domingo, 11 de fevereiro de 2018

A IGREJA MODERNA NÃO PREGA MAIS O EVANGELHO DA SALVAÇÃO

A IGREJA MODERNA NÃO PREGA MAIS O EVANGELHO DA SALVAÇÃO


O APRISIONAMENTO DA IGREJA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO.


A Igreja moderna está aprisionada dentro das quatro paredes desfrutando de sua luxúria e de mensagens carregadas de palavras de ordem que estimulem a prosperidade, os prazeres da carne, a egolatria, o culto ao corpo e à beleza externa, entre outras coisas.

Lucas 4:16-21 - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.

A primeira pregação de Jesus foi declarando a libertação e foi justo em uma sinagoga. Esse cativeiro não está explícito na Bíblia e nem nos anais da história, por que a igreja não é um corpo orgânico, físico e sim espiritual, mas quais são as cadeias que vive a igreja hoje que nos torna cativos? Entenda, não sou inimigo da igreja, muito pelo contrário, sou membro dela; nem contra a as atividades bíblicas que são praticadas dentro dela como liturgia; mas sou contra o que a igreja pratica e que a torna refém do inimigo da igreja que a séculos tem tentado de toda forma prejudicar e destruir o povo de Deus.

A igreja hoje vive uma mistura dos três cativeiros dos hebreus no passado. Quando olhamos para essas verdades e sabemos que Jesus  nos libertou do império do pecado e da morte então relembramos que saímos do cativeiro para viver na liberdade com que Cristo nos libertou. Essa é a nossa intenção nessa palavra; e nossa incumbência é trabalhar para que a igreja se torne livre.  Saiba que a intenção de Satanás sempre foi de destruir a igreja do Senhor Jesus e seus alicerces de fé.

No primeiro cativeiro do povo hebreu a intenção do inimigo era destruí-los no Egito. Em todos os cativeiros ele sempre foi o articulador para tornar o povo de  Deus em escravos. Bem sabemos que o Egito simboliza o mundo e ainda hoje as pessoas, como dizemos, “do mundo”, são escravas do sistema mundano, já a igreja cativa, escravizada, é aquela que trás o mundanismo para dentro dela; como assim? É quando as mesmas coisas que estão no mundo é inserida dentro da igreja; um exemplo: no mundo o tipo de namoro é quando todo mundo fica com todo mundo, namora-se com um hoje e amanhã namora-se ou fica com outro como se isso fosse uma coisa normal, mas isso não é normal e sim uma escravidão da sexualidade. Qual é a igreja santa? É aquela que trata pecado como pecado, e não negocia a santidade. Alguns pastores dizem: “há eu deixei isso acontecer na igreja, porque as coisas hoje são assim mesmo”, como assim mesmo? As coisas na igreja devem ser como a Bíblia diz que devem ser e não o contrário.

Então a intenção do diabo é iludir os crentes para que a igreja se torne mundana, e todos escravos do pecado dentro da igreja.

No segundo cativeiro o Assírio a intenção de Satanás foi mesclar o povo ímpio com o santo, trazendo de fora para dentro, tentando assim destruir a identidade do povo de Deus, porém Judá não foi contaminado, pois de lá sairia Jesus da tribo de Judá. Tem pessoas que estão na igreja, mas tem atração por pessoas mundanas, é tão triste ver pessoas de dentro da igreja que se interessa por maloqueiros do mundo. Satanás tentou misturar as coisas de Deus com as do mundo, com as de fora. As coisas de Deus são puras e é como a água e o óleo, não se misturam.

No terceiro cativeiro, o Babilônico, a estratégia satânica foi: “bom uma vez que o povo foi liberto da escravidão e isso não deu certo e que também não consegui desfazer o povo de Deus através da mistura, vou mudar a mentalidade dos príncipes deles e os príncipes mudarão a mentalidade do povo”; porém nesse cativeiro até os da tribo de Judá foram presos. 

Contudo tem os que não se contaminaram, assim a igreja não pode se contaminar com os banquetes do mundo. O diabo veio para matar a sua liberdade; Roubar a sua identidade; Destruir a sua fé. Se de repente hoje você se sente preso, presa em alguma área de sua vida, se você de alguma forma se sente atraído pelas coisas do mundo, é bom você procurar sua igreja, seu pastor ou alguém que possa te ajudar em oração. O pecado não brinca de ser pecado. O diabo não brinca de ser diabo.

Vejam como satanás fará de tudo para destruir os que ainda não abandonaram o primeiro amor. 

Haverá um remanescente do primeiro amor que morrerão mas não negarão  o nome de Jesus. 

Os martirizados na Grande Tribulação 

Sobre os cativeiros dos hebreus no passado vemos que a antiga Babilônia manteve os judeus em cativeiro, mas eles serão mais uma vez cativos da Babilônia (os Poderes Ocidentais) por intermédio da Besta e do Anticristo, no período da grande tribulação. 

E mais uma vez os Judeus necessitarão de livramento e vão clamar a Deus para liberta-los. 
A libertação dos judeus de outrora chegou com a vinda de Ciro, o Rei da Pérsia, chamado de escolhido do Senhor, que derrotou os babilônios (Is 45-48:20). Ciro é um tipo figurativo do Senhor Jesus Cristo, que aparecerá no final dos sete anos de tribulação para destruir a Besta e o Anticristo, dando ao remanescente fiel de Israel o livramento. Após Ciro haver libertado os judeus, ele deu ordens para que reconstruíssem o templo em Jerusalém e restabelecessem a adoração a Deus (Ed 1:1-11; Is 45:13), o que o Senhor também irá fazer nesse dia futuro (Ez 40-48); Logo em seguida Jesus estabelecerá o seu Reino Milenial.

Existirão uma classe de santos que crerão no evangelho do Reino durante os sete anos da grande tribulação. Será a porção que aparentemente será “preservada” de um sofrimento maior porque reconciliação com o Senhor Jesus logo de imediato à chegada da grande tribulação.  (Ap 7:1-17, 14:1-5) Estes não negarão o Senhor Jesus de forma alguma; sairão da tribulação para desfrutar o Milênio sobre a terra, pagando sua salvação com a sua própria vida.

Haverá outra classe que será constituída pela porção martirizada que incluirá aqueles que morrerão nos primeiros três anos e meio sob o reinado da mulher que representa a falsa igreja (Ap 6:9-11) e também os que morrerão nos últimos três anos e meio sob a perseguição da Besta e do Anticristo (Ap 15:2-4), e incluímos aqui todos os Judeus, que arrependidos, serão mortos na última batalha, a batalha do Armagedom, mas aceitarão e reconhecerão Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.

A porção dos martirizados será mais tarde ressuscitada e vista reinando sobre a terra, juntamente com Cristo. (Ap 20:4).

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



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