A ORDEM IMPERATIVA DE DEUS A MOISÉS.
A ordem imperativa de Deus a Moisés para
libertação do povo Hebreu da escravidão no Egito.
Moisés, diga ao povo que marche porque o
Senhor pelejará por vós.
“O SENHOR PELEJARÁ POR VÓS”.
Êxodo 14.13-31.
O ser humano necessita de uma voz de comando.
Tem que ser comandado por alguém. Então, Deus comandava Moisés e Moisés
comandava o povo, tudo andava muito bem quando todos obedeciam.
Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais;
aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os
egípcios, seus inimigos, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor
pelejará por vós, e vós vos calareis. Ex:14.13-14.
A incredulidade do Povo de Deus, mediante o
Pastoreio de Moisés, foi tratada, porém, a incredulidade dos Egípcios
causou-lhes o sepultamento no fundo do Mar Vermelho.
A incredulidade é o pior inimigo do ser
humano, conduz ao fracasso e à destruição. Aquele povo estava medroso,
incrédulo e rebelde, então, Deus faz uma demonstração de poder para
conceder-lhes nova oportunidade.
O Senhor pelejará por vós, esta era a Palavra
forte de comando que Deus deu a Moisés.
1.
Deus Põe a palavra de comando na boca do Líder - v.15
Moisés vivia um momento difícil, pois, tinha
sob seu Pastoreio um povo que há quatro séculos vivia sem liderança; um povo
que havia se conformado com a escravidão e, por comodismo, até preferia a
escravidão.
O povo estava numa situação de muita incredulidade
e rebeldia, Moisés não via um escape material para aquela situação
e clamou a Deus: Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a
mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. Sabemos que Moisés, o
Pastor e líder daquele povo, imediatamente ordenou que eles marchassem para a
vitória.
Sabemos que multidões estão em rebeldia
porque não há lideres que clamem a Deus, pois, quando clamamos ao SENHOR
recebemos a palavra de ordem vinda do Trono Celestial.
A boca do Líder deve falar a vontade de Deus
e não a sua vontade. A vontade de Deus conduz à vitória, porém, a vontade do
homem conduz ao fracasso.
2. Mostrando ao Líder como conduzi-los à
Vitória - v.16
Deus ordena a Moises: E tu, levanta o
teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel
passem pelo meio do mar em seco.
Vemos com frequência, em toda a Bíblia, Deus
orientando e capacitando homens e mulheres para conduzir Seu povo à vitória.
O povo de Deus deve obediência e submissão
aos seus líderes: Obedecei aos vossos guias e sede
submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve
prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não
aproveita a vós outros - Hebreus 13.17.
Temos visto muitas pessoas fracassarem na
vida por causa da sua rebeldia e por desprezarem os conselhos dos seus
pastores.
Quando você estiver num "beco sem
saída", lembre-se de que Deus te colocou sob o pastoreio de um homem santo
que pode e deve conduzir-te a uma saída para a vitória.
O verdadeiro pastor é submisso a Deus e sabe
como e quando abençoar às suas ovelhas.
Quantas bênçãos você já perdeu por não ter
ouvido ao seu pastor?
3. Preparando os caminhos e dando livramento
- v.17-31
Então, o Anjo de Deus, que ia adiante do
exército de Israel, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de
nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles, e ia entre o campo
dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade para aqueles e para
este esclarecia a noite; de maneira que, em toda a noite, este e aqueles não
puderam aproximar-se - v.19-20.
Pela obediência de Moisés, fazendo tudo
conforme o SENHOR ordenou, a Glória de Deus se manifestou com grande
livramento, de forma que os Egípcios não podiam alcançá-los.
Então, Moisés estendeu a mão sobre o
mar, e o SENHOR, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez
retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas. Os
filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual
muro à sua direita e à sua esquerda - v.21-22.
Deus é fiel e justo, dá livramento para
o Seu Povo através do Seu Pastor: Disse o SENHOR a Moisés: Estende a
mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus
carros e sobre os seus cavalarianos. Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar,
e o mar, ao romper da manhã, retomou a sua força; os egípcios, ao fugirem,
foram de encontro a ele, e o SENHOR derribou os egípcios no meio do
mar - v.26-27.
Quando Deus abre caminho para o Seu Povo, não
adianta o inimigo tentar impedir, pois, o próprio Deus protege-nos pela frente
e pela retaguarda.
Você tem se mantido firme no Caminho do
SENHOR?
Você já saiu da escravidão do Egito? Já abandonou
a vida de pecado?
Já atravessou o Mar Vermelho com os pés
enxutos? Você Já andou no Caminho que Deus abriu?
O que mais te causa pavor? O teu pecado ou o
mar revolto que você tem que atravessar?
Se você tem um Pastor obediente a Deus, não
há o que temer, obedeça ao SENHOR dos Exércitos e apenas marche pelo Caminho
que Deus abriu através do teu Pastor!
Saia da escravidão e, movido pela fé, marche
que Deus guarda a tua frente e a tua retaguarda.
A saída do Egito é uma passagem bíblica
que está relatada no Velho Testamento, no livro de Êxodo, que
justamente significa “saída”. Esta é considerada por muitos a passagem mais
importante da história do povo de Israel, pois até então os israelitas viviam
como escravos a quase 430 anos e essa libertação deu origem a primeira páscoa.
De acordo com as escrituras, Deus escolheu
Moisés para ser seu instrumento neste processo de libertação do povo. Moisés
era um hebreu que havia sido criado pela filha do Faraó, que o encontrou ainda
bebê dentro de um cesto boiando num rio; ele era inteirado da cultura e
linguagem egípcias e capaz de falar ao faraó em sua própria língua. E apesar de
ter sido criado como príncipe do Egito, não se conteve e defendeu um escravo
hebreu, ao ver que este sofria uma agressão... a partir daí se tornou um
foragido daquela mesma terra.
Anos mais tarde, já casado, vivendo na terra
de Mídiã, o Senhor teria chamado Moisés durante uma tarde de trabalho no campo,
falando a ele por meio de uma sarça ardente. No diálogo entre eles o Senhor
encoraja a Moisés que retorne ao Egito, pois já havia morrido quem o perseguia;
além de dar sinais a Moisés (com o cajado que se transformava em cobra, e a mão
ora leprosa ora curada) que seria com ele. Vale ressaltar que este diálogo
entre Moisés e Deus evidencia a compaixão de Deus, ao ouvir o clamor do povo
escravizado, e a existência de uma aliança feita por Deus com Abraão, e seus
descendentes Isaque e Jacó.
O processo de retirada do povo israelita do
Egito foi complicado, em vista da resistência do Faraó em autorizar a saída do
povo. Um total de 10 pragas foram enviadas ao Egito para que o povo fosse
libertado: as águas dos rios que se tornaram sangue, as rãs, piolhos, moscas,
peste em animais, úlceras, chuva de pedras e fogo, gafanhotos, trevas durante 3
dias, até que culminou com a morte dos primogênitos de todas as famílias
egípcias, incluindo os animais!
Neste dia, grande foi o pranto do povo
egípcio e, quando finalmente Faraó consentiu em libertar o povo, saíram todos
às pressas, carregando pertences e pães sem fermento. O ápice dessa trajetória
ocorre diante do Mar Vermelho, quando o Senhor fala com Moisés para tocar
com o cajado no mar e ele se abre, para o povo passar, já que Faraó, mais uma
vez, havia se arrependido e estava com seus soldados atrás, tentando
alcança-los para fazê-los voltar escravizados ou matá-los todos.
Consta que o milagre aconteceu, o mar se
abriu e o povo passou. Quando o mar novamente se fechou, os soldados de Faraó
foram vencidos pelo mar, estavam atravessando no caminho que Deus abriu para o povo de Israel passar no fundo do Mar Vermelho. O povo então liberto passou a viver no Deserto, na
expectativa de alcançar a terra prometida, ou seja, entrar em Canaã. E durante
o trajeto, uma coluna de fogo os guiava à noite e uma coluna de fumaça os
guiava de dia. Houve dia de “chover codornizes” do céu, como manifestação do
poder de Deus, a responder o povo que sentia falta de comer carne. Do céu caiu
maná. E embora não tenha sido fácil a permanência no deserto, o povo tenha
murmurado, e entre outras dificuldades, Deus jamais deixou de sustentar o povo.
Inclusive, suas roupas sequer foram gastas durante os quarenta anos que
permaneceram no deserto. Sobretudo, a promessa foi cumprida, quando Josué
(escolhido como sucessor de Moisés) e Calebe, junto à nova geração israelita,
tomaram posse da terra prometida.
Deus abençoe você e sua família
Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor
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