segunda-feira, 4 de outubro de 2021

ALGUNS AFIRMAVAM EU SOU DE APOLO

ALGUNS AFIRMAVAM EU SOU DE APOLO

 

 

1 Coríntios 1.12 - Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; ou, Eu de Apolo; ou Eu sou de Cefas; ou, Eu de Cristo.

 

Apolo foi um grande pregador nos tempos da igreja primitiva e quase sempre não é lembrado e nem citado pelos renomados pregadores da atualidade.

Pedro e Paulo são muito conhecidos na história da igreja primitiva, mas Apolo aparece no meio desta história, fazendo história ao ser citado no mesmo nível dos outros.

 

Quem era Apolo? Não estamos falando do ídolo da mitologia grega, mas de um servo de Deus que fez a diferença nos tempos da igreja Cristã em seu berço de nascimento logo após a ascensão de Jesus.

 

Apolo é um personagem bíblico citado em alguns textos do Novo Testamento. Na verdade, a Bíblia não nos fornece muitas informações sobre quem foi Apolo, mas, ainda assim, é possível sabermos alguns fatos interessantes acerca da biografia desse importante líder da igreja primitiva.

 

A história nos conta quem era Apolo?

Apolo foi um judeu natural de Alexandria, um renomado centro acadêmico da época. A maior descrição bíblica sobre ele está no livro de Atos dos Apóstolos. (18:24-18; 19:1).

Além dessa passagem, ele é citado algumas vezes em 1 Coríntios (1:12; 3:4-6,22; 4:6; 16:12) e Tito (3:13). Seu nome, Apolo, é uma abreviação de Apolônio.

Com base no texto do livro de Atos, sabemos que Apolo chegou em Éfeso por volta de 52 d.C., depois que o Apóstolo Paulo já havia partido dali para a Palestina, seguindo depois para outras regiões. (At 18:21-23).

Apolo era um eloquente pregador, e possuía um profundo conhecimento do Antigo Testamento. Ele também havia sido instruído no caminho do Senhor. (At 18:25; Atos 9:2; 19:9), ou seja, ele conhecia a história e os ensinamentos de Jesus. É possível que ele tenha adquirido tal conhecimento acerca de Cristo em sua própria cidade, Alexandria.

Algumas tradições sugerem que ele possa ter sido um dos Setenta Discípulos citados no Evangelho de Lucas (cap. 10), entretanto não há qualquer evidência que comprove tal afirmação.

Apolo pregava fervorosamente, ensinando diligentemente tudo o que sabia sobre o Senhor Jesus. (At At 8:25). Porém, Apolo conhecia apenas o batismo de João.

Priscila e Áquila, que chegaram a Éfeso acompanhando o Apóstolo Paulo (At 18:18,19), ouviram a pregação de Apolo, e perceberam que, apesar de correta, sua mensagem estava incompleta, faltava ele ter o contato íntimo com o Espírito Santo.

Então, Priscila e Áquila lhe explicaram com mais exatidão as coisas que ele não conhecia. A falha em seu conhecimento estava, sobretudo, a respeito do derramamento do Espírito Santo, e o rito do batismo cristão. Talvez a situação de Apolo fosse semelhante a dos discípulos encontrados por Paulo em Éfeso. (At 19:2,3).

Depois de ter sido instruído por Priscila e Áquila, Apolo partiu de Éfeso para Corinto, onde, “com grande veemência, convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo”. (At 18:28; At 19:1).

 

Apolo e Paulo em Corinto.

O Apóstolo Paulo havia ficado um ano e seis meses ensinando a Palavra de Deus em Corinto (At 18:11), plantando ali uma igreja.

Apolo, por sua vez, foi o sucessor de Paulo naquela igreja, e, devido a sua eloquente pregação, alguns cristãos daquela comunidade ficaram impressionados com ele, talvez os mesmos que consideravam Paulo uma pessoa fraca que não demonstrava eloquência em sua pregação oral. (1Co 2:1; 2Co 10:10; 11:6).

 

Logo começaram a surgir facções e divisões na igreja de Corinto.

Alguns se diziam imitadores de Paulo, outros de Apolo, outros de Pedro (Cefas) e, outros, do próprio Cristo (1Co 1:12). De um ponto de vista humano, segundo o que o próprio apóstolo Paulo escreveu, podemos dizer que Paulo havia sido superado por Apolo no púlpito de Corinto. Entretanto, tanto Paulo quanto Apolo de forma alguma se achavam rivais, ao contrário, ambos eram cooperadores na proclamação do Evangelho de Cristo (1Co 3:4-6), ou seja, tal partidarismo dentro da igreja de Corinto não era aprovado e nem vivenciado por eles.

Paulo também salientou que nunca havia procurado pregar com “sublimidade de palavras ou de sabedoria”, para que a fé dos cristãos de Corinto “não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”, (1Co 2:1-5). Apesar de Paulo deixar claro que foi ele quem “colocou o fundamento” em Corinto, o Apóstolo aponta para o importante trabalho desempenhado tanto por ele plantando, como por Apolo regando.

 

Quando Paulo chegou a Corinto, ele semeou onde ninguém tinha anunciado a Cristo.

Depois, quando partiu para Éfeso, Paulo deixou em Corinto uma igreja ainda inexperiente, e, Apolo, foi o responsável por “regar” o que Paulo havia “plantado”. De qualquer forma, no capítulo 3 de 1 Coríntios, fica evidente o objetivo de Paulo mostrar que ambos eram apenas servos de Cristo, por meio dos quais aqueles irmãos tinham se tornado crentes. (1Co 3:5).

Ainda em 1 Coríntios (16:12), Paulo escreveu dizendo que havia pedido muito para que Apolo fosse visitar a igreja de Corinto, porém o mesmo “não teve vontade de ir”. Muito provavelmente essa recusa de Apolo em ir ter com os cristãos daquela cidade, tenha ocorrido devido a tais tensões que existiam dentro da igreja, de modo que ele não queria alimentar esse tipo de sentimento partidário presente em alguns daquela igreja.

Finalmente, Apolo parece ter estado com Tito em Creta em algum momento posterior, segundo o texto de Tito 3:13.

 

Apolo e a Epístola aos Hebreus

A autoria da Epístola aos Hebreus tem sido um mistério que até hoje ninguém conseguiu resolver. Por muito tempo, o nome de Paulo foi considerado o candidato mais provável, porém com análises mais profundas do texto da carta, ficaram claras as importantes diferenças entre tal epístola e as demais epístolas escritas pelo Apóstolo, fazendo com que essa tradição perdesse força.

 

Outros nomes foram sugeridos, mas, dentre todos, Apolo aparece como mais provável.

Essa possibilidade passou a ser considerada desde o tempo de Lutero, e um número cada vez maior de estudiosos defendem que Apolo, segundo os textos bíblicos acerca dele, parece ser o tipo de pessoa que escreveria uma epístola como Hebreus. Sua marcante característica de ter sido um profundo conhecedor das Escrituras, e seu claro objetivo de mostrar Cristo através delas, parecem combinar bastante com a excepcional exposição do Antigo Testamento apontando para Cristo, presente na Epístola aos Hebreus.

Sua proximidade com Paulo, e também com outros personagens conhecidos do Novo Testamento, a exemplo de Tito (Tt 3:13), talvez explique a menção do autor de Hebreus a Timóteo. (Hb 13:23).

Embora Apolo apareça como sendo uma boa possibilidade para autoria da carta, nada está provado, já que o nome do autor é omitido na epístola, além de também parecer estranho o fato de a igreja de Alexandria não defender com entusiasmo a autoria de Apolo.

 


Excelentes serviços prestados à igreja por nobres e dedicados servos do Senhor Jesus.

(Leia 1 Coríntios 3.1-23). Falando ainda sobre as divisões acontecidas na igreja de Corinto (1.10-17), Paulo, agora, considera o trabalho feito por aqueles que anunciam o evangelho. É Deus quem determina o trabalho que cada um deve fazer; por isso, nenhum deles é mais importante do que os outros. Os vários grupos, os de Pedro, os de Apolo e os de Paulo, se formaram porque as pessoas pensavam que o seu líder era mais importante do que os outros. Assim, aqueles coríntios estavam se comportando como se pertencessem a este mundo e não como pessoas que são guiadas pelo Espírito Santo de Deus.

 

Analisando 1 Coríntios capítulo 3. A visão evangelística de Paulo era: “Eu plantei, Apolo regou".

3.1 - pessoas que têm o Espírito de Deus 1Co 2.15; Gl 6.1, são pessoas do mundo, isto é, pessoas que seguem as normas e os costumes do mundo e não os princípios de Cristo. Tais pessoas são crianças na fé que precisam ser alimentadas com leite. (Hb 5.12-13).

3.4 - “Eu sou de Paulo”... “Eu sou de Apolo” Ver 1Co 1.12.

3.6 - Eu plantei Para o trabalho de Paulo em Corinto, ver At 18.1-18. Apolo regou At. 18.27-28.

3.8 - não existe diferença, isto é, tanto aquele que planta como aquele que rega têm o mesmo valor diante de Deus. Deus dará a recompensa para cada um no dia do Juízo Final. (ver v. 15, n.).

3.10 - Ponho o alicerce à tarefa de Paulo, que era de começar o trabalho cristão onde ninguém ainda havia pregado o evangelho. (Rm 15.20).

3.11 - Jesus Cristo é o único alicerce e fundamento da igreja.  1Pe 2.4-6.

3.12 - ouro ou prata ou pedras preciosas, madeira ou capim ou palha, Paulo usa essas figuras de palavras para falar sobre o valor do trabalho que os líderes cristãos faziam. O valor do trabalho, ou seja, se é ouro ou madeira, prata ou capim, depende de como ele resiste ao fogo, (às provações).

3.13 - O Dia de Cristo O Dia do Juízo Final (ver 1Co 1.8, n.). O fogo daquele dia é uma figura do julgamento de Deus. (Ml 3.2-3).

3.15 - perderá a recompensa. Paulo não está falando sobre a salvação, que Deus dá de graça, mediante a fé que a pessoa tem em Cristo. (Gl 2.16; Ef 2.8-9; Tt 3.4-5).

A recompensa é um presente de Deus, através do qual ele reconhece que o trabalho que cada um fez não foi inútil (v. 8; 4.5; Fp 2.16). será salvo, como se tivesse passado pelo fogo isto é, por pouco ou “por um triz”. (Am 4.11).

3.16 - vocês são o templo de Deus. Paulo não está falando sobre o corpo do cristão (para isto, ver 1Co 6.19), mas sobre a Igreja (2Co 6.16; Ef 2.21-22). A igreja toma o lugar do templo de Jerusalém, pois o Espírito de Deus vive nela. Paulo acrescenta (v. 17) que a igreja como um todo tem o compromisso de continuar sendo o que é, ou seja, templo de Deus.

3.17 -  Santo, Santo é o que pertence a Deus e é usado somente para a sua adoração.

3.18 - sábio conforme a sabedoria humana Paulo ainda está falando sobre a sabedoria, um assunto que ele começou a tratar em 1Co 1.10. Continuará a tratar desse assunto no cap. 4 (v. 10).

3.19 - as Escrituras Sagradas Jó 5.13.

3.20 - E também Sl 94.11.

3.21 - Ninguém deve se orgulhar daquilo que as pessoas podem fazer. 1Co 1.31.

3.22 - Paulo, Apolo, Pedro Ver 1Co 1.12.  Tudo isso pertence a vocês. Os líderes são pessoas (v. 21) que Deus deu à igreja para o serviço de liderança. Não é a Igreja que pertence aos líderes (1Co 1.12), mas os líderes é que pertencem à Igreja! Eles, como de resto toda a criação, estão a serviço da Igreja, assim como a Igreja está a serviço de Cristo e, por meio de Cristo, a serviço de Deus.

3.23 - Cristo pertence a Deus. 1Co 11.3.

 

“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus…”. (Hebreus 5.12).

 

Diferenças entre o cristão carnal e o cristão espiritual.


A Bíblia fala de dois tipos de cristão: o espiritual e o carnal. O cristão carnal é o cristão imaturo, que demonstra pouco ou nenhum interesse pelas coisas espirituais.

Este tipo de cristão é controlado por suas próprias vontades naturais, pela sua natureza humana decaída. Por outro lado, o cristão espiritual é o cristão maduro. É aquele que segue as orientações do Espírito Santo que nele habita. Esse cristão passou pelo processo do “novo nascimento” descrito por Jesus (João 3.5), o qual é fundamental para entrada do homem no Reino de Deus.

O cristão espiritual possui uma mente transformada (regenerada) pelo Espírito de Deus. (Romanos 12.2; Tito 3.5).



Identificando os tipos de Cristãos dentro das igrejas.

O apóstolo Paulo identificou os cristãos imaturos da igreja de Corinto, quando escreveu: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo” (1 Coríntios 3.1). Logo em seguida ele citou algumas características dos cristãos carnais: inveja, brigas e divisões (vers. 3). Umas das características de uma criança imatura é que ela gosta de brigas e protestos, tipo: “eu sou melhor que você!” ou “meu pai é melhor que o seu!”. Muitos cristãos imaturos agem da mesma forma. É possível observar nas igrejas de hoje uma “disputa” entre os crentes para ver quem é o melhor, o mais sábio e influente pregador ou pastor. Isto é um sinal claro de imaturidade espiritual.

Certa ocasião, o apóstolo Paulo teve que repreender alguns cristãos imaturos na igreja de Corinto por procederem desta forma. Uns diziam: “eu sou de Paulo!”, outros “eu sou de Apolo!”, e ainda outros “eu sou de Cefas”. (1 Coríntios 1.12). Atitudes assim apenas causavam divisão na Igreja.

Ora, é justo dizer que Paulo, Apolo e Cefas (ou Pedro) eram grandes pregadores do evangelho, grandes homens de Deus, mas, apesar disso, eram apenas homens. Alguns cristãos não tinham maturidade suficiente para entender que Deus é quem trabalha em todos, e que nenhum homem merece o louvor que pertence somente ao Senhor. Por isso Paulo os classificou como “meninos” na fé.

O cristão espiritual reconhece que o mérito por seus feitos pertence exclusivamente ao Senhor. O apóstolo Paulo reconheceu a sua limitação humana e de seus companheiros, dizendo: “Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?” (1 Coríntios 3.5). Paulo reconheceu que ele e Apolo eram ministros do Evangelho e servos de Deus, e que cada um tinha igual importância para o crescimento da igreja. Reconheceu que apesar de terem dons diferentes, ambos deveriam trabalhar em conjunto. Paulo sabia que os dons que ele possuía provinham de Deus, e não dele mesmo, por isso não havia lugar para orgulho. (1 Coríntios 4.7).

O cristão maduro sabe que nenhum dom espiritual é melhor que o outro, pois todos são operados pelo mesmo Espírito, o Espírito Santo (1 Coríntios 12.4). O que muda de um servo de Deus para outro são os ministérios, ou seja, a sua função na Igreja de Cristo: “E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Coríntios 12.5). A Bíblia diz que a Igreja é o Corpo de Cristo (Efésios 1.23). Todo corpo é formado por um conjunto de membros interdependentes. Assim como no corpo humano, nenhum membro pode sobreviver sem a ajuda do outro. Semelhantemente, na Igreja todos devem trabalhar em conjunto para que todo o Corpo possa crescer saudável. Ora, se dois pés derem um passo ao mesmo tempo, logicamente que todo o corpo irá desabar. Assim também funciona a Igreja saudável, todos dependem um do outro. Se todos não trabalharem em sincronia, todos serão prejudicados juntos.



Os motivos que levam à imaturidade espiritual.

O motivo principal de muitos cristãos serem imaturos na fé deve-se a má nutrição espiritual, isto é, alimentação inadequada ou insuficiente. Estes cristãos dedicam muito pouco tempo diário à leitura e meditação nas Escrituras. Ingerem poucas “calorias espirituais” por dia, por isso tornam-se espiritualmente desnutridos. Devido à sua alimentação defasada, com falta de nutrientes espirituais fundamentais em sua dieta, não se desenvolvem espiritualmente. Infelizmente, existem muitos cristãos que estão seguindo Jesus há anos, entretanto, a constante “preguiça espiritual” os impedem de orar e examinar as Escrituras diariamente. Essa falta de disposição faz com que permaneçam eternamente como bebês espirituais, não alcançando a maturidade espiritual compatível com o seu tempo de fé.

O escritor da carta aos Hebreus sabia que muitos cristãos já tinham tempo de fé suficiente para terem se tornado mestres, ensinando as Escrituras a outros (Hebreus 5.12). Mas, apesar de estarem na igreja há bastante tempo, jamais saíam do “leite espiritual: “Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino”. (Hebreus 5.13).

Este tipo de cristão é carnal e não possui um entendimento aprofundado da Palavra. Devido a sua desnutrição espiritual, o cristão carnal depende de seu próprio raciocínio humano para tomar suas decisões diárias. O cristão carnal não consegue fazer diferenciação entre o santo e o profano, ou seja, não consegue diferenciar as coisas que agradam a Deus das que O desagradam. Já o homem espiritual, discerne bem tudo. (1 Coríntios 2.15).

Devido aos cristãos preguiçosos serem muitos, o escritor da epístola aos Hebreus fez um sério alerta quando escreveu: “… e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento. (Hebreus 5.12)”. Aí está revelado o motivo de muitos cristãos estacionarem na fé, não podendo ingerir um alimento espiritual mais sólido por causa de sua negligência espiritual. Estes cristãos não crescem espiritualmente devido a falta de compromisso com Deus, pois ainda não renunciaram ao tempo para dedicarem-se as coisas do alto. (Colossenses 3.2).

O cristão carnal ou imaturo ama as coisas do mundo achando que “não há nada de mal” em dedicar-se aos entretenimentos e diversões mundanas. Não entende porque estas coisas ofendem a Deus, por isso correm o risco de se destruírem espiritualmente.

Devido a sua imaturidade e falta de conhecimento das Escrituras, não sabem que os cristãos são apenas peregrinos nesta terra (Hebreus 11.13) e que os verdadeiros filhos de Deus devem “morrer” e “renunciar” ao mundo. (Gálatas 6.14; 1 João 2.15).

Os cristãos espirituais vivem pelo Espírito de Deus, por isso possuem grande discernimento espiritual. Sabem diferenciar o evangelho genuíno de falsas doutrinas humanas (Efésios 4.14). Estes não são insensatos, pois entendem verdadeiramente qual a vontade de Deus. O apóstolo Paulo advertiu: “Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor”. (Efésios 5.17).

Os cristãos espirituais oram constantemente e mantêm um relacionamento íntimo com Deus, por isso não são enganados pelo espírito do mundo, o espírito que opera nos “filhos da desobediência”. (Efésios 2.2).

Infelizmente, os que não levam a vida cristã a sério, correm o risco de serem deixados para trás quando Jesus voltar para buscar a Sua “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. (Efésios 5.27). Apenas irão subir com o Senhor os que realmente renunciaram a si mesmos, morreram para o mundo e tomaram sua cruz, assim como Jesus determinou. (Marcos 8.34).

 

“...porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida,
e poucos há que a encontrem..”. (Mateus 7.14).

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

SERÁ QUE USOS E COSTUMES SALVAM ALGUÉM

SERÁ QUE USOS E COSTUMES SALVAM ALGUÉM

 

Usos e costumes podem salvar ou condenar alguém? Claro que não, mas fazem parte de um conjunto de coisas e situações comportamentais do ser humano que agradam ou desagradam a Deus. 

Vejamos algumas das respostas no último livro da Bíblia e no último capítulo de Apocalípse.

Apocalípse 22.10-21

10. E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque próximo está o tempo.

11. Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.

12. E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.

13. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.

14. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.

15. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

16. Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.

17. E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.

18. Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;

19. e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro.

20. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!

21. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!

 

Será mesmo que usos e costumes podem salvar alguém? A pergunta que não quer calar nestes dias de pós modernidade e de grandes avanços das tecnologias com interferência ímpar na sociedade através das redes sociais é:

Os usos e costumes dos crentes atuais estão dentro do padrão bíblico ou não?

 

Partindo do princípio de que no céu todos estarão com vestes brancas, vestes decentes, e que no inferno ninguém terá roupas para se vestir, porque o fogo do inferno queima tudo, deduzimos que muitas das pessoas, inclusive crentes, estão mesmo se preparando é para ir para o inferno, por um motivo muito simples, vivem já quase sem roupas aqui e as que usam não tapam nada do corpo, são sempre sensuais para chamar a atenção do sexo opostos; isso tudo dentro das igrejas com templos lotados e pior ainda encima dos púlpitos. É hora dos pastores e líderes abrirem os olhos espirituais e voltar a ensinar sobre o devido respeito e reverência das pessoas para com as coisas santas e santificadas ao Senhor.

 

“Deus não quer só o coração para Ele, Ele quer todo o nosso espírito, alma e corpo quebrantados e servindo a Ele como deve ser: com alegria, com gratidão, com renúncia total do egoísmo, do egocentrismo e da egolatria”. 1Tessalonicenses 5.23.

 

Se nem as boas obras podem nos salvar, muito menos os usos e costumes.

Uma pequena enciclopédia Bíblica, (Orlando Boyer), define os usos e costumes em sua essência: “Usos e costumes são práticas geralmente observadas”, que chamam a atenção, regionalmente ou territorialmente.

As palavras gregas usadas para “usos e costumes são ethos (Lc 2.42; Hb 10.25) e synetheia (Jo 18.19; 1 Co 8.7; 11.16). A primeira, de onde vem a palavra “ética”, significa costume com sentido de “lei, uso”. (Lc 1.9).

Não é biblicamente correto usar doutrina e usos e costumes como se fossem a mesma coisa. Os usos e costumes são “práticas habituais, modo de proceder, vivência do dia a dia de acordo com o que se está na moda atual ou atualizada e doutrina é a Apologética, ou seja a defesa da nossa fé em Cristo Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, conforme preceitua a Bíblia Sagrada.

Usos e costumes podem ser diversificados de acordo com a região e em cada lugar, mas, em ambos os casos,  a ética moral necessária para a doutrina sadia dos Cristãos é expressada mundialmente como base dos princípios exarados na Bíblia Sagrada, exigindo santificação interna e externa, inclusive com demonstração dessas atitudes até visualmente, pelos trajes e roupas que as pessoas usam. Deus não quer nenhum exagero, Deus quer que tenhamos um coração Cristocêntrico e uma vivência digna de respeito para com todos e não de desafiar a todos.

A Jurisprudência baseada em usos e costumes diz que é: um modo ou uma maneira vulgar; particularidade avançada; moda desafiadora; trajo característico individual ou coletivo de exagero, procedimento fora do padrão social; modo de viver desafiador e diferenciado”.

Os usos e costumes dos crentes atuais, visto pela ótica Cristã, são linhas recomendáveis de comportamento social que devem ser observados sobriamente para não causar escândalos.  

 

Estes estão ligados ao bom testemunho do crente perante o mundo.

Estão colocados no contexto temporal, não estão comprometidos diretamente com a salvação porém o exagero de um lado e o fanatismo do outro, não trazem edificação espiritual para ninguém.

Os usos e costumes em si são sociais, humanos, regionais e temporais, porque ocorrem na esfera humana, sendo inúmeros deles gerados e influenciados pelas etnias, etariedade ou faixas etárias, tradições, crendices, individualismo, humanismo, estrangeirismo e até por ignorância e desconhecimento.

Muitas igrejas e ministérios evangélicos, dizem atualmente que convém atualizar essa redação omitindo de seus estatutos e regimentos internos e a expressão “como doutrina” deve ser mudada, ficando assim a nova nomenclatura:

“sadios princípios estabelecidos na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada e conservados como costumes desde o início desta Obra de Deus”.

Quanto aos princípios de uma resolução sobre o assunto e uma maneira de colocar numa linguagem atualizada, estão adotando os seguintes princípios em seus estatutos e regimentos internos: “Não se deve ter ou usar”.

Vejam as expressões mais usadas.

1. Ter, os homens, cabelos crescidos (1 Co.11.14), bem como fazer cortes extravagantes;

2. Às mulheres ter ou usar, roupas que são peculiares aos homens e vestimentas indecentes e indecorosas, ou sem modéstias.  (1 Tm 2.9, 10);

3. Ter ou usar exagero de pinturas e maquiagens, unhas artificiais, tatuagens, pircens e cabelos com pinturas e cortes na nuca ou ala-homem. (Lv 19.28; 2 Rs 9.30);

4. Uso de cabelos curtos em detrimento da recomendação bíblica. (1 Co 11.6, 15);

5. Mal uso dos meios de comunicação: televisão, Internet, rádio, telefone, redes sociais. (1 Co 6.12; Fp 4.8); e

6.  Uso de bebidas alcoólicas e embriagantes. (Pv 20.1; 26.31; 1 Co 6.10; Ef. 5.18).

 

Os itens 2 e 6 foram colocados num mesmo item, pois se trata de um mesmo assunto.

Colocamos referências bíblicas porque os nossos costumes são norteados pela Palavra de Deus. Precisamos ter consciência de que os nossos usos e costumes não impedem o crescimento da Igreja.

Hoje em dia há igrejas para todos os gostos, mas nós temos compromisso com Deus, com sua Palavra e com o povo. O objetivo de conquistar as elites da sociedade em detrimento de nossos costumes e tradições não é bom negócio.

Isso tem causado muitos escândalos e divisões e não levam a resultados positivos. Somos o que somos, devemos aperfeiçoar as nossas estratégias de evangelismo e não mudar arbitrariamente os nossos costumes, pois isso choca a maioria dos crentes. Viemos do mundo e fomos lavados e remidos pelo sangue de Jesus, vivemos no mundo, mas não somos daqui, vamos em breve voltar para nosso lar celestial e viveremos com Cristo eternamente.

Devemos criar novos métodos para alcançar os pecadores, isso sim, para que o nosso crescimento possa continuar sem infringirmos e ou transgredirmos a palavra de Deus.

 

A falta de crescimento, principalmente financeiro e patrimonial, faz os lideres religiosos “afrouxarem” seus padrões de vivência e de aparência diante da sociedade.  

Convém ressaltar que a falta de crescimento de algumas igrejas não é pelo fator “usos e costumes”, como muitas vezes tem sido enfatizado nas igrejas como tem sido ressaltado nos seus encontros de pastores e líderes evangélicos, pois mais de 85% dos líderes desses ministérios, reconhecem a necessidade de preservação de suas tradições, usos e costumes e de sua identificação diante da sociedade. Por outro lado alguns dizem que o crescimento da igreja estagnou por falta de visão e de objetivos de seus líderes e cobram a liberação de uma atitude de usos e costumes mais aproximados da realidade do mundo moderno. Outros dizem que é melhor “liberar geral senão a obra vai acabar”.

 

“Sobre a vivência dos crentes nos dias atuais devemos lembrar que a igreja do Senhor Jesus sempre se atualiza, porém, nunca se moderniza; Jesus foi e sempre será o nosso exemplo, Ele fez e usou o que era normal no seu tempo”.

 

As deficiências das igrejas que estão se esvaziando.

Quanto mais se modernizam, mais o Espírito Santo se retira delas. Levaram para os púlpitos canhões de luzes de todas as cores, pintaram os púlpitos de cor preta, levaram cantores e pregadores “famosos” mas não adiantou, levaram grupos e cantores com roupas rasgadas mostrando o corpo, levaram grupos de danças de todos os tipos e músicas de todos os ritmos, mas não adiantou, o Espírito Santo se retirou para mais longe, infelizmente. Os cultos eram e continuam vazios, têm muito barulho da carne, muita alegria somente carnal, mas o Espírito Santo está longe dessas reuniões.  

O que falta e o que faltou para a igreja do Senhor Jesus nestes últimos dias? Falta a igreja se dobrar de joelhos e boca no pó em sinal de se humilhar debaixo da potente mão de Deus para que a alegria do Espírito Santo volte a ser predominante nos cultos. 

Falta os pastores e lideres religiosos lembrar que os diplomas e o conhecimento humano nada valem para a vida espiritual porque muitos destes transformaram a igreja em consultórios de psicologia e não em lugar de oração para libertação das pessoas. Qualquer tipo de ciência é válida para o conhecimento e aplicabilidade em suas áreas fora da igreja, na igreja o que vale para libertação do pecador é a palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

  

Essa deficiência pode ser vista e comprovada dos dois lados, tantos dos favoráveis às mudanças como com os que querem manter o mesmo sistema histórico de um Cristianismo mais conservador. O crescimento da igreja, à luz da Bíblia, é consequência de evangelismo, discipulado e de muita oração; e o avivamento, fruto de jejum, oração e de arrependimento, e não resultado de usos, costumes e tradições.

 

Tudo que é extra bíblico é anti-bíblico? 

Nem tudo que nos interessa é condenado e pecado. Não podemos julgar ou condenar outros grupos porque adotaram liturgias estranhas e costumes diferentes dos nossos, e nem alcunhar nossos companheiros de ministério de liberais, pois “liberal” é uma palavra ofensiva para muitos.

Os liberais são os que não acreditam na inspiração e autoridade das Escrituras, os que negam o nascimento virginal de Jesus, não reconhecem a existência de verdades absolutas. Discordar deles é uma coisa, mas agredir é outra muito diferente, e fere o espírito cristão do amor fraternal.

 

Devemos, sim, preservar os nossos usos e costumes, desde de que sejam e sirvam como exemplo sadio para o meio que vivemos.


A salvação é um ato da graça de Deus pela fé em Jesus. A Bíblia ensina que somos salvos pela fé em Jesus (Rm 3.28; Gl 2.16; Ef 2.8-10; Tt 3.5). Todos os crentes são salvos porque um dia ouviram alguém falar de Jesus e creram nessa mensagem. Ninguém fez nada, absolutamente, para ser salva, a não ser a fé em Jesus. Como consequência da salvação temos o fruto do Espírito. (Gl 5.22).

A vida de santificação é resultado da nova vida em Cristo, e não um meio para a salvação. Cristianismo é religião de liberdade no Espírito e não um conjunto de regras e de ritos. Acrescentar algo mais que a fé em Jesus como condição para salvação é heresia e desvio da fé cristã (Gl 5.1-4). Mas, ir além da liberdade cristã, extrapolando os limites é libertinagem (Gl 5.13). A fé cristã requer compromissos e por isso vivemos uma vida diferente do mundo, do contrário essa fé seria superficial e não profunda, como encontramos no apóstolo Paulo (Gl 2.20). Não existe instituição sem normas, nós temos as nossas.

 

Quando os gentios de Antioquia se converteram à fé cristã, a igreja de Jerusalém enviou Barnabé para discipular aqueles novos crentes (At 11.20-22). Ele Entendia que os costumes só devem ser mantidos quando necessários, pois ensinar costumes, culturas e tradições como condição para salvação, é heresia e caracteriza seita. Barnabé sabia que a tradição judaica era mais uma forma de manter a identidade nacional e que isso em nada implicaria na salvação desses novos crentes, portanto, não seria necessário observar o ritual da lei de Moisés. (At 15.19, 20).

Os judeus não eram mais crentes do que os gentios por causa dos seus costumes e nem consideravam os gentios menos crentes do que eles. Pedro pregava aos judeus o “evangelho de circuncisão”, enquanto Paulo o da “incircuncisão”, ou seja, Pedro pregava aos judeus e Paulo aos gentios. (Gl 2.7-9).

Não se trata de dois evangelhos, mas de um só evangelho, apresentado de forma diferente. Isso é muito importante porque as convicções religiosas são pessoais e o apóstolo Paulo respeitava essas coisas. Havia os irmãos que achavam que devia guardar dias e se abster de certos alimentos, outros consideravam iguais todos os dias e comiam de tudo (Rm 14.1-8). Ele não procurou persuadir a ninguém dessa ou da outra maneira.

Diante disso, aprendemos que nenhum pastor deve persuadir o crente para deixar de observar os costumes da igreja. Isso é algo de foro íntimo. Da mesma forma, um não deve criticar o outro, porque o que ambos fazem é para Deus, além disso, o apóstolo via que se tratava de uma questão cultural. (Rm 14.6-10).

Proibições sem a devida fundamentação, principalmente bíblica, é fanatismo. Quem faz de sua religião o seu Deus não terá Deus para sua religião.

Isso nos mostra que o nossos costumes não são condição para a salvação, eles devem ser mantidos para a preservação de nossa identidade como denominação. Não devemos criticar os outros e nem forçar ninguém a crer contra suas próprias convicções religiosas. Há pastores que agridem o rebanho e desrespeitam seus companheiros porque querem demolir nosso patrimônio histórico-espiritual a todo custo. Deus quer a igreja conservadora como ela é, na sua maioria.

 As outras igrejas e denominações foram chamadas como elas são, é assim que Deus quis, Ele é soberano. O mesmo Jesus que chamou Mateus disse para outros que não o seguisse.

A vontade de Deus para a minha vida não é a mesma para a vida de outras pessoas. Embora todos nós estejamos na direção e vontade de Deus, porém com chamadas diferentes.

 

Muitas interpretações sobre o assunto. Estamos no tempo das igrejas que parecem com o vale de ossos secos. Deus certamente vai levantar seus servos os profetas destes últimos tempos para um renôvo espiritual.

Ouvi uma pregação sobre Ezequiel 37:1-10 (Vale de ossos secos) e mais uma vez pra mim está confirmado que o que Deus virá buscar não serão usos e costumes e que estas coisas só fazem afastar mais e mais pessoas da verdadeira palavra de Deus.

Partindo da visão que quando o profeta foi levado ao vale, ali só foi visto ossos sem vida ou pessoas que não tinham o Espirito de Deus, pessoas com a vida desgraçada, ou seja ali naquele vale não foi mostrado ao profeta pessoas de mini-saia, de calça jeans, mini blusa, barba mal feita, ou então de terno e gravata, camisa de manga comprida, saias longas, ali foi mostrado o interior. Não estou aqui querendo dizer que as pessoas devem ir mal vestidas para a igreja, quero dizer que o que convence o homem de mudar o seu jeito de vestir, de se trajar não é uma ordem do pastor ou uma norma da igreja e sim o Espirito Santo e quando fazemos imposições isso se torna um fardo muito pesado na vida de alguns que param, pensam e refletem que no mundo não existe imposição, que lá tudo é válido e assim se torna mais fácil “viver” no mundo. Então temos de ter o cuidado devido quando vamos nos referir sobre os usos e costumes na igreja.

 

Eu acho que se você fugir totalmente do assunto dos usos e costumes você estará sendo radical e poderá prejudicar a si mesmo e aos outros, temos que tomar muito cuidado com isso. Com respeito aos exageros temos que nos posicionar sim e procurar a dar exemplo aos que se rebelam e passam a usar inovações super avançadas e que envergonham os cristãos com usos e costumes abomináveis que incentivam atos pecaminosos e libidinosos, até dentro das igrejas.  


Vejam esses roqueiros rebeldes que querem ser diferentes e estão agindo dentro e nos púlpitos das igrejas em total falta de respeito e reverência, isso é abominação a Deus; roqueiras com vestes e cabelos de homem e vice-versa ou pessoas que acham que devem adotar o sexo oposto como regra para seu comportamento diante de Deus e da sociedade. Será que isso não é abominação ao Senhor?


Não vejo que a mulher seja obrigada a usar saia, mas sim, usar roupas diferentes dos homens, se na nossa sociedade o que representa roupa feminina é a saia, então a mulher para agradar a Deus deve se vestir assim, lembre-se que até pouco tempo atrás todas as mulheres vestiam saia, mas vieram os escândalos e com o tempo mulher com calça se tornou normal. (“mas ai daqueles que por eles vierem os escândalos”).

 

Mais algumas frases bíblicas sobre o assunto:


Apartai-vos de toda a aparência do mal. Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém.


O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo a prudência.
Sejamos simples como a pomba, mas prudentes como a serpente.


Abraão, Isaque, Jacó e José no Egito não possuíam uma Bíblia para consultar, mas possuíam fé e temor ao Senhor, isso que os Justificou.


Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca e isso o salvou.


Ló temeu e não olhou para trás, sua esposa não temeu e virou uma estátua de sal.


Já sei o que você vai dizer, Jesus é amor e não devemos ter temor, mas vamos citar algumas passagens do Novo Testamento aonde refere-se a crentes Tementes a Deus:

“Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação d’Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.”

“Ora nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.”

“Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus”.

 

Alguém disse: minha igreja, faz uso de usos e costumes, eu obedeço…, porém a maioria das irmãs usam calça comprida na rua, e na igreja não…não as critico, pois cada um deve saber se esta agradando ao Espirito Santo, ou não.

Tenho que cuidar de mim, pois primeiro devo tirar a trave do meu olho. Mas a minha filha usa calça comprida, e muitas pessoas da minha igreja falam que ela vai para o inferno por causa disso. Eu digo que muitos vão para o inferno por falta de estudo da palavra, pois muitos valorizam mais os usos e costumes do que os próprios irmãos(as), isto não é vida com Deus, Deus diz em sua palavra que o povo dele perece por falta de entendimento, de conhecimento. Vamos amar mais, e crucificar menos as pessoas.

 

Como deve ser nosso viver aqui neste mundo?

Assim diz o Apóstolo Paulo aos Romanos 12.1-2.

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus que apresenteis o vossos corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

 

Em 2Timóteo 4.10, Paulo diz sobre um homem chamado Demas que o desamparou, amando o presente século.


Em Tito 2.12, Paulo diz que a graça de Deus nos ensina que, “renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente. Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”.

 

Estes textos acima nos ensinam como devemos viver nesse século, neste mundo. Embora algumas coisas tenham mudado, o que há no mundo ainda é e continua sendo “a concupiscência da carne,  a concupiscência dos olhos e a soberba da vida”.

 

Na carta de Tito, Paulo recomenda 7 coisas importantes que devemos observar e exorta para que os crentes vivam em novidade de vida. Tito 3.1-11. Ele ensina:

 

1.   Renunciem a impiedade: impiedade é o contrário de piedade. Piedade seria uma devoção, que é basicamente adoração e dedicação a Deus. Portanto, impiedade seria tudo aquilo que fazemos que não é uma adoração ou dedicação a Deus.

 

2.  Renunciem as concupiscências do mundo: concupiscência é um forte desejo de fazer ou ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos. A concupiscência do mundo é tudo aquilo que o mundo oferece (Banquete de Satanás), para que façamos ou tenhamos. Um exemplo disso está em Mateus 4, aonde Satanás oferece esse banquete a Jesus lhe oferecendo todos os reinos do mundo. O próprio Jesus afirma em Mateus 16.26 “pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma”?

 

3.  Renunciem o mundanismo e vivam sobriamente: sóbrio seria uma pessoa não embriagada. Essa exortação é para que sejamos sóbrios, não embriagados com as coisas que esse século nos oferece. Deve estar a parte daquilo que o mundo oferece para “embriagar” as pessoas. Devemos ser sóbrios, estarmos lúcidos. 

 

4. Renunciem as injustiças e  vivam justamente: Temos que entender que Deus é Justo. Ele ama a retidão e a justiça. Portanto, devemos viver justamente, procurando agradá-lo. É necessário entendermos que não seremos salvos por cumprimos a Lei de Deus, seremos salvos porque Jesus nos salvou na cruz. Mas todo aquele que é verdadeiramente salvo, vive segundo a Lei de Deus, observando seus mandamentos, porque o ama.

 

5. Renunciem à impiedade e vivam piamente: Piedade quer dizer devoção. Devoção, por sua vez, significa adoração. Deus deseja que seus filhos vivam uma devoção diária a Ele. Paulo exorta Timóteo e a Igreja para que se exerci-te na piedade. Devemos nos exercitar na piedade, na devoção, na adoração todos os dias para alcançarmos maturidade espiritual e conhecimento de Deus. Isso não acontece de uma vez. Requer tempo e disciplina. Mas a recompensa é maravilhosa, o conhecimento de Deus.

 

6.  Renunciem o viver regaladamente e vivam neste século humildemente aguardando a volta de Cristo: não nos apeguemos a este mundo. Jesus fez uma oração ao Pai e disse: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou”. (João 17.15-16). Nessa oração Jesus afirma que nós fomos salvos desse mundo.

 

7.     Renunciemos a nós mesmos porque  não pertencemos mais ao curso desse mundo como antes. Portanto, agora, vivemos para algo muito maior do que esse mundo.

Portanto, não devemos nos apegar a esse mundo, pois esse mundo passará, mas aquele que faz a vontade de Deus permanecerá para sempre. (1 João 2.17).

Antes gastávamos nossas energias nas coisas que esse mundo tinha para nos oferecer. Uma vez que fomos salvos, a Palavra de Deus nos exorta a buscar “as coisas que são de cima e pensar nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.

“Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”. (Cl. 3.1).

“Deus criou o ser humano com o livre arbítrio, portanto cada um faz o que quiser do seu corpo, dos seus atos, de suas ações, de seus sentimentos e de suas emoções, arcando com todas as responsabilidades de tudo aquilo que fizer em sã consciência, no corpo ou fora dele”. By Pr. Waldirpsouza.

“Eis que venho sem demora, guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa”. Apocalípse 3.11.

 

 

O apóstolo Paulo é  enfático ao se referir sobre os tempos modernos, sobre os tempos que viriam.

 

2 Timóteo 3.1-8.

 

1.     Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;

2. porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3. sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4. traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5. tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

6. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências,

7. que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.

8. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.

9. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.