segunda-feira, 28 de outubro de 2019

UM CRISTÃO DEVE TER UMA VIDA DISCRETA

UM CRISTÃO TEM QUE SER UMA PESSOA DISCRETA 

Um Cristão deve ter uma vida discreta, é claro que esta opção deve ser por vontade própria, com boas amizades e dar bom testemunho de sua conversão a Cristo. 

Dentro de um sistema comportamental Cristão destacamos para análise o significado do que é e o que não é pudor dentro do contexto atual de modernidade e do conceito das escrituras sagradas. Muitos Cristãos, muitos líderes religiosos evangélicos e muitas igrejas da atualidade acham que ninguém deve interferir no comportamento individual das pessoas e muito menos interferir nas escolhas quanto aos usos e costumes, entre outros quesitos.  

Tomamos por base um texto bíblico escrito pelo Apóstolo Pedro já que estamos próximos ao arrebatamento da igreja e temos excelentes ensinamentos para um viver digno diante de Deus e da sociedade.    


2 Pedro 3:1-18.


1. Amados, escrevo-vos, agora, esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero, 


2. para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos, 


3. sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências


4. e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.


5. Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; 


6. pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio. 


7. Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.


8. Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.


9. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.


10. Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.


11. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,


12. aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? 


13. Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.


14. Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz


15. e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, 


16. falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. 

17. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza;

18. antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!

Então vejamos o que é Pudor.

Pudor significa ter discrição, recato com algo que se diga ou faça, e costuma se referir principalmente quanto à timidez ou a vergonha de exibir o corpo diante da sociedade com caráter de aparente exposição sensual e sexual. O pudor é o sentimento que impede que a pessoa faça algo considerado moralmente indecente, como ficar nu em público ou expor seu corpo exageradamente, por exemplo.

Como dito anteriormente, o pudor está muito relacionado ao corpo e com o comportamento derivado de uma educação religiosa ou moral e na formação do caráter de cada pessoa adquirida no tempo próprio dentro do seio da família. Como resultado deste fator moral e cultural, um exemplo de pudor é quando as mulheres não se vestem de uma maneira vulgar, mas sim de modo recatado e discreto, conforme está estabelecido moralmente pela Bíblia Sagrada.

Na língua portuguesa a palavra "pudor" surgiu a partir do latim pudoris ("vergonha"). 

A pessoa que tem este sentimento recusa-se a chamar atenção para si, em especial no que diz respeito ao corpo.

Atentado ao pudor

O atentado violento ao pudor foi considerado um crime, de acordo com o Código Penal Brasileiro, e se configurava como "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal". (art. 214).

No entanto, para poder abranger a definição do crime de estupro, que no Código Penal era descrito como um ato praticado exclusivamente com mulheres, "Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça", (art. 213) o crime de atentado violento ao pudor foi revogado.

Com a Lei nº 12.015, de 7 de agosto de 2009, houve a alteração de alguns aspectos dos crimes sexuais previstos no direito penal brasileiro. Atualmente, o crime de estupro substitui a expressão "atentado violento ao pudor", e consiste em "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso".

A pena prevista para o crime de estupro é de 6 (seis) a 10 (dez) anos de reclusão em regime fechado, podendo esta ser agravada caso haja lesão corporal de natureza grave na vítima (8 a 12 anos de prisão) ou que resulte na morte da mesma (12 a 30 anos de prisão).


Significado de Pudica

O que é Pudica:

Pudica é um adjetivo feminino que qualifica aquela pessoa que é recatada, reservada, tímida, vergonhosa.

Pudica é aquela pessoa que tem pudor, que tem um comportamento de vergonha, de timidez, de recato, diante de fatos contrários aos seus sentimentos de honestidade ou de decência.

A palavra pudica qualifica aquela que é pura, inocente, ingênua, imaculada, casta, aquela que guarda castidade, que se abstém de quaisquer relações amorosa que sejam consideradas ilegítimas, ilícitas ou imorais. Geralmente essas pessoas só praticam o sexo dentro dos parâmetros bíblicos, depois do casamento, o que é  uma atitude louvável. 

Pudica ou pudico (forma masculina) são palavras paroxítonas, ou seja, têm a sílaba tônica no (di), portanto são pronunciadas com o (di) mais forte. Pudica que muitas vezes é pronunciada com a sílaba tônica no (pu) ou escrita com um acento agudo na letra (u) são formas incorretas da palavra.


O Apóstolo Paulo também nos trás um brilhante ensino sobre Modéstia e Pudor.

1 Timóteo 2:9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,

Na época que o Apóstolo Paulo escreveu sobre este assunto enviando esta carta a Timóteo era comum encontrar muitas mulheres viúvas que perderam seus maridos nas guerras e elas, infelizmente, tinham que procurar uma maneira de sustento para elas e para seus filhos; muitas delas se tornavam prostitutas cultuais e dentro ou nas imediações dos templos dos seus deuses elas se produziam das formas mais sensuais e provocantes para atrair os homens e embrenhavam para suas orgias imorais. Quando algumas delas inventavam algo chamativos, o que é o caso das tranças, todas queriam saber como era que se fazia e todas passavam a fazer e usar aquele algo que as tornavam mais atraentes.  

A pureza do coração exige o pudor, onde a mesma se revela na paciência, modéstia e discrição. O pudor preserva a intimidade de um genuíno Cristão. Dessa forma, vê-se que o pudor e a modéstia estão intimamente relacionados à pureza. Já que “a pureza do coração exige o pudor, que por sua vez carrega vários atributos, paciência, modéstia e discrição”.

Modéstia e pudor é algo essencial que demonstra o quão distante estamos do mundo, quando a frieza espiritual vem, quando os desejos carnais humanos afloram, a modéstia e o pudor são os primeiros a serem abalados, nosso corpo é templo do Espírito Santo, todavia, quando se perde o pudor e a modéstia começamos a nos tornar ferramentas nas mãos de Satanás, infelizmente  

1 Coríntios 6:19 “acaso ignorais que vosso corpo é templo do Espírito Santo que mora em vós e que recebestes de Deus?”.

Mateus 5:28 Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

Adultério não é meramente um ato físico, é também e primeiramente um ato mental, um desejo que sobe ao coração, e se uma mulher se veste indecentemente, ou se isso de alguma forma trouxer desejos para os homens que ao ver e a deseja-la então no dia final ela será cobrada também de cada adultério que por meio dela fez subir ao coração de cada homem.

1 Tessalonicenses 4:3,7 “a vontade de Deus é que sejais santos e que vos afasteis da imoralidade sexual. Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santidade”.

O pudor não esconde uma coisa sem valor, mas protege algo valioso, o seu próprio corpo. Pudor não tem nada a ver com extremismo religioso ou educação frustrada, mas sim com seriedade e santidade, para preservação da comunhão com Deus. Quem de nós que mediante palavras lançadas ao vento, aleatoriamente, sobre o comportamento ou atitude de apresentação sensual de pessoas do sexo oposto, não olha fazendo delas, gestos, atos e palavras inapropriadas? 

Pudor nem sempre se refere a maneira de se vestir ou portar, mais sobre a forma de conversar, lançar palavras a outrem, o sentimento de pudor estende-se naturalmente e espiritualmente como reflexo daquilo que a pessoa é ou do mundo que a pessoa vive. Você, assim como eu, já vimos pessoas desnudas e sem roupas na época do carnaval e mesmo não querendo ver na televisão ou na internet e redes sociais, quando saímos nas ruas, encontramos todo tipo de pessoas assim. Sem falar que dentro das igrejas evangélicas também virou moda estes tipos de comportamentos, inclusive nas danças e apresentações de grupos teatrais e de louvores. Os púlpitos que deveriam ser o altar de adoração viraram palcos de apresentações sensuais tornando-se um, em vez de culto à Deus, em festas bacanais. 


Os seres humanos foram criados a imagem de Deus, somos filhos de Deus e redimidos por Jesus Cristo, é por conveniência buscarmos ser parecidos com Cristo.

O que se costuma chamar permissividade dos costumes se apoia numa concepção errônea da liberdade humana, que hoje em dia se parece mais com libertinagem do que com a liberdade propriamente dita. No intuito de se mostrar e de aparecer mais diante da sociedade invoca-se que é para se edificar, esta última situação é trabalhada como quem tem necessidade de se deixar educar previamente pela lei moral, mas na verdade há uma gritante inversão de valores. 

Convém exigir dos responsáveis pela educação que deem à juventude um ensino respeitoso da verdade, das qualidades do coração e da dignidade moral e espiritual do homem.

Existe um pudor dos sentimentos, como existe o do corpo. O pudor dos sentimentos, por exemplo, protesta contra a exploração do corpo humano em função de uma curiosidade doentia como em certos tipos de publicidades em que explicitamente as pessoas vendem mais a exposição e exploração do corpo por bons cachês. Chegam até ao limite de revelar por vontade própria ou contra, atendendo a solicitação de certos meios de comunicação e de agências de propagandas (como é o caso de pousar nua na revista Playboy ou dos jovens homens pousarem nus em revistas masculinas), ir longe demais na revelação de confidências íntimas. Estou me referindo aqui à pessoas que se dizem crentes e que fazem isso sem nenhum temor a Deus e com a “permissão" dos seus lideres religiosos. O pudor inspira um modo de viver que permite resistir às solicitações da moda e à pressão das ideologias dominantes no mundo e até em muitos meios religiosos da atualidade.

Efésios 5:3 “a imoralidade sexual e qualquer espécie de impureza ou cobiça nem sequer sejam mencionadas entre vós, como convém a santos”.

Quem vive em Cristo, anda com modéstia, pudor, não se vestindo ou até mesmo conversando sobre coisas desnecessárias ou inadequadas, nosso verdadeiro valor é interior, e se há uma riqueza no interior, a mesma será expressada no exterior.

Santidade não é uma escolha para o cristão. Mas o único meio do cristão continuar caminhando firme na presença de Deus. A palavra Santo no original (Hagiamos), significa separado para Deus. Conduta que convém àqueles que são separados.

A Palavra “santo”, no grego, era usada para alguém dedicado a Deus. Segundo a Bíblia, a santificação é um processo natural de todo crente. Portanto se um crente, quer permanecer (viver na prática) no pecado, ele (a) provavelmente não nasceu de novo.

A santificação é necessária desde o início, desde a conversão. 

Rm 6:11 a 14. A santificação exige uma ruptura definitiva e completa do poder do pecado em nossas vidas.  
Rm 6:18. A santificação nos tira do domínio do pecado. Daí em diante você não é mais dominado pelo poder do pecado.

Quando somos genuinamente convertidos não queremos viver na prática do pecado.  (Tg.1:22 a 26).

Muitos estão na prática do pecado e se dizem convertidos (essa pessoa é convencida, mas, nunca convertida). Muitos acham comum várias classes de pecados e agem como se não fosse pecado, outros são ainda piores, estão na igreja e dizem “vou curtir isso ou aquilo e depois eu mudo”. Ou vou para carnaval, depois eu volto para igreja. Vou curtir a vida (quer dizer: vou pecar enquanto estou novo), depois eu volto para a igreja. 

Santidade é uma transformação no interior (escolha, é uma escolha da pessoa), produzida pelo coração convertido e se reflete no exterior, ou seja, a santificação nos leva a refletir e decidir sobre as questões de vestimentas, honestidade, sinceridade, pureza etc.

Santidade não é algo falso, fingido, não podemos tentar mostrar para os outros o que não somos, isso chama-se hipocrisia. Não adianta por exemplo colocar um vestido até os pés e a língua ser maior do que a Avenida principal da sua cidade. Santidade nos mostra que gradualmente nos tornamos mais semelhantes a Cristo. (2 Co 3:18).

O mundo precisa conhecer um poderoso grupo de crentes Cristãos de verdade que amam tanto a Deus, que buscam a cada dia se aproximar mais dEle. Viver em Santidade é viver na contramão da vida, pois viver em santidade é influenciar uma geração na forma de pensar e de agir das pessoas.

Como poderemos viver em santificação 

A doutrina cristã sempre valorizou o corpo humano por entender que ele é bom. Desde os primeiros séculos, os doutores da Igreja tiveram de combater a doutrina maniqueísta, que considerava a existência de dois deuses: um do bem e outro do mal, sendo que tudo que era material era entendido como obra do deus mau. Dessa forma, o corpo, por ser matéria, era desprezado.

Entretanto, a fé cristã sempre viu no corpo uma bela obra de Deus. O homem é uma unidade tricotômica de corpo, alma e espírito. O corpo é tão importante que, no mistério da encarnação do verbo Divino, o Filho de Deus assumiu a nossa carne. Por isso, a Igreja entende a grandeza do corpo humano e a necessidade de valorizá-lo e protegê-lo desde a gestação materna. É através do nosso corpo que nos relacionamos com os outros, com a natureza e com o cosmos. Ele não é apenas uma máquina fria sem expressão mas é o tabernáculo onde Deus faz morada em nós. Os corpos dos servos de Deus são chamados de templo do Espírito Santo. 

Na pessoa humana o corpo é um reflexo da vida interior, tanto que expressa o cansaço do espírito, a depressão da alma ou a alegria de viver. Para o cristão, matéria e espírito são duas dimensões do ser. O homem todo é obra boa de Deus, é um ser racional que deve valorizar todas as atividades: físicas, racionais, psicológicas e espirituais.

Também a Bíblia ressalta a grandeza do nosso corpo. Paulo fala do cristão como o templo do Deus vivo através do Espírito Santo. Jesus disse aos apóstolos que se alguém me ama, meu Pai o amará, viremos a ele e faremos nele nossa morada. (João 14,23). 

E é por isso que o apóstolo dos gentios é tão severo ao advertir os Coríntios sobre a necessidade de se manter a pureza do corpo. Não sabeis que sois o templo de Deus e que o espírito de Deus habita em vós? (1 Co 3,16).

Esses ensinamentos fazem com que o cristão saiba usar o seu corpo com dignidade, o vestir, o falar, o pensar, o comer e sobretudo, na vida sexual, expressão maior do amor conjugal. Por isso, o sexo não é vivido nem antes nem fora do casamento. Quando Deus une o casal para sempre como uma só carne, este se torna um compromisso de vida na alegria e na dor. Fora do casamento, toda relação sexual se torna vazia, porque perde o sentido punitivo e estabelece um vínculo de pecado corrompendo assim o corpo.

1 Coríntios 6:18 Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.


Lascívia: que pecado é este?


O que significa lascívia e o que a Bíblia fala sobre esse pecado.



Na carta que Paulo escreveu aos Gálatas, ele fala de algumas das mais evidentes obras da carne, que fazem oposição ao Espírito de Deus. Entre elas está a lascívia. (Gl 5.19). 
Este pecado é mencionado logo depois da prostituição e da impureza. E então, como entender o significado de lascívia?

Primeiro vamos ao texto grego, língua em que o Novo Testamento foi escrito. O termo grego para lascívia é alsegeia, que segundo a famosa Concordância de Strong, significa “luxúria desenfreada, excesso, licenciosidade, lascívia, libertinagem, caráter ultrajante, impudência, desaforo, insolência”.

O Comentário Bíblico Beacon, discorrendo sobre o texto de Gálatas 5.19, lança maior luz: “Trata-se de conduta temerária, escárnio desavergonhado dos padrões de decência pública ou até respeito próprio sem levar em conta o direito dos outros”.

Lascívia, portanto, é o pecado da sensualidade demasiada, do excessivo desejo pelo prazer sexual que se manifesta na falta de pudor, quer seja na forma de falar, de vestir ou de se portar. É o pecado do sexo ainda não consumado, mas já instalado na mente e coração das pessoas que deram lugar às mensagens malignas para consuma-lo.

A pornografia é uma outra forma de lascívia, tanto quanto as piadas imorais com conotação sexual também o são. Lascívia é um dos pecados mais cometidos hoje sobretudo nas redes sociais, com a exacerbada exposição do corpo em fotos ou vídeos. O abuso dos decotes, as roupas curtas ou justas e ou transparentes coladas ou não ao corpo, delineando as curvas femininas ou os músculos masculinos são manifestações de falta de pudor e da falta de moderação.

E é triste perceber que não poucos cristãos estão manifestando essa obra carnal nas redes sociais (alguns até mesmo nas igrejas), expondo o corpo sem pudor, sem decência e discrição, muitas vezes na clara intenção de despertar a libido naqueles que estão a observar.

No contexto secular, nota-se que as músicas de forró eletrônico, sertanejo universitário e funk, com seus hits de sucesso, estão saturadas de lascívia, visto que é dominante a linguagem vulgar, obscena, de duplo sentido, com foco quase que generalizado em práticas sexuais às avessas.


Lascívia nas redes sociais

Uma última palavra, e dirijo-me agora à homens e mulheres cristãos, é que legendas com versículos bíblicos ou discursos religiosos por mais bonitos e chamativos que sejam, não cobrem o pecado da lascívia cometido em publicações nas redes sociais. 

Não adianta postar aquela selfie “fatal” no linguajar da juventude, evidenciando o busto e outras partes íntimas do corpo e depois escrever embaixo: “Deus é meu porto seguro”, pois definitivamente segurança em Deus não é o que sua foto sensual quer dizer! Há como já disse acima, uma grande inversão de valores nos dias de hoje. 

Postar foto só de sunga na praia ou só de biquíni na piscina, muitas vezes em poses provocantes, com a legenda “Os que confiam no Senhor jamais se abalarão”, não serve para “abençoar” sua foto sensual, pois confiança inabalável em Deus nada tem a ver com sensualidade.

Na verdade, aqueles que tendo feito profissão de fé no Senhor Jesus, e conhecendo a Palavra de Deus expõem sensualidade e nudez e ainda usam a Bíblia sagrada para isso, estão pecando duas vezes! 

Precisamos ter temor a Deus e pela Sua Palavra santificar mais as nossas vidas nome de nosso papai celestial. (Mt 6.9).

Vigiemos, pois nosso corpo é santuário do Deus vivo. (1 Co 6.19-20). Contra o pecado da falta de moderação no trato com o corpo, existe o fruto do Espírito que é “temperança” ou “domínio próprio”. (Gl 5.22). A Palavra de Deus ordena que nos vistamos com pudor e modéstia. (1 Tm 2.9).

Tenhamos domínio sobre nossa mente e sobre nosso corpo, para não nos afundarmos na lama da impureza e no precipício da prostituição e do pecado que tão de perto nos rodeia; antes agrademos a Deus, conservando em pureza e santificação o nosso espírito, alma e corpo. (1 Ts 5.23).

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 






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