é Cristão e lembra dos que querem que ele vire a mesa e dos que o acusam sem causa, sem provas, de corrupto. Querem que ele tome alguma atitude drástica para o país virar um inferno e derramar sangue inocente para depois culpa-lo pela tragédia e assumir o controle do país para que a “foice e o martelo” voltem a reinar no Brasil.

Ele até acha engraçado as provocações. Abaixa a cabeça pensativo, imaginando como seria se pudesse compartilhar com todos os horrores que testemunha. Sabe que a raiz da sua força é permanecer no Espírito esperando a direção de Deus; sempre fiel a si mesmo e que só os que assim também agirem compreenderão como funciona o ‘reino da serpente’ e poderão realmente ajudá-lo a combater com as armas espirituais.

É muito exaustivo vislumbrar os olhos repulsivos da serpente todos os dias. Às vezes foge com sua moto para respirar bons ares fora dos palácios. Tenta despistar seus seguranças, pois são a lembrança constante de que é presidente. Se encontra com o povo, sente-se mais leve. Come um pastel com caldo de cana com os seus irmãos, seus iguais perante o abismo da existência. O tumulto da multidão o fortalece, depois relaxa, e fortalece novamente.

Às vezes chora, sente-se só. Uma solidão existencialista que poucos conhecem ou suportariam. Uma criança se aproxima e sorri. Ele sorri de volta e na criança vê o futuro. Lembra que é o presidente. E lembra que ser presidente é garantir o futuro que viu nos olhos daquela criança que sorri. Levanta sentindo-se mais forte e volta para sua missão. Sabe que esta missão inclui, dentre tantas coisas, permanecer sob os olhos sempre atentos e ameaçadores da serpente. Ela, a serpente, continua aguardando qualquer distração para dar o bote e injetar seu veneno fatal.

Ele, disfarçando sua adaga (punhal ou faça bem pontiaguda) afiada e mortal debaixo da roupa e com a qual sonha a qualquer momento poder cortar a cabeça da serpente. Quem tem comunhão com Deus consegue sobreviver, mas tem que ser muito treinado como o rei Davi para em tudo vencer. O rei Davi nunca perdeu uma batalha porque sempre confiou em Deus. Nas horas mais difíceis, ele esperava as ordens de Deus e o agir Deus. Quando Deus ordenava pra ele sair e lutar, então ele saía com seu exército, com Deus na sua dianteira e na liderança absoluta de suas estratégias de guerra e só saía para vencer em nome do Senhor dos exércitos.

 

Vamos ver algumas ferramentas de Deus que são eficazes para transformar nossas vidas em verdadeiro exército que vence as batalhas do dia a dia, mesmo que sejam infernais.

Aprender a utilizar tais ferramentas é tornar-se apto a trabalhar para o Reino de Deus e a ser aprendiz de Jesus. É constituir-se como o profético reparador de brechas e restaurador de ruínas de Isaías 58.12.

Por este motivo compartilho com você mais uma reflexão que aborda questões práticas da vida cristã.

Vamos Abrir a caixa do conhecimento de Deus e nos deparar com as ferramentas necessárias para nossas vitórias todos os dias.

O manual de instruções de como usar as ferramentas é a Bíblia Sagrada. (2 Tm 3.16-17). O fabricante das ferramentas é Deus. (Tg 1.17).

As Pessoas qualificadas para utilizá-las são os servos do Deus altíssimo, inclusive você e eu.  (Cl 1.10).

 

As funções técnicas e sua utilização, inclusive a capacitação conta com um histórico e fichas de conhecimentos bíblicos para os seguintes desafios e domínio dessas ferramentas.

 

A primeira Ferramenta serve para ajudar os outros e o seu nome é amor. (Rm13.10).

A segunda ferramenta serve para restaurar relacionamentos e o seu nome é perdão. (Cl 3.13).
A terceira ferramenta serve para libertar os cativos do engano e chama-se verdade. (Zc 8.16; Jo 8.32).

A quarta ferramenta serve para reduzir misérias alheias e o seu nome é misericórdia. (Mt 9.13).


A quinta ferramenta serve para sentir o sofrimento dos outros e o seu nome é compaixão. (Mc 8.2).


A sexta ferramenta que serve para superar todos os obstáculos é a Fé. (Mt 17.20; Hb.11).


A sétima ferramenta serve para direcionar a nossa vida e é a oração. Com ela podemos encontrar a direção. (Mt 21.22).


A oitava ferramenta que serve para nos ajudar a vencer a ansiedade é a paciência. (Rm 12.12).


A nona ferramenta que serve para alimentar nossos sonhos é a esperança. (Rm 15.13).


A décima ferramenta que serve para identificar os salvos de verdade é a santidade. (Rm 6.22).


A décima primeira ferramenta que serve para nós vivermos  os propósitos de Deus é a obediência. (1 Pe 1.2).


A décima segunda ferramenta que serve para nos ajudar a obtermos as maiores vitórias em nossa trajetória de vida é a renúncia. (Tt 2.12).

 

No combate diário Deus nos supre com as  armas espirituais. Vamos ver quais são?

As armas espirituais são os recursos que Deus disponibiliza aos crentes para que eles possam enfrentar a realidade da batalha espiritual do dia a dia. Na luta espiritual o cristão deve usar armas espirituais, ou seja, não adianta o crente tentar usar suas próprias forças no campo de batalha espiritual. Mesmo nas lutas e batalhas materiais sempre vamos depender das armas espirituais. Se tivermos em plena comunhão com Deus, então ele vai nos suprir com as ferramentas e com as armas necessárias para sermos mais que vencedores em Cristo Jesus.

Esse assunto é tão sério que o apóstolo Paulo dedicou a parte final de sua carta aos Efésios para falar justamente sobre a batalha espiritual e as armas espirituais que o crente deve usar. (Efésios 6).

Nesse sentido, o apóstolo Paulo ilustrou o conflito do cristão com Satanás usando a linguagem militar. Dessa forma ele enfatizou que o cristão verdadeiro deve entender que sua nova vida com Cristo também o colocou num verdadeiro campo de batalha.

 

O crente e a luta espiritual.

O cristão genuíno que tem sua vida controlada pelo Espírito Santo, é também um soldado a serviço do Reino de Deus, portanto, ele não está dispensado de combater contra Satanás. Apesar de Satanás já ser um inimigo vencido, ele se empenha para causar o máximo de dano possível antes de deixar de vez o campo de batalha.

A Bíblia explica que Satanás mobiliza um verdadeiro exército para fazer oposição a Deus, à sua obra e ao seu povo. Ele lidera o que Paulo chama de “principados e potestades”, “dominadores deste mundo tenebroso” e “forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. (Efésios 6:12).

Esses inimigos espirituais são mais poderosos que os homens. Por isso que sem o auxílio do Senhor é impossível que o crente resista no campo de batalha espiritual. Mas a boa notícia é que o próprio Deus concede aos crentes todas as armas necessárias para combater a Satanás e seus agentes.

Por esse motivo ao falar sobre a luta e as armas espirituais do crente disponibilizadas pelo Senhor, o apóstolo Paulo começa dizendo que os cristãos devem ser “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”. (Efésios 6:10).

Portanto, esse é o ponto inicial da preparação espiritual que é tão necessária ao crente. Então de fato não adianta o cristão querer lutar no campo de batalha espiritual usando somente suas próprias armas, sua própria força. Na verdade para ter sucesso na luta espiritual, o crente depende totalmente do poder do Senhor comunicado a ele pelo Espírito Santo através da oração e da verdade das Escrituras.

 

Usando as armas espirituais para ser mais que vencedor em nome de Jesus. 

Como já foi dito, num campo de batalha espiritual é preciso armas espirituais. As armas espirituais para o crente enfrentar a realidade da luta espiritual a qual é submetido durante sua vida cristã, vêm do próprio Deus. Por isso o apóstolo Paulo escreve: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus”, (Efésios 6:11). Isso significa que as armas espirituais do crente são exatamente as peças da armadura de Deus. E o motivo pelo qual o crente deve usar essas armas é muito claro: “para poderdes ficar firmes contra as astutas ciladas do diabo”. (Efésios 6:11).

A palavra “ciladas” nesse versículo traduz um termo grego que significa basicamente “esquemas”. Isso significa que Satanás é um estrategista que emprega métodos astutos e meticulosamente planejados para atacar o crente durante sua jornada na fé. Isso inclui tentações, enganos e mentiras, todo tipo de prática imoral e libidinosa. Seu objetivo é atrapalhar o servo de Deus e minar sua confiança.

Mas as armas espirituais disponibilizadas pelo Senhor são suficientes para manter os crentes firmes contra os ataques de Satanás.

Essas armas são armas de resistência, são armas que sustentam o crente durante toda sua vida cristã. A grande vitória contra Satanás já foi conquistada por Cristo em sua morte e ressurreição, (Romanos 5:18-21; 1 Coríntios 15:56,57; Hebreus 2:14).

Então, na luta espiritual o cristão não está lutando para conquistar a vitória, mas está lutando e vivendo de vitória em vitória e não de derrota em derrota. Assim, o Espírito de Deus capacita o crente a se apropriar, pela fé, da vitória em Cristo Jesus nosso Eterno Salvador e Senhor.

 

Nossa luta não é contra a carne e o sangue.

Quais são as armas espirituais do crente para vencer a batalha espiritual do dia a dia? Quais são as armas espirituais do crente?

O texto bíblico diz que Deus disponibiliza ao crente uma armadura completa. O crente pode ficar tranquilo sabendo que Deus providenciou que nenhuma arma espiritual ficasse lhe faltando.

Então usando a figura de uma armadura romana a qual seus leitores estavam muito bem familiarizados, o apóstolo Paulo pontua cada uma das armas espirituais (Efésios 6:14-17).

Primeiro ele cita o cinturão da verdade, que diz respeito à própria verdade de Cristo e seu Evangelho. Em seguida ele fala da couraça da justiça, que se trata da justiça de Cristo na vida do crente.

Depois Paulo fala do calçado do soldado, e na armadura espiritual esse calçado é a “preparação do Evangelho da paz”, que se refere à confiança e à segurança que o crente encontra no Evangelho de Cristo que lhe trouxe paz com Deus. Outro item das armas espirituais do crente em Deus é o escudo da fé inabalável que protege o crente contra os dardos inflamados do maligno.

Os dois últimos itens citados por Paulo que fazem parte das armas espirituais que Deus concede aos crentes são: o capacete da salvação e a espada do Espírito. O capacete da salvação diz respeito à certeza da salvação que o cristão desfruta em Cristo Jesus. Já a espada do Espírito é a Palavra de Deus, e serve para o crente tanto como uma arma defensiva quanto ofensiva.

Por fim, o apóstolo encerra sua exortação sobre a batalha espiritual e as armas do crente explicando que as armas espirituais estão acessíveis ao povo de Deus através da oração. (Efésios 6:10-18).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

O CAMINHO INVERSO DO CRISTIANISMO

O CAMINHO INVERSO DO CRISTIANISMO


O caminho inverso do Cristianismo é seguido, nestes tempos de ultra modernidade teológica, por milhões de pessoas mundo afora que se dizem Cristãos praticantes do verdadeiro Cristianismo bíblico, mas não o são. São, na verdade, praticantes dos falsos líderes evangélicos já dominados pelo espírito de engano do Anticristo.    

Lucas 18.7-8.

7. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?

8. Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?

 

O Anticristo já está em ação há algum tempo e tem implantado seu sistema enganoso e falso para que o povo, principalmente os Cristãos e seus líderes, creiam que tudo o que ele faz ou tenta fazer, tenha uma aparência e uma “legalidade” como se fosse o próprio Senhor Jesus que esteja em ação. Ledo engano, é o próprio espírito do Anticristo operando e implantando um cristianismo inverso, falso, enganoso e realiza até sinais, milagres, prodígios e maravilhas da mentira. A operação do erro para que creiam na mentira está a todo vapor no meio evangélico e das igrejas e ministérios Cristãos, com raras exceções.  

 

2 Tessalonicenses 2.7-12 nos assegura:

7. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;

8. e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

9. a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,

10. e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

11. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,


12. para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.

 

A Bíblia é a palavra viva da Verdade de Deus para a humanidade. A Bíblia não aceita um evangelho inverso ou invertido ou reverso. A Bíblia nos ensina que devemos olhar firmemente para Jesus Cristo, autor e consumador da nossa fé.

A palavra da Verdade que é a Bíblia, continua sendo a verdade. Devemos ter o cuidado de saber qual a versão bíblica que estamos usando porque até as traduções e versões bíblicas estão sendo falsificadas. As melhores traduções que eu recomendo são, ARC, ARA, ACF, NTLH.

A Palavra de Deus nos revela preciosos ensinamentos acerca do nosso falar, do nosso agir, do nosso pensar, do nosso proceder e do nosso servir a Deus com humildade e discrição e nos ensina que: “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” diz Provérbios 21.23. O Senhor nos concedeu um órgão capaz de dar vida ou de levar à morte que é a língua.

Devemos abrir a boca para abençoar o nosso irmão e também para adorarmos ao Senhor. Mas, infelizmente, muitas pessoas têm sido destruídas por falta de sabedoria. Muitos não têm administrado bem seus lábios e sua língua de modo a abençoar e não amaldiçoar.

Por precipitação, às vezes, amaldiçoam seus semelhantes. Salomão afirmou: “Prata escolhida é a língua do justo, mas o coração dos perversos vale mui pouco. Os lábios do justo apascentam a muitos, mas, por falta de senso, morrem os tolos”. (Provérbios 10.20-21).

Poderia citar inúmeros textos bíblicos que nos revelam a necessidade de abrirmos a boca para abençoar e não para amaldiçoar. Mas quero resumir em apenas um que traduz, de maneira sublime, a força que há nas palavras que proferimos: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”. (Provérbios 18.21).

Você consegue imaginar a extensão e a gravidade disso? Com ela, a língua, você pode vivificar ou matar. Consegue dimensionar o poder que há nesse tão pequeno órgão de seu corpo? Peça ao Espírito Santo que lhe conceda sabedoria ao falar, para sempre decidir abençoar as pessoas. Se você conseguir só abençoar as pessoas já é uma grande virtude.

Não é conveniente que você abençoe e também amaldiçoe. Quando Paulo escreveu aos Romanos, ele disse: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Romanos 12.14). Há pessoas que já entenderam a importância de se policiar, de vigiar ao falar e procuram não cometer o pecado da mentira. Porém, acabam pecando justamente porque não abrem a boca para abençoar. A nossa fé é um relacionamento com o Senhor, e este relacionamento nos faz com que nos tornemos abençoadores. Há pessoas que aprenderam isto muito bem. Quando elas chegam, parece que a luz chega junto; quando abrem a boca, algo começa a fluir. Pessoas assim transmitem o amor de Cristo, fazem a diferença aonde quer que estejam e perto de quem quer que seja.

 

Devo sacrificar meus desejos para servir a Deus?

Será que eu estou pronto a sacrificar meus desejos em favor da vontade de Deus? Uma das condições básicas do discipulado é o sacrifício. Quando se tem uma escolha entre duas oportunidades é essencial verificar estes princípios já citados, porque valores e princípios da palavra de Deus são inegociáveis. Qual deve ser a escolha certa? Escolher entre uma atividade que irá oferecer oportunidade para a pessoa servir a Deus ou entre uma atividade pelo qual não lhe será permitido fazê-lo? “Se alguém quer vir após mim, (disse o Senhor Jesus), negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, salvá-la-á”. (Lucas 9.23,24).

 

Está na moda andar no caminho inverso do Cristianismo e dizer que é Cristão.

Estamos vivendo um tempo perigoso do evangelho no Brasil, onde certos pastores e líderes estão tomando um caminho inverso do evangelho genuíno de Jesus Cristo e assumindo posições controversas, polêmicas e antagônicas a fé cristã. Não adianta andar no caminho largo que leva à perdição e achar e até falar que está no caminho certo, no caminho que leva para o Céu.

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos  militantes da esquerda partidária brasileira com todas aquelas pautas absurdas e ridículas que já sabemos, querem inculcar na cabeça dos membros de suas igrejas e que estão sob sua liderança, que qualquer pessoa pode ser esquerdista, socialista, granscista, comunista, ateísta e tal que está tudo bem em ser “cristão” e membro de suas igrejas.   

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos que estão demonizando o atual presidente da República do Brasil e sua equipe por serem Cristãos e  quase que estão sacralizando um ex-presidente petista, esquerdista e abortista para o colocarem na liderança do nosso país.  

Existe um outro grupo de pastores e líderes evangélicos sugerindo uma reatualização da Bíblia para que ela atenda às demandas do nosso século, com isso afirmam ser as Escrituras um livro ultrapassado, arcaico, fundamentalista, radical, tendencioso, ou será que é porque a Bíblia condena exatamente o que eles querem contemplar e contemporaneisar?

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos de igrejas e convenções que defendem as mais absurdas práticas como padrões familiares, inclusive alguns da comunidade lgbtqi+ sendo ordenados ministros por leniência de algumas denominações chamadas de históricas.

Existe um grupo de pastores e líderes evangélicos que agora afirmam que homossexualismo não é pecado mais e que se arrepende de ter pregado contra tal prática.

Enfim o que estamos presenciando é um cenário do fim das igrejas evangélicas conservadoras que têm um verdadeiro e solido compromisso com Deus e são cheias da unção do Espírito Santo.

Devemos nos preparar porque daqui em diante veremos ainda mais "novidades" por aí. É tempo de ficarmos firmes e sempre abundantes na obra do Senhor e sempre cheios do poder de Deus, vivendo na fé e no evangelho genuíno de nosso Senhor Jesus Cristo, que abraçamos sempre.

 

O confronto entre a cultura e a religião. Vejam como a utilização da nossa língua pode transformar uma sociedade para melhorar e ou para piorar o seu padrão de vida.

Jesus usa a palavra grega “kosmos” que, entre outras coisas, significa o sistema de valores, crenças, práticas e a maneira de viver das pessoas sem Deus e que querem que sejam reconhecidas como se fossem de Deus. A questão é que esta é a exata definição mais usada para o que seria cultura. Veja o que o dicionário Houaiss diz sobre cultura: “Conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social”.

O fato é que não existe cultura neutra. Ela, a cultura, sempre reflete a situação moral e espiritual das pessoas que a compõe, ou seja, quando você vive no mundo, você tem duas escolhas: Influenciar ou ser influenciado. Influenciar o mundo ou ser influenciado pelo mundo. Não há uma terceira alternativa, ou você é influenciado pelo mundo ou é influenciado moralmente pelas coisas de Deus.

O fato é que, histórica e sociologicamente, toda cultura é resultado de uma mistura de coisas boas e ruins, inclusive a religião. As coisas boas decorrentes dos traços da imagem de Deus remanescentes no homem, e as coisas pecaminosas que são resultantes da depravação e corrupção dessa mesma imagem por causa do pecado original de Adão e Eva. Logo, toda cultura traz valores bons e valores pecaminosos, valores ruins, que acabam se refletindo na arte, na música, na literatura, no cinema, nos costumes, na legislação, na religião e em tudo mais que a compõe.

É inegável, dentro do ponto de vista bíblico, que há uma relação e a necessidade de uma clara posição do Cristianismo em relação à cultura, e isso é claramente expresso pelos apóstolos. E a posição correta é que sempre devemos nos posicionar contrários a todo e qualquer tipo de expressão pecaminosa, pois o mundo (kosmos) ou seja, a cultura (os sistemas de valores dos ímpios) é inimigo de Deus. Aqui você pode ver I João 2:15-16; Tiago 4:4; Romanos 12:2.

Jesus cita João 8:32 que diz: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”   fazendo uma paráfrase a um filósofo que dizia a 300 anos antes de Cristo a frase: “O conhecimento liberta”. Jesus o edita e complementa dizendo que: “O Conhecimento da verdade liberta”. O Senhor Jesus ia a festas de casamento e se relacionava com aquilo que, segundo os sacerdotes da época, havia de pior em sua cultura, e por isso era difamado e odiado pelos fariseus por estar no meio dos mais humildes da sociedade.

A questão central não é a proibição, é aquela questão do limite. A questão principal é como podemos nos proteger da influência da cultura a fim de sermos nós os influenciadores? A fim de sermos nós os transformadores da cultura que nos cerca?

 

O que precisamos entender, de uma vez por todas, é que quando temos (e precisamos) que protestar não é contra a cultura em si, mas sim contra o que aquela parte pecaminosa presente naquele aspecto cultural representa. Aquela parte ruim da qual falei acima que lança dúvidas sobre as coisas de Deus e sua Santa palavra.

Quando missionários tentam fazer com que índios parem de matar crianças, eles não querem acabar com a cultura indígena, querem redimi-la deste traço pecaminoso. Quando rechaçamos as teorias de Darwin com relação à Evolução das espécies, não estamos deixando de reconhecer sua contribuição para nossos conhecimentos atuais sobre os processos naturais, mas nos posicionando contra a filosofia naturalista que controlou suas pesquisas e sua linha de pensamento.

Podemos gostar de Jorge Amado, mas abominamos suas inclinações para a pornografia. Podemos admirar os Sonetos e poesias, mas não aceitamos os cigarros e bebidas de Vinícius de Moraes.

O problema é que, quando demonizamos tudo que não está inserido em nossa “cultura evangélica”, acabamos marginalizando e antagonizando aqueles que deveriam ser o alvo da igreja. Perdemos a ponte de diálogo por transformar o que deveria ser um relacionamento num embate ideológico, e perdemos o direito de sermos ouvidos. Chego até a dizer que as pessoas se enveredaram tanto para suas vaidades mundanas que não aceitam nem a presença ou a proximidade com alguém que não aceitem por completo suas insanas posições sociais e culturais que nada contribuem para o enriquecimento da cultura do Cristianismo, pelo contrário, só a demonizam.

 

Qual é o caminho então?

Para variar, a lição, mais uma vez, está na história. Lutero que, ao finalizar suas poesias, fazia uso de músicas populares (ou seculares) de sua época para lhe darem adornos musicais mais chamativos como Castelo Forte, o grande hino da Reforma Protestante, que é o maior exemplo disso.

Jesus, que citou filósofos sem citar-lhes o nome. Paulo citou também filósofos de sua época para abrilhantar suas cartas às igrejas. Lewis e os puritanos, que tinham também um profundo apreço pela pintura, pela música, pela literatura e poesia de sua época, e se empenharam fortemente em impregnar na sua cultura os traços da imagem de Deus que eles conheciam mais do que os outros poetas, músicos e pintores.

Lutero, por exemplo, não pregava e nem acreditava que a salvação era alcançada pela reforma da sociedade (como dizem os comunistas), mas cria profundamente que a sociedade podia ser reformada pelas ações do homem que Deus reformou, melhor dizendo: que Deus através de Jesus Cristo seu Filho, transformou.

O desafio que Jesus deixou para seus discípulos não envolve destruir a cultura, mas aperfeicoá-la no decorrer dos anos. É o desafio de estar no mundo, mas não ser dele (João 17:14-18). O desafio é de não se conformar com o presente século, mas renovar-se diariamente, mesmo estando no presente século. É o desafio de estar no mundo, mas não pertencer a ele. (Romanos 12:1-3). É o desafio de ser Luz no meio de uma geração corrompida e nas trevas. (Fp 2:15).

Mas qual então é o nosso limite? Quero finalizar postando a definição de pecado mais linda que conheço, e que pode auxiliar o leitor a encontrar tal limite. É o que Suzana Wesley, mãe de John Wesley ensinava a seus filhos. Ela dizia: “Tudo que enfraqueça tua razão, diminua a sensibilidade da tua consciência, obscureça tua percepção de Deus ou atenue teu gosto pelas coisas espirituais, tudo o que aumente a autoridade do teu corpo sobre a mente, essa coisa para ti será pecado”.

 

O caminho inverso do Cristianismo está disfarçado de Ecumenismo.

O engano do Ecumenismo tem causado muitas perdas de vidas para o mundanismo.

O que é Ecumenismo. A pa­lavra ecumenismo é de origem grega e significa “a terra habitada”, isto é, a parte da terra habitada pelo ho­mem e organizada em comunidades sistemáticas. Com este significado, esta palavra aparece nas seguintes passagens do Novo Testamento: Lc 4.5,6 e Mt 24.14.

No decorrer dos séculos, três di­ferentes segmentos do cristianismo têm se apropriado desta palavra, reivindicando ecumenicidade:

O segmento da Igreja Católica Romana afir­ma ser ecumênica por abranger todo o mundo.

O segmento das igrejas ortodoxas do Orien­te, alegam também sua ecumenicidade, apontando sua ligação com a Igreja primitiva.

O segmento de certas igrejas protestantes, por falta de visão celestial, trabalham no sentido de unir as igrejas de todo o mundo para com isso fazer visível a união da cristandade.

Propósitos do Ecumenismo. Por iniciativa de algumas igrejas protestantes, em 1938 foi fundado o Concilio Mundial de Igrejas (CMI), com o propósito de colocar sob uma mesma bandeira todos os segmentos do Protestantismo. Durante a reali­zação do Concilio Vaticano II, no período 1962/65, foi exaustivamente tratada a questão dos “irmãos sepa­rados” (os protestantes) e sugeridos os métodos de voltar a ajuntá-los num só rebanho. Este aspecto do Ecumenismo revela mais do que o anterior tanto a nulidade como o seu perigo.

O ponto mais alto da questão ecumenista proposta pela Igreja Ro­mana, consiste num fato de duplo aspecto: 1) Que as igrejas protestan­tes e ortodoxas se lembrem de terem deixado o catolicismo, pelo que de­vem voltar ao seio da “Igreja-Mãe”; 2) Que se submetam ao Papa de Roma como “único pastor”.

Há um grande perigo no caso desse comprometimen­to do Cristianismo com o Ecumenismo. Por todo o mundo onde o Conci­lio Mundial de Igrejas tem as suas filiais, os católicos-romanos e pro­testantes estão se aproximando cada vez mais, se unindo em muitos dos seus projetos e atividades da igreja. Hoje é muito comum se ouvir acerca de cultos e de outros eventos religiosos, celebrados por sacerdotes católicos e concelebrados por pasto­res protestantes, e vice-versa.

 

Uma solene advertência Bíblica para detecção dos falsos teólogos. (1 Tm 6.3-6; 12-16).

De acordo com 1 Timóteo 4.1, aban­donar a verdade e disseminar o erro, é muito mais que uma preferência pessoal. Aquele que assim age, está “dando ouvidos a espíritos engana­dores, e a doutrinas de demônios”. É aqui que se enquadram os teólogos neomodernistas que fazem de tudo para se apresentar como a solução, mas só usam de enganação. Mas como detectá-los? De acordo com 1 Timóteo 6.3-5, o falso teólogo é alguém: a) que ensina outra doutrina que não aquela ensi­nada pelo Senhor Jesus Cristo, que é segundo a piedade e o amor de 1 Coríntios 13; b) soberbo, dado a discussões fúteis que não le­vam a nenhum proveito.

“O orgulho (ou a soberba) precede a destruição, e o espírito altivo precede a queda”. (Provérbios 16.18). Cada coração humano é suscetível, sujeito a este pecado abominável diante de Deus. (Pv 16.5). Deus resiste aos soberbos. (1Pe 5.5; Dn 4.25ss; Mc 14.29,30; At 12.21ss; Jr 49.16).

Num verdadeiro desrespeito às Escrituras, os teólogos soberbos, sem amor, sem afeto natural, modernis­tas e ultramodernistas, dão a ela a interpretação que bem lhes convém. Chamam a isto emprego de “palavras- conotativas”, uma forma de “contextualizar” a Escritura à realidade moderna. Exemplo: já não empre­gam a palavra “reconciliação” no sentido bíblico do homem reconci­liar-se com Deus. “Redenção” já não é empregada no sentido bíblico do homem ser salvo do pecado e do castigo eterno. Em vez disto, dão-lhe diferente “conotação”, e opinam que ela tem a ver com a melhoria so­cial e cultural da sociedade. “Mis­são” foi substituída por “diálogo”; enquanto que “conversão” (que significa mudança de vida) é um conceito inaceitável. Quando dizem que aceitaram a Jesus, isso significa para eles, que devem continuar da mesma forma que estavam e no mesmo estado de pecaminosa porque acham que Jesus lhes deu a salvação eterna através da das riquezas materiais e da fama que possuem diante dos homens.

 

Como evitar os falsos teólogos e suas mentiras travestidas de verdade?

Mateus 7.13-16, 21-23.

13. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

14. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

16. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.


Frequentar uma igreja não garante salvação; abandonar a igreja é um ato para adquirir o ingresso para o inferno. A igreja não salva mas é o lugar dos salvos.

O inverso não é o reverso. Há muitas coisas que são consideradas inversão de valores. Para se fazer o reverso dessa situação tem que se usar o mecanismo de aviação chamado reverso que faz parte da frenagem de um avião, se não se aplicar esta técnica a aeronave não para, assim também acontece em nosso cotidiano. O quanto antes devemos procurar frear esta inversão de valores e voltar às verdades do evangelho para alcançarmos a vida eterna.

Os teólogos comprometidos com o Neomodernismo e com o Ecumenismo, são pessoas que se deixaram enredar pela astúcia do Diabo, o pai da mentira. Por lhes faltar genuína conversão, falta-lhes também a visão de Deus quanto ao real estado do homem sem Deus. Um boletim publicado pelo Concílio Mundial de Igrejas em uma grande cidade, para orientação de pregado­res de rádio, ilustra este ponto, segundo eles: “Os temas de suas pregações e de seus sermões devem difundir amor, ale­gria, coragem, esperança, fé, con­fiança, boa vontade. Em geral, devem evitar críticas e controvérsias. Na realida­de estamos ‘vendendo religião’. Por­tanto, preparar os cristãos para le­varem a sua cruz, sacrificarem-se e servirem, ou convidar os pecadores ao arrependimento, está fora de mo­da. Porventura não podemos, como apóstolos, convidar o povo a gozar dos nossos privilégios, fazer bons amigos e ver o que Deus pode fazer por ele?” São tão falsos, bem assim como suas “pregações e sermões” que os levam a incentivar o povo a deixar suas maldades e pecados “aos pés da cruz” e não aos pés de Jesus.  

Ao crente fiel, porém, recomen­da o Espírito Santo através de Pau­lo no sentido do mesmo afastar-se dos falsos teólogos, militar a boa milícia da fé, tomar posse da vida eterna, e obedecer o mandamento do Senhor, mandamento este sem mácu­la, sem ruga e irrepreensível. (1 Tm 6.5,12,14).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

SEU NOME PODE NÃO ESTAR NO LIVRO DA VIDA

SEU NOME PODE NÃO ESTAR NO LIVRO DA VIDA

 

É muito comum hoje em dia, assim como antigamente, ter o nome registrado no cartório de registro de nascimento ou nas igrejas católicas como antigamente se faziam e ou nas sinagogas, templos antigos e anciãos de Israel. Mas o Livro da Vida do Cordeiro é único desde a criação da humanidade até o seu final e quem pode e tem poder para abrir este livro é somente o Cordeiro de Deus.

 

O que significa ter o nome no Livro da Vida?

Todos os seres viventes receberam, recebem e receberão um nome. Todos estão registrados nos livros de registro do céu, mas tem um livro único e diferente que é chamado de “o Livro da Vida do Cordeiro”.     O "Livro da Vida" é mencionado várias vezes na Bíblia (veja Filipenses 4:3; Apocalipse 3:5; 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27). Paulo disse que as pessoas que cooperavam com ele no evangelho tinham seus nomes escritos no Livro da Vida. (Filipenses 4:3). Jesus disse que os nomes dos vencedores que se mantêm puros não seriam apagados deste livro. (Apocalipse 3:5). Em contraste, os que rejeitam a palavra de Deus e servem falsos mestres não têm seus nomes escritos no Livro da Vida. (Apocalipse 13:7-8; 17:8). No julgamento descrito em Apocalipse 20:11-15, esses são condenados ao lago de fogo. Por outro lado, na cidade iluminada pela glória de Deus, somente entram aqueles cujos nomes são inscritos no Livro da Vida e estão descritos em Apocalipse 21:27.

Outras passagens não falam especificamente do Livro da Vida, mas claramente mostram a mesma idéia. Hebreus 12:22-24 descreve o povo de Deus como a "igreja dos primogênitos arrolados nos céus". Assim, os servos de Deus têm sua pátria nos céus. (Filipenses 3:20).

Não devemos imaginar que Deus precisa, literalmente, de um livro para escrever ou apagar os nomes de pessoas. Deus sustenta as aves do céu, e certamente cuida de cada um de seus servos. (Mateus 6:26). Jesus, o bom pastor, conhece suas ovelhas por nome (João 10:1-15, especialmente versículo 14).

A figura de um livro serve para comunicar para cada pessoa a importância de seguir ao Senhor nesta vida. Deus é a fonte da vida, e ele mantém a lista das pessoas que continuarão vivas.

 

Devemos observar dois fatos importantes:

1. Deus julga todos na sua justiça. Muitos procuram maneiras de negar a justiça de Deus e seu direito de nos julgar. Mas Ele é o nosso Criador. Ele nos revelou a sua vontade, e Ele nos julgará por ela. Jesus disse: "A própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia" (João 12:48). O julgamento dele não é arbitrário. Ele nos julga retamente, "para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo". (2 Coríntios 5:10).

2. A vida está em Cristo. Jesus proclamou a palavra de Deus, que nos julgará, e afirmou: "E sei que o seu mandamento é a vida eterna" (João 12:50). Deus "ressuscita e vivifica os mortos" (João 5:21) através de Jesus, que é "a ressurreição e a vida". (João 11:25).

Quando servimos a Jesus, temos a confiança da vida eterna, porque Ele é o caminho, a verdade e a vida, e o único acesso ao Pai e à vida eterna. (João 14:6; Atos 4:12). Se continuarmos fiéis a ele, temos a certeza que os nossos nomes serão encontrados no Livro da Vida.

 

A igreja do Senhor Jesus precisa estar em constante avivamento para não perder a plena comunhão com Deus. O avivamento da igreja precisa ser constante em todos os tempos e em todas as épocas.  

A forte manifestação do Espírito Santo que irrompeu na rua Azuza em Los Angeles, Califórnia no início do século passado, foi precedido de um profundo trabalho preparatório de jejuns, orações, santificação, leitura da Bíblia e expectativa de que algo o Senhor Jesus iria fazer em favor do povo.

Havia uma firme convicção se espalhando entre o povo, e as pessoas em multidões estavam afluindo de todas as partes das cidades para as reuniões da igreja do Pr. Smale na rua Azuza. Estas reuniões eram espontâneas e realizavam-se por si mesmas, tamanho o interesse das pessoas em buscar o batismo com o Espírito Santo e os dons espirituais.

Muitas pessoas estavam sendo salvas por todo o auditório e por toda a cidade, se expandindo assustadoramente. Enquanto isso as reuniões continuavam com forte manifestação do Espírito Santo e dos dons espirituais até sem a interferência dos líderes e sem serem guiada por mãos humanas.

Disseram os presentes que parecia a maré subindo rapidamente e todos estávam vendo coisas maravilhosas acontecendo.

A intercessão era constante para acalmar a angústia de alma de uma multidão sedenta por libertação. As reuniões estavam se tornando em importante aspecto do poder de Deus e estávamos sendo transportados para além das barreiras denominacionais, diziam os presentes. A conclusão foi que todos estavam cheios do Espírito Santo como em Atos dos apóstolos em Jerusalém.

Os pastores disseram que o temor do Senhor estava vindo sobre o povo e um verdadeiro espírito de quebrantamento encheu toda aquela casa. Uma reunião que começou num domingo à noite durou até a madrugada do dia seguinte. O pastor Smale profetizou coisas maravilhosas que iriam acontecer. Ele profetizou que “os dons apostólicos logo voltariam à igreja”, como de fato aconteceu. Diziam todos que Los Angeles era uma verdadeira Jerusalém e era justamente o lugar certo para uma grande obra de Deus começar e se espalhar pelo mundo afora.

 

É exatamente este tipo de demonstração de poder de Deus que eu e milhares de pastores e líderes evangélicos no mundo atual temos esperado. Temos buscado incessantemente um novo avivamento pentecostal para o Brasil. Tenho sentido que a qualquer momento este avivamento surgirá. Sinto também que virá de onde menos se espera para que Deus receba toda honra e toda glória.

Oremos por um novo avivamento pentecostal até que o Senhor Jesus volte para arrebatar a sua igreja.

O dia do arrebatamento está prestes a acontecer. O dia do Juízo Final também se aproxima. Apocalipse  20.11-15.

11. E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

12. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

13. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

14. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

15. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

 

Seu nome está escrito no Livro da Vida?

O Livro da Vida é o registro celestial dos redimidos através do sangue de Jesus Cristo. Ele contém o nome daqueles que herdarão a vida eterna. Muitas pessoas ficam curiosas a respeito do que é o Livro da Vida. Apesar de ele ser mencionado principalmente no Apocalipse, existem referências sobre ele em outras passagens bíblicas.

A curiosidade deste tema é saber se existem outros livros também. Seu nome está escrito no Livro da Vida ou nos outros livros?

No grande dia do grande julgamento do juízo final serão abertos todos os livros, mas o Livro da Vida somente o Cordeiro tem autoridade e poderá abrir este livro.

“Enquanto eu olhava, tronos foram postos no lugar, e um ancião se assentou. Sua veste era branca como a neve; o cabelo era branco como a lã. Seu trono ardia em fogo, e as rodas do trono estavam todas incandescentes”.
"Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros”. Daniel 7:10.

 

E saía um rio de fogo de diante dele.

Milhares de milhares o serviam; milhões e milhões estavam diante dele. O tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos.

Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho do Senhor Jesus?
E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?

E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Daniel 7:9,10. 1 Pedro 4:17,18. Apocalipse 20:11,12,13,15.

"Portanto, não tenham medo deles. Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido”. Mateus 10:26

"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor”. 1 Coríntios 11:28,29.

"De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”. Romanos 14:12.

 

O Livro da Vida na Bíblia.

O termo “Livro da Vida” é mencionado sete vezes no Novo Testamento. Seis delas ocorrem no livro do Apocalipse e uma na Carta de Paulo aos Filipenses. O apóstolo Paulo escreve que os nomes de seus cooperadores no ministério do Evangelho estão escritos no Livro da Vida. Filipenses 4:3.

Já no livro do Apocalipse, o Livro da Vida é mencionado pela primeira vez na carta direcionada à igreja em Sardes. Apocalipse 3:5. Depois, o livro aparece em narrativas que declaram que os ímpios, os adoradores da besta que sofrerão o juízo de Deus, não possuem seus nomes registrados nele. Apocalipse 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27.

O conceito do Livro da Vida também está presente em outras passagens, ainda que ele não seja chamado desta forma. Em Lucas 10:20, o próprio Jesus ressalta que o maior motivo de alegria para os seus seguidores deve ser o fato de que seus nomes estão “escritos nos céus”.

O escritor do livro de Hebreus também diz algo semelhante ao escrever que os redimidos, os que pertencem à Nova Aliança cujo Cristo é o mediador, têm seus nomes escritos nos céus. Hebreus 12:23. Essa expressão “escritos nos céus” indica exatamente o Livro da Vida.

 

O significado do Livro da Vida.

O contexto histórico também nos ajuda entender o grande significado do Livro da Vida. Desde a antiguidade os povos tem o costume de manter registros de seus cidadãos. Os próprios judeus faziam isto. Ezequiel 13:9; Neemias 7:5,6; 12:22-24.

No primeiro século, durante o domínio do Império Romano, todos os cidadãos também eram registrados num tipo de cadastro civil. Quando alguém cometia um crime grave, seu nome era apagado deste registro.

Quando o livro do Apocalipse foi escrito, os cristãos eram acusados de crime grave por se recusarem a adorar o imperador romano. Por causa disso, muitos deles perdiam sua cidadania. É por isto que o significado do Livro da Vida é tão profundo, e a promessa de ter o nome escrito nele tão reconfortante.

No Apocalipse, o apóstolo João aplica o substantivo “nome” e o verbo “escrito” no singular. Com isto ele indica que não está se referindo a um registro coletivo, mas ao nome individual de cada cristão. Portanto, o significado do Livro da Vida aponta para a certeza particular que alguém tem, através da obra do Espírito Santo, de que é filho de Deus.

 

A mensagem do Livro da Vida.

A mensagem do livro do Apocalipse é bem direta. O verdadeiro cristão pode até ter seu nome riscado do registro civil terreno por amor a Cristo. Porém, ele recebe do próprio Senhor a promessa de que jamais terá seu nome riscado do livro que está no céu.

Este conceito fica muito bem claro no que escreve o autor de Hebreus. Ele ressalta que mesmo estando os fieis ainda vivendo nesta terra, seus nomes estão arrolados no céu. Hebreus 12:23. Se a cidadania terrena pode ser perdida, a cidadania celestial é garantida para sempre pelos méritos de Cristo.

O nome do redimido pode cair no esquecimento neste mundo. No entanto, seu nome jamais será esquecido por Deus que o tem gravado na palma de suas mãos  Isaías 49:16. Os nomes escritos no Livro da Vida nunca perderão a validade, pois o sangue de Cristo jamais perderá a eficácia.

 

O Livro da Vida é citado no Antigo Testamento?

No Antigo Testamento também encontramos algumas referências a um livro de Deus que contém o registro dos nomes das pessoas. Êxodo 32:32,33; Salmos 69:28; 139:16. No entanto, não se trata do mesmo livro mencionado no Novo Testamento. A diferença entre eles é que basicamente o livro mencionado no Antigo Testamento refere-se à vida presente dos homens. Já o Livro da Vida mencionado no Novo Testamento refere-se à vida vindoura.

Esse conceito fica especialmente claro no Salmo 69:28. O salmista Davi, referindo-se aos ímpios, pede que seus nomes “sejam riscados do livro dos vivos, e não sejam escritos com os justos”. Salmo 69:28.

O profeta Daniel também menciona um livro que contém o nome daqueles que serão salvos num tempo de angústia. Daniel 12:1. Alguns estudiosos entendem que essa talvez seja uma referência ao próprio Livro da Vida. Já outros sugerem que ainda se trata do livro que contém a lista daqueles que estão vivos neste mundo.

 

Quando o Livro da Vida foi escrito?

O Livro da Vida foi escrito por Deus ainda na eternidade. Algumas pessoas pensam que o Livro da Vida está sendo escrito no decorrer da História. Elas pensam que conforme os pecadores vão recebendo a Cristo como Salvador e Senhor, seus nomes vão sendo escritos no Livro da Vida.

Porém, esse tipo de pensamento e ensino não encontra base bíblica. A Bíblia é muito clara ao afirmar que os nomes dos salvos foram registrados no Livro da Vida desde a fundação do mundo. Da mesma forma, os nomes dos ímpios também estão ausentes deste livro deste o princípio. Apocalipse 13:8; 17:8.

Alguns até argumentam que a expressão “desde a fundação do mundo” não significa “antes da fundação do mundo”. Logo, isto implica na ideia de que o Livro da Vida vem sendo escrito ao longo dos tempos. Mas a questão é que essa interpretação possui sérios problemas.

Em primeiro lugar ela não faz qualquer sentido à luz da gramática grega. Em segundo lugar, ela também contradiz o ensino claro das Escrituras de que Deus escolheu o seu povo, em Cristo, “antes da fundação do mundo”. Efésios 1:4.

Para explicar como pode alguém ter seu nome escrito no Livro da Vida desde a eternidade, alguns apelam para a onisciência de Deus. Eles explicam que Deus, por meio de sua presciência, registrou o nome dos salvos nesse livro antes da criação do mundo.

Outros, por outro lado, apontam para a soberania divina na obra da salvação. Isso significa que os nomes não foram registrados no Livro da Vida com base no que Deus viu, mas unicamente pelo beneplácito de sua livre vontade.

 

A quem pertence o Livro da Vida?

O Livro da Vida pertence ao Cordeiro de Deus que foi morto mas ressuscitou. Nesse livro está registrado o nome de cada um daqueles que foram comprados por Ele. Apocalipse 13:8. Isso significa que todos aqueles que possuem seus nomes registrados no Livro da Vida pertencem ao Senhor.

O apóstolo Pedro escreve que a comunidade dos santos é o povo eleito, separado e adquirido pelo Senhor. 1 Pedro 2:9. O Cordeiro morreu no lugar daqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida, para que eles vivam ao seu lado por toda a eternidade. Apocalipse 5:9.

 

Será que um nome pode ser apagado do Livro da Vida?

Existem diferentes interpretações sobre este assunto. Há quem defenda que o nome de alguém pode ser apagado do Livro da Vida. Já outros entendem que jamais um nome poderá ser apagado deste livro, pois isto seria uma negação da segurança da salvação em Cristo.

Quem acredita que uma pessoa possa ter seu nome apagado do Livro da Vida, recorre especialmente a dois textos bíblicos. O primeiro está no livro de Êxodo, quando Moisés pede a Deus que seu nome seja riscado de seu livro caso Israel fosse destruído. Naquela ocasião Deus lhe respondeu que apenas riscará o nome daquele que pecar contra Ele. Êxodo 32:32,33.

A segunda passagem bíblica está no livro do Apocalipse. Nela Jesus diz à igreja em Sardes que jamais riscará do Livro da Vida o nome daquele que vencer. Apocalipse 3:5. Alguns entendem que nesse texto está implícita a possibilidade de um nome ser riscado.

 

O Livro da Vida não tem rasuras nem emendas.

Já quem defende que os nomes registrados no Livro da Vida são definitivos e não podem ser apagados, observam os seguintes pontos:

A passagem de Êxodo não se refere ao Livro da Vida, mas ao livro dos vivos. Isso significa que ter o nome apagado desse livro implica na morte física, e não na condenação eterna. Êxodo 17:14; Salmo 69:28.

Apocalipse 3:5 não é uma ameaça, ao contrário, é uma solene promessa. Jesus promete ao verdadeiro cristão que: “de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”.

Aqui Jesus está reafirmando as promessas que Ele mesmo fez durante seu ministério terreno. Mateus 10:32; João 10:28,29. Em outras palavras, esse texto está declarando que não há qualquer possibilidade do nome de um daqueles que Cristo comprou com seu sangue ser apagado do Livro da Vida.

Acreditar que o Livro da Vida pode ser modificado no sentido de um nome ser apagado, é o mesmo que admitir haver rasuras no eterno plano de Deus, e subestimar seus atributos. Se o Livro da Vida foi escrito por Deus e pertence a Ele, por que Ele próprio escreveria um nome sabendo que mais tarde teria de apagá-lo? A menos que se neguem alguns dos atributos divinos, essa pergunta não pode ser respondida.

Se um nome pode ser apagado do Livro da Vida, então a segurança da nossa salvação não repousa em Cristo. No máximo, ela repousará em nosso próprio esforço constantemente assombrado pelo fracasso de nossa natureza pecaminosa. Não deixe seu nome ser riscado do livro da vida. Procure ser fiel ao Senhor Jesus de todo coração.

 

A importância de ter o nome no Livro da Vida.

A importância de ter o nome escrito no Livro da Vida fica muito clara na descrição da cena do juízo em Apocalipse 20. Especialmente no verso 15, lemos: “E aquele que não foi achado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo”. Apocalipse 20:15; 21:27.

É interessante notar a importância do Livro da Vida em relação aos livros que contém os registros dos feitos das pessoas. No juízo final, os livros serão abertos e as pessoas serão julgadas de acordo com suas obras escritas nesses livros. Mas também será aberto o Livro da Vida! Qualquer um que não estiver registrado nele, por mais que tenha feito boas obras, jamais poderá alcançar justiça diante de Deus.

Isso significa que não é pelo esforço humano ou pelas boas obras que alguém poderá ter seu nome registrado no Livro da Vida. Esse registro se dá unicamente pela graça de Deus que, pelos méritos de Cristo, imputa justiça aos redimidos. Saiba o que é o juízo final.

 

Seu nome está  no livro da vida? Se você disse não ou não tem certeza, então faça hoje mesmo um conserto com Deus para que seu nome esteja no livro da vida.

Muitos pastores, líderes evangélicos e crentes em geral acham que seus nomes nunca serão riscados do Livro da Vida. Vejam bem que eu usei o termo “riscados” e não “apagados” porque todos os nomes daqueles que são fiéis continuam ativos no Livro e os nomes dos infiéis continuarão lá, porém serão riscados. O livro da vida não aceita rasuras e nem emendas de última hora.  Se a pessoa permaneceu fiel, será salva; se não permaneceu fiel seu fim será a condenação eterna.

 

Muitos líderes e pastores evangélicos que estão nos púlpitos nos tentam enganar com palavras bonitas e discursos e pregações  bem elaborados, porém sem nenhuma unção. Podem continuar pregando, louvando, pastoreando, tocando, liderando mas se estão no pecado saibam que a Bíblia diz que um dia o teu pecado te achará. Podem continuar trocando de esposa, destruindo famílias, vivendo em fornicação, adultério, dando calote, fazendo gato de luz, sendo corrupto, e tantas outras coisas, não adianta, um dia o teu pecado te achará. Podem até estar recebendo apoios, elogios, tapinha nas costas e mãozinha na cabeça, riquezas e honras na terra, mas, o principal pode estar faltando: o seu nome não está livro da vida e você não entrará no Reino dos céus. Aquele que está de pé, cuide-se para que não caia. Mesmo que seu pastor aceite, ou o ministério aceite, Deus não aceitará o que estiver em pecado. Seu nome não está inscrito no livro da vida. 1 Coríntios 6:9-11.

 

Um dia a conta chega e ela pode ser bem cara. Os fiéis receberão a vida eterna. Os infiéis irão para a perdição eterna.

Desperta-te e conserte sua vida hoje mesmo com Deus, pois o Arrebatamento vai acontecer em breve. A Igreja será Arrebatada e os fiéis servos do Senhor Jesus serão raptados da terra num abrir e fechar de olhos.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.