segunda-feira, 22 de maio de 2023

VAMOS RECONHECER NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS NO CÉU

VAMOS RECONHECER NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS NO CÉU?

 

Antes de tudo é interessante considerarmos sobre a descrição do túmulo vazio de Jesus, presente nos quatro Evangelhos, (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12; João 20:1-9), o que nos prova que realmente Jesus ressuscitou dentre os mortos. Ele reconheceu seus discípulos e apóstolos e foi reconhecido por eles e se alimentou junto com eles antes da sua ascensão aos céus.

“Lamentamos pelo que vai acontecer com os que não forem salvos. É assunto para outra postagem, mas queremos adiantar que quem vai para o inferno, vai passar por todo tormento eterno e será reconhecido bem como também reconhecerá seus familiares e amigos que porventura tiverem ido pra lá, inclusive os da Igreja que não lutaram por sua salvação pessoal”.  

Será que vamos reconhecer nossos familiares, irmãos e amigos lá no céu?

Jesus nos garantiu moradas eternas na glória celestial.  João 14.1-3.

14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.

14:3 E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

Será que vamos nos reconhecer no céu?

Muitos crentes pensam que nós não vamos nos conhecer no céu, porque ao chegarmos lá e sentirmos falta de alguém que amamos, ficaríamos tristes. Porém, o céu não será lugar de lembranças tristes. Deus vai enxugar dos nossos olhos toda lágrima. Porém, é uma verdade incontroversa de que vamos nos conhecer no céu. Seria inimaginável pensar que vamos ser uma só família e vamos conviver eternamente com alguém que não sabemos quem é. É claro que vamos nos conhecer no céu e conhecer melhor do que conhecemos aqui. O que não vai existir no céu é a manutenção dos mesmos relacionamentos que mantivemos aqui. Lá não haverá a continuação do casamento. No céu nem se casa nem se dá em casamento. Seremos todos irmãos e viveremos todos na mesma família, a família do Pai, cujo irmão mais velho é o Senhor Jesus.

Quando Jesus voltar, (João 14:1-3; Apocalipse 22:20), seremos transformados e estaremos com Ele “em nosso próprio corpo”, de glória e incorruptível. Isto pode ser aprendido de Lucas 24:36 a 43. Depois de ressuscitado, Jesus apareceu entre os discípulos. E, ao verem-no ficaram surpresos e “acharam estar vendo um espírito” (verso 37). Mas Jesus disse: “Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração? Vede minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”. (versos 38 e 39).

Ao dizer isto, o Senhor lhes mostrou as mãos e os pés, para eles verem que o Salvador era de carne e ossos, (verso 40). E, por não acreditarem ainda, pediu algo que comer. Os discípulos lhe apresentaram um pedaço de peixe e um favo de mel e Ele comeu na presença deles. (versos 41 a 43).

Sendo Cristo o “primogênito dos mortos” (Apocalipse 1:5), ou seja, o primeiro em importância, a ressurreição dEle serve de modelo para a ressurreição de todos os justos. Assim como Cristo subiu para o Céu com um corpo glorificado, também teremos um corpo glorificado (Filipenses 3:20, 21) para que possamos ter uma vida normal no paraíso, onde poderemos tocar as pessoas que amamos e até nos alimentarmos. Em Mateus 26:29 Cristo diz aos discípulos que “não beberia mais do fruto da videira até aquele dia em que iria beber novamente com eles no reino de Deus”. Vemos claramente que no céu seremos pessoas “reais”, e não “espíritos desencarnados”. Teremos corpos transformados à imagem do corpo glorioso de Jesus, (Filipenses 3:20 e 21; 1 Coríntios 15:51 a 53).

Mateus 8:11 diz: Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus;

Jesus deixa bem claro que todos nós os salvos de todos os tempos, nos encontraremos lá na glória.

Virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus”, é uma afirmação do próprio Senhor Jesus, para que não hajam dúvidas sobre este assunto. Mt. 8:11.

Se iremos conhecer no Céu Abraão, Isaque e Jacó, é mais do que óbvio que reconheceremos nossos amigos e familiares. Esses fatos (tomar suco de uva e sentar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó) ensinam, além da nossa comunhão, que no Céu iremos nos alimentar, evidência clara de que seremos seres reais e não “espíritos”. Além disso, a Bíblia diz que comeremos da árvore da vida. Apocalipse 22:2.

Outro fato que nos leva a concluir que no Céu seremos reconhecidos é o de que Jesus, após a ressurreição dEle, foi conhecido e reconhecido pelos seus apóstolos. Nós seremos transformados por Deus (nosso corpo mortal se revestirá da imortalidade, 1Coríntios 15:51-53), mas, nossa individualidade e personalidade serão preservadas. Para Deus não haveria graça alguma se nós não fôssemos nós mesmos. Ele nos ama do modo como somos.

Apesar de nossa individualidade ser preservada, nosso caráter será transformado em um caráter puro. Mas isso não fará com que esqueçamos quem somos e quem são nossos familiares queridos. Não sofreremos nenhuma espécie de “lavagem cerebral”. Logo chegará o dia em que os mortos serão ressuscitados (João 5:28-29) e arrebatados para o céu (1 Coríntios 15:51-53; 1 Tessalonicenses 4:13-18), onde poderemos viver de uma forma tão maravilhosa como jamais sonhamos.

Portanto, não perca esta chance agora. Aceite a Jesus como seu salvador pessoal, creia na morte e ressurreição dEle, Jesus e entregue o seu coração a Deus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”, (Apocalipse 3:20). Fazendo isso você estará se preparando para a eternidade.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

A ressurreição de Jesus é um modelo representativo de como será a ressurreição dos salvos quando Ele voltar. Depois de ressuscitar Jesus se encontrou com os discípulos, comeu com eles, permitiu ser tocado.

Ao Jesus voltar para arrebentar a sua igreja, Ele nos dará um novo corpo de glória, como o que Ele recebeu ao ser ressuscitado. (João 14:1-3; Apocalipse 22:20).

Estevão ao ser apedrejado viu a glória de Deus nos céus: “…mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos ao céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus”. (Atos 7:55).

Eu creio que as nossas boas lembranças não serão destruídas.

Estaremos num estado de perfeição e na nossa plena capacidade mental e espiritual;

Seremos ressuscitados com o mesmo corpo, nossa aparência não mudará, exceto que seremos glorificados, teremos um corpo de glória e incorruptível. (1 Coríntios 15).

À luz destas explicações bíblicas podemos dizer que nós, os salvos, nos reconheceremos lá no céu.

Receberemos, isto sim, um novo nome, diferente do nome que temos agora e será secreto escrito numa pedra branca, o que significa que teremos uma identidade (um novo nome) como indivíduos. Pedra nos fala de indivíduos separadamente. (1 Pedro 2.5).

Mesmo antes de recebermos nossos corpos glorificados, se for o caso de morrermos antes do arrebatamento, continuaremos a ter nossa individualidade preservada, ou seja, seremos reconhecidos como indivíduos, pessoas, com certas características. Assim, tanto o rico como Lázaro, em Lucas 16.19 31, são reconhecidos após a morte, com a diferença de que apenas Lázaro é chamado pelo seu nome. Em João 11, o Senhor chama Lázaro pelo nome, para que saísse do túmulo. Ora, se Lázaro tivesse perdido sua identidade após haver morrido, ele não seria mais alguém a quem o Senhor poderia se dirigir da maneira como era conhecido aqui.

Em Mateus 17, Moisés (que havia morrido) e Elias (que fora arrebatado) aparecem com o Senhor e continuam sendo Moisés e Elias, reconhecidos inclusive pelos discípulos. Assim também, os discípulos reconhecem o Senhor depois de haver ressuscitado, exceto quando seus sentimentos ainda estavam fechados, como aconteceu com os discípulos no caminho para Emaús. (Lc 24.16,31).

Portanto, irmão, será um grande gozo vermos o Senhor Jesus quando partirmos daqui. E será também motivo de muita alegria podermos reencontrar aqueles queridos que partiram antes de nós para a glória. Apesar de alguns acreditarem que no céu não veremos nada além de Cristo e nem iremos querer reencontrar ou interagir com pessoas, é preciso lembrar que quando o apóstolo Paulo escreveu sobre o arrebatamento ele o fez como uma resposta ao anseio daqueles que tinham perdido seus entes queridos que morreram na fé. A passagem fala, obviamente, do bendito encontro com Cristo, mas o motivo de Paulo para tocar no assunto foi nosso reencontro e reunião com os que morreram em Cristo.

1Tessalonicenses 4:13-18 nos diz: Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.  Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

Temos aqui uma lista de algumas atividades de Jesus após ressuscitar. Ele realizou muito mais atividades, mas estas estão registradas nos evangelhos e em Atos dos apóstolos.

A seguir, temos a lista das aparições de Jesus após a Sua ressurreição:

1. No domingo da ressurreição, Jesus apareceu a Maria Madalena no jardim onde ficava o sepulcro em Jerusalém. Essa aparição está registrada no Evangelho de Marcos 16:9-11 e no Evangelho de João 20:11-18.

2. No mesmo dia, Jesus também apareceu em Jerusalém a Maria Madalena e a outra Maria. Essas mulheres iam apressadamente contar aos discípulos que Jesus havia ressuscitado. Muitos intérpretes consideram que essa aparição seja a mesma relatada no tópico anterior, sendo apenas de uma perspectiva diferente, ou seja, é possível que Marcos e João não tenham citado a outra Maria, enquanto Mateus o fez. A referência bíblica está no Evangelho de Mateus 28:9-10.

3. Também no mesmo dia, Jesus apareceu a dois discípulos no caminho para Emaús. Na ocasião, Jesus caminhou com eles, porém eles não O reconheceram até o momento do partir do pão. Esse acontecimento está registrado no Evangelho de Marcos 16:14 e no Evangelho de Lucas 24:13-32.

4. Ainda no domingo da ressurreição, Jesus apareceu a Pedro em Jerusalém. Dos quatro Evangelhos, o Evangelho de Lucas é o único que registra esse detalhe (Lucas 24:34). Entretanto, o apóstolo Paulo, escrevendo sua Primeira Epístola aos Coríntios, também menciona tal aparição (1 Coríntios 15:5).

5. Jesus também apareceu aos dez discípulos numa casa em Jerusalém ainda no domingo da ressurreição. Esse evento está registrado no Evangelho de João 20:19-25 (cf. Marcos 16:14; Lucas 24:36-43). O discípulo que estava ausente na ocasião era Tomé.

6. Uma semana depois, Jesus apareceu aos onze discípulos numa casa, também em Jerusalém. Apesar das portas estarem trancadas, Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Foi nessa aparição que Jesus repreendeu a incredulidade de Tomé que havia estado ausente na aparição anterior. O Evangelho de João registra os detalhes (João 20:26-31; cf. Marcos 16:14; Lucas 24:36-43; 1 Coríntios 15:5).

7. Uma das aparições mais interessante de Jesus após a ressurreição ocorreu no Mar da Galileia algum tempo depois. Ali Ele apareceu a sete discípulos que estavam pescando. Esse evento está registrado no Evangelho de João 21:1-25. João descreve que as sete pessoas em questão eram: Simão Pedro, Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos que não tiveram seus nomes revelados.

8. Já num monte na Galileia, Jesus apareceu aos onze discípulos. Esse evento está registrado no Evangelho de Mateus 28:16-20 e no Evangelho de Marcos 16:15-18. As descrições contidas em ambos os Evangelhos são os textos mais detalhados do que ficou conhecido como “A Grande Comissão”.

9. Jesus também apareceu a mais de quinhentas pessoas de uma só vez. Esse evento é citado pelo apóstolo Paulo na Primeira Epístola aos Coríntios 15:6. Não se sabe exatamente onde ocorreu essa aparição, nem mesmo depois de quanto tempo após o domingo da ressurreição.

10. O apóstolo Paulo também menciona uma aparição de Jesus particularmente a Tiago, (1 Coríntios 15:7).

11. Antes de Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu aos Seus discípulos no Monte das Oliveiras, quarenta dias após o dia da ressurreição (cf. Lucas 24:44-51; Atos 1:3-9; 1 Coríntios 15:7).

12. Por fim, mesmo após a Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu por último ao apóstolo Paulo. Essa aparição é amplamente documentada no livro de Atos dos Apóstolos (capítulos 9:1-19; 22:3-16; 26:9-18). Ainda escrevendo aos Coríntios, o próprio Apóstolo Paulo falou sobre esse momento tão fundamental na oficialização de seu apostolado, (1 Coríntios 15:7). Esse aparecimento ocorreu no caminho para Damasco.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

RIQUEZAS, PROSPERIDADE E LIBERTAÇÃO

RIQUEZAS, PROSPERIDADE E LIBERTAÇÃO

 

Será que existe a teologia da prosperidade?Será que existe a teologia da libertação? Será que os adeptos da teologia da libertação são realmente libertos?

O sábio Salomão nos dá alguns ensinamentos a respeito destas perguntas em Eclesiastes capítulo 3 e em Eclesiastes 9.2.

Algumas coisas importantes contra a teologia da prosperidade e da teologia da libertação que devemos observar em nosso dever cotidiano para não sermos enganados.

Será que existe o dom de adquirir riquezas? Será que existe o dom de prosperidade?Números 6.22-27.

Partindo do princípio de que Jesus é o nosso supridor de tudo e de todas as coisas, podemos dizer que o dom de adquirir riquezas e o dom de prosperidade nos são dados com muito sacrifício, muito trabalho, muita sinceridade e muita fidelidade diante de Deus.

Podemos ter algumas coisas a mais quando dedicamos nossa gratidão a Deus em tudo e por tudo. Sendo fiéis no pouco e no muito mediante a fé e mediante a nossa obediência diante de Deus em tudo o que Deus nos dá abundantemente ou quando faltar tudo. Deuteronômio 28.1-14 e 2 Coríntios 9.1-15, nos dão um parâmetro sobre estes assuntos.

O apóstolo Paulo diz: "Porque nós não somos, como muitos, que ganham falsificando a palavra de Deus, antes a falamos em Cristo com sinceridade, antes como de Deus na presença de Deus". (2Co 2.17).

1 – Deus é soberano. Deus não é seu ou nosso empregado. “De Deus não se zomba, tudo que o homem semear, isso também ceifará”.

2 - A conversão de Zaqueu não foi nada lucrativa para ele. Zaqueu resolveu devolver até metade dos seus bens depois do encontro com Jesus.

3 - Cristãos também ficam doentes, também ficam tristes, também se sentem sozinhos, a grande maioria dos cristãos são pobres e nem por isso deixam de dar glórias a Deus.

4 - Ímpios também prosperam emocional, física e financeiramente. Grande maioria dos ímpios prosperam com riquezas mal adquiridas. Eclesiastes 3.

5 - Ter fé não é tão necessário para se dar bem na vida material; é só trabalhar e pedir a Deus que abençoe suas mãos para o trabalho de cada dia que Ele ouvirá suas súplicas.

6 - Não precisamos "parar de sofrer" para sermos felizes, temos que ser felizes em todo tempo e em qualquer situação, nossa felicidade vem de Deus e tudo o que Deus faz é bom o tempo todo.

7 - Não precisamos pregar imitando a voz de outra pessoa para sermos bons pregadores, mas precisamos ser cheios do Espírito Santo para Deus operar sinais e maravilhas para honra e glória do nome d'Ele.

8 - Não precisamos da "cobertura espiritual" de nenhum desses apóstolos da televisão, das redes e mídias sociais, ou semideuses da fé, precisamos é do Espírito Santo operando em nossas vidas. Deus opera através dos dons espirituais. Os dons espirituais não são de propriedade de nenhum ser humano, mas de Deus.

9 - Jesus Cristo é suficiente, dependemos sem  por cento do Espírito Santo. Podemos e devemos ter intercessores de oração para nos ajudar no ministério que Deus nos dá para trabalharmos na obra d'Ele.

10 - Nem todo cristão nasceu para ser líder, ou ser rico e ou ser pobre, mas todos precisamos servir a Deus de coração e servir uns aos outros em amor. Nossa missão é de servir pois maior é o que serve do que aquele que é servido.

11 - É errado dar mais privilégios para gente rica na igreja apenas porque são ricos. Na maioria das vezes falta o discernimento e falta também a unção e o conhecimento das lideranças espirituais que é tão necessária nas igrejas.

12 - É pecado distorcer a Palavra de Deus para aumentar a receita da igreja. Geralmente quando isto acontece é porque a liderança já se corrompeu e quer agradar a todos para fins materiais, ou seja para agradar até os que estão vivendo liberalmente em pecados, em corrupção, em prazeres carnais e com o conhecimento das lideranças da Igreja. Às vezes são os próprios líderes da igreja que estão em pecados  diante de Deus.

13 - É impossível servir a Deus e a Mamom. O mundo gospel chegou para nos lembrar disso. Quem serve a Deus de verdade não sobem nos púlpitos das igrejas para causar delírios emocionais, mas alegria espiritual e arrependimento dos pecados.

14 - Quem busca o dinheiro antes de Cristo, na verdade, nunca buscou a Cristo, só quer o dinheiro dos crentes para suas orgias mundanas.

15 - A nossa salvação não custou o sangue dos nossos adversários, mas sim o sangue do nosso melhor Amigo, aquele que morreu por nós e pagou a nossa dívida para com Deus, o Seu nome é Jesus.

16 - A Bíblia não diz que Deus está ou tem a obrigação de nos abençoar. Ele abençoa aqueles que o adoram em espírito e em verdade.

17 - Deus não está teologicamente obrigado a nada. Deus é soberano e faz tudo o que lhe apraz.

18 - Não é necessário um "culto de cura" para Deus curar, não é necessário um culto para Jesus libertar ou salvar, não é necessário um culto para Jesus abrir as portas ou quebrar as maldições; o Senhor Jesus opera tudo o que tem que operar de seus milagres em qualquer culto e em qualquer lugar do mundo. Os nomes dos cultos são dados pelos líderes das igrejas apenas para identificar quem vai estar na liderança da ministração da palavra ou do louvor.

19 - Não é necessário um "culto de libertação" e nem da “doutrina da libertação” para Deus libertar. Jesus liberta em qualquer culto e em qualquer lugar onde estiver alguém compromissado e comprometido com a palavra de Deus e clamar a Deus por socorro.   

20 - Não é necessário um "culto de oração" para Deus ouvir. Todos os cultos começam com orações e têm orações em diversos horários durante o culto e terminam também com orações. O importante é se ter compromisso de constante oração e gratidão a Deus.  

21 - Quem ora e jejua não está "pagando um preço". Quem ora e jejua está louvando, pedindo e agradecendo a Deus por tudo e por todos. Até nas horas mais difíceis da vida devemos ser gratos a Deus por tudo.

22 - Não adianta termos dons espirituais se não tivermos caráter para usá-los e servimos a Deus. Na verdade os dons espirituais não são nossos, não somos nós que utilizamos os dons espirituais quando queremos, mas é Deus que nos usa como vasos em suas mãos quando Ele quiser nos usar, por isso precisamos estar em constante oração vigilância.

23 - Deus é o dono do ouro e da prata. Você não. Nós não somos donos de nada. Deus nos confia bens materiais para cuidarmos deles enquanto aqui vivermos. Com o suor e o trabalho que realizamos honestamente no decorrer de nossas vidas podemos ter muitos bens materiais para usufruirmos e ajudarmos na obra de Deus. Deuteronômio 28.1-14.

24 - Judas Iscariotes vendeu a Jesus por 30 (trinta) moedas de prata e muitos "pastores e líderes" têm feito o mesmo. Vendem os votos de suas ovelhas como num curral fechado. Vendem sua honra. Porque não ensinam as ovelhas o que é certo e ou errado diante da verdade da palavra de Deus? Mas, infelizmente, muitos se vendem, vendem seus filhos, suas igrejas, e tudo por dinheiro sujo e manchado de corrupção e lavado no sangue dos inocentes que morrem todos os dias por falta de socorro.  

25 - Você não é propriedade de nenhuma igreja, você é e deve ser um membro de alguma igreja conforte ensina a Palavra, mas não confunda, ser membro não é ser propriedade de uma igreja ou de líderes de igrejas. Você é um grande pecador e Cristo Jesus é o nosso Salvador que morreu por nós e nos libertou da escravidão das obras das trevas e dos seus opressores.

26 - Não adianta se esforçar para falar apenas coisas positivas ou ser adepto da Teologia positiva. Elas não se materializarão magicamente na sua vida.

27 - A água do Rio Jordão é tão "sagrada" quanto qualquer água porque é Deus que abençoa o nosso pão e a nossa água todos os dias. “E servireis ao SENHOR vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e Eu tirarei do meio de vós as enfermidades”. Êxodo 23:25.

28 - Não existe nenhuma ordem bíblica para cada cristão ter 12 discípulos assim como Jesus teve. Todos os que obedecem a Jesus são considerados igualmente seus discípulos.

29 - Hoje, não existem mais "apóstolos" no sentido de terem autoridade doutrinária sobre a Igreja e serem estabelecidos por Cristo. Jesus Cristo é e sempre será o maior referencial para a sua igreja na terra.

30 - A salvação não é uma troca de favores. A salvação nos é dada gratuitamente pela graça de Deus e não porque somos merecedores de alguma coisa.

31 - Não há como comprar o perdão de Deus. Nem antes e nem depois de nossa conversão Deus cobrou ou cobraria alguma coisa dos seres humanos a quem Ele prometeu o perdão gratuitamente através do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário.

32 - Não há como comprar aquilo que não tem preço. Por isso a salvação é nos dada gratuitamente pelo Senhor Jesus.

33 - Nosso relacionamento com Deus não funciona por meio de barganhas, mas sim pela graça mediante a fé.

34 - O mundo é caído e jaz no maligno. Nem sempre a nossa situação é "vencer ou vencer", só em Jesus somos mais que vencedores.

35 - Não existe "unção da prosperidade de Salomão", nem de nenhum outro apóstolo, profeta ou sábio da história bíblica.

36 - Toda oferta financeira para a igreja é voluntária e nunca obrigatória.

37 - Aproveitar-se disso para não ofertar é coisa de gente que ama mais o dinheiro do que a Deus, ou seja, a pessoa que assim procede é um avarento.

38 - É incorreto pregar que as evidências de uma verdadeira fé estão baseados nas condições financeiras do crente.

39 - É incorreto pregar que, uma vez que Jó foi próspero no fim da vida, todos os que forem fiéis também o serão. Muitas pessoas e muitos crentes morrem tendo muita prosperidade ou muita pobreza

40 - É incorreto e ridículo usar técnicas de hipnose, parapsicologia, musicoterapia, discursos e ministrações só de propriedade e riquezas,  para conseguir mais dinheiro dos fiéis. Um dia cada um prestará contas da sua vida ministerial diante de Deus.

41 - Pastores verdadeiros devem ser honrados, mas não a ponto de a igreja considerá-los milagreiros, infalíveis e intocáveis.

42 - A igreja deve julgar falsos mestres e falsos ensinamentos doutrinários, segundo o que a Palavra de Deus nos orienta, orar e pedir a Deus para  expulsar os falsos mestres e enganadores dos púlpitos.

43 - A igreja deve buscar o Reino de Deus e a Sua justiça em primeiro lugar.

44 - A igreja deve chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.

45 - É muito estranho dar oportunidades para políticos fazerem propaganda eleitoral dentro de igrejas, encima dos púlpitos e com a aquiescência dos líderes das igrejas. O púlpito deve ser usado única e exclusivamente para ministração da palavra de Deus. Políticos podem e devem ir às igrejas como visitante. Qualquer tipo de política deve ser feita do lado de fora dos templos. Do lado de dentro só Jesus Cristo deve ser honrado e adorado.

46 - É blasfemo cobrar qualquer quantia para pregar a Palavra em qualquer lugar. Um pregador ou um cantor não deve ser um peso para ninguém, muito menos para as igrejas.

47 - Um pregador da Palavra de Deus deve viver de ofertas voluntárias, e não de "ofertas combinadas". Se é combinado, então já não é oferta.

48 - Um copo d'água em cima da televisão é muito comum nos dias de hoje no meio dos crentes devido aos programas televisivos e no rádio, mesmo porque milhares e milhões de pessoas moram em regiões de difícil acesso.

49 - Comprar pacotinhos de sal grosso, lenços ungidos, canetas ungidas, tijolos, chaveiros não te deixará mais santo, nem mais rico e muito menos mais pobre. Vendê-los com esse propósito é pecaminoso. Cada um contribua com liberalidade, é a recomendação bíblica do Apóstolo Paulo.

50 - A pregação cristocêntrica da Palavra de Deus é o principal meio pelo qual a Igreja é fortalecida no Senhor e alimentada espiritualmente e doutrinariamente.

51 - Deus não nos trata como criancinhas mimadas e nem tem filhos preferenciais, Deus nos trata igualmente a todos sem exceção.

52 - Deus não está nem um pouco impressionado com nossa "adoração extravagante", Deus aceita um louvor que sai de dentro do coração e do mais profundo de nossa alma.

53 - Não existe "sabonete do lavandeiro" ou "sabonete do descarrego", ou sal grosso, ou sal do branco ou preto ou qualquer outro sacrifício que possa salvar o mais vil pecador, quem salva, cura e liberta é o Senhor Jesus.

54 - Não existe e nunca existiu o chamado "trízimo", Deus nos orienta desde o Velho Testamento que devemos entregar nossos dízimos e ofertas na casa do tesouro, a igreja. Malaquias 3.8-11.

55 - Não existem "rosas ungidas", quer sejam cor de rosa, amarela, verde, azul ou de qualquer outra cor, nós fomos comprados por bom preço, pelo sangue de Jesus Cristo derramado naquela dura cruz do calvário.

56 - Não existe "água fluidificada", perfumada ou sem perfume que possa libertar o pecador de seus delitos e pecados. Quem liberta é Jesus. 

57 - Não existe poder em "ramos de arruda", ou de qualquer outro ramo de qualquer espécie. Existe poder no nome de Jesus Cristo o Filho do Deus vivo para libertar o mais vil pecador. 

58 - Não existe poder no "cajado de Abraão, de Isaque ou de Jacó, ou de Moisés e nem de Arão". O poder de Deus é que nos sara, liberta e cura pela graça gloriosa de Jesus.

59 - Não existe "galho ungido do Monte das Oliveiras" e nem de qualquer outro monte que possa libertar e salvar o pecador. 

60 - Não existe "lenço ungido". Quem nos abençoa em tudo nas nossas vidas é Jesus.

61 - Não existe "folhas da árvore da vida". Quem nos dá  vida e forças para sobrevivermos neste mundo tenebroso é Jesus Cristo que nos salvou.

62 - Não existe poder na "fita vermelha". Só o sangue de Jesus derramado naquela dura cruz do calvário é que nos purifica de todos os pecados.  

63 - Não existe o "manto sagrado do túmulo de Jesus". Jesus ressuscitou e não deixou nada lá que possa ser sagrado. O Santo e sagrado que estava lá ressuscitou dentre os mortos.

64 - Não existe poder no "óleo do amor". Só Jesus Cristo salva, cura, liberta, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará para arrebatar a sua igreja. Não precisa de óleo do amor, porque Deus é amor.

65 - Não existem as "pedras ungidas da tumba de Jesus". O túmulo nem era de Jesus, Ele utilizou emprestado por três dias o túmulo de José de Arimatéia.  

66 - Não existe unção na "arca" e nem unção da arca. Quem nos enche da unção do Espírito Santo, e não da arca, é Jesus.

67 - Não existe "o poder da vara de Arão". Existe a vara e o cajado do bom Pastor para nos ensinar, instruir em amor e para nos corrigir.  

68 - Não existem patriarcas, nem são estes os líderes espirituais dos apóstolos. Os nossos líderes espirituais são chamados, têm o chamado de Deus para Sua obra. 

69 - Não existem "atos proféticos". Existem atos dos apóstolos que são renúncias do “eu” e total do egolatrismo, e a honra não deve ser de nenhum profeta ou vaso, mas do Senhor Jesus. Existem profetas e vasos do Senhor Jesus, porém na maioria das vezes nem são conhecidos e nem se dão a conhecer, fazem a obra de Deus voluntariamente e são totalmente guiados por Deus. 

70 - Não existe a "fronha milagrosa dos sonhos". Sonhos e revelações somente através da vontade exclusiva de Jesus e sem nenhuma interferência dos homens. Pano é pra ser usado para atividades humanas.

71 - Não existe "caneta ungida". O dedo de Deus, geralmente quando escreve é em nossos corações, ou na “parede” conforme aconteceu no livro do profeta Daniel.

72 - Não existe "meia ungida". Deus é quem adestra nossos pés para a batalha e nossos pés não precisam dessa tal de “meia ungida”; Nossos pés devem estar preparados para   serem usados na preparação epregação do evangelho da paz. Efésios 6.14-15.

73 - Não existe "martelo santo" que possa fazer milagres. Milagres de verdade só Jesus pode realizar.

74 - Não existe nenhum objeto que, consagrado ou ungido por um “líder espiritual” que possa garantir bênçãos materiais para a vida do crente. Só Jesus pode nos garantir bênçãos materiais e espirituais segundo a vontade dEle.  

75 - Não existem vestes mais santas que outras. Existem vestes que honram o nome de Jesus e outras que escandalizam a obra de Deus. Vestes para dar bom testemunho são aquelas que nos fazem renunciar a nossa vontade para sermos exemplo até com nosso proceder e com nossas vestes diante de Deus e da sociedade.

76 - Não existem locais mais santos que outros. Existem locais que honram o nome de Jesus e outros que escandalizam a obra de Deus. Templos para dar bom testemunho são aqueles que nos fazem renunciar a nossa vontade para sermos exemplo até com nosso proceder e com nossa maneira de cultuar a Deus no templo. Eu disse no templo e não nas “boates e casas de tolerância” que muitos templos parecem ser.

77 - Não existem objetos mais santos que outros. Tudo na vida do crente deve ser consagrado ao Senhor. Os utensílios e instrumentos do templo devem ser separados para suas funções no templo e não para outros lugares que não se presta a cultuar a Deus. Nossos utensílios e instrumentos musicais, por exemplo, que utilizamos no templo ou em casa ou em outros locais, devem ser preservados para a nossa adoração a Deus e não a “mamom” que é o deus deste século. Rm  12.1.

78 - Deus nos dá os dons espirituais como lhe apraz para cada um de nós servirmos a Ele e edificar a igreja.

79 - Não se faz uma doutrina (ensino), encima da experiência pessoal de ninguém. Nosso ensino doutrinário procede da Bíblia, fora disso não é doutrina bíblica, é doutrina dos homens e não agrada a Deus. Devemos sempre defender a nossa fé em Deus de maneira prática, visível e para honra e glória do Senhor Jesus.

80 - Expulsar demônios é mais prioridade ao invés de querer entrevistá-los. Jesus nunca entrevistou os demônios ou endemoniados, Jesus sempre nos deu o exemplo expulsando os demônios e libertando os possuídos por demônios

81 - É errado fazer uma doutrina de um texto isolado. Um texto sem o contexto bíblico vira um pretexto.

82 - "Porção dobrada" não tem nada a ver com dinheiro, tem tudo a ver com os dons espirituais dirigidos e administrados em nossas vidas pelo Espírito Santo e segundo a Sua vontade.

83 - O Espírito Santo não provoca arrepios. O nome disso é emoção. O Espírito Santo provoca mudança de vida, conversão e arrependimento de todo mal.

84 - O Espírito Santo parece se preocupar mais com a ética do que com a estética de alguém. Nunca o Espírito Santo interfere em nosso livre arbítrio, somos nós individualmente que temos que zelar pela ética, por nossas decisões e nosso comportamento diante de Deus e da sociedade.  

85 - Da experiência emocional de alguém, não pode se estabelecer uma teologia bíblica e uma doutrina. Sempre que alguém fez isso, criou muitas confusões e muitas incertezas, porque nada pode ser superior à Palavra de Deus.

86 - Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (Solus Christus). (Somente Cristo).

87 - Não existe nenhum texto fora da Bíblia tão santo e tão puro quanto a Palavra de Deus. (Sola Scriptura). (Somente a Escritura).

88 - Os elementos judaicos são isso mesmo: só  elementos judaicos. Nada mais do que isso.

89 - Deus não fará todas as nossas vontades, Deus sempre fará a vontade dEle em nossas vidas e no tempo d'Ele.  

90 - Ou enfrentamos uma vida de renúncia e nos contentamos com o que Deus nos dá todos os dias ou rejeitamos a Deus e adoramos Mamom, que representa tudo o que o mundo nos oferece. Rm. 12.1-2.

91 - Um verdadeiro discípulo de Jesus é justificado diante de Deus e dos homens porque vive pela fé e é mais do que vencedor.

92 - Um verdadeiro discípulo sabe que pode esperar em Deus, porque Deus supre nossas necessidades em Cristo Jesus.

93 - Um verdadeiro discípulo sabe que deve renunciar tudo aquilo que o impede de seguir a Jesus plenamente.

94 - Um verdadeiro discípulo deve ser capaz de se gastar em favor dos outros. Jesus nos retribui e todas as nossas necessidades serão supridas.

95 - Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias, porque o Anticristo faz até milagres e prodígios da mentira. 2Ts 2.1-10.

As verdades imutáveis das Escrituras Sagradas.

Somente as Escrituras são Sagradas, ela contém a palavra de Deus.  (Jo 14.21;17.17; 2Tm 3.16-17; Jo 10.35).

Somente a Graça de Jesus Cristo pode nos libertar da escravidão do pecado.  (Ef 2.8-9).

Somente a Fé gera em nós a confiança necessária para nos manter de pé. (Rm 1.17).

Somente Jesus Cristo é o nosso único e suficiente Salvador. (At 17.28; At 4.12; 1Tm 2.5).

Toda honra e toda glória sejam dedicadas e oferecidas somente a Deus. (Jd 24-25; Rm 16.27; 1Tm 1.17). "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade". (Salmos 115.1).

O que dizem os teólogos da prosperidade e da libertação?

Os Teólogos da Prosperidade e da libertação dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos e quando quisermos.

 Vejamos algumas refutações bíblicas sobre o assunto:

a) Jesus não tinha onde reclinar a cabeça. (Mt 8.20). Portanto Jesus, enquanto homem, era pobre de bens materiais.

b) O Apóstolo Paulo depois da sua conversão viveu também em constante pobreza. (Fp 4.11).

c) Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos seus bens? Porque o Rico tinha colocado o seu coração nos bens materiais que possuía. (Lc 18.22).

d) Os que querem ficar ricos caem em muitas  tentações e chegam ao ponto de renegar a fé se tiver que desfazer de suas riquezas ou de ser espoliado por elas. (1Tm 6.9).

e) Não podemos servir a Deus e as riquezas (Lc 16.13). Não é pecado ser rico, o que é pecado e colocar o coração nas riquezas e virar as costas para Deus, virar as costas para a obra de Deus.

f) A oração que quase nunca é atendida é aquela que geralmente está voltada  para gastar no luxo e nas festas e bacanais da vida. (Tg 4.3).

g) Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário, se pedirmos somente por pedir, nunca teremos nossas orações atendidas. Devemos pedir o pão nosso de cada dia todos os dias. Mt 6.11).

h) O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça e pela ganância utilizando do engano e da mentira e se deu mal. (2Rs 5.20-27).

i) "Não ajunteis tesouro na terra", temos que ajuntar nosso tesouro nos céus onde Deus está. (Mt 6.19).

j) José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas. (Lc 2.22), a mais simples e menor valor dentre as ofertas, porém foi aceita por Deus. Lv 12.6-8.

l) A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual, acaba com a vida espiritual do crente que não vigiar. (Mc 4.19).

m) Pedro e João não tinham oferta, esmola, para dar ao paralítico, não tinham prata e nem ouro,  mas tinham Jesus e por isso o milagre foi realizado no paralítico que saiu pulando e gritando glórias a Deus pelo milagre recebido.  (At 3.6).

n) Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo. E por ordem de Deus foi libertar os Hebreus da escravidão do Egito.  (Hb 11.24-26).

o) A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado. (Js 7.1-26).

p) Deus usou Gideão, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel. (Jz 6.15).

q) Jó, um justo, passou por um período de pobreza total, porém nunca negou a sua fé em Deus. (Jó 1.9-12).

Em Jerusalém, a maioria dos crentes era muito pobre, mas Paulo não os tratou com desdém, mas chamou-os de Santos: “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”. (Rm 15.26).

"Se a Teologia da Prosperidade é um câncer, Quem a divulgar é um espalhador de doenças".

“Se a teologia da libertação é libertação de alguma coisa, que coisa é essa que essa teologia prega? Ora, temos que ser libertos dessas falsas teologias que nada têm do projeto de Deus para os homens”.

Devemos ter muito cuidado com o falso evangelho que sempre vem acompanhado dessas teologias do anticristo para enganar até os escolhidos de Deus“.

"Muitos púlpitos brasileiros estão rendidos à teologia da prosperidade, à confissão da fé positiva, ao sincretismo religioso, ao curandeirismo, à teologia da libertação, à pregadores inescrupulosos movidos da ganância que exploram a credulidade do povo e arrastam multidões para seus redutos para oferecer-lhes promessas de ganho fácil, facilidades de conseguir riquezas, dentre tantas outras coisas.

Seus sermões são como um calmante para seus anseios imediatos, ao mesmo tempo que sonegam a elas o Pão nutritivo da Palavra da verdade. Precisamos voltar ao Evangelho. Precisamos voltar ao primeiro amor. Precisamos pregar o evangelho de Jesus Cristo, o evangelho que liberta de fato. Precisamos anunciar a salvação em Cristo Jesus, a remissão dos pecados e a vida eterna. Breve Jesus voltará. 

Se a vida do Apóstolo Paulo fosse analisada pelas lentes da teologia da prosperidade e da libertação ele seria um fracasso total. Encerrando a vida pobre, velho, cheio de cicatrizes, sem roupa para vestir e abandonado, só não foi abandonado por Jesus.

E disse Paulo: "Porque nós não somos, como muitos, que ganham falsificando a palavra de Deus, antes falamos em Cristo com sinceridade, antes como de Deus na presença de Deus". (2Co 2.17).

E conclui: "Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim". (Atos 17.11). 

A Deus seja a Glória para todo sempre. Amém.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 8 de maio de 2023

NO CÉU NÃO ENTRA PECADO

NO CÉU NÃO ENTRA PECADO

Quem é o Rei da glória, quem é digno de entrar no Seu santuário?

O Salmo 24 nos mostra claramente quem é o Rei da Glória e quem é digno de entrar no seu santuário.

Salmo 24.1-10.

1.   Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.

2. Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios.

3. Quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo?

4. Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.

5. Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação.

6. Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó. (Selá).

7. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.

8. Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra.

9. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.

10. Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos; ele é o Rei da Glória. (Selá).

Como é o céu?

A Bíblia nos ensina em Gênesis a partir do  capítulo 1 (um) versículo 1 (um), que Deus criou todas as coisas e que o Céu é o lugar onde Deus habita com os anjos. Lá é o destino final de todos que amam a Deus. É impossível imaginar como é o Céu, porque é tão maravilhoso que é inalcançável e inenarrável ao conhecimento do ser humano.

O Céu é um lugar além do nosso mundo, além do nosso conhecimento, onde Deus vive e reina para sempre e eternamente. Não é o céu azul acima de nossas cabeças, nem o espaço onde ficam as estrelas. É uma dimensão espiritual, onde a Trindade de Deus vive e reina para sempre. Lá teremos corpos espirituais, perfeitos e incorruptíveis,  (1 Coríntios 15:42-44), assim como o corpo ressuscitado de Jesus, que se tornou a primícia dos que dormem.

1Coríntios 15:20 “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem”.

A lei determinava que as primícias da colheita fossem levadas ao templo para serem oferecidas ao Senhor (Lv:23.10,11). Esse primeiro feixe colhido era muito importante para Israel: (1) ele apontava que Deus havia abençoado a lavoura e (2) dava ao israelita a esperança de que haveria colheita naquele ano; (3) Nenhum israelita poderia comer de fruto algum da terra sem primeiro trazer essa primeira oferta ao Senhor. Jesus Cristo é chamado por Paulo de "a primícia dos que dormem". Isso nos aponta para preciosas aplicações.

Primeiro, a ressurreição de Cristo é a benção de Deus para a humanidade perdida. Quando o homem Jesus ressuscita, Ele garante a todos os fiéis a sua futura ressurreição, sendo Ele próprio o primeiro, porque é necessário que Jesus sempre tenha a primazia.

Segundo, se o primeiro homem ressuscitou, os demais que andam em suas pisadas também ressuscitarão.

Terceiro, por fim, pelo fato de Cristo ser oferecido como sacrifício por todos na cruz, e também como a primícia da futura ressurreição, agora todos nós podemos nos fartar das dádivas do reino de Deus e das bençãos da vida eterna.

Quem entrará no céu? Quem entrará nas moradas eternas?

Pergunte a uma pessoa comum no meio da rua o que ele pensa sobre o “céu”. Ele provavelmente descreverá um lugar onde não haverá nada do que gostamos aqui nessa vida.

Na cabeça de muitos, coisas como lindas cores, boa comida, música alta, amigos próximos e atividade física estarão ausentes no céu. Eles imaginam um lugar em que tudo é branco, esterilizado e, geralmente, quieto demais como um hospital cósmico ou uma grande biblioteca nas nuvens. Os habitantes são espíritos desencarnados flutuando por aí, vestidos de linho branco, sentados em bolas de nuvem de algodão e tocando pequenas harpas por toda a eternidade. Acham que no céu é como o oposto de algo animado, apaixonante e eternamente agradável.

A triste realidade é que, normalmente, nós cristãos deixamos que o nosso entendimento sobre o céu seja contaminado com a cultura em que vivemos. Nós não devemos definir o que é o céu para nós, o céu só Deus sabe como é pois foi Ele que o criou. Os artistas, os produtores cinematográficos, dentre outros, não devem definir o que é o céu para nós, ninguém neste mundo tem como definir como é o céu. Ninguém deve definir o que é o céu para nós, só o Espírito Santo de Deus é que nos revela a glória que existe lá.

Somente a Palavra de Deus pode informar corretamente como devemos entender o céu. E, quando consultamos às Escrituras Sagradas, nós descobrimos que o nosso futuro lar não é qualquer coisa e muito menos um lugar chato, parado e entediante.

Particularmente, o céu profetizado em Apocalipse 21 e 22 é descrito como novo céu e nova terra, será o lugar das moradas eternas dos santos e fiéis que chegarem lá, (Apocalipse 21.19-21; 4.3), com boa comida, (22.2; 19.7-9), com hinos celestiais, (5.8-13), de amizade íntima com o próprio Deus, (22.2; 19.7-9) e agradáveis atividades, (21.24-26; 1Coríntios 15.35-49).

O melhor dessa vida não pode ser comparado com o céu. As melhores emoções, as melhores alegrias, as melhores memórias que temos nessa vida são apenas sombras. O mais maravilhoso, profundo, afetivo, emocionante e gratificante momento neste mundo não se compara nem com uma vela perto do sol brilhante que é a experiência no céu.

Ironicamente, muito do que as pessoas gostam nessa vida e assumem que não estará no céu estará lá, porém será infinitamente melhor e perfeito.

O que não haverá no céu?

Porque, de fato, há alguns significantes aspectos de nossa atual experiência que estarão ausentes no céu. Para entendermos certo o quão maravilhoso o céu será, precisamos saber não só o que haverá no céu, mas, também, o que não estará lá.

É por isso que em Apocalipse 21-22, o apóstolo João gasta um bom tempo descrevendo a nova terra, contando o que não haverá no céu, assim como ele o faz dizendo o que haverá lá.

O que não haverá no céu? Segue uma lista de 17 itens que João afirma que não estarão na nova terra. Cada um deles representa algum aspecto da queda, rebelião ou julgamento divino relacionado a este mundo presente. E não haverá sinal de corrupção ou julgamento no mundo que virá.

Não haverá mar. (Apocalipse 21.1). Na Bíblia, o mar é normalmente uma representação do mal, desordem e caos. Além disso, os oceanos, como hoje conhecemos, é resultado do julgamento dado por Deus no Dilúvio. (Gênesis 6-8).

Gênesis 6.2-3. Não haverá separação entre Deus e o homem. (2-3).

Gênesis 6.4. Não haverá lágrima, luto e pranto. (4).

Gênesis 6.4. Não haverá tristeza e nem dor. (4).

Gênesis 6.4. Não haverá morte.  (vl4).

Gênesis 6.5. Não haverá nada que não será feito novo. (5).

Gênesis 6.6. Não haverá sede espiritual. (6).

Gênesis 21.8,27. Não haverá pecador não redimido tais como os que João lista como covardes, descrentes, abomináveis, assassinos, imorais, feiticeiros, idólatras e mentirosos (v.8); ninguém que pratique abominação e mentira.

Gênesis 22.22. Não haverá templo porque Deus é o templo.

Gênesis 22.5,23  Não haverá necessidade de sol e lua. (22.5,23) porque Deus é a luz.

Não haverá necessidade de lâmpada.

Não haverá noite e presumivelmente não haverá necessidade de que os santos ressuscitados durmam. Não haverá fechamento dos portões da Nova Jerusalém.

Não haverá sujeira.

Não haverá ninguém cujo nome não esteja escrito no livro da vida do Cordeiro.

Não haverá maldição.

O eterno reino de Cristo e seus redimidos não terá fim.

Segundo a Bíblia quem não entrará no Reino dos Céus?

A Bíblia diz que só os salvos entrarão no Reino dos Céus. Deus nos ama e quer que todos sejam salvos mas o pecado nos separa d'Ele. Por isso, Ele enviou Jesus para pagar por nossos pecados. Quem rejeita Jesus e morre em seus pecados não irá para o Céu.

Em 1 Coríntios 6:9-11 e Apocalipse 22:14-15 encontramos uma lista de pessoas que não entrarão no Reino do Céus. Não há lugar para o pecado no Céu, todos os pecadores estão condenados. Mas Jesus pode nos purificar de todo o pecado, quando O aceitamos como salvador.

Sempre que a Bíblia fala sobre quem não entrará no Reino dos Céus, ela contrasta com quem foi salvo por Jesus. Em Jesus temos uma nova identidade purificada, livre do pecado. O pecado já não nos define e podemos vencê-lo. Não pertencemos mais às trevas mas à luz.

Há listas de quem não entrará no Reino dos Céus se referem principalmente aos desviados e aos descrentes mas também servem de aviso aos crentes. Jesus morreu e ressuscitou para podermos viver uma vida livre do pecado. Agora podemos rejeitar o pecado e viver de maneira que agrada a Deus. Com a ajuda de Jesus, cada crente deve lutar contra o pecado em sua vida, não vivendo mais como quem está longe de Deus.

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, bondade, fidelidade, mansidão, temperança e domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”. Gálatas 5:22-23.

A turma do pode tudo e do “uma vez salvo, salvo para sempre”, continua a dizer que tudo pode, mas se esquecem que podem usar o livre arbítrio para tudo e para fazer o que quiser aqui na terra, só não pode é entrar no reino de Deus se não mudar de vida e ser uma nova criatura em Cristo. Para entrar no Céu há a necessidade de conversão, da pessoa se tornar uma nova criatura em Cristo Jesus.

O livre arbítrio permite tudo, porém para entrar no Céu temos que renunciar o “tudo” e fazer somente aquilo que agrade a Deus.

Pode tomar santa ceia e depois ingerir bebidas alcoólicas em geral? Pode?

Pode viver uma vida relaxada sem compromisso com Deus e depois ir morar no Céu? Pode?

Pode fornicar e depois cantar hinos na igreja? Pode?

Pode sair aos sábado, domingos ou em qualquer outro dia pra balada, beber, se divertir e chapar, “encher a cara”, beber até cair nas noitadas e nos carnavais, beber  até ficar inconsciente, cair, desmaiar nos “luaus" e depois ir para o culto na igreja louvar a Deus? Pode?

Pode fornicar, adulterar, prostituir e depois ir pregar a palavra de Deus? Pode?

Pode ser estelionatário, caloteiro, mal pagador, mentiroso, fingir que é santo? Pode?

Pode ser fofoqueiro, caluniador e depois assumir o púlpito como se Deus não se importasse com seu péssimo testemunho? Pode?

Só que tem uma coisa, Deus é Santo e procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

O que não pode é entrar no reino dos céus de qualquer jeito.

"Todas as coisas me são lícitas mas nem tudo me convém”. Ou somos luz; ou somos trevas.

De uma mesma fonte não pode jorrar dois tipos de água; Pra Deus não existe meio termo". E Deus não se deixa escarnecer.

O apóstolo Paulo nos ensina da seguinte maneira: “De Deus não se zomba, tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Gálatas 6.7.

O Apóstolo João usou contrastes para descrever as glórias do céu em Apocalipse 21-22. No final dos dois capítulos da Bíblia ele explica a grandeza da nova terra e do novo céu mostrando o quão diferente será do mundo manchado pelo pecado, quebrado, amaldiçoado e corrupto.

Vamos dar aqui um conceito bíblico do que é pecado de acordo com a Bíblia.

A) No Velho Testamento.

1. Hata. Significa “errar o alvo”. Seu equivalente grego é “hamartano”. A ideia é que o homem, ao errar o alvo, atinge outro lugar, o lugar errado. Essa palavra designa pecados morais, idolatria e pecados cerimoniais. (Ex 20.20; Jz 20.16; Pv 8.36; 19.2);

2. Ra. Muitas vezes indica calamidade e frequentemente é traduzindo como “mal” ou “perverso”. Pode indicar algo moralmente errado. (Gn 3.5; 38.7; Jz 11.27). O texto de Isaías 45.7 é controverso quanto ao sentido entre calamidade e mal, cuja interpretação mais aceita é calamidade ou “mal punitivo”;

3. Pecha. “Rebelar”, “transgredir” ou “revoltar”. (1Rs 12.19; 2Rs 3.5; Sl 51.13; Is 1.2);

4. Aon. “Iniquidade” ou “culpa”. (1Sm 3.13; Is 53.6; Nm 15.30-31);

5. Shagah. “Errar” ou “extraviar-se” como uma ovelha ou um bêbado. (Is 28.7; Nm 15.22);

6. Asham. Significa “culpado”, tem a ideia de “culpa perante Deus” e aparece muito em rituais no tabernáculo e no templo. (Lv 4.13; 5.2-3);

7. Rasha. “Perverso” ou “impiedade”, o contrário de justiça. (Ex 2.13; Sl 9.16; Pv 15.9; Ez 18.23);

8. Taah. “Vaguear” ou “extraviar-se”. Indica pecado deliberado, não incidental. (Nm 15.22; Sl 58.3; 119.21; Is 53.6).

Com o estudo destas palavras hebraicas podemos chegar a estas conclusões sobre o pecado:

a) O pecado pode assumir muitas formas e cada homem podia e pode estar ciente da forma particular do seu pecado;

b)    O pecado é aquilo que contraria uma norma de Deus e, por fim, acaba sendo desobediência a Deus;

c)  A desobediência envolve tanto a omissão como o erro deliberado. O pecado também não é apenas errar o alvo, mas acertar o lugar errado. Pecado é viver conscientemente e deliberadamente fazendo aquilo que desagrada a Deus.

B) No Novo Testamento.

1. Kakós. Significa “algo ruim”. Pode referir-se a um mal físico, mas normalmente indica um mal moral. (Mt 21.41; Mc 7.21; At 9.13; Rm 12.17);

2. Ponerós. Termo básico para mal e quase sempre indica mal moral. (Mt 7.11; Rm 12.9). Também é usado para referir-se a Satanás e suas maldades. (Mt 13.19,38; 1Jo 2.13-14). Demônios também são chamados de “espíritos malignos”. (Lc 11.26; At 19.12);

3. Asebês. Significa “ímpio” e designa aqueles que não foram salvos. Aqueles que sabem que estão pecando e vivem conscientemente na prática do pecado.   (Rm 4.5; 5.6; 1Tm 1.9; 1Pe 4.18);

4. Énochos. “Réu” ou “culpado” e geralmente denota alguém que pratica um crime passível de morte. (Mt 5.21-22; Mc 14.64; 1Co 11.27; Tg 2.10);

5. Hamartia. Palavra mais usada para falar de pecado. Significa “errar o alvo”. No NT quase sempre ocorre no contexto que fala de perdão ou de salvação. (Mt 1.21; Jo 1.29). Outras referências úteis são: Rm 5.12; 1Co 15.3;e Tg 1.15;

6. Adikía. Em sentido amplo se refere a qualquer conduta errada. É usado para falar de pessoas não salvas, (Rm 1.18), de dinheiro, (Lc 16.9) e de ações. (2Ts 2.10);

7. Anomos. Significa “sem lei” e é frequentemente traduzido como “transgressão” ou “iniquidade”. (Mt 13.41; 24.12; 1Tm 1.9);

8. Parabátes. “Transgressor” e é usada quando há violações específicas das leis de Deus e de Sua Palavra. (Rm 2.23; Gl 3.19; Hb 9.15);

9. Agnoema. Se refere ao adorador que pratica uma adoração falsa, o que o torna culpado e necessitado de oferecer a Deus um sacrifício que seja aceito por Deus.  (At 17.23; Rm 2.4; Hb 9.7);

10. Planáo. “Desgarrar” (1Pe 2.25), levar alguém para um caminho mau, (Mt 24.5-6) e enganar-se a si mesmo. (1Jo 1.8).

11. Paraptôma. A idéia dessa palavra é de “cair ao lado de”, na maioria das vezes de modo deliberado. Com frequência é traduzida como “ofensa”. (Mt 6.14; Rm 5.15-20; Gl 6.1);

12. Hypókrisis. Incorpora três ideias: “Interpretar falsamente”, como faria um oráculo; “fingir”, como faria um ator; e “seguir uma interpretação” falsa e ou falsificada. (1Tm 4.2).

O estudo dessas palavras gregas nos leva a algumas conclusões sobre o pecado:

a) Sempre existe um padrão claro contra Deus, pelo qual o pecado é cometido;

b) No final de tudo, o pecado é uma rebelião contra Deus e uma transgressão de seus padrões;

c)  O mal pode assumir muitas formas;

d) A responsabilidade do homem é entendida de forma clara e definitiva.

A Bíblia nos diz claramente que o salário do pecado é a morte.

“O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus”. Rm.6.23.

A conclusão do apóstolo sobre este ensino é brilhante. Ele ofereceu um contraste chocante entre “o salário do pecado” e “dom gratuito de Deus”. Já vimos que quando ele fala sobre a retribuição paga pelo pecado, o termo grego traduzido como salário significa basicamente o pagamento merecido pelo trabalho feito. Porém, quando ele fala sobre a retribuição dada por Deus, ele usa o termo grego “charisma”. Esse termo significa uma dádiva, isto é, um favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio e  imerecidamente.

O apóstolo apresentou os dois lados de uma forma muito clara. Quando o pecado é o senhor, o homem recebe um salário; aquilo que ele merece, isto é, a morte. Quando Deus é o Senhor, o homem recebe uma dádiva, aquilo que ele não merece, isto é, a vida eterna em Cristo Jesus.

Este ensino esmaga qualquer tipo de senso de autogratificação que possamos ter. Se acharmos que merecemos algo e que devemos ser recompensados por isso, saibamos então que tal recompensa é a morte, pois ela é tudo o que merecemos. Mas se olharmos para nossa própria vida e percebermos o quão miseráveis somos, entenderemos então que tudo é pelos méritos de Cristo. É por sua morte expiatória no Calvário que não recebemos nosso salário, mas o dom gratuito de Deus.

A liberdade que o homem encontra no pecado é a escravidão, mas a escravidão que o homem encontra em Deus é a verdadeira liberdade (Romanos 6:20-22). Servindo ao pecado, o homem recebe o que é justo, e seu salário é a morte. Servindo a Deus, se refugiando n’Ele através de Cristo, o homem não recebe o que lhe é justo, mas recebe aquilo que de nenhuma outra forma teria direito: a vida eterna.

“O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. Diante disso, realmente a pergunta inevitável é: Quem é o seu Senhor?

Senhor quem entrará no Teu santuário?
Todos os descendentes de Adão são concebidos em pecado, Sl 51:5; não há ninguém que faça o bem, Sl 14:1; desviaram-se todos, e juntamente se tornaram imundos, Sl 14:3; não há quem entenda, não há quem busque a Deus, Rm 3: 11.

Todos estes versículos demonstram que dentre os homens não há um sequer que se encaixe na descrição feita por Deus, pois todos nasceram de Adão, e por isso são escusáveis e condenáveis perante Deus. (v. 2).

Somente Cristo, o segundo Adão, gerado por obra e graça do Espírito Santo, e que viveu entre os homens é o único homem que jamais se achou engano em sua boca "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano". 1 Pd. 2:22.

O Salmo 15.1-4 contém uma descrição completa de Jesus que homem algum conseguiu ou conseguirá se encaixar "Aquele que não difama com a língua, nem faz mal ao seu próximo, nem contra ele aceita alguma afronta ou suborno". (v. 3). Compare: "Quando Jesus foi injuriado, não injuriava, e quando padecia e sofria perseguições, não ameaçava ninguém. Antes, entregava-se àquele que julga justamente. 1 Pd 2:23.

O versículo quatro apresenta os réprobos e os que temem a Deus. Estes estão em posição oposta àqueles. Se este salmo fizesse referência aos homens, este versículo viria redigido demonstrando que os que temem é que habitarão com o Senhor.

Porém, o Salmista diz que aquele que habitará no trono, honrará os que temem ao Senhor. Um só, Jesus, aquele que habita nos céus, honrará a muitos, principalmente os que temem ao Senhor.

Somente Jesus honrará aqueles que temem a Deus "Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará". (João 12:26).

Somente Jesus, homem, teve condição de jurar aos seus semelhantes, visto que Ele é o grande Rei a quem pertence a cidade Santa. Cristo pode jurar por ele possuir as coisas imutáveis e por ser imutável "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e o será eternamente". (Hebreus 13 :8).

Somente Jesus concede os recursos necessários a quem precisa. Aos homens é impossível se salvarem, porém Cristo lhes concede de graça vinho e leite "Ó, vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite". (Isaías 55:1).

Todos quantos beberem da água que Ele concede não terão mais sede, antes haverá uma fonte de águas vivas que faz saltar para a vida eterna. João capítulo 4. Estes são criados perante Deus em verdadeira justiça e santidade, e contra aqueles que foram lavados no sangue do cordeiro não pesa acusação alguma.

Somente aqueles que aceitam a Cristo por meio da fé são inocentes perante Deus, e contra eles não pesa acusação alguma.

Dentre os homens Jesus é o único que não foi abalado, pois se entregou na morte, para na ressurreição conduzir muitos filhos a Deus e receber a glória que Ele tinha antes de haver mundo Sl 16: 8.

Todos quantos crerem em Cristo hão de habitar com Deus para sempre e eternamente, uma vez que Deus habita neles. Todos que crêem hão de reinar com Cristo e fixarão residência na cidade do grande Rei, na nova Jerusalém. Apocalípse 21.1-8.

1. E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

3. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.

4. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

5. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.

6. E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.

7. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

8. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.

Finalmente é declarado ao cristão obediente a Deus o lugar das moradas eternas. Apocalipse, 22.1-5.

1.  E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

2. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.

3. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.

4. E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.

5. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.

E ainda: "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará". Sl 91:1.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.