terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

COMO SERÁ O FIM DA GRANDE TRIBULAÇÃO

COMO SERÁ O FIM DA GRANDE TRIBULAÇÃO



O SURGIMENTO DO ANTICRISTO.  (Daniel 11:21-23).


Não devemos confundir a revelação do anticristo, ocasião na qual esse ser se revelará em toda sua expressão maligna, com o surgimento do anticristo, o qual se dará num período anterior.
Não faz sentido um líder surgir num dia e governar o mundo imediatamente no outro. Entendemos que, mesmo antes do período tribulacional de 7 anos, o anticristo surgirá no cenário internacional, como uma "excelente" opção de liderança para a necessidade global de paz e segurança.
Cremos que, em seu surgimento inicial, o anticristo estará envolvido em alianças (muito provavelmente um pacto envolvendo Israel e Autoridade Palestina ou entre a União Européia e países árabes produtores de petróleo) e em lisonjas, mostrando uma grande aptidão de negociação, diplomacia e convencimento.
Muito provavelmente o Templo judeu será reconstruído nessa época e o anticristo terá um papel importante nas negociações. A aliança revelada em Daniel 9:27 se encaixa nesse contexto e será o clímax da capacidade negociadora da besta.
A máscara só cairá depois, em plena tribulação, como veremos mais adiante. Por isso, é importante estar alerta diante desses acontecimentos prévios. 


O CONTROLE PAULATINO E GRADUAL DAS NAÇÕES


Cremos que, antes da instauração oficial e institucional da marca da besta, a qual se dará no começo da grande tribulação de 3 anos e meio (Apocalipse 13:11-18), o controle sobre as pessoas, tanto no aspecto de identificação, como de movimentação financeira e rastreamento, será adotado gradualmente por várias nações ou até mesmo por grupos de nações.
Em muitos países já existem projetos pilotos para uma reestruturação dos métodos de identificação e monitoramento dos cidadãos, utilizando diversas tecnologias, como o microchip, a biometria, etc.
Cremos que há um condicionamento paulatino e gradual da população para que, em determinado momento, as pessoas aceitem sem maiores questionamentos métodos de identificação e monitoramento invasivos.
Atualmente, muitos já estão abertos à ideia de abrir mão de algumas liberdades individuais e da privacidade, para viver em paz e segurança.
Deixamos claro que essa adoção paulatina de mecanismos e tecnologias de controle sobre a população não é a marca da besta em si.
A marca ou sinal da besta só será adotado no começo da grande tribulação de 3 anos e meio e virá acompanhado de uma aceitação e adoração espiritual intrínseca, muito provavelmente envolvida em assombrosas aparições e engano espiritual mundial.
Mesmo assim, somos advertidos a não aceitar nenhum método de identificação ou controle que permita a localização instantânea daquele que o possui, principalmente se estivermos diante da adoção de algum mecanismo que tenha que ser colocado em nosso corpo.
A razão é simples: Mesmo não sendo ainda o momento da marca da besta, a possibilidade de rastreamento de qualquer pessoa que esteja decidida a não adotar a marca da besta nem a adorá-la, ficará dificultada se, desde já, não aceitarmos em nosso corpo qualquer mecanismo de rastreamento.
Aqueles que aceitarem esses mecanismos, correm o alto risco de se tornarem, num futuro muito próximo, alvos fáceis do sistema maligno da besta.


A INVASÃO DE GOGUE E MAGOGUE (Ezequiel 38 e 39)


Cremos que, logo no início do período tribulacional de 7 anos, ocorrerá uma invasão contra Israel, promovida pelo "rei do norte", juntamente a vários países aliados.
Há fortes indícios proféticos para sustentar que a invasão de Gogue e Magogue profetizada por Ezequiel é diferente daquela descrita em Apocalipse 20, e se refere à Rússia e aliados.
Entendemos que, diante da queda da supremacia americana e dos acordos feitos entre a besta (ainda não revelada como tal) e os países do Oriente Médio (grandes produtores de petróleo), a Rússia decidirá atacar Israel de surpresa. O profeta Ezequiel nos mostra que Gogue e seus exércitos serão sobrenaturalmente derrotados. 


A REVELAÇÃO DO ANTICRISTO 
(II Tessalonicenses 2:3, Apocalipse 13:5).


O anticristo só será revelado como tal a partir do começo da grande tribulação, a qual durará 3 anos e meio e, afinal da qual, o Mestre voltará para encontrar-se com a Sua Igreja, derrotar a besta e seu sistema e instaurar o Milênio.
A partir do momento de sua revelação plena, o anticristo perseguirá frontalmente a Igreja, exigirá ser adorado, instituirá a marca da besta, tudo isso com o apoio e a colaboração nefasta do falso profeta.
Cremos que o evento que dará início à grande tribulação será a abominação desoladora, profetizada por Daniel e ratificada por Jesus (Daniel 11:31, Mateus 24:15). 
01) - Mateus 25.31 – Ele, Jesus, virá em glória esplendente e se assentará no seu trono. Ninguém o impedirá. A glória é d’Ele, o poder é d’Ele. A honra é d’Ele. Por mais ouro, prata e pedras preciosas que tenham os tronos dos maiorais deste mundo, nunca serão tão lindos e preciosos como o trono do Cordeiro. Seu brilho será tão grande que refletirá em todas as partes da glória celestial.

Mateus 25.31
31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

02) - Apocalipse 20.6 – Aqueles que forem arrebatados estarão com Cristo aguardando o gozo da eternidade que será na cidade santa, a nova Jerusalém. A segunda morte não terá poder sobre os remidos do Senhor, porque eles foram comprados pelo sangue de Cristo Jesus o filho do Deus vivo.

Apocalipse 20.6
 6 Bem aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.

03) - Mateus 25.31,46 – Mas, os que não forem salvos terão o castigo eterno e irão para a morte eterna; os justos, como já disse, entrarão no gozo eterno. Então temos que escolher agora enquanto estamos vivos. Ou escolhemos ir para a vida eterna, gozar eternamente da glória de Deus, ou escolhemos ir para a perdição eterna que é a morte eterna, a saber a segunda morte. Ap 21.8.

Mateus 25.31,46
31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.

A SEQUÊNCIA DOS FATOS PARA O FIM DOS TEMPOS

SOBRE OS SELOS

São descritos a partir do capítulo 6 do Apocalipse. Estando certa a nossa posição, os sete selos abrangeriam não somente os sete anos tribulacionais mas também uma parte do período pré-tribulacional, denominada de "princípio de dores" (comparar Mateus 24:7-10 e Apocalipse 6:1-11) e até mesmo parte de acontecimentos pós-tribulacionais, como os sinais cósmicos que antecedem o Dia do Senhor (comparar Mateus 24:29 e Apocalipse 6:12-17).
Cremos firmemente que há uma estreita relação entre o sermão profético do Senhor Jesus e os sete selos do Apocalipse, abrangendo assim todos os principais sinais que ocorrem imediatamente antes, durante e logo após a tribulação, apontando para a gloriosa volta do Mestre.
Os quatro primeiros selos referem-se aos quatro cavaleiros do Apocalipse (Apocalipse 6:1-8). Acreditamos já estar começando a viver essa realidade, com o aumento progressivo das guerras, fomes e mortes. Esses primeiros quatro selos parecem estar intimamente ligados aos sinais do princípio de dores detalhados pelo Ungido, os quais irão se aprofundando.
O resultado final da concretização desses quatro primeiros selos será a morte de um quarto da população mundial. 
O quinto selo (Apocalipse 6:9-11), descreve a súplica de cristãos que foram martirizados no decorrer da história por causa de seu posicionamento espiritual. Eles devem esperar um pouco mais de tempo, até que se complete o número daqueles que serão martirizados até o fim dos tempos, incluindo nesse contexto a Igreja nos últimos tempos.
Esse selo aponta claramente para a perseguição histórica sobre a verdadeira Igreja, perseguição essa que se aprofundará no período tribulacional e começará mundialmente a partir da abominação desoladora ou começo dos 42 meses do poderio da besta (Mateus 24:15, Apocalipse 13).
O sexto selo (Apocalipse 6: 12-17), descreve uma grande comoção na Terra e no universo. Neste momento muitos despertarão para a realidade final. Fica implícita nesta passagem a manifestação de cataclismos surpreendentes, provavelmente gerados por deslocamentos orbitais e gravitacionais dentro do sistema solar.
Fica muito clara a relação desse selo com os sinais que antecederão o Dia do Senhor (Mateus 24:29-30). Logo, esse selo abrange também acontecimentos que ocorrerão imediatamente após a tribulação de 7 anos.
O sétimo selo (Apocalipse 8:1-5), se subdivide em sete trombetas. No entanto, cremos que a cronologia tribulacional indica que a sétima trombeta e as sete taças finais são englobadas no sexto selo, cuja extensão, como já vimos, vai até o Dia do Senhor.
Aqui, o sétimo selo parece não indicar uma ordem cronológica em relação aos primeiros seis selos, mas sim explicativa. O sétimo selo é caracterizado por um "silêncio" e, pela simbologia do número, parece aplicar-se ao próprio reino do Pai sobre a Terra. Entendemos que é um selo exclusivo do Eterno. 


SOBRE AS TROMBETAS


Cremos que as trombetas se referem a eventos que ocorrerão durante a grande tribulação de 3 anos e meio, a partir do momento em que ocorrer a abominação desoladora (Mateus 24:15).
A primeira trombeta (Apocalipse 8:7), sugere um conflito nuclear, que destruirá a terça parte da Terra. 
A segunda trombeta (Apocalipse 8:8-9), parece ser consequência direta da primeira, gerando danos proporcionais às fontes aquáticas do planeta. No entanto, pode referir-se também a um vulcão ou tremor gerando o lançamento no oceano de uma enorme massa de terra e larvas de fogo.
Um evento desse porte atingiria grande parte do Oceano Atlântico, causando mortandade tanto no próprio mar como nas zonas costeiras das Américas.
A terceira trombeta (Apocalipse 8:10-11), descreve "uma estrela" ardente caindo do céu como uma tocha. Acreditamos que possa tratar-se de um asteróide de pequeno porte colidindo com a Terra. De acordo com recentes descobertas astronômicas, existem atualmente alguns asteróides em rota de colisão com o nosso planeta.
Apesar da probabilidade de colisão ser atualmente pequena, de acordo com a maior parte dos astrônomos, nos parece, à luz da palavra apocalíptica, que esse desastre possa acontecer levando em consideração os profundos desequilíbrios que ocorrerão não somente no planeta Terra, mas também em todo o universo. 
Neste caso, da terceira trombeta, é narrado que os rios e as fontes de águas, ou seja, água apta para o consumo humano será atingido em um terço. Se considerarmos a grande possibilidade que se tratar da queda de um asteróide de grande porte com elementos nocivos, é coerente pensar que se trata de uma queda num local específico.
Atualmente, com a notória escassez de água potável no mundo, a única localidade que se encaixaria nesse contexto é a América do Sul, que detém 27% das reservas de água potável do mundo.
Uma contaminação generalizada dos rios da América do Sul, muitos deles interligados, e das bacias hidrográficas, poderia causar o que descreve a terceira trombeta.
A quarta trombeta (Apocalipse 8:12), à semelhança da segunda, é possivelmente uma consequência direta da trombeta anterior. Com a queda do asteróide ou meteorito, uma densa camada de poeira subiria, "escurecendo" o sol, a lua e as estrelas. 
A quinta trombeta (Apocalipse 9:1-12) parece descrever a atuação de anjos que estavam presos no abismo, assumindo formas físicas bizarras, destruindo e matando aqueles que não tiverem o selo do Eterno. 
Provavelmente, trata-se dos anjos descritos em Judas 1:6. Um grupo específico de anjos que, numa época remota, não guardaram o seu principado e deixaram sua própria habitação.
Na sexta trombeta (Apocalipse 9:13-21), continua a onda de destruição humana, agora encabeçada por quatro anjos, que possuem essa missão específica.
 Essa trombeta mostra a morte de um terço da população mundial, principalmente como resultado da atuação de um exército de 200 milhões de combatentes, vindos de além do Rio Eufrates. Provavelmente, trata-se do começo da invasão chinesa rumo ao Oriente Médio.
A sétima trombeta (Apocalipse 11:15-19), se subdivide em sete taças ou pragas.

SOBRE AS TAÇAS

Cremos que o derramamento das taças se dará logo após a grande tribulação, nos dias que separam o fim da grande tribulação e o retorno glorioso do Senhor Jesus. Será o clímax da ira do Altíssimo sobre os ímpios e o pecado.
A primeira taça (Apocalipse 16:2) descreve o aparecimento de uma chaga maligna que se manifestará naqueles que tenham a marca da besta.
A segunda taça (Apocalipse 16:3) descreve a contaminação total dos oceanos, num possível aprofundamento das consequências da segunda trombeta.
Cremos que a terceira taça (Apocalipse 16:4), é uma continuação do efeito anterior, com a destruição definitiva (até o começo do Milênio) dos rios e fontes de águas potáveis. 
A quarta taça (Apocalipse 16:8-9), sugere uma aproximação da Terra ao Sol, possivelmente causada por uma mudança em seu eixo ou mesmo em sua massa, decorrente dos cataclismos anteriores, aumentando assustadoramente a temperatura média do planeta. 
A quinta taça (Apocalipse 16:10-11), é um castigo específico contra o anticristo e seus auxiliares mais próximos, possivelmente abrangente à cidade que ele escolherá como capital mundial.
A sexta taça (Apocalipse 16:12-16), descreve os preparativos satânicos para a batalha final do Armagedom. É muito provável que o exército oriental descrito em Apocalipse 16:12 seja o chinês que, juntamente com as outras nações, será convencido pela besta a marchar contra Israel.
Recentemente, foi noticiado que o governo chinês, caso seja necessário, poderá alistar grande parte de sua população ativa, com centenas de milhões de soldados.
Como já explicamos nas páginas anteriores, acreditamos que o anticristo atribuirá à nação israelense a culpa por todos os males e maldições que estarão acontecendo na grande tribulação, convencendo essas nações através do engano espiritual de 3 espíritos malignos. Essas nações se reunirão no Armagedom. 
A sétima taça (Apocalipse 16:17-21), descreve o começo da destruição definitiva das forças do anticristo. Elas serão derrotadas no Armagedom por Cristo em sua segunda vinda em glória (Zacarias 14:1-21). Todo o sistema político-religioso do anticristo ruirá.
A besta e o falso profeta serão lançados no lago de fogo e Satanás será amarrado por mil anos. A partir desse momento começa o reino milenar de Cristo em nosso planeta (Apocalipse, capítulos 19 a 22).

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor





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