segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

USANDO O PÚLPITO COM UNÇÃO E SABEDORIA

USANDO O PÚLPITO COM UNÇÃO E SABEDORIA

 

“Atenção Pregadores, ministros, líderes, pastores, reverendos, profetas, apóstolos, missionários, levitas,  servos, anciãos, ao usar o púlpito você deve convencer seus ouvintes que você não é nada e que o Senhor Jesus é que é tudo na sua vida”. By. Waldirpsouza.

 

Minha opinião sobre o uso do púlpito da igreja. É claro que a minha opinião pode divergir da de muitos, mas peço, por favor, que leiam a minha opinião sobre o assunto.

 

2 Timóteo, 4:1-5

1. Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino,

2. que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

3. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

4. e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

5. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

É imprescindível que os púlpitos das igrejas não devam ser confundidos com consultórios de Psicologia Pastoral ou tradicional ou qualquer outro consultório profissional,  clínico ou laboratorial. Não se deve anunciar que quem vai fazer uso da palavra é o doutor em Psicologia Pastoral e ou Profissional ou o "doutor Psicólogo fulano de tal", ou doutor em qualquer outra área profissional secular,  isso causa ojeriza nos ouvintes que foram à igreja para ouvir a palavra de Deus e louvar a Deus de coração.

É claro que a ênfase deve ser do cargo ministerial do pregador para que a honra seja do Senhor Jesus. Se o pregador chega no púlpito anunciando seus dotes, diplomas, anéis de formatura e ou cargos públicos ou políticos, a pregação do evangelho e o próprio Senhor Jesus não serão honrados com a devida honra merecida.  

Deve-se anunciar que quem vai fazer uso da palavra ou vai pregar a palavra é o "pastor, evangelista ou missionário tal", ou o obreiro  tal, ou o irmão tal, etc. As pessoas que estão ali, só foram lá porque estão necessitadas e sofridas na jornada dos desertos e embates da vida e carregadas de todos os tipos de enfermidades e dificuldades materiais e espirituais. O próprio ministrante não deve ser inconveniente com seus ouvintes na sua ministração da palavra de Deus referindo-se a si mesmo pelo seus dotes, diplomas e anéis profissionais nos dedos. Que os tenham e é bom que lutem para tê-los, é muito louvável, mas, como já mencionado acima, toda honra, glória e louvor devem ser do Senhor Jesus.

O púlpito é um lugar sagrado e consagrado ao Senhor para que pastores e líderes evangélicos ministrem a palavra de Deus, façam uma explanação clara, objetiva e compreensível da palavra de Deus, mesmo porque o auditório ou o templo está cheio de pessoas de todas as classes sociais, é heterogêneo e são pessoas de todas as idades, ninguém ali está preocupado com os diplomas e profissões de ninguém, todos estão ali porque estão necessitados e sedentos do alimento espiritual que é a palavra de Deus e esperam isso dos ministrantes que se utilizam dos púlpitos e dos microfones da igreja para ministração, inclusive do louvor, incentivando a verdadeira adoração à Deus.

A palavra de Deus deve ter o tempo suficiente para não cansar as pessoas, deve ser ministrada até à exaustão, porém com amor, humildade e simplicidade por quem ministra. Os louros e a glória devida se não forem para a honra e a glória do Senhor Jesus, é perca e ou perda de tempo, são e serão lembradas como futilidades, coisa sem valor nenhum, como alimentação indigesta pela platéia ali presente. E por fim dirão: "vazio cheguei, vazio vou embora" e ainda me exploraram com tanta insistência em limpar minha carteira ou minha bolsa. Cuidado com o púlpito e com o público; o acerto de contas será com o dono da obra, a saber: com o próprio Deus. Mateus capítulos 23 e 24, ... apartai-vos, não vos conheço.

 

Sobre os que se utilizam dos púlpitos das igrejas temos a considerar os seguintes fatos.

Há uma absurda diferença entre pregação e agressão nos púlpitos das igrejas evangélicas do mundo moderno. Há pregações que são verdadeiras agressões ás pessoas que as ouvem. Pregadores interessados em promover a si mesmo, tão deselegantes, antiéticos, tempestuosos, implacáveis, desrespeitosos, que usam do púlpito e da oportunidade da pregação para atacar desafetos, atingir os que lhe são contrários. Fazem dos púlpitos uma verdadeira trincheira ideológica, às vezes até partidária, causando medo e tristeza em vez de alegria aos necessitados do alento da palavra de Deus.

Muitas vezes usam a desculpa de que estão pregando a verdade "doa em quem doer" para vociferarem toda sua amargura pessoal, destilarem seu ódio visível, borbulhante e acidulante contra os que rejeitam suas teses, transformando os púlpitos em verdadeiras trincheiras para atacar seus oponentes e opositores.

Usam textos bíblicos, carregados das exegeses mais estonteantes e extravagantes possíveis, para fundamentar tais hostilidade, sobretudo porque, geralmente, se apresentam como os paladinos da doutrina genuína, do salvador da pátria, mas na verdade não o são, se julgam os guardiões das tradições da igreja, os arautos do evangelho do juízo final ou do evangelho do caos total para libertar as pessoas do jugo das doutrinas e usos e costumes dos homens, mas acabam eles mesmos cometendo tais insanidades.

Vemos hoje pregadores que, inclusive, desrespeitam as pessoas, e as mulheres são as maiores vítimas desses fanfarrões. Falam, gritam, esbravejam, alardeiam, no entanto, suas exposições não tem conteúdo bíblico, nem teológico, percebe-se claramente não haver esmero na pesquisa e no preparo das mesmas. Se prepararam para brigar não para pregar, é diferente. Tais oradores quase sempre são, aparentemente de linha pentecostal e mais acuradamente da teologia chamada de neopentecostal, no entanto, falta-lhes o equilíbrio de idéias, o bom senso no uso das palavras, a moderação verbal e a piedade cristã, porque a boca fala daquilo que seus corações estão cheios e parece que não tem nenhuma aparência de 1 Coríntios 13, que fala do evangelho de Amor. Sobre João 3.16 nem se lembram. Claro, há excessões, temos servos e servas de Deus que pregam, ainda que duramente, porém, são coerentes, sabem trabalhar esta dicotomia entre correção e compaixão. Sabem separar pecador e pecado, ainda que ambos sejam o mesmo, entretanto, apontam o pecado, mas ensinam que, assim como Jesus, aborrece e rejeita o pecado, mas amam e respeitam as pessoas, o pecador.

Não estou defendendo uma pregação totalmente de viés liberalista, nem conivente, anuente, leniente com erros, massageante ao ego e plausível ao pecado, absolutamente, mas defendo uma pregação, no mínimo ética, centrada, refletida e na direção exclusiva do Espírito Santo. Essa é a nítida diferença entre o homem falar e deixar Deus falar. Geralmente esses pregadores ignoram o fato de estar pregando para uma massa heterogênea de pessoas de todas as idades, credos religiosos e até os sem religião que possam estar presentes, além dos desviados e afastados da igreja. Quando é o Espírito Santo que está no controle, tudo dá certo e as pessoas saem da igreja renovados e com esperança de boas novas para suas vidas e suas famílias.

Temos que pensar muito como foi nosso chamado para a obra de Deus. Moisés teve um encontro real com o próprio Deus quando foi chamado para libertar o povo Hebreus da escravidão do Egito. Nós também fomos chamados para libertar um povo da escravidão do pecado que paira tão sorrateiramente sobre os povos da terra. O evangelho de Jesus Cristo é boas novas de grande alegria; o evangelho de Jesus Cristo é simples e cheio de amor. O evangelho de Jesus Cristo é para libertação do pecador.   

 

Vejamos a experiência de Moisés quando foi chamado e preparado por Deus para realizar a maior obra de libertação de um povo já vista nos tempos veterotestamentários.

Deus lhe disse: Moisés, “Tira a sandália dos teus pés, porque o lugar que pisa é terra santa”. Êxodo 3:1-5.

Moisés passou seus primeiros 40 anos no Egito, depois mais 40 anos se preparando como pastor de ovelhas, formando sua família, sendo ensinado pelo próprio Senhor Deus sobre como deveria tratar das ovelhas, mesmo tendo uma quantidade delas de comportamento deplorável e no final mais 40 anos no deserto conduzindo um povo, o povo Hebreu que Deus o mandou libertar da escravidão do Egito.

Existe um chamado de Deus para o homem, Deus nos escolheu desde o ventre e nos protegeu, nos deu livramentos, nos tirou do Egito, (mundo) para realizarmos a Sua obra com amor, fidelidade e com a unção do Espírito Santo.

 

Um grande ensino se apresenta no nosso chamado também.

Deus escolheu um lugar para revelar o seu chamado; no caso de Moisés foi no Monte Horebe. Deus nos afasta do meio dos amigos, do meio da família, nos leva para um lugar mais reservado para nos dar uma experiência, ouvir sua voz, muitas vezes esse monte e a própria Igreja, é o púlpito, o altar da igreja. Moisés cuidava das ovelhas que não eram suas, cuidou por 40 anos. Deus nos prepara para cuidarmos de coisas que não são nossas, são ovelhas do Pai da Noiva, que é a igreja do Senhor Jesus.

 

“Moises olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia”.

A experiência mais maravilhosa que o homem pode ter é com o Senhor Jesus. A sarça é uma planta sem beleza, mas a chama tornava aquela planta algo maravilhoso. Jesus foi exatamente assim no seu ministério, como homem não tinha beleza nenhuma, mas era um homem que atraía multidões para perto, porque de Jesus emanava a luz e o calor, proporcionando a revelação para a vida do homem e lhe dando vida. A vida do servo é assim, não temos beleza nenhuma, humanamente não temos nada de especial, mas Deus nos deu o seu Espírito Santo, que age na nossa vida, causando uma maravilhosa transformação de vida.

 

“Irei para lá e verei essa grande maravilha”.

Jesus atrai o homem para perto dEle, o Senhor é Maravilhoso. O testemunho do servo e o mesmo, o servo cheio do Espírito Santo serve de guia para outros conhecerem o fogo do Espírito.

“por que a sarça não se queimava, não se consumia?”

O mundo não entende o sacrifício de Jesus, o mundo não compreende a vida do servo, nossa vida e contra toda lógica porque vivemos pela Fé. Caminhamos pela revelação do Espírito Santo. Esse é o ensino que Deus transmite quando chama o homem.

“vendo o Senhor que ele se voltava (…) o chamou e disse: Moisés! Moisés!”

O homem está de costa para Deus, mas o Senhor dá uma experiência para que ele se volte para Deus. Mas o Senhor não virou as costas para o homem. Então quando o homem se volta para Deus, Deus fala com ele.

“Ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor”.

A resposta que o homem precisa dar ao Senhor diante do seu chamado e essa, “eis-me aqui”, o homem quando fica disponível para Deus, Ele pode realizar seus planos extraordinários nas nossas vidas.

“Tira as sandálias dos pés”.

Essa e a condição para podermos nos aproximar mais do Senhor, tirar as sandálias. Naquela época as pessoas pobres andavam sem sandálias, pobres, necessitadas, dependente da ajuda de outras pessoas, não tinham posses.

É assim que Deus deseja que o homem se apresente diante Dele, como pobre, como necessitado, como dependente da ajuda de Deus. Tira os argumentos, tira as ideias, tira a autossuficiência, tira a vida velha, tira o “eu”.

Porque fomos chamados para estarmos em terra santa, para sermos separados. E através de nós Deus vai libertar muitas pessoas que estão escravas no Egito e o Senhor vai levar para a Terra Prometida, nossa saída para a Eternidade.

 

Tivemos num passado recente e ainda temos pregadores que, com raras exceções, pregavam e pregam o evangelho da verdade.

O pentecostalismo surgiu com o norte-americano Charles Fox Parham. Foi ele quem, pela primeira vez, elaborou essa definição teológica para o movimento que sublinhava o vínculo entre o “falar em línguas” e o “batismo com o Espírito Santo”. A glossolalia, fenômeno caracterizado por falar em línguas desconhecidas espontaneamente, tornou-se, então, a evidência inicial do batismo com o Espírito Santo, surgindo daí um grande movimento mundial pentecostal.

Em 1900, Parham alugou a “Mansão de Pedra”, como era conhecida em Topeka, Kansas, para constituir uma escola bíblica chamada Betel. Cerca de 40 estudantes, motivados pelo movimento, ingressaram na escola para o primeiro e único ano de curso plenamente relacionado às doutrinas que envolviam a pessoa do Espírito Santo.

Em janeiro de 1901, os alunos de Parham se reuniram para orar e, neste dia, foram batizados com o Espírito Santo e passaram a emitir palavras desconhecidas. Esse foi o estopim para o movimento da rua Azuza.

Poucos eventos afetaram a história da igreja contemporânea tão profundamente quanto o avivamento da rua Azuza, cuja explosão é explicada por meio de uma renovação espiritual mundial calcada em princípios pentecostais. O personagem histórico central desse evento foi o pastor William Joseph Seymour, discípulo de Parham. O movimento desenvolveu-se a partir de um pequeno armazém em Los Angeles naquela rua, número 312, justificando assim seu nome.

A contribuição do pregador Seymour foi essencial, pois, se não fosse por ele, talvez o pentecostalismo de Parham não tivesse passado de boatos. Daí para frente, Seymour se tornou o grande anunciador do movimento pentecostal.

Em 1906, seus ensinos sobre as práticas de falar palavras desconhecidas ou línguas estranhas, trouxe grande quantidade de adeptos ao pentecostalismo e, dois anos mais tarde, sua igreja já mandava missionários para 25 países.

O advento da rua Azuza, de fato, estava exercendo profunda força e influência tanto centrípeta como centrífuga, no mundo protestante. Funcionava como um potente imã, atraindo líderes mundiais de diversos segmentos do protestantismo que desejavam conhecer o que estava ocorrendo ali. E também como centro irradiador da mensagem pentecostal, enviando grupos para diversas localidades do país e do mundo.

O pentecostalismo chegou ao Brasil trazido por operários imigrantes. Primeiro em 1910, pelo italiano Louis Francescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil, e, Logo em seguida, em 1911, pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Foi expressiva também a contribuição da miss. Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular, iniciada no Brasil em 1951 pelo pastor Harold Edwin Willians. Todos eles, sem distinção, foram influenciados pelo avivamento da rua Azuza.

Enquanto isso, Seymour Continuou seu pastorado na rua Azuza até sua morte, em 28 de setembro de 1922. O edifício da igreja onde tudo começou foi destruído poucos anos mais tarde. Todavia, quando isso ocorreu, a chama pentecostal já havia atravessado fronteiras, atingindo grande parte do planeta.

Hoje há mais pentecostais no mundo do que luteranos, anglicanos, wesleyanos batistas tradicionais e presbiterianos somados. A maior igreja pentecostal do mundo possui hoje cerca de 1.000.000 membros e está na Coréia do Sul.

Muitos outros pregadores influenciaram o mundo usando os púlpitos e microfones das igrejas por onde viveram e passaram.  

Houve uma época que a pregação evangélica viveu e ainda vive dias áureos nos século XX e XXI, nas vozes de figuras como: Daniel Berg, Gunar Vingren, Paulo Leiva Macalão, Manoel Ferreira, Bernhard Johnson, Geziel Gomes, Hidekazu  Takayama , Gilvan Rodrigues, Napoleão Falcão, Gilmar Santos, Valdir Bícego, Rodolfo Beutemuller, Luiz Schiliró, Manoel de Melo, David Miranda, Enéias Tognini, Nilson Fanini, Alcebíades Pereira de Vasconcellos, Ademir Siqueira, Celso Lopes, Abrahão de Almeida, Antônio Gilberto, sem contar figuras internacionais como: Billy Graham, Luis Palau, David (Paul) Yong Cho, Festo Kivengere, Morris Cerullo, T. L. Osborne, Jimmy Swaggart, Reinhard Bonkke, Peter Kusmic, Prince Generatnam, Carlos Anacondia, Cláudio Frizzon, Leonard Havenhill dentre tantos outros. Sei que alguns desses nomes hoje representam decepção, outros ainda atuaram e atuam de maneira mais apagada no cenário cristão, outros estão com Cristo no lar celestial. Mas mesmo com os problemas e controvérsias que muitas vezes cercavam a vida deles, era uma época onde a pregação era bíblica, cristocêntrica, direta, simples e ao mesmo tempo profunda, haja vista as multidões que se ajuntavam para ouvir estes homens. Eles, de fato, marcaram um geração, imprimiram seu estilo e peculiaridade. Ganharam milhões de almas para Jesus que somente Deus pode calcular. Suas reuniões eram marcadas de fatos milagrosos, até mortos em caixões eram ressuscitados nesses eventos, inclusive. O que resta em quem viveu aquela época é somente lembranças e saudades.

Eles não eram perfeitos, mas usavam os púlpitos e microfones e suas pregações eram de verdade e não estereótipos criados pela mídia ou pelo público que os tietava e adorava como deuses,, como os atuais. Sei que há sim, homens e mulheres de Deus na igreja atualmente, mas, francamente, nesse contexto em que tudo gira em torno do dinheiro da vida material e de um evangelho eclesiológico eclético, mistificado e lucrativo que vivemos, eles são raros. Precisamos voltar ao primeiro amor, ao evangelho da igreja primitiva, aos feitos de renúncia do “egocentrismo e egolatrismo”, onde tudo era para a glória de Deus e não para glorificação e endeusamento dos homens.

 

Como está funcionando o púlpito de hoje.

Púlpito é o nome dado, como todos sabem, ao local de destaque onde o sacerdote, pastor, padre ou bispo normalmente da igreja cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o assiste.

Os púlpitos cristãos estão presentes em todas as igrejas, são considerados como um local símbolo da presença de Deus quando alguém autorizado ou de pleno direito os utilizam. Estas mobílias podem ser feitas de diversos materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente produzidas de madeira, de acrílico, de vidro, etc.

Por norma, os púlpitos ficam localizados no ponto central da igreja e bem visível, atribuindo o sentido de centralidade e autoridade à mobília. Em outros templos os púlpitos são colocados em lugares estratégicos que facilitam a visibilidade para todos.  

 

Saibamos mais sobre o significado de Igreja.

A partir do sentido figurado da palavra, o púlpito ainda pode estar relacionado diretamente com a oratória divina, ou seja, com o “poder da voz de Deus” que fala para com os cristãos.

De modo geral, o púlpito também é conhecido como um local elevado onde os oradores costumam discursar, pregar, ministrar a Palavra de Deus, ministrar os louvores a Deus, ministrar palestras, doutrinas e ensinamentos para grandes ou pequenos públicos.

Etimologicamente, a palavra “púlpito” se originou a partir do latim “pulpitum”, que pode ser traduzido como “palco”, “tablado” ou “plataforma”.

Na Roma Antiga, por exemplo, o púlpito era o nome dado para o palco onde costumavam acontecer as apresentações teatrais.

Entre os principais sinônimos de púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna. 

 

O Púlpito de sua igreja hoje está sendo usado para glória de Deus ou está sendo “dirigido” pelo espírito do Anticristo?

 

Vejamos 2 Tessalonicenses 2:3,7-12 que diz:

3. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

7. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;

8. e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

9. a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,

10. e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

11. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,

12. para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.

Púlpito é o nome dado ao local de destaque onde o sacerdote, pastor, padre ou bispo normalmente da igreja cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o assiste. Público este, normalmente, heterogêneo.

Os púlpitos cristãos estão presentes em todas as igrejas, templos e locais de adoração a Deus em coletividade, são considerados como um local símbolo da presença de Deus quando alguém autorizado ou de pleno direito os utilizam. Estas mobílias podem ser feitas de diversos materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente produzidas de madeira.

Por norma, os púlpitos ficam localizados no ponto central da igreja, do templo, atribuindo o sentido de centralidade e autoridade à mobília.

 

Entre os principais sinônimos de púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna. 

Vinte e três conselhos a serem observados e considerados sobre o uso dos púlpitos nestes dias de modernidade, já que muitos os usam para todos os outros fins menos para a pregação das verdades contidas na palavra de Deus.

1 Atenção Mensagem não é massagem.

2 Atenção Desabafo não é pregação.

3 Atenção Gritar não é unção.

4 Atenção Doutrina não é usos e costumes.

5 Atenção Apascentar não é "descer a marreta".

6 Atenção verbo de Deus "Não é a verba de Deus".

7 Atenção Ovelha não é bode.

8 Atenção palavra não é recado.

9 Atenção a graça de Deus não é um "gracejo".

10 Atenção Púlpito não é trono.

11 Atenção Altar não é palco.

12 Atenção Púlpito não é tribuna popular.

13 Atenção Púlpito não é palanque político.

14 Atenção Púlpito não é tribunal de julgamento.

15 Atenção Púlpito não é picadeiro de circo.

16. Atenção Púlpito não é parlatório.

17. Atenção Púlpito não é para os insensatos, exige-se respeito.

18. Atenção Púlpito não é para os santos e sim para os santificados em Cristo.

19. Atenção Púlpito ou qualquer outro  lugar não é local de comércio da fé.

20. Atenção Púlpito não é local de troca de favores.

21. Atenção passar o facão não é exclusão e nem correção mas sim lançar um pecador no inferno.

22. Atenção ninguém se julgue superiores aos outros só porque está no púlpito.

23. Atenção todos os que sobem e ministram nos púlpitos são também carentes do socorro do Senhor Jesus.

A Bíblia deve ser nosso referencial por mais especial e interessante que sejam outros materiais ou pessoas a serem incorporadas à mensagem a ser transmitida e ou estudada.

Ao ministrar a palavra devemos lembrar que a palavra de Deus já nos foi revelada através da Bíblia.  A expressão " palavra revelada " tem aberto espaços  para que muita "besteira" seja falada do púlpito.

Assassinam a hermenêutica, desprezam a homilética e não respeitam sequer a  língua portuguesa. Distorcem os textos sem o mínimo de respeito e transmitem ao povo o que foi extraído de suas cabeças vazias, mentes maliciosas, que mais parecem oficinas do diabo do que de “ministros” da Palavra de Deus, ou pegam como exemplo para tentar "rechear" suas pregações, pessoas ou ilustrações que não merecem crédito. São como sepulcros caiados. Não respeitam o ambiente heterogêneo e "ministram" baboseiras heréticas com tanto apelo emocional e até sensual que os "milagres" acontecem e operam sinais e prodígios da mentira. Todo cuidado é pouco no púlpito. No evangelho de Mateus capítulo 23 o Senhor Jesus chama estes maus e perversos obreiros de hipócritas.

 

2 Tessalonicenses, 2:1-3, 13-17.

1.     Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,

 
2. que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto.

 
3. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,


13. Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,


14. para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.


15. Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.


16. E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
17. console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.

 

Sobre bons e ou maus pastores e líderes temos a considerar alguns pontos registrados na Bíblia para os identificar.

Muitos utilizam os púlpitos para seus próprios deleites enquanto outros o utilizam com tanto amor que, se for necessário, dão até suas próprias vidas pelas ovelhas.  

O cuidado de Deus por seu povo é geralmente expresso nas Escrituras pela metáfora do pastoreio. Desde o período dos patriarcas, o Senhor se deu a conhecer como o Pastor de Israel (Gn 49.24). Mais tarde, Davi tornou o tema do pastoreio divino célebre ao escrever o Salmo 23 e expressar seu relacionamento de dependência e comunhão com Deus. Logo, não deveria ser surpresa alguma que a obra de libertação do povo de Israel do cativeiro egípcio e sua peregrinação pelo deserto fossem interpretadas como ações do pastor divino, do Deus de Israel. (Sl 77.20). Também, a esperança messiânica dos profetas de Israel foi expressa como o Senhor arrebanhando e cuidando de suas ovelhas. (Is 40.11, Jr 31.10 e Ez 34.11-16). Finalmente, Jesus, no Novo Testamento, encarna as expectativas messiânicas ao apresentar-se como o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas (Jo 10.11 e Hb 13.20).

Como expressão do seu cuidado pastoral por aqueles que são seus, seu povo, o Senhor se encarrega de providenciar pastores segundo o seu coração para guiá-los por caminhos que lhe agradam. (Jr:3.15). O problema, porém, surge quando surgem maus pastores, ou seja, aqueles que destroem e dispersam o rebanho. Há várias advertências bíblicas sobre esses líderes que geralmente trazem confusão e dominam o rebanho com rigor e dureza. (Jr 23.1-4 e Ez 34.1-10). Quando não os destrói, os escraviza com suas promessas fantasiosas e com sinais e prodígios da mentira conforme são denominados pelo Apóstolo Paulo em 2 Tessalonicenses 2.

Os maus pastores são mencionados nas Escrituras como “pastores que a si mesmos se apascentam”, (Ez 34.3 e Jd 12), pois embora liderem o rebanho do Senhor, cuidam apenas dos seus próprios interesses. Aliás, a carta de Judas traz a descrição de algumas das características de tais pastores para ajudar os crentes a identificá-los e evitá-los. Como a existência daqueles pastores não se restringiu ao período bíblico, mas continua em maior número nos dias atuais, é sempre relevante considerar a exortação bíblica a respeito deles. Esse exercício é útil tanto para o rebanho de Cristo, como para os pastores contemporâneos que nem sempre consideram o risco de seguirem modelos que aborrecem o Senhor. Assim, quanto mais cedo avaliarmos nosso ministério e caráter à luz da descrição bíblica dos falsos pastores, mais facilmente podemos evitar esse caminho de ofensa ao Supremo Pastor e Juiz que um dia julgará a todos.

Em primeiro lugar, Judas afirma que o ministério dos maus pastores é caracterizado pela falsidade, engano e engodo. O escritor bíblico ressalta que eles se apresentem como rochas e estrelas, (v 12-13). Na verdade, porém, eles não passam de recifes submersos onde os incautos naufragam e, como estrelas errantes, eles confundem os desatentos. A falsidade dos falsos pastores também é manifesta através da dissimulação por eles nos púlpitos e usadas a fim de se infiltrarem no rebanho do Senhor, corrompendo de tal forma a graça de Cristo a ponto de transformá-la em libertinagem. (v 4).

Além do mais, eles geralmente usam essa distorção da graça de Cristo para justificar o liberalismo ético, que na verdade de ética não tem nada, em que vivem resolutamente. (v 11-13). Nesse sentido, é sempre importante observar que o liberalismo teológico geralmente conduzirá à distorção ética e vice-versa. Todavia, o fim de tal ministério certamente é a destruição tanto para os maus pastores quanto para seus seguidores.

Em segundo lugar, Judas afirma que os pastores que apascentam a si mesmos seguem os passos dos anti-modelos encontrados nas Escrituras. Ele afirma que eles se enveredaram pelo caminho de Caim, o qual deixou-se dominar pela inveja, ira e amargura a ponto de desprezar a repreensão do Senhor e não oferecer qualquer resistência ao pecado. (Gn 4.5-8). Ao mesmo tempo, o coração desses líderes é dominado por uma ganância semelhante à de Balaão, o qual mercadejou seus serviços proféticos. (Nm 22-24 e Ap 2.14). E como Coré (ou Corá), que, desprezando o privilégio sacerdotal, sem motivo se rebelou e difamou autoridades instituídas por Deus, (Nm 16), tais pastores não reconhecem as autoridades superiores. (Jd 8-9). Dessa forma, em lugar de seguirem o exemplo e a humildade do Bom Pastor, eles trilham nas mesmas pegadas de anti-modelos pastorais, servindo ocultamente tudo que é determinado pelo Anticristo.

Em terceiro e último lugar, Judas ensina que, na prática, esses maus pastores se revelam como inimigos da cruz de Cristo e negam o poder transformador do evangelho. Em nenhum momento Judas afirma existir nesses falsos mestres qualquer elemento de compromisso e submissão ao Supremo Pastor ou mesmo um elemento de aspiração por uma vida de santidade. Ao contrário, numa crítica veemente ele afirma que eles transformavam as festas de fraternidade (agapais) em ocasiões de imoralidades, pois, “sem recato”, buscavam atender aos seus próprios desejos. Também, no texto paralelo, Pedro afirma que esses libertinos prometem liberdade quando eles mesmos ainda são escravos da corrupção. (2Pe 2.18-19). Dessa forma, ainda que os maus pastores e líderes possuam um discurso de piedade, esse mesmo é contrariado pela libertinagem de seus procedimentos, de seus péssimos exemplos.

Como evitar, no ministério pastoral, o erro de seguir pelo caminho dos pastores que a si mesmos se apascentam? Antes de qualquer coisa, agindo como ovelha do Supremo Pastor e sendo totalmente Cristocêntrico, pois foi Ele quem deixou exemplo para seguirmos os Seus passos. (1Pe 2.21-25). Jesus deve ser sempre o modelo do pastoreio que almejamos para glorificarmos a Deus.

Além do mais, o ministério pastoral deve ser sempre exercitado na expectativa Escatológica da volta de Jesus para arrebatar sua igreja,  da manifestação do Pastor de nossas almas, pois naquela ocasião do Arrebatamento da igreja Ele trará juízo para os maus pastores e levará os seus fiéis para receberem a imarcescível coroa de glória para os que desempenharam seus ministérios fielmente. (1Pe 5.4).

Jesus é e sempre será nosso exemplo de bom pastor. Ele não tinha um púlpito, Ele não tinha microfone, Ele não tinha um templo, Ele não tinha dinheiro e bens materiais, mas nada lhe faltou porque Ele mesmo era e é o Poder soberano que atuou e atua em nós com a Graça de Deus sobre nossas vidas.

Jesus é o bom pastor porque Ele cuida de nós como um pastor cuida de suas ovelhas. Um bom pastor protege suas ovelhas e cuida delas com carinho. Jesus faz o mesmo com todos que creem e põem sua confiança nele.

Na Bíblia, os líderes políticos e religiosos muitas vezes eram comparados com pastores de ovelhas. A sociedade nos tempos da Bíblia vivia muito à base da agricultura e da criação de gado, por isso entendiam muito bem o trabalho de um pastor. Ovelhas são animais muito dependentes, que precisam da liderança e da proteção de um pastor.

 

O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas.

Jesus disse que Ele é o bom pastor, que dá sua vida pelas ovelhas. Alguns pastores fogem diante do perigo, em vez de proteger as ovelhas, mas o bom pastor defende suas ovelhas. Da mesma forma, muitos líderes estão somente preocupados consigo mesmos, mas Jesus deu tudo para nos salvar. Seu principal púlpitos foi a cruz do calvário onde Ele proferiu as palavras que marcaram seu ministério na terra dizendo “tudo está consumado”. (João 10:11-13). Ali Ele entregou sua vida por nós.

Em Jesus temos verdadeira proteção. Ele nos livra da condenação do pecado e das artimanhas do inimigo. O ladrão quer nos destruir mas Jesus nos dá vida e vida com abundância. (João 10:10).

Ao se identificar como o bom pastor, Jesus estava cumprindo as profecias do Antigo Testamento sobre um pastor que iria liderar o povo de Deus. Esse pastor seria diferente dos outros pastores e líderes, que exploravam o povo e não cuidavam dele. O bom pastor, enviado por Deus, iria restaurar seu povo. (Ezequiel 34:11-13).

 

As ovelhas conhecem o bom pastor.

Jesus também disse que suas ovelhas têm um relacionamento com ele. As ovelhas reconhecem a voz do bom pastor que cuida delas e o pastor também conhece quais são as suas ovelhas. (João 10:14-15). As ovelhas não seguem nenhum impostor porque sua voz é estranha. Elas somente seguem o bom pastor. As que infelizmente seguem um mau pastor é porque são tão enganadas e não percebem que estão sendo enganadas, quando descobrem os abandonam rapidamente.

Da mesma forma, quem ama Jesus aprende a reconhecer sua voz. (João 10:4-5). Quando temos comunhão com Jesus, ficamos mais próximos dele e aprendemos a reconhecer a diferença entre a palavra de Deus e a mentira. A comunhão com Jesus nos ajuda a ficar firmes e nos protege das coisas que nos podem destruir.

Outra consequência da comunhão com Jesus é a comunhão com nossos irmãos na fé. As ovelhas ouvem a voz do bom pastor e seguem-No como um único rebanho. (João 10:16). Da mesma forma, Jesus nos une e ensina a viver em plena comunhão com Ele e uns com os outros.

Quero encerrar esta postagem com a recomendação de Apocalipse 22:11,12,15. Todo cuidado é pouco; ao usarmos o púlpito temos que buscar de Deus a orientação, a sabedoria e a unção, trazendo aquilo que é do agrado de Deus para o povo.  

11.  Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.


12. E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.

 
15. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

 

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

PROMESSAS BÍBLICAS DA VINDA DO SALVADOR

PROMESSAS BÍBLICAS DA VINDA DO SALVADOR

 

O homem caído e desprezado depois de consumar o pecado no Jardim do Édem, precisava do Salvador e remidor para ser salvo da condenação eterna.

O ser humano precisava de um redentor, de um remidor, de um Salvador. O próprio Deus fez as predições e promessas da vinda do Salvador. O nascimento do Messias é profetizado pelo próprio Deus, o Criador de toda a raça humana e a sua existência.

O profeta Isaías se tornou um profeta messiânico por trazer um farto material profético sobre o assunto. Os capítulos 9 e 53 do livro do profeta Isaías são os mais expressivos sobre o assunto.  

 

Outros pontos de vista sobre a vinda do Messias.

01)  - Depois da criação de todas as coisas e  inclusive do ser humano, temos registrado em Gênesis 3.15 a promessa de Deus de enviar um Salvador para o pecador arrependido. Analisando esta passagem Bíblica vemos aqui a primeira promessa de Deus para cumprir o seu propósito de amor para salvar tantos quantos buscarem a salvação em Jesus Cristo o Filho do Deus vivo. Este versículo contém a primeira promessa de Deus quanto à vinda de seu Filho Jesus, para redimir a humanidade. O pecado afastou o homem da presença, da comunhão e do paraíso de Deus; no entanto, Deus tudo tem feito em prol de sua recuperação. Desde seus primeiros passos negativos, o Pai Amado tem provido recursos, para vesti-lo e reabilitá-lo. Os esforços iniciais dessa procura foram traduzidos em duas palavras que são por demais significativas: onde estás? Dessa pergunta que Deus fez a Adão resultaria a confissão que daria ao homem a oportunidade de um perdão justo e de uma aproximação do primeiro pecador da terra, para ter novamente um entendimento feliz com Deus; por isso o próprio Deus profetiza a respeito da primeira vinda de Jesus, traçando definitivamente o plano redentivo para o homem caído através dos séculos.

02) - Gênesis 9.26,27 – Os que antecederam a Cristo são preservados e recebem a benção paternal por sua obediência e fidelidade. É uma figura daquela bênção patriarcal que demonstra que os salvos não perderam e não perderão a salvação, não importando a época em que viveram, se foi aguardando a chegada do Messias prometido ou se foi depois da chegada d’Ele na terra.

Noé profetiza a bênção de Deus para Sem e Jafé e a servidão de Canaã. Qualquer descendente de Canaã que se voltasse para Deus receberia também a bênção de Sem Js 6.22-25 e Hb 11.31; mas também quaisquer descendentes de Sem e de Jafé que se desviassem de Deus teriam a maldição de Canaã Jr 18.7-10. A bênção de Sem é aqui profeticamente revelada que residiria no fato que a eles, seus descendentes, seria confiado o conhecimento de Jeová. O termo usado "Jeová" é reservado para a descendência de Sem, sob aliança, apontando para a vinda futura do Messias Prometido.

03) - Gênesis 12.3 – Há uma grande promessa nesta passagem bíblica de que todas as famílias da terra seriam benditas naquele Filho que iria nascer.

a) – Gênesis 12.3 diz: ‘ Em ti serão benditas todas as famílias da terra’. Esta é a Segunda profecia das Escrituras sobre a vinda de Jesus Cristo a este mundo, e, é claro que estamos nos referindo ao seu nascimento profetizado pelo próprio Pai em Gn 3.15.

(a1) O texto fala de uma bênção espiritual que viria através de um descendente de Abraão. Paulo declara que esta benção se refere ao evangelho, boas novas de grande alegria, de Cristo, oferecido a todas as nações Gl 3.8,14,18. 

(a2) A promessa de Deus a Abraão revela que, desde os primórdios da raça humana, os propósitos do evangelho era abençoar todas as nações com salvação. Deus está agora realizando seu propósito através de Jesus e seu povo fiel, que compartilha da sua vontade de salvar os perdidos, enviando pregadores para proclamar o evangelho a todas as famílias da terra. Este versículo serve de fundamento motivador da obra missionária no mundo inteiro.

04) - Em Gênesis 21.12 vemos a confirmação da aliança que Deus fez com Abraão, de que Isaque é o filho da promessa para Abraão, preservando os antecedentes familiares do Cristo que havia de vir; sendo Ele, Jesus, o Filho da promessa de Deus aos homens.

05) - Em Gênesis 49.10; Ap 5.5 vemos a confirmação da benção através da “semente”, Jesus Cristo, da mulher. 

A suma dessa promessa é que todas as nações seriam abençoadas através de Judá pela "semente" da mulher.

 

a - Gênesis 49.10 O que significa: Até que venha Siló.

É a bênção outorgada a Judá Gn 49.8-12 e indica que os direitos da primogenitura lhe foram concedidos, e, portanto, são a confirmação das bênçãos prometidas a Abraão 12.1-3. A suma dessa promessa é que todas as nações seriam abençoadas através de Judá pela "semente" da mulher, Gn 3.15. 

(a1) A Judá foi dito que seus descendentes governariam seus irmãos, "até que venha Siló" Gn 49.8-10 . Esta promessa foi parcialmente cumprida no fato da linhagem real de Israel ter sido a do rei Davi, um descendente de Judá. 

(a2) "Siló" provavelmente significa "aquele a quem pertence" Ez 21.27 e, em sentido pleno, refere-se ao Messias vindouro, Jesus Cristo, que veio através da tribo de Judá Ap 5.5. Jacó profetizou que todos os povos lhe seriam sujeitos Gn 49.10; Ap 19.15, e que Ele traria grandes bênçãos espirituais Gn 49.11,12.

 

b) Apocalipse 5.5 – Jesus é o Leão da tribo de Judá.

Cristo é retratado como um leão, indicando que Ele reinará sobre toda a terra. Ele provém da tribo de Judá e da família de Davi. Esses títulos de Jesus, como Messias vitorioso, Gn 49.9,10 e o Rei eterno estão de conformidade com as promessas feitas a Davi, Is 11.1,10; 2Sm 7.12-16.

06) - Isaías 11.1-2; At 13.23 – O vínculo da profecia de Isaías com a igreja nascitura em atos dos apóstolos.

Isaías aponta para o Messias que brotaria de um rebento do tronco de Jessé, da família de Jessé. Paulo, na sinagoga de Antioquia da Psídia, dá testemunho de que daquele rebento do tronco de Jessé, daquela promessa, levantou Deus a Jesus Cristo para O constituir Salvador de Israel.

07) - Salmo 45.7; Lc 2.1-7; Lc 2.11 – Onde seria o local do nascimento do Messias.

Ele ama a justiça e aborrece a impiedade; por isso Deus o ungiu com óleo de alegria; muito embora os reis da terra e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e seu ungido; na cidade de Davi, nasceu o Salvador que é o Cristo, o Senhor.

08) - Isaías 9.6; Mt 21.15 – Os atributos morais e intelectuais de Jesus Cristo homem.

A mais de 400 anos antes do seu nascimento Isaías já profetizava acerca do nascimento do Messias dizendo: Um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. E Mateus diz que "ao entrar Jesus no templo de Deus, expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derrubou as mesas dos cambistas... e disse... A minha Casa será chamada de Casa de Oração, ... e os meninos clamavam no templo: Hozanas ao Filho de Davi...".

09) - Deuteronômio 18.15-18; At 3.20-22 – A certeza do nascimento de Jesus Cristo o Messias como profeta.

A promessa de um profeta por excelência; O Excelso profeta semelhante a Moisés, Dt 18.15,18, foi Jesus Cristo o Messias. At 3.20-22. Assim como Moisés, esse profeta seria um israelita e falaria a palavra de Deus, Dt 18.18,19. Os judeus dos tempos de Jesus aguardavam a vinda desse grande profeta, Jo 1.45; 4.19,29; 6.14; At 7.37.

10) - Isaías 52.15 – Ele é a fonte da limpeza e purificação:

Essa referência de Isaias 52.15 fala da limpeza e purificação espirituais, assim como em Êx 29.21; Lc 8.11,30, e que pessoas de todas as nações experimentariam quando recebessem a mensagem redentora do Messias - Servo. Essa purificação viria pela aspersão do sangue de Cristo sobre os neo-conversos, perdoando-lhes todos os pecados dos tempos de sua ignorância, 1Pe 1.2.

11) - Isaías 32.2 – Ele Jesus é o esconderijo, o refúgio, a sombra que nos protege.

Isaías 32.2 "E será aquele varão como um esconderijo contra o vento; e como um refúgio contra a tempestade; e como ribeiro de águas em lugares secos e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta".

12) - Isaías 40.10-11; Jo:10.11 – Ele faz do fraco um forte.

O Senhor Jeová veio como o Forte entre os fracos, recolheu os cordeirinhos, e como bom pastor prometido, deu a sua vida por suas ovelhas.

13) - Salmo 2.7; Lc 1.32-35 – Promessas do reino que não terá fim.

Diz o salmista: Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu filho; hoje eu te gerei. Confirma Lucas o anúncio do nascimento de Jesus, pelo anjo Gabriel: Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.

14) - Isaías 7.14 - O sinal do nascimento do Messias é profetizado.

Isaías 7.14 "Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal, eis que uma virgem conceberá, e dará á luz a um filho, e será o seu nome Emanuel".

a) Maria era virgem e permaneceu virgem até a ocasião do nascimento de Jesus, Mt 1.18,25, conforme havia profetizado Isaías.

15) - Miquéias 5.2; Mt 2.1 – O local do nascimento do messias é profetizado.

Predição, através do profeta Miquéias do nascimento do Messias na cidade de Belém da Judéia, e o cumprimento registrado por Mateus 'E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia.

16) - Isaías 7.14; Mt 1.22 – A profecia de Isaias e seu cumprimento em Mateus.

Isaías profetizou o nascimento de Jesus e Mateus registrou 1.22 "que tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta...". (Isaías).

17) - Salmo 118.22 – O Messias foi rejeitado por seus irmãos, os judeus; porém Ele se tornou a pedra fundamental e principal da igreja nascitura, da igreja primitiva; essa que teve a missão de trazer o evangelho de salvação para toda a humanidade,  espalhando as boas novas de grande alegria e de salvação para todos os povos, tribos e nações, fazendo de todos nós, os gentios, participantes da graça salvífica de Cristo.

O Messias foi prometido a Israel, porém foi rejeitado, mas tornou-se cabeça da esquina, ele tornou-se pedra principal da nova casa de Deus, a Igreja, Mt 21.42; Mc 12.10; Lc 20.12; At 4.11; Ef 2.20; 1Pe 2.7.

18) - Isaías 9.1-2 – A promessa de um libertador.

Isaías fala de um libertador vindouro que um dia guiaria o povo de Deus à alegria, paz, retidão e à justiça.

19) - Isaías 40.3; Ml 3.1; Mt 3.1,2 – O  profeta Isaías fala de um precursor do Messias; de um que seria o anunciador e que apontaria para os judeus o Messias prometido.

Isaías profetizou de João Batista. Malaquias confirmou dizendo que a vinda do Senhor seria precedida pelo anjo que prepararia o caminho diante dEle. Mateus registra o glorioso cumprimento profético quando diz que João Batista apareceu pregando no deserto da Judéia dizendo: "Arrependei-vos porque é chegado a vós o reino dos Céus".

20) - Jeremias 31.15; Mt 2.16,18 - A perseguição logo no nascimento de Jesus.

Jeremias profetiza sobre Israel chorando pelos deportados para o exílio. Deus declara que ele não precisa chorar mais, porque o povo voltará; o livro de Mateus aplica esta passagem profeticamente à ocasião em que Herodes levantou a perseguição contra o Cristo nascituro; matando os meninos de Belém da Judéia após o nascimento de Jesus, tendo Este que ser conduzido ao Egito, por Maria e José, mas regressando logo que já havia passado o perigo.

21) - Salmo 72.10; Mt 2.1,11 – Um reino excelente, glorioso e de justiça.

Salomão descreve as dádivas e a excelência, justiça e glória do seu reino, prefigurando os presentes, dádivas que os magos do oriente trouxeram e ofertaram ao Messias que havia nascido.

22) - Isaías 42.1 – Fala do Senhor que se tornou servo.

O profeta refere-se a Jesus Cristo como servo, diz o Senhor: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; Juízo produzirá entre os gentios." O Messias seria Ungido com o Espírito Santo para realizar a sua obra redentora Is.61.1.

23) - Salmo 89.36,37; Ap. 1.5 – A fiel testemunha.

Sua descendência durará para sempre, seu trono também estabelecido para sempre em Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra.

24) - Salmo 78.2; Mt 12.34,35 – Falou a língua dos homens para ser compreendido por eles.

Jesus utilizou-se de parábolas para se expressar melhor e de enigmas da antiguidade para, com sabedoria, mostrar ao povo a falsidade dos fariseus dizendo: "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más." Até do seu discurso, ou da sua pregação, havia menções no Velho Testamento.

25) - Isaías 53.3-7 - Suportou com paciência o sofrimento.

O ministério do Messias seria de sofrimento "...Homem de dores..." tomou as dores dos homens sobre seus ombros: "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades" seria ferido pelas nossas transgressões para que pelas suas pisaduras fôssemos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas que não têm pastor, preferindo seguir nossos próprios caminhos egoístas e pecaminosos; mas Ele como um cordeiro, foi levado para o matadouro, suportando com paciência e de um modo voluntário, o sofrimento em nosso lugar, 1Pe 2.23; Jo 1.29,36; Ap 5.6.

26) - Salmo 41.9; 55.12 – Suportou um traidor dentre os seus escolhidos.

Suportaria um traidor dentre os que tanto confiava; não seria um inimigo que o afrontaria, mas o que comia do seu pão.

27) - Zacarias 11.12,13; "Mt 26.15,16" – Foi vendido por um preço vil.

Até o preço da traição foi previsto por Deus através do profeta Zacarias, e cumprido, infelizmente na vida de Judas Iscariotes que não vigiou. A referência de Mateus 26.15,16 registra o cumprimento do preço da traição.

28) - Zacarias 9.9; Mt 21.1-11 – Utilizou-se do transporte mais humilde do seu tempo.

A profecia de Zacarias fala do veículo que Jesus se utilizaria para chegar e passar por ruas da cidade de Jerusalém; Mateus registra o seu cumprimento.

29) - Isaías 53.9,12; Mc 15.27,28 – Foi contado com os malfeitores para dar oportunidade de libertação e salvação para tais pessoas, mesmo porque os seus próprios irmãos o rejeitaram. 

Ele foi contado com os malfeitores e puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte, Mt 27.57-60.

30) - Salmo 22.16; Zc 13.6; Jo 20.25 - Muito sofrimento, mas por uma causa justa: salvar a todos quantos aceitarem o plano que Deus traçou para salvar a humanidade da perdição eterna.     

O sofrimento de Cristo não foi sem causa. Ele foi ferido na casa de seus amigos, mas estendeu as mãos e os pés para serem cravejados por pregos pontiagudos; para assim mostrar para a humanidade que está com as mãos estendidas para todos, de todas as raças, povos, tribos, nações, indiferentemente de cor, credo religioso, posição social e intelectual ou condição financeira.

O Messias sofre, padece, mas triunfa, mesmo sendo traspassados as suas mãos e os seus pés com grandes e pontiagudos cravos que eram grandes pregos. Zacarias indaga profeticamente: Que feridas são essas nas tuas mãos? Dirá Ele: São as feridas com que fui ferido na casa de meus amigos. E o apóstolo João complementa o ato quanto à incredulidade de Tomé: Se eu não ver os sinais dos cravos em suas mãos, não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei; depois exclamou: Senhor meu, e Deus meu! v. 28.

31) - Salmo 22.18; Jo 16.23,24 – Lançaram sorte para repartir suas vestes, Ele foi despojado até de suas vestes.

Repartiriam as suas vestes e lançariam sorte sobre as sua túnicas; foi o que registrou João: que os soldados, crucificando a Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e também a túnica. A túnica, porém tecida toda de alto a baixo não tinha costura. No versículo 24 lançaram sortes, para que se cumprisse as Escrituras.

32) - Êxodo 12; Jo 1.29; 1Co 5.7 – O sangue de Jesus foi derramado como de um cordeiro mudo indo para o matadouro sem abrir a sua boca.

A Páscoa exigia um cordeiro, e o derramamento do sangue do mesmo, mas só o sangue do Cordeiro de Deus é que pode tirar o pecado do mundo e proporcionar ao pecador o perdão e a vida eterna, porque Cristo a nossa páscoa foi sacrificado por nós.

33) - Salmo 22.15; Jo 19.28 – Ele exclamou para mais uma vez dar aos homens a oportunidade de demonstrar amor, porém o que lhe demonstraram foi ódio, crueldade e perversidade.

Davi salmodiou: "A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega do paladar; e me puseste no pó da morte." Apontando para Jesus na cruz do Calvário, conforme o registro de João que diz: "Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sêde".

34) - Números 9.12; Ex 12.46; Jo 19.36 – Deus o pai não permitiu que lhe quebrassem os ossos porque daí a três dias Ele ressuscitaria.

Ao instituir a páscoa, Deus dá instruções de que o cordeiro não poderia ter seus ossos quebrados, e no Novo Testamento temos o cumprimento... "Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos ossos será quebrado".

35) - Isaías 53.9; Mt 27.57 – Jesus não precisou comprar um túmulo, foi apenas um empréstimo por três dias.

Seu túmulo foi emprestado por um homem rico conforme a profecia de Isaías, e esse homem era José de Arimatéia, que também era discípulo oculto de Jesus.

36) – Salmo 16.10; 30.3; At.2.32 – Davi já cantava nos salmos sobre a ressurreição de Jesus, pois nem a morte nem o inferno prevaleceriam sobre o Messias prometido.

A promessa da ressurreição de Jesus foi prevista por Davi nos Salmos: "Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu santo veja corrupção" "Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura, conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo". E o apóstolo Pedro no seu discurso depois da ascensão de Jesus e da descida do Espírito Santo declara explicitamente: "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas".

37) - Salmo 24; At 1.9,11 – A glória do Cristo vencedor. Há uma festa no céu.

No Salmo 24 Davi registra a visão futura da ascensão de Jesus dizendo "Levantai, ó portas eternas as vossas cabeças, levantai-vos o entradas eternas, e entrará o Rei da glória... Quem é este rei da glória? O Senhor dos Exércitos Ele é o rei da glória". Em Atos, os apóstolos e uma multidão de fieis testemunham que viram a ascensão de Jesus, quando o próprio Jesus prometeu que enviaria o Consolador, o Espírito Santo, para que os seus fossem testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até os confins da terra. Atos 1.9,10,11. Versículo 9, tendo ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. Versículo 10, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco. Versículo 11, os quais lhes disseram: Varões Galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Este Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.

E os anjos confirmaram que um dia Jesus vai voltar para arrebatar sua Igreja fiel, lavada, comprada e remida no Sangue do Cordeiro.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.