COMO SERÁ O FIM DA GRANDE TRIBULAÇÃO
O SURGIMENTO DO ANTICRISTO. (Daniel 11:21-23).
Não devemos confundir a revelação do
anticristo, ocasião na qual esse ser se revelará em toda sua expressão maligna,
com o surgimento do anticristo, o qual se dará num período anterior.
Não faz sentido um líder surgir num dia e
governar o mundo imediatamente no outro. Entendemos que, mesmo antes do período
tribulacional de 7 anos, o anticristo surgirá no cenário internacional, como
uma "excelente" opção de liderança para a necessidade global de paz e
segurança.
Cremos que, em seu surgimento inicial, o
anticristo estará envolvido em alianças (muito provavelmente um pacto
envolvendo Israel e Autoridade Palestina ou entre a União Européia e países
árabes produtores de petróleo) e em lisonjas, mostrando uma grande aptidão de
negociação, diplomacia e convencimento.
Muito provavelmente o Templo judeu será
reconstruído nessa época e o anticristo terá um papel importante nas
negociações. A aliança revelada em Daniel 9:27 se encaixa nesse contexto e será
o clímax da capacidade negociadora da besta.
A máscara só cairá depois, em plena
tribulação, como veremos mais adiante. Por isso, é importante estar alerta
diante desses acontecimentos prévios.
O
CONTROLE PAULATINO E GRADUAL DAS NAÇÕES
Cremos que, antes da instauração oficial e
institucional da marca da besta, a qual se dará no começo da grande tribulação
de 3 anos e meio (Apocalipse 13:11-18), o controle sobre as pessoas, tanto no
aspecto de identificação, como de movimentação financeira e rastreamento, será
adotado gradualmente por várias nações ou até mesmo por grupos de nações.
Em muitos países já existem projetos pilotos
para uma reestruturação dos métodos de identificação e monitoramento dos
cidadãos, utilizando diversas tecnologias, como o microchip, a biometria, etc.
Cremos que há um condicionamento paulatino e
gradual da população para que, em determinado momento, as pessoas aceitem sem
maiores questionamentos métodos de identificação e monitoramento invasivos.
Atualmente, muitos já estão abertos à ideia
de abrir mão de algumas liberdades individuais e da privacidade, para viver em
paz e segurança.
Deixamos claro que essa adoção paulatina de
mecanismos e tecnologias de controle sobre a população não é a marca da besta
em si.
A marca ou sinal da besta só será adotado no
começo da grande tribulação de 3 anos e meio e virá acompanhado de uma
aceitação e adoração espiritual intrínseca, muito provavelmente envolvida em
assombrosas aparições e engano espiritual mundial.
Mesmo assim, somos advertidos a não aceitar
nenhum método de identificação ou controle que permita a localização
instantânea daquele que o possui, principalmente se estivermos diante da adoção
de algum mecanismo que tenha que ser colocado em nosso corpo.
A razão é simples: Mesmo não sendo ainda o
momento da marca da besta, a possibilidade de rastreamento de qualquer pessoa
que esteja decidida a não adotar a marca da besta nem a adorá-la, ficará
dificultada se, desde já, não aceitarmos em nosso corpo qualquer mecanismo de
rastreamento.
Aqueles que aceitarem esses mecanismos,
correm o alto risco de se tornarem, num futuro muito próximo, alvos fáceis do
sistema maligno da besta.
A
INVASÃO DE GOGUE E MAGOGUE (Ezequiel
38 e 39)
Cremos que, logo no início do período
tribulacional de 7 anos, ocorrerá uma invasão contra Israel, promovida pelo
"rei do norte", juntamente a vários países aliados.
Há fortes indícios proféticos para sustentar
que a invasão de Gogue e Magogue profetizada por Ezequiel é diferente daquela
descrita em Apocalipse 20, e se refere à Rússia e aliados.
Entendemos que, diante da queda da supremacia
americana e dos acordos feitos entre a besta (ainda não revelada como tal) e os
países do Oriente Médio (grandes produtores de petróleo), a Rússia decidirá
atacar Israel de surpresa. O profeta Ezequiel nos mostra que Gogue e seus
exércitos serão sobrenaturalmente derrotados.
A
REVELAÇÃO DO ANTICRISTO
(II Tessalonicenses 2:3, Apocalipse 13:5).
O anticristo só será revelado como tal a
partir do começo da grande tribulação, a qual durará 3 anos e meio e, afinal da
qual, o Mestre voltará para encontrar-se com a Sua Igreja, derrotar a besta e
seu sistema e instaurar o Milênio.
A partir do momento de sua revelação plena, o
anticristo perseguirá frontalmente a Igreja, exigirá ser adorado, instituirá a
marca da besta, tudo isso com o apoio e a colaboração nefasta do falso profeta.
Cremos que o evento que dará início à grande
tribulação será a abominação desoladora, profetizada por Daniel e ratificada
por Jesus (Daniel 11:31, Mateus 24:15).
01) - Mateus 25.31 – Ele, Jesus, virá em glória esplendente e se
assentará no seu trono. Ninguém o impedirá. A glória é d’Ele, o poder é d’Ele.
A honra é d’Ele. Por mais ouro, prata e pedras preciosas que tenham os tronos
dos maiorais deste mundo, nunca serão tão lindos e preciosos como o trono do
Cordeiro. Seu brilho será tão grande que refletirá em todas as partes da glória
celestial.
Mateus 25.31
31 Quando,
pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se
assentará no trono da sua glória;
02) - Apocalipse 20.6 – Aqueles que forem arrebatados estarão com Cristo
aguardando o gozo da eternidade que será na cidade santa, a nova Jerusalém. A
segunda morte não terá poder sobre os remidos do Senhor, porque eles foram
comprados pelo sangue de Cristo Jesus o filho do Deus vivo.
Apocalipse 20.6
6 Bem aventurado e santo é
aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a
segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil
anos.
03) - Mateus 25.31,46 – Mas, os que não forem salvos terão o castigo
eterno e irão para a morte eterna; os justos, como já disse, entrarão no gozo
eterno. Então temos que escolher agora enquanto estamos vivos. Ou escolhemos ir
para a vida eterna, gozar eternamente da glória de Deus, ou escolhemos ir para
a perdição eterna que é a morte eterna, a saber a segunda morte. Ap 21.8.
Mateus 25.31,46
31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com
ele, então se assentará no trono da sua glória;
46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.
A SEQUÊNCIA DOS FATOS PARA O FIM DOS TEMPOS
SOBRE OS
SELOS
São descritos a partir do capítulo 6 do
Apocalipse. Estando certa a nossa posição, os sete selos abrangeriam não
somente os sete anos tribulacionais mas também uma parte do período
pré-tribulacional, denominada de "princípio de dores" (comparar
Mateus 24:7-10 e Apocalipse 6:1-11) e até mesmo parte de acontecimentos
pós-tribulacionais, como os sinais cósmicos que antecedem o Dia do Senhor
(comparar Mateus 24:29 e Apocalipse 6:12-17).
Cremos firmemente que há uma estreita relação
entre o sermão profético do Senhor Jesus e os sete selos do Apocalipse,
abrangendo assim todos os principais sinais que ocorrem imediatamente antes,
durante e logo após a tribulação, apontando para a gloriosa volta do Mestre.
Os quatro primeiros selos referem-se aos
quatro cavaleiros do Apocalipse (Apocalipse 6:1-8). Acreditamos já estar
começando a viver essa realidade, com o aumento progressivo das guerras, fomes
e mortes. Esses primeiros quatro selos parecem estar intimamente ligados aos
sinais do princípio de dores detalhados pelo Ungido, os quais irão se
aprofundando.
O resultado final da concretização desses
quatro primeiros selos será a morte de um quarto da população mundial.
O quinto selo (Apocalipse 6:9-11), descreve a
súplica de cristãos que foram martirizados no decorrer da história por causa de
seu posicionamento espiritual. Eles devem esperar um pouco mais de tempo, até
que se complete o número daqueles que serão martirizados até o fim dos tempos,
incluindo nesse contexto a Igreja nos últimos tempos.
Esse selo aponta claramente para a
perseguição histórica sobre a verdadeira Igreja, perseguição essa que se
aprofundará no período tribulacional e começará mundialmente a partir da
abominação desoladora ou começo dos 42 meses do poderio da besta (Mateus 24:15,
Apocalipse 13).
O sexto selo (Apocalipse 6: 12-17), descreve
uma grande comoção na Terra e no universo. Neste momento muitos despertarão
para a realidade final. Fica implícita nesta passagem a manifestação de
cataclismos surpreendentes, provavelmente gerados por deslocamentos orbitais e
gravitacionais dentro do sistema solar.
Fica muito clara a relação desse selo com os
sinais que antecederão o Dia do Senhor (Mateus 24:29-30). Logo, esse selo
abrange também acontecimentos que ocorrerão imediatamente após a tribulação de
7 anos.
O sétimo selo (Apocalipse 8:1-5), se
subdivide em sete trombetas. No entanto, cremos que a cronologia tribulacional
indica que a sétima trombeta e as sete taças finais são englobadas no sexto
selo, cuja extensão, como já vimos, vai até o Dia do Senhor.
Aqui, o sétimo selo parece não indicar uma
ordem cronológica em relação aos primeiros seis selos, mas sim explicativa. O
sétimo selo é caracterizado por um "silêncio" e, pela simbologia do
número, parece aplicar-se ao próprio reino do Pai sobre a Terra. Entendemos que
é um selo exclusivo do Eterno.
SOBRE AS TROMBETAS
Cremos que as trombetas se referem a eventos
que ocorrerão durante a grande tribulação de 3 anos e meio, a partir do momento
em que ocorrer a abominação desoladora (Mateus 24:15).
A primeira trombeta (Apocalipse 8:7), sugere
um conflito nuclear, que destruirá a terça parte da Terra.
A segunda trombeta (Apocalipse 8:8-9), parece
ser consequência direta da primeira, gerando danos proporcionais às fontes
aquáticas do planeta. No entanto, pode referir-se também a um vulcão ou tremor
gerando o lançamento no oceano de uma enorme massa de terra e larvas de fogo.
Um evento desse porte atingiria grande parte
do Oceano Atlântico, causando mortandade tanto no próprio mar como nas zonas
costeiras das Américas.
A terceira trombeta (Apocalipse 8:10-11),
descreve "uma estrela" ardente caindo do céu como uma tocha.
Acreditamos que possa tratar-se de um asteróide de pequeno porte colidindo com
a Terra. De acordo com recentes descobertas astronômicas, existem atualmente
alguns asteróides em rota de colisão com o nosso planeta.
Apesar da probabilidade de colisão ser
atualmente pequena, de acordo com a maior parte dos astrônomos, nos parece, à
luz da palavra apocalíptica, que esse desastre possa acontecer levando em
consideração os profundos desequilíbrios que ocorrerão não somente no planeta
Terra, mas também em todo o universo.
Neste caso, da terceira trombeta, é narrado
que os rios e as fontes de águas, ou seja, água apta para o consumo humano será
atingido em um terço. Se considerarmos a grande possibilidade que se tratar da
queda de um asteróide de grande porte com elementos nocivos, é coerente pensar
que se trata de uma queda num local específico.
Atualmente, com a notória escassez de água
potável no mundo, a única localidade que se encaixaria nesse contexto é a
América do Sul, que detém 27% das reservas de água potável do mundo.
Uma contaminação generalizada dos rios da
América do Sul, muitos deles interligados, e das bacias hidrográficas, poderia
causar o que descreve a terceira trombeta.
A quarta trombeta (Apocalipse 8:12), à
semelhança da segunda, é possivelmente uma consequência direta da trombeta
anterior. Com a queda do asteróide ou meteorito, uma densa camada de poeira
subiria, "escurecendo" o sol, a lua e as estrelas.
A quinta trombeta (Apocalipse 9:1-12) parece
descrever a atuação de anjos que estavam presos no abismo, assumindo formas
físicas bizarras, destruindo e matando aqueles que não tiverem o selo do
Eterno.
Provavelmente, trata-se dos anjos descritos
em Judas 1:6. Um grupo específico de anjos que, numa época remota, não
guardaram o seu principado e deixaram sua própria habitação.
Na sexta trombeta (Apocalipse 9:13-21),
continua a onda de destruição humana, agora encabeçada por quatro anjos, que
possuem essa missão específica.
Essa trombeta mostra a morte de um terço
da população mundial, principalmente como resultado da atuação de um exército
de 200 milhões de combatentes, vindos de além do Rio Eufrates. Provavelmente,
trata-se do começo da invasão chinesa rumo ao Oriente Médio.
A sétima trombeta (Apocalipse 11:15-19), se
subdivide em sete taças ou pragas.
SOBRE
AS TAÇAS
Cremos que o derramamento das taças se dará
logo após a grande tribulação, nos dias que separam o fim da grande tribulação
e o retorno glorioso do Senhor Jesus. Será o clímax da ira do Altíssimo sobre
os ímpios e o pecado.
A primeira taça (Apocalipse 16:2) descreve o
aparecimento de uma chaga maligna que se manifestará naqueles que tenham a
marca da besta.
A segunda taça (Apocalipse 16:3) descreve a
contaminação total dos oceanos, num possível aprofundamento das consequências
da segunda trombeta.
Cremos que a terceira taça (Apocalipse 16:4),
é uma continuação do efeito anterior, com a destruição definitiva (até o começo
do Milênio) dos rios e fontes de águas potáveis.
A quarta taça (Apocalipse 16:8-9), sugere uma
aproximação da Terra ao Sol, possivelmente causada por uma mudança em seu eixo
ou mesmo em sua massa, decorrente dos cataclismos anteriores, aumentando
assustadoramente a temperatura média do planeta.
A quinta taça (Apocalipse 16:10-11), é um
castigo específico contra o anticristo e seus auxiliares mais próximos,
possivelmente abrangente à cidade que ele escolherá como capital mundial.
A sexta taça (Apocalipse 16:12-16), descreve
os preparativos satânicos para a batalha final do Armagedom. É muito provável
que o exército oriental descrito em Apocalipse 16:12 seja o chinês que,
juntamente com as outras nações, será convencido pela besta a marchar contra
Israel.
Recentemente, foi noticiado que o governo
chinês, caso seja necessário, poderá alistar grande parte de sua população
ativa, com centenas de milhões de soldados.
Como já explicamos nas páginas anteriores,
acreditamos que o anticristo atribuirá à nação israelense a culpa por todos os
males e maldições que estarão acontecendo na grande tribulação, convencendo
essas nações através do engano espiritual de 3 espíritos malignos. Essas nações
se reunirão no Armagedom.
A sétima taça (Apocalipse 16:17-21), descreve
o começo da destruição definitiva das forças do anticristo. Elas serão
derrotadas no Armagedom por Cristo em sua segunda vinda em glória (Zacarias
14:1-21). Todo o sistema político-religioso do anticristo ruirá.
A besta e o falso profeta serão lançados no
lago de fogo e Satanás será amarrado por mil anos. A partir desse momento
começa o reino milenar de Cristo em nosso planeta (Apocalipse, capítulos 19 a
22).
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir
Pedro de Souza
Bacharel em
Teologia, Pastor e Escritor