segunda-feira, 7 de junho de 2021

TENHA O TEMOR DE DEUS E PREGUE O EVANGELHO COM SABEDORIA

TENHA  O TEMOR DE DEUS E PREGUE O EVANGELHO COM SABEDORIA

 

Teme a Deus e pregue o evangelho com unção e sabedoria. Peça ao Espírito Santo de Deus que te capacite para você ser um verdadeiro servo testemunha viva da transformação que o evangelho faz na vida das pessoas.  

“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é dever de todo homem”. (Eclesiastes 12: 13).

 

O livro de Eclesiastes foi escrito pelo rei Salomão, filho de Davi. Salomão pediu a Deus sabedoria para governar seu povo e, Deus acrescentou em sua vida, além da sabedoria, riquezas e glórias. Houve um dia, que ele se apartou da sabedoria e se entregou à loucura. Salomão buscou  felicidade em fontes erradas.

Primeiro, procurou a felicidade no álcool. 

Segundo, entregou-se à bebedeira. Pensou que a felicidade estava no fundo de uma garrafa.

Terceiro, correu atrás das riquezas. Conseguiu muitas fortunas, mas o dinheiro não pôde satisfazer os anseios da sua alma.

Quarto, ainda procurou a felicidade no sexo. Relacionou-se com centenas de mulheres. Mas todas essas aventuras só lhe trouxeram mais frustração na lama do pecado.

Quinto, finalmente, procurou a felicidade no sucesso. Tornou-se muito famoso. Seu sucesso era colossal.

Mas nada disso aplacou sua fome de felicidade. Até que se voltou para Deus e descobriu que o verdadeiro sentido da vida é: Temêr a Deus e fazer a Sua vontade que é um privilégio e não um peso.

 

O evangelismo que não é o evangelismo de João 8.32, não é o evangelho da salvação.

“E conhecereis a verdade e verdade vos libertará”. João 8.32.

 

Motivos desprezíveis que se dizem ser o “verdadeiro evangelho”. Quem teme a Deus prega o genuíno evangelho e não uma aparência do evangelho.  

 

1 Proselitismo não é evangelismo.

2 Shows de cantores evangélicos não são evangelismo.

3 Entretenimentos e passeios turísticos não são evangelismo.

4 Defender placa denominacional não é evangelismo.

5 Pregar achismos não  é evangelismo.

6 Pregar prosperidade não é evangelismo.

7 Apresentar teses teológicas profundas não é evangelismo (o evangelho é simples).

8 Promover eventos apenas não significa evangelismo.

9 Eventos de natureza política não são evangelismo.

10 Passeatas com vistas a certas causas não significa evangelismo, ainda que coerentes.

11 Falar de religião não quer dizer evangelismo.

12 Contar causos ou piadas não é evangelismo.

13 Curtidas na internet não quer dizer evangelismo.

14 Entregar folhetos ou outros materiais promocionais não quer dizer evangelismo se não for material evangelístico direcionado.

15 Coagir sob ameaças e pressões as pessoas não é evangelismo (o evangelho é uma mensagem espontânea).

16 Pregar sem viver o que prega não é evangelismo (aliás, isso depõe contra o evangelho).

17 Debates intermináveis com vistas apenas a discussões infrutíferas não é evangelismo (quem convence o pecador do pecado não somos nós, é  o Espírito Santo).

18 Falar de atualidades e fatos do dia-dia não é evangelismo se Jesus não for o assunto principal.

19 Orar sem agir não é evangelismo (a oração e a prática evangelística andam juntas).

20 Ser um conferencista não significa ser um evangelista (evangelista prega o evangelho).

21 Cargos eclesiásticos não significam evangelismo, se os tais signatários destes cargos  não evangelizarem com amor.

22 Ter muitos seguidores nas redes sociais não significam evangelismo se você não falar de Jesus.

23 Filantropia não quer dizer evangelismo (muitos ajudam o próximo e sequer crêem em Deus).

24 Ter um grande número de amigos não quer dizer evangelismo se você não falar de Jesus pra eles.

25 Frequentar a igreja todos os dias não torna você um evangelista, mas um religioso (evangelismo é para além das quatro paredes do templo).

 

Essas são algumas, dentre tantas outras práticas que, embora algumas sejam até louváveis mas não são evangelismo.

Evangelismo é quando se fala da obra redentora de Jesus Cristo pela humanidade, nada mais além nem aquém disso!

Portanto ide e pregai o evangelho a toda criatura, quem crer e for batizado será salvo.  Marcos 16.15.  

Então vamos pregar o evangelho que é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que n’Ele crer. Romanos 1.16.


Pregue a Palavra de Deus mesmo que seja sem palavras. Às vezes com a boca fechada, mas com uma vida de intimidade e comunhão com o Espírito Santo, você prega mais com o seu testemunho pessoal do que, aos gritos nos púlpitos das igrejas e em outros locais de grandes concentrações e aglomerações de pessoas, dizendo milhões de palavras e palavrões de efeito emocional somente para massagear o seu egolatrismo e egocentrismo.

 

Muitos cristãos estão se acovardando, sob a alegação de que ter uma boa conduta é muito mais importante do que a pregação do Evangelho. Alguns dizem, inclusive, que a pregação é secundária e se valem da seguinte frase: “Pregue o Evangelho e, se necessário, use palavras”. Isso com toda certeza não vai funcionar. Pregar o evangelho é pregar usando a Bíblia que é a sublime Palavra de Deus.

 

Enquanto muitos cristãos estão adotando uma postura passiva, a de não pregar o Evangelho, para não “ofender” as pessoas, outras religiões não apenas pregam um falso evangelho, como também atacam o Evangelho da verdade. Portanto, a frase citada é contraditória; não está de acordo com o exemplo deixado pelo Senhor Jesus e os apóstolos. O Mestre dos mestres, a despeito de sua conduta exemplar, tinha como missão principal anunciar o Evangelho do Reino.

Convém que todos tenhamos bom testemunho dos que estão de fora. (1 Timóteo 3.7;  Mateus 5.14-16). 

Entretanto, nada substitui a pregação do Evangelho, que é o poder de Deus. A Palavra de Deus deve ser anunciada em tempo e fora de tempo.  

Nossa conduta é apenas um acessório; as Escrituras é que são a Viva e Eficaz Palavra do Senhor nosso Deus.  ( Hebreus 4.12).

 

A mensagem de Paulo é sobre a verdadeira Glória, sobre o verdadeiro Poder da Palavra de Deus. E o Evangelho, que muitas pessoas acham vergonhoso pregar, na verdade é o motivo de Paulo não se envergonhar, e o motivo é simples: O Evangelho é o poder de Deus para Salvação de todo o que n’Ele crer. 

 

Como os Romanos poderiam pensar que o Evangelho é puro poder de Deus? Jo.3.16,17.

 

Implicações do Evangelho.

 

A afirmação de que o Evangelho é poder de Deus para salvar, traz algumas implicações que precisamos analisar para melhor compreensão dela.

“Se o Evangelho é poder de Deus para salvar, é para salvar de quê?”

Será que havia a crença entre os Romanos que eles precisavam ser salvos? Eles tinham noção da sua situação diante de Deus? Será que Eles acreditavam na existência de um Deus único? Eu penso que não, ou se tinham, há tinham de forma não tão clara ou correta.

O que tinham de conhecimento de Deus (além da revelação geral falada no próprio livro de Romanos alguns versículos posteriores) era por influencia dos Judeus dispersos.

Só que, quando Paulo diz que o Evangelho é poder de Deus para salvar, ele tem em mente que toda a humanidade está perdida, está morta em pecados e delitos cometidos contra Deus. Que estão cegos, endurecidos, e pensam sobre si mesmos como sábios. Mas na verdade estão debaixo da Ira de Deus e caminhando para condenação eterna e por isso precisam do Evangelho para salvação.

 

Evangelho e os Judeus.

E Paulo vai além à sua explicação, que até os próprios Judeus estão perdidos sem o Evangelho. Não importava a Lei, a herança da promessa, ou o Templo e os sacrifícios da velha aliança. Sem o Evangelho de Cristo não haveria salvação para eles. Pois não é possível salvação pelas obras da Lei, por mais que o sistema dos judeus fosse legalista, era impossível para eles cumprir toda a Lei.

“No decorrer da carta de Romanos, Paulo vai dizer que todos, absolutamente todos pecaram e estão condenados”.

“Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. Romanos 3.23.

Então, para entender que o Evangelho é o poder de Deus para salvação, é preciso entender o estado que todo ser humano se encontra, perdido e condenado por seus pecados. E neste ponto que o Cristianismo difere de todas as demais religiões.

As outras religiões insistem em dizer que no fundo o homem é bom. Que no fundo do coração existe uma bondade e que a sua salvação está dentro dele. Assim, o homem precisa apenas olhar para dentro de si e ouvir o coração. Vemos sempre essa mensagem em livros e filmes. A ideia é que o homem é bom, assim se alguém comete atos malignos, são simplesmente cometidos por influências externas.

Assim, não existe mais a consciência de pecado, e tudo passa a ser devido a cultura e a sociedade. Se alguém rouba, é porque a sociedade o “marginalizou”, ou se há um estupro é porque existe uma cultura do estupro, e assim por diante. E nunca é porque o que comete o ato é um pecador, um criminoso.

Segundo os Cristãos nominais “A culpa não é de quem comete crimes, sendo todos vítimas sociais. São simplesmente uma sociedade que não admite pecado”.

 

E qual a solução que as religiões apresentam para as pessoas? Faça o bem que está dentro de você, faça boas obras que você será salvo, pague promessas que você consegue.

 Doutrinas presentes no espiritismo, que ensina que você precisa fazer boas obras para pagar seus erros em outras vidas e ter outra vida melhor na reencarnação, ou no Catolicismo Romano, em que você precisa de obras e fé para ser salvo.

 

O Evangelho e o Cristianismo.

E o Cristianismo? Ele começa dizendo que todo o homem é pecador e mal, que sua natureza é má e pecaminosa. E que apesar de sermos assim, Deus nos salva com sua Graça. Sendo a Graça um favor imerecido.

Não há nada em nós que justifique Deus nos salvar, sendo totalmente o contrário disso, se Deus salva pecadores, salva pelo que há nEle, e não em nós. A sua Graça é derramada em pessoas que não merecem e sabem disso.

O Evangelho é a boa notícia que Deus traz aos homens. A salvação de pecadores que estavam anteriormente condenados ao inferno, condenados a sofrer a Ira de Deus. E Deus em seu amor escolheu justificar pecadores entregando o Único Homem justo que viveu sobre a Terra, condenando–O a receber toda a Ira de Deus.

“Deus transforma o que todo ser humano julga como fraqueza: Um Homem morrer sozinho, se sentindo abandonado na cruz, em poder para Salvação”.

 

E o que Paulo ensina sobre Salvação? Qual o contexto de Salvação na carta aos Romanos? Do que o Evangelho nos salva?

O Evangelho nos salva da culpa do pecado e nos reconcilia com Deus;

O Evangelho nos salva do poder do pecado aqui nesse mundo, e nós aprendemos a largar os nossos pecados e a subjugar nossas inclinações ao mal, podendo amar ao próximo verdadeiramente;

O Evangelho nos livra da presença do pecado, porque um dia Cristo voltará e nos dará um corpo glorificado onde o pecado vai ser definitivamente extinto.

“É uma salvação completa, não somente da culpa, mas também do poder e da presença do pecado. É assim que Deus salva pecadores, não é de nenhuma outra maneira”.

 

O Evangelho é a manifestação do poder de Deus

Os crentes buscam o poder de Deus. Já vi e participei de muitos cultos da busca do poder de Deus. Mas o que é o poder de Deus? É nos fazer prosperar? É nos dar bens? É nos dar riquezas? Nos livrar das doenças? Deus pode fazer todas essas coisas, mas isso para Deus não é nada.

“O poder de Deus é, através do seu Evangelho, regenerar homens mortos em pecados e delitos”.

O cristianismo não é uma religião formal, é uma experiência libertadora do poder de Deus. É sentir a manifestação do poder do Evangelho de Deus que penetra até o mais profundo daquele que nEle crer.  Não é um ritualismo, é uma experiência poderosa que transforma a sua vida. Quem é alcançado verdadeiramente pelo Evangelho não pode ser o mesmo.

“Não se iluda, fora do Evangelho de Jesus Cristo não há salvação”.

 

Evangelho é o poder de Deus mediante a Fé.

O Evangelho é o poder de Deus para salvar aquele que crer. Não é por mérito, não é por raça, não é por gênero, por idade, por condição social, nível educacional, não é por obras, não é por caridade ou bondade, mas é mediante a fé que a salvação alcança os pecadores.  Assim pela graça de Deus, todo aquele que crer recebe a salvação.

 

E o que é crer? O que é ter Fé? Qual o sentido da fé salvadora?

Primeiro não é somente acreditar racionalmente que Jesus é o Filho de Deus. Crer que Jesus existe até o diabo e os demônios creem. Então o que é a Fé Salvadora? É crer ao ponto de render-se a Jesus totalmente. Confiar completamente nEle e na Sua Obra Redentora no Calvário.

Um pecador alcançado verdadeiramente pelo poder do Evangelho reconhece que se Deus o mandar para o inferno é justo, pois é isso que cada um de nós merece por causa dos nossos pecados, e esse pecador clama a Deus que o salve porque não há nada de bom nele.

“Crer em Jesus de todo coração é crer ao ponto de se render totalmente a Ele”.

 

Evangelho e a Justiça de Deus.

Paulo diz que no Evangelho se descobre a justiça de Deus. Como assim? Esse é um ponto que precisamos buscar melhor compreensão. Se Deus é o Juiz de Toda a Terra, espera-se que Ele como um Juiz justo condene pecadores e absolva justos. Mas como alguém pode ser absolvido? Vimos que todos são pecadores, assim se Deus absolve alguém, Ele como juiz estará sendo injusto. Imagine se um juiz absolve um criminoso, culpado, réu confesso? Como você se sentiria em relação a esse juiz?

“Como Deus pode salvar pecadores? Se Ele é justo, Ele tem que condenar”.

Então como Deus pode salvar e ainda continuar sendo justo? A Resposta está exatamente no Evangelho: Deus mandou o seu Filho, que assumiu nossa natureza humana, e como representante dos pecadores, Deus fez cair sobre Ele todo o castigo que estava destinado a nós. Deus como justo, precisa condenar o pecador e Ele fez isso em Jesus.

E Jesus Cristo que era perfeito e sem pecado, o Único Justo morreu como um pecador. E Deus pega a justiça de Cristo que morreu como um pecador e transfere aos que creem na justiça de Cristo. O que é chamado de imputação. Deus imputa a justiça de Cristo em pecadores.

Na cruz do calvário Jesus levou a minha culpa, e eu, mediante a fé, recebo a sua justiça. Por isso não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.

E é isso que o Evangelho é. O Justo viverá pela fé. Não que alguém precise ser justo para receber a fé, mas o contrário o que tem fé em Cristo é justo diante de Deus. Aquele que foi tornado justo pelos méritos de Cristo viverá pela Fé. Quando Jesus voltar, porventura achará fé na terra?

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 31 de maio de 2021

SÓ COLHEMOS AQUILO QUE PLANTAMOS

SÓ COLHEMOS AQUILO QUE PLANTAMOS

 

“Ninguém colhe sem plantar e só colhe aquilo que plantou”. By Waldirpsouza.

 

“De Deus não se zomba, tudo que o homem semear, isso também o ceifará”. Gl.6.7

 

Não há ceifa sem semeadura e nem toda a ceifa é tão simples assim, porque toda a semeadura, antes de ser feita, exige a remoção dos obstáculos. Há pedras e toda a sorte de entulhos que terão que sair do caminho. É preciso um trabalho de revolver a terra, até que ela esteja propícia para receber a semente em condições de germinar.

Estamos diante de uma gloriosa promessa, na qual Deus promete para a nação de Israel três coisas importantes e necessárias para a sobrevivência e subsistência.

 

Deus promete trigo, mosto (ou vinho) e azeite.

 

 

Joel 2.18–22: Promessa de Trigo, vinho novo e azeite.

Tendo o povo cumprido as exigências do Senhor para a santificação, Ele mudou a sorte deles e respondeu a oração deles de maneira graciosa e positiva.

 

Deus é bom em todo o tempo.

A escassez estava prestes a dar lugar a abundância. A privação seria substituída pela plenitude e satisfação. Aquilo que assolava a vida do povo de Deus, seria levado para longe deles.

A partir daqui, o Senhor convida o Seu povo a não temer mais, pois ele revogaria a provação e satisfaria a alma deles.

Precisamos dedicar o tempo necessário para buscar a face do Senhor, ouvir Sua voz, conhecer Sua vontade, saber se estamos fazendo algo de errado e mudar nossa atitude, enfim.

 

A palavra chave para vencer os dias maus é: intimidade com Deus.

 

Joel 2.23–27: A Promessa de restituição.

As promessas de Deus não falham e devem ser o suficiente para alegrar a nossa alma. A resposta de Deus, que antecede o milagre, já deve mudar a nossa atitude de luto e tristeza, para alegria e expectativa.

Deus promete suprir as necessidades vitais do povo e o motivo que os levou a oração. Deus não daria ao Seu povo, algo que eles não estavam precisando, ou diferente do que estavam pedindo.

A reposta de Deus era cuidar exatamente da área que havia sido exposta em oração. Com isso, Ele evidenciaria mais uma vez, que estava cuidando de Seu povo.

 

Joel 2.28 – 32: Promessa de derramamento do Espírito.

As bençãos espirituais são superiores as bençãos materiais. Isto acontece, porque tudo o que é visível se acabará, algum dia, mas a plenitude do Espírito Santo e as promessas espirituais, nos seguirão até a eternidade.

Tudo o que devemos desejar sobre tudo, é a plenitude do Espírito de Deus sobre as nossas vidas, pois dessa forma, seremos guiados por Ele em novidade de vida.

O capítulo encerra com uma poderosa promessa de livramento e salvação para todo aquele que invocar o nome do Senhor, para aqueles que gritam Seu nome na hora da angústia.

 

Promessas de renovação espiritual e alimentação.

 

1. O trigo fala de pão, de alimento, de fartura.

Deus disse que vai derramar na terra fome, não de pão, nem de água, mas fome da Palavra de Deus. E, infelizmente chegará o dia em que os homens procurarão este pão e não o acharão; hoje, porém, ainda vivemos no tempo da graça e o pão está aí. E a Palavra de Deus, na unção do Espírito, a Palavra viva, a Palavra revelada, aquela palavra que nós tomamos, cremos, exercemos a nossa fé, apropriamo-nos dela e vêmo-la manifestando-se diante dos nossos olhos. Pão é para comer. Fala de alimento, dos amidos, cereais, vitaminas, sais minerais, etc. Até porque na Bíblia o povo quando comia pão, era de grão integral com todo o complexo B, com celulose, com as vitaminas, sais minerais, para trazer saúde. Costumo dizer que o povo no deserto comeu pão integral, porque o salmista diz que veio cereal do Céu. Então o maná era cereal do Céu, integralíssimo. 

 

Hoje os cereais são refinados. Seus nutrientes são removidos, ficando apenas o amido, que resulta numa péssima alimentação, deixando o povo anêmico e com muita prisão de ventre, por falta de celulose, que facilita a eliminação dos dejetos. O mesmo ocorre em relação à Palavra. Há muita gente comendo a Palavra de Deus também refinada. Por isso andam todos anêmicos, sem forças e condições de eliminar o pecado. O que isto quer dizer? Significa tomar da Palavra de Deus só o que agrada ao paladar.

Jesus disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do Céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que Eu darei pela vida do mundo é a Minha carne. Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, permanece em Mim e Eu nele, e quem de Mim se alimenta, também viverá por Mim" 

(João 6:51,55-57).

 

O pão fala da Palavra, e a Palavra é Jesus. Ele declarou:

"Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto" (João 12:24).

Ele é o grão de trigo, o pão, a palavra, pelo que a promessa de Deus envolve uma experiência com Cristo, que resulte numa Igreja mais parecida com Ele e multidões rendidas aos Seus pés.

 

2. Mosto e vinho são originários da uva.

O pão é para comer e o vinho para beber. Fala de alegria, de plenitude, de enchimento, porque o Reino de Deus é alegria no Espírito Santo. Deus quer trazer a verdadeira alegria, não do carnaval, do samba, dos prazeres da carne, porque isto não é alegria, é mero estímulo da carne, que logo se desfaz e deixa atrás de si o vazio e a depressão. Deus quer dar aquele vinho novo do Espírito, a embriaguez do Espírito. No dia de Pentecostes eles estavam tão cheios, que disseram: "Estão embriagados." Mas era o vinho novo, o Espírito de Deus que nos dá uma alegria imensa, nos enche o coração.

 

3. O azeite é originário da oliveira.

A Oliveira produz azeitonas e óleos inclusive para alimentação como o óleo virgem e extra virgem e também é usado para muitas outras coisas na alimentação, na medicina e até como óleo de unção, muito utilizado antigamente pelos profetas e atualmente também, além de outras funções que é utilizado.

O azeite era antigamente utilizado para unção. Isaías declara em sua profecia: "Naquele dia a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será quebrado por causa da gordura" (unção) (Isaías 10:27). É a unção que quebra o jugo. Então Deus está prometendo para o Brasil, o azeite da unção do Espírito de Deus. Em outras palavras, Ele quer quebrar o jugo, despedaçar as cadeias, demolir todas as fortalezas que prendem o Seu povo e esta nação.

 

A Bíblia nos traz ensinamentos preciosos sobre a semeadura e a colheita daquilo que plantamos.

A lei da semeadura é uma verdade básica fundamentada na figura do agricultor que ensina que aquilo que plantamos também colhemos. Esse ensino é extremamente antigo, e pode ser encontrado em vários textos bíblicos.

Também é verdade que infelizmente muita gente tem utilizado da lógica da lei da semeadura para tentar enganar as pessoas.

Criou-se um verdadeiro “comércio da fé” que ensina um falso evangelho que objetiva, principalmente, retornos financeiros.

 

O que é a lei da semeadura na Bíblia.

Do Antigo ao Novo Testamento encontramos vários textos que transmitem a ideia presente na lei da semeadura. Por exemplo, o rei Salomão escreveu um provérbio que transmite a lógica da lei da semeadura. Ele diz: “O perverso recebe um salário ilusório, mas o que semeia justiça terá recompensa verdadeira”. (Provérbios 11:18). Em outra ocasião, o mesmo sábio também escreveu que “o que semear perversidade colherá males”. (Provérbios 22:8). A colheita é de igual modo para todos.

 

Eclesiastes 9.2 nos diz o seguinte: “Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento”.

 

De acordo com esse princípio, é possível perceber que apenas irá colher aquele que também semeou. Isso é o que fica claro no livro de Eclesiastes. O pregador escreve que “quem observa o vento, não semeará; e o que atenta para as nuvens, não colherá”. (Eclesiastes 11:4).

No Salmo 126 também encontramos elementos da lei da semeadura. Nele o salmista mescla louvor pelo livramento de Deus, lamento pela situação de seu povo e uma enorme confiança na providência de Deus, expressando sua certeza de que Deus mudaria a sorte de seu povo e substituiria o sofrimento pela bênção. A frase mais significativa nesse sentido transmite a figura da semeadura. Nela o salmista enfatiza que “os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão”. (Salmos 126:5).

O profeta Oseias, confrontando a idolatria da nação de Israel e as alianças indevidas, destacou a relação entre o pecado e o castigo, no sentido de causa e efeito, ao dizer que porque semearam ventos também ceifariam tormentas. (Oseias 8:7).

 

A lei da semeadura e da colheita no Novo Testamento.

No Novo Testamento também existem muitas passagens que fazem referência à lei da semeadura e da colheita. Algumas vezes essa referência é feita de forma implícita. Certamente os dois textos mais lembrados do Novo Testamento nesse sentido foram escritos pelo apóstolo Paulo. O primeiro foi direcionado aos cristãos de Corinto, e o segundo aos cristãos da Galácia. (2 Coríntios 9:6; Gálatas 6:7,8).

Estes dois textos são essenciais para entendermos realmente o que é a lei da semeadura e da colheita segundo a Bíblia. Ao mesmo tempo, também é fácil perceber o que a lei da semeadura definitivamente não é. No texto aos coríntios, Paulo trata da necessidade das contribuições no auxílio aos crentes pobres de Jerusalém. Nele o apóstolo encoraja os cristãos de Corinto a serem generosos com os irmãos necessitados de Jerusalém. Nesse contexto ele escreve:

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. (2 Coríntios 9:6).

Já no texto aos Gálatas, após o apóstolo fazer uma grande exposição sobre as obras da carne e sobre o fruto do Espírito (Gálatas 5), ele fala sobre o auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal. (Gálatas 6). A partir do versículo 6, ele ensina que o homem ceifará aquilo que plantar, enfatizando a responsabilidade humana.

Com base nesses dois textos, podemos considerar alguns pontos básicos sobre a lei da semeadura e da colheita. Vejamos a seguir.

 

Analisemos sobre o significado correto da lei da semeadura.

A lei da semeadura e da colheita tem sido um dos principais argumentos de quem defende a teologia da prosperidade. Segundo tais pessoas, se alguém semear financeiramente, e é claro, em abundância, irá colher em abundância. Obviamente o que semear pouco, nesse mesmo sentido, também colherá pouco. Geralmente se utiliza o texto citado em 2 Coríntios para defender tal ensino.

No entanto, esse texto em nada tem a ver com esse falso ensino. O grande objetivo do apóstolo, como já foi dito, é estimular a generosidade esperada daqueles que são verdadeiramente seguidores de Cristo.

Apesar de nossas traduções trazerem a frase “o que semeia em abundância (ou fartura), em abundância também ceifará”; no original grego o que se lê literalmente é algo como: “o que semeia na base de bênção, na base de bênção há de colher”. A palavra grega eulogia, traduzida como “fartura” ou “abundância” em algumas versões, significa “louvor”, “enaltecimento”, “bênção” e “gratidão”.

 

Assim, o que o apóstolo está falando é simplesmente que aquele que contribui com as necessidades de seus irmãos louvando a Deus (ou com gratidão a Deus), terá, por sua vez, uma colheita pela qual agradecerá (ou louvará) a Deus. Perceba que nitidamente a ênfase não está na quantidade e, sim, na intenção.

É por isso que o versículo seguinte é muito claro em dizer que “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Isto significa que aquele que contribui em abundância no versículo 6, é o mesmo que contribui com alegria no versículo 7. Essa relação expressa muito claramente que mais uma vez que o foco de forma alguma é a quantidade.

 

É claro que ter uma colheita pela qual alguém agradecerá a Deus pelo que colheu, não implicará necessariamente em receber dEle riquezas e poder. Os verdadeiros seguidores de Cristo sabem muito bem que as riquezas terrenas não devem ser a fonte de sua satisfação. A recomendação do Senhor é para que tesouros sejam ajuntados no céu. (Mateus 6:19,20).

 

A lei da semeadura não garante prosperidade terrena.

No versículo 5, antes do apóstolo introduzir a metáfora agrícola da lei da semeadura, ele deixa bem claro que quem está recebendo a “benção” no sentido financeiro nesse contexto, são os irmãos pobres de Jerusalém. Em momento algum os ofertantes aparecem como os beneficiários dessas bençãos, num tipo de barganha com Deus. O texto de Paulo não dá margem para o falso ensino da lei da semeadura da prosperidade.

Portanto, a lei da semeadura e da colheita que o apóstolo Paulo se refere, não tem qualquer relação com um tipo de investimento de negócios, no sentido de contribuir hoje para receber mais amanhã. Antes, o apóstolo aplica a lei da semeadura no campo espiritual. Assim, é nesse mesmo sentido que os cristãos devem esperar a colheita prometida.

É claro que Deus pode abençoar materialmente alguém de forma generosa. No entanto, isso não é uma regra e nem algo garantido. O que a Bíblia afirma e garante, é que a recompensa do cristão não está nesta vida, Lucas 6:20-25; 2 Coríntios 8:9; 11:27; Tiago 2:5, porém, enquanto estivermos vivendo aqui, Deus nos garante o necessário para nossa sobrevivência. (Mateus 6:25-33).

Também é neste mesmo sentido que encontramos o ensino de Jesus acerca da “ boa medida, recalcada, sacudida e transbordante“. (Lucas 6:38). Infelizmente muitos distorcem este ensino para ensinar a lei da semeadura atrelada ao ganho material.

Aqui também podemos nos lembrar do levita Asafe. Em certa altura de sua vida ele ficou incomodado com o sucesso e a prosperidade do ímpio, face às privações e injustiças sofridas pelo justo. Mas ele finalmente foi confortado quando entendeu que a prosperidade terrena desfrutada pelo ímpio é frágil e passageira, e o seu fim é terrível diante do juízo de Deus. (Salmo 73).

Além de tudo isso, voltando ao apóstolo Paulo, seria totalmente contraditório ele ensinar esse tipo de lei da semeadura conforme os falsos mestres a ensinam por aí. Ele próprio admitiu abertamente passar por muitas dificuldades e privações. (2 Coríntios 11:27; Filipenses 4:10ss).

Se a lei da semeadura realmente for referente a ofertar com abundância e receber cada vez mais, então Jesus não sabia disto quando elogiou a oferta de uma viúva pobre. (Marcos 12:42). Jesus foi claro ao dizer que não se pode servir a Deus e a Mamom, (riquezas). Mas a teologia da prosperidade é tão maligna em certos aspectos que fazem com que alguém tente servir a Deus apenas para alcançar Mamom, (riquezas).

 

A lei da semeadura é um alerta para todos.

Partindo agora para o texto da Epístola aos Gálatas, podemos perceber o quanto a lei da semeadura aponta para a responsabilidade humana. O apóstolo Paulo faz uma importante exortação de que a responsabilidade pessoal é intransferível (Gálatas 6:5). Isso está de acordo com o ensino bíblico de que cada pessoa será julgada à luz de suas próprias ações. (Jeremias 17:10; 32:19; Ezequiel 18:20; Mateus 16:27; Romanos 2:6; Apocalipse 2:23; 20:13).

Diante dessa verdade, o apóstolo aplica a lei da semeadura e da colheita para ensinar que Deus não se deixa escarnecer. Por isto ele escreve: “pois o que um homem semeia, isso também colherá”. (Gálatas 6:7).

Obviamente essa regra é válida para todos, não apenas para os cristãos. Em outras palavras, o apóstolo está dizendo que ninguém que faz pouco caso do Evangelho ou zomba do Deus revelado nas Escrituras, ficará impune.

Ele completa seu raciocínio no versículo 8 ao dizer: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. (Gálatas 6:8).

O primeiro grupo, formado pelos que semeiam na carne, são aqueles que deixam a velha natureza decaída e corrompida pelo pecado seguir livremente o seu curso. Já o segundo grupo, os que semeiam no Espírito, são os que vivem pelo Espírito Santo, ou seja, sua liberdade está no “ser guiado pelo Espírito”. (Gálatas 5:18). A diferença entre esses dois grupos é imensa. O primeiro encontrará a destruição e o tormento eterno. Já o segundo colherá vida eterna da parte do Espírito.

 

A perseverança na semeadura, não importando o quanto ela vai produzir.

Nos versículos seguintes, o apóstolo exorta a respeito da perseverança na semeadura. Ele diz que não podemos nos cansar de fazer o bem, “porque no devido tempo colheremos, se não desistirmos”.

Devemos entender este “fazer o bem” como uma expressão bem ampla que expressa o tipo de conduta característica dos verdadeiros seguidores de Cristo. Esses seguidores são seus imitadores, refletem seu caráter e possuem as virtudes do fruto do Espírito.

Obviamente isso inclui a provisão aos necessitados em todas as áreas. Tanto na área material, como no caso de 2 Coríntios, com comida, contribuições, abrigo, etc. quanto na área espiritual, provendo ânimo, aconselhamento, instrução etc.

Por isto o apóstolo conforta seus leitores ao dizer que com perseverança, no tempo certo a colheita virá. Esse tempo não é determinado pelo homem, mas é segundo os planos eternos de Deus. Além do mais, a colheita é simplesmente uma recompensa da graça e não dos méritos. Aqui devemos se lembrar de que de nós mesmos não podemos fazer nada de bom. É pela ação do Espírito Santo em nós que somos capacitados a viver uma vida que agrada a Deus.

Sinceramente eu gostaria muito que a lei da semeadura fosse pregada todos os dias. Mas que não fosse essa versão contaminada e distorcida que os falsos profetas pregam. A lei da semeadura que deve ser pregada, é aquela puramente bíblica. A versão correta da lei da semeadura expõe a verdade de que aquilo que o homem plantar, isso também ele colherá.

Com Deus não se barganha e nem se negocia, ninguém poderá escapar do seu juízo iminente.

Diz um ditado popular: “Quem planta vento, colhe tempestade”. Autor desconhecido.

Então vamos plantar somente coisas boas e colheremos boas coisas.  

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

O MAR MORTO ESTÁ REVIVENDO

O MAR MORTO ESTÁ REVIVENDO

 

A torrente das águas purificadoras foi uma visão de renovação da vida espiritual do ser humano, mais especificamente para Israel.

 

Ezequiel 47: 3-6.

Deus mostra através do profeta Ezequiel que tem um projeto na vida de cada um dos seus servos. Este projeto só é plenamente alcançado quando o servo renuncia totalmente ao seu eu, dando ao Espírito Santo a primazia e o domínio de toda a sua vida. Deus criou o homem para ser governado pelo espírito, tendo a alma como elo de ligação entre este e o seu corpo, que atenderia às suas ordens. O pecado levou o homem a viver sob o governo da carne, tornando-o seu escravo.

A Obra de Deus tem como objetivo tornar o homem novamente governado por Deus, e este ser humano regenerado se submeterá totalmente ao seu Espírito Santo, levando-o a uma vida onde nada de sua velha natureza interfira. Foi sobre esta Obra que o Senhor Jesus falou com Pedro, quando disse: “…outro te cingirá e te levará aonde não queres ir”. João 21.18.

O apóstolo Paulo fala do mesmo assunto quando diz: “Vivo, não eu, mas Cristo vive em mim”. Gálatas 2.20.

O Senhor mostrou ao profeta Ezequiel como esta Obra se processa na vida do homem, e mostrou que ela se dá passo a passo, pois o homem não tem estrutura para assimilá-la.

 

A Palavra neste texto mostra a obra de Deus dividida em quatro pontos sucessivos; cada um alcançando uma meta na vida do homem, até envolvê-lo completamente.

A realização da Obra se dá enquanto o Espírito Santo trabalha pacientemente em cada pessoa, levando-a a um aprofundamento contínuo e cada vez maior, de acordo com a medida de Deus, no Rio das Águas Vivas, que é o Espírito Santo.

 

Primeiro Ponto. Águas pelos artelhos.

Os pés são lavados significa que haverá perdão, nova vida, novo caminhar.

Pouca profundidade na Obra.

Pouco entendimento da Revelação;

Ainda há muita liberdade de movimentos;

O servo ainda se submete à sua vontade própria;

O perigo de se voltar atrás é iminente;

Pode escolher outras igrejas (religiões);

Não há verdadeira disposição em servir.


Segundo Ponto. Águas pelos joelhos.

O servo começa a se aprofundar na Obra de Deus. Começa a aprender a ser humilde. Começa a entender melhor a revelação de Deus através da Palavra. Passa a entender a necessidade de uma vida de oração. Começa a orar na igreja durante os cultos, ora até ajoelhado. Fala em línguas,  canta e adora a Deus de coração.  Já não tem tanta liberdade de movimentos, quem domina tudo é o Espírito Santo que passa a ter o domínio total do seu corpo.

 

Terceiro Ponto. Águas pelos lombos.

O coração é envolvido pela Obra do Senhor e o servo fiel já começa a amadurecer espiritualmente; Os sentimentos e a vontade própria são entregues ao Senhor; O servo entende sua responsabilidade e toma a cruz (que é fazer a obra de Deus) sobre si, suportando as lutas e provações da caminhada do dia a dia.

 

Quarto Ponto. Águas profundas.

O servo é totalmente envolvido, e submerge no rio; É nesta fase que o velho homem é mortificado; Toda a sua vida agora é conduzida pelas correntezas do rio; Todo o seu ser está nas mãos do Senhor, até mesmo a sua razão, ele perde a liberdade de movimento e não pode mais fazer o que quer.

Todos os servos que o Senhor usou na sua Obra, em todos os tempos, passaram por estas fases, até se tornarem instrumentos afinados para a glória do Senhor.

Para alcançar a estatura de varão perfeito, o servo não pode olhar para trás nem parar na caminhada. Ele só tem uma escolha: é seguir em frente, na direção que Aquele que o chamou indicar, pois na outra margem do rio a vida eterna o espera.

Portanto prossigamos em conhecer ao Senhor, pois o seu projeto para nós continua o mesmo.

Depois dessa visão das águas purificadoras o Profeta Ezequiel passa a profetizar sobre o milagre que vai acontecer com o mar morto, também conhecido do como mar salgado.

 

Sobre o mar morto temos também as seguintes informações.

Ele é também conhecido como Mar Salgado, situado ao extremo sul do vale do rio Jordão.  

As mesmas águas que abastecem o Mar Morto provêm do rio Jordão, este é  muito rico  em sais minerais.

O mesmo rio Jordão abastece o Mar da Galiléia cujas águas são doces, abastece também o mar morto cujas águas são salgadas.

 

O mar da Galiléia também chamado mar de Tiberíades ou lago de Genesaré, é o maior lago de água doce de Israel, tendo como comprimento máximo 19 km e como largura máxima cerca de 13 km. Está situado a 213 metros abaixo do nível médio do mar Mediterrâneo. É um milagre de Deus ou não é?

 

A superfície do mar morto está situada a aproximadamente 450 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo. As cidades de Sodoma, Gomorra e Zoar, ou Bela, estavam situadas em suas margens. (Gên. 14:2–3).

Em cumprimento da profecia e como um dos sinais da Segunda Vinda do Salvador, as águas do Mar Morto serão curadas e a vida nele florescerá. (Ez. 47:8–9).

 

Por que o mar morto recebe este nome?

Na verdade, o Mar Morto não é propriamente um mar e sim um grande lago com dimensões de 82 quilômetros de comprimento e 18 quilômetros de largura. Fica situado no Oriente Médio e banha a Jordânia, Israel e Cisjordânia. Encontra-se a cerca de 450 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo: é o ponto mais baixo do planeta Terra.


Analisando a localização do Mar Morto não fica difícil perceber por que suas águas são tão salgadas. Dois fatores são responsáveis pela alta salinidade.


1. As águas que abastecem o Mar Morto provêm do rio Jordão, este é rico em sais minerais.

2. A região onde está situado é praticamente desértica, com clima subtropical e semiárido, com verões de altas temperaturas, ou seja, muito seco. O calor aumenta a taxa de evaporação nas superfícies aquáticas.

A água rica em sais minerais se evapora e seu teor de sal se concentra.


Mas em relação ao nome Mar Morto, porquê foi batizado assim com este nome?


A resposta está na alta concentração de sal em suas águas. Estima-se que seja 300 gramas de sais para cada litro de água, sendo que a quantidade considerada normal e que se faz presente nos oceanos é de 35 gramas para cada litro de água.

 

Então como pode haver vida em meio a tanto sal? O desenvolvimento de peixes ou vegetação é praticamente impossível, uma vez que o sal incomoda até banhistas que permanecem por poucos minutos, imagine viver neste local. A situação é tão crítica que, os peixes que chegam pelo rio Jordão, morrem instantaneamente ao entrarem no lago. A denominação Mar Morto traduz a impossibilidade de vida neste local.


A salinidade característica favorece a formação de cristais na superfície. Esse aspecto juntamente com o fato de corpos flutuarem com maior facilidade em meio salino (mais denso), fazem do Mar Morto um ponto turístico visitados por milhares de curiosos.

O mar morto, conforme a profecia de Ezequiel floresce pela primeira vez; estaria a profecia de Ezequiel se cumprindo?

Para aqueles que visitaram o ponto mais baixo da face da terra, a profecia de Ezequiel sobre o retorno do Mar Morto ao fim dos dias parece impossível, mas recentemente os cientistas ficaram chocados ao descobrir que os buracos que aparecem ao redor do mar morto estão rapidamente se enchendo de peixes e outras formas de vida nunca vistas naquela região inóspita.

 

“Então me disse: ‘Essas águas saem em direção à região leste e desçam na Arabá; e quando entrarem no mar, no mar das águas pútridas, as águas serão curadas. E acontecerá que toda criatura viva com a qual ela pulga para onde quer que os rios venham viverá; e haverá uma multidão muito grande de peixes; pois estas águas vieram para lá, para que todas as coisas sejam curadas e possam viver para onde quer que o rio chegue”. (Ezequiel 47: 8-9).

 

A NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) é mais precisa em suas informações e a tradução é mais compreensível. Vejam.

Ezequiel 47:8-9 NTLH

Então ele me disse: Esta água corre para o leste e desce até o rio Jordão e até o mar Morto. Quando entra neste mar, ela faz com que a água salgada do mar vire água doce. Em todo lugar por onde esse rio passar, haverá todo tipo de animais e de peixes. O rio fará com que as águas do mar Morto fiquem boas e ele trará vida por onde passar.

 

E agora, outra forma de vida rara foi encontrada na costa norte do Mar Morto, são as paisagens florais coloridas.

Graças às chuvas recorde de Israel, trilhas de flores de tirar o fôlego surgiram dos penhascos até a costa da região do Mar Morto do Norte.

O trecho de seis quilômetros do Kibutz Kalya a Ovnat está vivo com campos recém-formados de espécies anuais cujas sementes podem permanecer adormecidas no deserto por anos até que haja água suficiente para que elas brotem.

Conhecido como o Mar Morto em inglês por causa de seu ambiente hipersalino (37% de salinidade e quase dez vezes mais salgado que o oceano) e escassez de vida aquática, o fotojornalista israelense Noam Bedein, do Projeto de Revivificação do Mar Morto, diz que o termo Mar Morto, “um termo político usado principalmente pelos romanos” é um nome impróprio.

 

O “Mar Morto é tudo, menos morto”, disse ele, chamando-o de “oitava maravilha do mundo”.

Bedein testemunhou peixes nas fossas do mar morto, micro-organismos, vegetação crescente e milhões de visitantes a cada ano que procuram vida através do corpo, com altos níveis de oxigênio da água e minerais especiais.

De fato, a existência de peixes no Mar Morto, uma realidade que parece contradizer as leis da natureza, foi explicada pela ciência e pela profecia bíblica.

Nas margens do Mar Morto, a mais de 400 metros abaixo do nível do mar, existem furos de água doce, criados como resultado da queda dos níveis de água. Essas grandes fossas foram descobertas em 2011, cobertas de microrganismos e às margens do mar, peixes e algas.

 

“Cento e sessenta pesquisadores e quase todas as universidades têm algo a dizer sobre salvar o Mar Morto”, disse Jackie Ben Zaken, guia do Mar Morto e especialista no ecossistema do Mar Morto. Os poços de pia, disse ele, são causados ​​por “água doce correndo sob o solo, encontrando as camadas de sedimentos e derretendo-as”.

“Como resultado desses buracos, vemos habitats com menos de 1,5% de salinidade, água que você pode beber, cercada por água salgada e também minerais como bromo, magnésio e potássio”, disse ele à Breaking Israel News.

Mas isso não é um milagre científico, disse Bedein, é a profecia bíblica que está se realizando, se cumprindo.

“Chegando ao Mar Morto, o ponto mais baixo da terra, você vê a profecia se tornando realidade”, disse ele.

Segundo a Bíblia, a paisagem mudou com a destruição de Sodoma e Gomorra, que transformou o vale em um terreno baldio. A Bíblia também descreve a área como fértil e bem regada em sua narrativa de Ló olhando para o vale onde o Mar Morto está agora.

 

E Ló levantou os olhos e viu toda a planície do Jordão, que estava bem regada por toda parte, antes de Hashem destruir Sodoma e Gomorra, como o jardim de Hashem. (Gênesis 13:10).

 

“Um lugar que já foi amaldiçoado nos tempos bíblicos, agora você pode vir aqui para o Mar Morto, explorar as fossas e ver peixes onde a água recuou, cumprindo profecias de Ezequiel que falaram sobre a terra florescendo e florescendo quando os judeus retornam, Disse Bedein.

 

 Eu tornarei a terra desolada, para que seus inimigos que nela se estabeleçam se assustem. (Levítico 26:32).

Como a Bíblia de Israel explica, embora esse versículo seja assustador, Nachmanides explica que na verdade é uma bênção disfarçada. “Tornarei a terra desolada; para que seus inimigos que se instalem nele fiquem horrorizados com isso” implica que, ao longo dos tempos, não importa quantos impérios estrangeiros ocupem Israel, a terra não cooperará para produzir sua recompensa. De fato, em seu livro Innocents Abroad, Mark Twain escreveu sobre sua visita à Palestina na década de 1860: “Está aqui uma desolação que nem mesmo a imaginação pode agraciar com a pompa da vida e da ação”. A Palestina é desolada e desagradável.” Somente quando o povo judeu retornar à terra de Israel ela transmite sua bênção e retorna à sua antiga glória. Hoje, graças ao retorno de sua população indígena judaica, Eretz Yisrael está mais uma vez próspera e próspera.

De fato, a profecia bíblica também sustenta que a água fluirá a leste de Jerusalém para o Mar Morto, enchendo-a de peixes e o deserto ao redor com vida.

 

“Então me disse: ‘Essas águas saem em direção à região leste e desçam na Arabá; e quando entrarem no mar, no mar das águas pútridas, as águas serão curadas. E acontecerá que toda criatura viva com a qual ela pulga para onde quer que os rios venham viverá; e haverá uma multidão muito grande de peixes; pois estas águas vieram para lá, para que todas as coisas sejam curadas e possam viver para onde quer que o rio chegue”. (Ezequiel 47: 8-9).

 

“A maldição acabou, e este lugar e seus minerais estão trazendo vida às pessoas em todo o mundo”, acrescentou.

Bedein não é novato em enfrentar os desafios que o povo judeu enfrenta em sua terra bíblica. Como diretor do Sderot Media Center, Bedein passou anos falando sobre a experiência da comunidade israelense de Sderot, no sul de Israel, sob constante ameaça do terrorismo do Hamas.

Agora, ele está usando a história do Mar Morto, tesouros da água e belas complexidades para inspirar a próxima geração sobre Israel, esperando que também possa ser uma solução para restaurar o fluxo histórico do Mar Morto.

 

Passamos a demonstrar que haverá no futuro uma ressurreição coletiva chamada de a ressurreição dos justos. Os justos vão reviver no arrebatamento da igreja.

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. 1 Tessalonicenses 4:16.

Os que desejariam destruir a Cristo e Seu povo fiel testemunham agora a glória que sobre eles repousa.

Por entre os tremores de terra, o clarão do relâmpago e o estrondo do trovão, a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem no Senhor, para que eles ressuscitem.

Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada:

“Despertem, despertem, despertem, vocês que dormem no pó, e levantem-se”. Por toda a extensão da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. A Terra inteira ecoará os passos do exército extraordinariamente grande de toda nação, tribo, língua e povo. Do cárcere da morte vêm eles, revestidos de glória imortal, clamando.

“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15:55).

Os vivos justos e os santos ressuscitados unem as vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória.

 

Todos saem do túmulo num corpo glorioso com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. 1 Coríntios 15.35-38.

Adão, que estará em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado contraste com o povo das gerações posteriores. Basta esse aspecto para revelar a grande degeneração da humanidade.

Todos, porém, surgem com a vivacidade e o vigor de eterna juventude. No princípio, o ser humano foi criado à semelhança de Deus, não somente no caráter, mas na forma e no aspecto. O pecado desfigurou e quase obliterou a imagem divina; mas Cristo veio para restaurar aquilo que se havia perdido.

Ele mudará nosso corpo vil, modelando-o conforme Seu corpo glorioso. As formas mortais, corruptíveis, destituídas de beleza, poluídas pelo pecado, tornam-se perfeitas, belas e imortais. Todos os defeitos e deformidades são deixados no túmulo.

Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da humanidade em sua glória primitiva, a Bíblia chama isso de “estatura de varão perfeito”. Os últimos traços da maldição do pecado serão removidos, e os fiéis de Cristo aparecerão “na beleza do Senhor nosso Deus e na beleza da Sua santidade”, refletindo no espírito, alma e corpo do ser humano, a imagem perfeita de seu Senhor. Que maravilhosa redenção. Há tanto tempo debatida, há tanto tempo esperada, há tanto tempo contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente, porque só terá essa maravilhosa vitória aqueles que alcançarem a glória celestial.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.