segunda-feira, 5 de junho de 2023

A DEPRAVAÇÃO TOTAL DO SER HUMANO

A DEPRAVAÇÃO TOTAL DO SER HUMANO.

A depravação total do ser humano causa inimizade contra Deus.

O apóstolo Paulo nos mostra que o pecado começou quando os homens, "Tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças". (Rm 1:21). Ele mesmo nos oferece a mais precisa análise do espírito do pecado contida na Bíblia, ao dizer que "O pendor da carne, a mente e o coração do pecador não regenerado, é inimizade contra Deus", (Rm 8:7), e o descontentamento para com o seu governo, ressentimento contra suas reivindicações e hostilidade para com sua Palavra; tudo expresso por meio da determinação fixa e inalterável de seguir a sua própria independência e a sua própria consciência em desafio velado ao Criador. O substantivo abstrato "inimizade" intensifica a ideia, como se Paulo houvesse dito "a essência da inimizade", ou então "a pura inimizade contra Deus".

O que é depravação moral do ser humano segundo as duas linhas teológicas mais seguidas pelos cristãos evangélicos. Arminianos e Calvinistas.

Nem Arminianos, Calvinistas e nenhuma linha Teológica são capazes de salvar alguém. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Todos os que estão em Cristo Jesus e obedecem seus ensinamentos, são, neste tempo presente, chamados de Cristocêntricos, nossa fé e nossos valores estão baseados em Jesus Cristo, autor e consumador da nossa fé.

Romanos 3.21-26.

21. Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,

22. isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.

23. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,

24. sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,

25. ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;

26. para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

Em Romanos 1:18-21, o apóstolo Paulo diz: "Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu”.

Deus não nos chamou para sermos escravos do pecado, Ele nos chamou para sermos livres em Cristo Jesus.

Romanos 6:14,18. Porquanto o pecado não poderá exercer domínio sobre vós, pois não estais debaixo da Lei, mas debaixo da Graça! Súditos da Justiça pela Graça.

Romanos 8:2. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

João 8:32. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

2 Coríntios 3:17. O Senhor é o Espírito; e onde quer que o Espírito esteja, ali há liberdade.

Gálatas 5:13. Caros irmãos, fostes chamados para a liberdade. Todavia, não useis da liberdade como desculpa para vos franquear à carne; antes, sede servos uns dos outros mediante o amor.

A depravação total do ser humano vai se degradando cada dia mais. A depravação moral do ser humano gerou inimizade contra Deus. Romanos 1.18-32.

O apóstolo Paulo nos mostra que o pecado começou quando os homens, “Tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças”. Rm.1.21.

Ele mesmo nos oferece a mais precisa análise do espírito do pecado contida na Bíblia, ao dizer que "O pendor do pecado, a mente e o coração do pecador não regenerado, é inimizade contra Deus. (Rm 8:7), é descontentamento para com o seu governo, ressentimento contra suas reivindicações e hostilidade para com Sua Palavra; tudo expresso por meio da determinação fixa e inalterável de seguir a sua própria independência, em desafio ao Criador. O substantivo abstrato "inimizade" intensifica a ideia, como se Paulo houvesse dito “essência da inimizade", ou então "pura inimizade".

A degradação moral e social da raça humana. Romanos 1.18-32.

Quando os homens vão descendo na escalada da depravação, tornando-se contumazes e deliberadamente insensíveis à revelação divina e à sua graça, atingem um ponto crítico, em que acabam sendo entregues a si mesmos “para praticarem coisas inconvenientes”, (v.28) e eles “gozam para sempre da horrível liberdade que sempre pediram; e, portanto, estão escravizados por si mesmos”. Essas “coisas inconvenientes” incluem a idolatria (v. 23), as “paixões infames da carne” (que indicam todo tipo de desvio comportamental, vv. 24 a 27) e uma conduta social e religiosa desajustada. (vv.28-31).

O remédio contra a depravação moral do ser humano.

O texto fala sobre o tratamento radical aplicado por Deus contra o mal da depravação humana: “recebem em si mesmos a merecida punição do seu erro”, (v.27). É oportuno lembrar, porém, que essa é uma medida extrema, dispensada àqueles que se recusam a valer-se da graça de Deus para que sejam curados, transformados e santificados.

A graça de Deus, aplicada pelo Espírito Santo, é um poderoso remédio que santifica, ou seja, sara ao que está espiritualmente enfermo; purifica ao que está moralmente enlameado no pecado; restaura e transforma ao que está psicologicamente deformado. A depravação humana, portanto, tem cura em nome de Jesus. (1 Co 6.9-11).

Foi essa maravilhosa graça que nos alcançou e nos lavou e nos salvou, como escreve Paulo na Carta a Tito, (Tt 2.11-14).

Esse é o evangelho da graça que pregamos. Devemos crer que ele é capaz de confrontar e reverter o quadro de depravação que se acha estabelecido na sociedade. Com certeza, o evangelho da graça de Deus é o único remédio, a única esperança para este mundo miserável.

O Salmo 51.5 nos revela a origem da nossa natureza pecaminosa.

As Escrituras diagnosticam o pecado como uma deformidade universal da natureza humana, deformidade que se manifesta em cada pormenor da vida de cada pessoa, (1 Rs 8.46; Rm 3.9-23; 7.18; 1 Jo 1.8-10). Ambos os Testamentos descrevem o pecado como rebelião contra as normas de Deus, como deixar de atingir o alvo que Deus estabeleceu para nós, transgredir a lei de Deus, ofender a pureza de Deus pela nossa corrupção e incorrer em culpa diante de Deus, o justo Juiz. É uma mentalidade que luta contra Deus para “querer" fazer o papel de Deus. A raiz do pecado é o orgulho e a inimizade contra Deus, o espírito visto na primeira transgressão de Adão contra Deus. E os atos pecaminosos têm sempre, atrás de si, pensamentos e desejos que, de um modo ou de outro, expressam a deliberada oposição do coração às reivindicações de Deus sobre nossa vida.

O pecado pode ser definido como quebra da lei, dos mandamentos de Deus ou falta de conformidade com essa lei, em qualquer aspecto da vida, quer nos pensamentos, nas palavras ou nas ações e nos procedimentos. Entre as passagens das Escrituras que ilustram diferentes aspectos do pecado, encontram-se Jr 17.9; Mt 12.30-37; Mc 7.20-23; Rm 1.18-3.20; 7.7-25; 8.5-8; 14.23 (Lutero até afirmou que Paulo escreveu a Carta aos Romanos para "ampliar o pecado", mas, pecado é pecado, não adianta querermos tapar os olhos com uma peneira.); Gl 5.16-21; Ef 2.1-3; 4.17-19; Hb 13.2; Tg 2.10-11; 1 Jo 3.4; 5.17.

A expressão "pecado original", não significa que o pecado faça parte da natureza humana como tal desde quando Deus o fez, pois "Deus fez o homem reto, íntegro" e em estado de plena inocência, vivendo no jardim do Éden por muitas gerações na dispensação da inocência. (Ec 7.29). Nem significa que o processo de reprodução e nascimento seja pecaminoso, Deus deu ordem ao primeiro casal de crescer e multiplicar: Gênesis 3.16.

A impureza associada à sexualidade na Lei (Lv 12; 15) era típica e cerimonial e não moral. Mais exatamente, "pecado original" significa que a pecaminosidade marca a cada um desde o nascimento, na forma de um coração inclinado para o pecado, antes de quaisquer pecados de fato cometidos.

Essa pecaminosidade íntima é a raiz e a fonte desses pecados atuais. Ela nos foi transmitida por Adão, nosso primeiro representante diante de Deus. A doutrina de pecado original nos diz que nós não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores, nascidos com uma natureza escravizada pelo pecado.

A expressão "depravação total" é comumente usada para tornar explícitas as implicações do pecado original. Significa a corrupção de nossa natureza moral e espiritual, que é total em princípio, ainda que não em grau, porque ninguém é tão mau quanto poderia ser. Nenhuma parte de nosso ser está isenta de pecado, e nenhuma de nossas ações é tão boa quanto deveria ser. Em consequência, nada do que fazemos é meritório aos olhos de Deus. Não podemos ganhar o favor de Deus, pouco importando o que fazemos; se a graça salvadora de Jesus não nos salvar, então estamos perdidos.

A depravação total inclui incapacidade total de o homem regenerar-se a si mesmo, o que significa não ter poder para crer em Deus ou na Sua Palavra. (Jo 6.44; Rm 8.7-8). Paulo diz que essa incapacidade é uma forma de "morte espiritual", pois o coração decaído está "morto", foi concebido em pecado e está morto, porque o pecado gera a morte. (Ef 2.1,5; Cl 2.13).

Como diz a confissão de um teólogo famoso: "O homem, ao cair no estado de pecado, perdeu inteiramente todo o poder de vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação; de sorte que um homem natural, inteiramente avesso a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso”. Para essa escuridão só a Palavra de Deus traz a luz. (Lc 18.27; 2 Co 4.6). Salmo 119.105.

A Queda e a depravação total da raça humana.

Tudo isto significa que o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, com capacidade de governo e livre decisão, isto é, apto ao livre arbítrio, agora se encontra incapaz de decidir pelo bem em relação a Deus, pois não possui mais a bondade original com a qual foi criado. A imagem de Deus foi distorcida no pecador.

Com seu entendimento cegado, o homem é controlado em todos os aspectos pela perversidade. Naturalmente, agora ele vive em completa rebelião contra Deus.

Essa condição não significa que o homem é tão mal quanto possa ser; nem mesmo que o homem seja incapaz de pensar ou realizar alguma coisa boa. A imagem de Deus no homem não foi completamente perdida. Além disso, o próprio Deus, por sua infinita misericórdia, derrama sobre todos a Graça salvadora e redentora de Cristo Jesus.

O que aconteceu foi que, após a Queda, o homem passou a ser portador de uma natureza corrupta que impossibilita a realização de qualquer bem espiritual. Isto significa que em relação a Deus, o homem, por si só, é incapaz de fazer algo bom.

Este ponto enfatiza a verdade bíblica de que se não for pela Graça Salvadora de Jesus, o homem nunca escolherá Deus. A única maneira de o homem seguir os mandamentos do Senhor e ter uma conduta de vida que agrada a Deus, é se o próprio Deus intervir quando clamamos por socorro.

Os efeitos da Queda do Homem também atingiram a terra física e toda a criação. (Gênesis 3:17; Romanos 8:20-22).

O homem, a coroa da criação, caiu, e sua desobediência trouxe consequências terríveis para toda a terra. Tais consequências só serão aniquiladas no novo céu e nova terra.

A queda do Homem e a providência, o remédio, de Deus para a humanidade.

Por fim, diante desse evento tão triste e em meio às sentenças de Deus em relação à desobediência do homem, temos notícias de que a Queda não pegou Deus de surpresa. O próprio Deus revelou no episódio da Queda do Homem que ainda havia esperança; uma esperança decretada por Ele ainda antes da fundação do mundo, (Efésios 1:4) e anunciada em Gênesis 3:15.

Ali, o Evangelho foi anunciado pela primeira vez, apontando para o mistério revelado plenamente no Novo Testamento, onde a antiga serpente feriu o calcanhar do Filho de Deus, porém teve sua cabeça esmagada por Jesus Cristo na cruz do calvário e a antiga serpente foi derrotada de forma irreversível. Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo ofereceu-se a si mesmo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus para salvar a humanidade da condenação eterna. Só não é salvo quem não quiser. A porta da salvação está aberta para todos, e temos a liberdade de escolher se queremos ser salvos ou não. Cada um individualmente arca com sua decisão.

Sobre isto, o apóstolo Pedro escreveu que a redenção veio pelo “precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado; o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós”. (1 Pedro 1:19,20).

Agora fica mais fácil percebermos que no versículo 24 do capítulo 3 de Gênesis, a expulsão do homem do jardim do Édem e a proibição quanto a comer do fruto da árvore da vida foi, na verdade, uma benção para a humanidade. Isto porque sabemos que quando nossa vida terrena chegar ao fim, então, finalmente, mais uma vez estaremos com Deus. Portanto, nesse aspecto a morte é uma providência Divina para nos reconciliarmos com Deus.

As doutrinas sobre a Queda do Homem são várias e todas descrevem que o homem sem Deus é um réu, está condenado a morte eterna.

Ao longo da história do cristianismo, vemos ensinos contrários à verdade bíblica de que o pecado não atingiu todas as áreas do homem, foram introduzidos na Igreja. Dizem que nem tudo o que Deus disse que é pecado, possa ser considerado como pecado.

Geralmente tais doutrinas possuem raízes nos ensinos de Teólogos ultra liberalistas, que, de forma resumida, ensinavam e ensinam até hoje que o pecado de Adão e Eva atingiu somente a eles mesmo. Sendo assim, as demais pessoas pecam devido aos exemplos ruins e não pela natureza do pecado que está no ser humano, herdada dos nossos primeiros pais, Adão e Eva. Em outras palavras, nos ensinam que todos nascem sem pecado e aprendem a pecar por convivência ou por conveniência, mas não é bem assim: nós nascemos com a natureza do pecado, e ao nascer somos considerados inocentes até quando nos damos conta que tem coisas que não devemos fazer porque não são lícitas e tem coisas que devemos fazer porque são agradáveis aos olhos de Deus, daí entra a tendência e a tentação para fazermos o que é errado, então nossa escolha vai gerar o pecado consumado.

Quanto às doutrinas modernistas que liberam todas as coisas para o ser humano e dizem que uma vez salvo, salvo para sempre, essas novas doutrinas adquiriram novas roupagens e sofreram muitas modificações no decorrer dos tempos para que o ser humano estivesse dentro das igrejas e pudessem continuar em estado de total pecaminosidade sem ser molestado por isso, podendo até estar no altar ministrando suas falas carregadas de elogios aos presentes, para não perder o apoio dos mesmos, mas Jesus os chama de “sepulcros caiados”. Mateus 23.

Exemplo disto é o que infelizmente é defendido por muitos crentes que não conhecem as Escrituras, sabem das coisas que são pecados, porém cometem os mesmos tais pecados e às vezes até piores do que os seus líderes, porém ninguém reclama de ninguém, todos estão conluiados rumo ao caminho largo, o caminho da perdição. Querem viver o céu aqui na terra e não se importam em viver uma vida de santificação diante de Deus, renunciando as oferendas de Satanás que conduzem à perdição eterna  Todavia, todas as ramificações destas doutrinas heréticas que basicamente afirmam que o homem, mesmo sem ser regenerado, ainda possui capacidade de realizar obras ou escolhas que o façam alcançar a salvação, se não se converterem e mudar de vida, não alcançarão a salvação.

Depois da Queda do Homem, a Bíblia ensina muito claramente que o que se segue é um estado de depravação total da humanidade (João 5:42; Romanos 3:10-12, 23; 7:18,23; Efésios 4:18; 2 Timóteo 3:2-4; Tito 1:15).

Assim sendo não há qualquer chance de justificação do ser humano fora do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário.

Só Jesus Cristo nos liberta da escravidão do pecado e da deturpação moral. Colossenses 1.13-20.

13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,

14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.

15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,

19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude

20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 29 de maio de 2023

O INFERNO EXISTE E ESTÁ NO FINAL DO CAMINHO DE UMA VIDA SEM DEUS

O INFERNO EXISTE E ESTÁ NO FINAL DO CAMINHO DE UMA VIDA SEM DEUS.   

O que é o inferno sob a ótica bíblica?

A realidade bíblica sobre a existência do inferno. As pessoas que já foram e as que vão para o inferno, vão reconhecer uns aos outros mesmo estando em condenação eterna. Vejam na parábola de Jesus sobre o “Rico e Lázaro”.

O Rico e Lázaro é um relato de Jesus registrado apenas no Evangelho de Lucas 16:19-31. Alguns consideram essa narrativa como sendo uma das parábolas de Jesus. Outros entendem que a história do rico e o mendigo é um relato verídico.

Neste texto lemos a explicação de Jesus da história do rico e Lázaro.

O resumo da Parábola do Rico e Lázaro

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do rico”, (Lucas 19:21). Talvez por conta da condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-las.

Num determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do mendigo foi amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para estar junto de Abraão. Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o Hades, (inferno), onde estava em constante tormento.

Então o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo menos a ponta do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto, Abraão lhe advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do tipo de vida que ele teve enquanto estava vivo na terra. Além do mais, Abraão também lhe informou que havia um grande abismo entre eles, de modo que o mendigo não podia ir até onde ele estava e vice e versa.

O rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de seu pai. Ele queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de tormento, a fim de que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim que ele estava experimentando.

Todavia, Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os profetas, ou seja, as Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do Senhor claramente expressos em sua Palavra, também não iriam ouvir alguém que ressuscitasse dos mortos.

Em Mateus 7.13-27 Jesus nos ensina como devemos proceder na vida para alcançarmos o céu ou ser lançado no inferno.

13. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

16. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

17. Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
18. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.

19. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

20. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

24. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

25. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

26. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

27. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

Também ao concluir o Sermão do Monte, Jesus contrasta o reino do céu com os horrores do inferno. (Mateus 7.13-27). Jesus avisa que o inferno é um lugar de destruição, descrito como o fim de um caminho largo. O inferno aguarda a cada um que não entra no reino dos céus, mesmo aqueles que professam conhecer Jesus mas continuam no pecado. Jesus é o justo Juiz e Rei que pessoalmente exclui os perversos de sua presença e do reino dos céus. (“Apartai-vos de mim”, 7.23). De fato, aqueles que falham em seguir a Jesus são como uma casa construída sobre a areia que, no fim, acaba desmoronando.

O debate sobre o inferno tem sido reacendido. Por diversas vezes, pregadores conhecidos e desconhecidos têm procurado dar suas visões acerca do inferno. Mais recentemente, um famoso preletor para jovens negou que o inferno seja real e ou eterno no mundo cristão ao afirmar: um Deus amoroso jamais sentenciaria almas humanas para o sofrimento eterno. Será?

Parece que tem sido moda, ou ressurgimento de antigas heresias, negar a existência e eternidade do inferno. Tudo em nome de anunciar uma mensagem seja transigente com o “bem-estar social” e, principalmente, com a filosofia pluralista e a pseudotolerância de nosso século. Em Romanos 12.1-2 o apóstolo Paulo também nos ensina que devemos prestar um culto racional a Deus e não conformarmos com as coisas do “deus" deste século, que é Satanás.

A fim de transmitir a imagem de “pastores e pregadores” contemporâneos, tolerantes e segundo eles: “de boa fé”, esses tais “reformulam” o amor de Deus, ensinando que “um Deus de tanto amor não lançará ninguém no inferno”. Será contraditório um Deus de Amor condenar homens ao inferno? Se Deus realmente é amor, então como ele pode mandar alguém para o inferno?

Devemos lembrar que só vai para o inferno quem quiser ir pra lá. Deus deixou todas as possibilidades para o ser humano escolher ir para o céu e não para o inferno.

Devemos lembrar também que nosso Deus é um Deus de amor, ele não manda ninguém para o inferno, as pessoas tem o livre arbítrio para escolher o que quiser fazer de suas vidas.

No texto que lemos encontramos a seriedade com que Jesus alertou sobre esse terrível lugar. Jesus não disse que era um estado de espírito, como querem alguns “pregadores modernos e adocicados” que, com espírito de engano tentam de todas as maneiras enganar até os escolhidos. Na verdade, nesta exposição temática, aprendemos que as Escrituras Sagradas nos ensinam sobre esse lugar terrível de tormentos e perdição. Algumas objeções levantadas por aqueles que negam o caráter eterno da punição e da perdição eterna, não ficarão impunes, serão lançados no fogo do inferno pelo próprio Senhor Jesus, Apocalipse 21.8. Rogamos a Deus que nos conceda estarmos em constante vigilância, tenha compaixão de nós e nos livre da perdição eterna.

Opções oferecidas por Deus para o destino final do ser humano. Será que são bíblicas ou não?

Só existem dois caminhos: céu e inferno. Qual é a sua situação? Qual e a sua escolha? Não existe uma terceira, quarta ou quinta opção, são somente dois caminhos, um que é estreito porém leva à salvação e o outro que é largo porém leva à perdição.

Não parece ser uma boa opção alguém passar a eternidade em sofrimentos e tormentos no inferno e ainda ser lançado no lago de fogo e enxofre. É isto que se deduz da palavra “inferno” e das expressões usadas por Jesus: tormento e sofrimento.

No entanto têm-se oferecido outras opções sobre o destino final e eterno dos seres humanos, e é claro que estas opções são apenas invenção dos homens para querer justificarem-se a si mesmos, mas não adianta, no final da vida aqui na terra quem foi fiel a Deus vai para as moradas eternas com Deus e quem não foi fiel a Deus e praticou o que Satanás lhes ofereceu aqui na terra, vão morar com ele no inferno e parecerão os tormentos e horrores eternamente.

O que acontece com o ser humano quando morre?

I.    Será que  vai ter Reencarnação: Essa tem sido a visão mais popular por grande parte das pessoas, principalmente os kardecista. Os que ensinam essa concepção nos dizem que temos múltiplas e sucessivas vidas. No túmulo de Alan Kardec tem o seguinte lema: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre; esta é a lei”. A Bíblia Sagrada, não nos ensina que tem reencarnação. Antes, ela diz: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo”. (Hb 9. 27).

II.  Será que existe um lugar diferente para os Materialista e Naturalista? Este grupo de pessoas, embora menor, tem forte expressão. Eles nos dizem que não temos alma, que somos apenas corpo e que, ao morrer, deixamos de existir.  Tomando a Bíblia como autoridade máxima para o cristianismo, encontramos o Senhor Jesus dizendo: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”. (Mt 10.28).

III.  Será que existe um lugar especial para os Universalistas após a morte? Alguns contemporâneos têm adotado esta visão. Eles ensinam que no final de tudo e no final da existência de todos, os que estão no inferno serão salvos e o inferno será esvaziado. Por pensarem que todas as religiões conduzem a Deus, entendem então que todas as pessoas serão salvas não importando aquilo que fizeram aqui na terra. Porém, não é isso que Jesus Cristo ensinou. Na verdade, a própria morte de Jesus é sinal de que apenas aqueles que fizeram ou que fazem a Sua vontade, serão salvos. (Mt 20.28; Mc 10.45). Também disse Isaias e ecoado em Paulo: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. (Rm 9.27).

IV.  Será que para ser salvo tem que ir primeiro para o purgatório? Esta é a doutrina mais forte, depois da idolatria, com relação à morte pelo Catolicismo Romano. De fato, a não ser no Livro Apócrifo de 2 Macabeus 12.46, as Escrituras, a Bíblia Sagrada não reconhecem tal doutrina, mesmo porque o livro de Macabeus não consta no cânon sagrado, ele é considerado um livro apócrifo. O que essa doutrina ensina? Ouçamos o que diz o Catecismo Católico: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu”.

V. Será que existe ou existirá o Aniquilacionismo? Essa é a crença de que os incrédulos não irão sofrer eternamente no inferno, mas que, após algum tempo, serão extintos e deixarão de existir. Embora homens de Deus como John Stott tenham crido nesta doutrina, à luz das Escrituras e da História da Igreja como registrada nas suas Confissões, a posição cristã biblicamente comprovada tem sido de que os ímpios sofrerão eternamente no inferno.

Vejamos o que diz a Bíblia: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. (Ap 20.10; 14.9-11; 19.20).

O ensino bíblico sobre o que é o inferno.

Por três vezes no texto de Mateus 18 Jesus adverte aos discípulos: “melhor é para ti entrares na vida ou no reino de Deus, aleijado, coxo e cego, do que ires para o inferno”, por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti; é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno. Mateus 18:8.

A cada advertência Jesus também acrescenta algo sobre o inferno. Jesus lembra a todos os pecadores inveterados que não se arrependerem dos seus maus caminhos que serão lançados, “para o fogo que nunca se apaga, ou seja, é inextinguível e seguida de outro qualificativo: onde o seu bicho não morre”.

Que descrição terrível vindo da doce voz do Senhor Jesus.

Precisamos lembrar que os discípulos não se impressionaram com a descrição. Por quê? Embora fosse uma nova revelação no ministério de Jesus, a descrição já era conhecida pelos discípulos na leitura dos Profetas: “e sairão, os eleitos, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo nunca se apagará; e serão um horror a toda a carne”. (Is 66. 24). Diante das palavras de Jesus e, agora, considerando o todo da revelação bíblica, vejamos qual é o ensino bíblico sobre esse lugar.

Primeiro, o inferno é um lugar real. Jesus diz que as pessoas “vão para o inferno”. O verbo (eiseltein) usado implica em “deslocar-se” ou “separar-se”. No nosso texto usa-se com a preposição (eis) e o substantivo tem geennan. Essa construção gramatical dá a noção espacial. Desse modo, o que Jesus quer dizer é que alguém é “separado para dentro da Geena”. Mas, o que era a Geena?

A palavra traduzida por “inferno” (geena) era uma referência a um lugar chamado de “Vale de Hinom”, (Js 15.  8; 16.18; 2 Rs 23. 10; 2 Cr 33.6). Ficava ao sul de Jerusalém e lá, os antigos judeus apóstatas, sacrificaram seus filhos ao deus pagão Moloque. (2 Cr 16.3; 21.6; Jr 7. 31; 19.5,6; 32.35). Foi o Rei Josias quem pôs fim a essa prática e transformou o lugar num lixão da cidade. Ali eram jogadas as carcaças de animais que eram queimadas dia e noite. Havia um fogo por baixo do monturo e, por não faltar carniças, nunca deixava de haver vermes.

Veio a ser, portanto, o designativo do lugar de juízo de Deus e se passaria a chamar “Vale da Matança”, (Jr 7.32;19. 6, 7).

Ao dizer, então, que os ímpios “vão para a Geena, inferno”, têm-se uma ideia acerca do horrível lugar. Decerto que não havia outra figura para demonstrar quão terrível e miserável é o inferno. Não havia descrição mais chocante para descrever sofrimento e tormento. Então, afirmamos à luz das Escrituras, o inferno é um lugar real.

Segundo, é um lugar de consciência. Ora, ao dizer que “é melhor isso do que aquilo”, Jesus Cristo revela que aqueles que vão para o inferno estão conscientes de suas escolhas. Poderiam ter escolhido “ficar sem uma mão, um pé ou um olho” e entrar no reino de Deus, mas preferiram perder a sua vida.

Semelhante imagem apresenta Marcos 9.32-50 “melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado no mar”, em que aquele que fosse motivo de tropeço para um crente mais pequenino estava ciente do tropeço causado. Também o causador de tropeço estava consciente de sua pedra no pescoço e do lugar onde estava se lançando. De igual modo, aqueles que vão para o inferno saberão onde estão e por que estão ali.

Terceiro, é um lugar de permanente sofrimento. Quando Jesus diz que “o fogo nunca se apaga e o verme não morre”, aponta para uma realidade permanente. O que mantém o fogo aceso é a existência de material para combustão. No inferno não faltará material para combustão. Claro que, ao usar a referência de “fogo” pode-se muito mais falar do sofrimento sob o juízo divino do que sob “chamas literais”, de acordo com alguns comentaristas. “O objetivo das figuras, porém, é que o tormento e angústia internos, simbolizados pelo verme, nunca terão fim e os sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessarão. Se as figuras utilizadas nesta passagem não significam sofrimento sem fim, então elas não significarão coisa alguma”.

Por diversas vezes, Jesus usa figuras semelhantes para falar do sofrimento eterno. Por exemplo, Jesus disse que é um lugar descrito como uma “fornalha de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes”, (Mt 13.50; ); Jesus disse que os justos irão para vida eterna, mas os ímpios para “o tormento eterno”, (Mt 25.46). Ora, não faria sentido pensar que os justos estarão junto a Deus por toda eternidade e, no mesmo texto, Jesus pensar que o tormento é temporário. O inferno também é chamado de “trevas”, (Mt 25.30; 22.13). Em outra designação é que os que são destinados ao inferno “ira e indignação, tribulação e angústia”, (Rm 2. 6-9). De acordo com João, os ímpios serão “atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”, (Ap 20.10). De acordo com Apocalipse 19.20, a Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no “lago de fogo e enxofre”. Porém, depois de Mil Anos eles ainda estavam lá, onde receberão a companhia do diabo. (Ap 20.10).

Quarto, o inferno é o lugar da Ira de Deus. Quando Jesus diz “fogo que nunca se apaga”, isso nos fala não apenas do sofrimento, mas também da ira de Deus. Em mais de 600 lugares, a Bíblia fala sobre a ira de Deus. No caso específico do inferno, o fogo não é purificador, mas o “fogo da ira de Deus”.

Alguns há que costumam colocar os atributos de Deus uns contra os outros, como se, porventura, algum atributo de Deus prevalecesse sobre os demais. Porém, a justiça de Deus, bem como seu amor e soberania, exigem a existência do inferno.

Porque Deus é justo, ele não pode contemplar os pecados, (Hb 1.13). Porque Deus é amor e amou ao mundo, aqueles que rejeitam esse grande amor, rejeitam tão grande salvação. (Hb 2.3).  Porque Deus é soberano, o mal precisa ser derrotado. Deus vencerá no final, (Ap 20). O inferno, portanto, é o efeito da Ira de Deus. Conclui-se daí que o inferno não é governado por Satanás, mas Deus destinou o inferno para o Diabo e seus anjos e todos os que se perderem no decorrer da vida sem Jesus.

Quinto, Jesus ensina que é possível livrar-se de ir para o inferno. Ao dizer “melhor é isso do que aquilo”, Jesus apresenta uma maneira de ser lançado no inferno. Diante do contexto maior, (Marcos 8.34), fica claro que os “seguidores de Jesus Cristo”, porque renunciaram aos seus pecados, negaram-se a si mesmo, tomaram a sua cruz e, até mesmo, perderam a sua vida “por amor de mim, Jesus Cristo, e do Evangelho”. (Marcos 8.35). Assim, ao fazer a comparação entre o que é “melhor”, estamos diante do teste do Senhor para saber quem é seu discípulo ou não. Aqueles que não renunciam seus pecados aqui terão de sofrer com eles longe da Glória de Deus, em eterno sofrimento. Jesus apresentou o preço a se evitar.

Outra coisa, por duas vezes Jesus diz “entrares na vida” (Marcos 8.43,45) e uma vez diz “entrares o reino de Deus”. Ficamos sabendo pelo interlocutor João que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo (Jo.3.7). Por “novo nascimento” o cristianismo ensina ser “a alegria sincera em Deus, por Cristo, (1) , e o forte desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras, (2). (Is 57:15; Rm 5:1,2; Rm 14:17. (2) Rm 6:10,11; Gl 2:19,20)”.

O próprio Senhor Jesus reconheceu que o inferno não foi preparado primeiramente para o homem, mas para o “Diabo e seus Anjos”. (Mt 25.41). E para livrar o homem de ir para o inferno, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, (Jo 3.16). Porém, porque o homem permanece indiferente a Jesus Cristo, ou seja, não crê no Filho Unigênito de Deus, então “não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (Jo 3.36). O inferno é para todos que não estão em Cristo. Hão de suportar o peso da ira de Deus. Foi João quem disse que Deus mesmo pelejará contra os que não se converteram ou que pensam que são convertidos, são mais “convencidos" do que convertidos. O Senhor Jesus Disse: “Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura”. (Is 63.3). Outra vez João, o Discípulo do Amor, viu a cena terrível: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso”. (Ap 19.15).

Não há nada entre eles e o inferno a não ser a misericórdia de Deus. Mas lembrem-se: Ele está irado e quem pode lhe impedir de agir contra os seus pecados? Alguns supõem equivocadamente que está tudo bem com eles porque têm saúde, prosperidade, alegria, vão à igreja e desfrutam das bênçãos comuns de Deus. Mas isso não é garantia de que serão livres do inferno. A única garantia encontra-se no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que sofreu toda a Ira de Deus pelos homens, Isaías 53. Se isso não é amor de Deus, em entregar o seu Filho por pecadores, não sabemos, então, o que é amor.

Portanto, Deus está exortando-nos, em nome de Cristo, por essa palavra e rogando que o mundo se reconcilie com Ele. (2Co 5.11-20). Não há muitas opções. É estar em Cristo ou longe dEle. É céu ou inferno. Não brinque de ser cristão, não brinque de ser crente, não brinque de religioso ou mesmo de ser ateu.

O Senhor Jesus é o seu Deus e Salvador? De fato, você já o recebeu e, portanto, pode ser contado entre os Eleitos do Senhor? O machado já está posto à raiz e “toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo”, (Mt 7.19), disse o Senhor Jesus. Onde estão os frutos? O Senhor ainda disse: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem”, (Jo 15. 6). Se isso não for uma realidade em sua vida, então a ira de Deus permanece sobre você e você será lançado no inferno, no lugar que foi criado para o diabo e seus anjos. Rejeitando a presença de Deus, você estará em companhia do diabo e seus anjos. Fuja, venha correndo para os braços misericordiosos do Senhor Jesus enquanto é tempo.

Quem vai para o inferno tem condenação eterna e sofrerá, conscientemente, o tormento eterno.

Não é a minha ou sua opinião que importa, mas o que Deus diz em Sua Palavra. O céu é um lugar de eterna moradia com Cristo, e se você acha tedioso isso provavelmente não O conheceu ainda. Já o lago de fogo é um lugar de eterna separação de Deus e sofrimentos indizíveis, eterna perdição. Não fui eu quem inventou isso, mas é o que a Bíblia diz. Você diz que um castigo assim contraria a própria lei de Deus, mas se Deus levasse para o céu quem não quer morar lá, o céu seria um inferno para alguém assim. Curiosamente o maior número de citações do inferno encontradas na Bíblia são da boca do Senhor Jesus nos evangelhos.

Ele chama essa condenação de "fogo eterno", não fogo passageiro ou temporário, embora deixe claro que não é um lugar originalmente preparado para os homens, mas para os anjos. Os homens irão para lá por vontade própria, Mt 25:41, "Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos".
Jesus também não estipula uma data para esse fogo terminar, ao contrário ele diz que “nunca” apagará, Mt 3:12 "Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará".

Mc 9:43 diz: "...para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga”.
Jesus deixa claro que o tormento nesse fogo nunca se apaga e é igualmente eterno,
Mt 25:46, "E irão estes para o tormento eterno“, mas os justos, para a vida eterna".
O profeta Daniel mostra que o que espera os salvos é tão eterno quanto o que espera os perdidos. Negar a eternidade de uma realidade é negar a eternidade de ambas.
Dn 12:2 diz: "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno".
O livro do Apocalipse confirma a eternidade dessa perdição.

Ap 14:10 diz: "também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre e não têm repouso, nem de dia nem de noite".

Portanto, você pode até ter a sua opinião, mas não pode dizer que ela seja baseada na Palavra de Deus, a qual é categórica a respeito da eternidade, tanto da salvação quanto da perdição. 

Enquanto é tempo aceite a Jesus Cristo como seu Único e suficiente Salvador e faça da sua parte para você ser salvo. João 14.6.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

VAMOS RECONHECER NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS NO CÉU

VAMOS RECONHECER NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS NO CÉU?

 

Antes de tudo é interessante considerarmos sobre a descrição do túmulo vazio de Jesus, presente nos quatro Evangelhos, (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12; João 20:1-9), o que nos prova que realmente Jesus ressuscitou dentre os mortos. Ele reconheceu seus discípulos e apóstolos e foi reconhecido por eles e se alimentou junto com eles antes da sua ascensão aos céus.

“Lamentamos pelo que vai acontecer com os que não forem salvos. É assunto para outra postagem, mas queremos adiantar que quem vai para o inferno, vai passar por todo tormento eterno e será reconhecido bem como também reconhecerá seus familiares e amigos que porventura tiverem ido pra lá, inclusive os da Igreja que não lutaram por sua salvação pessoal”.  

Será que vamos reconhecer nossos familiares, irmãos e amigos lá no céu?

Jesus nos garantiu moradas eternas na glória celestial.  João 14.1-3.

14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.

14:3 E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

Será que vamos nos reconhecer no céu?

Muitos crentes pensam que nós não vamos nos conhecer no céu, porque ao chegarmos lá e sentirmos falta de alguém que amamos, ficaríamos tristes. Porém, o céu não será lugar de lembranças tristes. Deus vai enxugar dos nossos olhos toda lágrima. Porém, é uma verdade incontroversa de que vamos nos conhecer no céu. Seria inimaginável pensar que vamos ser uma só família e vamos conviver eternamente com alguém que não sabemos quem é. É claro que vamos nos conhecer no céu e conhecer melhor do que conhecemos aqui. O que não vai existir no céu é a manutenção dos mesmos relacionamentos que mantivemos aqui. Lá não haverá a continuação do casamento. No céu nem se casa nem se dá em casamento. Seremos todos irmãos e viveremos todos na mesma família, a família do Pai, cujo irmão mais velho é o Senhor Jesus.

Quando Jesus voltar, (João 14:1-3; Apocalipse 22:20), seremos transformados e estaremos com Ele “em nosso próprio corpo”, de glória e incorruptível. Isto pode ser aprendido de Lucas 24:36 a 43. Depois de ressuscitado, Jesus apareceu entre os discípulos. E, ao verem-no ficaram surpresos e “acharam estar vendo um espírito” (verso 37). Mas Jesus disse: “Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração? Vede minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”. (versos 38 e 39).

Ao dizer isto, o Senhor lhes mostrou as mãos e os pés, para eles verem que o Salvador era de carne e ossos, (verso 40). E, por não acreditarem ainda, pediu algo que comer. Os discípulos lhe apresentaram um pedaço de peixe e um favo de mel e Ele comeu na presença deles. (versos 41 a 43).

Sendo Cristo o “primogênito dos mortos” (Apocalipse 1:5), ou seja, o primeiro em importância, a ressurreição dEle serve de modelo para a ressurreição de todos os justos. Assim como Cristo subiu para o Céu com um corpo glorificado, também teremos um corpo glorificado (Filipenses 3:20, 21) para que possamos ter uma vida normal no paraíso, onde poderemos tocar as pessoas que amamos e até nos alimentarmos. Em Mateus 26:29 Cristo diz aos discípulos que “não beberia mais do fruto da videira até aquele dia em que iria beber novamente com eles no reino de Deus”. Vemos claramente que no céu seremos pessoas “reais”, e não “espíritos desencarnados”. Teremos corpos transformados à imagem do corpo glorioso de Jesus, (Filipenses 3:20 e 21; 1 Coríntios 15:51 a 53).

Mateus 8:11 diz: Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus;

Jesus deixa bem claro que todos nós os salvos de todos os tempos, nos encontraremos lá na glória.

Virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus”, é uma afirmação do próprio Senhor Jesus, para que não hajam dúvidas sobre este assunto. Mt. 8:11.

Se iremos conhecer no Céu Abraão, Isaque e Jacó, é mais do que óbvio que reconheceremos nossos amigos e familiares. Esses fatos (tomar suco de uva e sentar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó) ensinam, além da nossa comunhão, que no Céu iremos nos alimentar, evidência clara de que seremos seres reais e não “espíritos”. Além disso, a Bíblia diz que comeremos da árvore da vida. Apocalipse 22:2.

Outro fato que nos leva a concluir que no Céu seremos reconhecidos é o de que Jesus, após a ressurreição dEle, foi conhecido e reconhecido pelos seus apóstolos. Nós seremos transformados por Deus (nosso corpo mortal se revestirá da imortalidade, 1Coríntios 15:51-53), mas, nossa individualidade e personalidade serão preservadas. Para Deus não haveria graça alguma se nós não fôssemos nós mesmos. Ele nos ama do modo como somos.

Apesar de nossa individualidade ser preservada, nosso caráter será transformado em um caráter puro. Mas isso não fará com que esqueçamos quem somos e quem são nossos familiares queridos. Não sofreremos nenhuma espécie de “lavagem cerebral”. Logo chegará o dia em que os mortos serão ressuscitados (João 5:28-29) e arrebatados para o céu (1 Coríntios 15:51-53; 1 Tessalonicenses 4:13-18), onde poderemos viver de uma forma tão maravilhosa como jamais sonhamos.

Portanto, não perca esta chance agora. Aceite a Jesus como seu salvador pessoal, creia na morte e ressurreição dEle, Jesus e entregue o seu coração a Deus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”, (Apocalipse 3:20). Fazendo isso você estará se preparando para a eternidade.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

A ressurreição de Jesus é um modelo representativo de como será a ressurreição dos salvos quando Ele voltar. Depois de ressuscitar Jesus se encontrou com os discípulos, comeu com eles, permitiu ser tocado.

Ao Jesus voltar para arrebentar a sua igreja, Ele nos dará um novo corpo de glória, como o que Ele recebeu ao ser ressuscitado. (João 14:1-3; Apocalipse 22:20).

Estevão ao ser apedrejado viu a glória de Deus nos céus: “…mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos ao céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus”. (Atos 7:55).

Eu creio que as nossas boas lembranças não serão destruídas.

Estaremos num estado de perfeição e na nossa plena capacidade mental e espiritual;

Seremos ressuscitados com o mesmo corpo, nossa aparência não mudará, exceto que seremos glorificados, teremos um corpo de glória e incorruptível. (1 Coríntios 15).

À luz destas explicações bíblicas podemos dizer que nós, os salvos, nos reconheceremos lá no céu.

Receberemos, isto sim, um novo nome, diferente do nome que temos agora e será secreto escrito numa pedra branca, o que significa que teremos uma identidade (um novo nome) como indivíduos. Pedra nos fala de indivíduos separadamente. (1 Pedro 2.5).

Mesmo antes de recebermos nossos corpos glorificados, se for o caso de morrermos antes do arrebatamento, continuaremos a ter nossa individualidade preservada, ou seja, seremos reconhecidos como indivíduos, pessoas, com certas características. Assim, tanto o rico como Lázaro, em Lucas 16.19 31, são reconhecidos após a morte, com a diferença de que apenas Lázaro é chamado pelo seu nome. Em João 11, o Senhor chama Lázaro pelo nome, para que saísse do túmulo. Ora, se Lázaro tivesse perdido sua identidade após haver morrido, ele não seria mais alguém a quem o Senhor poderia se dirigir da maneira como era conhecido aqui.

Em Mateus 17, Moisés (que havia morrido) e Elias (que fora arrebatado) aparecem com o Senhor e continuam sendo Moisés e Elias, reconhecidos inclusive pelos discípulos. Assim também, os discípulos reconhecem o Senhor depois de haver ressuscitado, exceto quando seus sentimentos ainda estavam fechados, como aconteceu com os discípulos no caminho para Emaús. (Lc 24.16,31).

Portanto, irmão, será um grande gozo vermos o Senhor Jesus quando partirmos daqui. E será também motivo de muita alegria podermos reencontrar aqueles queridos que partiram antes de nós para a glória. Apesar de alguns acreditarem que no céu não veremos nada além de Cristo e nem iremos querer reencontrar ou interagir com pessoas, é preciso lembrar que quando o apóstolo Paulo escreveu sobre o arrebatamento ele o fez como uma resposta ao anseio daqueles que tinham perdido seus entes queridos que morreram na fé. A passagem fala, obviamente, do bendito encontro com Cristo, mas o motivo de Paulo para tocar no assunto foi nosso reencontro e reunião com os que morreram em Cristo.

1Tessalonicenses 4:13-18 nos diz: Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.  Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

Temos aqui uma lista de algumas atividades de Jesus após ressuscitar. Ele realizou muito mais atividades, mas estas estão registradas nos evangelhos e em Atos dos apóstolos.

A seguir, temos a lista das aparições de Jesus após a Sua ressurreição:

1. No domingo da ressurreição, Jesus apareceu a Maria Madalena no jardim onde ficava o sepulcro em Jerusalém. Essa aparição está registrada no Evangelho de Marcos 16:9-11 e no Evangelho de João 20:11-18.

2. No mesmo dia, Jesus também apareceu em Jerusalém a Maria Madalena e a outra Maria. Essas mulheres iam apressadamente contar aos discípulos que Jesus havia ressuscitado. Muitos intérpretes consideram que essa aparição seja a mesma relatada no tópico anterior, sendo apenas de uma perspectiva diferente, ou seja, é possível que Marcos e João não tenham citado a outra Maria, enquanto Mateus o fez. A referência bíblica está no Evangelho de Mateus 28:9-10.

3. Também no mesmo dia, Jesus apareceu a dois discípulos no caminho para Emaús. Na ocasião, Jesus caminhou com eles, porém eles não O reconheceram até o momento do partir do pão. Esse acontecimento está registrado no Evangelho de Marcos 16:14 e no Evangelho de Lucas 24:13-32.

4. Ainda no domingo da ressurreição, Jesus apareceu a Pedro em Jerusalém. Dos quatro Evangelhos, o Evangelho de Lucas é o único que registra esse detalhe (Lucas 24:34). Entretanto, o apóstolo Paulo, escrevendo sua Primeira Epístola aos Coríntios, também menciona tal aparição (1 Coríntios 15:5).

5. Jesus também apareceu aos dez discípulos numa casa em Jerusalém ainda no domingo da ressurreição. Esse evento está registrado no Evangelho de João 20:19-25 (cf. Marcos 16:14; Lucas 24:36-43). O discípulo que estava ausente na ocasião era Tomé.

6. Uma semana depois, Jesus apareceu aos onze discípulos numa casa, também em Jerusalém. Apesar das portas estarem trancadas, Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Foi nessa aparição que Jesus repreendeu a incredulidade de Tomé que havia estado ausente na aparição anterior. O Evangelho de João registra os detalhes (João 20:26-31; cf. Marcos 16:14; Lucas 24:36-43; 1 Coríntios 15:5).

7. Uma das aparições mais interessante de Jesus após a ressurreição ocorreu no Mar da Galileia algum tempo depois. Ali Ele apareceu a sete discípulos que estavam pescando. Esse evento está registrado no Evangelho de João 21:1-25. João descreve que as sete pessoas em questão eram: Simão Pedro, Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos que não tiveram seus nomes revelados.

8. Já num monte na Galileia, Jesus apareceu aos onze discípulos. Esse evento está registrado no Evangelho de Mateus 28:16-20 e no Evangelho de Marcos 16:15-18. As descrições contidas em ambos os Evangelhos são os textos mais detalhados do que ficou conhecido como “A Grande Comissão”.

9. Jesus também apareceu a mais de quinhentas pessoas de uma só vez. Esse evento é citado pelo apóstolo Paulo na Primeira Epístola aos Coríntios 15:6. Não se sabe exatamente onde ocorreu essa aparição, nem mesmo depois de quanto tempo após o domingo da ressurreição.

10. O apóstolo Paulo também menciona uma aparição de Jesus particularmente a Tiago, (1 Coríntios 15:7).

11. Antes de Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu aos Seus discípulos no Monte das Oliveiras, quarenta dias após o dia da ressurreição (cf. Lucas 24:44-51; Atos 1:3-9; 1 Coríntios 15:7).

12. Por fim, mesmo após a Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu por último ao apóstolo Paulo. Essa aparição é amplamente documentada no livro de Atos dos Apóstolos (capítulos 9:1-19; 22:3-16; 26:9-18). Ainda escrevendo aos Coríntios, o próprio Apóstolo Paulo falou sobre esse momento tão fundamental na oficialização de seu apostolado, (1 Coríntios 15:7). Esse aparecimento ocorreu no caminho para Damasco.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.