segunda-feira, 31 de março de 2025

ONDE ESTÃO AS IGREJAS ESPIRITUAIS?

ONDE ESTÃO AS IGREJAS ESPIRITUAIS? 

Onde estão as igrejas conservadoras, onde estão as igrejas evangélicas, onde estão as igrejas pentecostais, onde estão as igrejas espirituais, onde estão as igrejas apostólicas? Porque a igreja do Senhor Jesus parou de pregar o verdadeiro evangelho e vivem pregando fantasias, bens materiais, etc? Jesus mandou seus discípulos e apóstolos pregar o Evangelho a toda criatura, conforme está escrito em Mateus 11:25-30. 25. Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. 26. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. 27. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. 30. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Jesus mandou pregar o Evangelho verdadeiro que transforma a vida de mais vil pecador e não outras coisas. Vejamos o que Jesus ordenou. A grande comissão de Jesus para os seus apóstolos é o exemplo do que deveria pautar e orientar todas as igrejas evangélicas conservadoras e pentecostais em todos os sentidos, em todos os tempos e em todos os lugares. Onde estão as igrejas conservadoras e pentecostais para pregar o verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus que é boas novas de grande alegria? Jesus Cristo disse: "Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações", esta é uma frase do versículo 19 do capítulo 28 do Evangelho de Mateus na grande comissão dada por Jesus aos seus apóstolos. "Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho mandado". Este versículo é conhecido como "A Grande Comissão". Jesus ordena que os seus discípulos espalhem a mensagem do amor e do perdão de Deus por todo o mundo e para todos os pecadores. Jesus apresenta um processo simples de como tudo deveria ser desenvolvido: "indo", "batizando", "ensinando". Jesus promete estar com os seus discípulos todos os dias, até o fim do mundo até a consumação dos séculos. A igreja de Jesus Cristo está firmada, fundamentada, nEle mesmo. Mateus 16:16-19, diz o seguinte: 16. E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. 17. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. 18. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19. E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. 

A - Qual igreja Jesus fundou segundo a Bíblia? Segundo a Bíblia, Jesus fundou a Igreja dele mesmo. Jesus Cristo fundou o seu ministério terreno com os seus doze apóstolos e por isso é chamada de Igreja Apostólica. A Igreja Apostólica foi fundada por Jesus e após a Sua ressurreição continuou a existir administrada pelos apóstolos. A partir desse ponto os nomes das igrejas foram sendo modificados de acordo com as instruções dos apóstolos e principalmente, a partir das viagens missionárias do apóstolo Paulo descritas em Atos dos apóstolos e o exemplo das sete igrejas da Ásia, citadas no livro de Apocalipse, bem como as cartas pastorais. 

B - Como foi fundada a Igreja Apostólica, a igreja cujos membros eram eles mesmos, os apóstolos? Jesus escolheu 12 apóstolos, que treinou pessoalmente para serem os fundadores da Igreja primitiva. Após a ressurreição de Jesus, os apóstolos assumiram a liderança dos seguidores de Jesus. Os apóstolos ensinavam o que aprenderam de Jesus. A Igreja Apostólica era liderada pelos apóstolos. A Carta à Igreja de Filadélfia tornou-se um exemplo de igreja fiel. A carta à igreja de Laodicéia tornou-se um modelo negativo de igreja, de igreja infiel. 

C - Vamos ver primeiro um exemplo de igreja infiel, que não deve ser seguida por ninguém, que é a igreja de Laodicéia. O vale de Lico, na Ásia Menor, tinha três cidades principais: Colossos, conhecida por suas fontes de água fria, Hierápolis, conhecida por suas fontes de águas termais, e Laodicéia, conhecida por sua igreja morna, que causou enjôo no seu Senhor, Jesus Cristo. Como se comportava o anjo da igreja e a própria igreja de Laodicéia? (Apocalípse 3:14-22). A igreja em Laodicéia (14): A igreja em Laodicéia é citada no Apocalipse (aqui e em 1:11) e na carta de Paulo aos colossenses (4:13-16). As cidades de Laodicéia, Colossos e Hierápolis (veja Colossenses 4:13) ficavam no vale do rio Lico. Laodicéia situava-se no local da cidade moderna de Denizli, Turquia, no cruzamento de estradas principais da Ásia Menor. Antigamente, a água da cidade vinha via aquedutos das fontes termais ao sul da cidade. Até chegar em Laodicéia, a água ficava morna. A qualidade dela não era boa, e a cidade ganhou a reputação de ter água não potável. Ao engolir esta água, muitas pessoas vomitavam. Semelhantemente, Jesus sentiu vontade de vomitar de sua boca a igreja de Laodicéia, (3:15-16). Outras características de Laodicéia servem como base para a linguagem desta carta. Foi conhecida como um centro bancário (3:17-18). A região produzia lã preta (3:18) e um tipo de colírio para os olhos. (3:19). O que é o amém referido no verso14: Esta palavra vem de origem hebraica. No começo de uma afirmação significa “certamente” ou “verdadeiramente”. No fim, pode ser entendida como “que seja assim”. Jesus é a palavra final, a autoridade absoluta. 

D - A testemunha fiel e verdadeira (14): Quase a mesma descrição encontrada em 1:5. Jesus traz o verdadeiro testemunho sobre seu Pai e a vontade dele para com os homens. Ele fala a verdade em cada promessa e cada advertência que vem da sua boca. O princípio da criação de Deus (14): Esta expressão admite duas interpretações. Dependemos de informações de outros trechos bíblicos para escolher o sentido correto. A frase em si pode ser entendida no sentido passivo (o primeiro criado por Deus), ou no sentido ativo (a origem ou a fonte da criação). A diferença é óbvia e enorme. Jesus é uma criatura ou o eterno Criador? Ele foi feito por Deus ou é Deus? A resposta vem de outras passagens. Jesus é eterno (João 1:1; Apocalipse 1:18), o primeiro e o último (Apocalipse 1:17). Ele é Deus conosco (Mateus 1:23), o verdadeiro Deus que se fez carne (João 1:14). Ele é o “Eu Sou” (João 8:24,58; veja ainda Êxodo 3:14), o soberano “Senhor dos senhores e o Rei dos reis”, (Apocalipse 17:14). Jesus não foi criado. Ele não veio a existir. Ele é eterno. Ele é Deus. Quem não aceitar este fato morrerá no seu pecado, (João 8:24). Conheço as tuas obras (15): Como fez com todas as igrejas destes dois capítulos, Jesus expressa o seu conhecimento íntimo da igreja em Laodicéia. Ele anda no meio dos candeeiros, (significando nos púlpitos das igrejas no meio dos líderes religiosos e pastores), (1:13,20; 2:1). Que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! (15): As águas termais de Hierápolis ajudavam no tratamento de alguns problemas de saúde. As águas frias de Colossos eram boas para beber. Mas as águas mornas de Laodicéia basicamente não serviam para nada; só davam ânsia de vômito. 

E - Assim, estou a ponto de vomitar-te da minha boca (16): Jesus olhou para a igreja de Laodicéia, que se sentia contente no seu estado de autossuficiência e falsa confiança, e sentiu vontade de expulsá-la de sua presença. Pois dizes (17): As afirmações da própria igreja de Laodicéia não refletiam o verdadeiro estado dela. É fácil dizer que está tudo bem na vida espiritual de uma igreja ou de uma pessoa, mas Jesus sabe a verdade. Ele vê as obras e sonda os corações. A igreja de Laodicéia mentia para si mesma, mas Jesus não foi enganado. 

F - Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu (17): O orgulho dos discípulos de Laodicéia os cegou ao ponto de não enxergarem os seus problemas. Eles se achavam fortes e independentes, mas Jesus viu o estado real de uma igreja fraca, cega e infrutífera. A cidade de Laodicéia sofreu um terremoto em 60 d.C. e foi reedificada com recursos próprios, sem auxílio do governo romano. Parece que a igreja sentia a mesma atitude de autossuficiência, perigosíssima num rebanho de ovelhas que precisa seguir o seu Bom Pastor! Numa cidade conhecida por tratamentos de olhos, a igreja se tornou cega e não procurou o tratamento do Grande Médico. Precisavam da humildade dos publicanos e pecadores (Lucas 5:31-32). Numa cidade que produzia roupas de lã, a igreja andava nua, sem a vestimenta de justiça oferecida por seu Senhor (2 Coríntios 5:3; Colossenses 3:9-10). Aconselho-te (18): Jesus não elogiou a igreja em Laodicéia, mas ofereceu conselho para guiá-la de volta à comunhão íntima com ele. Sugeriu três coisas necessárias para a igreja: 1. Comprar de Cristo ouro refinado. A verdadeira riqueza é espiritual, e vem exclusivamente de Deus. Ele oferece o ouro puro, refinado pelo fogo. 2. Comprar do Senhor vestiduras brancas. É Deus quem lava os nossos pecados e nos veste de pureza e de atos de justiça (3:4; 19:8). 3. Comprar de Jesus colírio para os olhos. Somente Jesus pode curar a cegueira espiritual que aflige os orgulhosos e auto-suficientes. Foi exatamente o mesmo problema que Jesus criticou nos fariseus (Mateus 15:14; 23:25-26). É o mesmo problema de qualquer um que esquece da importância do sacrifício de Jesus e começa a confiar em si mesmo. (2 Pedro 1:9). Eu repreendo e disciplino a quantos amo (19): A correção que vem de Deus é uma manifestação do seu amor, (Hebreus 12:4-11). Quando Deus nos corrige, devemos aceitar a disciplina como ele deseja, para o nosso próprio bem. Ele quer nos conduzir ao arrependimento e à plena comunhão com ele. A disciplina aplicada pelos servos de Deus deve, também, ser motivada pelo amor (Hebreus 12:12-13). Esta atitude deve guiar os pais que corrigem os seus filhos (Provérbios 13:24), e os cristãos que corrigem os seus irmãos na fé (Tiago 5:19-20; 2 Coríntios 2:5-8). Sê, pois, zeloso e arrepende-te (19): A solução ao problema dos discípulos em Laodicéia não seria meramente algumas mudanças externas. Precisavam do zelo para com Deus para se arrependerem. Eis que estou à porta e bato (20): Jesus pôs uma porta aberta diante da igreja de Filadélfia (3:7), mas a igreja de Laodicéia colocou uma porta fechada diante de Jesus! Ele bate, mas não força ninguém a abrir a porta. Ele chama, mas depende dos ouvintes atender à voz dele. Este versículo reforça o entendimento do livre arbítrio do homem. Jesus oferece a salvação a todos, mas cada pessoa toma a sua própria decisão. 

G - Entrarei ... e cearei contigo... (20): Ambas as figuras, aqui, representam a comunhão com Cristo. Ele entra na casa e habita naqueles que obedecem a palavra dEle, (João 14:23). Cear com alguém sugere uma relação especial de estar de acordo ou em comunhão, (1 Coríntios 10:21; 5:11). É um privilégio especial comer à mesa do rei (2 Samuel 19:28). Não há privilégio maior do que a bênção de cear com o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono (21): Os vencedores terão o privilégio de reinar com Cristo, (Apocalípse 2:26-27; 20:4). Tal honra não seria para os orgulhosos e auto-suficientes, mas para os humildes e obedientes. Jesus foi obediente ao Pai aqui na terra para ser exaltado ao lado dele no céu (Filipenses 2:8-9). Somente os obedientes serão exaltados com Cristo. 

H - Quem tem ouvidos... (22): Jesus bate e chama. Cabe ao homem ouvir e atender a sua voz. Na carta à igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e nenhum pecado de imoralidade que pudesse existir lá, existência disto era comum naquela igreja. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras porque isto também era o padrão daquela igreja. A igreja de Laodicéia se achava rica, forte, soberana e com capacidade de viver por seus próprios méritos, por isso foi criticada por seu orgulho e autossuficiência; a loucura deles pelas coisas mundanas cegou-lhes o entendimento. Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Rei dos reis e Senhor dos senhores. 

1 - Sete igrejas diferentes, todas tinham os olhos do Senhor Jesus sobre elas. Apocalipse 2 e 3. Agora dê uma olhada num mapa e localize as sete cidades mencionadas. Você vai perceber que eram cidades vizinhas, numa área de aproximadamente 250 km entre as mais distantes (Pérgamo e Laodicéia). A região incluída seria apenas um canto de um estado brasileiro. Eram sete roupagens, uma próxima à outra, mas cada uma com sua própria personalidade e suas características diferentes. Nestas cartas encontramos jóias a menos de 50 km de distância com contrastes enormes em atitudes e ações. Os Efésios se mostraram fortes em doutrina e fracos em amor. Os irmãos de Esmirna eram materialmente pobres e espiritualmente ricos. A igreja de Pérgamo resistiu às perseguições, mas tolerou a falsa doutrina de Balaão, e a falsidade dos Nicolaitas. A de Tiatira era uma igreja muito ativa, mas que não causou nenhuma impressão positiva além de mais influência de uma mulher imoral e idólatra. Entre a igreja quase morta em Sardes e a congregação morna em Laodicéia, encontraram-se os irmãos perseverantes e fiéis em Filadélfia. 

2 - O que podemos concluir? Mesmo na época apostólica, Deus não criou nenhum tipo de hierarquia ou sistema de estrutura ligando uma congregação com outras. Jesus não enviou uma carta "ao bispo da Ásia Menor" para corrigir os problemas das várias igrejas, pois não havia nenhuma pessoa na terra governando as diversas congregações. Cada igreja mantinha a sua independência, e cada uma era responsável por tudo o que acontecia com elas, diretamente diante de Deus. Desde então, os homens criaram muitos sistemas de organização e de controle centralizados para manter a conformidade da doutrina e da prática entre igrejas. Tais invenções, muito embora necessárias, vêm dos homens e não de Deus. O Senhor Jesus estava usando este critério para o louvor de sua glória. Na verdade, ao longo da história do Cristianismo, os tipos de igrejas (e também de indivíduos) que Deus tem usado mais frequentemente se encaixam no modelo da igreja de Filadélfia. 

3 - Não há dúvida de que o desejo de todos nós, igreja como um todo e seus membros em particular, e também, é claro, daqueles que nos visitam e ouvem, é que o Senhor Deus olhe para nós e diga: “Eis ai uma igreja, uma pessoa, um pastor, que eu posso usar para a minha glória, através de quem Eu posso fazer irradiar o brilho da minha beleza”. Para tanto, teremos de, pela graça de Deus, nos encaixar no modelo Filadélfia. Convido-os a fazer isso, examinando se nós nos encaixamos no modelo Filadélfia. Se estivermos encaixados no modelo da igreja de Filadélfia, prossigamos em frente com fé, esperança e amor. Do contrário, em vez de refazer o modelo ou buscar outros modelos, encaixemo-nos no modelo inspirado por Deus, sejamos Cristocêntricos. 

4 – O melhor modelo de igreja dentre as sete igrejas da Ásia era a de Filadélfia. Atentem-se comigo para algumas questões importantes, quando se trata de observar e ou copiar algum modelo, especialmente quando estamos falando de igreja modelo: Quem é Jesus para essa igreja ou pessoa? Em que condições essa igreja ou pessoa vive? Quais são as crises que essa igreja ou pessoa enfrenta? Onde essa igreja ou pessoa encontra conforto? Como copiar essa igreja ou pessoa modelo? 1. Jesus Cristo é o modelo da igreja que você frequenta? 2. A visão que um indivíduo ou uma instituição tem de Cristo e de sua Palavra é determinante. Em momentos de crise ou de grande impasse é o que cremos sobre o Cristo das Escrituras que nos dá discernimento e força para seguir. 3. Entre tantos exemplos, citamos os exemplos dos heróis da fé de Hebreus capítulo 11. 

5 - A convicção desses heróis da fé de Hebreus capítulo onze, de que deveriam se manter fiéis a Deus em tudo inclusive e até nas guerras e nas maiores batalhas físicas, materiais ou espirituais e não retroceder na luta pelo povo de Deus, estava calcada nos atributos de Deus revelados na Bíblia. Haviam traços peculiares por trás de tudo na vida desses heróis da fé. Obedeceram a Deus, confiaram em suas palavras e entraram na galeria dos heróis da fé. Eles tinham um objetivo comum de vida que era o de fazer tudo pela fé em nome e pela vontade de Deus. Como humildes seguidores da vontade de Deus, eles vislumbravam e anteviam a vitória pelos olhos da fé. Estes heróis da fé pagaram o preço da sua vitória até com suas próprias vidas, porque sua convicção de firmeza espiritual era no Deus altíssimo, o autor e consumador da nossa fé. Conta-se que diante de grandes insucessos que poderiam surgir nos campos de batalha a única coisa capaz de fortalece-los era a fé inabalável em Deus. 

6 - Hebreus capítulo 11. 1. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. 2. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho. 3. Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. 4. Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala. 5. Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus. 6. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam. 7. Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. 8. Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. 9. Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. 10. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. 11. Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. 12. Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar. 13. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. 14. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria. 15. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. 16. Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade. 17. Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. 18. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar. 19. E daí também, em figura, ele o recobrou. 20. Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. 21. Pela fé, Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José e adorou encostado à ponta do seu bordão. 22. Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel e deu ordem acerca de seus ossos. 23. Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei. 24. Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, 25. escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; 26. tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. 27. Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. 28. Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse. 29. Pela fé, passaram o mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram. 30. Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias. 31. Pela fé, Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias. 32. E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, 33. os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, 34. apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos. 35. As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; 36. E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. 37. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados, 38. (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. 39. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, 40. provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados. 

7 - Com base nestes e em outros incontáveis exemplos da Bíblia e na história bíblica como um todo, é que afirmamos que a visão que um indivíduo ou instituição tem do sacrifício vicário de Jesus e de sua Palavra é determinante em qualquer momento de sua vida. Nossas motivações, ações e posturas precisam ser de fidelidade aos princípios e valores que temos, vivendo como o Senhor Jesus nos ensinou e sobre tudo o que Ele exige de nós para sermos servos fiéis, oferecendo nossas vidas a Jesus e vivendo em novidade de vida e sendo testemunhas vivas do Evangelho de Jesus Cristo em qualquer época e em quaisquer situações. Romanos 12:1-2. 

8 - Quando olhamos para a igreja em Filadélfia nós descobrimos quem era em Jesus Cristo em que criam e não nas insinuações e falsas doutrinas dos homens. E precisamente por crerem assim nEle, eles conseguiram ser uma igreja modelo. Apocalípse 3.7 diz: “Escreva esta carta ao anjo da igreja em Filadélfia. Esta é a mensagem daquele que é santo e verdadeiro”, Jesus Cristo é Deus santo e verdadeiro. Ele é Deus acima de tudo e de todos. Ele não peca e nunca pecou. Ele não erra e nunca errou. Ele não se compromete com esquemas humanos, porque Ele ressuscitou dentre os mortos e vive e reina para sempre, sendo o nosso exemplo de sacrifício oferecido a Deus. Ele não toma partido com os religiosos ou políticos, nem com os hereges e injustos idólatras e materialistas, mas da verdadeira justiça. Jesus Cristo é o Unigênito filho de Deus, Ele sabe o que sentimos, o que pensamos e o que necessitamos, compadeceu-se de nós, sofreu angústia e dores, até uma coroa de espinhos colocaram em sua cabeça e dilaceraram suas carnes, mas Ele foi como uma ovelha muda para o matadouro, sem, contudo, pecar, (Hb 4.15; Isaías 53). Cristo não agiu como um pecador. Jesus Cristo é Deus, Santo, Justo e agiu e age sempre com amor para salvar o mais vil pecador. João 3:16. 

9 - Jesus Cristo é Deus verdadeiro. Além de ser honesto, o termo significa que Ele é real. Cristo não é mito nem mártir nem ilusão nem projeção da imaginação humana. Sobre o Cristo verdadeiro, Paulo disse assim em Colossenses 1.18, Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja. Ele é o princípio, supremo sobre os que ressuscitam dos mortos; portanto, ele é primeiro em tudo. Era neste Cristo “santo e verdadeiro” que os crentes de Filadélfia criam. E quem crê nesse Cristo santo, que teem compromissos apenas com sua glória, santidade e verdadeiro, que também é real e Senhor soberano, vive para servir de modelo, assim como Jesus Cristo é o modelo para a igreja. 

10 - Os atos de Jesus no Apocalipse com relação à igreja de Filadélfia. Ap. 3.7,8. 7. Escreva esta carta ao anjo da igreja em Filadélfia. Esta é a mensagem daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir: 8. Sei de tudo que você faz. Abri para você uma porta que ninguém pode fechar. Você tem pouca força, mas ainda assim obedeceu à minha palavra e não negou meu nome. Cristo age soberanamente nos corações e nas circunstâncias. Ele é o dono da chave que abre e que fecha. O que ele abre ninguém fecha. O que ele fecha ninguém abre. É Deus que abre o coração das pessoas, como ele fez com Lídia, por exemplo (At 16.14). É ele que une o coração de um povo, como uniu Israel ao redor de Davi (Sl 18.43-45). É ele que dá e retira oportunidades para qualquer pessoa ou igreja. (Ap 3.7-8). Cristo age onipresentemente, sondando e sustentando as nossas vidas. Ele conhece nossa estrutura, que é de “pouca força”, (v. 8), nosso limite, nossas motivações e nossas ações não nos garante a vitória. Por isso que Ele sabe a hora de abrir e de fechar portas diante de nós para nos fazer mais do que vencedores. 

11 - Quem crê no Cristo dos crentes de Filadélfia, que é santo, verdadeiro, soberano, onipresente, onipotente, onisciente e sustentador, consegue viver para a glória de Deus, a ponto de se tornar modelo. Afinal, quanta gente crê de coração e na conduta com fidelidade num Cristo vivo e que vive e reina para sempre, realmente é feliz. A condição de igreja modelo segue os princípios e valores Cristãos segue os ensinamentos de Jesus Cristo e dos apóstolos. A igreja viva e obediente ao Senhor Jesus tinha enxergado a visão que a igreja em Filadélfia tinha de Cristo. Agora a vida que eles levavam naquela cidade. Diferentemente da igreja em Sardes, que também não era exemplo pra ninguém, a igreja de Filadélfia era um santuário de vitalidade, de fé e de muita comunhão com Deus. 

12 - Os desafios da igreja modelo são muitos, Ap 3.8 diz: “Abri para você uma porta que ninguém pode fechar”. A porta aberta que ninguém podia fechar era a oportunidade que os crentes tinham de ministrar e de servir na cidade e a partir dela. Filadélfia era a mais jovem das sete cidades da Ásia menor. Foi fundada por colonos provenientes de Pérgamo, sob o reinado de Átalo II – nos anos de 159 a 138 a. C., a cidade estava situada num lugar estratégico, na principal rota do correio imperial de Roma para o Oriente. A cidade era, portanto, chamada a porta do Oriente. Também era chamada de pequena Atenas, pois havia sido idealizada como porta voz da filosofia greco-romana e propagadora da língua grega, mas e principalmente era uma igreja Cristã Evangélica que evangelizava de verdade. A igreja naquela cidade estava cercada de muitas oportunidades. Portanto, cabia aos crentes recebê-las e aproveitá-las. As oportunidades missionárias eram gigantescas, muito maiores do que a pretensão de se propagar a língua e a filosofia gregas. Daquela localidade, cabia aos crentes irradiar o evangelho da glória e da graça de Deus em Jesus Cristo para toda a região ao seu redor e ao seu alcance.

13 - A igreja modelo também reconhece as suas limitações. Ap 3.8, “Sei de tudo que você faz. Abri para você uma porta que ninguém pode fechar. Você tem pouca força..., Deus, muitas vezes, parece ser contraditório, mas Ele faz todas as coisas que lhe convém fazer. Vejamos o exemplo da igreja em Filadélfia. O Senhor os planta em local estratégico, de enormes potenciais, com inúmeras portas de oportunidades escancaradas diante deles, mas sabe que eles têm pouca força. Quem faria uma coisa dessas? Só mesmo Deus, pois o poder dEle se aperfeiçoa em nossa fraqueza para o louvor da glória dEle, (2Co 12.9-10). Quando o Senhor Jesus diz que sabia que eles tinham pouca força, ele não estava criticando. Ele estava fazendo uma constatação. A igreja em Filadélfia, além de pequena, quando comparada à população da cidade e ao fluxo enorme de pessoas que passavam por ela, era, também, composta de pessoas pobres e sem expressão social. Nada disso, porém, deveria detê-los diante das grandes oportunidades de evangelização. Eles deveriam se agarrar à graça soberana de Deus para executar a grande tarefa que Deus tinha colocado diante deles. Igrejas e pessoas modelo recebem oportunidades e reconhecem suas fraquezas. Paulo era assim. Escrevendo aos da igreja em Corinto, ele disse três coisas que merecem destaque aqui neste contexto: 1. 1Co 16.8-9, 8. Por enquanto, permanecerei em Éfeso até a festa de Pentecostes. 9. Há uma porta inteiramente aberta para realizar um grande trabalho aqui, ainda que muitos se oponham a mim. 2. 2Co 2.16, E quem está à altura de uma tarefa como essa? 2Co 12.9-10, 9. mas ele disse: “Minha graça é tudo de que você precisa. Meu poder opera melhor na fraqueza”. Portanto, agora fico feliz de me orgulhar de minhas fraquezas, para que o poder de Deus opere por meu intermédio. 10. Por isso aceito com prazer fraquezas e insultos, privações, perseguições e aflições que sofro por Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte. A igreja ou o indivíduo modelo reconhece suas limitações e se refugia na graça de Deus. 

14 - A igreja modelo resguarda a Palavra de Deus. Ap 3.8. “Você tem pouca força, mas ainda assim obedeceu à minha palavra e não negou meu nome”. A melhor forma de descrever essa igreja é: “fracos, mas fieis”. Tem um corinho que começa assim: “Eu sei que sou fraco, mas Cristo é forte, e mesmo caído Jesus me levanta...”. Muitas vezes o espírito de grandeza nos apequena diante de Deus. Quando nos vemos fortes e capazes é que perdemos força e condições. A igreja modelo tira proveito de sua fraqueza, refugiando-se na graça de Deus na hora de defender a Palavra de Deus. Paulo colocou tudo isso da seguinte forma: 2Co 2.14-17, 14. Mas graças a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz triunfantemente. Agora, por nosso intermédio, ele espalha o conhecimento de Cristo por toda parte, como um doce perfume. 15. Somos o aroma de Cristo que se eleva até Deus. Mas esse aroma é percebido de forma diferente por aqueles que estão sendo salvos e por aqueles que estão perecendo. 16. Para os que estão perecendo, somos cheiro terrível de morte e condenação. Mas, para os que estão sendo salvos, somos perfume que dá vida. E quem está à altura de uma tarefa como essa? 17. Não somos como muitos que fazem da palavra de Deus um artigo de comércio. Pregamos a palavra de Deus com sinceridade e com a autoridade de Cristo, sabendo que Deus nos observa. A igreja modelo resguarda a Palavra de Deus. 

15 - A igreja modelo resiste às pressões. Ap. 3.8-9, 8. Sei de tudo que você faz. Abri para você uma porta que ninguém pode fechar. Você tem pouca força, mas ainda assim obedeceu à minha palavra e não negou meu nome. 9. Veja, obrigarei aqueles que pertencem à sinagoga de Satanás, os mentirosos que se dizem judeus, mas não são, a virem, prostrarem-se a seus pés e reconhecerem que amo você”. Aqueles crentes não negaram o nome de Cristo diante da grandeza do poder de gregos e romanos; nem debaixo da cruel perseguição dos judeus hostis (Ap 3.9). Encanto e escárnio são as duas principais armas de Satanás na tentativa de nos fazer negar o nome de Cristo. Filadélfia, porem, resistiu firme e não negou o nome de Jesus. 

16 - A igreja modelo sempre resiste às pressões. As crises da igreja modelo Igreja e indivíduos, mesmo os mais fiéis (para não dizer: principalmente eles), não estão isentos de crises. O Senhor os elogia: 1. pelo Cristo que eles professavam e 2. pela condição como eles viviam, para encorajá-los diante das crises que eles atravessavam. A perseguição acirrada dos falsos crentes é visível e perceptível. (Ap 3.9), a mensagem aos infiéis: “obrigarei aqueles que pertencem à sinagoga de Satanás...”, mas diante da crise e da perseguição, Deus promete honrar os seus fieis. ... e quanto aos mentirosos que se dizem judeus, mas não são, a virem, prostrarem-se a seus pés e reconhecerem que amo você. 

17 - A perseverança colocada em xeque, (Ap 3.10) diz: “Porque obedeceu à minha ordem para perseverar...”, diante da crise da perseverança, Deus promete sustentar os seus fiéis, e continua a mensagem: “eu o protegerei do grande tempo de provação que virá sobre todo o mundo para pôr à prova os habitantes da terra”. A proteção divina também é questionada, (Ap 3.11); diante da crise do medo, Deus assegura o seu cuidado sobre os seus fieis. 11. Venho em breve. Apegue-se ( guarda o que tens) ao que você tem, para que ninguém tome sua coroa. Todos enfrentam crises, mesmo os fiéis. O segredo é se agarrar com fé às promessas de Deus, pois Ele honra, sustenta e cuida dos seus filhos.

18 - O conforto da igreja modelo Após revelar o Cristo da igreja em Filadélfia é salutar; descrever a condição daqueles crentes e apontar as crises que eles enfrentavam, o Senhor apresenta o tipo de conforto que mantinha aquela igreja fazendo seus membros seguirem avante com segurança e com perseverança, (Ap 3.12). O vitorioso se tornará coluna do templo de meu Deus. Esta era a promessa de Deus aos fiéis. Era costume na cidade de Filadélfia homenagear seus nobres e ilustres cidadãos com uma coluna erigida em seu nome nas localidades mais importantes da cidade. É provável que cristão algum jamais tenha tido tal reconhecimento. Mas, Deus lhes assegura que faria do vencedor uma coluna no santuário celestial. As chances de o mundo nos estimar são mínimas, mas aqueles que servem a Jesus, o Pai os honrará. (Jo 12.26). A Estabilidade espiritual dos fiéis lhes dará vida eterna, (Ap 3.12). O vitorioso se tornará coluna do templo de meu Deus, de onde jamais sairá. 

19 - Terremotos eram frequentes naquela região. Filadélfia, inclusive, já tinha sido vítima de enormes catástrofes do gênero. Com os abalos sísmicos, as primeiras coisas que caiam eram os prédios e as colunas. Quantos famosos, após a reconstrução da cidade após um terremoto, não devem ter tido seus nomes apagados e soterrados pelos destroços, para nunca mais serem lembrados? Além de terremotos, a cidade era vítima constante das lavas de um grande vulcão. Quando entrava em erupção, suas lavas inundavam tudo que vinha pela frente, apagando histórias e memórias. Porém, aquele que serve ao Senhor jamais será esquecido pelo Pai. 

20 – Aquele que persevera na obediência a Deus tem a eternidade garantida nas mansões celestiais. (Ap 3.12). Está escrito: […] Escreverei nele o nome de meu Deus, e ele será cidadão da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, da parte de meu Deus. E também escreverei nele o meu novo nome. Essa é a promessa de Deus para aqueles que amam a Sua vinda. O mundo, a maldade dos homens e as tragédias da vida podem até nos soterrar, nos destruir, nos abater, mas a graça de Deus promete vida eterna aos que crêem no nome de Cristo Jesus. Lc 21.18-19 nos garante: 18. Mas nem um fio de cabelo de sua cabeça se perderá. 19. É pela perseverança que obterão a vida”. 

21 - Há uma promessa de uma eternidade com Deus, (Ap 3.12) revela o seguinte: “Escreverei nele o nome de meu Deus, e ele será cidadão da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, da parte de meu Deus. E também escreverei nele o meu novo nome”. No céu, na nova Jerusalém, no momento em que olharmos para Jesus, descobriremos que tudo de que o chamamos e tudo o que dele compreendemos ficaram desbotados diante da nova e encantadora realidade da presença de Jesus face a face. Então, Ele nos revelará seu novo nome, pelo qual o chamaremos na eternidade. A estima divina, a estabilidade eterna, a eternidade garantida e o encanto renovado é o que conforta os crentes da igreja modelo. Filadélfia se tornou-se a igreja modelo para todos em todos os tempos. 

22 - As últimas palavras de Cristo à igreja em Filadélfia foram: (Ap 3.13), 13. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Notemos o que Jesus nos diz através da igreja de Filadélfia e para todas as igrejas. A mensagem é plural e atemporal. Há 3 descrições simbólicas que são notáveis nesta carta de Jesus às suas igrejas. 1. A porta, (Ap 3.8); 2. A chave, (Ap 3.7); e 3. A coluna, (Ap 3.12). A porta fala das oportunidades que Deus abre e fecha diante de nós. Precisamos sempre buscar discernimento em Deus. A chave fala da soberania de Deus que controla, abrindo e fechando quando ele bem quizer, corações e circunstâncias. Precisamos depender única e exclusivamente da graça de Deus. A coluna fala da vida que Deus tem preparada no céu para aqueles que com a chave do sacrifício de Cristo entraram pela porta da salvação e passaram a viver a vida eterna. Precisamos nutrir fé e esperança para conseguirmos viver com amor. Portanto, Filadélfia é considerada a igreja modelo; ela nos ensina a mensagem que igrejas e indivíduos devem abraçar e anunciar, além de apontar a maneira como eles devem viver a vida cristã aqui e agora. Portanto, com a chave na mão, a porta diante dos olhos e a coluna no coração, sigamos com fé, esperança e amor, aguardando Jesus voltar para arrebatar a sua igreja querida. Enquanto estivermos aqui vamos seguir o mandado de Jesus para seus apóstolos em Marcos 16:15-20 que nos diz: 15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. 19. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus. 20. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! 

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 24 de março de 2025

UM TÚMULO VAZIO QUE ABALOU JERUSALÉM

UM TÚMULO VAZIO QUE ABALOU JERUSALÉM. 

Jesus ressuscitou dentre os mortos e foi um susto gigantesco em Jerusalém. Mateus 28:3-15, Marcos 16:5-8, Lucas 24:4-12, João 20:2-18. As pessoas que vão a Israel visitar os locais históricos do cristianismo têm uma curiosidade de ir conhecer o túmulo vazio onde Jesus foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia. Todos querem ir ao túmulo de Jesus e ao adentrar naquele lugar encontram ali escrito em vários idiomas, a seguinte frase: “Ele não está aqui, Jesus ressuscitou”, ou seja, o túmulo de Jesus está vazio porque Ele ressuscitou. O túmulo de Jesus estava aberto, algo tinha acontecido, Jesus ressuscitou. 

A - Acontecimentos no túmulo de Jesus. Pela manhã bem cedo Jesus ressuscitou e o túmulo estava aberto, certas mulheres foram ao túmulo ver se tudo estava correto como no dia do sepultamento, mas algo tinha acontecido, o túmulo estava aberto, o corpo de Jesus não estava lá, havia acontecido um milagre, Jesus ressuscitou. Jesus aparece derrepente para várias mulheres. As mulheres ficam muito surpresas ao ver que o túmulo parece vazio. Maria Madalena corre até “Simão Pedro e o discípulo que Jesus amava”, o apóstolo João. (João 20:2) Mas as outras mulheres que foram ao túmulo vêem um anjo. E dentro do túmulo há outro anjo, que usa “uma veste comprida, branca”. Marcos 16:5. Um dos anjos diz a elas: “Não tenham medo, pois eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi morto naquela dura cruz. Ele não está aqui, pois foi levantado, assim como ele tinha dito. Venham, vejam o lugar onde ele estava deitado. Depois vão depressa e digam aos discípulos dele: “Ele foi levantado dentre os mortos e agora está indo adiante de vocês para a Galileia.” (Mateus 28:5-7). Assim, “tremendo e tomadas de emoção”, as mulheres vão depressa contar isso aos discípulos. Marcos 16:8. A essa altura, Maria já encontrou Pedro e João. Sem fôlego, ela diz: “Retiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. (João 20:2), Pedro e João saem correndo. João é mais rápido e chega ao túmulo primeiro. Ele olha para dentro do túmulo e vê as faixas, mas fica do lado de fora. Quando Pedro chega, vai logo entrando. Ele vê os panos de linho e o pano usado para enrolar a cabeça de Jesus. Agora João entra e acredita no que Maria disse. Apesar do que Jesus disse antes, nenhum deles entende que Ele tinha ressuscitado, (Mateus 16:21). 

B - Confusos, voltam para casa. Mas Maria, que voltou ao túmulo, permanece ali. No entanto, as outras mulheres vão contar aos discípulos que Jesus foi ressuscitado. Enquanto estão correndo para fazer isso, Jesus as encontra e diz: Mateus 28:8-10 - 8. E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos. 9. E, indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés e o adoraram. 10. Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galileia e lá me verão. 

C - Antes, quando ocorreu o terremoto e os anjos apareceram, os soldados que vigiavam o túmulo “tremeram e ficaram como que mortos”. Ao se recuperar, entraram na cidade e “comunicaram aos principais sacerdotes tudo o que tinha acontecido”. Depois de os sacerdotes consultarem os anciãos dos judeus, decidiram esconder o assunto, subornando os soldados para dizerem: “Os discípulos dele vieram de noite e o furtaram enquanto estávamos dormindo”. Mateus 28:4, 11, 13. Visto que os soldados romanos podem ser mortos se dormirem no posto, os sacerdotes prometem: “Se isso, a mentira de que caíram no sono, chegar aos ouvidos do governador, nós lhe daremos explicações, e vocês não precisarão se preocupar”. (Mateus 28:14). Os soldados aceitaram o suborno e fizeram o que os sacerdotes disseram. O resultado disso foi a história falsa de que o corpo de Jesus foi roubado e se espalha amplamente entre os judeus. Maria Madalena ainda está chorando no túmulo. Inclinando-se para frente a fim de olhar o túmulo, ela vê dois anjos de branco. Estão sentados, um no lugar onde estava a cabeça de Jesus, e o outro onde estavam os pés. Eles perguntam: “Mulher, por que está chorando?” Maria responde: “Levaram embora o meu Senhor, e não sei onde o colocaram”. Virando-se, Maria vê mais alguém. Ele repete a pergunta dos anjos e acrescenta: “Quem você está procurando?” Pensando que é o jardineiro, ela diz: “Se o senhor o tirou daqui, diga-me onde o colocou, e eu o levarei embora”. João 20:13-15. Na verdade, Maria estava falando com o ressuscitado Jesus, mas ela não o reconhece imediatamente. No entanto, quando ele diz “Maria”, ela percebe que é Jesus pelo jeito como ele fala com ela. Maria diz cheia de alegria: “Rabôni”, (que significa: mestre”). Mas, com medo de que ele esteja para subir ao céu, ela segura Jesus. Por isso, ele lhe diz: “Pare de me segurar, porque ainda não subi para o Pai. Mas vá aos meus irmãos e diga-lhes: ‘Eu vou subir para o meu Pai e Pai de vocês, para o meu Deus e Deus de vocês”. João 20:16, 17. 

D - O que disseram as testemunhas oculares. As testemunhas oculares alegaram que viram Jesus vivo. Entre estas estavam discípulos que viram Jesus muitas vezes num período de 40 dias e puderam tocá-lo, falar com ele e até mesmo comer junto com ele. Como julgaríamos o depoimento destas testemunhas? Geralmente, avaliamos o testemunho por fatores tais como honestidade, competência e número de testemunhas. Honestidade: Os apóstolos nada ganhavam (dinheiro, popularidade, etc.) por terem pregado a ressurreição. De fato, foram frequentemente mortos por causa disso. Sua disposição em morrer por sua crença confirma sua total integridade propósitos de Deus. Isso significa competência; Os escritos destes homens demonstram competência mental, lucidez e atenção aos pormenores. O fato que muitos deles já conheciam bem Jesus e foram capazes de ter contato físico íntimo com ele certamente os coloca em posição de verificar a veracidade da ressurreição. Normalmente, duas ou três testemunhas seriam suficientes para estabelecer um fato histórico, mas neste caso, houve literalmente centenas (1 Coríntios 15:6). A relutância inicial das testemunhas oculares em crer reforça seu testemunho (Marcos 16:11, 13; João 20:19-29). Alguns a quem Jesus apareceu nem eram discípulos antes de terem visto Jesus ressuscitado: seu irmão Tiago, por exemplo (João 7:5; 1 Coríntios 15:7) e Saulo (Paulo). E - Diversas suposições têm sido propostas e levantadas para explicar os fatos do túmulo estar vazio e os aparecimentos alegados. Vamos examinar cuidadosamente também; 1. Havia suposições do desfalecimento do corpo em virtude de tanta tortura. Esta explicação sugere que Jesus não estava realmente morto quando o sepultaram. Ele só parecia estar morto, porém mais tarde reviveu no túmulo. Mas, mesmo que ele não estivesse morto quanto deixado no túmulo, ele estaria severamente enfraquecido pela flagelação, pelo espancamento e pelas horas passadas na cruz. No seu sepultamento, seu corpo tinha sido firmemente enrolado com ataduras engomadas. Realmente, nesta condição enfraquecida, sem atendimento médico, poderia Jesus de algum modo ter revivido, sem considerar que tivesse removido o embalsamento como um casulo? Mesmo que tivesse, mais dois obstáculos teriam bloqueado seu caminho à liberdade: A grande pedra que tinha sido rolada sobre a boca da cova e os guardas romanos armados que estavam de plantão do lado de fora. Para, de algum modo, remover a pedra e superar os guardas, seria exigida uma grande força. Mais ainda, a evidência sugere que Jesus estava, de fato, morto quando foi sepultado. Os romanos crucificavam homens frequentemente e estavam aptos a assegurarem-se da morte da vítima. A teoria do desfalecimento simplesmente não merece crédito. 2. Havia suposições da sepultura errada. Esta afirma que todos, tanto amigos como inimigos, tinham esquecido onde Jesus tinha sido sepultado e estavam, portanto, olhando para uma sepultura na qual nenhum corpo tinha sido colocado. Isto explicaria o túmulo vazio, mas e quanto aos aparecimentos de Jesus? E é possível que os amigos de Jesus, os soldados romanos e mesmo José, o proprietário da cova, todos terem esquecido sua localização apenas depois de dois dias? E por que as mortalhas de Jesus foram deixadas no túmulo? 3. Havia suposições do roubo do corpo de Jesus pelos seus discípulos. Alguns pensam que os discípulos de Jesus roubaram o corpo e mais tarde declararam que ele tinha sido ressuscitado. Conquanto esta explicação seja a mais velha, é difícil levá-la a sério. Por que os discípulos teriam roubado o corpo? A proclamação de ressurreição por eles não lhes trouxe poder nem prestígio, mas perseguição e pobreza, jamais motivos para um roubo tão ousado. Eles morreram por seu testemunho da ressurreição; os homens morrem pelo que crêem ser verdade, não pelo que sabem ser mentira. Considere também os padrões morais dos discípulos. É razoável que seu caráter inatacável e ensinamento puro fossem baseados numa mentira premeditada e roubo? Mas, mesmo que o quisessem, os discípulos não poderiam ter roubado o corpo porque o túmulo estava guardado por soldados especialmente encarregados da responsabilidade de prevenir o roubo desse corpo. A falta de um motivo, a natureza moral dos discípulos e os soldados romanos todos permanecem como testemunhas silenciosas. O corpo não foi roubado. 4. Suposições de alucinações dos discípulos de Jesus. Esta noção implica em que os discípulos, perturbados emocionalmente depois da morte de Jesus, apenas pensaram tê-lo visto vivo. Mas os relatórios destas testemunhas oculares não têm as características de alucinações. Eles envolveram tempos, lugares e grupos de pessoas diferentes. Os aparecimentos terminaram subitamente. Mais de 500 pessoas viram Jesus vivo ao mesmo tempo (1 Coríntios 15:6), mas alucinações são bem individuais. Além disso, esta teoria não tenta explicar o túmulo vazio. 5. Jesus ressuscitou dentre os mortos, Ele está vivo e vive e reina para sempre. Esta é a única explicação que leva e conta, adequadamente, todos os fatos do caso. Mas, se Jesus foi ressuscitado, o que isto significa para nós hoje? Implica em termos a certeza de que os restos mortais de Jesus não estão lá, porque Ele ressuscitou. 6. O ato mais importante para a humanidade é que Jesus ressuscitou para nos dar vida e vida abundante com Ele aqui na terra e na eternidade com Deus. 7. A ressurreição de Jesus garante nossa ressurreição no dia que a trombeta soar, que será o do arrebatamento da igreja. Nós os que estivermos vivos seremos transformados num abrir e fechar de olhos, não procederemos os que dormem, porque eles ressuscitarão primeiro. (1 Coríntios 15; 1 Tessalonicenses 4:13-18), 8. A ressurreição de Jesus não é um assunto de mero interesse histórico, mas serve como o protótipo da ressurreição de todo ser humano. Sua ressurreição é a base para a esperança dos crentes de todas as gerações, de todas as épocas, que confiaram em suas palavras e se converteram ao Senhor Jesus. (1 Pedro 1:3). 9. A ressurreição de Jesus prova que ele julgará o mundo, (Atos 17:30-31). Ele ainda vive e todos os homens o enfrentarão como Juiz, um dia. Este fato deve provocar sóbria reflexão em nossa vida. 10. A ressurreição confirma as declarações de Jesus de ser o Filho de Deus (Romanos 1:4). Serve como fundamento de seu reinado (Efésios 1:19-23) e sacerdócio (Hebreus 7:23-28). 11. A ressurreição de Jesus é o modelo dos corpos ressurretos dos cristãos no arrebatamento da igreja. (Romanos 6:3-5) é a demonstração do poder de Deus, (1 Pedro 3:21) é representado pelo batismo nas águas pelos cristãos. Os pecadores precisam morrer para o pecado como Jesus morreu na cruz. Eles precisam ser sepultados com Jesus no batismo para que possam ser erguidos para caminhar numa nova vida, como Jesus foi erguido dentre os mortos. 12. A ressurreição de Jesus tem sido reportado através dos anos quando as autoridades eclesiásticas da época, que o mataram, teriam perguntado: "O que aconteceu com o corpo?" Diante dos acontecimentos dois discípulos de Jesus iam embora para casa no caminho de Emaús quando um “desconhecido” se aproximou e ouvia o que eles falavam, eles falavam a respeito de Jesus e o que tinha acontecido com ele, e assim foram até Emaús. 

1 - Emaús é o nome de um lugar citado na bíblia, para onde seguiam alguns discípulos no momento em que Jesus se revelou a eles, após a ressurreição. Consta que no mesmo dia iam dois discípulos para uma aldeia, longe de Jerusalém, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido, da crucificação de Jesus. E aconteceu que, conversando sobre isso, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, e não o conheceram. E Jesus perguntou a eles que palavras eram aquelas que, caminhando, trocavam entre eles com tanta tristeza. Um deles chamado Cléopas respondeu questionando se ele era peregrino em Jerusalém, e não sabia das coisas que estavam acontecendo e que haviam acontecido nos últimos dias. Jesus perguntou quais seriam. E eles disseram a respeito de Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; falavam sobre como os principais sacerdotes e príncipes o entregaram à uma condenação de morte, e o crucificaram. Disseram ainda que esperavam que Jesus redimisse Israel, e agora, diante de tudo que aconteceu, e sendo aquele o terceiro dia desde que as coisas aconteceram, sabiam que algumas mulheres os contaram que de madrugada foram ao sepulcro e não acharam o corpo dele, voltaram, dizendo que também tinham visto anjos, que disseram que ele vive. Continuaram contando que alguns dos que estavam com eles (os discípulos) foram ao sepulcro, confiando no que haviam dito as mulheres e a ele também não o viram. 

2 - Neste momento Jesus os advertiu: “Oh néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?” (Lc 24:25-27). E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. Quando chegaram à aldeia para onde iam, Jesus ainda sem ser reconhecido, fez como quem ia para mais longe. Os discípulos o convidaram para ficar com eles, porque já era tarde, e já era noite. Então entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Nesta hora então abriram os olhos, chegou-lhes o entendimento de que era Jesus o Cristo que estava com eles o tempo todo. O conheceram, e ele desapareceu. Em seguida, comentaram entre si que ardia neles o coração quando, pelo caminho, ele os falava, e ainda posteriormente quando os abria as Escrituras. E na mesma hora, levantaram-se, e tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, e diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que aconteceu no caminho, e como o reconheceram no partir do pão. 

3 - A palavra “Emaús”, em hebraico חמת (Hammat) e em grego Ἐμμαούς, vem a significar “riacho quente” ou “banhos quentes”. Lucas apresenta Jesus interpretando as Escrituras junto aos dois discípulos a caminho de Emaús, indicando a maneira como os discípulos e cristãos neoconversos faziam uso da Bíblia daquela época. Na realidade (Lc 24,13-24) os dois amigos estão em situação de medo e desorientação. Estão se distanciando de Jerusalém, lugar onde a violência, a cruz, as forças da morte atingiram a esperança deles. Assim Jesus os encontra. Aproxima-se e caminha com eles, ouvindo-os em sua angústia, e os indaga: “O que ides conversando pelo caminho?” (24,17). A resposta parte do pensamento e sentimento de que tudo havia terminado. A forma como veem o acontecido os impede de entender: “Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas (…)” (24,21). O que acreditavam até então e esperavam é que Jesus, o Profeta de Deus, seria poderoso o suficiente e grande vitorioso sobre os inimigos do povo de Deus que era o Império Romano e os líderes religiosos, os Fariseus e Saduceus, que os perseguiram e mataram a Jesus. A cruz foi o fim de toda a esperança. 

4 - No texto bíblico de Lucas 24,25-27, Jesus os ensina a se aprofundar na Palavra, que possibilita compreender sua pessoa e a sua missão. Mostrando tudo o que disseram os profetas, Ele ilumina o pensar e sentir dos dois amigos, fazendo-os superar a reduzida visão que os fazia sofrer tanto. Com o auxílio da Bíblia, Jesus faz com que compreendam e acolham o projeto do Senhor. Deus é o Deus da história. Diferentemente dos doutores da lei e escribas que pensavam tudo saber, Jesus partilha a Palavra como um peregrino-companheiro que ajuda os amigos a se lembrarem do que haviam esquecido, eles, os dois discípulos no caminho de Emaús lembravam de Moisés e os profetas, mas nada lembravam do Messias prometido nos livros dos profetas. Jesus mostrou aos dois discípulos no caminho de Emaús tudo o que se referia a Ele na Bíblia, e limpou de suas mentes o problema que os afligia e depois deu vida e nova esperança à situação que eles vivenciavam. Jesus colocou os dois discípulos no projeto de Deus e os fez ver que tudo está em suas mãos. 

5 - Os discípulos são chamados a superar a ideia de um Messias poderoso, triunfante, político de grande influência (24,19.21) e os fez crer no Messias que, aparentemente derrotado, vítima de injustos poderes políticos e religiosos, é o verdadeiro vencedor e está na glória, (24,26). Na cruz que era instrumento de tortura e morte, 

6 - Jesus se entregou para nos dar vida e vida revelada a força da vida em Jesus que chega a todos. As primeiras comunidades, iluminadas pela Palavra, superaram momentos de crise descobrindo e renovando a fé em Jesus ressuscitado, que fortalece o caminhar. Celebrar em comunidade (24,28-32): “Fica conosco (…)”, (24,29). Após a iluminação, mediante a Palavra que faz arder o coração (24,32) e na partilha do pão, momento e gesto comunitário, os olhos se abrem e se reconhece a presença de Jesus. Nessa ceia, Jesus realiza os mesmos gestos que fizera na Última Ceia pascal (22,19): toma o pão, abençoa-o, parte-o e entrega-o. Nesse momento, os discípulos o reconhecem. Vivem em profundidade a experiência do Jesus Ressuscitado. Ele desaparece. Não está mais fisicamente com eles, porém, sua força e vida os animam. Renascidos, retomam o caminho de volta a Jerusalém, o mesmo caminho que antes os levava a se distanciarem. Sabem que não estão sozinhos. Jesus está vivo na comunidade orante, em que a fraternidade fortalece os laços. Com a força do Ressuscitado se tornam testemunhas e construtores do Reino (24,33-35). Algo novo acontece em meio àquela situação de caos. Desperta a consciência crítica que supera o fatalismo do poder que gera morte. Em lugar da notícia de morte, a Boa-Nova da ressurreição. Tanto ontem como hoje, o coração inquieto questiona: onde é possível encontrar Jesus? E a resposta é: na comunidade, sob a guia da Palavra e no partir do pão e nas orações. O que pode ser feito: aproximar-se das pessoas, ouvir suas realidades e dificuldades e fazer perguntas com o sentido de aprofundar a reflexão que ajuda a olhar a realidade com um olhar mais crítico e esperançoso, cheio de fé. 

7 - Hoje somos desafiados a responder à mesma pergunta. O modo como respondermos mudará nossa vida e nossa história. “Nossa resposta sempre será “Jesus ressuscitou”, Ele está vivo e vive e reina para todo o sempre. Qual é o significado daqueles que foram ressuscitados logo após a morte de Jesus, Mateus 27:52-53 registra o seguinte: "E Jesus, clamando outra vez em alta voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram; os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos já falecidos ressuscitaram; e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos”. Este evento ocorreu como um testemunho do poder imortal atribuído apenas a Jesus Cristo (1 Timóteo 6:14-16). Somente Deus tem o poder da vida e da morte (1 Samuel 2:6; Deuteronômio 32:29). Portanto, a ressurreição é a pedra angular do Cristianismo. Todas as outras religiões e seus respectivos líderes não servem a um Senhor ressuscitado. Ao vencer a morte, Jesus Cristo imediatamente recebe precedência porque voltou à vida quando todos os outros não. A ressurreição nos deu uma razão para contar aos outros sobre Ele e confiar em Deus, (1 Coríntios 15:14). A ressurreição de Jesus nos deu garantia de que nossos pecados são perdoados, (1 Coríntios 15:17). Paulo diz claramente neste versículo que sem a ressurreição não há perdão dos nossos pecados. E, finalmente, a ressurreição nos deu uma razão para ter uma viva esperança hoje, (1 Coríntios 15:20-28). Se Jesus Cristo não tivesse ressuscitado dentre os mortos, a situação espiritual dos cristãos não seria melhor do que a dos descrentes. No entanto, o fato é que Deus ressuscitou "a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou para a nossa justificação", (Romanos 4:24-25). 

8 - A ressurreição dos santos se encaixa nos dispositivos e estratégias retóricos gerais usados por Mateus em seu evangelho. O exame de Ezequiel 37 e dos ossos ressuscitados em conexão com esta história revela que uma profecia do Antigo Testamento foi cumprida na ressurreição desses santos. Além disso, a ressurreição dos santos se relaciona diretamente com o reino vindouro. A ressurreição de alguns e não de todos os santos mostra que Jesus tem poder para ressuscitar, mas também aponta para a Sua segunda vinda e julgamento, a qual incluirá todos aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida pela fé na graça de Deus. Saber que Jesus morreu e venceu a morte por meio da Sua ressurreição deve acelerar nosso desejo de nos arrepender e confiar apenas nEle para a salvação, para que também um dia possamos ressuscitar "num abrir e fechar de olhos" (1 Coríntios 15:52). 

9 - Os sepultamentos dos tempos bíblicos eram realizados de formas diferentes, pois cada cultura, região e crença enxergava as práticas funerárias de maneira distinta. Há relatos nas Escrituras Sagradas que apresentam algumas informações sobre esses rituais e indicam como eram praticados. O sepultamento na cultura judaica era e é até hoje um ritual singular, único. O ritual de sepultamento tinha um passo a passo importante e que devia ser seguido. O corpo era lavado, perfumado, envolto em mortalhas (ataduras feitas de pano ou algum outro material similar) e deitavam a pessoa no túmulo. Aqui, por exemplo, é curioso lembrar de quando Lázaro ressuscitou e saiu do túmulo ele estava envolto por panos. “E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir”. João 11:43-44. Depois que o velório era feito, todos saíam e o corpo tinha que ficar separado no local por pelo menos um ano, até que era retirado novamente, já em ossos e com os restos de lenço, colocado em caixas de pedra e levados para o segundo sepultamento. Um segundo sepultamento era feito numa sala ao lado do túmulo, um local reservado para que as caixas de madeira com os restos mortais das pessoas permanecessem por muitos anos. Esse tipo de ritual passou a ser usado pelos judeus por volta do século 1 a.C. e foi até cerca de 70 d.C., durante o período do Império Romano. As tumbas e sepulturas que, normalmente, pareciam cavernas ou uma câmara sepulcral esculpida em rochas, tinham as entradas bloqueadas por pedras grandes e pesadas na entrada. Em casos de pessoas ricas e influentes, também eram usados caixões de pedra ou de madeira, além de túmulos construídos em locais melhores, com mais espaço e recursos. Esse é o caso de Jesus, que foi sepultado por José de Arimatéia e Nicodemos num túmulo novo que, inclusive, tinha um jardim, (João 19: 38-42). 

10 – O sepultamento no Antigo Egito, que foi o caso de José, de Jacó ou Israel, e outros ancestrais dos Hebreus que estavam lá, mas eles seguiram os rituais dos seus antepassados e dos ensinamentos de Moisés. Em outras culturas, os rituais eram feitos de maneira diferente. No Antigo Egito, por exemplo, havia diversas superstições envolvidas e bastante elaboração do corpo, pois eles acreditavam na vida após a morte e na importância de preservar o corpo para este período. A mumificação era uma prática comum, principalmente no Egito. Para realizar esse processo, eram retirados os órgãos internos do indivíduo, e então feita a secagem e a preservação do corpo com o auxílio de produtos químicos, que seria posteriormente coberto com bandagens de linho para finalizar. Os mortos eram colocados em sarcófagos que tinham tamanhos variados e podiam contar com muita sofisticação, dependendo do nível social e relevância pública do falecido – quanto mais rico, mais elaborado e cheio de joias era a tumba. 

11 - A História do Povo de Deus neste contexto. Vamos compreender o contexto bíblico sobre os Judeus; assim como a cultura de cada época e a trajetória de cada povo tem mudanças, cada detalhe de suas vidas nos traz informações ricas sobre o modo de ver a vida que eles possuíam; além de ampliar a nossa visão sobre os aspectos que são relevantes de usarmos na sociedade moderna e que serve apenas como parte da história do mundo antigo para enriquecer nosso conhecimento. Houve muitas pessoas que ressuscitaram no dia as morte de Jesus, quando Jesus deu o brado da vitória dizendo: “...tudo está consumado...”. Jesus expirou naquele momento. Quem são as pessoas que ressuscitaram no momento da morte de Jesus? Quão apropriado foi que Jesus trouxesse consigo do túmulo alguns dos prisioneiros a quem Satanás havia mantido no cárcere da morte por, talvez, centenas e milhares de anos . Mateus 27:50-53. “Quando Jesus ressuscitou após sua morte na cruz a Bíblia menciona que muitos “santos” ressuscitaram. Na Bíblia não existem muitos detalhes a respeito daqueles que ressuscitaram quando Jesus morreu. Vejamos o texto: “Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos”. (Mateus 27:50-53). 

12 - “Apenas Mateus registra este relato relacionado com a crucifixão e ressurreição de Jesus. (Salmos 68:18; Efésios 4:8). Deve-se notar que, embora os túmulos tenham sido abertos no momento da morte de Cristo, os santos não ressuscitaram até o momento de Sua ressurreição (Mateus 27:53). Jesus Cristo trouxe consigo do túmulo alguns dos prisioneiros a quem Satanás havia mantido no cárcere da morte. Esses mártires saíram com Jesus imortalizados, e, depois, subiram com ele para o Céu”. Não sabemos o nome de nenhuma dessas pessoas. Mas o relato é claro. Após a ressurreição de Jesus estas pessoas, trazidas de volta à vida, entraram em Jerusalém e espalharam a notícia de que Jesus havia realmente ressuscitado. A respeito deste evento existem muitos relatos de escritores da época. “Quando Jesus, naquele momento crucial e ainda suspenso na cruz, exclamou: “Está consumado”, (João 19:30), as pedras se partiram, a terra tremeu e algumas das sepulturas se abriram. Quando Ele surgiu ressurreto, vitorioso sobre a morte e o túmulo, enquanto a terra vacilava e a glória do Céu resplandecia em redor do local sagrado, muitos dos justos mortos, obedientes à Sua chamada, saíram como testemunhas, agora vivos e ressuscitados dos mortos; testemunhas de que Ele ressurgira, de que Jesus ressuscitou. Aqueles favorecidos, santos, ressurgidos saíram glorificados. Eram escolhidos e santos de todos os tempos, desde a criação até os dias de Cristo. Assim, enquanto os líderes judeus procuravam esconder o fato da ressurreição de Cristo Jesus, Deus preferiu suscitar do túmulo um grupo a fim de testificar que Jesus ressuscitara e declarar Sua glória, declarar a vitória de Jesus sobre a morte. Aqueles que saíram após a ressurreição de Jesus, apareceram a muitos, contando-lhes que o sacrifício pelo homem estava completo, e que Jesus, a quem os judeus crucificaram, ressuscitara dos mortos; e, em prova de suas palavras, declaravam: “Ressuscitamos com Ele”. Davam testemunho de que fora pelo Seu grande poder que tinham sido chamados de suas sepulturas. 

13 - Apesar dos boatos mentirosos que circularam, a ressurreição de Jesus não pôde ser escondida por Satanás, seus anjos, ou pelos principais dos sacerdotes; pois aquele grupo santo, retirado de seus túmulos, espalhou a maravilhosa e alegre nova; Jesus também Se mostrou aos discípulos que estavam tristes e com coração despedaçado, afugentando-lhes os temores e dando-lhes satisfação e alegria. Depois que Jesus abençoou os discípulos na ascensão, separou-Se deles e foi recebido em cima nos céus, na Glória celestial. E, ao subir, a multidão de cativos que ressuscitara por ocasião de Sua ressurreição, seguiu-O. Uma multidão do exército celestial estava no cortejo, enquanto no Céu uma inumerável multidão de anjos aguardava a Sua chegada”; certamente houve uma grande festa no céu. 

14 - É interessante notar que a Bíblia não entra em detalhes quanto a alguns eventos. Contudo podemos confiar em seus relatos pois a Palavra de Deus é imparcial e verdadeira. Quer tenha sido dada com mais ou menos detalhes, a palavra dos profetas de Deus é sempre verdadeira. “As palavras do SENHOR são verdadeiras; tudo o que ele faz merece confiança. O SENHOR Deus ama tudo o que é certo e justo; a terra está cheia do seu amor”. (Salmos 33:4-5 – NTLH). Salmos 33:4-5, Versão ARC: 4. Porque a palavra do Senhor é reta, e todas as suas obras são fiéis. 5. Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do Senhor. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 17 de março de 2025

QUAL É O DIA CONSAGRADO À ADORAÇÃO DA CRUZ?

QUAL É O DIA CONSAGRADO À ADORAÇÃO DA CRUZ? 

O que é e qual é o dia da adoração (na verdade da idolatria da cruz), da chamada “Santa Cruz” pelos católicos? A sexta-feira da paixão é o dia oficial da idolatria e da adoração da cruz segundo a literatura oficial da Igreja Católica e conforme várias publicações do Jornal Vaticano News. Na atualidade muitas igrejas evangélicas pentecostais e outras até conservadoras estão utilizando a incorporação da cruz em seus templos, em suas literaturas, em seus cultos, carregando objetos com símbolos da cruz no corpo e em outros lugares e de diversas maneiras. Dizem que é o símbolo do Cristianismo, ledo engano, é o símbolo maior da idolatria da igreja católica romana; a cruz foi e é considerada um símbolo de adoração pelo catolicismo romano desde a muito tempo, desde o século IV d.C, como o crucifixo e a obrigatoriedade também do católico de fazer o sinal da cruz. Abaixo transcrevo alguns textos de como é feita todos os anos as cerimônias de adoração da cruz no dia dedicado à adoração do madeiro com ou sem a imagem do senhor morto, dentro das igrejas católicas. 

A – A adoração da cruz que os fiéis católicos veneram e adoram, assim como o crucifixo, o madeiro da cruz e a imagem do Cristo morto, são elementos fundamentais na tradição católica assim como os milhares de santos beatificados e canonizados pela igreja em seus concílios e reuniões sacerdotais. A adoração da cruz é um momento de silêncio e gratidão, em que os fiéis reconhecem o sacrifício de Jesus. A adoração da Cruz é apresentada de diversas maneira, podendo ser trazida para a igreja em procissão, ou de outras formas quando os fiéis se aproximam da cruz e adoram-na, por genuflexão ou outro gesto apropriado; tudo faz parte da celebração da paixão do Senhor morto. 

B - O que é a genuflexão, em que consiste a genuflexão? A genuflexão é um gesto de adoração que consiste em dobrar o joelho direito até o chão, mantendo o esquerdo dobrado e o tronco ereto. Esse gesto é reservado especialmente para Cristo na Eucaristia, quando o Santíssimo Sacramento está exposto ou guardado no Sacrário. Além disso, também é feito em reverência à Santa Cruz, mas somente durante a solene adoração realizada na Sexta-feira Santa ou sexta feira da paixão, até o início da Vigília Pascal. Ao entrar e sair do sacrário onde estão os elementos sagrados, também se faz a genuflexão. No entanto, durante a Missa, a genuflexão não é feita. Ou seja, ao se aproximar do sacrário no início da Missa e ao deixá-lo no final, faz-se a genuflexão, mas não durante a Missa em si. Por exemplo, se alguém se aproxima para proclamar uma leitura, fará apenas uma reverência ao Altar, como é devido. E, se estivermos passando em procissão em frente a um igreja católica, também não fazemos a genuflexão. 

C - Quando fazer a genuflexão? A Instrução do Missal Romano enfatiza que os gestos e posturas corporais durante a celebração da Missa desempenham um papel significativo. Tanto o sacerdote, os seus auxiliares e os ministros, quanto o povo são chamados a agir de forma a tornar a celebração reverente, nobre e simples. A fim de que todos compreendam plenamente o significado de cada parte da liturgia e possam participar ativamente. A posição comum do corpo, que é observada por todos os participantes, é um sinal da unidade da comunidade cristã. Ela representa o fato de que todos estão reunidos como membros de uma mesma comunidade de fé para participar da Sagrada Liturgia. Sendo assim, essa postura comum expressa e estimula os pensamentos e sentimentos dos fiéis, o que contribui para um maior envolvimento com o mistério celebrado. Uma forma comum de adoração é fazer uma genuflexão e depois beijar o crucifixo, (ou seja beijar a cruz). 

D - O significado da adoração da Cruz. A adoração da Cruz simboliza o beijo na própria face de Cristo. A adoração da Cruz é um momento de silêncio e gratidão. A adoração da Cruz é um momento de meditação sobre os mistérios da salvação. A adoração da Cruz é um momento de contemplação do amor de Deus por nós manifestado na Cruz. A tradição da adoração da Cruz. A tradição da adoração da Cruz remonta ao século IV, quando Santa Helena procurou a Cruz usada na crucificação de Cristo em Jerusalém. Nomeia-se como Adoração da Cruz a cerimônia da Sexta-feira Santa ou sexta feira da paixão, na qual um crucifixo, ou um madeiro da cruz é posto à veneração (adoração) pelos fiéis nas Igrejas Católicas. O rito integra a Celebração da Paixão e Morte do Senhor, principal cerimônia deste dia em que, desde os primórdios da era Cristã, não se celebram missas; fazem-se somente as cerimônias de adoração da cruz. Após as leituras de praxe e antes da distribuição da comunhão eucarística, uma imagem de Jesus crucificado é trazida à nave da Igreja. A Igreja não prescreve que parte do crucifixo, ou da cruz deve o fiel beijar; em tempos recentes, no entanto, desenvolveu-se a tradição de oscular os pés da imagem. Devotos da Sagrada Face de Jesus podem ser orientados a beijar o rosto do Cristo, enquanto membros do Apostolado da Oração costumam beijar-lhe o peito, em reconhecimento de sua devoção pessoal ao Sagrado Coração de Jesus. 

E - (Matéria sobre a Adoração da Santa Cruz, publicação do Secretariado Rainha da Paz de Belo Horizonte – MG. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Nós Te adoramos, ó Cristo, e Te bendizemos, porque pela Tua Santa Cruz remiste o mundo. Jesus, me prostro de joelhos diante da Tua cruz, essa cruz na qual morreste por meu amor. Na cruz nos mereceste a salvação eterna no céu e nos abriste o caminho da paz e da reconciliação na terra. Obrigado pela Tua cruz! Obrigado por tê-la carregado com amor! Confesso desde logo, Jesus, que não consigo compreender por que precisavas sofrer tanto. Por isso, com maior razão ainda Te agradeço. Obrigado por me teres marcado com o sinal-da-cruz desde o início da minha vida. No batismo, este sinal de salvação se imprimiu indelevelmente em minha alma e em meu coração. Embora não consiga entender a Tua cruz, ela não é para mim loucura nem escândalo, mas, ao contrário, sinal do Teu amor e caminho da minha salvação). 

F - Jesus, a Tua Mãe, forte e fiel, se encontrava ao pé da cruz. Ela ouvia e guardava no coração as palavras que pronunciavas naquelas horas da Tua terrível paixão e morte. Obrigado, Maria, por teres também Tu carregado a cruz. Obrigado pelo Teu chamamento a permanecermos junto à cruz e nos consagrarmos a ela: "Queridos filhos! Nestes dias (da novena em preparação à festa da Exaltação da Cruz), quero convidá-los a colocarem a cruz no centro de suas vidas. Rezem especialmente diante da cruz da qual derivam grandes graças. Nestes dias, façam em suas casas uma consagração especial à cruz. Prometam não ofender a Jesus nem à cruz, e não blasfemem. 

G - Obrigada por terem respondido à minha chamada".(12/09/1985). No início desta adoração, ó Maria, atendendo ao Teu convite, me consagro à Cruz. Fica ao meu lado neste momento e faze que a minha consagração seja total! Ó Cruz, me consagro a ti. Renuncio aos meus pecados e a todos os pecados que se cometem no mundo. Renuncio a todas as ofensas praticadas por mim e pelos outros. Envergonho-me, Jesus, de ter pecado, de ter ofendido a Ti e ao sinal da minha salvação. De hoje em diante, porém, quero pertencer só à Tua Cruz. Que ela seja para mim o sinal único de esperança e salvação! Permaneça em silêncio diante da cruz. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Canto que tenha por tema a cruz. Jesus, a Tua Cruz não é um sinal mudo, mas antes um grito que chama ao perdão, à reconciliação dos homens com Deus, à justiça e ao amor universal. Na cruz Tu não permaneceste mudo. O sofrimento não Te fechou a boca, nem te inspirou sentimentos de vingança. Mas precisamente no momento mais crucial ela se abriu para invocar perdão e amor! 

H - Agradeço-te pelas palavras de perdão que pronunciaste naquele instante em que tinhas todas as razões para condenar! Obrigado por teres suplicado ao Pai que perdoasse e usasse de misericórdia! E a ti, Pai, obrigado por teres ouvido e atendido as palavras de teu Filho, quando a Tua bondade era assim "posta à prova". Obrigado pelas palavras que ele proferiu: "PAI, PERDOAI-LHES, POIS NÃO SABEM O QUE FAZEM!". Ninguém, Jesus, entre os que tinham orquestrado tua morte, esperava expressões tais. Pervertidos pelo ódio e cegados por uma densa treva, descarregaram sobre Ti o seu furor, cravando-Te na cruz. Enquanto eles Te desdenhavam, zombavam de Ti, Tu suplicavas ao Pai que não lhes imputasse como pecado este procedimento. Faze que Tuas palavras tenham agora um eco profundo em meu coração! Repito em meu íntimo: "Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem!". Jesus, sinto despertarem-se em mim imagens de violência. Ó crueldade humana! Tu, Senhor, só operaste o bem, e agora Te retribuem desta maneira! Amargurado, me pergunto como tudo isto foi possível. Dá-me lágrimas para chorar diante da cruz, símbolo da crueldade humana e da nossa complacência com o mal, mas sobretudo sinal do teu amor por nós! Ó Maria, Tu mesma viveste esses fatos e ouviste as palavras de perdão de Teu Filho. Obrigado por apareceres aos videntes de Medjugorje com a cruz na mão, chorando e repetindo: PAZ, PAZ, PAZ! Quero que esta palavra ressoe agora em meu coração, despertando em mim o arrependimento e o desejo de reconciliação! Permaneça em profunda meditação e se arrependa de seus pecados, especialmente do ódio e da intolerância, que talvez se encontrem em você. Ó Jesus, por intercessão de Maria, Te peço nesta noite a graça do perdão! Perdoa-me pelos pecados que cometi consciente ou inconscientemente! Cura-me das minhas maldades, a fim de que o perdão e a paz possam penetrar profundamente em mim! Silêncio. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Canto.). Este texto acima é de instrução da adoração da cruz, é também da literatura oficial da igreja católica. 

1 – Refutação bíblica: Deus condena todo e qualquer tipo de idolatria, inclusive e principalmente a adoração da cruz. A idolatria cega o entendimento das pessoas e as anestesia espiritualmente. Por isso, os idólatras se apascentam de cinza. A idolatria engana e ilude o coração das pessoas, pois passam a confiar naquilo que não pode livrá-las, (Is 44.21). Mas por que a idolatria engana, se o ídolo é nada? Por que a idolatria é tão perigosa se o ídolo tem boca, mas não fala; tem olhos, mas não vê; tem mãos, mas não apalpa; tem pés, mas não anda? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta, dizendo que inobstante o ídolo ser nada, o que está por trás dele são os demônios (1Co 10.19,20). Aqueles que pensam estar agradando a Deus, venerando ou adorando uma imagem de escultura, pensando com isso, estar adorando ao próprio Deus estão absolutamente enganados. Aqueles que imaginam que podem se prostrar diante de imagens de santos, imaginando que estes podem ser mediadores entre eles e Deus, ofendem a seu Filho, que é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5). Aqueles que recorrem a práticas idólatras para adorar a Deus à revelia do ensino das Escrituras precisam saber que Deus abomina a idolatria e sua palavra nos exorta a fugir dos ídolos, (1Jo 5.21). O Deus único e verdadeiro estabeleceu o modo como devemos adorá-lo. Ele não busca adoração; ele procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. 

2 – Deus é Deus dos vivos e não dos mortos: Criado para dominar sobre a criação, o homem passa a ser assolado pelo medo. Em vez de exercer uma vida de autoridade sobre o que está à sua volta, o homem é agora dominado pelo temor e receio de tudo. É dessa nova condição humana que nasceram os cultos externos da idolatria. O homem, que com a presença e a orientação de Deus exercia pleno domínio, passa a ser orientado pelo medo e, a fim de obter novamente algum controle, começa a adorar a criação e tudo o que considera maior que ele, os trovões, os astros, os animais etc., além de tudo o que não pode compreender completamente. A expressão da verdade conforme o salmo 8 torna-se agora confusa em razão do pecado: “Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: todas as ovelhas e os bois, assim como os animais selvagens, as aves do céu, os peixes do mar e tudo o que percorre as veredas dos mares”, (Sl 8.6–8). Seria necessário algum outro que pudesse exercer esse domínio. Aqui nos vemos diante de um fato bastante paradoxal: aquela árvore do Éden era desejável para dar conhecimento e entendimento, mas agora, após alcançá-la, o homem passa a adorar tudo o que não consegue conhecer ou entender. Ele sente medo e assim adora. Exatamente o oposto do que deveria ocorrer. 

3 – Latria e Idolatria: A defesa dos pais da fé pelos Teólogos mais evidentes no decorrer da história da igreja discutiram muito sobre estes temas. O que é Latria? Latria é um termo utilizado na teologia e no conhecimento bíblico para descrever um tipo específico de adoração. Derivado do grego “latreia”, que significa “serviço religioso” ou “culto”, a Latria é a forma mais elevada de adoração que é oferecida exclusivamente a Deus. É um conceito fundamental na tradição cristã e desempenha um papel importante na compreensão da relação entre Deus e os seres humanos. O culto da Latria (adoração) é único e exclusivamente para Deus. Só Deus pode ser adorado e só Cristo, Deus feito homem, Ele é o Salvador. O próprio Cristo nos disse: "Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto", (Mt 4, 10). O que é Idolatria? A Idolatria é o ato de prestar culto a ídolos. O dicionário informal da língua portuguesa define idolatria como “dar atributos de Divino a qualquer objeto, coisa ou pessoa como se fossem Deus e adorá-los. Simbolizar o sagrado e divino não é o mesmo que ser sagrado e divino. Imagens por exemplo pode ser símbolos ou ídolos dependendo da dimensão que ela assume diante daquele que a tem. Posso ter uma imagem e não ser idólatra como também posso ter e ser”. 

4 - Estamos diariamente diante de situação que põe a prova nossa lealdade e fidelidade a Deus. Constantemente somos testados, como Eva o foi no Éden, e, invariavelmente tomamos as vezes o mesmo caminho do erro escolhendo os ídolos do nosso coração. Essa necessidade pujante de adorar é inata do ser humano. Precisamos redirecionar essa necessidade ao nosso Deus Criador urgentemente, sob pena de quebrarmos os mandamentos morais de Deus a cada instante de nossas vidas. Princípios, valores e regras de Deus são imutáveis. 

5 - Os cristãos evangélicos correm mais perigo quanto à idolatria. Na concepção de muitos, apenas as imagens e peças sacras comuns entre os católicos ou as religiões pagãs indicam a prática idólatra, já que esses objetos são claramente condenados por Deus na Bíblia, constituindo uma violação direta do segundo dos Dez Mandamentos: “Não farás para ti imagens de esculturas, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra; não te curvarás diante delas, nem as cultuarás”, (Dt 5.8,9). 

6 - A egolatria no culto cristão transformou o culto que era exclusivamente de adoração a Deus, para cultuar o ser humano, os líderes milagreiros e enganadores. Contudo, esse comportamento voltado para o próprio “eu”, infelizmente, não se restringe aos ambientes que consideramos “seculares”, mas se manifesta com igual intensidade no culto cristão. Os hinos cristãos do passado, ao contrário de muitos cânticos de hoje, eram de fato uma expressão de louvor ao personagem mais importante da reunião da igreja: Deus. As composições mais antigas evidenciavam uma preocupação teológica maior de ressaltar a grandeza do Criador, bem diferente do que ouvimos hoje em boa parte dos cânticos entoados nas rádios e reproduzidos em muitas igrejas. Por falta de uma teologia adequada, na chamada “música gospel” atual simplesmente transparece o individualismo exacerbado, que nada mais é do que a manifestação concreta da nossa antiga idolatria. Desse modo, em muitas das nossas celebrações dominicais, o “eu” se destaca e ocupa o lugar mais proeminente durante o culto do que o nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador. Caso você queira ter uma percepção melhor desse fato, sugiro que faça uma experiência em sua igreja no próximo domingo. Anote quantas vezes a palavra “eu” é mencionada, explícita ou implicitamente, durante o momento de louvor, nas orações ou em outras expressões de devoção, e até na pregação. Essa experiência fará você constatar a presença insidiosa da adoração do “eu”. O “eu” não é proibido, mas devemos sempre lembrar de onde viemos e para onde vamos ou queremos chegar. A construção do contexto do culto nunca é em torno do próprio homem, mas do Deus altíssimo. 

7 - A triste realidade mostra que a cultura individualista se infiltrou nas reuniões em que os cristãos deveriam se reunir como o corpo de Cristo, com o propósito de edificar uns aos outros e adorar conjuntamente ao nosso Salvador (Cl 3.15–17). Assim, já não nos reunimos para adorar a Deus. Apesar de estarmos juntos, no mesmo espaço, nossa adoração é fragmentada e sem foco no único que merece toda a nossa atenção e adoração. Não somos nós coletivamente adorando o “Grande Eu Sou”; ao contrário, sou eu individualmente adorando a mim mesmo. 

8 - O “culto” de idolatria” é caracterizado por adoração e rezas concernentes ao (os) ídolo (os) adorado (os). Deus odeia os ídolos e até mesmo os materiais utilizados para formá-los, (Deuteronômio 7:25). Deus odeia a adoração ao sol, à lua e às estrelas, (Deuteronômio 17:3-4). Deus odeia o sacrifício humano, (Deuteronômio 18:10). Deus odeia adivinhações, (Deuteronômio 18:10). Deus odeia as feitiçarias, (Deuteronômio 18:10). Deus odeia os encantamentos, (Deuteronômio 18:11). Deus odeia a bruxaria, (Deuteronômio 18:11). Deus odeia a mediunidade, (Deuteronômio 18.11). Deus odeia a necromancia, (Deuteronômio 18:11). Deus odeia a idolatria, (Jeremias 44: 2-4). Deus exige que os idólatras sejam condenados à morte, (Deuteronômio 13:10-11). Deus ordena que fujamos da idolatria, (1 Coríntios 10:14). Deus oferece o perdão para os idólatras, (1 Coríntios 6:9-11). 

9 - O que a bíblia diz sobre adoração da cruz ou de qualquer outro objeto ou de qualquer outro Deus? O que Deus diz sobre idolatria? Será que a idolatria ofende a Deus? Tudo que toma o lugar de Deus em nossa vida é idolatria. Só Deus merece adoração. O segundo mandamento proíbe a idolatria (Deuteronômio 5:8-10). Uma visão bíblica do que é Idolatria. Os povos vizinhos de Israel adoravam ídolos, que são imagens de esculturas feitas pelas mãos dos homens para serem chamados de deuses. Eles acreditavam que os deuses moravam dentro das imagens e que podiam ser manipulados com rituais e sacrifícios. Muitos israelitas adotaram os ídolos e os rituais idólatras desses povos (Juízes 2:11-12). Mas a Bíblia diz que só há um Deus, que é espírito e não pode ser representado por imagens nem objetos criados por mãos dos homens, (João 4:24). Deus não mora dentro de estátuas nem pode ser manipulado. Não existem outros deuses; quem acredita neles acredita em uma mentira. 

10 - A Bíblia mostra que adorar uma imagem é um ato ridículo. Um ídolo é só um objeto comum, criado e formado por uma pessoa. Não pode ver, não pode ouvir, nem falar, muito menos ajudar quem ora para ele fazer alguma coisa. Adorar um ídolo é como adorar um pedaço de lenha inútil, que só serve para ser queimado no fogo, (Isaías 44:16-17). Como evitar a idolatria? Para evitar a idolatria, basta focar em Deus. Ponha sempre Deus em primeiro lugar, (Deuteronômio 6:4-5; Gálatas 6:7). Ponha sua vida toda nas mãos de Deus. Um ídolo não é capaz de controlar a vida de ninguém, ídolos não controlam coisa nenhuma e nem a sua vida, mas Jesus veio para salvar, libertar e curar o pecador, tirando-o das trevas para Sua maravilhosa luz. Você não precisa mais ficar escravizado pela idolatria. Ore pedindo a ajuda de Deus para ficar livre dos ídolos. 

11 - A idolatria no Novo Testamento. Se no Antigo Testamento a idolatria é fortemente censurada e reprovada por Deus, o mesmo acontece no Novo Testamento. Com o avanço da pregação do Evangelho entre as nações gentílicas, os cristãos precisaram discutir questões relacionadas à idolatria, (At 15:20; 1Co 8; 10; 1Pe 4:3; Ap 2:14,20). No capítulo 1 da Carta aos Romanos, Paulo escreveu sobre as vãs filosofias humanas que mudam “a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de repteis”, (Rm 1:23). No Novo Testamento, qualquer um que adora deuses pagãos ou que coloca qualquer outra coisa numa posição mais elevada do que o Senhor Jesus, depositando uma confiança que só deve ser demonstrada a Ele, é chamado de idólatra. Existem várias exortações para que os cristãos não se associem com as práticas idólatras e fujam terminantemente da idolatria, (1Co 10:7,14; 1Jo 5:21). 

12 - O Senhor Jesus alertou também para o perigo da adoração às riquezas, que personifica o dinheiro como um senhor, mamom, e torna o homem infiel. Jesus foi claro ao dizer que não se pode servir a Deus e as riquezas (Mt 6:24; Lc 16:13), e o mesmo também foi ensinado pelo apóstolo Paulo que colocou a avareza e a idolatria em conexão num mesmo patamar, (Cl 3:5; Ef 5:5). A idolatria é apontada por Paulo como sendo uma obra da carne, associada também a outras concupiscências e práticas malignas, como a bruxaria e a imoralidade sexual de todo tipo, (Gl 5:19,20; Rm 16:18; Fp 3:19). 

13 - Então qual o perigo da idolatria? Se no Antigo Testamento podemos ler sobre as duras punições que o povo de Israel sofreu devido a sua idolatria, no Novo Testamento lemos exortações claras sobre o grande perigo da idolatria. De forma bem direta, a Palavra de Deus nos diz que quem pratica a idolatria não herdará o reino de Deus, (1Co 6:10; Ap 22:15), bem como que a punição para os idólatras será a condenação no lago de fogo por toda a eternidade (Ap 21:8). 

14 - Existe idolatria nas igrejas evangélicas? Infelizmente sim. Um falso evangelho tem sido pregado e seu principal fundamento é a idolatria travestida de outras coisas que chamam a atenção do público. As pessoas estão procurando amuletos na tentativa de materializar o poder de Deus, e com isso introduzem misticismos e superstições entre os cristãos. É fácil encontrar pessoas que se apegam a rosas, líquidos supostamente consagrados como água e do dilúvio, sal grosso, pedaços da cruz de Jesus, óleos perfumados, lugares que alegam ser sagrados, e uma infinidade de outros produtos desenvolvidos para abastecer o poderoso mercado gospel, que sustenta verdadeiros artistas e animadores de palco. As pessoas idolatram também seus próprios líderes, que reivindicam sobre si uma espécie de “unção especial” de Deus para guiar tais pessoas a uma vida de milagres que não existem e nunca existiram. 

15 - Claro que a Palavra de Deus esclarece que tais líderes são “doutores” levantados pelos homens conforme suas próprias concupiscências, pois não suportam a sã doutrina. Tais pessoas estão com os ouvidos desviados da verdade, e o evangelho que seguem não passa de fábulas (2Tm 4:3,4). É comum também encontrar alguém que, muitas vezes por falta de ensinamento e de conhecimento, idolatra coisas legítimas que não deveriam ser idolatradas, como por exemplo hipotético os próprios elementos da Ceia do Senhor que são elementos naturais, o pão e o vinho representam simbolicamente o corpo e o sangue de Jesus, não se transformam e corpo e sangue, continuam sendo pão e vinho. O Salmos 115 condena a idolatria e qualquer tipo de ídolos, além disso condena qualquer tipo de culto que não seja para adoração ao Único Senhor e Salvador, Jesus Cristo o Unigênito Filho de Deus. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pastor Waldir Pedro da Souza. 


Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 10 de março de 2025

QUEM FORAM POTIFAR E POTÍFERA NA BÍBLIA

QUEM FORAM POTIFAR E POTÍFERA NA BÍBLIA

A - Potifar era um alto oficial da corte de Faraó. Potifar comprou José dos comerciantes ismaelitas que o tinham levado até o Egito. Ele levou o jovem filho de Jacó à sua casa para servir-lhe como mordomo. Na casa de Potifar José foi muito abençoado pelo Senhor e rapidamente ganhou a confiança de Potifar. 

B - Feitos de Potifar na Bíblia e na história secular. Potifar foi um oficial de Faraó no tempo em que José, filho de Jacó, foi levado ao Egito. O nome Potifar provavelmente significa “a quem Rá deu”, no sentido de ter colocado na terra. Rá era o deus sol cultuado no antigo Egito. Esse significado vem do entendimento adotado por muitos estudiosos de que o nome Potifar é uma forma abreviada do nome Potífera. Se isso estiver correto, então o oficial de Faraó e o sacerdote da cidade de Om que posteriormente se tornou sogro de José no Egito, tinham o mesmo nome. Contudo, isso não quer dizer que Potifar e o pai de Azenate, esposa de José, eram a mesma pessoa. 

C - A história de Potifar. Potifar era um egípcio que, de acordo com a Bíblia, servia como oficial de Faraó e capitão da guarda (Gênesis 37:36; 39:1). Um ponto interessante na descrição bíblica de Potifar é que a palavra hebraica aplicada é a mesma para “eunuco”. Inclusive, algumas traduções da Bíblia em português se refere a Potifar exatamente assim, como eunuco de Faraó. No entanto, os eruditos explicam que o significado mais geral e antigo dessa palavra indicava um cortesão, ou seja, um oficial da corte. Assim, o sentido de eunuco é um significado mais restrito da mesma palavra usada para designar um oficial da corte que servia no alojamento das mulheres. Mas no caso de Potifar, um homem casado, obviamente o sentido mais apropriado dessa palavra é mesmo aquele e faz referência a um oficial que ocupava uma posição privilegiada exercendo um cargo de confiança na corte de Faraó. 

D - De acordo com os historiadores da história egípcia, o tipo de cargo ocupado por Potifar como “capitão da guarda”, fazia dele o líder do corpo da guarda real. Alguns comentaristas sugerem que talvez Potifar fosse um tipo de mordomo no palácio Egípcio, mas isso parece ser bem pouco provável. 

1 - José na casa de Potifar. Potifar aparece na história bíblica em conexão com a chegada de José ao Egito. A Bíblia diz que os irmãos de José praticaram uma grande maldade contra ele e acabaram-no vendendo a uma caravana de mercadores ismaelitas que estava seguindo em direção ao Egito. Dessa forma, José foi parar em terras egípcias para ser vendido como escravo. No Egito, Potifar se interessou e comprou José para servir em sua casa. O texto bíblico não informa qual foi o preço que Potifar pagou por José. Mas como os ismaelitas tinham comprado José de seus irmãos por vinte ciclos de prata, muito provavelmente a quantia paga por Potifar era superior a isso para que os ismaelitas pudessem ter algum lucro.  Apesar das circunstâncias, na casa de Potifar o escravo José prosperou. A Bíblia deixa claro que essa condição improvável se devia ao fato de que o Senhor estava com José. Inclusive, Potifar percebeu que José era um homem abençoado por Deus e o colocou como um tipo de mordomo responsável pela gestão de todos os seus bens. O texto bíblico ainda informa que desde que Potifar deu essa responsabilidade a José, o Senhor abençoou muito a sua casa por amor a José (Gênesis 39:5). Na verdade, com José em sua casa, Potifar tinha de se preocupar apenas com seus assuntos mais pessoais. (Gênesis 39:6). Mas a sua esposa parecia ter um amor doentio, uma fraqueza mental, paixão incontrolável, era uma coisa que dominava ela. A maldade da “esposa” de Potifar com José se expandiu dia a dia a ponto dela fazer aquela trama diabólica contra José. Se por um lado Potifar parecia ter grande estima por José, por outro a esposa daquele oficial egípcio colocou seus olhos sobre José de forma lasciva. A Bíblia diz que José era um homem formoso de porte e de semblante, (Gênesis 39:6). 

2 - Então a mulher de Potifar começou a pressionar José para que ele se deitasse com ela. Mesmo naquele tempo, o adultério já era reconhecido por muitos povos do antigo Oriente Próximo como uma transgressão muito grave; a ponto de os antigos códigos legais estabelecerem a pena de morte como a punição adequada aos adúlteros. José, no entanto, era um homem muito integro e temente a Deus. Para José, Potifar havia lhe confiado a administração de sua casa e jamais ele poderia trair a sua confiança tendo qualquer relacionamento com aquela mulher. Mais do que isso, José também sabia que se ele cedesse ao ataque da esposa de Potifar, ele pecaria contra Deus. (Gênesis 39:9). Mas diante da firmeza de José, a esposa de Potifar não desistiu, até que num certo dia ela agarrou José pela roupa e tentou forçá-lo a ter relações com ela. José então fugiu daquela mulher deixando sua roupa nas mãos dela. Foi aí que a esposa de Potifar chamou os homens de sua casa e acusou falsamente José de tentar violentá-la. 

3 - Potifar prende José. Mais tarde, quando Potifar voltou a sua casa, aquela mulher mentirosa sustentou a sua versão dos fatos, e José acabou sendo preso. Um escravo que tentasse violentar a esposa de seu senhor, provavelmente era morto. Mas como José foi apenas mandado à prisão, muitos estudiosos acreditam que talvez Potifar tenha, de alguma forma, desconfiado do testemunho de sua mulher. Seja como for, a verdade é que José foi mandado para o cárcere que recebia os presos da corte de Faraó. É claro que em tudo isso o propósito de Deus estava sendo cumprido, e todo aquele mal seria tornado em bem. 

4 - Depois dessas coisas, nada mais é dito na Bíblia a respeito da história de Potifar. Alguns comentaristas conjecturam que talvez o chefe dos carcereiros que confiou em José na prisão fosse o próprio Potifar. Outros sugerem que Potifar não era necessariamente o carcereiro-mor, mas, sim, o chefe da guarda que posteriormente entregou o padeiro e o copeiro de Faraó aos cuidados de José.

5 - Como o texto bíblico diz que o cárcere ficava na casa do capitão da guarda, e se estiver correta a suposição de que Potifar era o capitão da guarda responsável pelo cárcere, então José ficou aprisionado nas dependências da casa de Potifar, mas a historicidade define que a prisão era num lugar horrível e totalmente sem conforte. De qualquer forma, o texto bíblico não é claro nesse sentido e nada sobre isso pode ser afirmado com certeza. 

6 - Quem foi Potífera na Bíblia. Não se tem muita informação bíblica sobre ele, mas temos um pouco da história desse personagem na história secular e sobre a região e as divindades adoradas por ele e seus seguidores visto que ele era conhecido como sacerdote de Om. Potífera foi um sacerdote da cidade de Om no Egito antigo, mencionado em Gênesis 41:45 e Gênesis 41:50 da Bíblia hebraica e na Bíblia ARC. Ele foi o pai de Azenate, que foi dada a José como sua esposa pelo Faraó, e da qual nasceram dois filhos: Manassés e Efraim. 

7 - A história de Potífera na Bíblia está ligada ao Egito antigo e também a cidade de Om, (Heliópolis). Não há muita informação sobre a cidade de Om no Egito, mas aqui está alguma informação sobre a divindade Amon, que era adorada em Tebas: Amon era uma divindade local e pouco importante durante o Antigo e o Médio Império. Amon era adorado em Tebas, uma cidade que ficava longe dos centros de poder locais, como Mênfis, Heliópolis e Abidos. Amon, (Daí vem o nome Amonitas), provavelmente compartilhava sua mitologia com outros sete deuses locais. 

8 - Om: Nome de uma pessoa e de um lugar. 1. Filho de Pelete, e um dos principais homens da tribo de Rubem. (Núm 16:1) Ele estava entre os que protestaram contra Moisés e Arão, mas seu nome não aparece entre os rebeldes nas últimas palavras que estes dirigiram a Moisés ou quando foram punidos por Deus com destruição. (Núm 16:2, 3, 12-14, 23-35). Isto talvez se deva a que ele desempenhou um papel um tanto secundário na rebelião, ou pode até indicar que ele se retirou dela, depois da censura inicial de Moisés aos conspiradores. 2. Antiga e renomada cidade do Egito, situada a pouca distância de Cairo, capital do Egito na margem do rio Nilo e perto do ponto em que as águas desse rio se dividem para começar a formação da região do Delta. 

9 - Nos registros egípcios, o nome dessa cidade era escrito como Junu, ao passo que os registros assírio-babilônicos a mencionam como Ana ou Unu. Julga-se que o nome egípcio significa “Cidade da Coluna”, referindo-se talvez aos obeliscos (colunas altas, que se vão afilando, encima das colunas como uma ponta em forma de pirâmide) pelos quais a cidade era famosa; ou esse nome pode relacionar-se à pedra sagrada (chamada de a benben) ligada à adoração de Rá (Re), o deus-sol. Os gregos chamavam a cidade de Heliópolis, (Om), que significa “Cidade do Sol”, por ser o principal centro da adoração egípcia do sol. Om surge pela primeira vez nos registros da Bíblia como a cidade do sacerdote Potífera, cuja filha, Azenate, foi dada como esposa a José. (Gên 41:45,50) O próprio nome Potífera inclui o nome de Rá, o deus-sol. 

10 - Com o passar do tempo, o sacerdócio de Om tornou-se muito opulento, rivalizando, neste respeito, com o sacerdócio de Mênfis e sendo ultrapassado apenas pelo sacerdócio de Tebas (na bíblia Nô-Amom). Relacionada com o seu templo ao sol, onde funcionava uma escola para treinamento de sacerdotes e para o ensino de medicina. Filósofos e peritos gregos eram atraídos para lá, a fim de aprender a teologia sacerdotal, e Om tornou-se célebre como centro do saber egípcio. O profeta Jeremias foi inspirado a predizer que o Rei Nabucodonosor devastaria o Egito e ‘destroçaria as colunas de Bete-Semes, que está na terra do Egito’. (Jeremias 43:10-13). Bete-Semes corresponde de certo modo ao nome grego Heliópolis e significa “Casa do Sol”. Assim, a referência feita aqui é, provavelmente, à cidade de Om, e “as colunas” que deviam ser despedaçadas podem muito bem referir-se aos muitos obeliscos ao redor do templo do sol. 

11 - A profecia de Ezequiel contém um aviso similar. (Ezequiel 30:10, 17). Aqui, a pontuação vocálica hebraica do nome varia da de Gênesis, de modo que o nome é literalmente Áven (hebr.: ʼá·wen). Alguns eruditos sugerem que isto foi feito como um jogo de palavras, visto que Áven significa “Prejuízo; Algo Prejudicial”, e Om era um centro de idolatria. Este também pode ser o caso em Isaías 19:18, em que o texto refere-se a uma das “cinco cidades da terra do Egito, falando o idioma de Canaã e jurando a Jeová”, como a “Cidade de Derrubamento (hebr.: ʽIr ha-Hé·res)”. O Rolo do Mar Morto de Isaías apresenta ʽIr ha-Hhé·res, que significa “Cidade do Sol”, apontando assim também para Om (Heliópolis). Neste caso, também, talvez haja um jogo de palavras intencional, Hé·res (derrubamento) sendo substituído por Hhé·res (outra palavra hebraica para “sol”, menos comum que shé·mesh), em vista da intenção de Jeová de destruir a idólatra cidade de Om. A paráfrase deste trecho do versículo, encontrada nos Targuns Aramaicos, diz: “(Cidade de) a Casa do Sol, que há de ser destruída”. 

12 - Além da predita invasão destrutiva por Nabucodonosor, a cidade de Om (Heliópolis) evidentemente sofreu outro golpe quando Cambises II conquistou o Egito (segundo Estrabão, geógrafo grego que viveu perto do começo da Era Comum). Na época de Estrabão, Heliópolis já tinha perdido sua posição de importância e estava parcialmente abandonada. Hoje, o povoado chamado Al-Matariya ocupa parte do local antigo, e tudo o que ainda resta ali do anterior esplendor é um único obelisco de granito vermelho que data do reinado de Sesóstris I. Outros obeliscos de Heliópolis são agora encontrados em Nova York, Londres e Roma. Potifar e Potífera foram contemporâneos de José no Egito. Lá José foi fiel a Deus e deu testemunho do Senhor Deus como o único Deus e Senhor criador dos céus e da terra. 

13 - A Bíblia é a palavra de Deus para nos ensinar o caminho da verdade. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 2Timóteo 3:16. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que Ele escolheu para a sua herança. (Salmos 33.12). Feliz é a nação que ensina o temor do Senhor para as crianças desde pequena: “instrui ao menino no caminho em que deve andar”. Provérbios 22:6. Feliz é a nação, onde a juventude serve a Deus de verdade: “lembra-te do teu criador nos dias da sua mocidade. Eclesiastes 12:1. Feliz é a nação, onde: os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria…”. Salmos 105:22. Feliz é a nação, cujos filhos não estão entregues a si mesmos. Feliz é a nação, no qual o homem teme ao Senhor e guarda os seus mandamentos. Feliz é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça”. Provérbios 8:20. 

14 - Mas, quando um país é voltado para a idolatria, para ideologias anarquistas e satanistas, dividido em várias religiões, culturas e costumes, então Deus não abençoa aquela nação, o que era o costume dos Egípcios. No caso do povo Hebreu, eles adoravam somente a Deus, então a perseguição contra eles era implacável. Quando a força e a esperança dos homens estão na política, na ciência, e tudo firmado em sabedoria humana, conceitos e ideologias sem lógica, então tudo vai mal. Ainda que, se use o nome de Deus como selo de garantia; um povo que se diz cristão, mas ainda está contaminado com a força dos costumes dos homens, da idolatria que é pecado diante de Deus, então é só derrotas. Salmos 115. Quando homens que deveriam ser um exemplo para pregarem o evangelho e sua justiça, se contaminam no caminho dos ímpios, da perversidade, e se ajuntam às suas políticas e mazelas de corrupção, é só fracassos e escravização do povo. 

15 - Fomos chamados para proclamar as virtudes do Deus vivo e verdadeiro. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia. Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma; Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior”. 1 Pedro 2:9-13. Quando os homens estão cegos à realidade, quando a perversidade se tornou costume e cultura de um povo se desviou para o mal, quando os homens andam pelos seus ideais, e não pela direção de Deus, tudo vai por água abaixo. Quando as ações da perversidade e da malignidade agem na cegueira dos homens, o deus deste século, com o seu poder domina com sua cegueira espiritual, e impede o povo de entender a verdade de Deus. (2 Tessalonicenses 2). 

16 - Há providências de Deus quando tem um homem de Deus por perto, mesmo que esteja preso injustamente, o que foi o caso de José no Egito. “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. (2 coríntios 4:3,4). A nossa maior luta não é física, mas é espiritual, onde satanás perverte as mentes humanas. Só quando a nossa força estiver em Deus, teremos vitória. E vitória que vem de Deus. “Está é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. 1 João 5.4. Quando os mandamentos de Deus estiverem em primeiro lugar em nosso coração, na nossa alma, na nossa força, na nossa sabedoria, então venceremos como José, filho de Jacó, venceu e foi promovido do cárcere para ser governador do Egito.

17 - Ainda que as ameaças venham; ainda que os nossos problemas e adversidades sejam maiores e impossíveis, temos Deus a nosso lado. Não temas, confie inteiramente em Deus. “Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá”. 2 crônicas 32:7-8. Feliz é o homem cujo Deus é o Senhor. É Ele que o conduz no caminho que deve andar; sua força e esperança está em Deus que o conduz por pastos verdejantes e águas tranquilas, conforme está escrito no Salmos 23. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.