segunda-feira, 29 de julho de 2024

O MUNDANISMO E O CRISTÃO

O MUNDANISMO  E O CRISTÃO

 

Consideremos algumas definições populares do que seja o “mundanismo” e qual deve ser o relacionamento do cristão com o mundo.

Vejamos como são impossíveis de aplicar, de forma coerente, no próprio mundo e muito menos nas igrejas, as soluções mundanas para o relacionamento e para a comunhão do crente com o Espírito Santo de Deus.

O que é mundanismo?

A).Mundanismo é tudo aquilo que o mundo da atualidade curte e pratica. Geralmente se usa esta definição para proibir qualquer moda mundana do momento de entrar na igreja. Esta definição é aplicada especialmente no meio evangélico e nas igrejas evangélicas conservadoras.

Uma música ou um hino é mais aceito se for tocado ou cantado por uma banda Gospel. Temos que observar vários fatores com relação à reverência e ao respeito devidos na ministração dos hinos nas igrejas evangélicas.

B).Mundanismo é tudo aquilo que poderia ser usado para propósitos maliciosos e malignos. Perceba que o foco está no “potencial”. Logo, se alguém em algum lugar do mundo consegue usar um ritmo de música para fins ímpios, o ritmo como um todo é rotulado como “mundano”. Recordo a opinião de um irmão sincero que dizia que o piano, por ter sido usado para tocar músicas leves nos “saloons” do velho oeste, estabelecimentos de prostituição, não devia ser usado nas igrejas evangélicas. Mas persiste a dificuldade de ser coerente. Pois a depravação humana tinge todo aspecto da nossa realidade, e portanto tudo tem o ‘potencial’ de ser usado para fins impróprios, seja hospitais, a internet, ou até cultos religiosos.

Estas definições acima têm algo em comum: nas três, o mundanismo é algo externo do homem. Ou seja: o mundanismo se refere a um lugar, um ato, um estilo ou, e o cristão que deseja rejeitar o mundanismo, tem somente de evitar esses lugares, usos ou hábitos.

Parece uma solução fácil. Mas perceba a frustração do cristão que, bem intencionado e com vontade de obedecer a Palavra de Deus, ao tentar ser 100% diferente do mundo, sempre descobre alguma semelhança com ele. E assim se alimenta a culpa não necessariamente por convicção do Espirito Santo, mas por se abraçar uma expectativa irreal e inatingível.

C).Mundanismo é o mundo dentro das pessoas ou dentro das famílias ou dentro das igrejas. Nas Escrituras Sagradas, essa questão é bem mais simples. Em 1Jo 2.15-17 encontramos uma definição bíblica. O mundanismo, em última analise, não se refere as coisas externas. Antes, é interno, nascendo no nosso próprio coração, e sendo alimentado pelos desejo da carne, dos olhos e o orgulho. Mundanismo é idolatria. É o estado do mundo caído que não consegue dobrar seu joelho e submeter-se ao Senhorio de Jesus Cristo. É amar e adorar as coisas terrenas como se fossem deus. É imaginar que nossa própria glória eventualmente satisfará todos os ensejos da alma.

É nesse sentido que estamos no mundo, mas não somos do mundo. Não servimos o deus deste mundo, não servimos e nem adoramos o Deus deste século. Não obedecemos mais aos “princípios elementares deste mundo”. (Cl 2.8). Através desta lente também entendemos como aqueles que “desejam ser amigos do mundo, tornam-se inimigos de Deus” (Ti 4.4).

Uma definição bíblica e clara faz toda a diferença. Destaco, por exemplo, duas implicações:

Primeiro: perceba como o mundanismo é muito mais próximo a nós do que imaginamos. Posso estar cantando no coral, pregando de algum púlpito, cuidando dos órfãos e viúvas e mesmo assim sendo ‘mundano’ se pratico essas obras visando minha própria glória. Não é porque você se dedicou a uma vida ministerial, por exemplo, que o mundanismo fico distante da sua realidade.

Segundo: Perceba o alcance da liberdade que Deus nos concede. Se somos uma nova criatura em Jesus Cristo, tudo de fato se fez novo. E isso incluí a maneira como enxergamos o mundo ao nosso redor. Aquele que usava seus dons para glorificar a si mesmo pode agora usa-los (e não abandona-los) para expressar sua gratidão e adoração ao seu Deus. Aquele que antes admirava um pôr-do-sol ou um estilo musical deve agora admira-lo com ainda mais afinco, pois conhece o Deus Criador por trás disso tudo.

Os verdadeiros cristãos estão sendo vigiados neste mundo ao vivo e a cores pela tecnologia moderna. Não adianta se esconder atrás de qualquer coisa, tem que ser servo de Deus de verdade. O mundo lê e vê Deus através do testemunho do verdadeiro Cristão.

Não se assuste: Há muito em comum entre o cristão e as pessoas ‘do mundo’. Ambos levantem cedo para irem trabalhar em busca do sustento. Ambos tomam café com suas famílias. Ambos dão um beijo nos seus filhos antes de encarar o transito infernal das suas cidades. Ambos se cansam no escritório, tentando alcançar metas e entregar projetos. No final do dia, ambos vão assistir algum programa de TV até tarde da noite para no próximo dia fazer tudo de novo. Neste sentido, o cristão é “mundano”. Ele está no mundo fazendo as coisas normais do mundo como cidadão que é. Ele lida com o mundo em todo o seu relacionamento aqui na terra. Ele não flutua acima das realidades do mundo. Ele vive seu dia-a-dia aqui, no planeta terra, em alguma cidade das milhões que existem no mundo. Eclesiastes 9.2 nos diz que “ Tudo sucede igualmente à todos...”, então vamos trabalhar porque tem gente que vem com tudo para passar adiante de nós. 

Mas existe uma diferença gigantesca entre os Cristãos e os não cristãos. O cristão foi chamado a não amar o mundo. Ou seja: sua esperança não vem deste mundo. Sua salvação não vem deste mundo. Sua recompensa não vem deste mundo. O melhor ainda está por vir. Ele não é travado ao enxergar somente a realidade deste mundo. Ele enxerga também a Mão do seu Deus glorioso, bondoso, misericordioso a mexer no palco que chamamos “mundo”.

Eclesiastes capítulo 3.1-23.

1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniquidade.

17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

18 Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

20 Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

Seu amor não é daqui. A glória que ele deseja não é daqui. A justiça que ele enseja não é daqui. Sendo ressuscitado com Cristo, o discípulo pensa nas coisas de cima. Sua motivação é de lá. Sua liberdade e animo também.

O cristão foi transformado de dentro pra fora. Por Isso somos convidados a abrir a porta do nosso coração. Apocalípse 3.20 nos diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”.

O mundanismo não lhe satisfaz mais, porque o vazio não pode matar nossa sede por vida eterna. Achamos o Cristo, a fonte da vida e agora desejamos um novo mundo. Dito de outra forma, desejamos um “outro mundanismo”, aquele que é norteado pela glória de Deus, sujeita a Palavra de Deus, e que celebra ser criação do Deus todo-poderoso.

Em João 14.3 Jesus nos ensina:

3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

O espírito mundano adentrou na igreja evangélica pela permissão dos seus lideres que afrouxaram a doutrina.

Vejam como o apóstolo Paulo nos ensina sobre o perseverar na doutrina:

2 Timóteo 3:10-17, 4:1-5.

Exortação a perseverar na sã doutrina e a pregar o evangelho da verdade que liberta o perdido pecador da escravidão do pecado  em todas as ocasiões.

10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, 

11 perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou. 

12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. 

13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. 

15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 

16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, 

17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

1 Timóteo 4:1-5.   1. Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, 

2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 

3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 

4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 

5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

A igreja hodierna não deve se modernizar mas precisa sempre se atualizar. Precisa também atentar para o fato de que há alguns pregadores que não passam de atores que vivem uma grande farsa nos púlpitos das igrejas evangélicas. A convicção paulina indica que a fé não repousa sobre qualquer persuasão, mas é obra de Deus no coração dos homens, (1Coríntios 12. 9a). É o Espírito Santo que torna possível a fé.

Sabemos que a vaidade de líderes dentro da igreja têm forjado nela as horrendas marcas do mundo, corrompendo os valores cristãos. Líderes inescrupulosos, egoístas e gananciosos permeiam o nosso tempo, contaminando a igreja, distorcendo as Escrituras, de acordo com os seus torpes interesses. Não há dificuldade alguma para identificar a similaridade da igreja de Corinto com a dos nossos dias, cada uma no seu tempo. Se não há mais semelhança do que sonha a nossa vã filosofia, há mais filosofia do que sonha a nossa inconteste ignorância. Só se tem condições de combater a ignorância, quando a sabedoria de Deus nos revela, domina, dá o sentido ontológico ao ser humano.(1 Coríntios 2. 6-16).

Os fariseus eram detentores de conhecimento e articulavam-se bem, evitando algumas questões e criando intencionais embaraços em outras. Paulo era um homem culto. Ele poderia manter uma discussão por algum tempo, com alguns deles, mas não era e nem é o que Deus deseja que façamos.

Somos portadores de um recado, que não pode ser revisado, reconsiderado ou alterado. Este recado precisa ser entregue, com urgência. As influências deste mundo têm alienado muitos, dissuadido tantos. O crente tem a mente de Cristo, isto é, o Espírito de Deus (ver Romanos 8.9; 13. 14; Gálatas 2. 20,21; 3..27; 4. 6; Filipenses 1. 8).

Cada crente é parte integrante do edifício espiritual. O apóstolo Pedro que com a assertiva: ”Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, por revelação divina, afirmou que Jesus era o Cristo, sabia-se, com os crentes, pedra viva, moldando-se pela vontade e propósito divinos.

Com igual lucidez, a argumentação paulina se substancia em Jesus Cristo, o alicerce- sobre o qual estava sendo edificada a igreja (o edifício). Lembra que a obra de cada um se manifestará, prenunciando o juízo divino.

O Santuário de Deus é puro e espiritualmente perfeito.

Ao chamar cada crente à responsabilidade, Paulo estava reafirmando que a sabedoria para viver é a dotação espiritual, ante a presença e assistência espirituais, prestadas pelo Espírito Santo. Ela concede o discernimento ao crente, para manter-se fiel ao propósito do Reino de Deus, embora ainda viva neste mundo. Esta capacitação faz-nos mais livres, para querer depender mais, e mais servir ao Senhor da nossa salvação. Esta assistência espiritual nos inspira a preservarmo-nos mais, para mais oferecer ao Senhor, porque nos vemos templo do Espírito Santo.

A Igreja do Senhor Jesus precisa de crentes maduros e espirituais. Crentes exercitados na Palavra, que tenham o conhecimento da obra redentora de Jesus Cristo, que anunciem, vivendo e pregando, pregando e vivendo, para que o mundo conheça que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai.

É lamentável vermos igrejas hoje, reconhecidamente históricas, se transformando em casas de espetáculos, em casas de libertinagem, inclusive, levando cantores e bandas seculares para se apresentarem em seus púlpitos com músicas mundanas, permitindo músicas seculares em seus cultos  e mesmo ate a  apresentação de artistas seculares, um verdadeiro espetáculo da carne e nada de espiritual.

O que dizer disso? As justificativas são muitas e contundentes, todavia o que vemos é uma igreja cada vez mais secularizada, mundanizada e se afastando da ortodoxia que sempre a caracterizou.

Os tempos são difíceis, estamos no século  vinte e um, já parecendo que é o vinte e dois. É preciso sermos defensores da nossa fé, e precisamos lutar por uma igreja mais cristã e cada vez menos adoradora das coisas materiais.

As consequências são desastrosas. Quando o mundanismo entra na igreja ficamos menos espirituais.

Por muito tempo fomos conhecidos por um povo que tínhamos características próprias, éramos radicais inclusive, mas o mundanismo não entrava na igreja.

Porém, com o passar dos anos percebemos que realmente éramos radicais demais, em algumas coisas exagerávamos sim,  mas quem não gosta do exagêro de ser cheio do Espírito Santo?

Mas até que ponto podemos deixar as novidades invadirem a igreja sem ter um crivo de tolerância?

Será que não estamos sendo também tão passivos às coisas do mundo, a ponto de achar que não tem nada haver mais as coisas?

Será que o mundo entrou de igreja a dentro e perdemos hoje o controle das coisas? Vejamos algumas considerações.

O mundanismo entrou dentro da igreja?

O objetivo aqui não é apontar igreja “A” ou “B”, julgar qualquer denominação. A intenção é chamar a atenção para uma reflexão da atual saúde espiritual da igreja do nosso século.

Onde sem percebermos, podemos ser tão compassíveis, que hoje em dia podemos deixar tudo acontecer porque “Deus é amor”.

Nós como templos do Espírito Santo, citamos as nossas reuniões, e a nossa postura em relação às coisas que antes eram “proibidas” e do que o crente não poderia fazer e hoje pode fazer quase tudo?

Como citado acima, exagerávamos sim em muitas coisas, porém devemos analisar se estamos mantendo o templo do Espírito Santo (nosso corpo) em santidade e em novidade de vida.

O mundanismo entrando rapidamente na igreja cristã.

É um crente bebendo uma cervejinha de forma social, é um cristão brincando no carnaval, se expondo a situações escandalosas e dizendo que não é mais pecado o que estão fazendo. Teria Deus mudado e permitido que agora podemos fazer de tudo o que não poderíamos fazer antigamente?

De fato, Deus não mudou, Deus Continua Santo. E Deus abomina o pecado. Nós é que queremos dar um jeitinho para satisfazer nossas concupiscências. E o pior de tudo é que infelizmente muitas de nossas igrejas tem deixado o mundanismo entrar de porta a dentro sem nada reclamar.

O que importa para muitos hoje é o coração. Seria mesmo? Qual a diferença hoje do cristão para o mundo? Todos os crentes deveriam fazer uma reflexão mais profunda se convém viver para o mundo ou se viver para Cristo.

O mundo jaz no maligno. É bem verdade que vivemos os últimos dias aqui nesta terra. Em breve Jesus Cristo voltará para buscar a sua igreja.

Seremos retirados deste mundo pecaminoso e que jaz no maligno. Tudo o que vemos de pecado e libertinagem tende a piorar com o passar dos anos.

E nós cristãos devemos nos posicionar em relação ao mundanismo, e o crivo é a Palavra de Deus.

A bíblia nos dá a direção, e muitos tem se apostatado e sendo destruídos por falta de conhecimento de Deus e Sua Palavra!

Não devemos nos conformar com este mundo que tende de mal a pior. Devemos manter a nossa postura de santidade, vigilância e observação da Palavra de Deus.

Para que possamos resistir às tentações e paixões carnais, onde o nosso velho homem mergulhava em toda a imundície.

Sabemos que temos fraquezas na nossa carne, e não podemos nos permitir a voltar com antigas práticas pecaminosas que nos afastavam de Deus.

E para fechar, deixo os versículos de 1 João 2 do versículo 15 ao 20.

Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas. 1 João 2:15-20.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 22 de julho de 2024

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE A IDOLATRIA DA CRUZ E A MENSAGEM DA CRUZ

HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE A IDOLATRIA DA CRUZ E A MENSAGEM DA CRUZ.

 

A grande diferença que existe entre a idolatria da cruz e a mensagem da cruz.

Qual é mais importante? A idolatria da cruz ou a mensagem da cruz?

Vamos estudar um pouco sobre a diferença que há entre a adoração (idolatria) da cruz e a mensagem da cruz. A adoração, no sentido de idolatria da cruz, foi decidida e adotada pelo Vaticano que espalhou pelo mundo afora.

A cruz não deve de maneira nenhuma ser adorada e nem venerada porque ela era o instrumento mais letal para executar os perversos e cruéis bandidos daquela época. Hoje seria como se você adorasse a arma que matou um inocente da sua família. A cruz representa tudo de mais cruel para executar um ser humano.

Enquanto que a mensagem da cruz e a morte de Jesus representam a salvação da humanidade através da ressurreição de Jesus Cristo, porque Ele vive e reina para sempre e eternamente.

Por volta do século VII, na Sexta-feira Santa, a adoração do madeiro da “verdadeira Cruz” tinha lugar em Roma. O Papa e outros caminhavam em procissão de São João de Latrão até a igreja da Santa Cruz e depois, com grande humildade, sem cobertura nem sapatos, adoravam o madeiro da Cruz.

À medida que a Igreja crescia, e como só em algumas paróquias havia fragmentos da Vera Cruz (da verdadeira cruz), usava-se uma cruz vazia sem a imagem do Cristo morto ou um crucifixo a ser adorado pelos fiéis na Sexta-feira Santa. Hoje, uma cruz sem a imagem de Jesus crucificado não é mais comum em nossas igrejas.

De fato, a “Instrução Geral do Missal Romano” diz que deve haver também uma cruz, com a figura de Cristo crucificado sobre ela, onde seja claramente visível para a congregação reunida. Convém que tal cruz, que lembra aos fiéis a Paixão salvadora do Senhor, permaneça junto ao altar mesmo fora das celebrações litúrgicas.

A sombria sacralidade de adorar a "Santa Cruz" na Sexta-feira chamada Santa será que evoca mesmo a Paixão salvadora do Senhor Jesus?

Na Idade Média, tornou-se popular por algum tempo o costume de “rastejar” de joelhos até a Cruz. Diz-se que o venerando São Luís IX, Rei de França (1226–1270), foi de joelhos até a Cruz na Sexta-feira Santa, descalço, sem coroa, vestido de cilício, e seus filhos fizeram o mesmo. Na Inglaterra do século XVI, o Rei Henrique VIII (1509–1547) fez uma proclamação que incluía a veneração (adoração) da Cruz: “Rastejando até a cruz e nos humilhando diante de Cristo na Sexta-feira Santa, ali nos oferecemos a Cristo, beijando-o em memória de nossa redenção, realizada por Ele na cruz”. A prática foi repetida várias vezes até o reinado de Elizabeth I (1558–1603), quando então foi suprimida e depois adotada oficialmente pelo Vaticano.

Pode ser cobrada a indulgência plenária dos participantes da adoração da cruz?

Pode-se lucrar indulgência plenária quando participamos da adoração da Cruz na Sexta-feira Santa. O Manual de Indulgências diz: “Concede-se indulgência plenária ao fiel que, na Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor, toma parte piedosamente (contribuindo generosamente) na adoração da cruz da solene ação litúrgica”. É claro que, para lucrar a indulgência, devemos também ter nossos pecados perdoados no sacramento da Confissão, cumprir a penitência imposta, estar em estado de graça e livre de todo pecado considerado grave, rezar pelo Papa, receber a Sagrada Comunhão, realizar a obra prescrita, isto é, adorar a Cruz na Sexta-feira Santa, além de ter a intenção de lucrar a indulgência. Podemos lucrá-la para nós mesmos ou para uma alma do Purgatório, sentencia.

Nomeia-se Adoração da Cruz a cerimônia da Sexta-feira Santa na qual um crucifixo é posto à veneração pelos fiéis nas Igrejas Católicas. A Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão ou Sexta-Feira Maior é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário.

O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana chamada Santa pelos católicos, no cristianismo ocidental e o sétimo dia no cristianismo oriental, que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos. É o primeiro dia, que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica.  

Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria cristã.

O rito integra a Celebração da Paixão e Morte do Senhor, principal cerimônia deste dia em que, desde os primórdios da era Cristã, não se celebram missas.

Após as leituras, e antes da distribuição da comunhão eucarística, uma imagem de Jesus crucificado é trazida à nave da Igreja. A partir de então, oportuniza-se aos fiéis venerar o lenho da Cruz, o que pode ser feito através de uma genuflexão, prostração, ou, mais comumente, um beijo. A Igreja não prescreve que parte do crucifixo deve o fiel beijar; em tempos recentes, no entanto, desenvolveu-se a tradição de oscular os pés da imagem. Devotos da Sagrada Face de Jesus podem ser orientados a beijar o rosto do Cristo, enquanto membros do Apostolado da Oração costumam beijar-lhe o peito, em reconhecimento de sua devoção pessoal ao Sagrado Coração de Jesus.

Dizem ao beijar a “Santa Cruz”: podemos ter a plena certeza que Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida.

Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja Romana que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena, (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes:

A primeira parte é a da leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos;

A segunda parte é a adoração da Santa Cruz.

A terceira parte é a da Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. O memorial não é apenas para relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos, segundo a tradição da igreja católica.

Dizem eles: mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.

Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue.

Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar ( que é a mesma coisa de adorar), a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crucifixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar.

Dizem ainda: Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverenciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.

Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. “Jesus está vivo”, era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o símbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.

Concluem com as seguintes palavras: “Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio”.

Ensinam também: A Adoração ao Santíssimo Sacramento e como fazer esta adoração.

Uma das frases mais fortes de Jesus no Evangelho é a pergunta que Ele faz aos apóstolos  no Getsêmani, quando os vê dormindo: “Não conseguem velar uma hora comigo?”. Em outras palavras, Jesus quis que eles dedicassem uma hora de reparação para combater a hora do mal.

A oração pessoal durante uma hora diante do Santíssimo Sacramento, estando ou não exposto, consiste basicamente nisso: acompanhar o Senhor em seus últimos momentos com o coração, buscando assimilar o seu amor.

É uma hora para aprender de Jesus, agradecer seu sacrifício e corresponder ao seu amor. Neste sentido, a adoração ao Santíssimo Sacramento é uma prolongação da missa.

Ajoelhar-se diante do Santíssimo Sacramento e ficar em adoração é um dos momentos fortes de nossa vida cristã, entretanto, não sabemos bem como fazê-lo. 

Quando vamos adorar o Santíssimo Sacramento, é indispensável tomar consciência da presença real de Cristo. Devemos ter aí um ato de fé. Sabemos que Ele está lá. 

Às vezes, podemos senti-Lo de forma palpável, (diante da cruz e da imagem do Senhor morto), mas, em outros momentos, só sabemos que Ele está ali porque estamos intimamente convencidos. De qualquer modo, sentindo ou não, estejamos conscientes de que Ele está realmente lá, presente na hóstia consagrada, (evento chamado pela liturgia do Catolicismo Romano de Consubstanciação).  Tenhamos no espírito que não estamos sozinhos diante do Santíssimo Sacramento: Ele está lá conosco. Daí concluem: Não existe um roteiro estabelecido pela Igreja para fazer adoração; cada um pode seguir o seu coração nesse momento. No entanto, vale a pena recordar a necessidade do silêncio interior e do recolhimento para estar na presença de Deus, bem como a importância de fazer um ato de fé e tomar consciência da presença de Deus no início da adoração.

Durante a adoração, há algumas devoções especialmente válidas, como ler o Evangelho e meditar sobre o que se leu; rezar a Via Sacra; recitar os mistérios dolorosos do terço; ler e orar sobre algum texto de espiritualidade, rezar com os salmos, etc.

Também é de grande proveito espiritual simplesmente estar na presença do Senhor, fazer-lhe companhia, identificar-se com Jesus, oferecer-lhe a dor pessoal para permitir que seu consolo toque o coração e o encha de paz interior, receber sua inspiração divina para encontrar luz nas dificuldades.

Há três recomendações importantes ao fazer a adoração eucarística segundo a tradição da igreja católica.

Estar atentos: Ou seja, não dar espaços para as distrações, como desligar o celular, por exemplo.

Recordar: não é uma hora de leitura.

Estar alerta: Alternar posições, sentar-se, ajoelhar-se, ficar em pé com respeito. O importante é não ficar em uma situação tão cômoda, a ponto de dormir.

Como já foi dito, não existe um “ritual” a ser seguido na hora da adoração. No entanto, o fiel pode levar em consideração a seguinte sugestão de roteiro:

Fazer o sinal da cruz. Oração de preparação (espontânea ou já existente). Leitura espiritual (de livre escolha) e meditação. Lectio divina. O santo terço e/ou Via Sacra e/ou liturgia das horas. Oração pessoal. Privilegiar este momento. Comunhão eucarística espiritual (por meio de uma oração pessoal ou já existente). Contemplação do Santíssimo. Louvores de desagravo e reparação. Oração final (pessoal ou já existente). Sinal da cruz.

Na oração pessoal (ponto 5), que é o momento central, mais do que falar com o Senhor, é importante criar um momento de silêncio, pois o silêncio é capaz de abrir um espaço interior no mais íntimo de nós que permite a ação de Deus, que faz que sua Palavra permaneça em nós, para que o amor a Ele crie raízes em nossa mente, em nosso coração e seja motivação da nossa vida.

Uma dúvida muito constante é como devemos proceder quando o Santíssimo Sacramento está exposto, no ostensório. Fazemos a genuflexão? Neste caso, devemos nos ajoelhar com os dois joelhos, tanto ao entrar quanto ao sair diante do Senhor. Agindo assim, estaremos fazendo a forma correta e respeitosa diante do Jesus Eucarístico. Enfim, na adoração eucarística, o mais importante é deixar-se amar e abraçar pelo Senhor em cada momento, isto é, entrar em sua intimidade.

O apóstolo Paulo esclarece sobre a verdade sobre a cruz, se nós devemos adorar a cruz ou adorar a Jesus que morreu pregado na cruz.

O apóstolo Paulo também nos ensina qual é a verdadeira mensagem da cruz segundo a Bíblia.

O apóstolo Paulo também nos ensina por que a mensagem da cruz é loucura.

O apóstolo Paulo nos ensina qual é a verdade sobre a mensagem da Cruz.

Diz o apóstolo Paulo que a mensagem da cruz é loucura para o mundo porque ela não se baseia em nenhuma obra, conceito ou mérito humano. A palavra da cruz é sabedoria de Deus, mas insensatez para os incrédulos. A mensagem da cruz causa tanta confusão Teológica (premeditada ou não), que trocaram a adoração a Jesus Cristo que morreu pregado na cruz, pela adoração à cruz fazendo dela um símbolo de tamanha importância que adotaram como símbolo da maior adoração e a colocaram dentro e fora dos templos e nos púlpitos das mesmas, causando um conflito sobre o verdadeiro sentido do que é a verdadeira adoração no altar do Senhor.

Dizer que a mensagem da cruz é loucura significa que aos olhos dos sábios deste mundo a proclamação do Cristo crucificado não faz qualquer sentido. Como alguém que foi castigado e morto da forma mais cruel e humilhante diante os homens, pode ser Senhor e Salvador de alguém? Sim, parece que não há nada de racional e muito menos sábio nisso. Sob os conceitos filosóficos humanos, essa ideia de fato é loucura.

Quem disse que a mensagem a cruz é loucura?

Foi o apóstolo Paulo quem escreveu que a mensagem da cruz é loucura em sua primeira carta à igreja em Corinto. Ele diz: “Porque a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).

O objetivo de Paulo ao dizer isso era corrigir alguns erros graves que estavam ocorrendo entre os cristãos de Corinto. Muitos dos crentes coríntios estavam sofrendo forte influência da cultura grega; inclusive parece que alguns estavam flertando com sistemas filosóficos humanistas.

Essas pessoas estavam interessadas em discursos eloquentes que traziam ensaios filosóficos e expressavam palavras persuasivas de sabedoria humana. Mas quem agia assim estava completamente errado; estava muito distante da mensagem da cruz, que sob esse aspecto, era pura loucura.

Então é nesse contexto que o apóstolo Paulo procurou ensinar que aquilo que é loucura para o mundo é sabedoria para Deus. Por outro lado, o que é sabedoria para o mundo é loucura para Deus. Ele chama a atenção para o caráter da mensagem da cruz que é loucura para uns, e poder de Deus para outros.

A Bíblia nos esclarece qual é a mensagem da cruz. A mensagem da cruz nos mostra a realidade do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário. A mensagem da cruz é o próprio Evangelho em sua plenitude, em sua essência. Isso significa que a palavra, a mensagem da cruz, é a revelação de Deus centrada na obra expiatória de Cristo no calvário, isto é, na encarnação e crucificação de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus Pai.

A mensagem da cruz fala unicamente de Cristo. Na mensagem da cruz não há espaço para qualquer habilidade ou realização humana, só Ele, Jesus era capaz de se oferecer em sacrifício vivo e santo, como um culto racional a Deus, oferecendo-se a sí mesmo para pagar os pecados de todos os que nEle crer. A mensagem da cruz não se fundamenta na capacidade da racionalidade e sabedoria humana, mas exclusivamente no propósito eterno de Deus.

A mensagem da cruz não é aprazível ao paladar humano. A mensagem da cruz não é uma palavra de autoajuda, ao contrário, quando a mensagem da cruz é pregada de forma plena ela é motivo de ofensa. Sim! A mensagem da cruz ofende o pecador! Ela expõe a miséria do homem e sua total incapacidade de salvar-se a si mesmo. Ela escandaliza alguns, e não faz sentido a outros, (1 Coríntios 1:22).

Mas de acordo com a Palavra de Deus, a mensagem da cruz causa dois tipos de reação nos homens: há os que se perdem ao desprezá-la e enxergá-la como loucura; e há os que são salvos ao enxergá-la como sabedoria e poder de Deus para a salvação.

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem.

Por causa de sua essência, a mensagem da cruz é loucura para os incrédulos. Quando Paulo escreve que “a palavra da cruz é loucura” ele usa um termo do qual deriva a expressão “débil mental”. Com isso sua intenção é muito clara. Ele pretende enfatizar o contraste incontornável entre a mensagem da cruz, cuja fonte é Deus, e a sabedoria originária da mente humana.

Dizem que a mensagem da cruz proclama um acontecimento com implicação teológica e histórica. A mensagem da cruz aponta para Cristo, que sofreu a morte de um criminoso, mas que afeta o destino eterno do homem.

Exatamente por isso, pela ótica da sabedoria humana, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Essas pessoas entendem que a ideia de um Messias que morreu crucificado como um criminoso para prover salvação a alguém, é insana.

No contexto dos crentes de Corinto, seus contemporâneos gregos enxergavam Jesus simplesmente como um delinquente da pior espécie; ou mesmo como um escravo rebelde e desprezível que foi arrastado para fora de sua cidade a fim de, por aclamação de seus próprios compatriotas, receber a pior das condenações.

No fundo, essa é exatamente a mesma visão que todos os incrédulos possuem acerca de Cristo. Eles o enxergam simplesmente como mais um entre tantos outros criminosos que foram crucificados pelos romanos do primeiro século.

Por isso Paulo escreve que “a mensagem da cruz é loucura aos que se perdem”. Nessa frase ele usa o particípio presente para indicar uma ação que está em progresso. Essas pessoas não estão correndo o risco de se perder, mas estão realmente se perdendo. Os que rejeitam a Cristo estão literalmente em processo de destruição. O efeito de rejeitarem a mensagem da cruz é a condenação irrevogável, (2 Coríntios 2:15; 4:3; 2 Tessalonicenses 2:10).

A mensagem da cruz é sabedoria e poder de Deus para os salvos.

Se por um lado para muitos a mensagem da cruz é loucura, por outro lado para alguns a mensagem da cruz é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para os salvos, a mensagem da cruz é sabedoria poderosa; é incomparavelmente muito superior a qualquer filosofia produzida pela sabedoria humana.

Ao falar dos salvos, Paulo também usa o particípio presente. Ele literalmente diz: “mas para nós que estamos sendo salvos...”. Com isso ele refere-se ao processo de salvação do crente que alcançará sua plenitude no grande dia da vinda de Cristo.

Isso, porém, não significa que este processo de salvação corre o risco de dar errado. O apóstolo Paulo não está dizendo que aqueles que hoje estão sendo salvos pela mensagem da cruz, amanhã talvez possam entrar em condenação eterna. Quem permanecer fiel a Jesus Cristo será salvo. Seria estranho e descabido esvaziar completamente a mensagem da cruz de seu caráter divinamente sábio e poderoso. Na verdade o mesmo apóstolo fala da salvação nos três tempos verbais: passado, (Romanos 8:24; Efésios 2:5,8; Tessalonicenses 3:5); presente, (1 Coríntios 15:2; 2 Coríntios 2:15); e futuro, (Romanos 5:9; 11:26).

Sua intenção simplesmente é falar do caráter irrevogável da salvação, mas que se dá numa ação ativa e contínua, que aponta para uma esperança final e futura.

Isso significa que os crentes em princípio foram salvos ao aceitarem a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Continuam sendo salvos pelo poder da mensagem da cruz em santificação durante suas vidas terrenas. E serão salvos ao desfrutarem das bênçãos da salvação em seu sentido mais pleno quando entrarem literalmente na presença de Deus por toda a eternidade.

Para os salvos, a bendita mensagem da cruz é poder e sabedoria de Deus. O Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crer, (Romanos 1:16). A mensagem da cruz tem poder para ressuscitar o homem morto em seus delitos e pecados. A mensagem da cruz transporta o pecador da morte espiritual para a vida de comunhão com Deus.

Os resultados diante da mensagem da cruz.

Os incrédulos olham para a mensagem da cruz como loucura. Então por sua própria responsabilidade, e por causa de sua impenitência obstinada diante de seus pecados, eles perecem. A sabedoria e a inteligência das quais eles tanto se orgulham, são desprezadas por Deus, (1 Coríntios 1:19).

Já os crentes são salvos ao receberem a mensagem da cruz como sabedoria poderosa da parte de Deus. Mas eles não possuem motivos para se gloriarem em si mesmos por isso. Os salvos não têm mérito algum na salvação, pois os méritos são todos de Cristo. Se eles recebem a mensagem da cruz para salvação, é porque primeiro foram chamados pela graça de Deus, (1 Coríntios 1:24).

A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem.

Por causa de sua essência, a mensagem da cruz é loucura para os incrédulos. Quando Paulo escreve que “a palavra da cruz é loucura” ele usa um termo do qual deriva a expressão “débil mental”. Com isso sua intenção é muito clara. Ele pretende enfatizar o contraste incontornável entre a mensagem da cruz, cuja fonte é Deus, e a sabedoria originária da mente humana.

A mensagem da cruz proclama um acontecimento com implicação teológica e histórica. A mensagem da cruz aponta para Cristo, que sofreu a morte de um criminoso, mas que afeta o destino eterno do homem.

Exatamente por isso, pela ótica da sabedoria humana, a mensagem da cruz é loucura para os que se perdem. Essas pessoas entendem que a idéia de um Messias que morreu crucificado como um criminoso para prover salvação a alguém, é insana.

No contexto dos crentes de Corinto, seus contemporâneos gregos enxergavam Jesus simplesmente como um delinquente da pior espécie; ou mesmo como um escravo rebelde e desprezível que foi arrastado para fora de sua cidade a fim de, por aclamação de seus próprios compatriotas, receber a pior das condenações.

No fundo, essa é exatamente a mesma visão que todos os incrédulos possuem acerca de Cristo. Eles o enxergam simplesmente como mais um entre tantos outros criminosos que foram crucificados pelos romanos do primeiro século.

Por isso Paulo escreve que “a mensagem da cruz é loucura aos que se perdem”. Nessa frase ele usa o particípio presente para indicar uma ação que está em progresso. Essas pessoas não estão correndo o risco de se perder, mas estão realmente se perdendo. Os que rejeitam a Cristo estão literalmente em processo de destruição. O efeito de rejeitarem a mensagem da cruz é a condenação irrevogável, (2 Coríntios 2:15; 4:3; 2 Tessalonicenses 2:10).

A mensagem da cruz é sabedoria e poder de Deus para os salvos.

Mas se por um lado para muitos a mensagem da cruz é loucura, por outro lado para alguns a mensagem da cruz é poder de Deus e sabedoria de Deus. Para os salvos, a mensagem da cruz é sabedoria poderosa; é incomparável a qualquer filosofia produzida pela sabedoria humana.

Ao falar dos salvos, Paulo também usa o particípio presente. Ele literalmente diz: “mas para nós que estamos sendo salvos”. Com isso ele se refere ao processo de salvação do crente que alcançará sua plenitude no grande dia da vinda de Cristo.

Isso, porém, não significa que esse processo de salvação corre o risco de dar errado. O apóstolo não está dizendo que aqueles que hoje estão sendo salvos pela mensagem da cruz, amanhã talvez possam entrar em condenação eterna.

Isso seria esvaziar completamente a mensagem da cruz de seu caráter divinamente sábio e poderoso. Na verdade o mesmo apóstolo fala da salvação nos três tempos verbais: passado (Romanos 8:24; Efésios 2:5,8; Tessalonicenses 3:5); presente (1 Coríntios 15:2; 2 Coríntios 2:15); e futuro (Romanos 5:9; 11:26). Sua intenção simplesmente é falar do caráter irrevogável da salvação, mas que se dá numa ação ativa e contínua, que aponta para uma esperança final e futura.

Isso significa que os crentes em princípio foram salvos; continuam sendo salvos pelo poder da mensagem da cruz em santificação durante suas vidas terrenas; e serão salvos ao desfrutarem das bênçãos da salvação em seu sentido mais pleno quando entrarem literalmente na presença de Deus por toda a eternidade.

Para os salvos, a bendita mensagem da cruz é poder e sabedoria de Deus. O Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crê. (Romanos 1:16). A mensagem da cruz tem poder para ressuscitar o homem morto em seus delitos e pecados. A mensagem da cruz transporta o pecador da morte espiritual para a vida de comunhão com Deus.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

NUNCA PERMITA DERROTAS NA SUA VIDA

NUNCA PERMITA DERROTAS NA SUA VIDA.  

 

Existem áreas perigosas da vida que levam o ser humano a derrota iminente.

O rei Salomão era um rei Sábio porém conquistou  muitas derrotas em  sua vida por causa de tanta vaidade que chegou a quase apagar o brilho de tanta sabedoria concedida a ele por Deus.

Existem muitas razões pelas quais os homens caem em desgraça e destroem sua própria reputação, sua vida e, às vezes, até a sua família.

Dentre as muitas causas, três se destacam como as mais fortes: A primeira, é o sexo. A segunda, é o dinheiro. E a terceira, é a ganância pelo poder.

Nenhum homem deveria confiar em si mesmo nestas áreas. Nossa confiança deve estar sempre no Senhor Jesus em tudo o que vamos fazer. O apóstolo Paulo nos adverte: "Quem pensa estar em pé, olhe que não caia". (1 Coríntios 10.12).

Situações que derrubam o ser humano da fé e o transforma em pessoas carnais e incrédulos.

Uma das maiores fraquezas dos crentes e líderes evangélicos é tolerar o espírito de engano em suas vidas e nas igrejas. Estes espíritos enganadores quase sempre se apresentam como uma solução inquestionável para os problemas, sejam eles quais forem.

Há uma advertência ao anjo da igreja de Tiatira que diz: “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa”. Apocalipse 2.20

O espírito de Jezabel é um comportamento igual ou semelhante ao de Jezabel e Acabe no reino de Israel. Este é um comportamento que perturba muitas igrejas. O Senhor Jesus disse que este tipo de atitude, de comportamento, não deve ser tolerado nas igrejas. Contudo, em quase todas as comunidades cristãs existem pessoas que se declaram como soluções para todos os problemas ou causam mais problemas para a sua comunidade comparados à uma Jezabel que “a si mesma se declara profetisa”, (Apocalipse 2.20) e com isso enganam muitas pessoas. Este espírito de engano impede o crescimento da igreja e precisa ser derrotado para que a comunidade de fé seja abençoada e possa crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

O profeta Elias certa vez fugiu com medo das ameaças de Jezabel, (1 Reis 9.1-10) e o pastor da igreja de Tiatira parece que tolerava os erros de uma pessoa como Jezabel dentro da igreja. Tanto o profeta como o pastor, foram desafiados a enfrentar este espírito de engano e vencer através do poder de Deus em suas vidas. Isso mostra que não precisamos ter medo “porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”. (2 Timóteo 1.7).

Como descobrir o espírito de Jezabel dentro da igreja?

Vejamos algumas características do espírito de Jezabel baseados nas ações e no procedimento destas pessoas.

A prostituição era o cerne da vida de Jezabel.

Jezabel era uma mulher vaidosa (2 Reis 9.30) acostumada a conquistar seus interesses através da sedução e da prostituição. Na bíblia o termo prostituir tem o significado geral de infidelidade tanto conjugal como espiritual. Quando uma pessoa não é fiel a Deus, está se prostituindo, pois “ninguém pode servir a dois senhores”, (Mateus 6.24). Jezabel praticava tanto a prostituição sexual como a feitiçaria e a bruxaria. (2 Reis 9.22).

Em várias igrejas o espírito de Jezabel entra através de pessoas que não estão com sua vida em santidade. Por isso precisamos tomar cuidado com quem colocamos diante do altar para ministrar. Torna-se indispensável um padrão moral para quem estiver à frente da igreja. Isso não é legalismo, mas uma necessidade. Uma pessoa que está em pecado de fornicação ou amasiada não está preparada para ensinar e sim precisa ser restaurada. Devemos fazer isso com amor e muita paciência, nunca expondo ninguém em público.

Além desta situação, ainda existe a prostituição espiritual. Muitos membros de igrejas são infiéis ao seu pastor e à comunidade onde congrega. Pessoas assim pulam de galho em galho, procurando onde tem algo que lhe agrada. Cada dia procura uma igreja e um pastor que faça sua vontade. O espírito de Jezabel faz com que líderes falem mal de seu pastor, traindo aquele que abençoa e luta por sua vida.

Idolatria é como pecado de prostituição.

Outra característica do espírito de Jezabel é a idolatria. Jezabel patrocinava o culto a ídolos e tinha um exército de profetas chegando ao número de mais de 850 homens sustentados por ela para cultuar deuses estranhos (I Reis 18.19). A idolatria é tudo o que toma o lugar de Deus, pois o Senhor não divide sua glória com ninguém, (Isaías 43.8).

No mundo gospel atual existe muito estrelismo onde o nome de personalidades mais artísticas do que religiosas se sobrepõem. Nas igrejas locais o espírito de Jezabel entra com idolatria de cantor, pastor e principalmente a idolatria denominacional. A religiosidade faz com que membros de igrejas sigam mais o que diz sua denominação ou líder do que o que a própria bíblia diz.

A idolatria na igreja engana muito bem aqueles que estão cegados pensando que tudo está perfeito e que seu líder ou denominação não têm defeito. Alguns membros de igreja fazem pior idolatrando um líder que não é de sua comunidade em detrimento de quem está ali no dia a dia conhecendo os problemas e dificuldades do lugar e das pessoas. Com isso vêm as comparações e cobranças indevidas. Com o tempo estas pessoas se decepcionam e ficam frustradas, pois sua fé não era somente em Deus e sim em “doutrinas que são ensinamentos de homens”. (Mateus 15.9).

Manipulação para pecar. Sedução e atração para pecados sexuais.

Jezabel era manipuladora. Queria que tudo fosse do seu jeito. Seu próprio marido “Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o instigava” (I Reis 21.25). Por querer controlar tudo ao seu redor, Jezabel também era invejosa. Certa vez armou uma mentira para matar um homem chamado Nabote só porque Acabe queria o seu terreno. Então tirou a via e a propriedade de um homem inocente. (1 Reis 21.5-15).

Quem manipula pessoas faz coisas terríveis sendo capaz de tudo para alcançar seus objetivos, como mentira, traição e vingança. Uma pessoa manipuladora mente para conseguir o que deseja, trai ou apunhala outros pelas costas e se vinga de quem não fizer sua vontade.

O espírito de Jezabel entra em muitas igrejas através de pessoas que querem mandar em tudo na congregação. Algumas dessas pessoas já exercem funções de autoridade profissionalmente e refletem isso dentro da igreja achando que podem dar ordens ao irmão como se fossem um empregado ou subordinado do trabalho. Contudo ainda existem casos de pessoas que não se realizaram profissionalmente ou até na família foram dominados e parecem querer ser alguém dentro da igreja assumindo funções onde possam sobressair sobre os outros.

Igreja não é lugar de maltratar ninguém e sim de demonstrar o grande amor de Deus e companheirismo. Se alguém tem um título de poder na sociedade, isso fica do lado de fora e dentro da Casa de Deus somos todos irmãos e devemos “servi uns aos outros em amor” (Gálatas 5.13). Por isso devemos ter cuidado ao colocar alguém na liderança que não trata bem os irmãos. Também é preciso ter cuidado com sistemas políticos e eclesiásticos onde uma pessoa tem poder excessivo na igreja.

Perseguição implacável de Jezabel contra os profetas de Deus.

Jezabel perseguiu os profetas do Senhor ao ponto que muitos tiveram que ser escondidos por um tempo, (1 Reis 18.4 e 13). Muitos profetas foram mortos por Jezabel e o próprio Elias foi ameaçado por ela (1 Reis 19.2). Um dos motivos desta perseguição é porque os profetas de Deus falavam a verdade e não o que Jezabel e Acabe queriam ouvir (2 Reis 3.13,14).

O espírito de Jezabel pode ser percebido em igrejas onde pessoas são perseguidas. Existem comunidades onde tudo já está tão estabilizado que quando um homem ou mulher de Deus propõe mudanças, passa a ser perseguido. A inveja e briga de poder fazem com que líderes sejam perseguidos nas igrejas. Espiritualmente falando, uma das causas da perseguição é que o líder enfrenta coisas demoníacas e luta contra forças do mal, por isso o inimigo usa pessoas para persegui-lo.

Enfrentar perseguição externa, de pessoas ou situações que vem de fora da igreja é algo normal. Entretanto a pior coisa é ser perseguido por irmãos. Esta é uma estratégia do inimigo para enfraquecer a igreja, pois “um reino dividido não subsistirá” (Mateus 12.25). Tome cuidado com pessoas que falam mal de outros irmãos ou que perseguem líderes, pois estão sendo usadas pelo espírito de Jezabel.

O fim da vida de Jezabel foi terrível (2 Reis 9.36,37). A personagem do Apocalipse chamada de Jezabel também foi avisada e Jesus lhe deu “tempo para que se arrependesse” (Apocalipse 2.21), caso contrário sofreria muito ao ponto de ser tratada no leito de enfermidade e seus ‘filhos’ ou seguidores também seriam exterminados (Apocalipse 2.22,23).Então se em sua igreja há este tipo de comportamento deixe Deus cuidar, pois Ele vai separar o joio do trigo (Mateus 13.36-40). Confie na promessa de que “os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos”. (Salmos 1.5).

Neste estudo nos referimos ao espírito de Jezabel como algo demoníaco que precisa ser expulso e também comportamental que precisa ser tratado. Então aconselhamos a quem ler estas palavras a não usar isso como expressão de chacota chamando irmãos ou irmãs de ‘Jezabel’ e nem reprimir estas pessoas, pois fazendo isso, estaria usando suas mesmas estratégias e, portanto fazendo-se igual.

A Bíblia diz que o rei Acabe foi pior que todos os reis que vieram antes dele em Israel! Ele fez muitas coisas erradas e foi castigado por Deus. Acabe foi um exemplo de como um líder não deve ser. Devemos evitar os erros de Acabe.

O rei Acabe foi perverso e o pior rei da história de Israel.

A Idólatra de Acabe fez dele um rei implacável contra os profetas de Deus.

Acabe não teve temor a Deus. Ele adorou os deuses falsos de sua esposa, Jezabel, e construiu templos para eles. Somente Deus merece adoração mas Acabe ignorou os mandamentos de Deus e procurou a proteção de ídolos inúteis (1 Reis 21:25-26). Além disso, ele promoveu a idolatria pelo país inteiro.

Religioso de ocasião, só lembrava de Deus quando Deus usava os profetas para condenar suas atitudes idólatras.

O rei Acabe apenas era religioso quando convinha. Quando os seguidores do deus falso Baal tinham influência, ele adorava Baal mas quando Elias derrotou e matou todos os profetas de Baal, Acabe não fez nada para o impedir. Acabe seguiu as ordens de Deus para derrotar o rei da Síria mas quando conseguiu a vitória, ele rejeitou as advertências de Deus.

O rei Acabe tinha um comportamento mimado. Deixava Jezabel fazer tudo o que quisesse fazer para os seus ídolos, além de agrada-lo.

Tudo tinha que ser do jeito que Acabe queria. Se não conseguia o que queria, ele ficava zangado e até fazia birra! Uma vez, Acabe quis comprar a vinha de um homem chamado Nabote, que era seu vizinho, para plantar uma horta. Mas Nabote se recusou a vender sua vinha, que pertencia a sua família. Por causa disso, Acabe se deitou na cama, embirrado (1 Reis 21:3-4).

Jezabel o repreendeu por essa atitude tão infantil. Acabe era tão mimado e egoísta que não ficou com remorsos quando Jezabel mandou matar Nabote por falsas acusações e confiscou sua vinha. Ele se alegrou, porque tinha conseguido o que queria!

O casal era desobediente a Deus em tudo.

Acabe era israelita e conhecia os mandamentos de Deus mas não tinha respeito por eles. Contra os mandamentos de Deus, ele cometeu idolatria, casou com uma mulher estrangeira idólatra, foi cúmplice de assassinato e da perseguição aos profetas de Deus (1 Reis 16:30-32). Acabe também poupou um inimigo cuja morte Deus tinha ordenado e até prendeu um profeta que o avisou do perigo de sair para a guerra!

O casal era inimigo dos profetas de Deus.

Vários profetas de Deus repreenderam Acabe por seus pecados e o avisaram do castigo que estava por vir. Em vez de ouvir a repreensão e se arrepender, Acabe ficava irado com os profetas e os perseguia, junto com sua esposa. O rei Acabe considerava o profeta Elias inimigo público que ameaçava o reino de Israel. 1 Reis 18:16-18

O resultado da maldade e dos pecados hediondos do rei Acabe, de sua esposa e de sua família, foi a sua a morte mais trágica do que a de todos os outros reis e é claro também que teve a condenação eterna.

Acabe tinha herdado um reino próspero de seu pai. Acabe, filho de Onri, iniciou seu reinado no 38º ano de Asa, rei de Judá.

O rei Acabe reinou na cidade de Samaria, onde moravam também os setenta filhos. Jeú escreveu cartas e as mandou às autoridades da cidade, aos líderes e às pessoas que tomavam conta dos filhos de Acabe.

Por que o rei Acabe foi o pior rei de Israel? Acabe queria uma propriedade que pertencia a um israelita chamado Nabote que se recusava a vendê-la. Jezabel decidiu conseguir a propriedade para Acabe pagando testemunhas falsas para acusarem o dono da propriedade, fazendo com que ele fosse condenado à morte com toda a sua família. Por algum tempo Acabe desfrutou dessa prosperidade. Mas, no fim, Deus castigou Acabe por todos os seus pecados. Em uma batalha uma flecha atirada ao acaso acertou em Acabe e ele perdeu muito sangue e morreu. Como tinha sido profetizado, os cães lamberam o sangue de Acabe no mesmo lugar onde lamberam o sangue de Nabote (1 Reis 22:37-38). Os filhos de Acabe seguiram em seus maus caminhos e todos foram mortos. Acabe pensava que o pecado não tinha importância mas o pecado acabou por destruir sua família inteira. A maldade deles chegou até o Reino de Judá através de Atália filha de Jezabel.

Como vencer os fracassos e as derrotas da vida.

Romanos 12.21 nos diz: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”.

1 Coríntios 15.57 - “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.

Permanece na derrota quem opta em dar as costas para Deus. Mas, para aqueles que corrigem sua rota, Ele tem uma poderosa restituição. Precisamos seguir o que está escrito na Palavra de Deus: Tiago 4.7: “Portanto, sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de voz”.

Assuma a responsabilidade pelo seu próprio fracasso.

Se você cometeu um erro, admita! Seja bem-vindo ao mundo dos humanos! Não culpe as outras pessoas.

Pessoas mal resolvidas amam culpar a falta de sorte, a economia, o chefe, o cônjuge e até mesmo a Deus por seus infortúnios. Os vencedores, porém, jamais acusam os outros nem justificam a si mesmos quando erram.

Provérbios 28.13 diz: “Aquele que se recusa a admitir os seus erros jamais poderá ter sucesso. Porém, se confessá-los e abandoná-los terá uma nova chance”.

Reconheça os “benefícios” do fracasso e das derrotas.

O fracasso pode nos ensinar muito, porque ele nos mostra o que não funciona. Thomas Edison disse: “Não o chame de fracasso, mas de instrução!” Ele nos obriga a ser mais criativos, a buscar novas maneiras de realizar um trabalho e impede a arrogância e o egoísmo. O fracasso nos leva a reavaliar o que é importante. É uma das formas pelas quais Deus nos leva a refletir sobre a direção em que está indo nossa vida.

Se você nunca fracassasse, seria a pessoa mais insuportável e egoísta do mundo. Nossos fracassos nos ensinam também a termos misericórdia e paciência com as outras pessoas, em especial na família e no trabalho.

Provérbios 15:1-9 nos ensina a sermos mais que vencedores em nome de Jesus.

1.  A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.

2. A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.

3. Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.

4. Uma língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito.

5. O tolo despreza a correção de seu pai, mas o que observa a repreensão prudentemente se haverá.

6. Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos frutos do ímpio há perturbação.

7. Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não fará assim.

8. O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.

9. O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ele ama o que segue a justiça.

Estes versículos nos ensina que, às vezes, é necessária uma situação dolorosa para fazer-nos mudar nossos rumos para vencermos o espírito de derrotas no nosso dia a dia.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.