segunda-feira, 7 de março de 2022

A IGREJA NÃO É MAIS A MESMA, O QUÊ ACONTECEU

A IGREJA NÃO É MAIS A MESMA, O QUÊ ACONTECEU?

 

2 Timóteo 3

1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.

2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;

7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.

8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.

9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.

10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,

11 Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;

12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.

13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,

15 E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;

17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

 

Depois do ocorrido em 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos o mundo mudou.

Houve grandes transformações sociais, políticas, religiosas e bélicas no mundo inteiro, com todos os países dizendo que trabalha pela paz, mas armando até os dentes para viver em paz com seus vizinhos. É o mundo dos poderosos. Quem manda mais é quem se arma mais. Cada dia uns entram em conflitos diplomáticos e ou bélicos com os outros “que aparentemente são amigos”, que é o caso da Rússia com a Ucrânia, mas o valor das bombas atômicas e da energia nuclear vale mais do que qualquer coisa pra eles. O ser humano tornou-se simplesmente massa de manobras e buchas de canhão.

 

O quê realmente aconteceu no dia 11 de Setembro de 2001?

Os ataques ou atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (às vezes, referido apenas como 11 de setembro) foram uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos.

Foram coordenados pela organização extremista e fundamentalista islâmica al-Qaeda em 11 de setembro de 2001.

Na manhã daquele dia 11 de Setembro, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros.

Os sequestradores, suicidas, colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios.

Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos.

O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C.

O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.

Depois de muitos questionamentos sobre o assunto e depois de muitos debates e interpretações através da imprensa, das mídias sociais e dos grandes grupos de reportagens e de informações no mundo inteiro, finalmente a verdade foi dita na TV Americana.

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela: "Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?" Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia: "Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?" À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas e outras coisas. Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.

Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas. A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém. Logo depois outros interessados no assunto disseram que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: "Um perito nesse assunto deve saber o que está falando". E então concordamos com ele. Depois alguém disse que os Professores e Diretores das Escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum Professor poderia disciplinar os alunos. (há diferença entre disciplinar e tocar). Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar. Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: "Está bem!" Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. E nós dissemos: "Esta bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso". Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet, (ficando expostas aos estupradores, etc).

 

Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o que é certo e o   que é errado; por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios.

Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos, só aquilo que plantamos.

Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: "Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?" A resposta dEle: "querida criança, não Me deixam entrar nas Escolas!" É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, do que O Deus que nós falamos que seguimos, ensina.

É triste como alguém diz: "eu creio em Deus". Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também "crê" em Deus. É impressionante como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados! Como podemos enviar centenas de piadas pelo whatsApp, pelo facebook, pelo e-mail, por todas as redes sociais, elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar uma mensagem falando de Deus, por algum desses veículos, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!

É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na Escola e no trabalho.


Vejamos os pormenores da hipocrisia e da apostasia dos líderes políticos e religiosos dos nossos tempos. 

Faremos aqui apenas um pequeno resumo sobre o tema, lembrando que a educação das crianças é dada em casa pelos pais ou responsáveis e o ensino das matérias seculares, incluindo a alfabetização das crianças é na escola com um acompanhamento severo dos pais.  

Passamos a mostrar a relação entre as transformações das organizações religiosas e a vivência de prazer e “sofrimento” de seus líderes. Por sua expressividade no contexto religioso brasileiro e ainda pelas diferenças na estrutura, na hierarquização, na dogmática, nas estratégias de crescimento, estudaram-se duas organizações religiosas protestantes: uma neopentecostal e outra tradicional.

Devemos lembrar que nossa intenção não é generalizar ninguém e nem as igrejas, seus líderes e suas religiões.

Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas individuais com 10 líderes de cada uma das organizações religiosas citadas. Os resultados apontam em ambas organizações que o prazer está associado a sentimentos de identificação, orgulho, realização e reconhecimento pelo trabalho realizado. Já que tudo tem um preço, o sagrado, segundo eles, também tem um preço. O “sofrimento” está vinculado ao desgaste físico no exercício ministerial, emocional, sentimentos de desvalorização, angústia e culpa, podendo ser atribuído à diversidade de atividades, pressão por produtividade, excessiva carga de trabalho, exigência moral, grandes expectativas e lida constante com os problemas psicossociais da comunidade. De maneira geral, observa-se uma vivência de prazer-sofrimento semelhante a outras profissões, inclusive as formas de enfrentar o sofrimento, com exceção da espiritualização dos problemas.

Será que há prazer (e sofrimento, segundo eles) no trabalho dos líderes religiosos numa organização protestante neopentecostal e noutra tradicional? É claro que tudo isso recheado com muitos políticos e muita política ao seu redor, com muita corrupção, muita enganação e muitas falsas  promessas de não faltar dinheiro e riquezas à quem lhes apoiar em seus projetos políticos.  

Fica bem claro o que está acontecendo no mundo religioso. Muitos líderes vendem até a alma pro diabo em nome de ter muitas riquezas, muitas propriedades, muitas mulheres, muita fama, etc, e vendem os votos dos fiéis como um curral fechado que obedecem suas ordens sem questionamentos. Objetiva-se aqui mostrar a relação entre as transformações das organizações religiosas e a vivência de prazer e sofrimento(?) de seus líderes. Por sua expressividade no contexto religioso brasileiro e ainda pelas diferenças na estrutura, na hierarquização, na dogmática, nas estratégias de crescimento.

 

Os interessados no assunto  estudaram duas organizações religiosas protestantes:

Uma neopentecostal e outra tradicional. Será que, sem considerar a liturgia habitual de cada segmento religioso, encontraram diferenças relevantes em seus comportamentos diante da sociedade em virtude da grande avareza que ronda os seus púlpitos?

Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas individuais com 10 líderes de cada uma das organizações.

Os resultados apontam em ambas organizações que o prazer está associado a sentimentos de identificação, orgulho, realização e reconhecimento no trabalho. O aparente sofrimento está vinculado ao desgaste físico, emocional, sentimentos de desvalorização, angústia e culpa, podendo ser atribuído à diversidade de atividades, pressão por produtividade, excessiva carga de trabalho, exigência moral, grandes expectativas e lida constante com os problemas psicossociais da comunidade.

De maneira geral, observa-se uma vivência de prazer-sofrimento semelhante a outras profissões, inclusive as formas de enfrentar o aparente sofrimento, com exceção da espiritualização dos problemas.

 

Existem claro evidências de mudanças de paradigmas. 

As igrejas evangélicas e as religiões pioraram a sua comunhão com Deus depois do 11 de setembro.

As organizações religiosas protestantes têm passado por diversas transformações ao longo dos anos, trazendo como consequências, mudanças de paradigmas históricos, influências na sua estrutura e definição dos modos de atuação profissional dos seus líderes, dos quais se exige atualmente uma formação acadêmica para o exercício da profissão (de fé). Tudo o que se fazia anteriormente, era feito por um chamado de Deus para as pessoas exercerem um ministério por vocação e não como por profissão como nos dias atuais. Muitos pastores e líderes evangélicos exigem um tratamento especial já que eles mesmos são os gestores dos recursos dignos e indignos que entram no setor financeiro de tais empresas de exploração da fé.

As consequências são alarmantes, todos os que estão escandalizados com o comportamento de suas lideranças, se desviam da fé e abandonam suas igrejas às quais passam a criticar.  

Tais consequências são o foco de análise desse artigo, particularmente, as relações entre o modo como o trabalho se insere nessas organizações, empresas, protestantes e as vivências de prazer e de aparente sofrimento de seus lideres.

As transformações por que passam as organizações religiosas hodiernas podem ser comparadas àquelas observadas no cotidiano secular, cujos objetivos poderiam residir na igual busca do tripé: qualidade, produtividade e eficiência.

 

A busca desse tripé pode ser atribuída a duas grandes razões.

A primeira delas é as transformações do mundo do trabalho, resultantes de uma política de mercado que igualmente atingem as organizações religiosas e que exigem do trabalhador dedicação, competência e eficiência em todas as suas atividades.

A segunda razão é a perda de sua importância perante a sociedade, implicando ações mais agressivas das organizações religiosas na busca por um número maior de fiéis.

Na situação pluralista de opções religiosas, essas instituições se tornam agências de mercado da fé e as tradições religiosas tornam-se comodities de consumo. Resulta daí uma individualização da atividade religiosa, regulada por uma economia de mercado em que as instituições se assemelhariam àquelas não-religiosas em que se estabelece uma relação de troca.

 

Cada pessoa escolhe a igreja e a religião que mais lhes convém e não mais aquelas mais espirituais, que mais oram e mais buscam a Deus, com exposição simples e direta da graça salvadora de Jesus Cristo pelo Espírito Santo, e sem segundas intenções. 

Essa situação de competição entre as organizações religiosas, própria de uma economia de mercado, inflaciona a importância dos resultados a obter. Num cenário em que há uma diversidade de instituições que também dão sentido à vida, as organizações religiosas competem entre si para conquistar uma maior população de fiéis consumidores do milagre financeiro e patrimonial imediato. 

Além disso, mais clara está a aproximação a outras organizações não-religiosas quando se percebe que há também nessas organizações uma produção de bens e serviços de consumo para a sociedade. Uma variedade de crenças, programas e itens de serviços são combinados com as necessidades dos "clientes-membros", buscando-se vender produtos que igualmente tenham qualidade, eficiência e produtividade, como em outras organizações não-religiosas. A fé por si só não basta. É preciso satisfazer o cliente e ainda estar antenado às demandas e transformações do mercado (religioso). Além disso há uma grande quantidade de áreas de diversão e entretenimento, inclusive jogos, para adultos e crianças. Sempre é considerada nestas áreas de consumo a venda até de bebidas alcoólicas.

Tal qual no mundo do mercado de trabalho atual, como indica uma pesquisa, tem-se exigido do líder uma maior flexibilidade na produção do seu trabalho com metas a serem alcançadas. Se não atingirem essa meta os lideres os destituem de suas funções e colocam outros que possam alcançar aquelas metas, geralmente financeira.

Há uma grande viabilidade de competências e atividades, jornadas de trabalho cada vez maiores, decisões cada vez mais dinâmicas e rápidas para enfrentar a demanda dos clientes e, por fim, uma maior produtividade. Não basta ser apenas líder da igreja, tem que ser ambicioso, tem que ser ganancioso, é preciso ser também advogado, psicólogo, político, assistente social e ou Psiquiatra.

 Não basta ter apenas um culto no domingo, é preciso ter um culto para os jovens, outro para os empresários, outro para os solteiros, outro para crianças com determinadas faixas etárias e é claro tem cultos de hora em hora ou de duas em duas horas principalmente nos finais de semana.

Nesse contexto do mercado religioso de cobranças de produtividade, há uma busca cada vez maior por qualidade e eficiência que se ancora e se ampara o presente estudo.

Partindo-se da concepção de que tal contexto também influenciaria a vivência de prazer-sofrimento do líder religioso é que a psicodinâmica do trabalho se mostra um aporte teórico pertinente. Afinal, sob esse contexto haveria mais prazer ou mais sofrimento? E além disso, como esses líderes lidam com o aparente sofrimento que  porventura possa ter lhe acometido e vivido?

Para a consecução desta análise, foram selecionadas duas organizações religiosas: neopentecostais e tradicionais. A viabilidade de estudá-las como organizações firma-se na definição apontada desde 2002 em que a organização se caracterizaria com base em uma comunidade de sentido e de objetivos a serem atingidos por um determinado grupo e ainda que há aqui uma produção de bens e serviços, que neste caso assume um caráter simbólico.

As transformações organizacionais e dogmáticas da igreja, inseridas numa guerra da fé e dos milagres ($$$) (não declarada) do mercado religioso em que as instituições religiosas se tornam agências de mercado e das tradições, discursos e práticas religiosas com bens para o consumo do agrado dos incautos consumidores, com a observância daquilo que as necessidades da demanda dos frequentadores que exigem cada vez mais do líder, seja para se manter no mercado, seja para obter melhores resultados, que eu chamo de lucro. Dessa forma, ser apenas um pregador dominical não basta, tem que ser empresário da fé, aliás, as tradicionais EBD, Escolas Bíblicas Dominicais, caíram no descrédito dos Líderes, com raras exceções, em virtude de exigir um grande investimento e geralmente não dá lucro financeira. 

Teem que ser também um bom vendedor de sua marca, seu QRCode, seu número do pix, seus bens simbólicos ou reais, como venda de qualquer objetos ou amuletos, que a Bíblia os chama de baalins. 

As transformações não atingem apenas os aspectos observáveis das organizações, mas outros tantos invisíveis à própria sociedade gerando esforço concentrado no trabalho, principalmente nas redes sociais 24 horas por dia. São as chamadas igrejas virtuais.  

Pertencer a uma organização religiosa e ainda viver praticamente 24 horas diárias um preceito religioso, que, em princípio, serviria como fonte de prazer e de renda, não exime esses líderes de vivenciarem igualmente o investimento físico necessário para manter tudo funcionando. Segundo eles, o que geraria prazer, também tem gerado sofrimento, e que sofrimento (é difícil gerar lucros?) hein gente. 

A igreja do Senhor Jesus não prevê lucros financeiros, mas sim salvação dos perdidos pecadores.  

Os resultados apontaram que, de maneira geral, o prazer no trabalho desses líderes está vinculado a sentimentos de identificação, realização e reconhecimento da sociedade pelo seu incansável trabalho. 

Já que este “sofrimento” está vinculado ao desgaste físico, desgaste emocional, sentimento de desvalorização/valorização, angústia e culpas, cujas razões poderiam ser: a diversidade de atividades, excessiva carga de trabalho, exigência de uma moral ilibada, grandes expectativas da comunidade e lida constante da problemática psíquica e social da comunidade, tudo isso foi declarado com enfase de sofrimento pelos consultados nesta pesquisa. 

E para lidar com esse aparente sofrimento, são utilizadas estratégias diferentes entre os grupos, mas todas de cunho individualizado, diminuindo a possibilidade da socialização, repito, desse “aparente sofrimento” de modo a auxiliar na sua mediação e na sua transformação do contexto que os faz sofrer.

Quem, na verdade, passa sofrimentos, mas não reclama de nada porque têm prazer no seu chamado ministerial, são os que anunciam o evangelho do Senhor Jesus à toda criatura, em qualquer lugar, em qualquer país e em tempo e fora de tempo, são os vivem verdadeiramente pela fé, tendo apenas o cuidado de manter o suficiente para sua manutenção e de sua família, enfim, são os verdadeiros adoradores que adoram a Deus em espírito e em verdade.

 

As principais limitações do presente estudo apontam para duas direções.

A primeira delas é o pequeno número de participantes e tipo de organizações, que ora pode ser minimizado pela característica que o estudo assume: um estudo exploratório. Numa indicação de continuidade do estudo, outras organizações religiosas poderiam ser comparadas, enriquecendo a análise do trabalho de seus líderes.

A segunda limitação é a fluidez entre religião e o trabalho dos líderes religiosos. Religião e trabalho se mostraram como conceitos muito fluidos em que não se sabia o que era realmente trabalho e o que era parte da religião. Contudo, pautou-se por uma análise que se referia à religião como parte do trabalho e a sua influência sobre o contexto de produção.

Pretendeu-se, mesmo que minimamente, colaborar com uma discussão sobre o impacto das transformações do mundo do trabalho na atividade dos líderes das atuais organizações religiosas. A busca (frenética) de crescimento organizacional, ora com um  caráter mais qualitativo, ora mais quantitativo, distancia os grupos analisados quanto a sua estrutura e até mesmo da forma como enfrentar as influências e pressões do mercado religioso, mas ao mesmo tempo as aproxima de outras várias organizações não-religiosas, principalmente no que tange à busca do tripé: qualidade, produtividade e eficiência. Isso pode ser verificado pela análise do prazer e sofrimento que apontou grandes semelhanças de suas percepções a outros estudos de líderes não religiosos, como feirantes, gerentes, bancários, engenheiros que ora também sofrem pressões por resultados, desgaste e para isso utilizam-se das mesmas formas de lidar com o sofrimento. Afinal, a religião parece não sustentar por completo o sofrimento advindo do trabalho. É preciso mais que isso.

A solução da problemática deste assunto causa vergonha a qualquer um que pretende ser um servo de Deus.

 

Temos que voltar para à simplicidade da fé e do evangelho de Amor, porque Deus é amor.

Vivemos a realidade de uma cidade, um Estado, um país doente, e a igreja, muitas vezes, também está doente, com deformidades, heresias que tentam penetrar o evangelho, distorcendo o verdadeiro sentido da Palavra.

Certas pregações que vemos pela TV ou por outros meios de comunicação não têm nada a ver com a Palavra de Deus, com a simplicidade da fé. A maior ameaça da igreja não vem de fora, mas de dentro, ou seja, não são os idólatras, não são os que acreditam em magia, não são os gnósticos, mas são os chamados dissimuladores. O verso 4 de Judas diz: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação na igreja, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para essa condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo”.


A Palavra de Deus diz que esses dissimuladores são capazes de transformar a graça em libertinagem. A graça é um favor imerecido, mas a distorcem em libertinagem. Para eles, o senhorio de Cristo é apenas da “boca para fora”. O senhorio de Cristo significa que Ele é soberano, autoridade máxima, que a Ele tudo pertence. Nós pertencemos a Jesus.

Quando Jesus e seus discípulos caminhavam, as multidões os seguiam, e muitos diziam: “Senhor, Senhor, Senhor”, e houve um momento que Jesus disse: “Por que vocês me chamam Senhor, Senhor, mas não fazem o que Eu vos mando”. É muito fácil falar “Ele é o Senhor” e não fazer a vontade dEle; a nossa fé não é uma religião, é um relacionamento com o Senhor, é a nossa intimidade com Deus. Quando dizemos que Jesus é nosso Senhor, até a salvação vem por meio dessa declaração. Se confessarmos a Jesus como Senhor e em nosso coração confessarmos que Ele é o nosso Salvador, seremos salvos (1Jo 1.9). Mas a confissão com a boca não pode apenas ser um som, precisa partir de dentro para fora. Esses dissimuladores surgem por acaso, e é um processo. As pessoas se transformam em dissimuladores quando lhes falta fé, e, além disso, há o abandono da santidade (Judas 5-7), eles são comparados à Sodoma e Gomorra, cidades que abandonaram totalmente a santidade, foram conduzidas à imoralidade e, por isso, tiveram que ser destruídas. Os anjos não respeitaram os limites em obedecer às fronteiras da própria vida, para viverem a impureza de forma tão intensa.

A carta de Judas vem exatamente como um alerta, para termos restituição e enxergamos a realidade de Deus para nós. Precisamos da restituição da Bíblia, da Palavra em nossa vida. Que você e eu possamos pautar a nossa fé pela Palavra e sempre dizermos: “Está escrito”. Não é o que sentimos, o que pensamos, mas aquilo que está escrito. Os dissimuladores têm uma insatisfação destrutiva. Não entendem e difamam.

Não podemos nos conformar com o estado em que estamos. Podemos e devemos avançar, melhorar a cada dia, podemos ser mais. Mas a insatisfação dos dissimuladores é algo que contamina, como se fosse um veneno terrível. Nada agrada, tudo está errado, defeituoso. São murmuradores. A murmuração infecta, é um pecado que leva à destruição. A Palavra diz: “Em tudo, dai graças”, (1Ts 5.18). Temos tudo para agradecer a Deus. Os murmuradores estão sempre descontentes. Às vezes, o dissimulador se aproxima de você com interesse em alguma coisa, está sempre buscando alguma vantagem, conseguir alguma coisa usando você.


Precisamos olhar para as pessoas de baixo para cima, isso significa que os outros serão sempre maiores que nós. Jesus nos ensinou humildade e não arrogância. Ele lavou os pés dos discípulos. Isso é a simplicidade da fé.

Que possamos, a exemplo de Jesus, vivermos como cristãos santificados na fé, que oram em espírito, guardam-se no amor de Deus e esperam a vida eterna em Jesus Cristo. Cooperadores da obra de Jesus, ajudando sempre os mais novos e vacilantes. Maranata, ora vem Senhor Jesus.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

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