segunda-feira, 24 de novembro de 2025

MAUS LÍDERES DO TEMPLO EM JERUSALÉM NA ÉPOCA DE JESUS

MAUS LÍDERES DO TEMPLO EM JERUSALÉM NA ÉPOCA DE JESUS 


 Ezequiel 34.10 nos chama a atenção para o tema e diz assim: 10 Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores, e demandarei as minhas ovelhas da sua mão, e os farei cessar de apascentar as ovelhas, e os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto. Jeremias 23.1-4 complementa com as seguintes advertências: 1. Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor. 2. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor. 3. E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão. 4. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor.
I - Quem era Caifás na Bíblia? José Caifás era o sumo sacerdote judeu durante a época do ministério de Jesus e alguns anos depois. Ele era um forte oponente de Jesus e de Sua mensagem. Caifás era genro de Anás, o antigo sumo sacerdote, o que pode ter contribuído para sua própria ascensão ao poder. Caifás também era membro de uma das seitas judaicas dominantes, os Saduceus. 
II - Os Saduceus geralmente eram homens ricos de alta posição e, como procuravam apaziguar os governantes romanos, estavam fortemente envolvidos na política. Eles ocupavam o assento majoritário no Sinédrio, a alta corte judaica, sobre a qual Caifás governou durante os 18 anos em que serviu como sumo sacerdote. Em termos de teologia, os saduceus negavam a vida após a morte e qualquer existência do mundo espiritual (anjos, demônios, etc.). Por causa disso, muitas vezes eles estavam em desacordo com Jesus devido aos Seus ensinamentos sobre humildade, céu e Sua própria divindade. 
III - Quem eram os escribas, cujos tais muitos também perseguiram a Jesus. Várias partes da Bíblia provavelmente foram escritas por escribas. Dois escribas importantes são mencionados na Bíblia Sagrada e seus nomes são Baruque e Esdras. Baruque trabalhava para o profeta Jeremias, que ditava suas palavras de profecia para ele, (Jeremias 36:32). Esdras era um sacerdote, escriba e doutor da Lei de Deus que voltou do exílio na Babilônia e liderou um avivamento religioso judaico no regresso dos Judeus para Jerusalém, (Esdras 7:6). 
A - Além desses escribas, outros podem ter contribuído para a Bíblia. Vários dos livros históricos e/ou as fontes originais usadas para escrevê-los foram provavelmente escritos por escribas. Outros profetas além de Jeremias podem ter contratado o serviço de escribas para registrar suas palavras. No Novo Testamento, os escribas judeus eram também doutores, ou mestres, da Lei. Além de copiar os textos sagrados, eles se dedicavam à interpretação e aplicação da Lei de Moisés. Eles eram parecidos com professores de teologia. Os escribas ensinavam a Lei e sua interpretação aos outros judeus e eram muito respeitados por seu conhecimento.
B - Em várias ocasiões, Jesus repreendeu os escribas (mestres da lei) por seus ensinamentos errados, (Mateus 23:13-15). Muitos escribas davam mais valor às regras da tradição do que às leis de Deus. Por causa disso, vários escribas se tornaram inimigos de Jesus e participaram da conspiração para matá-lo. 
C - Os escribas eram pessoas cuja profissão era escrever. Eles registravam e copiavam coisas importantes por escrito, como: documentos legais ou administrativos, registros históricos, informação comercial e as Escrituras. No Novo Testamento, os escribas também eram professores da lei judaica. Antigamente, poucas pessoas sabiam ler e escrever. Mesmo entre quem sabia, livros e material de escrita eram muito caros e poucos tinham a oportunidade de praticar. Por isso, o escriba tinha uma função muito importante. 
1 - Depois que Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, tanto os fariseus quanto os saduceus se reuniram no palácio de Caifás para expressar sua preocupação de que o crescente número de seguidores de Jesus incitasse a ira do Império Romano (Mateus 26:2; João 11:47). Eles não tinham certeza de como proceder até que Caifás falou: "Nem considerais que é melhor para vós que morra um só homem pelo povo e que não pereça a nação toda", (João 11:50). Essa declaração pedindo a morte de Jesus foi um movimento frio e calculista de conveniência política; ao mesmo tempo, Caifás estava profetizando, sem saber, sobre o plano de Deus para a morte de Jesus. Por meio das ações iníquas do Sinédrio, Deus salvaria tanto a nação judaica quanto qualquer outra pessoa que acreditasse em Cristo, (versículos 51-52). 
2 - Quando os líderes judeus prenderam Jesus na Páscoa, eles o levaram primeiro a Anás (João 18:13). Depois de interrogar Jesus, Anás o enviou ao seu genro Caifás, que, como sumo sacerdote, seria o único a decidir sobre o destino de Jesus. Quando Jesus se apresentou diante de Caifás e de todo o Sinédrio, muitas testemunhas falsas foram apresentadas, mas nada foi encontrado que justificasse uma sentença de morte, (Mateus 26:59-60). 
3 - Finalmente Caifás se levantou e se dirigiu diretamente a Jesus: "Ordeno que jures pelo Deus vivo e nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus", (versículo 63). Jesus respondeu de forma igualmente direta: "É como disseste. Contudo, digo-vos que de agora em diante vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso, vindo sobre as nuvens do céu", (versículo 64). Caifás teve o que estava procurando; rasgou o manto e gritou: "Blasfêmia!" (versículo 65). O resultado do falso julgamento foi que Jesus foi declarado "digno de morte" e foi espancado e zombado (versículos 66-67). Entretanto, como os judeus não podiam executar prisioneiros legalmente, Caifás enviou Jesus ao governador romano Pôncio Pilatos. 
4 - Jesus passou por outra série de julgamentos naquela noite sob a jurisdição romana. Caifás e os outros líderes religiosos incitaram a multidão contra Jesus. Quando Pilatos tentou soltar Jesus, dando-lhes a opção de escolher entre Ele e o criminoso condenado Barrabás, "os principais sacerdotes e os líderes religiosos convenceram as multidões a que pedissem Barrabás e mandassem matar Jesus" (Mateus 27:20). Pilatos concordou, e Jesus foi condenado à morte, espancado, levado para fora da cidade e crucificado (versículos 26-35). Era o que Caifás queria o tempo todo. É importante observar que essas coisas não aconteceram por capricho de Caifás, dos sacerdotes ou de Pilatos, pois tudo fazia parte do plano de Deus para salvar o mundo por meio da morte de Seu Filho. Como Jesus disse: "Ninguém a tira de mim, mas eu a dou espontaneamente. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Essa ordem recebi de meu Pai", (João 10:18). 
5 - Três dias depois, Jesus ressuscitou da sepultura, cumprindo a profecia, derrotando a morte e encorajando Seus seguidores a compartilhar as boas novas de salvação com milhares de pessoas em todo o mundo. Caifás continuou a perseguir os seguidores de Cristo, estando presente no julgamento de Pedro e João (Atos 4:1-22), mas sua oposição não fez nada para impedir a propagação do evangelho. 
6 - A história de Caifás é trágica. Caifás se deparou com a realidade de quem é Jesus e, ainda assim, negou a Verdade que estava literalmente diante dele. Como sumo sacerdote, Caifás tinha riquezas, uma posição honrosa e o respeito do povo, mas era deficiente na única área que realmente importava: a fé salvadora em Jesus Cristo. Assim aconteceu com Jesus no tempo do Sinédrio sob domínio dos antecedentes de Caifás e após sob sua imponente administração. Mateus 26:57-68. Marcos 14:53-65. Lucas 22:54,63-65 João 18:13, 14,19-24. Jesus é levado a Anás, o ex sumo sacerdote e o Sinédrio realiza um julgamento ilegal. Depois de ser amarrado como um criminoso comum, Jesus é levado a Anás. 
7 - Quando Jesus era jovem e deixou os instrutores no templo impressionados, Anás era o sumo sacerdote. (Lucas 2:42, 47) Alguns filhos de Anás mais tarde serviram como sumo sacerdote, e agora seu genro Caifás ocupa essa posição. Enquanto Anás estava interrogando Jesus, Caifás tem tempo de reunir o Sinédrio. Essa corte era formada por 71 membros, incluindo o sumo sacerdote e ex-sumo sacerdotes. Anás pergunta a Jesus “sobre os seus discípulos e sobre os seus ensinamentos”. Jesus simplesmente diz: “Falei ao mundo publicamente. Sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo. Por que o senhor me faz perguntas? Pergunte aos que ouviram o que eu lhes disse”. João 18:19-21. 
8 - Dando-lhe uma bofetada, um guarda que estava ali repreende Jesus: “É assim que você responde ao principal sacerdote?” Jesus sabe que não fez nada errado. Por isso, diz: “Se eu disse algo errado, diga o que foi que eu disse de errado; mas, se o que eu disse está certo, por que você me bate?” (João 18:22, 23). Então Anás o manda para Caifás, seu genro. A essa altura, todos os membros do Sinédrio, o atual sumo sacerdote, os anciãos do povo e os escribas, já estavam reunidos na casa de Caifás. É ilegal realizar um julgamento como esse na noite da Páscoa, mas isso não os impede de ir em frente com sua trama perversa. Esse grupo está longe de ser imparcial. Depois que Jesus ressuscitou Lázaro, o Sinédrio decidiu que Jesus devia morrer. (João 11:47-53). E não faziam muitos dias que as autoridades religiosas conspiraram para prender e matar Jesus. (Mateus 26:3, 4). Realmente, é como se Jesus já estivesse condenado à morte antes mesmo de começar o julgamento. 
9 - Além de realizarem essa reunião ilegal, os principais sacerdotes e outros do Sinédrio tentavam encontrar testemunhas a fim de reunir provas para apoiar suas acusações contra Jesus. Eles encontram muitas pessoas, mas o testemunho delas é contraditório. Por fim, duas se apresentam e afirmam: “Nós o ouvimos dizer: Derrubarei este templo feito por mãos humanas e em três dias construirei outro, não feito por mãos humanas”. (Marcos 14:58). No entanto, esses homens não concordam em tudo. Caifás pergunta a Jesus: “Você não diz nada em resposta? O que diz do testemunho destes homens contra você?” (Marcos 14:60). Jesus fica em silêncio diante da acusação falsa feita por testemunhas que se contradizem. Então o sumo sacerdote Caifás muda de tática. Caifás sabe que, para os judeus, é um assunto delicado afirmar ser o Filho de Deus. Antes, quando Jesus chamou a Deus de Pai, os judeus quiseram matá-lo, afirmando que Jesus estava “fazendo-se igual a Deus”. (João 5:17, 18;10:31-39). 
10 - Sabendo do que os judeus acham disso, Caifás astutamente exige de Jesus: “Pelo Deus vivente, eu ponho você sob juramento para que nos diga se você é o Cristo, o Filho de Deus!” (Mateus 26:63). Naturalmente, Jesus já admitiu que é o Filho de Deus. (João 3:18; 5:25;11:4). Então, se ele não responder agora, isso pode ser interpretado como se ele estivesse negando que é o Filho de Deus e o Cristo. Por isso, ele diz: “Sou; e vocês verão o Filho do Homem sentado à direita de poder e vindo com as nuvens do céu”. Marcos 14:62. Sendo dramático, Caifás rasga suas roupas e disse: “Ele blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Vejam! Agora vocês ouviram a blasfêmia. Qual é a opinião de vocês?” 
11 - O Sinédrio decreta a sentença injusta: “Ele merece morrer”. Mateus 26:65,66. Então começam a zombar de Jesus e a esmurrá-lo. Outros lhe dão bofetadas e cospem em seu rosto. Depois de lhe cobrirem o rosto e baterem nele, dizem de modo sarcástico: “Profetize! Quem foi que bateu em você?” (Lucas 22:64) Assim, o Filho de Deus é maltratado num julgamento ilegal no meio da noite. 
12 - O contexto histórico de como foi a morte de Caifás. Para entender a morte de Caifás, é importante compreender o contexto histórico em que ele viveu. Caifás exerceu o cargo de sumo sacerdote de 18 a 36 d.C., durante o domínio romano sobre a Judeia. Durante esse período, a Judeia era uma província romana, com o imperador romano nomeando o sumo sacerdote. O sumo sacerdote era responsável por liderar o culto no Templo de Jerusalém e exercia uma influência significativa sobre os assuntos religiosos e políticos dos judeus. 
13 - Embora a morte de Caifás não seja detalhada na Bíblia, seu papel como sumo sacerdote e seu envolvimento na condenação de Jesus desempenharam um papel significativo nos eventos que moldaram o cristianismo. Sua figura é um exemplo de como a história e a religião se entrelaçam, e seu nome continua sendo lembrado como uma figura importante no contexto bíblico. A Morte de Caifás. As circunstâncias exatas da morte de Caifás não são mencionadas na Bíblia. No entanto, de acordo com relatos históricos e tradições judaicas, Caifás foi deposto de seu cargo após a morte de Jesus e substituído por seu genro, Jonatã ben Anás. Caifás exerceu o cargo de sumo sacerdote de 18 a 36 d.C., durante o domínio romano sobre a Judeia. Como sumo sacerdote, ele tinha grande influência na sociedade judaica e desempenhava um papel importante no sistema religioso e político da época. 
14 - Após a crucificação de Jesus, a liderança judaica, incluindo Caifás, ficou sob pressão dos romanos e do movimento cristão que estava se espalhando rapidamente. Acredita-se que a morte de Jesus e os eventos que se seguiram tenham causado uma agitação política e religiosa significativa na região. A Bíblia registra algo sobre como morreu Caifás? Não há registros históricos confiáveis que indiquem como Caifás morreu. Alguns relatos sugerem que ele teria sido deposto e exilado pelos romanos, enquanto outros afirmam que ele teria falecido naturalmente ou sofrido um destino trágico. No entanto, essas informações são baseadas em tradições e especulações, não havendo evidências concretas para confirmá-las. 
15 - Caifás, cujo nome completo era José Caifás, foi escolhido como sumo sacerdote pelo governador romano Valério Grato. Ele pertencia à família dos saduceus, uma seita judaica composta principalmente por sacerdotes e aristocratas. Os saduceus eram conhecidos por sua cooperação com o domínio romano e por sua posição conservadora em relação à religião e à política. Caifás desempenhou um papel crucial no julgamento de Jesus Cristo. Foi ele quem convocou o sinédrio, o conselho judaico, para julgar Jesus e acusá-lo de blasfêmia. Essa acusação levou Jesus a ser condenado à morte por crucificação. 
16 - É importante ressaltar que, apesar de seu papel na morte de Jesus, Caifás também foi um personagem histórico importante. Durante seu período como sumo sacerdote, ocorreram eventos significativos, como a revolta judaica em 26 d.C., liderada por Judas, o Galileu, e a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. 
17 – Os fatos históricos mostram quão ferozes inimigos Jesus enfrentou para nos salvar. E o que mais impressiona é que eles eram os maiorais da religião oficial e tudo o que faziam era referendado pelos maiorais da política e do domínio religioso do Império Romano. 
18 - O que fazer quando uma liderança cristã é o centro de um escândalo? O que pensar quando um pastor ou uma pastora de prestígio é pego (a) em ato totalmente contrário aos princípios bíblicos? Como agir quando o desapontamento e o desânimo causados por esse tipo de situação minam a fé, geram desconfiança e o levam a ponderar se realmente vale a pena ir à igreja? Se você se sente desmotivado, enganado ou traído em decorrência do mau exemplo de alguma liderança, pondere as palavras abaixo: O ser humano é sujeito a falhas; não se esqueça que Deus nunca falha e está pronto a te estender a mão amiga. Continue confiando em Deus e a graça do Espírito Santo te envolverá e mesmo que estejam caindo mil ao teu lado e dez mil à tua direita não desvie o foco principal da fé em Jesus que é o autor e consumador da nossa fé. 
19 - “Apenas Deus é verdadeiramente bom”, (Lc 18.19). Por mais fervoroso que seja um cristão, por mais elevada posição que ocupe na estrutura eclesiástica, jamais deixará de estar sujeito a quedas. Todos devem prestar atenção ao próprio caminhar. Aquele que pensa que está de pé deve cuidar para não cair (1Co 10.12). Se alçamos uma personalidade à posição de “infalível”, abrimos espaço para possíveis frustrações. Entender que somente Deus é perfeito certamente ajudará a ver o contexto com outra perspectiva: a da realidade. 
20 - 2 Timóteo 3:13-14 - Almeida Revista e Corrigida 2009 nos diz o seguinte: 13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. 14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. 15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, 17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra. 
21 - Maus exemplos daqueles que agiram com toda a maldade possível, com espírito de engano, com mentira e traição para derrotar as pessoas honestas, sinceras e exemplares da Bíblia. 1. Lúcifer - O Anjo caído, ex-maestro do céu, um líder caído da graça de Deus. 2. Judas Iscariotes - O discípulo Traidor. 3. Caim - Matou o irmão e acabou, com um único assassinato, com 25 por cento da população da terra. 4. Pilatos - Governador Romano de Jerusalém nos tempos de Jesus, lavou as mãos por Ele. 5. Caifás - Judeu que planejou a morte de Jesus. 6. Herodes - Tentou matar Jesus ainda quando era criança, por isso matou milhares de bebês com menos de 2 anos de idade. 7. Acabe - Perseguiu Eliseu, tentou matar o profeta. 8. Jezabel - Esposa de Acabe, rainha perversa e profana, tentou de todas as formas matar o profeta Elias. 9. Dalila – A mulher Filistéia, que traiu Sansão, cortando suas tranças. 10. Golias - Desafiou o povo de Israel o humilhou publicamente. Morreu pelas mãos de um pequeno Jovem, que se tornaria, mais tarde, rei. O rei Davi. 11. Nabucodonosor – O rei soberbo que Jogou três jovens na fornalha de fogo ardente. Viveu 7 anos como bicho por blasfemar contra o Senhor. 12. Saul – Primeiro Rei de Israel que se afastou dos planos de Deus. Tentou inúmeras vezes matar o Jovem Davi. 13. Saulo - Antes de ser o grande missionário Paulo, perseguia cruelmente o povo de Deus. Veja em Atos dos apóstolos capítulo 8 como Saulo era cruel contra os Cristãos. 14. Faraó - Dentre tantos deles, destacam-se o que mandou matar os filhos dos Hebreus, dentre os quais se salvou Moisés. E o seu filho Ramsés, que endureceu o coração contra o apelo de Moisés pela libertação de seu povo. 15. Absalão - Levantou-se contra o pai, o rei Davi, após um escândalo de família. Envolvendo sua irmã Tamar e um de seus irmãos chamado Amnom. Mateus no capítulo 23 trás uma relação de “ais..” como consequência da maldade de tais elementos que torcem a verdade de tal forma que a mentira deles fica parecendo verdade. São semelhantes a sepulcro caiado, por fora são bonitos mas por dentro cheiram mal. 
22 – Qualificações de comunhão e intimidade com Deus é a demonstração de um verdadeiro líder evangélico para ser exemplo dos fiéis e para os fiéis. Essa é a qualidade de um líder que tem intimidade com Deus. No mundo de hoje, onde os desafios são muitos e as pressões são constantes, precisamos mais do que nunca de líderes que não apenas comandam com sabedoria, mas que também conduzem suas vidas com a orientação de Deus. 
23 - A primeira qualidade essencial de um líder que tem intimidade com Deus é a humildade. A humildade não é fraqueza, mas sim, força sob controle. Jesus nos ensinou isso de maneira exemplar. Em Filipenses 2:3-4, lemos: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros." Um líder humilde reconhece suas limitações e busca a orientação de Deus, sabendo que é d’Ele que vem a verdadeira sabedoria. 
24 - A segunda qualidade essencial é a fé inabalável. Um líder íntimo de Deus confia no Senhor em todas as circunstâncias, mesmo quando os caminhos são difíceis e incertos. Hebreus 11:1 nos lembra: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova ou a convicção das coisas que se não veem”. Um líder com fé inabalável inspira confiança e coragem nos outros, pois sua esperança está firmemente ancorada em Deus. 
25 - A terceira qualidade essencial é o amor incondicional. Jesus nos deu o maior exemplo de amor, sacrificando-se por nós na cruz. Em João 13:34-35, Ele nos instrui: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros"  
26 - Um líder que ama incondicionalmente, sua família, seu rebanho, suas ovelhas, seus companheiros de ministério, serve como reflexo do amor de Deus, tratando a todos com amor, dignidade e respeito, igualitariamente e independentemente das circunstâncias e das riquezas ou da falta delas, que seu rebanho possua ou não. Devemos rejeitar os maus e péssimos exemplos dos “líderes religiosos” do passado e do presente. 
27 - Que possamos todos buscar as boas qualidades acima demonstradas e fazer delas um direcionamento melhor para nossas vidas, não apenas para liderar, mas para viver de maneira que agrade a Deus. Que nossa intimidade com Deus seja o alicerce de todas as nossas ações e decisões. Enfim, oremos para que o Senhor Jesus através do Espírito Santo nos capacite a sermos líderes humildes, cheios de fé, amorosos, sábios e íntegros, refletindo Seu caráter em tudo o que fazemos. 

Deus abençoe você e sua família. 

Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

AS ULTIMAS PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ

AS ULTIMAS PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ 


I - Mateus 27:50-53 registra o seguinte: "E Jesus, clamando outra vez em alta voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram; os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos já falecidos ressuscitaram; e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos”. Esse evento ocorreu como um testemunho do poder imortal atribuído apenas a Jesus Cristo, (1 Timóteo 6:14-16). Somente Deus tem o poder da vida e da morte, (1 Samuel 2:6; Deuteronômio 32:29). Portanto, a ressurreição é a pedra angular do Cristianismo. Todas as outras religiões e seus respectivos líderes não servem a um Senhor ressuscitado. Ao vencer a morte, Jesus Cristo imediatamente recebe precedência porque voltou à vida quando todos os outros não. A ressurreição nos deu uma razão para contar aos outros sobre Ele e confiar em Deus, (1 Coríntios 15:14). A ressurreição nos deu garantia de que nossos pecados são perdoados, (1 Coríntios 15:17). O apóstolo Paulo diz claramente neste versículo que sem a ressurreição não há perdão de nossos pecados. E, finalmente, a ressurreição nos deu uma razão para ter esperança hoje, (1 Coríntios 15:20-28). Se Cristo não tivesse ressuscitado dentre os mortos, a situação espiritual dos cristãos não seria melhor do que a dos descrentes. No entanto, o fato é que Deus ressuscitou "a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou para a nossa justificação". (Romanos 4:24-25). 
II - A ressurreição dos santos se encaixa nos dispositivos e estratégias retóricos gerais usados por Mateus em seu evangelho. O exame de Ezequiel 37 e dos ossos ressuscitados em conexão com esta história revela que uma profecia do Antigo Testamento foi cumprida na ressurreição desses santos. Além disso, a ressurreição dos santos se relaciona diretamente com o reino vindouro. A ressurreição de alguns e não de todos os santos mostra que Jesus tem poder para ressuscitar, mas também aponta para a Sua segunda vinda e julgamento, a qual incluirá todos aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida pela fé na graça de Deus. Saber que Jesus morreu e venceu a morte por meio da Sua ressurreição deve acelerar nosso desejo de nos arrepender e confiar apenas nEle para a salvação, para que também um dia possamos ressuscitar "num abrir e fechar de olhos" (1 Coríntios 15:52). 
III - O brado de Jesus na cruz foi muito forte e está ecoando até hoje. Ele disse: “Está Consumado, nas Tuas mãos entrego o meu espírito". Jesus cumpriu com toda a justiça de Deus para salvar a humanidade da condenação eterna. Em testemunho da ressurreição de Jesus houve um movimento sobrenatural em que túmulos ficaram vazios, houve terremoto, houve escuridão e muitas dos santos ressuscitaram e até foram vistos em Jerusalém. Qual foi o significado daqueles que foram ressuscitados logo após a morte de Jesus e na Sua ressurreição? Foi o de testificar do poder de Deus que tira a vida e dá a vida a quem Ele assim o quiser. (Mateus 27:52-53). 
A - Você já parou pra pensar e meditar nas últimas palavras de Jesus na cruz do calvário que diz: João 19:30 “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. Então aconteceu que as pedras se partiram, a terra tremeu e algumas das sepulturas se abriram. Quando Ele surgiu, vitorioso sobre a morte e o túmulo, enquanto a terra vacilava e a glória do Céu resplandecia em redor do local sagrado, muitos dos justos mortos, obedientes à Sua chamada, saíram como testemunhas de que Ele ressurgira. Aqueles santos ressurgidos saíram glorificados de seus túmulos. Eram escolhidos e santos de todos os tempos, desde a criação até os dias de Cristo. 
B – Assim enquanto os líderes judeus procuravam esconder o fato da ressurreição de Jesus, Deus preferiu suscitar do túmulo, um grupo de salvos a fim de testificar que Jesus ressuscitara e declarar Sua glória. Aqueles que saíram de seus túmulos após a ressurreição de Jesus, apareceram a muitos, contando-lhes que o sacrifício pelo homem estava completo, e que Jesus, a quem os judeus crucificaram, ressuscitara dos mortos; e, em prova de suas palavras, declaravam: “Ressuscitamos com Ele”. 
C - Davam testemunho de que fora pelo Seu grande poder que tinham sido chamados de suas sepulturas. Apesar dos boatos mentirosos que circularam, a ressurreição de Jesus não pôde ser escondida por Satanás, seus anjos, ou pelos principais dos sacerdotes; pois aquele grupo santo, retirado de seus túmulos, espalhou a maravilhosa e alegre nova; Jesus também Se mostrou aos discípulos pois estavam tristes e com coração despedaçado, afugentando-lhes os temores e dando-lhes satisfação e alegria. Depois que Jesus abençoou os discípulos, na ascensão, separou-Se deles e foi recebido em cima. E, ao subir, a multidão de cativos que ressuscitara por ocasião de Sua ressurreição, seguiu-O. Uma multidão do exército celestial estava no cortejo, enquanto no Céu uma inumerável multidão de anjos aguardava a Sua chegada. 
D - É interessante notar que a Bíblia não entra em detalhes quanto a alguns eventos. Contudo podemos confiar em seus relatos pois a Palavra de Deus é imparcial e verdadeira. Quer tenha sido dada com mais ou menos detalhes, a palavra dos profetas de Deus é sempre verdadeira. “As palavras do SENHOR são verdadeiras; tudo o que Ele faz merece confiança. O SENHOR Deus ama tudo o que é certo e justo; a terra está cheia do seu amor”, e da Sua Glória, (Salmos 33:4-5). 
1 - Jesus não precisava dar qualquer resposta para a sociedade daquela época sobre sua morte, mas todos deveriam saber que, assim como Ele disse aconteceu, Ele ressuscitou ao terceiro dia. Os detalhes da ressurreição de Jesus são impressionantes. A importância da ressurreição de Jesus é percebida e anunciada conforme o próprio Senhor Jesus instruiu aos seus apóstolos, em especial às mulheres foi dada esta missão. A Bíblia diz que a ressurreição de Jesus é a base de toda a fé cristã. Se Jesus não ressuscitou, nossa fé é inútil, porque nossos pecados não foram perdoados, (1 Coríntios 15:17-19). Quando Jesus ressuscitou, ele mostrou que o castigo do pecado estava completamente pago. A ressurreição de Jesus mostrou que seu sacrifício na cruz foi perfeito. Como o preço foi todo pago, Jesus não podia continuar morto (Atos dos Apóstolos 2:24). Ele venceu a morte! A morte de Jesus sem a ressurreição não teria valor nenhum. Muitos homens de Deus foram mortos, mas nenhum ressuscitou para a vida eterna. Com sua ressurreição, Jesus provou que Ele era mais que um bom homem; ele é o Filho de Deus. A ressurreição de Jesus também prova que a ressurreição dos mortos em Cristo é real. Assim como Jesus ressuscitou, um dia todos os salvos vão ressuscitar e ter a vida eterna com Ele lá no lar celestial, (1 Coríntios 15:20-22). A ressurreição de Jesus é nossa esperança. No terceiro dia, ao domingo, logo de madrugada, houve um terremoto e um anjo retirou a pedra do sepulcro. Os guardas caíram, cheios de medo. Quando algumas mulheres chegaram para ungir o corpo de Jesus, elas encontraram o túmulo vazio e o anjo lhes contou que Jesus estava vivo. Marcos 16:6-7. Jesus também apareceu às mulheres e as mandou contar tudo aos outros discípulos. De início, os discípulos não acreditaram nas mulheres, mas Pedro e João foram para o túmulo e viram que estava vazio (João 20:6-8). Mais tarde nesse dia, dois discípulos encontraram Jesus na estrada para um lugar chamado Emaús. Jesus conversou com eles e lhes explicou a razão da crucificação. Jesus também apareceu várias vezes aos apóstolos e mostrou que estava vivo, deixando-os tocar em seu corpo e comendo comida (Lucas 24:38-40). A ressurreição de Jesus não foi apenas uma visão espiritual, ele ressuscitou fisicamente. 
2 - O significado da ressurreição de Jesus é um diferencial na vida do cristão. Todos nós sabemos que Jesus ressuscitou. A ressurreição de Jesus veio cumprir e revelar as profecias e o poder de Deus. Jesus veio para cumprir as profecias, (Mateus 5:17). Os relatos em Isaías e outras profecias ligados à ressurreição de Jesus foram cumpridas, (Isaías 50:6; Isaías 53:5). 
3 – Existem alguns temas importantes ligados à ressurreição de Jesus que trouxeram um significado para todos, sendo eles: a) salvação, pois fomos resgatados por Jesus da morte espiritual por causa do pecado; fomos libertos pela verdade, temos paz em Jesus, temos vitória em Cristo Jesus e temos a certeza da vida eterna. Por isso comemoramos a vitória de Jesus na cruz, sobre a morte. É o complemento dentro do plano de Deus para a humanidade. Jesus também demonstrou que nenhum poder ou força poderia O impedir de conquistar a vitória sobre a morte, (1 Coríntios 15:26). 
4 - Com a ressurreição de Jesus todo crente celebra a vida e a salvação, pois, Jesus morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia e, voltará em breve para arrebatar a sua igreja querida e levá-la para junto do Pai,(Lucas 24:7; Atos dos Apóstolos 1:9-11). Todos que já faleceram, com Cristo como Senhor e Salvador, serão ressuscitados e os que estiverem vivos quando Ele voltar, vão passar por uma transformação e ter novos corpos, um corpo glorificado assim como o de Jesus ressuscitado, (1 Tessalonicenses 4:13-18); 1 Coríntios 15:20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. 15:21 Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. 15:22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. 15:23 Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. 15:24 Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. 15:26 Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. 
5 - Antes de Jesus ressuscitar, a condição dos apóstolos era de desânimo, de medo e com uma mentalidade de fracassados e de derrotados. Não sabiam o que fazer e nem para onde ir. Quando Jesus ressuscitou, percebemos uma mudança radical que os discípulos passaram a ter no seu comportamento e de renovo espiritual. Voltaram desta condição de medo e desânimo para uma condição de coragem, bravura e indo compartilhando as boas novas pelo mundo afora. 
6 - Portanto, a ressurreição de Jesus trouxe, também, renovação de esperança aos discípulos. Ao lermos Hebreus 5:8-9, aprendemos que Jesus era é perfeito, era e é a fonte eterna da salvação e, que por um homem o pecado entrou no mundo e por outro homem saiu. Agora temos a redenção em Jesus, (Romanos 5:19). Jesus ressuscitou! Ele vive e reina para sempre e eternamente. Jesus Cristo é o Senhor. Celebremos a ressurreição de Cristo sempre. 
7 - As últimas palavras de Jesus antes de subir aos céus, registradas em Atos 1:8, são: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra". Antes disso, em João 20:17, Jesus disse à Maria Madalena: "Não me toques, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus". 
8 - Em resumo, as últimas instruções de Jesus antes da Sua ascensão aos céus incluem a promessa do Espírito Santo e a missão de serem suas testemunhas no mundo todo, além da comunicação da sua partida para o Pai e a exortação para que transmitam a mensagem aos irmãos. a) A Ascensão de Jesus: Após sua ressurreição, Jesus passou quarenta dias com seus discípulos, aparecendo diante deles e ensinando sobre o Reino de Deus. b) A grande Comissão: Antes de subir ao céu, Jesus deu aos seus discípulos a Grande Comissão, instruindo-os a ir e fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. c) O Espírito Santo: Jesus prometeu que o Espírito Santo viria sobre eles, dando-lhes poder e capacitando-os para serem suas testemunhas. d) O Chamado Missionário: A ascensão de Jesus também enfatiza a importância da missão da igreja, de ir e anunciar o evangelho até os confins da terra. As últimas palavras de Jesus, portanto, refletem o cumprimento da promessa do Pai: A vinda do Espírito Santo. A continuidade da obra de Jesus: A missão de testemunhar e fazer discípulos. A revelação da sua identidade: Jesus afirma sua divindade e sua relação com o Pai e com os discípulos. 
9 - Jesus prometeu que voltará, Mateus 24:27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. 24:30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. 
10 – Jesus prometeu e voltará para arrebatar a sua igreja. João 14:1 NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. 14:3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. 
11 – A volta de Jesus é iminente. A Bíblia diz que Jesus vai voltar em breve. Por isso, precisamos estar prontos para quando isso acontecer não nos apanhar desprovidos da Sua unção, do Seu Espírito Santo, em Mateus 25 veja o que aconteceu com as dez virgens. Ninguém sabe exatamente quando Jesus vai voltar, mas precisamos nos manter vigilantes. 
12 - Jesus vai voltar. A Bíblia diz isso claramente. E, quando ele voltar visivelmente no final da grande tribulação, Jesus vai julgar a humanidade, destruir o mal e dar vida eterna nas mansões celestiais aos salvos, (Apocalipse 22:12). A volta de Jesus para arrebatar a sua igreja se dará num abrir e fechar de olhos, antes da grande tribulação e será o chamado “rapto da igreja” quando a trombeta ecoar, Jesus virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja, somente os salvos saberão porque eles serão transformados num abrir e fechar de olhos e irão com o Seu Senhor para um local chamado de as bodas do Cordeiro onde serão galardoados com coroas. Isso marcará o início do fim do mundo. Para quem é salvo, a volta de Jesus é motivo de grande esperança, de grande alegria. Nesse tempo, Jesus estabelecerá a justiça e restaurará todas as coisas. Aqui na terra acontecerá o evento da grande tribulação e nos ares celestiais acontecerá as bodas do Cordeiro. Jesus virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja, depois no final da grande tribulação Jesus virá visivelmente para os Judeus e derrotará o Anticristo para logo em seguida iniciar, estabelecer o milênio de paz na terra. Os mortos ressuscitarão e todos os salvos serão transformados para viverem eternamente com Jesus na glória celestial. Não haverá mais dor, nem morte e nem tristeza, (Apocalipse 21:3-4). Se você conhece o hino 422 da harpa cristã você tem ali um pouco do que representa vivermos aguardando a vinda de Jesus individualmente ou coletivamente. 
13 - Quando vai ser a volta de Jesus? Como vai ser isto? Ninguém sabe quando vai ser a volta de Jesus. Somente Deus, o Pai sabe a data. Ninguém consegue prever o dia, porque Deus não revelou essa informação a ninguém, (Mateus 24:42-44). Precisamos estar prontos em todo tempo, porque Jesus pode voltar em qualquer momento. A Bíblia diz que, quando Jesus voltar, Ele virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja quando milhões de servos do Senhor Jesus vão literalmente “sumir” da terra, é o arrebatamento da igreja antes da grande tribulação. Isso vai ser muito claro somente para quem estiver esperando o arrebatamento da igreja; ninguém o verá, ninguém verá o seu corpo sendo arrebatado. Jesus voltará da mesma forma que subiu ao Céu. Virá nas nuvens ao som das trombetas de Deus que somente os salvos ouvirão. Sua volta vai ser marcada pelo som da trombeta e de um arcanjo, (1 Tessalonicenses 4:16-17). Você quer compreender como vai ser a volta de Jesus? A volta de Jesus vai ter duas fases distintas, 1. Ele virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja. 2. Ele virá visivelmente, onde todo olho o verá, no final da grande tribulação, para lutar contra o Anticristo, quando o derrotará com o sopro de Sua boca e libertará Israel das garras dos inimigos, quando também estabelecerá o seu reino Milenial que é o período do milênio. 
14 - Antes de Jesus voltar veremos vários sinais que nos servem de aviso que o fim está próximo. Esses sinais não podem nos dar a data exata, mas nos ajudam a lembrar que Jesus vai voltar em breve. Assim, não seremos apanhados desprevenidos, vejam a parábola das dez virgens de Mateus 25. 
15 - Como podemos nos preparar para a volta de Jesus? A Bíblia diz que precisamos estar preparados para quando Jesus voltar e nos dar conselhos práticos para nos prepararmos: a). Devemos viver de maneira santa. b). A maneira principal de nos prepararmos para a volta de Jesus é tendo fé e obedecendo a ele. Quem é salvo vive de maneira diferente, procurando ser mais como Jesus, fazendo o bem e rejeitando o pecado. Se focarmos em fazer a vontade de Deus, não teremos nada a temer com a volta de Jesus e não seremos apanhados de surpresa, (2 Pedro 3:14). c). Devemos ficar atentos porque o arrebatamento vai ser como um relâmpago que sai do oriente e termina no ocidente num abrir e fechar de olhos. d). Muitas vezes é fácil nos esquecermos que o fim está próximo e cairmos em desleixo com as coisas de Deus. Os sinais do fim do mundo de Mateus 24, servem para nos alertar que precisamos ficar atentos e corrigir nossa vida. e). Devemos nos manter sóbrios e atentos para a vontade de Deus que é a nossa santificação, (1 Tessalonicenses 5:6-9; Hebreus 12.14). 
16 – No calvário Jesus cumpriu a Sua missão e disse que voltará para arrebatar a sua igreja. Porém ninguém sabe a data quando Jesus voltará. É impossível prever quando esse dia será porque este evento acontecerá quando não estivermos à espera, (Mateus 24:36). Se alguém diz que sabe quando vai acontecer, está enganado e vive enganando aos outros. Se alguém disser que Jesus já voltou, não devemos acreditar porque quando acontecer o mundo todo saberá, (Marcos 13:21-22). 
17 - A ordem dos eventos da segunda vinda de Jesus é bem clara na Bíblia, só não tem datas mas tem previsões dadas pelo próprio Senhor Jesus no Evangelho de Mateus nos capítulos 24 ao 26. O mais importante é que Jesus vai voltar um dia e devemos estar preparados, porque pode acontecer a qualquer momento. A melhor forma de preparar para a segunda vinda de Jesus é abandonar o pecado e viver para Deus, (2 Pedro 3:14; Romanos 12.12). A vinda de Jesus é motivo de alegria e esperança para o crente. Não precisamos ficar com medo do que vai acontecer. Para quem rejeitou Jesus, será um dia de condenação pelos pecados, mas para nós, significa que vamos estar com Deus para sempre, num Reino de justiça, paz e alegria com Jesus, o nosso Senhor e Eterno Salvador. Jesus venceu a condenação da cruz; a cruz continua sendo instrumento de condenação, tortura e morte. Fica aqui a nossa instrução bíblica que devemos adorar somente a Jesus em todo tempo. A cruz não é e nem foi instrumento de libertação mas de condenação; Jesus venceu a cruz, Jesus venceu a morte, Jesus ressuscitou e está vivo entre nós, Ele, sim, merece toda a nossa adoração. 

Deus abençoe você e sua família. 

 Pr. Waldir Pedro de Souza. 
 Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

O PECADO DA ADORAÇÃO DA CRUZ CONTINUA SENDO PECADO

O PECADO DA ADORAÇÃO DA CRUZ CONTINUA SENDO PECADO. 

A - Antes da conversão do crente era pecado adorar a cruz, durante a conversão do crente continuou sendo pecado adorar a cruz e depois do crente convertido e batizado nas águas, também continuou sendo pecado adorar a cruz. A Cruz de qualquer formato e feita de qualquer material, continua sendo pecado a sua adoração é uma afronta e uma abominação a Deus, devemos adorar única e exclusivamente a Deus. Recentemente houve uma ministração de um sacerdote católico em sua paróquia para os seus fiéis sobre a necessidade da elevação da cruz e da adoração pertinente a mesma. Nesta cerimônia tira-se a imagem do Senhor (Jesus) morto, da cruz e então é feita a tal elevação (adoração exclusiva) da cruz. A cerimônia de adoração da cruz é obrigatória para todos os católicos irem nas igrejas para beijar a cruz e adorar única e exclusivamente a cruz, sem a imagem do senhor morto pregado nela. Ou seja: é adoração exclusiva para o madeiro da cruz. Portanto a cruz tornou-se um ídolo que deve ser adorado como tal segundo a tradição da igreja católica. 

B – Trago aqui a transcrição na íntegra do original do sermão de um sacerdote católico sobre a celebração da missa de elevação (adoração, exaltação) da cruz: ((( Elevado na Cruz e no Altar. O mesmo Cristo que há dois mil anos foi erguido na Cruz é elevado todos os dias sobre o altar de nossas igrejas. Todas as Missas são, portanto, “exaltações” da Santa Cruz, pois renovam o perpétuo sacrifício de amor de Jesus. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas. (Jo 3,13-17). Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. Neste domingo, Festa da Exaltação da Santa Cruz, meditamos sobre o Evangelho de São João, capítulo 3, versículos de 13 a 17. Trata-se do encontro de Jesus com Nicodemos, no qual Cristo pronuncia aquelas já tão conhecidas palavras: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Este versículo é a alma deste Evangelho, mas a razão para essa escolha desse texto está no verso 14: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do homem”. Temos aqui, portanto, esse erguer-se de Jesus na Cruz, que recordamos nesta Festa da Exaltação da Santa Cruz. Para entendermos melhor esse versículo 14 do capítulo 3, vale recordar que existe um paralelo com o versículo 32 do capítulo 12, onde Jesus diz que, quando for elevado na Cruz, atrairá todos para si. Se Ele estava tão desfigurado, “como alguém do qual desviamos o rosto” (Is 53, 3), como nos diz o Profeta Isaías, então como pode ser atraente? Ficamos perplexos com a profecia de Zacarias recordada por São João: “Olharão para aquele que transpassaram” (Jo 19,37). Aqui há um mistério de amor, que é a razão de ser da Exaltação da Santa Cruz. Nesta festa, não celebramos o crime do assassinato de Nosso Senhor, nem a sua dor. Aliás, muitas pessoas não aceitam a ideia de que, na Cruz, Jesus sofreu mais do que qualquer pessoa na história da humanidade, alegando, inclusive, provas científicas que diminuem a sua dor. Ora, se estudarmos mais profundamente essa questão, veremos que Santo Tomás de Aquino já resolveu o problema há séculos. O Doutor Angélico explica que o sofrimento de Cristo na Cruz foi o maior de todos, por causa da sua própria Pessoa, cuja compleição física, por exemplo, era tão perfeita que fazia de Jesus uma pessoa ultrassensível. O tato de Cristo lhe possibilitava sentir dor e prazer de uma forma que nenhum de nós seria capaz de sentir. Claro, sua sensibilidade não o fazia ser delicado como uma flor; Jesus tinha toda a fortaleza de um homem viril, o ponto é que sua compleição física era tão perfeita que Ele pôde sofrer mais do que qualquer outra pessoa. Mas a dor é só um detalhe. Na exaltação da Santa Cruz, não exaltamos a dor, mas a grande vitória do amor de Deus, esse amor sem precedentes do qual fala o Evangelho de São João (3, 16): “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. Hoje em dia, existe uma tendência de supervalorizar o abandono de Cristo na Cruz. É claro que essas espiritualidades que valorizam tal aspecto da humanidade de Jesus devem ser respeitadas, mas é importante jamais perdermos de vista que Jesus crucificado não é um homem abandonado por Deus, senão o próprio Deus abandonado pelo homem. Sim, quem foi crucificado foi a natureza humana, mas Jesus é também uma Pessoa divina. Ou seja: no Cristo, quem sofreu foi a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, “unus ex trinitate passus est pro nobis”, um da Trindade sofreu por nós. É por isso que Deus, que é impassível, que não sofre, esvaziou-se a si mesmo, como diz a Carta aos Filipenses, e veio para nos amar. Na sua natureza divina, Ele é incapaz de sofrer; mas por amor se fez homem para, desse modo, manifestar o seu amor por nós de forma inequívoca. Por isso, esse amor precisa ser exaltado. Esse é o amor que se renova sacramentalmente em cada sacrifício da Santa Missa. É o amor sacrificial que aconteceu de uma vez por todas no Calvário. E sobre isso, o Concílio de Trento é inequívoco: o sacerdote é também a vítima, embora o modo de oferecer o sacrifício seja diferente daquele de Cristo. O sacrifício é o mesmo, é idêntico ao do Calvário, que se torna presente em cada Santa Missa. E isso acontece não mais com o derramamento de sangue, pois Cristo no Céu não sofre mais. É por meio da consagração do Corpo e do Sangue que, de forma incruenta, isto é, sem derramamento de sangue, o Calvário é renovado sacramentalmente. Lembremos: quando o padre eleva a hóstia consagrada, já podemos render adoração, porque Jesus está presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. A presença do Cristo é real; a renovação do sacrifício, sacramental, diferente de real, é uma ação simbólica que representa aquele único sacrifício de dois mil anos atrás. Por quê, afinal, estamos dizendo tudo isso? Porque precisamos ter as ideias claras antes de refletirmos sobre elas. E a ideia principal sobre a qual refletimos é esta: em cada Missa, celebramos a Exaltação da Santa Cruz, não somente nas Missas dominicais. Particularmente, acho interessante aquela cena do filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, quando a Cruz está sendo levantada no topo do Gólgota, o diretor corta e, num flashback, leva-nos até o Cenáculo, onde Jesus está dizendo: “Isto é o meu Corpo” (Mt 26, 26), elevando o pão que será repartido e entregue aos Apóstolos. No momento em que isso acontece, Gibson corta a cena novamente, trazendo-nos de volta para o Calvário, onde estão levantando a Cruz. Achei a cena bastante oportuna, porque é justamente o que o sacerdote faz durante a Santa Missa. Quando o padre eleva a hóstia, consagrando-a, lembramo-nos da profecia de Zacarias, recordada por São João: “Olharão para aquele que transpassaram” (Jo 19, 37). No momento em que o padre eleva a hóstia e o cálice, nós verdadeiramente nos vemos diante da realidade de que, “quando eu for elevado, atrairei todos a mim” (Jo 12, 32). Dentre todos os momentos sagrados da Missa, a Consagração é o mais importante, por isso deveríamos ter uma devoção especial por ela. Tanto é verdade que um ministro extraordinário, na ausência do sacerdote, pode fazer uma celebração, mas não pode consagrar, privilégio exclusivo do padre. A renovação do sacrifício de Cristo na Cruz só acontece por meio do sacerdote, que é a vítima. Nossa devoção à Consagração é importante porque ali existe um sacerdote invisível, que é o próprio Jesus. O padre pronuncia as palavras da Consagração, mas é o Cristo quem se oferece em sacrifício de amor. Ora, a morte, o crime da Cruz que aconteceu há dois mil anos, já cessou, Jesus já está ressuscitado no Céu, mas o seu ato de amor é perpétuo. Daí que, em cada Santa Missa, esse ato é renovado e representado sacramentalmente, tornando-se presente. Cristo não mais derrama o seu Sangue, mas aquele mesmo ato de amor se faz presente. Ele é o sacerdote invisível que nos ama. Por isso, devemos ter essa devoção pela Consagração, pois, com a ação eucarística feita pelo padre, estamos diante do ato de amor em ação. E devemos nos unir, oferecendo-nos também. Aliás, a alma da Missa é esse oferecimento, esse auto-sacrifício, essa auto-entrega do Cristo na Cruz. É por isso que, juntamente com o sacerdote e os celebrantes, todos nós devemos nos oferecer em sacrifício na Missa. Eis a nossa resposta de amor. Diante do amor de Cristo, diante da hóstia santa elevada pelas mãos ternas do sacerdote, podemos nos perguntar com Santo Agostinho: “Como não amar de volta um amor assim?”. Então, entregando-nos com sinceridade de coração, participamos dessa realidade profunda que é a Missa. Para nos ajudar a bem celebrá-la, vamos nos recordar uma oração de São Nicolau de Flüe, que inclusive consta no Catecismo da Igreja Católica, no número 226: Meu Senhor e meu Deus, arrancai de mim tudo o que me impede de ir a Vós. Meu Senhor e meu Deus, dai-me tudo aquilo que me conduza a Vós. Meu Senhor e meu Deus, tirai-me de mim mesmo e entregai-me todo a Vós. Ou seja, essa oração sintetiza a ideia de participarmos realmente do sacrifício da Cruz. Deveríamos nos sentir atraídos pelo amor de Cristo na sua Cruz tanto quanto o povo de Israel, no deserto, sentiu-se atraído pela serpente de bronze elevada por Moisés, que podia curar e salvar o povo hebreu só de olharem para ela. Ao olharmos para a Cruz do Senhor, somos curados da nossa incapacidade de amar. No seu pontificado, Bento XVI restaurou uma tradição bastante piedosa: a de colocar um crucifixo no centro do altar. Muita gente acha que isso atrapalha a visão, mas como padre celebrante eu posso afirmar que é justamente o contrário. O crucifixo só ajuda e por uma simples razão: deixa claro para o sacerdote que durante a celebração ele não está se dirigindo ao povo, mas a Deus. A Missa é a renovação do sacrifício da Cruz. E o povo na assembleia também é recordado dessa centralidade de Cristo, ao ver que o padre não está olhando para os fiéis, mas para o crucifixo. É então que o sentido do sacrifício é completado quando o sacerdote eleva a hóstia diante da imagem da Cruz. “Na Cruz”, diz Santo Tomás de Aquino, “se esconde a divindade, e na Eucaristia se esconde a humanidade”. Então, ter a Santa Cruz no centro do altar nos recorda dessa humanidade que um dia, visível no Calvário, ofereceu-se e que hoje, invisível no Céu e também sobre os nossos altares, oferece-se num contínuo sacrifício de amor que não cessa, mas que permanece presente, sacramentalmente. Por isso, neste dia no qual celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz, olhemos para as hóstias e os cálices que são erguidos em nossas igrejas, e enxerguemos a Exaltação da Cruz do Senhor, o seu sacrifício redentor. Vamos concluir esta homilia dominical renovando aquela belíssima oração de São Nicolau de Flüe. Que Deus conceda a cada um de nós, sacerdotes ou leigos, a graça de, na próxima Missa, renovarmos nossa entrega. Diante daquele amor que tanto nos amou, amemos de volta, entregando-nos a Ele. Meu Senhor e meu Deus, arrancai de mim tudo o que me impede de ir a Vós. Meu Senhor e meu Deus, dai-me tudo aquilo que me conduza a Vós. Meu Senhor e meu Deus, tirai-me de mim mesmo e entregai-me todo a Vós. ))). 

C – Fui católico praticando e nossa intenção em publicar esta matéria acima é mostrar aos evangélicos mais uma vez que a adoração da cruz é feita na igreja católica romana normalmente como tradição da igreja e não tem coisa alguma pertinente com a liturgia dos cultos dos evangélicos pentecostais. O que é estranho é que muitas igrejas evangélicas pentecostais estão adotando a mesma adoração da cruz como parte do culto a Deus. Colocaram a cruz nos púlpitos e em outros lugares dos templos a colocaram em evidência. Já fazem vistas grossas quando um crente pentecostal está usando um crucifixo ou tem os símbolos da velha religião sem ser esclarecido aos mesmos que aquilo é pecado, que a idolatria é pecado, e que nós fomos libertos, lavados pelo sangue de Jesus para adorarmos somente a Deus porque Jesus Cristo é o autor e consumador da nossa fé. Mas agora fazem vistas grossas para deixar os crentes à vontade para o uso ou não de crucifixo e outros adereços de uso exclusivo dos idólatras e das idolatrias romanizadas. O primeiro mandamento de Deus nos ensina bem claro: “Amaras o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”. O primeiro mandamento da Bíblia é "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento", (Marcos 12:30). Outra forma de apresentá-lo é como "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão ou da servidão. Não terás outros deuses além de mim", (Êxodo 20:2-3). A interpretação abrange tanto o amor exclusivo e a adoração exclusiva a Deus. Quanto à proibição de termos outros deuses e de criar imagens para idolatria, a Bíblia diz no Salmo 115 da versão evangélica ACF, que é pecado adorar imagens feitas pelas mãos dos homens. Bíblia ACF, Êxodo 20:1-7. Assim diz: 20:1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: 20:2 Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 20:3 Não terás outros deuses diante de mim. 20:4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 20:5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. 20:6 E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. 20:7 Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 

1 - Diferenças do que era ou é a cruz e o sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário. Paulo deixou bem claro que Cristo não morreu meramente como um evento qualquer na história. Não foi mais um evento qualquer, houve uma mudança na história da humanidade; a igreja do Senhor Jesus passou a existir com um único objetivo de Lhe adorar em espírito e em verdade, porque Ele não é um ídolo, Jesus Cristo é o Filho amado de Deus, Ele não está morto, Ele ressuscitou e vive e reina para todo o sempre e eternamente e um dia voltará para buscar os remidos do Senhor e no arrebatamento da igreja os levará para sua glória para viver com Ele eternamente nas mansões celestiais. 

2 - Interessante que quando lemos os Evangelhos, os evangelhos nos comunicam que a Cruz em que Jesus foi pregado nela, ficou fora dos muros da cidade de Jerusalém, Ele foi morto fora da entrada da cidade. E o que foi escrito na cruz de Jesus e foi escrito em mais de um idioma, ou seja, quatro letras (INRI) abreviação em latim que significa “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus". É interessante que todos estavam entrando à cidade para comemorar a páscoa, e na perspectiva dos torturadores era estratégico colocar a cruz de Jesus à entrada da cidade para que todos que passassem para comemorar a páscoa, pudessem ver o corpo de Jesus naquela Cruz e zombar dEle. Assim também faziam com os malfeitores, tinham que serem crucificados fora dos muros de Jerusalém. Porque a Cruz era sinônimo de maldição, de vergonha, de fracasso, de derrota. E eles arquitetaram bem ao ponto de colocar a expressão “Jesus o Nazareno, o Rei dos Judeus", num ar de deboche, porque, diziam eles, se és Rei não podes estar na Cruz, deveria estar no trono. Eles colocaram em vários idiomas para que todos que passassem tivessem condições de ler. Eles pensavam que estavam fazendo algo para denegrir Jesus. Porém na verdade eles estavam escrevendo o primeiro folheto evangelístico da história. Porque todos que passaram por aquele lugar não viram apenas um corpo, mais viram uma mensagem. Este que aqui está é “JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS”. 

3 - Na Cristologia de Paulo ou na perspectiva Cristológica de Paulo, na Cruz o Senhor da vida assumiu o nosso lugar, morreu por nós, na cruz o Senhor da vida se fez maldição por nós. Ele não apenas, de forma expiatória, foi dado como sacrifício, mais Ele também de forma Vicária suportou o peso da nossa vergonha, dos nossos delitos e pecados. Ele não apenas absorveu a consequência, a punição, a penalidade, mas Ele assumiu propriamente dito o lugar do castigo e por isso Isaías profetizou: “o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados”, Is.53. O castigo era nosso, era para mim, era você, mas Jesus assumiu todo aquele castigo para nos salvar. A cruz de uma ponta a outra era exatamente do seu tamanho, do tamanho dos nossos braços abertos. 

4 - "A cruz tinha a nossa medida, pois era o nosso lugar. A cruz era nossa e não de Jesus, Jesus não cometeu nenhum pecado, nenhum crime. Mas, segundo o que Paulo escreveu, Jesus morreu por amor, mesmo que a cruz fosse nossa, mesmo que aquele lugar fosse para mim e para você, Ele, Jesus, decidiu tomar o nosso lugar, e se colocou em nosso lugar. A cruz não era dEle, a cruz nunca foi para Ele, porém ainda assim por livre e espontânea vontade, Ele decidiu carregar e suportar tudo por todos nós. 

5 – Ainda segundo a perspectiva de Paulo o sacrifício da cruz, foi expiatório, conforme a carta aos Efésios. Na perspectiva de Paulo o sacrifício de Jesus na cruz foi vicário, substitutivo, Jesus assumiu o nosso lugar. O sacrifício expiatório refere-se à entrega voluntária de Jesus Cristo na cruz, que teve o propósito de reconciliar a humanidade com Deus, remover a culpa do pecado e restaurar a comunhão do ser humano com Deus. O ponto central em Efésios é que o sacrifício de Cristo foi uma oferta e sacrifício a Deus em "cheiro suave", (Efésios 5:2). Isso significa que foi um ato totalmente agradável a Deus, cumprindo e superando os sacrifícios do Antigo Testamento, que eram rituais temporários de animais para cobrir (e não perdoar) pecados. 

6 - Os principais pontos sobre o sacrifício expiatório de Jesus em Efésios são: 1. O fundamento do Amor. 2. O sacrifício de Cristo é a expressão máxima do amor de Deus pela humanidade. 3. Os crentes são exortados a "andar em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós", (Efésios 5:2). 4. O caráter Vicário/Substitutivo foi o termo exato para declarar que o sacrifício de Jesus foi "expiatório". 5. A ideia de substituição está implícita. Jesus se entregou em favor dos crentes para que não sofressem a condenação do pecado. 

7 – A Purificação e Santidade de Jesus nos foi demonstrada no sacrifício de Cristo que visa purificar a igreja, para que seja "santa e sem defeito e irrepreensível", (Efésios 5:27). A expiação, que significa purificar e pagar uma dívida, possibilita a santificação dos crentes. O castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele que nos recebeu de braços abertos para vivermos a reconciliação e Paz com Deus. O sacrifício de Jesus destruiu a inimizade entre Deus e a humanidade (e entre os próprios homens, como Judeus e gentios), trazendo paz e unidade, tornando-os um só corpo em Cristo, (Efésios 2:14-16). 

8 – O dia do sacrifício e da morte de Jesus foi o dia mais triste da nossa história, foi o dia que mataram a Jesus o unigênito filho de Deus. Naquele dia quando o céu se escureceu e houve trevas sobre a face da terra, alguns homens acharam que o filho de Deus havia sido derrotado. Naquele dia quando aquele que estava sendo crucificado disse: “Está consumado, em tuas mãos entrego o meu Espírito"”. Alguns torturados e soldados romanos acharam que tinham feito o serviço bem feito, que tinha acabado. O que eles não sabiam é que aquele que estava sendo crucificado, na verdade era o dono da vida, que após 3 dias a pedra do sepulcro seria removida e ele voltaria, e não apenas voltaria mas ele iria encher seus discípulos com o Espírito Santo conforme está escrito em Atos 2, para o que ele começou a fazer, agora os seus discípulos continuariam a fazer e eles fariam “obras ainda maiores do ele fez", a fim de que o domínio das trevas pudesse ser completamente dissipado, derrotado e o propósito divino pudesse ser completamente estabelecido. 

9 - O sacrifício da Cruz foi expiatório, foi vicário, mas o sacrifício da Cruz foi triunfante. Ou seja, a cruz não foi capaz de deter o Rei Jesus, porque Jesus venceu a cruz, venceu a morte naquela cruz horrenda e horripilante. Através do sacrifício redentor de Cristo na cruz a morte foi vencida. Então porquê adorar a cruz, temos que adorar é o Senhor Jesus que venceu a morte na cruz. É isso que o próprio apostolo Paulo vai dizer nesta mesma carta. Em 1 Coríntios 15.55–57 está escrito: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Na Bíblia, um aguilhão é uma vara comprida com uma ponta de ferro afiada, usada para conduzir e picar bois, é uma espécie de ferrão. Jesus usa essa imagem para descrever a resistência do ser humano à vontade de Deus, comparando-a ao ato de um boi que, ao resistir, se machuca ao dar coices contra o instrumento, como é explicado na passagem de Atos 26:14. A frase "recalcitrar contra os aguilhões" significa lutar contra Deus. Jesus usa essa metáfora para mostrar a Paulo que resistir à sua chamada era doloroso e inútil, como um boi que se fere ao dar coices contra o aguilhão, conforme destacado em Atos 26:14. O aguilhão ainda pode ser visto como um estímulo divino para que as pessoas sigam o caminho certo, o que pode se manifestar de forma difícil como as provações da vida, perda de um conforto ou surgimento de uma dor, como explicado em Atos 26:14. Sobre o aguilhão da morte a Bíblia também menciona que este "aguilhão da morte" é para arrependimento, confissão e conversão, (1 Coríntios 15:56), referindo-se ao pecado que causa sofrimento e separação de Deus. 

10 - Na cruz Jesus sofreu a punição dos nossos pecados (expiatório), na cruz Jesus assumiu o nosso lugar (vicário), mais não podemos nos esquecer que na cruz também Jesus venceu a morte, (foi triunfante). Diante dessas coisas o que diremos nós? “Se Deus é por nós, quem será contra nós? E em Romanos 8.31–37 declara: Portanto, que poderemos dizer diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou nem o próprio Filho, mas, pelo contrário, o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem trará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou, pelo contrário, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou privação, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todos os dias; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. 

11 – E o apóstolo Paulo ainda continua dizendo: Romanos 8.38–39, Pois tenho certeza de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem autoridades celestiais, nem coisas do presente nem do futuro, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Porque ele está vivo, nós cremos. Porque ele está vivo nós celebramos. Porque ele está vivo podemos crer no amanhã. O apóstolo Paulo confirma sua convicção dizendo: Quando vocês se reunirem para repartir o pão, e tomar o cálice, que não seja apenas mais uma refeição entre vocês. Que haja propósito. Na verdade um pouco mais pra frente no texto, Paulo diz no versículo 27 ao 29: 1Coríntios 11.27–29, Por essa razão, quem comer do pão ou beber do cálice do Senhor de maneira indigna será culpado do corpo e o sangue do Senhor. Examine, pois, o homem a si mesmo, e dessa forma coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem ter consciência do corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. 

12 – Portanto, "morrer na cruz" era, na época romana, um método de punição humilhante e doloroso para escravos e criminosos. "Sacrifício vicário de Jesus" é a interpretação teológica cristã de que essa morte na cruz foi um ato voluntário e substitutivo, onde Jesus assumiu o lugar da humanidade para expiar seus pecados e reconciliá-la com Deus. Portanto, a morte na cruz era um evento histórico e o sacrifício vicário é o significado atribuído a esse evento na fé cristã. O que significava, no contexto histórico teológico, que morrer na cruz era o pior de todos os castigos aplicados aos piores criminosos daquela época. Era uma forma de punição romana reservada para escravos e pessoas sem cidadania. Era um método de execução pública, conhecido por sua lentidão e dor extrema. A crucificação era um sinal de desgraça e escândalo, o que torna a escolha de Jesus ainda mais significativa para os cristãos. 

13 – Portanto é melhor adorar a Jesus e não a cruz que foi o instrumento maligno usado por satanás para matar Jesus. Sob a lei, a expiação poderia ser usada para purificar objetos. Por exemplo, deve-se fazer a expiação por uma casa que foi limpa de mofo (Levítico 14:53). A ideia central da expiação diz respeito à purificação de uma pessoa que pecou ou se tornou contaminada de alguma forma: por uma mulher após o parto, (Levítico 12:8), um leproso que foi curado, (Levítico 14:18–19) ou um nazireu que quebrou seus votos, mesmo acidentalmente (Números 6:11). Os usos mais comuns da expiação, do perdão, têm a ver com sacrifícios por um pecador individualmente, (Números 5:7–9), e ou um grupo tal como os levitas antes de realizarem os serviços do templo, (Números 8:12), e até mesmo a nação como um todo. Levíticos 16 explica o Dia da Expiação em que os pecados de toda a nação são tratados por meio de um sacrifício. Jesus foi sacrificado para nos salvar da maldição do pecado. 

14 - A palavra expiação não é usada no Novo Testamento; no entanto, o conceito está lá, em 1 Coríntios 15:3 Paulo diz que uma verdade central do evangelho é que Cristo morreu "pelos nossos pecados". Da mesma forma, Gálatas 1:4 diz que Cristo deu-se a Si mesmo "pelos nossos pecados". Antes da morte de Cristo, nossos pecados nos separavam de Deus. Após a Sua morte pelos nossos pecados, podemos ser reconciliados com Deus. Assim como no Dia da Expiação os pecados da nação eram transferidos para o sacrifício, (Levíticos 16), nossos pecados foram transferidos para Cristo, e Ele "levou nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro", (1 Pedro 2:24), sobre a cruz. Por causa do sacrifício vicário (substitutivo) de Cristo, podemos ser salvos, justificados, perdoados e adotados na família de Deus. Não há uma só palavra que possa resumir adequadamente todas as bênçãos que temos em Cristo. Mesmo que a expiação não seja usada no Novo Testamento, é claro que a expiação no Antigo Testamento é o pano de fundo para o sacrifício de Jesus Cristo pelos pecadores, por isso toda a nossa adoração deve ser voltada para Jesus Cristo e não para a cruz da Sua morte sacrificial em nosso favor. 

15 - Segundo a Bíblia, por trás dos ídolos há engano, falsidade e forças demoníacas, e não um poder divino real. A idolatria desvia o foco do único Deus verdadeiro, levando à adoração de coisas que não têm poder e que, na verdade, nos prejudicam. Isso inclui não só objetos físicos, mas também qualquer coisa que ocupe o lugar de Deus em nossos corações, como dinheiro, fama ou desejos egoístas. A Bíblia trás vários ensinamentos sobre o que está por trás dos ídolos. a) Engano e falsidade: Ídolos são considerados mentiras, pois os objetos adorados não são deuses e não têm poder para salvar ou ajudar. A adoração a eles é uma forma de engano que afasta as pessoas de Deus. b) Forças demoníacas: O apóstolo Paulo aponta que, embora o ídolo em si seja nada, por trás da idolatria estão os demônios, que agem por meio da adoração a essas imagens. c) A idolatria no coração gera pecado : Além das imagens físicas, a Bíblia ensina que a idolatria pode ser uma adoração a coisas abstratas. Qualquer coisa que receba a adoração e o lugar central que só Deus deveria ocupar é um ídolo, como avareza, busca por fama, trabalho em excesso ou vícios. c) A Desobediência e a corrupção são frutos da idolatria plenamente condenada na Bíblia. A idolatria da cruz assim como tantos outros ídolos é uma forma de desobediência a Deus, que proíbe a adoração a qualquer outra coisa. Ela também corrompe o ser humano ao levar a adoração a objetos sem valor, o que degrada quem pratica a idolatria. 

16 - 1 Coríntios 10 nos trás o ensino de que devemos adorar somente a Deus, porque por trás dos ídolos estão os demônios. 1 Coríntios 10:14,19-21. “14. Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 19. Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? 20. Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. 21. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”. Observe que um dos pecados mais denunciados e combatidos na Bíblia é a idolatria. O homem caído cria "deuses" a sua imagem e semelhança, isto é, define "deus" e procura adequá-lo as suas conveniências. Não é sem razões que os dois primeiros mandamentos da Lei de Deus, entregue a Moisés, combatem diretamente a idolatria (veja Êxodo 20: 1-6). Isto é tão sério que, quando a igreja se desviou de Deus, logo mudou estes mandamentos ( compare o que diz o catecismo da igreja romana com o que diz a Bíblia e ficarás surpreso). A idolatria é fruto da queda do homem, e quando criamos, ou servimos aos ídolos, nos tornamos semelhantes a eles perante o Senhor ( Salmo 115: 1-8), isto é, sem vida. Além do mais, atraímos a maldição da Lei contra nossos descendentes. Em Gálatas 6.7 está escrito: “De Deus não se zomba, tudo o que o homem semear isso também ceifará”. 

17 - O ser humano gosta de criar coisas novas para seu deleite pessoal e uma das coisas que mais o ser humano cria para si são coisas e objetos que se tornam endeusáveis ou adoráveis. Mas paremos de "criar" deuses a sua imagem e semelhança. Pare de servi-los. Caso contrário, não terás a vida eterna (1 Coríntios 5:9-11; 1 Co 6:9-10; Apocalipse 21:8). Ou você serve a Deus que criou o homem ou aos deuses criados pelos homens. Não há como conciliar as duas coisas. Deus requer exclusividade, Deus não reparte a Sua glória com ninguém. Por trás de cada ídolo há no mínimo um demônio. 1 Coríntios 10:20, “diz que os sacrifícios pagãos eram oferecidos a demônios, e não a Deus”. Embora não mencione diretamente "demônio" em cada imagem, o versículo sugere que a prática da idolatria estava associada à adoração de entidades demoníacas. Outros versículos bíblicos que reforçam essa ideia são os de Deuteronômio 32:17 e Êxodo 20:4-5, que proíbem a criação e adoração de imagens. 1 Coríntios 10:20 diz também que: "O que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios". Deuteronômio 32:17, menciona que os israelitas "sacrificaram aos demônios, não a Deus, aos deuses que não conheciam". Êxodo 20:4-5: Proíbe a criação de imagens de escultura e a adoração a elas. Deuteronômio 27:15 diz: “Amaldiçoa o homem que "sabe que o ídolo esculpido ou de fundição, é abominável ao Senhor, obra de artífice, e será maldição mesmo se a puser em lugar oculto". 

18 - Lembrando que a cruz é um ídolo consagrado mundialmente como tal em várias religiões, vejam o que diz o Apóstolo Paulo: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele?” (1Co 10:19-22 RA). A idolatria foi e é uma das manifestações mais claras de decadência espiritual de pessoas e nações. O Senhor é espírito e é suficiente para aqueles que o conhecem pessoalmente. Além do mais, só Deus é onisciente, onipresente e onipotente logo, como um ídolo, ou o demônio a quem representa poderia ser alguma coisa ou fazer-se ser ouvido. 

19 - Colocar um ídolo em casa atrairá a ira de Deus. “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao SENHOR, teu Deus. Não meterás, pois, coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada”. (Dt 7:25-26 ARA). “Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”. (Êx:20:1-6 ARA).“Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos Amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. (Js 24:15 ARA). 

20 - Temos que ficar maravilhados pelo sacrifício de Jesus e não pela cruz. Temos que adorar a Jesus e não a cruz. Jesus nos livrou da condenação do pecado e nos salvou das trevas e nos transportou para a luz.

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

A NECESSIDADE DA OBEDIÊNCIA BÍBLICA

A NECESSIDADE DA OBEDIÊNCIA BÍBLICA 


Como está a sua disposição para obedecer a Deus? Medite nestas palavras do Apóstolo Paulo aos Efésios: "Bendito seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo”. (Efésios 1:3). Há grandes recompensas pela nossa obediência ao Senhor tanto aqui na terra como nas regiões celestiais. 

A - Quatro passos importantes para sermos obedientes a Deus e para alcançarmos a salvação. (Primeiro passo): é que Deus tem por agradável e bom a salvação de seus filhos, não agrada a Deus que o homem se perca nesse caminhar, o Todo-Poderoso não acha nada bom que alguém morra sem antes conhecer a verdade e seja salvo por ela. (Segundo passo): é que a vontade de Deus é que todos se salvem, mas, para isso é que Paulo acrescenta mais uma frase depois da virgula do versículo 4; …, e venham ao conhecimento da verdade. Em outra passagem do evangelho em João 8:32; ³² E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Esta verdade que é o evangelho anunciado por Jesus e os profetas libertará do pecado e consequentemente garantirá a salvação da alma. (Terceiro passo): é que Deus só existe um, o criador dos céus e da terra e tudo que neles há. Fora disto são deuses estranhos que nada podem fazer em nosso favor e que não adianta ficarmos orando pedindo a intercessão para qualquer que seja se não for Jesus, à luz da palavra somente Jesus é que pode interceder por nós diante de Deus. Eu não tenho esse poder, Paulo também não, nem Moisés e muito menos Jose e Maria que eram os pais de Jesus, pois, estes estão mortos como qualquer outro mortal. (Quarto passo): e último ponto que destaco nesta passagem é que para dar testemunho eterno Jesus já se sacrificou por nós e Deus não se agrada mais de sacrifícios como no passado ele agradava. Todo e qualquer sacrifício que se arremete ao período anterior da cruz, período da lei, é como se declarássemos que esteamos invalidando este gesto de amor de Cristo como muito bem disse Paulo em sua carta aos Gálatas 2: 19-21; ¹⁹ Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. ²⁰ Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. ²¹ Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde (em vão). Gálatas 2:19-21. 

B – Quem obedece a Deus é feliz. Obedecer a Deus significa viver conforme Seus mandamentos. Esse ato reflete nossa reverência, amor e confiança em Sua sabedoria. Em João 14:15, Jesus ensinou: “Se vocês me amam, obedeçam os meus mandamentos”. Isso mostra que a obediência é, antes de tudo, uma expressão de amor a Deus. O valor da obediência é muito grande. Quando seguimos os mandamentos de Deus, fortalecemos nosso relacionamento com Ele e alinhamos nossa vida à Sua vontade. Obedecer é confiar que Deus sempre deseja o nosso bem e sabe o que é melhor para nós. 

C - Obedecer a Deus pode exigir nossa renúncia de algumas coisas. Muitas vezes, significa abrir mão dos próprios desejos e de caminhos aparentemente fáceis para seguir o que Ele nos pede. A história bíblica está repleta de exemplos de pessoas que enfrentaram desafios para obedecer a Deus, mas foram recompensadas por sua fé e sua fidelidade. A obediência também nos protege. Quando seguimos os ensinamentos divinos, evitamos erros que podem trazer dor e consequências negativas. Deus nos guia pelo melhor caminho, e confiar nEle nos livra de armadilhas. 

1 - Embora possa ser difícil, a obediência fortalece nossa fé e nos aproxima de Deus. Quando nos submetemos à Sua vontade, experimentamos paz e propósito, Deus exige exclusividade. Obedecer a Deus não é apenas cumprir regras, mas desenvolver um relacionamento sincero com Deus, baseado na confiança e no amor. A obediência a Deus é um caminho de crescimento espiritual, de proteção ininterrupta e de bênçãos inigualáveis. Que possamos sempre buscar seguir Sua vontade, confiando em Seu amor e sabedoria para nos guiar. 

2 - Obedecer a Deus significa viver conforme Seus mandamentos, Suas instruções e orientações. Esse ato reflete nossa reverência, amor e confiança em Sua sabedoria. Em João 14:15, Jesus ensinou: “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos”. Isso mostra que a obediência é, antes de tudo, uma expressão de amor a Deus e de fé conforme Hebreus 11.1. O valor da obediência é muito grande. Quando seguimos os mandamentos de Deus, fortalecemos nosso relacionamento com Ele e alinhamos nossa vida à Sua vontade. Obedecer é confiar que Deus sempre deseja o nosso bem e sabe o que é melhor para nós. 

3 - Obedecer a Deus pode exigir nossa renúncia de muitas coisas. Muitas vezes, significa abrir mão dos próprios desejos e de caminhos aparentemente fáceis para seguir o que Ele nos pede. A história bíblica está repleta de exemplos de pessoas que enfrentaram desafios para obedecer, mas foram recompensadas por sua fé e fidelidade. Abraão foi fiel a Deus de tal forma que Deus lhe fez um pedido impossível de se cumprir, porém ele confiou no Deus que lhe chamou da sua terra e lhe deu através de sua posteridade a terra prometida. A obediência também nos protege dos mal pensamentos, das más ações, dos falsos profetas, dos falsos irmãos. Quando seguimos os ensinamentos de Deus evitamos erros que podem trazer dores e consequências negativas. Deus nos guia pelo melhor caminho, e ao confiar nEle temos livramentos das armadilhas de satanás. 

4 - Embora possa ser difícil, a obediência fortalece nossa fé e nos aproxima de Deus. Quando nos submetemos à Sua vontade, experimentamos paz duradoura e alegria sem fim. Obedecer não é apenas cumprir regras, mas desenvolver um relacionamento sincero e honesto com Deus, baseado na confiança e no amor. A obediência a Deus é um caminho de crescimento espiritual, proteção e bênçãos. Que possamos sempre buscar seguir Sua vontade, confiando em Seu amor e sabedoria. Deus nos ensina o que Ele exige de nós através da Bíblia Sagrada. O que é obediência segundo a Bíblia? Segundo a Bíblia, a obediência a Deus é uma maneira de demonstrar amor, respeito e confiança n'Ele. Mais do que simplesmente seguir regras, obedecer envolve entregar o coração a Deus e confiar plenamente em Sua direção para nossas vidas. A obediência é essencial para vivermos conforme os Seus propósitos. 

5 - A Bíblia nos ensina que a obediência traz proteção e bênçãos. Em Deuteronômio 5:33, lemos: “Andem sempre pelo caminho que o Senhor, o seu Deus, ordenou a vocês, para que tenham vida, tudo vá bem com vocês e os seus dias se prolonguem na terra da qual tomarão posse.” Esse versículo mostra como a obediência nos conduz a uma vida plena e abençoada diante de Deus. Em Deuteronômio 28:1-2, Deus promete ainda mais bênçãos para aqueles que O obedecem: “Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, o seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje dou a vocês, o Senhor, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra. Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão se vocês obedecerem ao Senhor, o seu Deus”. Tiago 1:25 afirma que quem pratica a Palavra será bem-sucedido: “Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, será feliz naquilo que fizer”. 

6 - Jesus é o maior exemplo de obediência. Ele seguiu a vontade do Pai até a cruz (Filipenses 2:8), mostrando que a verdadeira obediência nos aproxima de Deus e nos conduz à vida eterna. Obedecer a Deus significa confiar n’Ele e seguir Seus caminhos, sabendo que Ele tem o melhor para nós. A obediência nos traz paz, proteção e um relacionamento profundo com o Senhor. Os frutos da obediência e as causas da desobediência sempre serão evidentes em nossa jornada e em nossa caminhada de fé. 

7 - Na Bíblia, a obediência a Deus é apresentada como uma chave para viver uma vida abençoada e cheia de paz, enquanto a desobediência traz consequências que afastam o ser humano da vontade divina. Quem obedece a Deus é feliz e produz os frutos da obediência. Virão: Bênçãos e prosperidade. A obediência a Deus é recompensada com bênçãos em todas as áreas da vida. Deus promete prosperidade, sucesso nos empreendimentos e proteção contra as adversidades. 

8 - Quem obedece a Deus tem Paz e tranquilidade. Aqueles que obedecem a Deus experimentam a paz que excede todo entendimento. A obediência resulta em um coração tranquilo, sabendo que a vida está conforme a vontade de Deus. Quem obedece a Deus tem crescimento espiritual. A sua obediência é um reflexo do amor por Deus àqueles que guardam os Seus mandamentos e desenvolvem um relacionamento mais profundo com Ele, o que promove um crescimento espiritual contínuo. 

9 – A obediência a Deus gera em nós a Proteção de Deus. Quando obedecemos a Deus, Ele nos guarda e protege contra os perigos, dando-nos segurança em meio ao caos e à insegurança do mundo. O valor da obediência é muito grande e nos ensina como obedecer a Deus em todo tempo e em tudo que podemos fazer para o Reino de Deus aqui na terra. Obedecer a Deus significa viver conforme Seus mandamentos. Esse ato reflete nossa reverência, amor e confiança em Sua sabedoria. Em João 14:15, Jesus ensinou: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. Isso mostra que a obediência é, antes de tudo, uma expressão de amor a Deus ao verdadeiro Deus de amor. O valor da obediência é tão grande quando seguimos os mandamentos de Deus, que nos fortalecemos em nosso relacionamento com Ele e alinhamos nossa vida à Sua vontade. Obedecer é confiar que Deus sempre deseja o nosso bem e sabe o que é melhor para nós. 

10 - Obedecer a Deus pode exigir nossa renúncia de tudo para que prevaleça a vontade de Deus em nós. Muitas vezes, significa abrir mão dos nossos próprios desejos e de caminhos aparentemente fáceis para seguir o que Ele nos pede em caminhos difíceis e em vales áridos. A história bíblica está repleta de exemplos de pessoas que enfrentaram desafios para obedecer, mas foram recompensadas por sua fé e fidelidade. A obediência a Deus também nos protege de todo mal. Quando seguimos os ensinamentos de Jesus, evitamos erros que podem trazer dor e consequências negativas. Deus nos guia pelo melhor caminho, e confiar nEle nos livra de armadilhas emboscadas de satanás. 

11 - Embora possa ser difícil, a obediência fortalece nossa fé e nos aproxima de Deus. Quando nos submetemos à Sua vontade, experimentamos paz e felicidades. Obedecer não é apenas cumprir regras, mas desenvolver um relacionamento sincero com Deus, baseado na confiança e no amor. A obediência a Deus é um caminho de crescimento espiritual, proteção e bênçãos. Que possamos sempre buscar seguir Sua vontade, confiando em Seu amor e sabedoria. 

12 - O que é obediência segundo a Bíblia e o que ela nos traz de bom? Segundo a Bíblia, a obediência a Deus é uma maneira de demonstrar amor, respeito e confiança n'Ele. Mais do que simplesmente seguir regras e mandamentos, obedecer envolve entregar o coração a Deus e confiar plenamente em Sua direção para nossas vidas. A obediência é essencial para vivermos conforme os Seus propósitos. A Bíblia ensina que a obediência trás a unção do Espírito Santo em tudo. Em Deuteronômio 5:33, lemos: “Andem sempre pelo caminho que o Senhor, o seu Deus, ordenou a vocês, para que tenham vida, tudo vá bem com vocês e os seus dias se prolonguem na terra da qual tomarão posse, terra que o Senhor teu Deus te dá”. Esse versículo mostra como a obediência nos conduz a uma vida plena e abençoada. 

13 - Em Deuteronômio 28:1-2, Deus promete ainda mais bênçãos para aqueles que O obedecem: “Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, o seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje dou a vocês, o Senhor, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra. Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão se vocês obedecerem ao Senhor, o seu Deus”. Além disso, Tiago 1:25 afirma que quem pratica a Palavra será bem-sucedido: “Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, será feliz naquilo que fizer”. 

14 - Jesus é o maior exemplo de obediência. Ele seguiu a vontade do Pai até a cruz (Filipenses 2:8), mostrando que a verdadeira obediência nos aproxima de Deus e nos conduz à vida eterna. Obedecer a Deus significa confiar n’Ele e seguir Seus caminhos, sabendo que Ele tem o melhor para nós não importando como será o final de nossa caminhada aqui na terra. A obediência nos traz paz, proteção e um relacionamento profundo com o Senhor. 

15 – A nossa obediência nos trás frutos da obediência e a nossa desobediência nos trás castigo pela desobediência. Na Bíblia, a obediência a Deus é apresentada como uma chave para viver uma vida abençoada e cheia de paz e alegria, enquanto que a desobediência traz consequências que afastam o ser humano da vontade de Deus. A obediência gera frutos grandes e saudáveis, enquanto a desobediência trás fruto raquíticos e fracos. 

16 – a.) A nossa obediência e perseverança gera bênçãos e prosperidade. A obediência a Deus é recompensada com bênçãos em todas as áreas da vida. Deus promete prosperidade, sucesso nos empreendimentos e proteção contra as adversidades. b.) Gera paz e tranquilidade. Aqueles que obedecem a Deus experimentam a paz que excede todo entendimento. A obediência resulta em um coração tranquilo, sabendo que a vida está conforme a vontade de Deus. c.) Gera crescimento espiritual. A obediência é um reflexo do amor por Deus. Aqueles que guardam os Seus mandamentos desenvolvem um relacionamento mais profundo com Ele, o que promove um crescimento espiritual contínuo. d.) Gera proteção de Deus. Quando obedecemos a Deus, Ele nos guarda e protege contra os perigos, dando-nos segurança em meio ao caos e à insegurança do mundo. 

17 – Os frutos da desobediência causam males sem número. a.) Causam sofrimentos indesejáveis. b.) A desobediência ao Senhor trazem sofrimentos inesperados. c.) O exemplo de Adão e Eva mostra que quando se desobedece, há consequências dolorosas, como o sofrimento, a dor e o trabalho árduo. d.) Trazem e causam a separação de Deus b.) A desobediência resulta em afastamento da comunhão com Deus, que não pode habitar com aqueles que vivem em rebeldia. c.) A desobediência cria uma barreira espiritual que impede o relacionamento íntimo com o Senhor. d.) Causam a cegueira espiritual e aqueles que vivem na desobediência se tornam espiritualmente cegos, incapazes de ver a verdade e a vontade de Deus para suas vidas. e.) Causam Destruição devastadora na alma. A desobediência leva à destruição, seja em relacionamentos, finanças ou até mesmo na saúde. Ao ignorar os ensinamentos da Bíblia, que é a palavra de Deus, colhemos consequências amargas. f.) A Bíblia nos ensina que a obediência a Deus nos traz vida e paz, enquanto a desobediência nos conduz ao sofrimento e à separação de Sua presença. Através da Palavra de Deus, somos instruídos sobre os frutos da obediência e os danos da desobediência, e como essas escolhas impactam nossas vidas. 

18 – Alguns exemplos de obediência a Deus registrados na Bíblia. a.) A obediência a Deus não é apenas um ato de submissão, mas uma demonstração de fé e confiança em Seu plano. Jesus, Abraão, Moisés, Noé e Daniel, ao obedecerem, não só agradaram a Deus, mas também inspiraram gerações a seguir Seus caminhos. b.) Jesus: Obedeceu ao Pai até a morte na cruz, cumprindo a Sua vontade. Jesus é o maior exemplo de obediência na Bíblia. c.) Abraão: Estava disposto a sacrificar seu filho Isaque por ordem de Deus, demonstrando fé absoluta. Sua obediência foi recompensada quando Deus providenciou um carneiro em seu lugar. d.) Moisés: Mesmo inseguro, aceitou a missão de libertar Israel do Egito. Confiou em Deus e seguiu Suas instruções, enfrentando desafios e conduzindo o povo à liberdade. e.) Noé: Construiu a arca conforme Deus ordenou, mesmo sem entender totalmente o propósito. Sua fé salvou sua família e garantiu a continuidade da humanidade. f.) Daniel: Recusou-se a parar de orar a Deus, mesmo sob ameaça de morte. Sua fidelidade foi recompensada quando Deus o livrou da cova dos leões, provando que a obediência traz proteção. g.) A obediência nos aproxima de Deus e nos permite experimentar Suas promessas em nossas vidas. Quando escolhemos obedecer, estamos firmando um compromisso com o Criador, confiando que Seus planos são sempre para o nosso bem, mesmo quando não conseguimos entender os caminhos que Ele escolhe para nós. 


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.