segunda-feira, 27 de julho de 2020

O SOFRIMENTO E A VITÓRIA DE JÓ

O SOFRIMENTO E A VITÓRIA DE JÓ

Jó foi um exemplo de perseverança no sofrimento e nas provações. Venceu pela fé e pela plena confiança em Deus. 

Jó estava assentado no meio do monturo da cidade, coçando as feridas, suportando o mal cheiro do seu próprio corpo, os "amigos" acusando-o de pecados.

No Salmo 113:5-8 encontramos a seguinte informação que Deus “levanta do pó o desvalido”.

5. Quem é como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas;

6. que se curva para ver o que está nos céus e na terra;

7. que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado,

8. para o fazer assentar com os príncipes, sim, com os príncipes do seu povo; 

Jó só descobriu que Deus estava no controle de sua vida e de tudo à sua volta quando aparece um redemoinho depois de uma grande tempestade, ou seja, a tempestade era tudo o que Jó estava vivendo e vivenciando, mas logo a seguir veio o redemoinho, que vem limpando tudo ao seu redor e tirando todos os impedimentos da vida de Jó. O áureo esplendor é a certeza de que todos os que confiam plenamente no Senhor, um dia resplandecerão nos átrios do nosso Deus.


Vale lembrar que foi em um redemoinho que Deus escolheu aparecer para Jó (38:1; 40:6). Um pouco antes, houve uma tempestade e depois, um áureo resplendor. Aquele evento simbolizou a experiência de Jó. Então, Deus falou com Jó por meio de um redemoinho. Sabemos que quando um redemoinho ataca e sopra fortemente, ele varre tudo, destruindo tudo que está em seu caminho. Ele levanta tudo da terra consigo e, por um tempo, gira incessantemente sem direção, fazendo uma confusão, varrendo tudo o que está diante dele.



Jó  percebe um redemoinho, que talvez para ele tal redemoinho fosse um poder de destruição, contudo no meio do redemoinho surgi uma voz dizendo: "Levanta-te Jó,  cinge da tua força, pois eu o Senhor teu Deus quero falar com você". 

E Deus começa a fazer perguntas a Jó. Podem ter a certeza que foram muitas e Jó não teve argumentos para responder nenhuma.  

Onde você estava quando eu lancei as colunas de sustentação da terra? 

Onde você estava quando os anjos cantavam e celebravam o meu nome enquanto eu desenrolava os céus? 

Qual o peso do vento?

Deus faz dezenas de perguntas á Jó, e nenhuma resposta. Mas porque Deus faz estas perguntas a Jó, se Deus sabe das resposta e também sabe que Jó não teria como respondê-las?

Em meio a dor de Jó, Deus estava querendo dizer a ele o seguinte: saiba que Eu, o Senhor, controlo tudo, e que nada está fora  do meu comando. E tudo está sobre o meu controle.

Então vejamos a história e todas as particularidades da vida de Jó na Bíblia, mas atentemos para a fidelidade ímpar de Jó para com Deus. 


A história de Jó é uma das mais conhecidas da Bíblia, e está registrada no livro do Antigo Testamento que traz seu nome. Algumas questões sobre quem foi Jó causam muita curiosidade nas pessoas, especialmente com relação à data em que ele viveu e a cidade onde morava. Neste texto, conheceremos o que a Bíblia nos informa sobre a biografia de Jó.

Quem foi Jó?

Jó foi um homem muito rico que viveu na terra de Uz. A localização dessa cidade é incerta, porém uma das possibilidades mais aceitas entre os estudiosos é a de que Uz ficava em uma região a leste de Judá e, talvez, fronteiriça com o deserto, porém era uma terra propícia para a criação de gado e agricultura. (Jó 1:3,14).

A Bíblia nos diz que Jó era íntegro, reto e temente a Deus. A prova da fidelidade de Jó pode ser vista na afirmação de que ele “desviava-se do mal” (Jó 1:1). 

O próprio Deus testemunhou que Jó era o homem mais piedoso e correto que viveu na terra em sua geração.

Jó, inicialmente, tinha sete filhos e três filhas, porém no total ele foi pai de vinte filhos, pois os primeiros dez filhos morreram durante o período de intenso sofrimento ao qual ele foi submetido, mas depois Deus lhe concedeu que fosse pai de outros dez filhos.

Jó era casado, apesar da Bíblia não revelar o nome de sua esposa. Segundo o texto bíblico, a família de Jó provavelmente era bastante unida, pois seus filhos visitavam uns aos outros em suas casas e faziam banquetes onde se confraternizavam uns com os outros. (Jó 1:4).

Jó era um pai que se preocupava com o bem estar de sua família, mas especialmente dos seus filhos e continuamente buscava e orava a Deus de madrugada, consagrando seus filhos ao Senhor e oferecendo sacrifícios em nome deles. (Jó 1:5).

Em que época ocorreu a história de Jó?

Essa pergunta é muito pertinente porém muito difícil de ser respondida, pois não há como determinar com certeza quem foi o autor do livro que traz seu nome, nem mesmo a data em que foi escrito. Existe uma referência a Jó no livro do profeta Ezequiel, onde ele o menciona ao lado de Daniel e Noé.

Existe alguma possibilidade do Daniel mencionado por Ezequiel não ser o profeta Daniel, mas sim um heroico rei mencionado num texto ugarítico que viveu numa época muito remota. Se for este o caso, então Jó viveu em uma data tão recuada quanto os outros dois personagens.

A melhor probabilidade é a de que Jó tenha vivido na era patriarcal, pelo menos é isto o que alguns detalhes biográficos sobre ele parecem sugerir, como por exemplo, o fato d’ele ter vivido cerca de dois séculos (Jó 42:16) e o papel que desempenhava semelhante ao de Abraão como sacerdote da família. (Jó 1:5; cf. Gn 15:9,10).

A riqueza de Jó era muito grande. 

Jó possuía grande riqueza, e desfrutava de alta posição social. Algumas lendas antigas sugerem que Jó tenha sido um rei, porém não existe qualquer fundamentação para tal sugestão e devemos rejeitá-la. Além do mais, se Jó fosse um rei provavelmente o relato bíblico nos informaria, visto que o texto se preocupou em fornecer detalhes acerca da riqueza que Jó possuía.

A Bíblia nos diz que Jó era proprietário de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Uma quantidade tão grande de gado na época em Jó viveu, certamente representava um imponente patrimônio.

Para cuidar de tantas propriedades, Jó contava com um número muito grande de servos a seu serviço, de modo que, somando tudo, Jó era o homem mais rico do oriente (Jó 1:3).

O sofrimento e a paciência de Jó.

Segundo o texto bíblico, num certo dia houve uma reunião nas regiões celestiais, e os filhos de Deus foram se apresentar perante o Senhor. A melhor interpretação sobre a expressão “filhos de Deus” nesse texto é a de que se trata dos anjos.

No entanto, no meio deles também estava Satanás, que havia vindo “de rodear a terra e passear por ela” (Jó 1:7). Então Deus perguntou se Satanás havia observado Jó. Perceba que foi Deus quem iniciou a conversa sobre Jó, ou seja, não foi Satanás que escolheu Jó para o teste de sofrimento a qual foi submetido, mas o próprio Deus.

Diante do testemunho dado por Deus da fidelidade de Jó, Satanás sugere que toda sua integridade se devia ao fato de Jó ser abençoado por Deus e possuir tantos bens quanto desejava.

Em outras palavras, Satanás estava acusando Jó de ser uma pessoa interesseira, de modo que sua fidelidade estava condicionada aos bens que Deus havia lhe concedido possuir, e que se caso tudo aquilo lhe fosse tirado, certamente Jó blasfemaria contra Deus.

Então o Senhor permitiu que Satanás submetesse Jó a um teste, podendo tocar em tudo o que possuía, exceto em sua vida. (Jó 1:12).

Com a permissão de Deus, Jó perdeu todos os seus semoventes ou animais como gado, camelôs, e seus servos foram mortos a fio de espada. (Jó 1:13-17). 

Como se não bastasse tudo isso, seus filhos que estavam todos reunidos na casa de seu primogênito morreram, quando um grande vento soprou sobre a casa em que estavam e a casa caiu sobre eles.

Diante de tanto sofrimento, Jó rasgou suas vestes, rapou sua cabeça, lançou-se sobre a terra e adorou (a Deus). É nessa hora que ele diz as conhecidas palavras “Nu sai do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor”. (Jó 1:21).

A terrível doença de Jó

Mais uma vez os filhos de Deus se apresentaram perante Deus, e no meio deles estava Satanás. Novamente o Senhor perguntou a ele sobre Jó, e dessa vez ele afirmou que Jó não havia blasfemado contra Deus, pois ainda desfrutava de saúde. 

Então, Deus permitiu que Satanás tocasse na saúde de Jó, de forma que só não poderia matá-lo. (Jó 2:1-6).

Assim, Jó foi acometido de uma terrível enfermidade. Não é possível sabermos que tipo de doença castigou Jó. Alguns estudiosos sugerem a elefantíase, eritema e varíola. Há uma doença conhecida hoje como “fogo selvagem” que tem também as características daquilo que Jó sofreu, porque coçava suas feridas com cacos de telhas.

A grande dificuldade em determinar o tipo da doença se dá pelo fato de que a descrição dos sintomas é apresentada em um texto poético.

Seja como for, o que sabemos é que Jó foi ferido com “feridas malignas desde a planta dos pés até o alto da cabeça”. (Jó 2:7), apesar de essa descrição poder representar apenas um estágio da doença. A Bíblia também nos diz que Jó usava algo parecido com cacos de telhas para poder se raspar.

O comportamento negativo e acusador da mulher de Jó.

Ao ver o marido imerso em tanto sofrimento, a mulher de Jó o aconselhou a apressar o fim inevitável e a amaldiçoar a Deus, fazendo a seguinte sugestão: “amaldiçoa o teu Deus e morre". Obviamente ela não sabia que a vida de Jó estava preservada por Deus, e fatalmente compartilhava da opinião comum de que tudo aquilo era um castigo divino.

A resposta de Jó para sua mulher foi que a de que ela estava falando como “qualquer doida”. O termo hebraico traduzido como “doida” possui um sentido de infidelidade e apostasia, ou seja, Jó lhe disse que ela estava falando como uma pessoa infiel diante de um Deus que, assim como derramou sobre eles o bem, também poderia derramar aquele mal temporal sem com isto ser injusto.

Os “mui” amigos de Jó

Segundo o texto bíblico, Jó foi visitado por três amigos, Elifaz, Bildade e Zofar. Estes amigos também eram sábios e ricos, e pertenciam a uma posição social semelhante à de Jó. Os três homens foram ter com Jó para consolá-lo.

A situação de Jó era tão complicada que num primeiro momento seus amigos não o reconheceram de longe. Então eles se compadeceram e choraram, rasgaram cada um o seu manto, e lançaram pó sobre a cabeça. Eles ficaram com Jó durante sete dias e sete noites sem dizer uma única palavra, tamanho era aquele sofrimento.

Depois que o silêncio foi rompido por Jó (Jó 3), iniciou-se uma longa e formal discussão entre ele seus amigos. Com base nessa discussão, podemos perceber que os amigos de Jó começaram a estabelecer uma sequência de discursos com o raciocínio de causa e efeito, onde basicamente acusaram a Jó de ser o único culpado por todo aquele sofrimento.

Assim, em poucas palavras, podemos dizer que os amigos de Jó o acusaram ser um adúltero, ladrão, alguém sem hospitalidade e louco. Por fim, eles o exortaram a se arrepender. Nos discursos dos amigos de Jó podemos perceber toda a insensatez da sabedoria humana. (Jó 4-31). Acusaram Jó de tudo o que eles eram e de tudo de errado que eles faziam e praticavam. Porém Jó continuou em sua integridade moral e em sua intimidade com Deus. 

Após as acusações dos amigos de Jó e de sua tentativa de justificar-se, um jovem chamado Eliú, nome comum aos hebreus, chamou a atenção para o papel disciplinador do sofrimento (Jó 32-37), de modo que o homem não é capaz de compreender tudo o que Deus faz.

Deus responde a Jó.

Depois da grande discussão de Jó com seus amigos, o Senhor, do meio de um redemoinho, falou com Jó. Deus não respondeu as indagações feitas por Jó enquanto debatia com seus amigos, ao contrário, Deus lhe fez cerca de setenta perguntas retóricas, onde toda Sua sabedoria e soberania fizeram com que Jó percebesse sua ignorância.

Jó então entendeu que lhe bastava apenas confiar em Deus, pois Ele tudo pode, e “nenhum de Seus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Deus é o Senhor de tudo, Ele governa o universo e não necessita que ninguém lhe aconselhe de nada. Tudo o que Ele faz é mediante a Sua soberana vontade.

Deus também repreendeu os três amigos de Jó, dizendo que eles agiram com loucura, e o que tinham falado durante a discussão com Jó não havia sido reto. Então o Senhor ordenou que eles fossem ter com Jó e oferecessem holocaustos e que pela oração de Jó eles não seriam castigados pela loucura que demonstraram diante da situação calamitosa de Jó. (Jó 42:7-9).

Deus restaura a Jó quando este da fraqueza e da luta ainda encontra forças para orar pelos seus amigos, que agora estavam arrependidos do que acusaram ao seu amigo Jó.

A Bíblia diz que quando Jó orava por seus amigos, o Senhor mudou a sua sorte, e lhe deu o dobro de tudo o que antes havia possuído. Assim, Jó veio a ter quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

Jó também teve outros dez filhos, sendo sete homens e três mulheres. As filhas de Jó se chamavam Jemima, Quezia e Quéren-Hapuque, e foram as mais formosas mulheres em todo o Oriente.

Depois de tudo o que ocorreu, Jó viveu 140 anos, e viu a sua posteridade até a quarta geração. (Jó 42:16). Muito abençoado por Deus, Jó morreu com uma idade muito avançada. Tiago, em sua epístola, se referiu a Jó como um exemplo de paciência em suportar as aflições que lhe atingiram. (Tg 5:11).

A vida de Jó e o final vitorioso que Deus lhe deu.

O livro inicia com uma cena no céu onde Satanás aparece diante de Deus para acusar Jó. Ele insiste que Jó apenas serve a Deus porque o Senhor o protege. Satanás pede então pela permissão de Deus para testar a fé e lealdade de Jó. Deus concede a Sua permissão, mas apenas dentro de certos limites. Por que os justos sofrem? Esta é a pergunta feita depois que Jó perde sua família, sua riqueza e sua saúde. Os três amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar) aparecem para “confortá-lo” e discutir a sua enorme série de tragédias. Eles insistem que seu sofrimento é em castigo pelo pecado em sua vida. Jó, no entanto, continua a ser dedicado a Deus por tudo isso e afirma que sua vida não tem sido uma de pecado. Um quarto homem, Eliú, diz a Jó que ele precisa se humilhar e submeter ao uso de dificuldades por parte de Deus para purificar a sua vida. Finalmente, Jó questiona o próprio Deus e aprende lições valiosas sobre a Sua soberania e a sua necessidade de confiar totalmente no Senhor. Deus então restabelece a saúde, felicidade e prosperidade para muito além do seu estado anterior.


À medida que Jó pondera a causa de sua miséria, três perguntas vieram à sua mente, todas as quais são respondidas apenas em nosso Senhor Jesus Cristo. Essas questões ocorrem no capítulo 14. 


Primeiro, no versículo 4, Jó pergunta: “Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!?” A pergunta de Jó vem de um coração que reconhece que não pode agradar a Deus ou se justificar diante dEle. Deus é santo, nós não. Portanto, existe um grande abismo entre Deus e o homem que foi causado pelo pecado. Mas a resposta à pergunta angustiada de Jó é encontrada em Jesus Cristo. Ele pagou pela penalidade dos nossos pecados e trocou-a por Sua justiça, tornando-nos assim aceitáveis aos olhos de Deus (Hebreus 10:14, Colossenses 1:21-23, 2 Coríntios 5:17).


A segunda pergunta de Jó: “O homem, porém, morre e fica prostrado; expira o homem e onde está?" (Versículo 10) é uma outra pergunta sobre a eternidade, vida e morte que é respondida apenas em Cristo. 

Com Cristo, a resposta a “expira o homem e onde está?” é vida eterna no céu. Sem Cristo, a resposta é uma eternidade nas “trevas” onde há “choro e ranger de dentes”. (Mateus 25:30).


A terceira pergunta de Jó, encontrada no versículo 14, é: “Se um homem morre, viverá outra vez?” Mais uma vez, a resposta é encontrada em Cristo. Nós realmente viveremos de novo se estamos nEle. “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Coríntios 15:54-55).


Então o Livro de Jó nos lembra que existe um aparente conflito acontecendo por trás das cenas sobre a qual normalmente não sabemos nada a respeito, tudo é no mundo espiritual. 

Muitas vezes nos perguntamos por que Deus permite algo, e acabamos questionando e ou duvidando da bondade de Deus sem ver a imagem completa. O Livro de Jó nos ensina a confiar em Deus em todas as circunstâncias. 


Devemos confiar no Senhor não apenas quando não entendemos, mas porque não entendemos. O salmista nos diz: “O caminho de Deus é perfeito”. (Salmo 18:30). 

Se os caminhos de Deus são “perfeitos”, então podemos confiar que tudo o que Ele faz e tudo o que Ele permite também é perfeito. 

Isso pode não nos parecer possível, mas nossas mentes não são a mente de Deus. É verdade que não devemos antecipar que entenderemos a sua mente perfeitamente, pois Ele nos lembra “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. (Isaías 55:8-9). No entanto, a nossa responsabilidade para com Deus é obedecer e confiar nEle, submetendo-nos à sua vontade, quer entendamos ou não.


O final vitorioso da vida de Jó é alcançado diante de Deus por sua perseverança. (42.10-17).

42.10   Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. 42.11   Então, vieram a ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; cada um lhe deu dinheiro e um anel de ouro. 42.12   Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas. 42.13   Também teve outros sete filhos e três filhas. 42.14   Chamou o nome da primeira Jemima, o da outra, Quezia, e o da terceira, Quéren-Hapuque. 42.15   Em toda aquela terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. 42.16   Depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. 42.17   Então, morreu Jó, velho e farto de dias.

De repente os tumores sumiram sem deixar cicatrizes. A febre se vai quando uma brisa suave o refresca. Os amigos sorriem e aplaudem. Ele pode voltar para casa, e a propriedade que constrói tem o dobro do tamanho da outra. Certa manhã, algum tempo depois, na mesa do café, sua esposa inclina-se sobre o ombro dele e sussurra com um sorriso: “Estou grávida". Daí viriam outros sete filhos e outras três filhas. 

Sabe o que mais é maravilhoso? O silêncio de Satanás. O acusador teve que fechar a boca. O adversário teve que permanecer silencioso na derrota e vendo o quanto Deus  amava Jó e o quanto Jó amava a Deus. 

Os bens de Jó foram duplicados. O Senhor restaurou a prosperidade de Jó quando ele orou pelos seus amigos. A última parte do versículo explica o que isto significa: “E o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra”. (Jó 42:10). Ficamos também sabendo da multiplicação entre os animais com o passar do tempo: “Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro”. (Jó 42:12).

Se voltarmos para Jó 1:3, vamos ver o que Jó possuía originalmente. Ele tinha 7.000 ovelhas e acaba com 14.000. Seus rebanhos então crescem enquanto ele os alimenta e cria. O número deles aumenta até o dobro do tamanho. Há fartura de alimento. Há também muito pasto, e as ovelhas chegam a 14.000. Ele não tem mais 3.000 camelos, mas 6.000. Todos os filhos de Jó são substituídos. “Também teve outros sete filhos e três filhas”. (Jó 42:13). Tudo isso aconteceu com Jó porque Deus é fiel e sabe quem é fiel a Ele. 


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 









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