segunda-feira, 12 de novembro de 2018

OS 12 ESPIAS DE MOISÉS

OS 12 ESPIAS DE MOISÉS

Moisés estava traçando os planos para a guerra iminente que se aproximava. Mesmo já estando velho ele era um incansável estrategista de Deus para orientar o povo na chegada da terra prometida. 

Ele já avistava a terra prometida por Deus para conquista-la e sabia que não entraria lá mas precisava deixar o povo bem instruído sobre este assunto e principalmente deixar os planos secretos dessas estratégias com Josué que seria seu sucessor e Calebe seu imediato. 

Os doze agentes secretos que Moisés enviou para sondar a terra prometida, são conhecidos na Bíblia como os 12 espias. 

Os doze espias de Moisés eram na verdade pessoas disfarçadas de maneira tal que não seriam identificados como Hebreus; eles fizeram o serviço de agentes secretos infiltrados nas terras de Canaã para trazer informações militares preciosas e informações gerais para Moisés traçar as estratégias de guerra para avançar no projeto que Deus tinha dado a ele e adentrar à terra prometida. 

Destes doze espias, dez se acovardaram voltando amedrontados e tentando desestimular o povo Hebreu a não prosseguir na Jornada para Canaã.
Mas eis que dois deles,  Josué e Calebe prestam a Moisés informações precisas e principalmente por tantas riquezas e a grande fartura de alimentos, frutas e animais daquela terra. 

Os gigantes eram como nada para Josué e Calebe, eram apenas detalhes a serem superados. Para os dez espias covardes que trouxeram informações negativas, eles nunca conseguiriam vencer um povo forte como os Cananitas e muitos menos os gigantes da terra.  A confiança em Deus de Josué e Calebe era mais forte do que o medo e as intimidações dos covardes e dos murmuradores.

TEXTOS BÍBLICOS: Nm 13.1-3; 17-33, 

"1 Então disse o Senhor a Moisés: 2 Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. De cada tribo de seus pais enviarás um homem, sendo cada qual príncipe entre eles. 3 Moisés, pois, enviou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; eram todos eles homens principais dentre os filhos de Israel. 17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Neguebe, e penetrai nas montanhas; 18 e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; 19 que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; 20 e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. Ora, a estação era a das uvas temporãs. 21 Assim subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate. 22 E subindo para o Negebe, vieram até Hebrom, onde estavam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito. ) 23 Depois vieram até e vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um só cacho, o qual dois homens trouxeram sobre uma verga; trouxeram também romãs e figos. 24 Chamou-se aquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel. 25 Ao fim de quarenta dias voltaram de espiar a terra. 26 E, chegando, apresentaram-se a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. 27 E, dando conta a Moisés, disseram: Fomos à terra a que nos enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto. 28 Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque. 29 Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão. 30 Então Calebe, fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela. 31 Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nos. 32 Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. 33 Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.

Nm. 14.1-9, "1 Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. 2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto! 3 Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? 4 E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito. 5 Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda a assembléia da congregação dos filhos de Israel. 6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes; 7 e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa. 8 Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel. 9 Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais".

As qualidades da terra prometida. 

1. Nos textos lidos, encontramos o povo de Deus às portas de Canaã, a terra da promessa. Nesta altura dos acontecimentos, Deus ordena a Moisés que escolha doze homens, um de cada tribo afim de que percorressem a terra para expiá-la, como parte da estratégia de Deus na conquista da terra para o seu povo.

2. Os espias deveriam sondar a terra, procurando levantar as seguintes informações:

"Que tipo de terra era Canaã?

Qual o povo que habitava nela?

Esse povo era forte ou fraco?

Eram muitos ou poucos?

Quais eram os tipos de cidades?

Eram cidades vulneráveis ou fortalezas?

A terra era boa para plantação? 

Havia árvores e frutos em grande quantidade?"

Havia criação de animais?

Havia abundância de água ou pelo menos o suficiente para todos?

Haviam muitos soldados?

Haviam muitas armas?

Os soldados eram bem treinados? 

3. Quando os espias chegaram com o relatório, depois de quarenta dias de caminharem sobre a terra, expuseram o seguinte:

"Quanto à terra: A terra de Canaã é muito boa, e realmente mana leite e mel; é terra que consome seus moradores.

Quanto ao povo: O povo que lá habita é poderoso; os homens que lá vivem são de grande estatura, são descendentes de gigantes, como os filhos de Anaque (é como se fôssemos gafanhotos diante deles).

Quanto à localização: Ao sul vivem os amalequitas, nas montanhas os heteus, jebuseus e amorreus; e ao pé do mar os cananeus.

Quanto ao tipo de cidades: As cidades são fortes e muito grandes.

Quanto à qualidade da terra: A terra é boa para plantação.

Quanto ao produto da terra: O fruto da terra é excelente (para trazermos um cacho de uvas precisamos de dois homens para carregá-lo), há romãs e figos".

4. Do presente relatório e da reação do povo, podemos falar o seguinte:

Moises estava também  estudando algumas reações do povo diante de uma batalha espiritual,  mas que redundaria em confronto pessoal das tropas dos Hebreus contra seus inimigos. Vejamos as realidades da eminente batalha. 

I – A prudência no estudo sobre nossos inimigos nos capacita a termos melhores estratégias para vencermos os inimigos,  sejam quais forem. 

1. Vimos pelo texto da Escritura em apreço, que Moisés orientado por Deus, procurou selecionar doze homens, um de cada tribo, para que fizessem uma incursão na terra prestes a ser possuída. Estes homens, denominados de espias, deveriam trazer um relatório completo, como já vimos anteriormente. Este estudo da terra e de seus moradores não era por acaso, mas foi uma maneira de Deus permitir que os israelitas conhecessem as condições do lugar que iriam possuir, para montarem estratégias de guerra de acordo com as características do local. É evidente que estas estratégias de guerra contariam com a orientação e a bênção do Senhor.

2. Muitas vezes achamos que o diabo e seus demônios, nossos inimigos espirituais não precisam ser estudados e conhecidas as suas táticas de fazer guerra aos santos. Porém quando olhamos para a Palavra de Deus, podemos ver que ela nos transmite instruções claras e precisa sobre o comportamento do diabo e seus demônios, algo que precisamos conhecer para sermos vitoriosos numa batalha contra eles.

3. Podemos ver algumas passagens das Escrituras que nos instruem quanto às características de nossos adversários:

a) Nossos inimigos são espirituais, Efésios 6.12, "porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes". Paulo nos fala de que a batalha contra as hostes infernais que é espiritual e não carnal é travada nas regiões celestiais.

b) Nosso inimigo é oportunista, não podemos dar brechas ao diabo, Ef. 4:26-27, "26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, 27  nem deis lugar ao diabo". Aqui Paulo deixa claro que uma das maneiras do inimigo nos atacar é quando encontra uma brecha, que pode ser um pecado ou uma atitude que facilite seus intentos. O Diabo e seus demônios aproveitam as fraquezas dos filhos de Deus.

c) Nosso inimigo não está longe. 1 Pe 5:8, "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar". Por este texto, entendemos que o diabo não está longe de nós. Pelo contrário, "anda em derredor", procurando "brechas", para engolir as vidas pelas suas artimanhas.

4. A grande verdade é que precisamos conhecer nosso inimigo para podermos lutar contra ele. A Palavra de Deus nos traz o conhecimento necessário para estarmos preparados para vence-lo.

II – A murmuração pode contagiar outros soldados e levar a tropa ao desânimo. Isso já estava acontecendo no meio dos fiéis soldados de Moisés. 
Ao retornarem os doze espias, dez deles trouxeram um relatório extremamente negativo, com exceção de dois deles, Josué e Calebe que trouxeram um relatório de esperança de vitórias. 

Vejam o relatório negativo dos pessimistas: 

1.   "27 Ela (a terra), em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto. 28 Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque. 29 Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão".

2. Este relatório causou uma tremenda insatisfação no povo que se pôs a murmurar contra Deus. Quantos males a murmuração têm trazido para o povo de Deus! A palavra "murmurar", vem do termo hebraico “Nwl luwn” e nos traz a idéia de "reclamar", "falar entre os dentes", "falar baixo". Devemos olhar para a Palavra e aceitar suas recomendações para que não pratiquemos a murmuração no meio dos irmãos.

a) A murmuração nos expõe diante do inimigo, 1 Co 10.9-10, "9  Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. 10  Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador". Neste trecho da Palavra, o apóstolo Paulo fala do mal que causa a murmuração para o filho de Deus. Em relação aos filhos de Israel, a Bíblia diz que foram "destruídos pelo exterminador". E para nós hoje, o que acontecerá? Certamente, a murmuração é uma grande brecha que abrimos ao diabo para nos atacar.

b) A murmuração não é bem vinda quando estamos fazendo a obra do Senhor, 1 Pe 4.9, "Sede, mutuamente hospitaleiros, sem murmuração". Podemos ver que de nada adianta realizarmos o bem, no caso em particular aqui, a hospedagem, se o fizermos com murmuração. Muitos até trabalham na obra de Deus, mas vivem murmurando. Vamos fazer a obra de Deus sem murmurar, sem reclamar e seremos abençoados.

c) A murmuração contamina os outros, Nm 14:36, "Os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra". Talvez esta seja a pior característica da murmuração, ou seja, o fato de que o descontentamento, a reclamação, o resmungar, atinge outras pessoas e as contaminam criando um mal-estar entre os irmãos de fé.

3. Devemos abandonar a prática da murmuração que causa tantos males no meio dos filhos de Deus.

III – O medo que leva às derrotas. 

1. Podemos ver que os filhos de Israel quando viram os "filhos de Anaque", os "gigantes", os "perigos" da terra, ficaram apavorados, amedrontados, assustados. O medo é uma reação de comportamento contrária ao Reino de Deus. Ele interage na pessoa, levando-a, muitas vezes, a um descontrole psicológico emocional, incompatível com o caráter e comportamento de um filho de Deus. O medo é uma das armas mais poderosas do diabo para aterrorizar vidas e tirá-las fora de combate.

2. Novamente devemos recorrer às escrituras, onde temos vasto material nos advertindo contra esta tremenda arma de satanás contra os santos.

a) Foi de "medo" a primeira reação negativa do homem em seu relacionamento com o Criador, após a prática do pecado, Gn 3.9-10, "9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? 10 Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi".

b) O medroso não serve para batalhar ao lado do Senhor, Jz 7.3, "Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram".

c) Quando vivemos no amor de Deus, o medo é lançado fora, 1 Jo 4.16-18, "16  E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 17 Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. 18  No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor".

d) A Escritura afirma que os medrosos não entrarão no Reino de Deus, Ap. 21.8, "Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte". A palavra "covarde" vem do termo grego "deilov" – deilos, e quer dizer "tímido", "medroso", "covarde".

3. Não podemos permitir que o medo nos incapacite para trabalhar com ousadia no Reino de Deus.

IV – Somente pela fé podemos superar nossas fragilidades e consequentemente alcançarmos a vitória. 

Podemos ter uma reação totalmente oposta aos demais expias, nos depoimentos de Josué e Calebe. Ao invés de ficarem amedrontados diante dos perigos da terra e de seus gigantes, eles creram no Deus que elimina os gigantes. Deus para eles era mais poderoso do que os "filhos de Anaque", com todos os "gigantes" e demônios juntos.

Enquanto os outros espias ficaram amedrontados e começaram a reclamar e murmurar, Josué e Calebe, começaram a profetizar a vitória que certamente aconteceria, como de fato aconteceu. 

Vejamos o que eles disseram:

a) Nm 13.30, "Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela".

b) Nm 14.6-9, "6  E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes "7  e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. 8  Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. 9  Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais".
2. Quando confiamos no Senhor, podemos ter a ousadia de Josué e Calebe diante dos inimigos que nos ameaçam! Como filhos de Deus, não precisamos temer, pois certamente em Cristo "somos mais do que vencedores", Rm 8.37, "Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou". Deus nos capacita pelo seu Espírito Santo para sairmos vitoriosos em quaisquer circunstâncias ameaçadoras. 

Vejamos alguns textos da Palavra de Deus que nos ensinam que podemos confiar nEle:

a) Ef 6.11-13, "11  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; 12  porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. 13  Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis".

b) Tg 4.7, "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós".

c) 1 Jo 4.1, "Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo".

d) Lc 10.19, "Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano".

3. Os textos mencionados e muitos outros nos falam da autoridade do crente em Cristo e de como ele é vencedor contra as ciladas do diabo, estando apto para resistir-lhe e sair vitorioso na batalha. A confiança em Deus que tinham Josué e Calebe, deve ser a mesma confiança de todos nós, filhos de Deus e lavados e remidos pelo sangue de Cristo Jesus. 

Como nos tornaremos vencedores? Ou como poderemos ser derrotados?

1. Como filhos de Deus, certamente iremos enfrentar muitas batalhas no mundo em que vivemos. A posição que assumirmos diante delas é que nos tornarão vencedores, ou perdedores derrotados.

a) Se durante as batalhas espirituais ou materiais, ficarmos reclamando e nos apavorarmos diante das ameaças de nossos inimigos, seremos, com certeza, derrotados ou até mesmo aniquilados.

b) Porém, se assumirmos nossa posição em Cristo e enfrentarmos o inimigo com ousadia e confiantes na Palavra de Deus, com toda certeza iremos proclamar a vitória, seremos mais que vencedores em Cristo Jesus. 

c) O Exemplo de Davi,

Golias: "42  Olhando o filisteu e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço ruivo e de boa aparência. 43  Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para vires a mim com paus? E, pelos seus deuses, amaldiçoou o filisteu a Davi. 44  Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas-feras do campo", 1 Sm 17.42-44.

Davi: "45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. 46 Hoje mesmo, o SENHOR te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel. 47  Saberá toda esta multidão que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos, 1 Sm 17.45-47.

2. Não permitamos que os nossos temores, desilusões e ilações venham prejudicar nossa vida vitoriosa em Cristo.

Deus abençoe você e sua família. 

Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

  







terça-feira, 6 de novembro de 2018

MEU COMUNICADO OFICIAL DE DESLIGAMENTO DA IEADA E DA CIAD.

MEU COMUNICADO OFICIAL DE DESLIGAMENTO DA IEADA E DA CIAD.  


Venho através desta postagem comunicar oficialmente aos meus queridos irmãos, amigos e obreiros em geral, e todos os integrantes da IEADA (Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Anápolis), da CIAD (Convenção Internacional das Assembléias de Deus), o meu desligamento oficial dessas entidades por minha livre e espontânea vontade e da minha família. 

Conversamos, eu e a minha esposa, com o Pastor Clarimundo no dia 17 de Setembro de 2018 sobre este e outros assuntos,  quando entreguei o pastorado da igreja que pastoreava no Bairro Maracanã e solicitamos nosso desligamento do ministério e da Convenção. 

Solicitamos também nossa carta de mudança. 

Saímos em paz, com as bênçãos de Deus, de nosso presidente e com a confirmação através da Palavra.

Minha gratidão

Agradeço a Deus em primeiro lugar por haver me dado a oportunidade de conhecê-lo mais de perto quando aceitei a Jesus Cristo como meu salvador; no mês de janeiro do ano 1965 aceitei a Jesus no templo da Igreja Assembleia de Deus ministério de Anápolis,  que naquela data era na Avenida Tiradentes 608 e que era pastoreada pelo saudoso (in memoriam) Pastor Antônio Alves Carneiro,  meu pai na fé, quando ainda eu era um jovem adolescente de 14 anos de idade.

Expresso aqui minha gratidão ao Espírito Santo de Deus que me tem impulsionado e encorajado a dedicar meu tempo servindo ao Senhor Jesus, estudando e ministrando a palavra de Deus e também pelo privilégio de poder compartilhar o que tenho aprendido com as experiências da vivência ministerial ao longo destes mais de 53 anos de fé e de conversão ao Evangelho do Senhor Jesus e 36 anos de ministério pastoral ininterruptos, sem tirar férias, pastoreando as igrejas mencionadas abaixo.


Meu muito Obrigado ao Pr. José Clarimundo Cesar, atual Pastor e presidente da Assembleia de Deus Ministério de Anápolis; Meu muito obrigado também ao Pr. Sebastião José Inácio  presidente da CIAD.

Muito Obrigado queridos. Continuemos com muito amor fazendo a obra de Deus e Ele nos galardoará.

Trago aqui um pequeno currículo de minha trajetória de vida nas lides ministeriais.

Fui consagrado ao diaconato ainda jovem e servi ao Senhor por dez anos como diácono. Depois vieram as consagrações a Presbítero e a Evangelista sempre servindo  ao Senhor com alegria (Salmo 100).  

Fui diplomado em 1999 como Bacharel em Teologia pela FATEFI, Faculdade de Teologia Filadélfia Internacional, com registro de membro vitalício número 527 da Oteal, Ordem dos Teólogos Evangélicos da América Latina. 

Em Julho de 1982 fui consagrado a Pastor em uma grande Convenção Ministerial, já estava pastoreando a primeira igreja (São Joaquim), fiquei pouco tempo apenas substituindo o Pastor de lá. 

Sou e continuo sendo membro do Conselho de Pastores da cidade de Anápolis desde a criação deste conselho. 

Pela graça de Deus fui credenciado, membro efetivo e pastor da Ciad, Convenção Internacional da Assembleia de Deus, desde sua criação até a data oficial do meu desligamento.

Fui pastor da Igreja Assembleia de Deus Ministério de Anápolis, no bairro Nações Unidas de 1982 até 1987. Fui pastor da Igreja Assembleia de Deus no bairro Santa Maria de Nazaré, hoje Beira Rio, de 1987 a 2003; 

Fui pastor da Assembleia de Deus Ministério de Anápolis, templo Matriz, no Jardim Bandeirantes de 2003 a 2008; exerci também outras atividades diversas como diretor administrativo da Ieada por oito anos consecutivos e por diversas vezes fui integrante de conselhos e convenções de pastores e diretorias convencionais em nível regional e nacional. 

Ultimamente estive pastoreando a Igreja Assembleia de Deus do mesmo ministério, na Rua Afonso Prado 703, Bairro Maracanã, em Anápolis, Goiás. Assumi como pastor local desta ultima igreja em 07 de setembro de 2008.

Tive a honra e o privilégio de pastorear essa última igreja por dez anos, no período de 07.09.2008 até 25.09.2018. Foi muito importante a participação minha e de minha família nessa igreja e servimos ao Senhor de todo nosso coração e de toda a nossa alma.

Louvamos a Deus por tudo o que Ele fez e por tudo o que Ele operou. Obrigado Jesus. Só o Senhor é Deus, o Senhor está no controle de tudo.

Deus me deu uma linda família, Deus me deu muitos irmãos em Cristo, Deus me deu muitos filhos na fé, Deus me deu muitas bênçãos espirituais e materiais, é claro que sempre vencendo as lutas, adversidades, perseguições e provações, porque Jesus Cristo me salvou, me libertou e me fez um servo para servi-Lo de coração em toda a minha vida. 

A nossa vida ministerial continua no controle e na direção de Deus.

Despeço-me da IEADA e da CIAD conforme o Apóstolo Paulo sempre despedia das igrejas por onde passava:

2 Coríntios 13:11,14 – “Sem mais, irmãos, despeço-me de vocês! Procurem aperfeiçoar-se, exortem-se mutuamente, tenham um só pensamento, vivam em paz. E o Deus de amor e paz estará com vocês. Saúdem uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos enviam saudações. A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês”.

Disse ele aos Filipenses: Tenho saudade de todos vocês:

Filipenses 1:8 – “Deus é minha testemunha de como tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus”.

Já longe ele orava e dizia que sua oração era também pela saudade que tinha dos irmãos em Cristo.  

1 Tessalonicenses 2:17 “Nós, porém, irmãos, privados da companhia de vocês por breve tempo, em pessoa, mas não no coração, esforçamo-nos ainda mais para vê-los pessoalmente, pela saudade que temos de vocês”.

Por fim , ele abençoava a todos com a infinita e abundante Graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

Hebreus 13:25 – “A graça do Senhor Jesus seja com todos vocês”.

Em breve, depois de um tratamento de saúde, estaremos enfrentando novos desafios com as bênçãos e o direcionamento de Deus. 

Não paramos na obra de Deus. Já no dia 28 de Setembro de 2018 começamos nosso novo desafio de fundar um novo ministério. recomeçamos e vamos continuar fazendo a obra de Deus como sempre, com amor, enfrentando os novos desafios que Deus coloca à nossa frente para o trabalho do crescimento do Reino de Deus. 

Informo que não estou aposentado da obra de Deus e não estou jubilado pelo ministério de Anápolis. Ao solicitar meu desligamento da IEADA e da CIAD comuniquei ao Pr. Clarimundo, presidente geral do ministério de Anápolis e do conselho consultivo da convenção, que não queria ser jubilado para não ser pesado ao ministério e seguindo aos preceitos estatutários da igreja.

Informo também que nosso desejo, por orientação de Deus, é de começar um novo trabalho, um novo ministério, tudo voltado para as bases sólidas da palavra de Deus e de acordo com os princípios doutrinários e essenciais para as Assembléias de Deus bem como do hinário oficial das Assembléia de Deus que é a Harpa Cristã, não desprezando outros hinos inspirados pelo Espírito Santo.

Nossa igreja e nosso ministério está sendo fundado e documentado com o nome de IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO BRASIL, IADMBRASIL; Nossa convenção também tem por nome: CIADMBRASIL.

Informo que em breve estaremos em nosso endereço oficial, com sede própria, onde teremos o prazer de fazer um culto de inauguração do nosso templo. 

A nossa  igreja que já está funcionando desde 05.10.2018. 

Seremos em nome de Jesus, um novo marco da evangelização no Brasil. 

Seremos um novo jeito de governança para igrejas e convenções. Seremos um ministério Cristocêntrico, sem exageros doutrinários ou de falta de tais ensinamentos e exposição simples, muita exposição, da palavra de Deus. Todos os princípios bíblicos serão valorados e explanados com linguarem simples e humilde, com a unção do Espírito Santo, que é a principal e necessária opção para nossas vidas. 

Seremos uma nova porta para os obreiros e crentes rejeitados e escandalizados com administrações cruéis e que escravizam seus obreiros e crentes como se tais fossem suas propriedades particulares, lhes solapando tudo o que têm e possuem.

Seremos um ministério que almas, crentes, obreiros, enfim, o ser humano, será nossa prioridade na obra de Deus, e não prédios, paredes, terrenos, tijolos, construções e templos luxuosos. Seremos um ministério que vamos evangelizar crianças, adolescentes, jovens, adultos, senhores e senhoras de todas as idades. 

Seremos um ministério que vamos honrar as autoridades constituídas mas nunca nos submeteremos às suas insinuações de nos ligarmos às suas propostas de coligações políticas, e muito menos aceitaremos propinas e corrupção em troca de favores políticos. Todos os políticos, como qualquer pessoa, são bem vindos em nossa igreja e em nosso ministério, mas a honra sempre será do Senhor Jesus e não dos diplomas, anéis e ou doutorados de quem quer que seja.

Enfim nós queremos evangelizar o Brasil. Nossa pátria foi esquecida por grandes e ricos ministérios, razão pela qual estamos vendo tantos líderes evangélicos esquerdistas, que se venderam para apoiar políticos comunistas, granscistas, socialistas, ateistas, etc. Muitas igrejas e muitos ministérios, assim como seus respectivos líderes, se conluiaram com políticos safados, mentirosos e que são enganadores assim como seus seguidores.


Aos meus irmãos de fé, amigos e obreiros em geral de todos os ministérios, trago meu afeto e amor em Cristo. Não esqueçamos que nossas amizades conquistadas ao longo da vida e nossa ligação fraterna na vida espiritual e ministerial continuam sendo cada dia melhor em nome de Jesus. Somos todos irmãos em Cristo e vamos morar no mesmo céu e viveremos juntos eternamente na cidade celestial. 

Obrigado Jesus. 


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O DIA SEGUINTE JMB

O DIA SEGUINTE

(Reproduzo aqui uma reflexão do nosso presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, logo depois de apuradas as eleições do segundo turno).

"Ganhamos, acabamos com o PT!" 

Tire esse pensamento da cabeça agora! O PT está caído sim, mas está muito longe de deixar de ser uma ameaça. 

Já se perguntou porque o pior candidato de um partido envolvido até o pescoço em corrupção, cujos principais líderes estão todos na cadeia, recebeu 44 milhões de votos? 

A resposta é simples: conquistamos a presidência, mas o PT e suas variáveis ainda dominam tudo que leva até lá. A esquerda ainda detém enorme influência e poder. Jamais subestimem um grupo que ganhou 4 eleições, passou 13 anos com acesso a reservas quase infinitas de dinheiro e colocou seu pessoal em absolutamente TODAS as engrenagens da máquina estatal.

A esquerda ainda domina: meio acadêmico, meio artístico, meio cultural, movimentos sociais a grande parte do meio político. A influência deles é tão grande, que fizeram de Bolsonaro, praticamente o culpado da facada que levou. 
Fizeram de uma matéria esdrúxula de jornal, sem provas, uma acusação que foi parar no TSE e ficou uma semana em destaque. Fizeram seus apoiadores se passarem por bárbaros descontrolados noticiando ataques claramente forjados. 

Acham mesmo que eles perderam esse poder só por que não chegaram à Presidência? Se não tivessem esse poder, Bolsonaro teria ganho com 80% dos votos. O povo sabia que não queria o PT, mas a destruição da imagem de Bolsonaro foi colocada em prática por todo o sistema. Perdeu milhões de votos por conta de calúnias divulgadas pela esquerda com tamanha intensidade que faria Goebbels se sentir um estagiário na xerox do DCE.

Bolsonaro pegou o comando, mas a máquina está toda podre e comprometida. Não irá deixá-lo governar e fazer as reformas que o País precisa. Irão sabotá-lo desde o primeiro dia. 

Todas as mudanças na área econômica serão anunciadas pelo sistema como uma tentativa de prejudicar os pobres e retirar direitos do trabalhador. 

Todas as mudanças na área social serão anunciadas como uma tentativa de assassinar: 

LGBTs/Mulheres/Negros/Pobres/Nordestinos.

É assim que a esquerda joga.

Bolsonaro receberá o Brasil no pior estado que um Presidente já recebeu, será criticado pelos seus acertos e massacrado pelos seus erros. 

O primeiro ano será bem difícil. É preciso tomar o poder de influência da esquerda e devolvê-lo ao povo. 

O povo tem que se informar por fatos e não por narrativas cuidadosamente construídas por intelectuais em universidades. 

Voltarei depois ao assunto sobre onde estão instalados os inimigos e como desentocá-los.

Não há como acabar com a divisão no País, se não acabarmos com quem está nos dividindo. 

Comemoremos a vitória, foi gigantesca. Mas não percamos a noção da realidade. Estamos só no começo. 

Jair Messias Bolsonaro


domingo, 4 de novembro de 2018

NASCE UM NOVO DIA, UMA NOVA ESPERANÇA.

NASCE UM NOVO DIA,  UMA NOVA ESPERANÇA. 

A HISTÓRIA DA FILHA DE JAIRO 


A Filha de Jairo é uma história que inspira fé e confiança, em um mau momento da vida. Mesmo que pareça que tudo se torna ainda pior. Muito nos ensina, a cura da filha de Jairo. 


Jairo era um homem respeitado e considerado na sua comunidade. Era um chefe na sinagoga local. E sua filha única de doze anos, estava gravemente enferma. Dias terríveis, de medo e incerteza aquela família passou.

De início, todos procuram animar os pensamentos. Tranquilizam o doente, afirmando que a enfermidade vai passar. Jairo era muito conhecido. Certamente teve os melhores médicos à sua disposição. Porém, o tempo foi passando, muitas tentativas feitas sem sucesso. A filha de Jairo cada vez mais piorava seu estado de saúde. Cada vez mais grave sua situação se tornava.

"E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés, e o adorou." Marcos 5:22.

E na medida em que a enfermidade da filha de Jairo se agrava, os ânimos começam a diminuir. Já se pode ver a família mexer a cabeça num sinal negativo. Muitos já não acreditam mais em possibilidade de cura.

Logo se fala na aceitação daquele destino. Outros tentam confortar os pais. Muitos choram ao ver aquela situação. Alguém fala em se conformar com a morte da menina.

Mas Jairo, em seu muito amor de pai, não se conforma em ver sua filha naquele estado. E ele sendo chefe da sinagoga judaica, assume o risco de ser expulso daquela comunidade, e procura por Jesus.

Grandes lições podemos tirar para nossas vidas da história da Ressurreição da Filha de Jairo.

Ao encontrar Jesus, ele (Jairo) se ajoelhou e o adorou. Enquanto suplicava pela vida de sua filha, os principais da sinagoga trazem uma notícia ainda pior: Não incomodes mais o mestre, sua filha já está morta.

"Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?" Marcos 5:35.

E pode ser assim mesmo. Situações desesperadoras, que nos remetem a Deus. Nesta busca, pode acontecer de recebermos notícias não muito boas. Porém de Deus sempre vem notícias de fé e de conforto: Não temas. Crê somente.

"E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente”. Marcos 5:36.

Se Jairo desse crédito às palavras de sua família e amigos, não alcançaria a cura de sua filha. Veja que o texto de Mateus 9:23, informa que já estavam na casa de Jairo, músicos e muita gente em alvoroço.

"E Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas, e o povo em alvoroço," Mateus 9:23.

Eram as choradeiras ou carpideiras de Jeremias 9:17-18. Os Judeus tinham costume, quando a família podia pagar, de contratar músicos e mulheres para chorar o funeral do morto.

Ou seja, a filha de Jairo nem tinha ainda morrido, mas alguém da família já tinha contratado o funeral. Eles não tinham mais esperança. 

E os homens que lhe deram a notícia da morte de sua filha, já desconsideravam qualquer possibilidade de restauração da vida daquela criança e diziam: Não adiantava fazer mais nada.

"Disse-lhes Jesus: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riam-se dele." Mateus 9:24.

Mas ele recebeu a boa instrução de Jesus que disse: Crê somente. Ele acreditou no mestre e não se decepcionou. Jesus afirma que a filha de Jairo estava apenas dormindo. Todos riam e zombam. Não creem. Mas para Deus, a morte é como um sono.

"E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te." Marcos 5:41.

A menina reviveu e andava entre eles. Todos ficaram assombrados. Certamente os músicos e as choradeiras tiveram outra função naquele dia.

Ajudaram no culto de alegria por aquele milagre tremendo que Jesus realizou.


As palavras de Jesus continuam ecoando: Não temas, Crê somente. A nova esperança do crente segundo a Bíblia é manifestada segundo a fé de cada um. 

A esperança do crente fiel se renova a cada manhã segundo a Bíblia que é a palavra de Deus.

 "Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome”. (Salmos 33:18-19).

A esperança bíblica do crente trás à luz coisas e realizações até então inesperadas. 

A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito às coisas do futuro:

"Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”. (Romanos 8:24-25).

Porém, ela abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro.

Esta esperança do crente consiste numa certeza na alma, uma firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da revelação da palavra de Deus bem como das  próprias promessas de Deus. 

A esperança bíblica do crente está também intimamente vinculada a uma fé firme: "Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo". (Romanos 15:13); 

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1). 

E a uma sólida confiança em Deus: "Pois nele se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no seu santo nome. Seja a tua benignidade, Senhor, sobre nós, assim como em ti esperamos".
(Salmos 33:21-22).

O salmista expressa claramente este fato mediante um paralelo entre "confiar" e "esperar".

"Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio, em quem não há salvação,  Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem todos os seus pensamentos. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus”. (Salmos 146:3-5).

"Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor”. (Jeremias 17:7).

Por conseguinte, a esperança firme do crente é uma esperança que "não traz confusão": "E a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Romanos 5:5).

"Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos”. (Salmos 22:4-5).

"Reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés; e saberás que eu sou o Senhor, e que os que por mim esperam não serão confundidos." (Isaías 49:23).

A esperança, portanto, é uma âncora para o crente através da vida: "Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta. A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu; aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. (Hebreus 6:18-20).

A base da esperança do crente é a sua fé em Cristo Jesus o Senhor nosso.

O alicerce da esperança e a segurança do crente procede da natureza de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo e da Palavra de Deus através da fé, por isso Hebreus 11.6 diz: ...Sem fé é impossível agradar a Deus.

Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dEle se aproxima precisa crer que Ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. Hebreus 11:6.

(1) As Escrituras também revelam como Deus sempre foi fiel, no passado, ao seu povo.

O Salmo 22, por exemplo, revela a luta de Davi numa situação pessoal crítica, que ameaça a sua vida.

 Todavia, ao meditar nos feitos de Deus no passado ele confia que Deus o livrará:

"Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste." (Salmos 22:4).

O poder maravilhoso que o Deus Criador já manifestou em favor do seu povo está exemplificado no êxodo, na conquista de Canaã, nos milagres de Jesus e dos apóstolos, e em casos semelhantes, os quais edificam a nossa confiança no Senhor como nosso Ajudador:

"O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez os céus e a terra." (Salmos 124:8).

"De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem" (Hebreus 13:6).

"Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e vós sabereis que eu sou Jeová vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios." (Êxodo 6:7).

Por outro lado, aqueles que não conhecem a Deus não têm em que se firmar para terem esperança:

"Estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo."(Efésios 2:12).

"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança."(1Tessalonicenses 4:13).

(2) A plenitude da revelação do novo concerto em Jesus Cristo acresce mais uma razão para a esperança inabalável em Deus.

Para o crente, o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo: "Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo." (1 João 3:8).

O Diabo é o deus deste século é o que afirmam as Escrituras. 

"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. (2 Coríntios 4:4).

"O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai". (Gálatas 1:4).

"Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo." (Hebreus 2:14).

"Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno." (1 João 5:19).

Jesus, ao expulsar demônios durante o seu ministério terreno, demonstrou seu poder sobre Satanás. Além disso, pela sua morte e ressurreição, Ele esmagou o poder de Satanás. E demonstrou o poder do reino de Deus:

"Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo." (João 12:31).

Não é de se estranhar, portanto, o que Pedro exclama a respeito da nossa esperança:

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos". (1 Pedro 1:3).

Jesus é, pois, chamado de nossa esperança:

"A quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória”. (Colossenses 1:27).

"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa”. (1Timóteo 1:1).

Devemos depositar nEle a nossa esperança, mediante o poder do Espírito Santo:

"E outra vez, diz também Isaías: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para reger os gentios; nele os gentios esperarão. Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo”. (Romanos 15:12-13).

"Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo”. (1 Pedro 1:13).

"E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque”. (Êxodo 17:11).

A palavra de Deus é a base principal da nossa esperança. 

Deus revelou sua Palavra através dos profetas e apóstolos no passado; Ele os inspirou pelo Espírito Santo para escreverem isentos de erros:

"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça”. (2 Timóteo 3:16).

"E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”. (2 Pedro 1:19-21).

Pelo fato de que sua eterna Palavra permanece firme nos céus:

"Para sempre, ó Senhor, a tua palavra está firmada nos céus." (Salmos 119:89);

Podemos depositar nossa esperança nessa Palavra:
"Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar”. (Salmos 119:49).

"Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra”. (Salmos 130:5).

"E agora estou aqui para ser julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus a nossos pais." (Atos 26:6).

"Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras tenhamos esperança”.  (Romanos 15:4).

De fato, tudo quanto sabemos a respeito de Deus e de Jesus Cristo vem da revelação infalível das Sagradas Escrituras.

A suma esperança do crente

A suprema esperança e confiança do crente não deve estar em seres humanos:

"Um rei não se salva pela multidão do seu exército; nem o homem valente se livra pela muita força. O cavalo é vã esperança para a vitória; não pode livrar ninguém pela sua grande força." (Salmos 33:16-17).

"Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz nas pernas do homem. O Senhor se compraz nos que o temem, nos que esperam na sua benignidade." (Salmos 147:10-11).

Nem em bens materiais, nem em dinheiro:

"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus." (Salmos 20:7).

"Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (Mateus 6:19-21).

"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos".(1Timóteo 6:17).

"Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás; eu sou a tua porção e a tua herança entre os filhos de Israel." (Números 18:20).

Antes deve estar em Deus, no seu Filho Jesus e na sua Palavra.

Então em que consiste esta nossa segurança e nossa esperança?

(1) Temos esperança na graça de Deus e no livramento que Ele nos oferece, nas tribulações desta vida presente:

"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome”. (Salmos 33:18-19).

"Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus? 

As minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, porquanto se me diz constantemente: Onde está o teu Deus? Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deus, com brados de júbilo e louvor, uma multidão que festejava. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença”. (Salmos 42:1-5).

"Em ti, Senhor, me refugio; nunca seja eu confundido. Na tua justiça socorre-me e livra-me; inclina os teus ouvidos para mim, e salva-me. Sê tu para mim uma rocha de refúgio a que sempre me acolha; deste ordem para que eu seja salvo, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. Livra-me, Deus meu, da mão do ímpio, do poder do homem injusto e cruel, pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade”. (Salmos 71:1-5).

"Não me sejas por espanto; meu refúgio és tu no dia da calamidade. 

Envergonhem-se os que me perseguem, mas não me envergonhe eu; assombrem-se eles, mas não me assombre eu; traze sobre eles o dia da calamidade, e destrói-os com dobrada destruição”.
(Jeremias 17:17-18).

(2) Temos esperança de que chegará o dia em que nossas tribulações cessarão aqui na terra, quando esta não estará mais sujeita à corrupção, e terá lugar a redenção (ressurreição) do nosso corpo:

"Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque na esperança fomos salvos.

Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”. (Romanos 8:18-25).

"Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança. Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção”. (Salmos 16:9-10).

"Aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2 Pedro 3:12).

"Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos”. (Atos 24:15).

(3) Temos esperança da consumação da nossa salvação:

"Mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação”. (1 Tessalonicenses 5:8).

(4) Temos a esperança de uma casa eterna nos novos céus e nova terra:

"Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu, se é que, estando vestidos, não formos achados nus. Porque, na verdade, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito”. (2 Coríntios 5:1-5).

"Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça”.(2 Pedro 3:13).

"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar”. (João 14:2).

Naquela cidade cujo arquiteto e edificador é Deus:
"Porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus”. (Hebreus 11:10).

(5) Temos a bendita esperança da vinda gloriosa do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo:

"Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. (Tito 2:13).

Quando, então, os crentes serão arrebatados da terra, para o encontro com Ele nos ares:

"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem.

Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. (1Tessalonicenses 4:13-18).

E, quando, então, nós o veremos como Ele é e nos tornaremos semelhantes a Ele:

"Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas”. (Filipenses 3:20-21).

"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro”. (1 João 3:2-3).

(6) Temos a esperança de receber a coroa:

Da justiça: "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. (2 Timóteo 4:8); 
De glória: "E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória”. (1 Pedro 5:4);

E da vida:"Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. (Apocalipse 2:10).

Finalmente, temos a esperança da vida eterna:

"Na esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos”. (Tito 1:2).

"Para que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna”. (Tito 3:7).

Dá vida garantida a todos que confiam no Senhor Jesus Cristo e o obedecem:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16).

"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê tem a vida eterna”.  (João 6:47).

"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna”. (1 João 5:11-13).

Com promessas tão grandes reservadas àqueles que esperam em Deus e no seu Filho Jesus, Pedro nos conclama:

"Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”. (1 Pedro 3:15).

Por estes e outros motivos é que temos que manter viva em nossos corações a chama pentecostal do poder e da ação do Espírito Santo em nossas vidas. 

Já imaginaram se Jairo ao receber a notícia de que não era mais para incomodar o Mestre porque sua filha já estava morta? Se ele tivesse esmorecido e ficasse somente lamentando e voltasse para casa?

Ele não desistiu de sua fé  e nem de sua esperança de que Jesus iria fazer algo em seu favor e de sua filha. 

Creia hoje que Jesus é a nossa viva esperança para termos dias melhores, mais saudáveis e com muitas vitórias.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.