segunda-feira, 1 de novembro de 2021

É NOSSO DEVER ANUNCIAR O EVANGELHO

É  NOSSO DEVER ANUNCIAR O EVANGELHO

 

O que é anunciar o evangelho?

 

Mateus 28:16-20.

16. E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.

17. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.

18. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

19. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

20. ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!


A missão principal da igreja é de anunciar o evangelho do Senhor Jesus à toda criatura até que Jesus volte para arrebatar a sua igreja. 

Porque, diz o Apóstolo Paulo, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! Esse versículo contido na carta de 1 Coríntios 9:16 é um mandamento para que todos cumpram essa missão porque quem não prega o evangelho não é discípulo de Jesus. Um mandamento foi deixado para todos os discípulos de Jesus, que está escrito na Bíblia, em Marcos 16:15. “E disse-lhe Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.

Quem não prega vive em desobediência e não ama a Deus. Mas o que é pregar o evangelho? A pregação não é somente através de palavras ou discursos, é muito mais do que isso. Acontece através da proclamação, do testemunho de vida e das boas obras. É falar, viver e fazer; é anunciar, ser e compartilhar. É dizer, mostrar, amar, refletir e servir. Em todas as áreas, por todos os lugares, para todos os homens.

Pregar o evangelho deve ser motivo de alegria, grande privilégio e prazer. Saiba como é bom fazer parte do propósito de Deus e ser usado por Ele. Evangelizar sintetiza o verdadeiro amor de Deus.

Todos somos chamados para pregar o evangelho, sejam crianças, jovens, pessoas da meia idade e até os idosos, todos são chamados a pregar o evangelho. O “IDE” é para todos os Cristãos. Ao longo de nossas vidas encontramos pessoas que não conhecem Jesus e precisam ouvir o evangelho. Por isso é fundamental que estejamos pregando a Palavra de Deus.

Algumas pessoas têm o dom de pregação. Essas pessoas ajudam a edificar a igreja, ensinando mais sobre a palavra de Deus. Devemos respeitar os pregadores, porque têm uma grande responsabilidade diante de Deus e seu trabalho não é fácil. Também devemos analisar tudo que é dito, para confirmar que está de acordo com a Bíblia.
Veja em Romanos 10:14 a 15. “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formoso os pés dos que anunciam o evangelho da paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas”.

 

O que é Pregar o Evangelho?

“Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele.

E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo”. João 4:28-30; 39-42.

 

“Falar do amor Jesus”, “testemunhar a respeito de Jesus” e “ensinar o evangelho de Jesus”. Três assuntos essenciais para o crescimento do Reino de Deus aqui na terra.

Antes de falar da diferença, quero esclarecer algo muito importante sobre evangelizar.

A Bíblia diz que o Evangelho é a boa notícia, boas novas de grande alegria, Isaías 9.6 fala sobre a vinda do Messias, ou seja, Jesus.

O Evangelho, resumidamente, é falar da condição humana diante de um Deus santo que vai julgar o homem segundo seu alto padrão de santidade e que é impossível esse homem salvar-se por suas próprias obras, porque elas são más. Contudo, o amor de Deus pelo homem é tamanho que Ele resolveu justificar o homem de seu pecado através da morte do seu único filho. Dessa forma, a única maneira do homem escapar da condenação eterna é crer, pela fé, que Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo e a ressurreição de Jesus significa que o sacrifício na cruz foi aceito. Então, todo aquele que crê nisso e vive conforme a vontade de Deus, buscando a santidade todos os dias, será ressuscitado por Deus para uma vida eterna com Cristo.

Baseado nisso, se uma “pregação”, por mais bonita e envolvente que seja, não levar o ser humano a entender e confrontar-se com a sua condição de pecador, não está pregando o Evangelho. O Evangelho é o motivo pelo qual Jesus veio a este mundo, como homem, e o que Ele realizou na cruz. O Evangelho é Jesus porque Ele é a boa notícia.

É impossível discorrer sobre os milagres, características, atributos, forma de falar de Cristo e não falar do Evangelho. Temos que evangelizar com um evangelismo Cristocêntrico.

Uma pregação pentecostal que não fala de arrependimento, abandono de pecado, busca pela santidade, renúncia, vida com Deus e para Deus, não está falando do Evangelho de Jesus. A Palavra de Deus precisa confrontar o homem para que haja mudança de dentro para fora operada pelo Espírito Santo no coração.

Então, definitivamente, fale de Jesus, não se esquecendo de falar do Evangelho que é boas novas de grande alegria.

 

Quanto a pregar o Evangelho existem duas formas: testemunhar e ensinar.

O testemunho do Evangelho está relacionado à mudança pessoal e atitudes advindas dessa mudança. Lembra a ordem de Jesus ao endemoniado Gadareno? “Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você”. Marcos 5:1-20. Esse homem acabara de ter sua vida transformada e com seu testemunho converteu toda Decápolis, (10 cidades).

Qualquer pessoa é uma potencial pregadora do Evangelho. Ainda que não saiba explicar teologicamente, ela pode falar sobre sua experiência de vida com Deus e o resultado positivo dessa relação com o altíssimo. Fora isso, tem os frutos que se manifestarão através de um coração transformado pelo evangelho. Esses frutos manifestam Jesus agindo na vida do cristão. Como diz Efésios 4:28 “O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade”.

Quanto ao ensinar, está relacionado com a ordem de Jesus para fazermos discípulos. Aqui já envolve um papel mais de liderança, onde através da dedicação ao estudo da Palavra e oração, Deus capacita o homem a ensinar o Evangelho na profundidade dos seus fundamentos. Em todo caso, da mesma forma, vai gerar frutos na vida daqueles que ouvem.

De todos os apóstolos, Paulo foi quem deixou o maior legado doutrinário para a igreja. Suas cartas são base para condução e tratamento desse corpo formado por pessoas. Quando olhamos para a vida de Paulo, vemos um homem altamente instruído nas escrituras, que se preparou por 14 anos para ensinar e testemunhar do Evangelho em suas viagens missionárias.

Infelizmente, o Evangelho tem passado longe de muitas igrejas com suas “pregações” centradas no homem e nos milagres de Deus. Essas “pregações” vazias da essência do Evangelho só geram cristãos superficiais que não se submetem a vontade de Deus, não conseguem suportar o dia mal e a disciplina que Deus traz sobre todos que tem como filhos.

 

O que é viver o evangelho?

Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. (Gl 1.6-7a).

O Evangelho não é o que eu acho, mas o que Jesus viveu e ensinou. Não é o que eu desejo, mas é o que eu preciso. Não se conforma muito com as minhas vontades, mas confronta por vezes minhas preferências. Não ignora minha inteligência, mas revela-me o sublime caminho da obediência. Não se preocupa em considerar minhas razões e lógicas, mas a desenvolver minha fé e esperança. Evangelho é o oposto do que penso; é loucura frente à minha ciência. É em muitos casos, totalmente sem explicação aos meus direitos; é dar a face ao agressor mesmo quando estou certo. Parece inconsequente ao ensinar-me a estar contente e grato apenas com o que tenho hoje.

O evangelho de Jesus nos encarrega uma grande missão, o que infelizmente tem-se notado como grande omissão. Essas novas de salvação para todo o povo não tem no homem o centro de sua glória – pois essa pertence exclusivamente ao Cristo Redentor.

Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. (1 Co 1.18).

Viver o evangelho é às vezes como compor uma poesia; é como soltar gargalhadas de extenuante alegria; é como levar água ao sedento e em terras áridas regar os rebentos. Entender o evangelho é viver em Cristo e na essência de seu amor. Mas, cumpri-lo é também passar por sofrimentos, é carregar uma cruz, é perdoar algozes, é passar por reveses, é enfrentar cães ferozes e estar no meio de condenados infelizes. Na verdade, o evangelho de Jesus Cristo não me oferece quase nada desta terra. Não me impõe a ser rico de posses, a ser famoso pelo sucesso e a ser importante pelo dinheiro. Não é uma poção poderosa para gerar super-crentes ou determinismo aos que tentam colocar Deus contra a parede (como se isso fosse possível). Antes, oferece-me o servir como curso intensivo de seu discipulado e propõe-me a renúncia como disciplina rígida de sua “teologia” prática.

Qual é, pois, a minha recompensa? Apenas esta: que, pregando o evangelho, eu o apresente gratuitamente, não usando, assim, dos meus direitos ao pregá-lo (1 Co 9.18).

O evangelho de Jesus não tem nada de política, não discute moda e nem defende teologismos; não argumenta em favor do “desigrejismo” ou menos ainda apoia o “denominalismo”, antes descortina-nos a gloriosa revelação do que é ser igreja, corpo de Cristo na prática diária. Não é extremista em fundamentalismos, nem é liberal em conveniências.

Trapaças, interesses, armações e esquemas não fazem parte do perfil de seus reais representantes. No campo da experiência com Deus, do novo nascimento e da autêntica vida cristã, não é o “gospel” que conhecemos atualmente, é aquele sentido e postura do amor de antigamente; daquele primeiro amor, lembra-se? Para os perdidos o evangelho são boas novas, mas para os que se acham santos traz problemas e rechaça em reprimendas. Este evangelho não faz rodeios; não ameniza situações; não se expressa em emoções e nem apoia todas as nossas criações.

É um enunciado nada ativista e totalmente pacifista; é uma mensagem carregada de amor, promotora do livre arbítrio e prenunciadora das consequências de nossas escolhas.

Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. (2 Ts 1.8).

Ser seguidor dos exemplos e dos ensinos de Jesus, não é uma questão de cabeça, mas de corpo, alma e espírito. Seus mandamentos não são complexos ao entendimento, mas claros à assimilação e objetivos à prática.

Você não precisa compreendê-lo racionalmente, mas pode experimentá-lo radicalmente, pois é o poder de Deus para todo aquele que crê. Este evangelho (o de Jesus) deve ser levado a todos, mas não é para todos, este evangelho é apenas para os creem. Sua pregação não condena o homem, mas o deixará inescusável diante de Deus.

Não é um entre muitos caminhos para a iluminação, pois apresenta somente dois caminhos (estreito e largo), duas expressões (verdade e mentira), dois grupos (salvos e perdidos), dois senhores (Deus e Mamom), dois reinos (o de Deus e o de Satanás), dois contrastes (luz e trevas), duas posições (direita e esquerda), dois destinos (céu e inferno) e um único e suficiente salvador: Jesus Cristo!

Aceite-O hoje mesmo e Ele te perdoará e te dará uma nova vida, fazendo de você uma nova criatura em Cristo.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

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