segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O PLANO DE HAMÃ PARA EXTERMINAR UM POVO

O PLANO DE HAMÃ PARA EXTERMINAR UM POVO DA TERRA 


O Salmo 121 nos fala da proteção constante de Deus para com Seu povo.

 

Salmos 121.1-8

1.    Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro?

2. O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.

3. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.

4. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.

5. O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita.

6. O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite.

7. O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma.

8. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

 

Na atualidade o povo mais perseguido do planeta terra são os Cristãos e os Judeus e seu país de origem, Israel.


Nunca se esqueça que o inimigo do povo de Deus é astuto e peleja em todo tempo para destruir aqueles que amam a Deus. Desde o início da humanidade tem sido assim, porém a derrota final de Satanás acontecerá e isto será pelo próprio Senhor Jesus no final da grande tribulação.  


O plano oficial de Hamã, primeiro ministro do rei Assuero, para exterminar o povo Judeu da face da terra.


Vamos ver história de Xerxes conhecido como Assuero no livro de Ester. O principal oficial e político da dinastia Medo Persa no reinado de Assuero era Hamã e veremos como este elemento projetou a maior traição ao povo Judeu que naquela época estava sob domínio do Rei Assuero (Xerxes).


O rei Assuero foi o governante da Pérsia (Atual Irã) entre 486 e 465 a.C. Ele é mais conhecido como Xerxes, seu nome grego, pelo qual aparece em relatos extrabíblicos, sendo que é apenas no livro de Ester que ele é mencionado como Assuero.


Alguns estudiosos consideram que “Assuero” poderia ter sido um tipo de título real que os monarcas persas recebiam, mas não há consenso sobre isso. O rei Assuero foi filho de Dario I, neto de Ciro e o pai de Artaxerxes I, o mesmo Artaxerxes que aparece no contexto de Esdras e Neemias (Ed 7:1; Ne 2:1).

 

O reinado de Xerxes (Assuero).

 

Segundo os relatos bíblicos, o rei Assuero governou um império grande e imponente que compreendia um território desde a Índia até a Etiópia, com 127 províncias. Ele ascendeu ao trono por designação do pai, já que não era o filho primogênito. Quando comparado os relatos bíblicos com possíveis fontes históricas extrabíblicas, o rei Assuero era uma pessoa vaidosa, excêntrica e volúvel.


Em 482 a.C. ele precisou enfrentar uma rebelião na Babilônia, na qual a cidade foi parcialmente comprometida. A partir de 480 a.C., Xerxes empreendeu várias campanhas militares contra a Grécia. Um dos embates mais conhecidos de Xerxes foi contra Leónidas de Esparta.


O rei Assuero também enfrentou uma derrota difícil quando suas tropas perderam a batalha em Salamina e em Samos. Alguns estudiosos consideram que o evento citado no capítulo 1 do livro de Ester teve a finalidade de planejar as campanhas do Império da Pérsia contra os gregos.


Na sequência de seu reinado houve uma dedicação em relação à construção do novo palácio de Persépolis, além de também ocorrerem várias intrigas em sua corte. O rei Assuero foi assassinado em seus próprios aposentos, muito provavelmente em agosto de 465 a.C.

 

O Rei Assuero (Xerxes) na Bíblia.


O rei Assuero aparece em citações diretas e indiretas em livros do Antigo Testamento. Em Esdras 4:6-23, Xerxes é mencionado quando o autor do livro descreve um contexto de oposição à reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém.


Alguns estudiosos sugerem que o rei mencionado nessa passagem bíblica fosse Cambises, sucessor de Ciro, porém essa hipótese é bastante improvável.


Já a referência no livro de Ester é a mais conhecida e detalhada sobre o rei Assuero em toda a Bíblia. Na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), Assuero é chamado de Artaxerxes, porém o personagem em questão é o próprio Xerxes.


No livro de Daniel o rei Assuero também é mencionado, apesar de não aparecer seu nome. Ele é o quarto rei da revelação dada ao profeta Daniel registrada no capítulo 11 de seu livro (Dn 11:2).


Em Daniel 9:1, no capítulo famoso por conter a profecia das setenta semanas, o nome Assuero também é citado, porém não se trata do mesmo Assuero de Ester. Nesse caso, o profeta se refere ao pai de Dario. Essa é uma das referências que apontam para a possibilidade de Assuero ter sido um título e não um nome pessoal.

 

O Rei Assuero e a rainha Ester.

 

Assuero, o rei da Pérsia, certo dia realizou um banquete a todo povo na fortaleza de Susã, um palácio fortificado que se elevava em cerca de quarenta metros acima da cidade de Susã. Essa era uma das três capitais persas e servia de residência real de inverno.


Na ocasião estavam presentes os poderosos da Pérsia e Média e seus servos. Após sete dias de festividades, Assuero mandou chamar a rainha Vasti, que também dava um banquete às mulheres na casa real.


A convocação do rei Assuero era para que Vasti entrasse em sua presença usando a coroa real, para que pudesse mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza, porque era muito formosa (Et 1:11).


Muito tem sido especulado sobre os motivos que fizeram com que a rainha Vasti se recusasse a atender ao pedido do rei, porém o texto hebraico não fornece nenhuma explicação. Alguns estudiosos sugerem que ela poderia ter alguma deformação, mas isso parece improvável visto que o texto aponta a sua beleza.


Antigos intérpretes judeus acreditam que é possível que a ordem de Assuero fosse para que ela comparecesse totalmente despida, usando apenas a sua coroa. Apesar de o texto dizer que o rei Assuero já estava alterado por conta do vinho (Et 1:10) e tal atitude parecer possível diante das circunstâncias e de seu característico comportamento, não há nenhum indício no texto bíblico sobre essa possibilidade.


De qualquer forma, somente o fato de ter que comparecer em uma festa de homens já seria motivo suficiente para a rainha Vasti ter entendido o pedido como um tipo de humilhação. Tudo o que sabemos é que a rainha Vasti não compareceu e o rei Assuero a destituiu em aproximadamente 483 a.C. Também é possível que mais tarde Assuero tenha se arrependido do que fez (Et 2:1).


Foi muito provavelmente em 478 a.C. que o rei Assuero colocou Ester no lugar de Vasti como sua rainha. Esse relato do texto bíblico parece se encaixar com a descrição do historiador grego Heródoto de que Xerxes manifestou grande interesse em seu harém logo após a desastrosa campanha contra os gregos.


O mesmo Heródoto identifica a esposa de Xerxes como sendo Amestris. Alguns tentam identificar essa Amestris como sendo a Vasti citada no livro de Ester, ou a própria Ester, porém é muito improvável que Amestris tenha sido qualquer uma delas. Talvez Amestris tenha sucedido Ester mais tarde.


A importante posição de Ester foi muito significativa para que o plano de Hamã em aniquilar os judeus não tivesse sucesso. Na ocasião, Mardoqueu  reconheceu que o fato de Ester ter sido aceita como rainha poderia ser uma providencia divina para que ela pudesse agir em favor dos judeus (Et 4:14).

 

Outras informações sobre a história de Ester.


O rei Assuero (Xerxes) honrou a Hamã, filho de Hamedata, descendente de Agague, promovendo-o e dando-lhe uma posição mais elevada do que a de todos os demais nobres. Todos os oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, conforme as ordens do rei. Mardoqueu, porém, não se curvava nem se prostrava diante dele.


Então os oficiais do palácio real perguntaram a Mardoqueu: "Por que você desobedece à ordem do rei? " Dia após dia eles lhe falavam, mas ele não lhes dava atenção e dizia que era judeu. Então contaram tudo a Hamã para ver se o comportamento de Mardoqueu seria tolerado.


Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava, ficou muito irado. Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.


No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Xerxes, no mês de nisã, lançaram o pur (de purim), isto é a sorte, na presença de Hamã para escolher um dia e um mês para executar o plano, e foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar, mais precisamente, 7 de março.


Então Hamã disse ao rei Xerxes: "Existe certo povo disperso e espalhado entre os povos de todas as províncias de teu império, cujos costumes são diferentes dos de todos os outros povos e que não obedecem às leis do rei; não convém ao rei tolerá-los.


Se for do agrado do rei, que se decrete a destruição deles; e colocarei trezentas e cinquenta toneladas de prata na tesouraria real à disposição para que se execute esse trabalho".


Então o rei tirou seu anel-selo do dedo ou anel de selar, deu-o a Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, e lhe disse: "Fique com a prata e faça com o povo o que você achar melhor".


Assim, no décimo terceiro dia do primeiro mês os secretários do rei foram convocados. Hamã ordenou que escrevessem cartas na língua e na escrita de cada povo aos sátrapas do rei, aos governadores das várias províncias e aos chefes de cada povo. Tudo foi escrito em nome do rei Xerxes e selado com o seu anel real.


As cartas foram enviadas por mensageiros a todas as províncias do império com a ordem de exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças, num único dia, o décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar, e de saquear os seus bens.


Uma cópia do decreto deveria ser publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que estivessem prontos para aquele dia. Por ordem do rei, os mensageiros saíram às pressas, e o decreto foi publicado na cidadela de Susã. O rei e Hamã assentaram-se para beber, mas a cidade de Susã estava confusa.


Quando Mardoqueu (ou Mordecai) soube de tudo o que tinha acontecido, rasgou as vestes, vestiu-se de pano de saco e cinza, e saiu pela cidade, chorando amargamente em alta voz. Foi até a porta do palácio real, mas não entrou, porque ninguém vestido de pano de saco tinha permissão de entrar. Em cada província onde chegou o decreto com a ordem do rei, houve grande pranto entre os judeus, com jejum, choro e lamento. Muitos se deitavam em pano de saco e em cinza.


Quando as criadas de Ester e os oficiais responsáveis pelo harém lhe contaram sobre Mardoqueu, ela ficou muito aflita e mandou-lhe roupas para que ele as vestisse e tirasse o pano de saco; mas ele não quis aceitá-las. Então Ester convocou Hatá, um dos oficiais do rei, nomeado para ajudá-la, e deu-lhe ordens para descobrir o que estava perturbando Mardoqueu e porque ele estava agindo assim. Hatá foi a Mardoqueu na praça da cidade, em frente à porta do palácio real.


Mardoqueu contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido e quanta prata Hamã tinha prometido depositar na tesouraria real para a destruição dos judeus. Deu-lhe também uma cópia do decreto que falava do extermínio, que tinha sido anunciado em Susã, para que ele o mostrasse a Ester e insistisse com ela para que fosse à presença do rei implorar misericórdia e interceder em favor do seu povo. Hatá retornou e relatou a Ester tudo o que Mardoqueu tinha dito.


Então ela o instruiu que dissesse o seguinte a Mardoqueu: "Todos os oficiais do rei e o povo das províncias do império sabem que existe somente uma lei para qualquer homem ou mulher que se aproxime do rei no pátio interno sem por ele ser chamado: será morto, a não ser que o rei estenda o cetro de ouro para a pessoa e lhe poupe a vida. E eu não sou chamada à presença do rei há mais de trinta dias".


Quando Mardoqueu recebeu a resposta de Ester, mandou dizer-lhe: "Não pense que pelo fato de estar no palácio do rei, de todos os judeus só você escapará, pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha”?


Então, Ester mandou esta resposta a Mardoqueu: "Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei”.


Disse ela:“Se eu tiver que morrer, morrerei".


Mardoqueu retirou-se e cumpriu todas as instruções de Ester para livrar os Judeus de uma iminente destruição.


As providências de Deus em favor do seu povo. O rei manda executar o traidor Hamã.


Então o rei e Hamã foram ao banquete com a rainha Ester, e, enquanto estavam bebendo vinho no segundo dia, o rei perguntou de novo: "Rainha Ester, qual é o seu pedido? Você será atendida. Qual o seu desejo? Mesmo que seja até a metade do reino, isso lhe será concedido".


Então a rainha Ester respondeu: "Se posso contar com o favor do rei, e se isto lhe agrada, poupe a minha vida e a vida do meu povo; este é o meu pedido e o meu desejo. Pois eu e meu povo fomos vendidos para destruição, morte e aniquilação. Se apenas tivéssemos sido vendidos como escravos e escravas, eu teria ficado em silêncio, porque nenhuma aflição como essa justificaria perturbar o rei".


O rei Assuero (Xerxes) perguntou à rainha Ester: Quem se atreveu a uma coisa dessas? Onde está ele?


Respondeu Ester: "O adversário e inimigo é Hamã, esse perverso". Diante disso, Hamã ficou apavorado na presença do rei e da rainha. Furioso, o rei levantou-se, deixou o vinho, saiu dali e foi para o jardim do palácio.


E percebendo Hamã que o rei já tinha decidido condená-lo, ficou ali para implorar por sua vida à rainha Ester. E voltando o rei do jardim do palácio ao salão do banquete, viu Hamã caído sobre o assento onde Ester estava reclinada.


E então exclamou: "Chegaria ele ao cúmulo de violentar a rainha na minha presença e em minha própria casa? "Mal o rei terminou de dizer isso, alguns oficiais cobriram o rosto de Hamã.


E um deles, chamado Harbona, que estava a serviço do rei, disse: "Há uma forca de mais de vinte metros de altura junto à casa de Hamã, que ele fez para Mardoqueu, que intercedeu pela vida do rei".


Então o rei ordenou: "Enforquem-no nela".


Assim Hamã morreu na forca que tinha preparado para Mardoqueu; e a ira do rei se acalmou.


Ester 7:9-12 registra os momentos finais da derrota de Hamã e da vitória de Ester, Mordecai e do povo Judeu. A mão de Deus e o poder de Deus entraram em ação para salvar o povo Judeu das garras do destruidor.



"Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o (Hamã) nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou”.


É óbvio que os papéis de Mardoqueu e Hamã eram reversos. Hamã, o segundo homem no comando e o homem que planejou destruir toda a nação judaica e enforcar Mardoqueu, terminou enforcado na forca que ele mesmo tinha preparado para Mardoqueu (ou Mordecai). Mais ainda, como está no último versículo do livro de Ester (Ester 10:1-3) nos diz, Mardoqueu, o homem que confiou em Deus, foi feito o segundo no comando, tomando o lugar de Hamã. Finalmente, como o décimo terceiro dia do décimo segundo mês foi definido como a total destruição dos judeus, o rei não apenas cancelou essa ordem mas também inverteu a situação.

 

A nova ordem ou novo decreto que Mardoqueu enviou para o povo Judeu: Ester 8:11-12.



"Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens. Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar”.


Foi realmente uma grande libertação de Deus que tivemos! Mardoqueu o homem que confiou em Deus, começou lamentando e sob a ameaça de ser enforcado por Hamã, mas terminou glorificado por seus inimigos, e assumindo a posição do segundo no comando. De maneira similar, os judeus começaram “chorando e lamentando” e terminaram festejando (Ester 8:17) e seus inimigos destruídos. (Ester 9:1)


Ao contrário, Hamã o que confiou em seu próprio poder, começou como segundo no comando, alegre e preparando o enforcamento de Mardoqueu, mas terminou lamentando e por consequência enforcado na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu.


Terminando este breve relato do livro de Ester, poderíamos dizer que esta lição é a mesma lição que é oferecida em muitas outras partes da Palavra de Deus, isto é, a Palavra de Deus é verdadeira Palavra, uma Palavra que não pode ser quebrada apesar das forças contrárias exercidas pelo poder humano e maligno. De fato, aqueles que, como Mardoqueu, confiam nEle, “não serão confundidos”(Isaías, 49:23) mas eles serão como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto". (Jeremias 17:8).


Para concluir vejamos o que nos diz o Salmista com relação aos que confiam no Senhor como fez a Rainha Ester: Salmo 37:3-7,9,11.



"Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Descansa no Senhor, e espera nele, porque aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra, os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz".


Que Deus possa abençoar nossa nação e que Ele possa usar homens e mulheres tementes a Ele para libertar o povo brasileiro das tramas diabólicas que sempre tentam impor para destruir nosso país e querem a qualquer custo destruir principalmente aqueles que são tementes a Deus. Deus dará o escape; Deus dará livramento; Deus dará a vitória para o Seu povo como no tempo da rainha Ester.


Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


 

 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

PASTORES MODERNOS E SUAS IGREJAS MODERNÍSSIMAS

PASTORES MODERNOS 

SUAS IGREJAS  MODERNÍSSIMAS

 

Criaram as igrejas dos pecados “intocáveis”, dos pecados de “estimação”, dos “pecados invisíveis” para determinados grupos ou pessoas dentro das igrejas que mesmo em pecado não são e nunca serão punidos ou disciplinados aqui na terra porque suas contribuições financeiras e um sólido patrimônio falam mais alto,  são essenciais na tal de Igreja aqui na terra, que não tem nada a ver com a verdadeira noiva de Cristo.

 

Se os pastores brasileiros, no Brasil e no exterior, se preocupassem em pregar unicamente o evangelho puro como ele é  e que pregassem o arrependimento, a salvação, o paraíso e o que é  o inferno, não teríamos igrejas vazias e problemáticas tanto quanto as temos hoje em dia.

 

Ao invés disso eles, os pastores moderníssimos que só falta auto denominarem-se de “vice Deus”,  ficam procurando fábulas miraculosas, cantores e cantoras “famosos" aqui na terra porém são tão ou mais pecadores do que qualquer um, que também cantam mais de uma hora num culto de uma hora e trinta minutos, depois vem o pregador com uma fala apenas para enrolação de cinco ou dez minutos e pronto tá feito o culto, daí partem pro assalto ao bolso dos membros de suas igrejas, vendendo sonhos e ilusões e ninguém mais faz o apelo no fim do culto e que se danem as almas. O que interessa pra eles é o bolso dos seus incautos ouvintes.

 

Não há mais aconselhamento, não há mais repreensão, punição nem pensar, se o apóstolo Paulo pudesse ver a igreja hoje morreria de vergonha, daí vem um irmão que quer falar algo como se fosse pastor e vem com a lorota da frase pergunta: “você não entendeu a graça até hoje”?

 

Que graça é essa que tudo pode, é homem com brincos, com tatuagens, com calça colada no corpo mostrando a parte de traz, sem falar nas genitálias à mostra, mulher de pastor com tatuagens e pircens que mais parecem mulheres egípcias e Cananéias, ou um povo Sodomita que agora usa um evangelho que não transforma nada e nem ninguém, o novo chavão deles e que agora tudo pode, ou seja, venha como estas e continue como você é porque ninguém vai te importunar. Só tem uma coisa que eles não falam pra ninguém: é que no céu não vão entrar.

 

Pastor agora é apóstolo, é  bispo e até as “suas esposas”, isso mesmo no plural, agora são pastoras e bispas imitando títulos católicos quando a Bíblia diz que Paulo foi o último apóstolo. É uma vergonha, está tudo errado nessa igreja evangélica moderna,  ninguém se entende mais, pastores são capazes de tudo para conseguir membros ($$$$) para aumentar os dízimos ou o ordenado deles, é o vale tudo dentro dos templos,  porque a igreja hoje virou uma micro e até macro empresa ou seja, o que rola no pensamento desses mercenários é: eles trabalham para nós gastarmos e vivermos do bom e do melhor.

 

Como gastam o dinheiro da igreja só com carros caros, apartamentos de luxo, viagens turísticas para deliciarem-se das belezas das praias e das maravilhas da terra e vivem nos píncaros da glória terrena, será mesmo que isso é o ide de Jesus Cristo para pregar o evangelho a toda criatura?

 

Pensem bem vocês que se auto denominam pastores e que também se dizem bispos, vocês acham que estão aptos para o cargo quando  vocês em suas pregações pervertidas não chamam ninguém ao arrependimento, não fazem o apelo para as pessoas aceitarem a Jesus,  não conseguem salvar casamentos com problemas, não expulsam demônios, não acreditam em curas e milagres e dizem que o que está aí é  um evangelho velho e ultrapassado e você tem uma nova proposta, um novo conceito do evangelho para os dias modernos.

 

Usam meios de convites extravagantes para  atrair as pessoas a irem nos seus “cultos“ carregados de rock pauleira, rock metaleira, num total desrespeito ao culto consagrado à adorar somente a Deus, realizam reuniões que não chamam mais de culto ao Senhor Deus, geralmente convidam as pessoas a passagem para suas igrejas dando mais valor nos seus belos e modernos templos do que na conversão dos pecadores; tudo isso desagrada a Deus,  será que está  funcionando ou é só um evangelho fantasioso para enganar mesmo? De evangelho e de evangélicos infelizmente eles  não teem nada.

 

Como agem estes enganadores e profanadores do evangelho?

Eles criaram “ os pecados de estimação”, “os pecados invisíveis”, “os pecados ocultos” e ou “os pecados intocáveis” que na verdade são “pecados de pessoas intocáveis(?)” dentro das igrejas,  estão nos púlpitos e nas lideranças das igrejas e geralmente são pessoas mais abastadas financeiramente e contribuem regularmente com altas somas de  dízimos e grandes ofertas para as igrejas, mas se  aprisionaram não só aos seus pecados mas também se tornaram escravos da religião e se afastaram da comunhão com Deus e com as pessoas mais conservadoras do evangelho.

 

Na maioria das vezes são práticas silenciosas e aparentemente inofensivas mas ganham espaço no coração e na mente humana, tornando-as intocáveis ou fazendo com que elas mesmas se considerem “intocáveis”. O que fazer para se livrar da perigosa voz dos “pecadinhos” que na maioria das vezes são pecados “cabeludos” que estão tão escondidos aos olhos humanos, mas que estão às claras diante dos olhos de Deus.

 

Muitas pessoas ficariam horrorizadas se pudessem ver seus pecados cometidos à  clara luz do dia. No entanto, pecados “intocáveis” estão se tornando cada vez mais aceitáveis nas comunidades cristãs, principalmente nas igrejas evangélicas modernas.

 

Estes pecados ocultos e intocáveis instalam-se sorrateiramente e se infiltram sem causar espanto dentro das igrejas, nos púlpitos das igrejas sem que alguém perceba. São práticas e delitos “invisíveis” na vida de quem não vê a ameaça iminente que representam para si e para seus ouvintes. Deus tudo vê e na hora certa vai tratar com esses incircuncisos que usam o púlpito e os meios de comunicação das igrejas para tentar convencer as pessoas que são santos à toda prova. Gálatas 6.7. “De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear isso também ceifará“.

 

Seus efeitos são devastadores para as famílias, relacionamentos de amizade e nas igrejas.

Quais são e como agem esses perigosos e sutis “pecadinhos”? Existe uma medida de gravidade para cada um? Por que toleramos alguns e abominamos outros? Pecar escondido ou em público faz diferença? Como se proteger? No pacote estão fofoca, murmuração, ingratidão, gula, preguiça, egoísmo, orgulho, ciúmes, raiva e palavras de desestímulo. Nossos entrevistados desafiam os leitores a dar uma espiadinha dentro de si mesmos, a fim de elucidar como isso é nutrido no coração e pode explodir em sintomas patológicos e espirituais capazes até de levar à morte.

 

Podemos avaliar a ideia de que fazer algo às ocultas é menos danosa para o indivíduo do que a prática de ações públicas como um erro grave. “Pensar que a ilicitude só decorrerá quando outras pessoas souberem o que fazemos revela um problema sério de relação com Deus que é a falta explícita de comunhão.

 

Os pecados cometidos às escondidas ou ‘invisíveis’ podem ser tão ou mais danosos do que os pecados explícitos e conhecidos de todos porque para estes, nos preparamos para as consequências. A nossa mente funciona como um filme, o que ouvimos e vemos fica armazenado em nosso subconsciente até que, em algum momento, se manifestará.

 

Se a maior preocupação é sobre o que as pessoas pensam de nós e como irão nos julgar, então é mera religiosidade, e não cristianismo autêntico. A constante vigilância é necessária para não cair em tentação e em pecado. O cristão compromissado com Deus, mesmo sozinho em uma ilha, terá o desejo de que seus pensamentos e ações expressem seu amor ao Pai. Não importa se outras pessoas o veem ou não, o seu compromisso com Deus te faz fugir daquilo que te chama para pecar. Davi sabia o quanto era impossível fugir da presença de Deus e escreveu: “Para onde me irei do Teu espírito, ou para onde fugirei da Tua face? (Sl 139:7).

 

Embora sempre existissem no mais secreto esconderijo da alma, alguns pecados foram culturalmente aceitos por essas igrejas e ministérios moderníssimos, de tal forma que o conceito do que é ou não pecado passou a seguir a regra do “ter e ser". Se a pessoa não tem nada, não vale nada; se a pessoa é abastada tem muitas riquezas e muitos bens então os pecados são classificados como mais ou menos nocivos, após a criação de uma espécie de tabelas de quem pode e quem não pode cometer tais pecados.

 

O exemplo disso é o que vemos constantemente nas igrejas: quem tem e contribui muito para suas igrejas dificilmente vai ser chamado para ser excluído da comunhão da igreja. Agora, será que é o mesmo tratamento para com quem não tem nada?

 

O apóstolo Paulo, entretanto, que nasceu provavelmente no ano 5 da era cristã, adverte sobre a existência de potestades invisíveis do mal que induzem as pessoas ao pecado, na qual os crentes estão envolvidos durante todo o tempo em que vivem neste mundo, por isso mais uma vez vem a advertência da vigilância. “Porque a nossa luta não é contra a carne e o sangue e, sim, contra os principados e potestades, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais”. (Ef 6:12).

 

A tolerância tem que ser com o pecado ou com o pecador?

Toleram-se alguns pecados em razão de dividirmos nossa vida em duas áreas: a sacra e a secular. A primeira é a vida religiosa, com práticas, ritos e valores. A segunda é vivida no cotidiano, no trabalho, na família, nos negócios, no trânsito. Nesse duplo cenário, é considerável o risco de se criar normas e valores diferenciados.

 

Por exemplo: eu devo amar os irmãos. Então, trato as pessoas com as quais convivo na igreja de forma delicada, disponho-me a ajudá-las. Mas o mesmo princípio não se aplica na vida secular. Nesta, se puder, tiro vantagem nos negócios, brigo no trânsito, trato as pessoas com quem convivo no trabalho como adversários ou inimigos.

 

Essa diferenciação atenua ou agrava a importância dos pecados. A mentira, que é condenada pela Bíblia, provavelmente será um pecado nas relações dentro da igreja, mas será aceitável no contexto profissional, o que não deveria. Do mesmo modo, a pontualidade é uma exigência no meu trabalho, mas não será tão rígida em se tratando das reuniões da igreja, o que também não deveria ocorrer.

 

Será que o evangelho do modernismo gospel está em paz com Deus?


"Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas...". (Hb 13.9).


Há uma doença virulenta, altamente contagiosa que já contaminou praticamente todas as denominações conservadoras e históricas no mundo inteiro.

 

É um vírus religioso extremamente, perigoso, criado "geneticamente" no inferno para infectar as igrejas de Jesus com a mácula das heresias. Deus já o identificou no seu laboratório (A Bíblia) como apostasia. Seus efeitos são devastadores para adoração cristã, enfraquece a fé dos mais antigos, neutraliza e cauteriza o frágil sistema de defesa dos novos convertidos, criando uma geração de adoradores que adoram a si mesmo através do entretenimento.

 

1Tm 4.1-5.

 

1. Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,

2. pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,

3. proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;

4. porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,

5. porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada.



A filosofia orientadora desses movimentos é unir pelo erro e não dividir pela Verdade causando um efeito negativo devastador na vida do neófitos e dos neoconversos.

 

Desta forma, enaltecem a autoajuda em detrimento da ajuda do alto, por isso preferem as palavras agradáveis e não a mensagem confrontadora do Evangelho.



O livro de Atos (At 17.6) afirma que nossos antepassados transtornavam o mundo com a mensagem do Evangelho, hoje é o mundo que está transformando e transtornando a igreja com a sedução de suas mentiras e heresias. Infelizmente e realmente o evangelho moderno é uma filosofia de sedução e não de transformação e mudança de vida que só trás prejuízos espirituais para as pessoas.


O topa tudo por membros ou por dinheiro?


Nessas igrejas a corrida na busca por membros é intensa. Tudo estaria muito bem se o objetivo fosse proclamar, aos perdidos, as Boas Novas de Salvação, visando o crescimento do Reino de Deus. Mas não é isso que se vê, porque não existe nesses grupos uma pregação bíblica e confrontadora do pecado. Ao contrário, a triste realidade mostra que eles trabalham para atender a uma espécie de "demanda de mercado", onde os fiéis são consumidores ávidos por novidades e modismos que os agradem, e o produto que oferecem, em um país de milhões de desempregados, é a tão almejada prosperidade financeira.

 

Para tornar atraentes seus "produtos" estes "vendedores, mercadores e mercenários da fé alheia" têm se utilizado de muito marketing, com os mais variados métodos para impulsionar e impressionar o mercado consumidor, que vai do entretenimento aos misteriosos efeitos parapsicológicos como shows musicais; baladas dos trenzinhos; danças do pula-pula; danças das festas juninas da idolatria,  risos e palmas para os cantores e pregadores megalomaníacos  como se Jesus fosse um igual ou mega-star a serviço de seus “senhores”; testemunhos levianos; óleo "ungido". Não sei como conseguem a proeza de ungir o próprio óleo; vendas "lenços ungidos"; cornetas de Jericó; sabonetes abençoados; águas do Jordão. Do lado "misterioso" estão as enganadoras "incorporações" de demônios, gargalhadas e risos incontroláveis, pessoas em estado de histeria rugindo, uivando como se fossem animais ferozes. Como se fossem animais irracionais. Não bastasse a tudo isso vem o tal sopro do espírito, que só pode ser “da mentira", juntamente com práticas do tal descarrego importadas do candomblé.


Essas igrejas estão completamente fora do prumo de Deus, a Bíblia. A igreja moderna se embriagou com o vinho imundo da grande meretriz (Ap 17.2). Meus queridos leitores, sei que pode parecer exagero de minha parte estas descrições, mas a realidade que está acontecendo entre nós é muito pior do que esta singela descrição.

 

Meu intuito aqui é pedir para vocês, que pelo amor de Deus, voltem à prática do primeiro amor, façam como a igreja de Filadélfia, Apocalipse 3.8-14.

 

Apocalipse 3.8-14.

8. E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:

9. Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.

10. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

11. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

12. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

13. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

14. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


É importante notar que a marca do "cristão" infectado com o "vírus maligno da apostasia" é ser facilmente "levado para todos os lados", buscando alguma doutrina nova, diferente, e espetacular, nenhuma igreja conservadora serve para essas pessoas. Seus ouvidos estão sempre com comichão para ouvir algo "novo", e sensacional, algo que o entretenha, algo agradável à carne. Contudo, a Bíblia adverte: "Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas...". (Hb 13.9). Não se deixe conduzir de lá para cá, de um lado para o outro, "... porque bom é que o coração se fortifique com a graça". (Hb.13.9).


Jesus a minha igreja está afundando. O que devo fazer?


Muitos cristãos sinceros estão desolados porque literalmente suas igrejas estão acabando. Tornaram-se grandes clubes onde a palavra de ordem é só o entretenimento. Neste trágico contexto, não me sai do ouvido o grito e o choro de uma irmã desesperada que disse: "o que está acontecendo com minha igreja? Antigamente tínhamos um culto respeitoso a Deus, que alimentava nossa alma e sentíamos que estávamos adorando a Deus. Agora os cultos da minha igreja não têm mais mensagens, é uma coisa irreverente, tem até dançarinas seminuas fazendo gestos sensuais e mostrando, pasmem, até as partes íntimas dos seus corpos elas sempre são parceiras de homens que são efeminados, se trajam com poucas roupas e apertadas, espremidas nos seus órgãos genitais, com  músicas extravagantes, sons altíssimos, ritmos e gestos de danças mundanas de bailes fank e com um barulho ensurdecedor, é muito parecido com os bailes de carnaval que a maioria dos crentes frequentavam antes de converter. O que eu faço Senhor Jesus?" Meu coração chorou muito irmãos ao ver o estado das igrejas de hoje.


Há muitas igrejas que estão passando por essa perigosa situação, sobre a qual Cristo avisou (Ap 2.20). Há muitos pastores, encantados e seduzidos pela doutrina de Jezabel. Estes líderes seduzidos pela ganância e por sua vez estão produzindo "filhos da sedução", “filhos da perdição” e não filhos de Deus.

 

Ensinam e permitem a promiscuidade, a prostituição e o consumo de álcool e de alimentos sacrificados aos ídolos. (Ap 2.20).

 

A prostituição física e os desejos carnais não são mais considerados pecados; fecham os olhos para esses tipos de situações dentro das igrejas e a vida espiritual deles é o inverso do normal, cujo alimento são as falsas doutrinas que faz com que a igreja fique em paz com os inimigos de Deus.

Multidões de cristãos cegos, mal conduzidos, estão "celebrando" na linguagem deles, mas estão celebrando o que e pra quem?

 

Acreditam que estão louvando ao Senhor em igrejas escravizadas pela falsa doutrina, por heresias. Centenas de pessoas sentam-se para ouvir mestres que pregam "doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras...". (I Tm 4.1-2). E ainda saem dizendo: "Não é uma maravilha?...".

Por outro lado, muitas igrejas estão sendo divididas, solapadas, onde crentes sinceros são perseguidos, e até mesmo escorraçados, porque não aceitam que suas igrejas fiquem em paz com os inimigos de Deus.


A Estratégia da Operação do Erro está acontecendo por todos os lados.
Uma das estratégias dos "modernos apóstolos" desses movimentos apóstatas é a promoção de reuniões secretas como as que são realizadas pela maçonaria, pela umbanda, pela quimbanda, pelo satanismo, e são realizadas, pasmem, para pastores e líderes aprenderem as técnicas de comunicação do tipo hipnótico que atrai e engana a multidão. Os participantes têm que cumprir severas normas de conduta durante esses encontros, tais como: é proibido falar um com o outro, é proibido receber ou dar telefonemas, é proibido fazer perguntas, etc. Em fim cria-se psicologicamente um clima propício "ao mistério", a minar a resistência dos participantes em relação à tal de "nova unção".

 

Ademais, a maioria dos participantes, já "preparados" participam de tudo o que é parecido com a verdade como, quebra de maldição, batismo no "espírito" (mas que não é o Espírito Santo), com ênfase no falar língua estranha, (muito estranha mesmo porque ensinam à remedar o que as outras pessoas próximas estão falando), "cura interior" (que não cura nada, a pessoa sai da tal “ reunião“ pior do que chegou lá), e ao final são literalmente ungidos com óleo “ungido” para receberem "a unção do riso, da valentia, etc", mas só a fidelidade e a firmeza de verdade em Cristo Jesus pode proporcionar um renôvo espiritual, pela fé,  com a manifestação plena do Espírito Santo de Deus.


No lado didático são ensinadas as mais diversas estratégias de crescimento rápido que o "apóstolo mor" recebeu por "revelação direta do deus deste mundo". Os pastores após receberem essa "poderosa unção" (que na verdade é uma lavagem cerebral) partem para pô-la em prática em suas igrejas. E aí acontece de tudo, inclusive nada, porque o importante e produzir renda, muita renda, através das metas financeiras impostas,  para cumprir suas metas de arrecadação diária. Quem não alcança é demitido sumariamente.


Agora pasmem, alguns pastores tradicionais também têm participado, secretamente, destes encontros. Muitos já ocupam cargos de supervisores e outras coisas mais. São verdadeiros espiões trabalhando para o inimigo, infiltrados em nosso meio evangélico e prometem que se forem contratados farão os trabalhos daquelas igrejas ter um crescimento nunca visto antes, mas tem uma condição: a partilha das arrecadações.


Não é meu papel apontar ninguém, cada um vai prestar conta diante de Deus, eu também vou, e também cabe às igrejas discernirem biblicamente as virulentas heresias que rondam por aí e banir aqueles que estão traindo a Bíblia, e a denominação que os consagrou.

A igreja moderna se modernizou demais. Nossa visão como cristãos é de que a igreja deve ser Cristocêntrica porque não deve ser fanática e nem ultramoderna a ponto de ter uma acomodação ampla com o mundo. A igreja verdadeira do Senhor Jesus está aqui na terra mas não é deste mundo. Estamos aqui para pregar que Jesus Cristo salva, Jesus Cristo cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará para arrebatar a Sua noiva que é a Igreja.

As igrejas evangélicas do mundo moderno  estão introduzindo um cristianismo sem a necessidade de nascer de novo. Onde quase tudo é permitido, e negar-se a si mesmo e tomar a cruz de Cristo tornou-se opcional.



O apóstolo Paulo nos advertiu: "Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo seus próprios desejos". (2 Tm 4.3).

 

O Evangelho moderno não suporta a sã doutrina, porque ela confronta e denuncia aqueles que estão em paz com os inimigos de Deus, e, portanto tornam-se inimigos de Deus também. Por isso eles nem mesmo gostam de ouvir a palavra sã doutrina.


Minha função como profeta de Deus é confrontar o erro com a Verdade, trazendo o tema para reflexão. Os Cristãos verdadeiros têm uma herança histórica da qual não abrem mão: seguir o Deus da Bíblia até as últimas consequências.

 

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

SÓ TEM UMA ÚNICA SAÍDA DE SALVAÇÃO PARA O PECADOR

SÓ TEM UMA ÚNICA SAÍDA DE SALVAÇÃO PARA O PECADOR

 

Deus odeia o pecado mas ama o pecador.

 

Há versículos na Bíblia que declara que Deus nos ama a todos indistintamente. Jo.3.16.

Há versículos na Bíblia que afirmam que Deus odeia os nossos pecados, o que ninguém tem dúvida disso. E por que isso não é dito num mesmo versículo sobre este assunto? Justamente porque Deus quer nos ensinar em toda a Bíblia que Ele nos ama a todos. A Bíblia existe, assim como existe o Salvador e o plano da salvação, para os pecadores, por amor aos pecadores. E Deus sempre soube que haveria os que isolam versículos e os que buscariam a resposta em todo o contexto. Então a Bíblia toda contém referências sobre a salvação para os que querem ser salvos e sobre a perdição para aqueles que infelizmente nada fazem para serem salvos.   

E assim tem tema que se faz necessário para uma visão global sobre estes assuntos para identificar quem examina a Bíblia e quem não liga sobre o que estes temas revelam, apenas repetem a sua desilusão sobre o futuro de suas almas e são cada vez mais repetitivos em seus feitos errôneos sem se importarem qual destino lhes reserva o final do caminho que estão trilhando.

Estes temas são partes de quase todos os sermões e ou pregações que são  feitos por pessoas, na maioria das vezes bem intencionadas, mas enlevadas pela prática do foco daquilo que se encontre num mesmo trecho ou texto bíblico sem a devida avaliação do contexto, o que não é questionável; às vezes os pregadores são mais agradáveis e discorrem mais facilmente sobre alguns temas do que aqueles carregados de versículos bíblicos que o pecador não entende nada. Por isso a pregação do evangelho deve ser a mais simples e descomplicada possível.

Já que sempre houve equívocos e acertos, desde sempre Deus os usa para que muitos dos Seus filhos possam ver estas duas vertentes e assim refletirem e aprenderem de forma mais profunda a partir do debate, oportunidade que de forma recíproca recai também sobre quem desenvolve ou dissemina um equívoco teológico. Não apenas o tema deste texto é entendido pela lógica teológica dos ensinamentos de Cristo, mas é também algo declarado sim literalmente em muitos pontos da Bíblia.

Então vamos ao ponto principal desta postagem.

Antes de tudo é bom ficar claro que todo ser humano é pecador.

“pois todos pecaram e carecem (ou estão destituídos) da glória de Deus”. (Romanos 3:23).

Há muitos pontos na Bíblia em que Deus se refere a justos, mas também há na Bíblia a afirmação de não haver nenhum justo, nenhum justo sequer. Não há contradição. O que Deus está ensinando é que mesmo havendo pessoas dedicadas a serem santificados, buscando a perfeição, sendo minimamente justos, mesmo assim não há um sequer que consiga ser plenamente justo na terra, ao ponto de não ter pecado e não precisar de Sua infinita graça. Somos de fato todos pecadores.

Deus odeia o pecado: “Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dEle, e por isso Ele não os ouvirá”. (Isaías 59:2).

Dizer que Deus odeia o pecado, é claro que é o mesmo que dizer que Ele odeia a atitude pecaminosa. Por exemplo, quando é dito que Deus odeia o ímpio, significa que ele odeia enfaticamente no pecador toda atitude impiedosa, toda violência, todo ato injustamente implacável do pecador. “O Senhor prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a injustiça, a sua alma odeia”. (Salmos 11:5).

Ímpio é aquele que comete atitude de impiedade, crueldade, violência. É um pecador perverso. Salmo 1:1 fala de pecador, de ímpio e de escarnecedor que é aquele que zomba de Deus e zomba do sofrimento dos outros. Deus odeia todos os pecados, e enfatiza a violência, o ato impiedoso, porque além de Deus ser amor, justiça, santidade, Ele também é paz. Jesus é chamado pelo profeta Isaías de Príncipe da paz.

Deus odeia o pecado mas ama o pecador. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16).

Notemos que por amar o mundo Ele nos enviou Seu Filho. O mundo somos todos nós os pecadores. A Bíblia não está dizendo somente este ou aquele e sim o mundo, para que todos tenhamos a chance de crer e ter a vida eterna, mesmo que muitos destes amados não obedeçam e não sejam salvos. E os que não forem salvos, que serão destruídos, não é porque Deus deixará de amá-los e sim porque Deus é justo. Ele é amor mas também é justiça. Notemos que o atributo de ser justo não se contrapõe ao ato dEle ser amor, pois Deus não deixa de ser um para ser outro. A escolha é pessoal, cada um escolha por livre arbítrio e por vontade própria o seu destino final. Existem dois caminhos, o caminho estreito que nos leva à salvação eterna e o caminho largo que leva à perdição eterna.

Deus nos ama a todos e por isso Sua misericórdia, Sua bondade e Seu infinito amor atinge a todas as suas criaturas, não a esta ou aquela criatura e sim a todas.   

“O Senhor é bom para todos; as suas ternas misericórdias (permeiam) são sobre todas as tuas obras”. (Salmos 145:9).

Não existe nenhuma pessoa justa o suficiente para ser salva por si mesmo sem a Graça e o amor de Deus. Romanos 3:10 nos ensina: “Como está escrito: Não há nenhum justo, nem um sequer”. Então fica claro que todos, sem exceção, somos pecadores.  

Portanto, quando alguém diz que Deus além de odiar o pecado odeia também o pecador é o mesmo que dizer que Deus odeia a todos.

Deus ama a todos nós, portanto Ele ama a todos os pecadores. Toda a Bíblia tem a essência do propósito no fato de que Deus ama os pecadores indistintamente e infinitamente, a ponto de ter nos enviado Seu Filho Unigênito para nos salvar.

Deus não enviou seu Filho por amar um “grupo seleto de pessoas no mundo”, e sim “o mundo”, todos: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16).

Nós sim é que escolhemos se aceitamos ou não receber este grande amor de Deus, está graça, para termos a vida eterna 

A Graça de Deus por definição não se conquista e sim, é recebida gratuitamente pela fé.

Infelizmente há quem queira minimizar o amor de Deus, por arrogância ou por falta de empenho em conhecer o significado da palavra de Deus e não apenas juntar palavras e decorar versículos bíblicos ou sermões. Deus não disse para apenas ler, e sim para examinar, estudar, a Bíblia (João 5:39), deixando claro a necessidade de usar nossa reflexão, nossa inteligência (dada por Ele) à luz do Espírito Santo. Por isso Isaías 1:18 também nos ensina:  "Venham, vamos refletir juntos", diz o Senhor...”.

Muitos tem divulgado a afirmação de um famoso pregador que diz que Deus odeia o pecado e também o pecador. Mas eu vos afirmo com toda segurança que Deus odeia o mal porque Ele não criou o mal, mas não odeia o pecador porque ele criou o ser humano para adora-lo e para ser salvo.

O pecado é o mal que separa o ser humano de Deus e por isso Deus o odeia. Deus criou o ser humano e ama a sua criação mesmo sendo criaturas pecadoras. O que Ele odeia é o mal desenvolvido por suas criaturas desobedientes, mas ama todas as suas criaturas.

A bondade e a compaixão de Deus por nós não expressam exceção, pois é característica de um amor que alcança a todos. Eu disse todos. “O Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as suas criaturas" (Salmos 145:9).

Os não salvos não perderão ou não vão perder a salvação porque Deus deixou de amá-los e sim porque Deus é justo e salva a todos que o amam e o adoram em espírito e em verdade. Quem não quer ser salvo, não será salvo. Quem quer usar seu livre arbítrio de escolha deve escolher ser salvo e lutar pela sua salvação.

Há Quem chegue ao ponto de questionar isso. Este questionamento ocorre porque é difícil para muitos seres humanos se colocarem também como pecadores cujo pecado Deus também odeie, então teem em si a ideia de que os pecados dos outros são sempre  terríveis e imperdoáveis, e os seus são apenas “pecadinhos”. Mas, o fato é que, conforme já mencionamos, Deus ama tanto os pecadores que deu seu Filho Unigênito para morrer pelos pecados de todos. Isso mesmo, todos. Não há ninguém que por si só seja justificado.

A prova do grande amor de Deus por todos é ter trocado o Justo (Jesus Cristo Seu Filho) pelos injustos, que somos todos nós. 

“Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito”. (1 Pedro 3:18).

O plano da salvação foi feito para os injustos pecadores e não para os justos, simplesmente porque, como já dissemos não há ninguém justo o suficiente e por isso somos salvos pela graça  e só Cristo foi perfeito e deu sua vida por nós, os injustos. Então, somos justificados pela fé no Salvador Jesus Cristo, aceitando-O como nosso único e perfeito Senhor para a salvação pela bondade e a infinita graça de Deus.

Claro que jamais devemos usar a própria Bíblia para amenizar o que o pecado faz nas vidas das pessoas. Temos que ter convicção para reconhecermos e reprovarmos o pecado, não só os dos outros mas também e principalmente os nossos. Temos que ter em mente que geralmente os pecados dos outros apenas são diferentes dos nossos, mas somos também pecadores igualmente aos outros.

Se alguém acredita que tem boas obras o suficiente para ser classificado como justo e salvo, está enganado. E dentre os que acham isso estará aqueles que não conseguem entender que Deus ama a todos.

Quando fazemos a obra de Deus não deve ser para sentirmos melhores do que os outros e fazermos disso moeda de troca com Deus por nossa salvação. Devemos fazer o bem porque isso passa a ser algo irresistível em nós, nos deixando felizes nessas realizações, conscientes também que estamos  agradando a Deus, mas cientes de que isso não é motivo para troca com o próprio Deus. Isso e simplesmente por termos o caráter de Deus agindo em nós e um caráter Cristão de quem tem uma fé verdadeira de quem ama a Deus.

Obras  não salvam ninguém e sim a fé que nos coloca no caminho para a graça da salvação concedida por Deus, mas não há fé verdadeira sem a alegria de fazer a obra do bem.

Deus ama e espera sempre que todos se convertam, não apenas a conversão de quem aceita a Cristo como salvador, mas também a conversão diária de todos os nossos desígnios e propósitos para os quais fomos chamados. Incluímos aqui os novos convertidos e também aqueles que já o tenham aceitado a mais tempo. Após aceitarmos a Jesus percebemos que Jesus fez a obra redentora e salvadora por nós e  temos que entender e  permitir que Ele faça a obra de libertação em nós dia após dia até o dia de Sua volta. A conversão é um processo diário, pois todos os dias temos que renovar nossa comunhão, pois “Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia”. (1 Coríntios 10:12).

Para fortalecermos o nosso conceito de verdadeiros Cristãos temos que aceitar o perfeito plano de Deus para salvar a todos.

Podemos também citar a Parábola do fariseu e do publicano: enquanto oravam no templo, o primeiro se julgava justo e o segundo pecador; Jesus termina a parábola dizendo que o pecador foi para a sua casa justificado, (Lucas 18,9-14).

Do mesmo modo lembramos da atitude de Jesus em relação à mulher Samaritana (João 4). Não podemos também esquecer de Lucas 15, com suas 3 parábolas sobre a misericórdia divina: a ovelha perdida (4-7), a dracma perdida (8-10) e o filho pródigo (11-32).

Então podemos definir o conceito de pecado imperdoável não como um pecado em si, mas como a persistência nele ao ponto de não mais se arrepender e de conscientemente afastar o Espirito Santo de Deus de você por blasfêmia contra Ele. No entanto só Deus sabe e pode julgar, em seu juízo, quando alguém está nesta condição.  

A própria Bíblia nos ensina que o único pecado imperdoável é o pecado contra o Espírito Santo.

“Em verdade vos digo: Que aos homens serão perdoados todos os pecados, e as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, pelo contrário é réu de um pecado eterno”. (Marcos 3:28-30).

Jamais um mortal pode dizer que sabe que alguém tá  perdido porque a Bíblia diz que tal pecado é abominável e por isso aquela criatura já está condenada ao lago de fogo.

A Bíblia nos faz conhecer o Caminho da bênção e também nos faz reconhecer o que é pecado, inclusive os abomináveis, e quais as consequências para quem vive no pecado, mas só Deus sabe determinar quando este pecado em alguém chegou no nível imperdoável ou condenável.

Jesus em sua infinita sabedoria e no seu imutável amor nos providenciou a salvação gratuitamente.

 

Mateus 11.28-30

28. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

29. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.

30. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.

As pessoas estão separadas de Deus pelo pecado. (Isaías 59:1-2). Paulo mostra claramente que todos pecaram e portanto merecem a consequência da morte, que é o estado de eterna separação de Deus (Romanos 3:23; 6:23).

Nestas condições, os homens devem procurar se reconciliar com Deus. Usando exemplos de pessoas que foram punidas nesta vida Jesus disse que outros também seriam destruídos afirmando a seguinte condição: “se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis". (Lucas 13:3,5).

Ele não poderia mais claramente ter-nos informado que o arrependimento é essencial para a salvação. Jesus sempre tratou claramente com todas as pessoas afirmando que Ele é o Caminho, a Verdade e a vida.

Com uma definição simples, dizemos então que o arrependimento é uma mudança de vida. Na linguagem do Novo Testamento, a palavra se refere a alguém que muda de atitude, desiste do pecado e se volta para Deus. Arrependimento é, em suma, a atitude de alguém que desiste de pecar.

Enquanto o arrependimento em si mesmo é uma mudança de atitude, de vida, ele também exige uma mudança na conduta da pessoa. João Batista instruiu as pessoas com as seguintes afirmações: "Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento". (Mateus 3:8). Uma pessoa que realmente mudou de atitude com respeito ao pecado manifestará essa mudança em suas ações. Jesus falou das diferenças entre as boas e as más pessoas, e disse: “pelos seus frutos os conhecereis". (Mateus 7:20).

Uma pessoa que realmente se arrependeu do pecado não vai continuar a andar de acordo com a carne. As obras da carne serão substituídas pelo fruto do Espírito na pessoa que saiu do pecado para servir a Deus, (Gálatas 5:19-26).

Arrependimento é uma parte essencial do que Deus exige para nossa salvação. Sem arrependimento ninguém será salvo do pecado e suas terríveis consequências. Entretanto, como é verdade para todos os outros itens do plano, o arrependimento por si só não salva. Se uma pessoa se desviou e retrocedeu para a prática de todo tipo de pecado sem realmente crer em Jesus Cristo, ela não O obedeceu completamente e não será salvo.  Alguém que se desviou mas não é batizado é a mesma condição do que é batizado. Se desviou tem que se reconciliar e voltar para a igreja. Para o perdão dos pecados cometidos antes ou depois da conversão é a mesma condição, tem que se arrepender e confessar seus pecados ao Senhor Jesus para obter o perdão.

Quem também negligenciou uma parte vital do plano de Deus para a sua salvação pessoal (repare na relação do arrependimento e batismo declarado em Atos 2:38). Enquanto alguém acha que não pode ser salvo somente pelo arrependimento, o que é verdade, ninguém pode ter as riquezas espirituais sem o arrependimento que precede a conversão. Sem arrependimento não há conversão e sem conversão não há possibilidade de salvação.

 

Só Jesus Cristo é o Único Senhor e Salvador. Aceite-O hoje mesmo para você ser salvo. 

 

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Efésios 2:8.

Existem vários tipos de exemplos que podemos citar em relação à fé como em Hebreus 11, que é chamado de o capítulo da fé. Mas a que quero tratar nesse momento é sobre a fé salvífica, a que pode mudar todo o meu relacionamento com Deus e o meu pensamento quanto a vida eterna.

Jesus diz em João 1:12 “Mas todos os que O receberam, deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus”. Assim como nós recebemos um convidado em nossa casa, João fala de recebermos a Cristo.

João 3:16 promete que todos aqueles que nele crêr não perecem mas teem a vida eterna, João não diz “todo aquele que crer naquilo que ele diz”, a frase que se aproxima do grego poderia ser traduzida como confiança na pessoa de Cristo. Poderia ficar assim ” todo aquele que nele confia tem a vida eterna”. Confiança é a palavra que representa bem a ideia bíblica sobre fé salvífica. A palavra confiança é mais fácil de entender do que fé e crer.

Em Thiago 2:19 diz: “Crês tu que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem”.
Mas esse conhecimento dos demônios não quer dizer que eles serão salvos.

Você pode crer em várias coisas, mas não significa que isso tenha alguma importância pra você em relação a sua salvação. As palavras fé e crer, são usadas de várias formas em situações que não tem muita importância de vida para muitas pessoas.

Então a fé salvífica é confiança plena em Jesus Cristo como uma pessoa viva, visando perdão e vida eterna em Deus. Eu confio em Cristo Jesus como o meu salvador, o único que pode dar sentido e direção a minha vida, que muda minha história hoje e sempre. Creio em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador da minha vida eternamente, amém.

 

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.