segunda-feira, 17 de maio de 2021

SUA OMISSÃO CONDENA VOCÊ E NOSSA NAÇÃO

SUA OMISSÃO CONDENA VOCÊ E NOSSA

NAÇÃO.

 

Omissão é pecado? “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tiago 4.17.

 

Ezequiel 34.1-31 nos fala do tratamento que os pastores e líderes davam às suas ovelhas e a omissão injustificável com relação às necessidades dessas ovelhas. Tudo a ver com a realidade da igreja do século vinte e um.

 

Líderes religiosos posicionem-se agora contra o comunismo sociopata que impera muito forte no Brasil ou escondam-se detrás da omissão condenatória de suas posições. Depois do tempo não haverá mais tempo, haverá só escravidão e sofrimento. Sua omissão condenará sua família, seu rebanho e seu país a serem pisoteados, queimados em público e mortos como gostam os sociopatas de fazerem contra os Cristãos. Deus levantou um presidente Cristão que, gostando dele ou não, está tentando ajudar, mesmo contra a maré, esta nação. Posicione-se enquanto é tempo porque em muito pouco tempo não haverá mais tempo.

 

Quando a omissão se torna pecado. 

Vejamos na Bíblia o exemplo de um sacerdote chamado Eli que se omitiu de corrigir seus filhos os quais faziam tudo o que era errado e praticavam tudo o que era pecado e seu pai, mesmo sendo a pessoa principal para tomar as decisões certas e em tempo não tomava decisão de corrigí-los.



O texto bíblico de 1 Samuel  capítulo 2.12-36 nos dá uma noção de como não se deve tratar as coisas de Deus.



Existem quatro maneiras do homem pecar: 1. por palavras, 2. por pensamentos, 3. por atitudes e 4. por omissão. Hoje desejo falar sobre o pecado por omissão.


A palavra omissão significa deixar de fazer ou de dizer algo; falta de ação no cumprimento de um dever. Dessa forma, pecamos por omissão quando nos abstemos de fazer ou de dizer aquilo que deveríamos fazer e ou que deveríamos dizer, isto é, lavamos as nossas mãos como fez Pilatos. (Mt 27:24).


O Apóstolo Tiago nos diz em sua carta: “Portanto, pensem nisto: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz comete pecado”.
(Tg 4:17).

 

Isso é uma advertência muito séria.

Inúmeras vezes, somos reprovados diante de Deus tão somente porque deixamos de fazer o bem, aquilo que é correto, deixamos de nos posicionar, não tomamos partido, não fazemos nada, simplesmente nos omitimos em relação à defesa da fé Cristã.


O Senhor nos levantou como verdadeiros profetas na nossa geração e seremos cobrados se não cumprirmos a missão que Ele nos deu. Deus falou ao profeta Ezequiel quais eram os deveres dos líderes religiosos e profetas daquela época e aquilo que seria cobrado deles se não fizessem o que Deus lhes havia determinado. (Ez 33:7-9). Talvez você esteja vendo alguém caminhando para destruição, no seu trabalho, na sua vizinhança, na sua família e não faz nada. Há uma posição popular corrente nestes dias de modernizações comportamentais de um evangelho do prazer e do ter, que o ser humano não vale mais nada nem dentro e nem fora das igrejas. São tratados como massa de manobra e como financiadores de trabalhos que nada têm que os identifique como obra de Deus.

 

Deus vai te cobrar por sua omissão.

No livro de 1 Samuel, capítulo 2.12-36 encontramos a história de um sacerdote chamado Eli. Ele era um líder que guiou o povo de Israel durante quarenta anos. Não vivia em adultério nem roubava as ofertas do templo.

Era um homem pacífico, um homem de bem, que todavia, terminou seus dias em tragédia. Eli foi um bom homem que fracassou. Em que ele fracassou? No cuidado com a sua casa, com a sua família. Simplesmente o sacerdote foi omisso com os seus filhos.


Neste mesmo capítulo lemos a respeito do comportamento dos filhos de Eli, que não respeitavam o Senhor pois haviam perdido o temor a Ele. Temer a Deus não é ter medo pois isso nos afastaria dele, temê-lo é respeitá-lo, é reverenciá-lo, é obedecê-lo.


“Eli, já bem idoso, ficou sabendo de tudo o que seus filhos faziam a todo o Israel e que eles se deitavam com as mulheres que serviam junto à entrada da Tenda do Encontro. Por isso lhes perguntou: Por que vocês fazem estas coisas? De todo o povo ouço a respeito do mal que vocês fazem.” (1 Sm 2:22-23).


Ao que tudo indica, quando Eli tomou conhecimento dos atos pecaminosos de seus filhos, em vez de repreendê-los com rigor, com força, com rigidez, deu-lhes apenas “um tapinha na mão” como costumamos dizer. Observe o que ele falou: “Não, meus filhos; não é bom o que escuto se espalhando no meio do povo do Senhor”. (1 Sm 2:24).


Quantos pais estão vendo o mal se infiltrando dentro da sua casa, na vida dos seus filhos e não esboçam nenhuma atitude. Vê o filho chegando em casa com objetos novos sem que eles tenham ganhado de alguém ou não estejam trabalhando e tenham renda suficiente?

Observa o filho agressivo e se isolando de todo mundo e não sabe quais são seus amigos? Nota o filho com uns trejeitos esquisitos e fora do padrão da normalidade da sociedade e não tomam nenhuma providencia. Parta pra cima, descubra o que está acontecendo, não se omita. Adote seus filhos antes que os traficantes os adotem.


Um dos requisitos exigidos pelo Senhor para quem almeja ser líder na Igreja de Deus é que governe bem a sua casa tendo os seus filhos em sujeição. (1 Tm 3:4). Se perdermos a nossa família, perdemos o respaldo. Como vamos cuidar dos outros se não damos conta nem dos nossos filhos?


Nossas boas intenções não vão nos justificar diante de Deus se formos omissos e irresponsáveis com aquilo que o Senhor nos confiou. O Senhor te confiou uma família, o Senhor te confiou muitos servos para que sejam transformados em discípulos, cuide com carinho e responsabilidade do que Ele te entregou.


Atitudes levianas e superficiais para com o pecado sempre produzem conversões superficiais. Se não compreendermos quão horrível é o pecado, e que é uma ofensa contra o Deus justo e santo, sentiremos pouca necessidade de uma mudança de coração, de uma mudança de atitude e de postura diante de Deus e dos homens.

Diante da branda repreensão de Eli, seus filhos não lhe deram ouvidos. Seus corações já estavam endurecidos e suas mentes cauterizadas pelo pecado. "(...) Seus filhos, contudo, não deram atenção à repreensão de seu pai (...)". (I Sm 2:25).


Embora Eli tivesse boas intenções, ele foi omisso em tratar o pecado na vida de seus filhos. Ele não teve força moral para lidar de maneira severa com a impiedade de seus filhos. Eli tinha o manto sacerdotal e o chamado para guiar Israel, porém, cometeu três erros graves em seu ministério que tornou-se sua ruína.

Por sua fraqueza e omissão ele incorreu nestes erros que tiveram um forte impacto na eficácia de sua liderança, não somente sobre seus filhos, mas também sobre a Nação de Israel. Estes erros são capazes de abalar a liderança de qualquer pessoa, qualquer pastor, qualquer líder que se recuse a tratar com rigor a impureza na vida de seus liderados. Precisamos evitar estes erros a qualquer preço.



O primeiro erro cometido pelo sacerdote foi:


1. Ele era tolerante demais com os pecados de seus filhos e outras pessoas à sua volta que exerciam posição de liderança.


Eli permitiu que pessoas em pecado assumissem posições de liderança em seu ministério. Hofni e Finéias, filhos do sacerdote, estavam servindo no templo e, no entanto, mantinham relações sexuais ilícitas na entrada da tenda do encontro. Eles praticavam à imoralidade sexual no lugar onde as pessoas iam ouvir o Senhor. (1 Sm 2:22). Com seu mal exemplo, os filhos de Eli levavam o povo a tropeçar quebrando sua aliança com Deus. Suas consciências estavam tão cauterizadas que cometiam fornicação à vista de Deus e do seu povo. O Senhor é misericordioso e sempre nos dá um tempo para nos arrependermos antes de nos corrigir. O erro de Eli foi ter tolerado isso. Há um momento em que o líder precisa exercer a correção. Se não o faz, logo, logo chega o momento da cobrança de Deus sobre aqueles que são seus representantes diante do povo.



O segundo erro cometido pelo sacerdote foi:


2. Ele era tímido demais e não tomou as providências de corrigir o erro em tempo. Esse é o segundo erro cometido pelo sacerdote Eli.


A timidez nos leva à inibição diante de situações novas ou de pessoas que não conhecemos bem. Ela gera a falta de confiança e de segurança em nós mesmos e nos outros; produz o receio de errar ou falhar o que nos faz temerosos diante de uma decisão difícil, o que no caso seria a correção dos seus próprios filhos. Caso isso acontecesse, seus filhos perderiam os cargos eclesiásticos dentro do tabernáculo.



As Escrituras Sagradas dizem que Eli era “bem idoso”, (1 Sm 2:22), mas a situação de pecados familiares continuavam, pela omissão do sacerdote Eli, intensamente.

Precisamos tomar cuidado com os pecados da velhice. Talvez Eli tenha pensado que estava velho e cansado demais para repreender seus filhos ímpios de forma enérgica. É possível que seus filhos o tratassem de modo agressivo.


A idade realmente traz fraqueza física, mas não tráz fraqueza espiritual de maneira que nos calemos diante daquilo que é errado, daquilo que é pecado.


Ao enfrentar esta situação de forma temerosa, Eli revelou sua própria falta de maturidade espiritual. Como é trágico ver um homem de Deus falhando de forma tão lamentável no final de sua vida, simplesmente por ter permitido que sua debilidade física o desqualificasse para o santo ministério. Nossa timidez de caráter não pode nos levar a uma atitude de omissão diante do pecado.



3. O terceiro erro cometido pelo sacerdote Eli  é que ele demorou demais para exercer a sua missão de representante de Deus para colocar a casa, inclusive a sua própria casa, em ordem.  


Quando Eli finalmente se deu ao trabalho de repreender seus filhos, estes já não lhe deram mais ouvidos. Era tarde demais para tentar corrigir a impiedade de seus filhos. Talvez Eli pensasse que por serem filhos de um sacerdote e por terem crescido no templo, seus filhos serviam a Deus fielmente, o que não era verdade. Sem dúvida, a falha de Eli foi não ter exigido obediência quando estes ainda eram crianças, adolescentes e jovens. É provável que muito antes de se tornarem sacerdotes eles já haviam começado a escandalizar a nação com sua maldade que todos sabiam, menos o pai que era o sacerdote da nação. O pecado dos filhos de Eli era tão grande que as Escrituras nos dizem que o Senhor já havia decidido matá-los. (1 Sm 2:25).


Qual é o nosso papel no corpo de Cristo, na Igreja do Senhor Jesus, nos dias de hoje?

Você foi chamado por Deus para ser discípulo, líder, Pastor? De que maneira você está desempenhando o meu papel, o sru ministério?

 

Podemos desempenhar três tipos de papéis no Reino de Deus.


1. O Papel Destrutivo: Satanás quer que você deixe as coisas erradas acontecerem à sua volta, sem tomar as devidas providências punitivas e de correção.  Os filhos de Eli não valorizavam o sacerdócio, quebraram a sua aliança com Deus prostituindo-se à vista de todos, roubando e levaram o povo a tropeçar.


2.  O Papel Passivo: O sacerdote Eli omitiu-se ante as obras más de seus filhos, ele fez vista grossa para com os de sua casa, não os punindo exemplarmente.


3. O Papel Ativo: O profeta Samuel não se deixou contaminar condenando o pecado de Eli e de seus filhos, deixando-se ser usado por Deus ainda muito cedo em sua missão de profeta de Israel.


Qual destes três papéis você têm desempenhado no Reino de Deus? Um papel destrutivo, passivo ou ativo? Avalie a sua vida? Deus quer que você exerça um papel ativo e fiel à Ele.


“Pois Eu lhe disse que julgaria sua família para sempre, por causa do pecado dos seus filhos, do qual ele tinha consciência; seus filhos se fizeram desprezíveis, e ele não os puniu”.
(1 Sm 3:13).

 

Nossa responsabilidade como ministros de Deus e diante de Deus e dos homens é muito importante e muito grande.

Os pastores e líderes de igreja atuais têm uma tremenda responsabilidade e precisarão prestar contas de como pastorearam a igreja que estava sob seu encargo.

 

Se o pastor permite que a palhaçada e a malignidade entrem na igreja, isso afetará o povo que o Senhor Jesus redimiu com seu próprio sangue, de uma forma negativa, causando mundanismo, carnalidade, e o afastamento das pessoas da comunhão com Deus, tenha certeza que você será responsabilizado pelo próprio Deus pelo mal que está entrando na Igreja.  Um exemplo disso é a cena degradante dos louvores religiosos que está nos púlpitos das igrejas.

O triste fato é que essa música demoníaca nunca teria entrado nas igrejas se os pastores e líderes tivessem obedecido a Deus e fechado a porta para esse mal. No entanto, os pastores liberais que buscam agradar aos homens em vez de buscar o louvor de Deus, acham aceitável abrir as portas para todo o tipo de lixo, desde que esse 'lixo' tenha apelo popular. Bem, a música com ritmos modernos gerados nos terreiros de candomblé, de umbanda, de quimbanda, de feitiçarias, certamente tem apelo popular. É errada diante de Deus, mas é muito popular nestes últimos dias dentro das igrejas evangélicas.

 

 

Os pastores transigentes colocaram suas Bíblias de lado e a substituíram por sermões aguados e por serviços contemporâneos com música extravagante de hoje e outros ritmos de músicas sem unção. Eles serão julgados e devem ser evitados pelo povo de Deus, que busca crescer em Cristo e agradar a Deus com seu estilo de vida.

Por outro lado, se um pastor manter o mal longe e concentrar-se em edificar o povo com a Palavra de Deus, a igreja crescerá e amadurecerá em Cristo e será uma bênção para Deus e para a sociedade.

 

Não é a melhor coisa que um pastor pode fazer, estão omitindo o melhor presente de Deus para o povo que é a rica e proficiente palavra de Deus.

Pastores e líderes 'dêem ouvidos' ao que está sendo dito. Este artigo não é algo que possa ser encarado com superficialidade ou com desdém, pois estamos tratando do pecado da omissão pelas lideranças evangélicas.

Encarem seu trabalho com grande temor e tremor, pois são muito responsáveis diante de Deus.

"Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. Atos 20:28-30.

 

Será que você está ciente da sua responsabilidade diante de Deus para supervisionar a igreja de Deus? Ou é um dos lobos que defraudam e fazem o povo de Deus contemporizar e se desviar?

Esses versículos são uma advertência aos cristãos mostrando que pastores perversos aparecerão e ferirão o povo de Deus. Os cristãos precisam saber que Deus advertiu seu povo para estar alerta com relação aos maus pastores, aos pastores e líderes omissos.

 

Os líderes evangélicos não deveriam ter objetivos mais elevados? Por exemplo, agradar a Deus e ser um bom mordomo em seu trabalho? Não é um objetivo melhor? No dia do julgamento, não será melhor para esse pastor se ele fez o melhor que pôde para ser um bom mordomo diante de Deus e procurou encorajar, edificar, proteger do mal, e alimentar com a Palavra de Deus a congregação que estava sob seu encargo?

 

Não será melhor se Cristo lhe disser: "Muito bem, servo bom e fiel...". Não é um bom objetivo para um pastor ouvir essas palavras? Para mim, parece que é. Se é assim, por que então temos tantos pastores orgulhosos, transigentes, que rejeitam a sã doutrina, que não aceitam a repreensão, e que ao invés de agradar a Deus procuram agradar aos homens?

 

Advertências aos Pastores e líderes omissos.

Os versos seguintes são uma advertência aos pastores e líderes que não encaram seu trabalho com a devida seriedade e que não estão comprometidos com o fortalecimento e a proteção da igreja de Deus:

"Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles”. Ezequiel 22:26.

 

Maus pastores não são novidade para Deus.

 

A Bíblia descreve esse tipo de líder 'religioso' em muitas passagens. Um pastor que procura agradar aos homens não faz diferença entre o santo e o profano.

Essa descrição certamente se encaixa direitinho em muitos pastores hoje. De um lado esses pastores liberais pregam sobre santidade e de outro permitem que a mocidade da igreja seja 'abençoada' com um concerto infernal de “Rock pauleira”. Esses pastores liberais falam sobre assuntos neutros e caminham com pés de gato sobre a palavra de Deus. O objetivo deles é não ofender ninguém; evitam pregar sobre o sangue de Jesus, a existência do Inferno, o amor e a ira de Deus. Além disso, seria terrível se o resultado fosse uma redução nas ofertas e no número de pessoas que vêm à igreja.

No entanto, Deus atribuiu um encargo aos pastores e eles têm uma grande responsabilidade que poucos encaram com a devida seriedade.

A Bíblia continua: "Contudo serão ministros no meu santuário, nos ofícios das portas da casa, e servirão à casa; eles matarão o animal do holocausto, e oferecerão o sacrifício para o povo (e não para Deus) e estarão perante eles, para os servir. Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e fizeram a casa de Israel cair em iniquidade; por isso eu levantei a minha mão contra eles, diz o Senhor Deus, e levarão sobre si a sua iniquidade. E não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem para chegarem a alguma de todas as minhas coisas sagradas, às coisas que são santíssimas, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram”. Ezequiel 44:11-13.

Os pastores que não se atrevam a encarar com leviandade o encargo que receberam de Deus. Os pastores podem levar ao pecado o povo que foi resgatado com o próprio sangue de Jesus. Eles serão julgados com base em como exerceram e executaram seu trabalho na obra de Deus.

Hoje, entretanto, muitos pastores literalmente cometem abominação diante de Deus, rejeitando a doutrina bíblica e transigindo com o pecado. Deixe-me dizer-lhe que Deus o conhece bem senhor pastor, e você responderá por isso. Responderá aqui na terra e responderá na eternidade.

 

Em seguida, temos dois versículos muito apropriados para estes últimos dias que antecedem o retorno de Jesus Cristo para arrebatar a sua igreja querida.

Estamos vivendo em dias de grande apostasia. Deus literalmente diz 'ai de vós...”, que encaram com leviandade sua responsabilidade e não cumprem com fidelidade o trabalho de pastor. Veja também a advertência do Senhor Jesus no evangelho de Mateus capítulo 23.

 

Veja Também as advertências de Deus através do profeta Jeremias:

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor. Portanto, assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor”. Jeremias 23:1-2.

 

Saibam todos os pastores liberais que aceitam a profanação dos púlpitos de suas igrejas e outras porcarias que chamam de hinos e unem-se com as falsas religiões, ainda o fato de vocês estarem contemporizando as doutrinas bíblicas fundamentais e prejudicando o povo de Deus com blasfêmias travestidas de aparente santidade. Como resultado, deixe-me dizer que Deus sabe o que vocês estão fazendo e ele diz "Ai"! Sempre que Deus usa a interjeição "ai" na Bíblia, está anunciando julgamento. Deus julgará suas más obras e sua contemporização.

 

O julgamento que cairá sobre vocês será aqui na terra e na eternidade. Observe o que ele diz no versículo 2, "... eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor". Minha sugestão é esta: Se você não sabe encarar o trabalho de pastor com seriedade e não consegue realizar sua tarefa de uma maneira que agrada a Deus, então é melhor renunciar agora e procurar outro emprego, aliás o ministério pastoral não é emprego, é um chamado de Deus. É uma coisa muito séria diante de Deus prejudicar a obra Dele por meio do liberalismo, do mundanismo e da contemporização doutrinária, o povo que Jesus Cristo resgatou com seu próprio sangue na cruz do calvário.

 

Os membros cegos dessas igrejas corroboram e apoiam totalmente a sua liturgia profana que procede das entranhas do nascedouro do anticristo.

 

Esta seção não é para os pastores liberais e que não têm o temor de Deus. É para as pessoas que participam como membros dessas igrejas e que apóiam esse tipo de pastor. A primeira coisa que observo é que muitos seguidores desses falsos pastores são elas próprias pessoas “não-salvas” com aparente santidade mas sem o brilho do Espírito Santo. Elas participam da igreja apenas para ouvirem palavras agradáveis, por razões sociais, ou para fazer contatos nos negócios, às vezes até escusos, e esconder sua maneira pecaminosa e imoral que defendem, vivem e adotam como estilo de vida. Esse tipo de pessoa merece um lobo transigente, condescendente, tolerante com o pecado, como pastor.

 

Entretanto, existem algumas pessoas do povo de Deus que participam de igrejas em que o pastor é um dos tipos de personagem descritos neste artigo. Minha pergunta a você é: Por que está ali apoiando esse tipo de homem? Sua lealdade deve ser para o Senhor Jesus Cristo. As igrejas aparecem e desaparecem, mas o Senhor Jesus nunca muda e é totalmente confiável. Se uma igreja ou um pastor é liberal e está caminhando longe de Deus, então é seu dever sair dela e procurar uma boa igreja para você e para sua família. Não permaneça nessa igreja, mas procure e encontre uma boa igreja que pregue a Bíblia. Dê ouvidos a esse conselho, pois é importante encontrar um lugar onde você possa ser abençoado e crescer em Cristo.

Infelizmente, muitas pessoas que fazem parte do povo de Deus parecem não se preocupar e acabam continuando com um falso pastor. Existe um ditado que diz: 'Ovelhas agem como ovelhas'. Aqui está um exemplo de algumas ovelhas cegas, sem conhecimento doutrinário. Visitei uma igreja para participar de uma reunião de oração e de estudo bíblico. Ouvi um missionário da congregação negar a divindade de Jesus Cristo. Adivinha? Ninguém, exceto eu se preocupou (incluindo o pastor assistente)! Levantei minha mão e confrontei aquela pessoa, enquanto todos os demais ficaram assistindo calados. Aquilo me deixou chocado, pois não pensava que seria possível em uma igreja 'cristã'... no entanto, aconteceu.

 

Estes versos aplicam-se a muitos membros de igrejas:

"Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis." 2 Coríntios 11:4.

Muitas pessoas sofrem (toleram, suportam) os falsos mestres e as falsas doutrinas. O pregador liberal, que procura agradar aos homens, põe o povo a perder e poucos se importam. O povo simplesmente senta-se nos bancos e meneia a cabeça, vai para casa, mas volta na semana seguinte, para receber mais.

Se você não é esse tipo de pessoa e seu objetivo é agradar a Deus e crescer em Cristo, sugiro que afaste-se desse tipo de pastor. Não os encoraje, não lhes ofereça nenhum suporte financeiro, e não vá à igreja deles. Não deixe de ir à igreja, mas procure uma que tenha um pastor bom e que realmente ame a Deus.

 

Você é desafiado a obedecer a Deus.

 

 Procura agradar a Deus, ou para você é mais importante contemporizar e agradar aos homens?

"Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo”. Gálatas 1:10.

Tudo realmente se resume a ser um servo de Deus e um bom mordomo das doutrinas fundamentais do cristianismo. Quando estivermos diante de Jesus Cristo, precisaremos prestar contas sobre as coisas que fizemos na terra. Ouvir o elogio "Muito bem, servo bom e fiel" não deveria ser nosso maior objetivo?

Por que um pastor se envolveria no liberalismo doutrinário e na contemporização com o mundo? Por que as pessoas participam como membros de igrejas liberais onde a Bíblia não é o fundamento? Simplesmente não faz sentido.

Acho muito importante que as pessoas tomem uma posição de um modo ou de outro. Se você é um pastor e não pode justificar seu 'ministério' diante de Deus com uma consciência limpa, então por que ainda é pastor? Não sabe que será julgado com muita severidade se ferir e desencaminhar o povo que Deus resgatou com seu próprio sangue?

"E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, instrutor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei; tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio”? Romanos 2:19-22.

É hora de tomar uma posição diante de Deus. Se você tem sido liberal e permite todo e qualquer tipo de comportamento errado na sua família, na sua igreja, então endireite-se enquanto é tempo. Arrependa-se diante de Deus e determine no seu coração que daqui para frente serás um bom mordomo na obra de Deus. Não endureça seu coração nem recuse a correção de Deus.

"Ah Senhor, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os e não lhes doeu; consumiste-os e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar”. Jeremias 5:3.

Deus tenha misericórdia do seu povo.

 

Deus abençoe você e sua família

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

ABRAÃO O PAI DE MUITAS NAÇÕES

ABRAÃO O PAI DE MUITAS NAÇÕES

 

A HISTÓRIA DO PATRIARCA ABRAÃO

 

Quantos anos viveu Abraão.

O primeiro dos patriarcas de Israel, nascido em Ur, chefe de um clã arameu, na Caldéia, que emigrou para Canaã. Um dos personagens mais importantes das religiões judaica, islâmica e cristã, pois representa para todas elas a transição da idolatria para a crença em um só Deus verdadeiro, e que segundo a Bíblia, no Gênesis, viveu cerca de 175 anos e foi o pai de Isaac.

 

Quantos anos viveu Sara.

Segundo a Bíblia, Sara morreu em Hebrom com cento e vinte e sete anos. Abraão então adquire de Efrom, em Canaã, a Cova de Macpela por quatrocentos siclos de prata, que é considerada a primeira aquisição de uma propriedade do patriarca que sempre viveu como um peregrino em busca de melhores pastagens para o seu rebanho.

 

A história deste casal é emocionante.

 

A história de Abraão é uma das mais importantes descritas na Bíblia. Saber quem foi Abraão é fundamental para entender a origem do povo hebreu. Porém, a história de Abraão também está diretamente ligada à Igreja de Cristo, não se resumindo apenas aos judeus.

Nesta postagem , conheceremos um pouco mais sobre quem foi Abraão e entenderemos a importância de sua história na compreensão de toda a narrativa bíblica sobre sua vida.

 

Quem foi Abraão?

Abraão foi filho de Terá, e sua família era natural da cidade de Ur dos Caldeus, localizada na Mesopotâmia. Após a morte de Harã, irmão de Abraão, a família saiu de Ur em direção à terra de Canaã. Eles foram até a cidade de Harã ( cujo nome foi dado por Terá em homenagem ao seu filho com o mesmo nome), e habitaram ali. (Gênesis 11:31). Tanto Ur quanto Harã, eram cidades pagãs e centros de adoração ao deus da lua.

É muito difícil de afirmar com exatidão o período do nascimento de Abraão, mas a maioria dos estudiosos estabelece o início do segundo milênio antes de Cristo como data aproximada para seu nascimento. Isso está de acordo com uma possível cronologia utilizando os personagens bíblicos, além das descobertas arqueológicas que atestam um paralelo impressionante com o relato bíblico.

No capítulo 12 do livro de Gênesis, a Bíblia nos mostra Deus convocando a Abraão para que ele saísse do meio daquele cenário de paganismo. Ele deveria deixar sua parentela e partir para uma terra prometida pelo próprio Deus. Com setenta e cinco anos, ele partiu em direção à terra de Canaã levando consigo sua esposa Sarai, seu sobrinho Ló, todos os seus servos e bens que havia adquirido.

Após chegar à Palestina, Abraão ficou nas proximidades de Betel, Hebrom e Berseba. Mas devido à fome que castigava a terra, Abraão desceu até o Egito. Temendo por sua vida, ele não apresentou Sarai como sua esposa, o que gerou alguns problemas para ele no Egito. (Gênesis 12:13).

Saindo do Egito, Abraão subiu para o lado do sul, e retornou para as proximidades de Betel. Tanto Abraão quanto Ló eram muito ricos. Por isso houve até mesmo contenda entre seus servos, porque a terra ali não comportava os dois habitando juntos. Ló e Abraão então se separaram. Ló preferiu residir nas planícies verdes do Jordão, onde as cidades de Sodoma e Gomorra estavam situadas. Já Abraão viajou para uma planície nas montanhas, chamada Manre. (Hebrom) ao sul.

 

A história de Abraão é marcada pelas promessas de Deus.

 

Abrão e Ló.

Gênesis 13: 1 a 18 “Saiu, pois, Abrão do Egito para o Neguebe, ele e sua mulher e tudo o que tinha, e Ló com ele. Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro.  Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai,  até ao lugar do altar, que outrora tinha feito; e aí Abrão invocou o nome do Senhor. Ló, que ia com Abrão, também tinha rebanhos, gado e tendas.

 

E a terra não podia sustentá-los, para que habitassem juntos, porque eram muitos os seus bens; de sorte que não podiam habitar um na companhia do outro. Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló. Nesse tempo os cananeus e os Ferezeus habitavam essa terra.  Disse Abrão a Ló: Não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos parentes chegados. Acaso, não está diante de ti toda a terra? Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda.

 

Levantou Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, como quem vai para Zoar. Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu para o Oriente; separaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã; e Ló, nas cidades da campina e ia armando as suas tendas até Sodoma. Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor.

 

Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se separou dele: Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente;  porque toda essa terra que vês, eu tá darei, a ti e à tua descendência, para sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência. Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei.  E Abrão, mudando as suas tendas, foi habitar nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e levantou ali um altar ao Senhor.

 

A nossa vida é feita de escolhas. Por causa de uma escolha errada que fazemos hoje, podemos comprometer todo o nosso futuro como aconteceu com Ló. O maior erro de Ló foi a ambição.

 

Abraão cuidou de Ló, seu sobrinho, como se fosse um filho. Ló cresceu e começou a prosperar. Com o passar do tempo, houve uma série de conflitos.

 

Abraão, mesmo contra sua própria vontade, decidiu que cada um teria que seguir seu próprio caminho, e deixou o sobrinho escolher para qual direção iria.

 

Ló escolheu o lugar mais bonito, foi guiado pelas aparências. Mas Abraão decidiu ir para onde Deus o conduzisse, em vez de deixar que a tristeza invadisse seu coração.

 

Com base nesta história podemos ver alguns conselhos para tirarmos algumas boas lições.

 

Em primeiro lugar, não deixe que uma separação, que uma perda ou que uma situação contraria à sua vontade roube sua promessa. Abraão poderia ter ficado em depressão, mas ele fez a opção certa: ser guiado por Deus.

 

Em segundo lugar, continue caminhando. Não pare de caminhar. Siga em frente, porque o Senhor é contigo assim como foi com Abraão.

 

Em terceiro lugar, construa um altar de conquistas como fez Abraão. Perto de Hebrom, Abraão construiu um altar, um memorial. Aquele altar representava o ponto de partida para um tempo de vitórias.

 

Encima daquela situação de dor e perda, ele construiu um altar de conquistas. Tudo aquilo que você perdeu será o alicerce do altar que você vai construir a partir dali.

 

As escolhas de Abraão e Ló.

Ló escolheu o lugar bonito aos olhos porém era um lugar de destruição. Abraão escolheu continuar conquistando.

Inicialmente Abraão se chamava “Abrão”, que significa “pai exaltado” ou “grande pai”. Em Gênesis 17 o nome do então Abrão, é mudado para Abraão, dando maior ênfase à ideia de exaltação, significando “pai de muitos” ou “pai de uma multidão”. Abraão tinha noventa e nove anos quando teve seu nome mudado por Deus.

Não foi apenas o nome de Abraão que foi mudado naquela ocasião, mas o nome de sua esposa também. De Sarai, ela passou a se chamar Sara, porque também seria mãe de uma grande nação.

Tais mudanças nos nomes tem a ver com a promessa feita por Deus a Abrão, começando ainda em Gênesis 12. Depois, já no capítulo 15 de Gênesis, Deus promete a Abraão que ele ainda seria pai, e que seu servo Eliézer não seria o herdeiro de sua casa. Sua descendência seria incontável como as estrelas do céu.

Novamente no capítulo 17 de Gênesis, mesmo após o nascimento de Ismael, Deus reafirma sua promessa a Abraão de que ele seria pai de muitas nações e que Sara, na ocasião com noventa anos, ainda seria mãe. Deus então fez um pacto com Abraão, selado pelo sinal da circuncisão e, por fim, com o nascimento de Isaque, o filho da promessa.

 

Abraão entrega o dízimo de tudo a Melquisedeque rei de Salém.

 

Ló, sua família e seus bens, foram tomados após uma guerra na região em que ele morava. Uma pessoa que escapou conseguiu avisar Abrão do que havia acontecido. Então Abraão, juntamente com trezentos e dezoito criados, recuperou Ló e sua família das mãos dos mesopotâmios.

Após esse episódio, Abraão foi abençoado por Melquisedeque, rei de Salém.

Melquisedeque também era sacerdote de El Elyon, o Deus Altíssimo, possuidor dos céus e da terra, e Abraão lhe deu o dízimo de tudo.

 

Abraão e Abimeleque.

Da mesma forma como aconteceu no Egito, ao peregrinar em Gerar, Abraão escondeu que Sara era sua esposa temendo por sua vida. Então Abimeleque, rei de Gerar, veio e tomou a Sara. Porém Deus impediu que Abimeleque tocasse em Sara e, em sonhos, o Senhor o advertiu que Sara tinha marido.

Vale lembrar que tanto no Egito quando em Gerar, Abraão não mentiu em relação a Sara, mas falou uma meia verdade. Isso porque Sara era sua irmã por parte de Pai (Gênesis 20:12). Abimeleque devolveu Sara para Abraão, e Abraão orou sobre a casa de Abimeleque. Então a mulher e as servas do rei foram curadas, pois Deus havia fechado totalmente as madres da casa de Abimeleque.

Mais tarde Abraão e Abimeleque também fizeram uma aliança, e o lugar ficou conhecido como Berseba, “poço do juramento”, pois Abraão havia cavado um poço e os servos de Abimeleque haviam tomado à força. (Gênesis 21:25).

 

Abraão e Ismael.

Deus anunciou que Abraão teria uma grande descendência ainda no capítulo 15 de Gênesis. Mas Sara, vendo que não era capaz de conceber um filho de Abraão, ofereceu sua serva Agar a Abraão. Então de Abraão Agar concebeu a Ismael. Esse costume de uma serva conceber um filho do seu senhor era uma prática comum da época. Abraão tinha oitenta e seis anos quando Ismael nasceu.

Mais tarde, após o nascimento de Isaque, Agar e seu filho, Ismael, foram despedidos por Abraão. Eles saíram pelo deserto de Berseba. Em Gênesis 21:13, Deus avisa que também faria de Ismael uma grande nação, porque também era descendente de Abraão. É através de Ismael que os árabes estabelecem sua origem até Abraão.

 

Abraão, Isaque e o sacrifício.

Isaque foi o filho da promessa que nasceu quando Abraão já tinha cem anos. O nome Isaque significa “rir” ou “riso”. Isaque se tornou o centro de toda esperança de Abraão em relação às promessas que Deus havia feito, porém Deus pediu Isaque em sacrifício a Abraão.

O maior dilema que Abraão poderia ter enfrentado era que, além do amor que sentia por seu filho, o fato de que a promessa de Deus poderia não se cumprir. Mas não foi isso que aconteceu, ao contrário, a Bíblia diz que Abrão confiou totalmente na fidelidade de Deus, e considerou que Deus poderia fazer com que Isaque ressuscitasse dos mortos para que a promessa fosse cumprida.

Por fim, a fidelidade de Abraão foi demonstrada, e Deus preparou um cordeiro para substituir Isaque naquele sacrifício.

 

Os outros filhos de Abraão e sua morte.

Abraão tomou outra mulher para si chamada Quetura, talvez após a morte de Sara. Os estudiosos discutem se Quetura realmente foi uma segunda esposa ou apenas uma segunda concubina. O que podemos afirmar é que com Quetura ele teve mais seis filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá (Gênesis 25:2). Através dos filhos que teve com Quetura, Abraão se tornou também o pai de outros povos, como os midianitas.

A Bíblia diz que Abraão viveu 175 anos, e foi sepultado por Isaque e Ismael no campo de Efrom. A Bíblia também afirma que tudo o que ele tinha deu a Isaque. Para os demais filhos, a Bíblia diz que Abraão deu presentes.

 

A história de Abraão no Novo Testamento

Existem 74 referências a Abraão nos livros do Novo Testamento, ficando apenas atrás de Moisés que possuí 79.

No Novo Testamento, Deus é chamado de “o Deus de Abraão”. (Mateus 22:32; Atos 7:32). Na genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus 1:1 ele aparece como antecessor do Messias e, além de pai dos israelitas segundo a carne, também é o pai espiritual de todos aqueles que compartilham a fé em Cristo (Mateus 3:9; João 8:33; Atos 13:26; Romanos 4:11; Gálatas 3:29).

A fé de Abraão é o modelo de fé que devemos ter (Romanos 4:3-11). Por tamanha fé ele esta presente na galeria dos Heróis da Fé na Epístola aos Hebreus. (Hebreus 11:8-19).

 

A história de Abraão é um grande exemplo de fé, por isso ele é mencionado na galeria dos heróis da fé no Novo Testamento.

 

Hebreus 11.11-18. Abraão o pai da fé, na galeria dos heróis da fé.

 

1.   Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

2. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.

3. Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

4. Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.

5. Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus.

6. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.

7. Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

8. Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

9. Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.

10. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.

11. Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.

12. Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.

13. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.

14. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria.

15. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.

16. Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.

17. Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.

18. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.


Sobre a historicidade da vida de Abraão.

Embora não exista nenhum relato extrabíblico sobre a história de Abraão (apenas algumas prováveis evidencias em escritos babilônicos), tudo o que a arqueologia já descobriu sobre a civilização da época de Abraão faz com que muitos estudiosos classifiquem os relatos bíblicos como uma descrição perfeita do período que é apresentado.

A guerra entre os quatro reis do Egito contra os reis locais no capítulo 14 de Gênesis, por exemplo, é considerado por arqueólogos um dos relatos mais detalhados sobre o assunto, com uma precisão geográfica significativa e muito impressionante.

 

Características de Abraão. Abraão é o pai do povo hebreu.

Abraão é considerado o pai da fé porque o Novo Testamento ensina que todos que têm fé em Jesus são descendentes espirituais de Abraão.

A Bíblia não esclarece praticamente nada da vida de Abraão antes dos 75 anos de idade.

Abraão foi pai de Isaque com 100 anos de idade.

Abraão era quase um nômade, porém era um homem muito poderoso e rico.

Ele era um homem de paz, mas utilizava seus servos como um exército em conflitos ocasionais. (Gênesis 14).

Abraão teve encontros pessoais com Deus (Teofanias), e em um deles Deus, em forma humana, visitou Abraão acompanhado por dois anjos. (Gênesis 12:7-9; 18:1-33).

Abraão também recebeu a palavra de Deus em sonhos. (Gênesis 15:12-17).

Foi chamado pelo próprio Deus de profeta. (Gênesis 20:7).

Por duas vezes escondeu que Sara era sua esposa. (Gênesis 12:11-13; 20:5).

Abraão é chamado de “amigo de Deus”. (2 Crônicas 20:7; Tiago 2:23).

Depois de Moisés, é o personagem do Antigo Testamento mais citado no Novo Testamento.

 

Abraão teve duas esposas e de uma serva de Sara teve um filho chamado Ismael.

Quem era ou quem foi esposa oficial de Abraão?

Quando lemos as histórias dos patriarcas, temos que perguntar qual foi o propósito de Deus por trás de todos os eventos, mesmo aqueles que podem parecer estranhos. Meu entendimento é que Deus enviou Abraão de volta à terra de Canaã para “reiniciar” o plano original do jardim do Éden. (Gênesis 12.1-4).

 

Sarai. Sara. Primeira esposa de Abraão 


Através da primeira esposa de Abraão, Sara, nasceu Isaque, a quem foi dada a semente prometida do Messias Salvador, mas também os direitos de posse da terra. (Gênesis 18, 21).

 

A Morte de Sara Gênesis 23.1-2.

Sara viveu cento e vinte e sete anos e morreu em Quiriate-Arba, que é Hebrom, em Canaã; e Abraão foi lamentar e chorar por ela.

 

Agar. A segunda mulher na vida de Abraão era uma serva de Sara e que a mesma lhe deu para que Abraão tivesse um filho como seu herdeiro. A meu ver configura apenas um caso extra casamento, já que Agar era serva de Sara e quem seria seu herdeiro antes do nascimento de Isaque, seria o servo fiel de Abraão e Sara, chamado Eliezer.


Através de Agar, serva de Sarai dada por ela para gerar um filho descendente de Abraão, Ismael nasceu, foi abençoado e circuncidado na aliança da família mesmo antes de Isaque nascer.

Através de Agar, uma conexão de família e aliança foi feita com o povo do Egito (Mizraim) e por meio deles com todos os filhos de Cuxe e Cam, vivendo na África. (Gênesis 10.6). Daí a origem dos Ismaelitas, que eram Egípcios e grandes comerciantes naquelas regiões.  

 

Quetura. Terceira mulher na vida de Abraão e esposa de verdade pois Sara já havia falecido.  


Depois que Sara morreu, Abraão casou-se com Quetura. Os filhos de Quetura foram enviados para o norte e para o oriente, e se juntaram aos filhos de Assur. (Assíria). Isso estabeleceu uma conexão de aliança familiar espalhando-se pela Europa e pela Ásia. (Gênesis 25.1,3,6).

Deus prometeu que Abraão seria uma bênção para todas as nações, tomaria posse do planeta terra, seria pai de muitas nações e de sua descendência traria o Salvador do mundo. (Gênesis 12.22; Isaías 19.23-25; Romanos 4).

Os filhos de Ismael e os filhos de Quetura não foram um equívoco. Eles faziam parte do plano de Deus para restaurar o planeta terra e estender a família de Deus por meio do pacto com o pai Abraão.

 

Eliezer o fiel servo de Abraão.

Abraão, devido aos bons serviços prestados por Eliezer, pensou em fazê-lo seu herdeiro universal, antes do nascimento de Ismael e Isaque. (Gn 15.2,3).

A principal característica de Eliezer era a obediência. Ainda que sucintamente vejamos essa qualidade deste mordomo.

A obediência de Eliezer ao seu senhor Abraão e sua esposa Sara foi marcante em toda a sua vida, por isso eles depositaram muita confiança em Eliezer.  (Gn 24.10; Pv 25.13; Ef 6.5): 

Uma das tarefas mais difíceis que Abraão lhe designou, marcou sua trajetória para sempre na Bíblia Sagrada. Sua obediência para cumprir o desejo e o que Abraão lhe solicitou não o levou a questionar o serviço que lhe estava sendo confiado, no entanto preparou dez camelos, no sentido de apresentar-se como representante de um senhor muito rico. Os termos traduzidos por obediência, tanto no Antigo Testamento (Shama) como em o Novo Testamento (Hyapokoúo e eiakoúo) denotam a ação de escutar ou prestar atenção (At. 5.36,37) ou ainda peithargéo, que significa submeter-se a autoridade. (At 5.29,32; Tt 3.1; 1 Co 14.21).

 

Eliezer submeteu-se inteiramente à autoridade do seu senhor Abraão, sendo fiel até o fim.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 3 de maio de 2021

O QUE SIGNIFICA O NÚMERO 666

O QUE SIGNIFICA O NÚMERO 666

 

O que significa 666, o número da besta?

 

Há acirrados debates acerca do significado do número 666, o número da besta. Esse número já foi atribuído a Nero, Napoleão Bonaparte, Hitler, o papa e outros personagens maldosos da história. Mas, qual é o seu verdadeiro significado? Muito embora não possamos fechar questão, a melhor explicação que já encontrei é que esse número deve ser interpretado à luz do contexto do livro de Apocalipse. A numerologia em Apocalipse não pode ser desconsiderada, se quisermos chegar ao pleno entendimento da profecia. Dentro da numerologia bíblica, 7 é o número da perfeição de Deus e de tudo o que Deus fez desde a criação,  e o 6, é o número que representa tudo o que é incompleto. 6 repetido três vezes (666), significa a plenitude da imperfeição, a essência da perversidade, a somatória do mal com toda a sua maldade, com toda a sua crueldade. O anticristo ou a besta que surge do mar será um homem completamente corrompido desde a sua concepção. Receberá todo poder e autoridade do Dragão, (que é Satanás) vai falar blasfêmias contra Deus, vai realizar coisas extraordinárias(?) como os milagres e prodígios da mentira, vai demonstrar um poder humanamente imbatível e perseguir implacavelmente os Cristãos no mundo inteiro. Será um ser tão perverso que Jesus o chamou de "o iníquo". Esse filho da perdição será quebrado sem ajuda de força humana. Jesus o matará com o sopro de sua boca em sua gloriosa vinda e depois o lançará no lago de fogo, onde será atormentado pelos séculos dos séculos.

 

2 Tessalonicenses 2.3-12.

3. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,


4. o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.


5. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?


6. E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.


7. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;


8. e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;


9. a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,


10. e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.


11. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,


12. para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.


Desvendando o mistério do número 666.

Desvendando o verdadeiro significado do 'número da besta' e outros mitos do Apocalipse, que é o livro bíblico que narra o fim dos tempos, tem influência em todos os assuntos da atualidade, mas poucos sabem que muitos mitos da historicidade do Apocalipse se originaram de disputas entre Judeus com romanos.

 

Na Antiguidade, era costume disfarçar nomes substituindo-o por números.

Dragões, cavalos com cabeça de leão e cordeiros com sete olhos. Essas são algumas das visões do Apocalipse, uma palavra que vem do grego antigo "revelação" e é descrita no último, mais estranho e mais controverso livro da Bíblia Cristã, o Apocalipse.

O "livro da revelação" que é o Apocalipse,   consiste em uma série de visões que seriam uma profecia do fim dos tempos. Foi usado ao longo da história para explicar desastres que vão da peste ao aquecimento global, passando pelo acidente nuclear de Chernobyl, dentre outros desastres da natureza.

Algumas figuras e palavras conhecidas, como por exemplo Armagedom, também vêm do Apocalipse, embora nem todos saibam disso. E o livro tem diversas influências em uma infinidade de outros livros, no cinema e na música até hoje.

Mas, quando João escreveu o livro, no século 1°, ele não estava apenas querendo explicar acontecimentos futuros.

Alguns acadêmicos acreditam que ele usava códigos e símbolos para alertar os Cristãos da época sobre a adoração ao imperador de Roma e lançar um ataque ao poderoso regime.

O "número da besta",  666 é, talvez, a referência mais famosa do Apocalipse. O trecho que o cita diz: "Quem tiver discernimento, calcule o número da besta, pois é número de homem, e seu número é 666".

Até hoje, 666 é usado para falar sobre a imagem do mal. Mas qual seria o significado por trás dele?

Em números, o nome do imperador Nero Cesar vira 666.

Era comum, na Antiguidade, usar números para disfarçar um nome.

 

Nos alfabetos grego e hebraico, todas as letras teem um número correspondente.

Então, se você somasse todas as letras do seu nome, você tinha um código numérico.

O professor Ian Boxall, da CUA (Catholic University of América), dá um exemplo com o nome Anna.

"A" vale 1 e "N" vale 50. Anna, então, seria 102. 1+50+50+1=102.

Se você escrever o nome do imperador “Nero Cesar” no alfabeto hebraico, a equação fica:

200+60+100+50+6+200+50=666.

Historiadores acreditam que a perseguição de Nero a cristãos em Roma fez com que ele fosse uma figura odiada pelos primeiros Cristãos.

 

Outros mitos que envolvem o número 666.

Diversos outros mitos conhecidos vêm do Apocalipse e têm relação com a situação de Roma na época.

Nem todo mundo sabe, por exemplo, que Armagedom vem da Batalha do Armagedom, descrita no mesmo livro. O nome Armagedom é baseado no nome do Megido, um monte que hoje fica em Israel. Local de grandes batalhas onde, segundo o livro de Apocalipse acontecerá a última, a maior e a mais sangrenta batalha de todos os tempos 

Segundo estudiosos, "ar" (ou "har") significa monte em hebraico, e "magedom" (ou "magedo") equivale a Megido. Na época de João, o Megido era um sangrento campo de batalha e abrigava uma das legiões mais cruéis de Roma.

A batalha do Armagedom é uma luta entre o bem o mal, entre Deus e Satanás durante os últimos dias do mundo.

Já os cavaleiros do Apocalipse capítulo 6 são quatro homens, em cavalos, nas cores branca, vermelha, preta e amarela. Eles soltariam no mundo a morte, guerra, fome e conquista, representando a violência resultante de escolher não seguir a palavra de Deus, mas Roma imperial com todas as características da Babilônia e de Sodoma e Gomorra.

 

A besta do Apocalipse e suas sete cabeças.

Outra imagem famosa do livro é a da besta do apocalipse e suas sete cabeças, essa é a besta que surgiu do mar que significa do meio das multidões, que emerge do oceano e exige ser adorada. O nome de uma blasfêmia está escrito em cada uma das suas cabeças.

 

A besta seria Roma e o se representante legal as época futura, que é conhecido e também considerado como o falso profeta, e suas cabeças representariam os sete imperadores que a Roma antiga havia tido naquele tempo. Os nomes de blasfêmias representam a tendência dos imperadores romanos de se chamarem e se autoproclamarem deuses.

 

Influências do Apocalipse. 

 

Desde muito tempo até hoje o Apocalipse tem influências na cultura, na história da humanidade e aparece em várias referências dos acontecimentos em nossa época. O mundo moderno tem sofrido com o aumento dos desastres causados pela ação da natureza.

Entre os filmes que fazem referência a ele estão O Sétimo Selo (1957), Fim dos Dias (1999), Filhos da Esperança (2006) e É o Fim (2013), todos usam a imagem do fim do mundo.

Na literatura, estão entre os exemplos best seller’s como a série Deixados para Trás (1995), O Nome da Rosa, de Umberto Eco (1980) e Revelação, de CJ Sansom.

Muitos músicos, compositores clássicos e até bandas de heavy metal foram influenciados por temas da revelação.

O Iron Maiden batizou seu disco de 1982 de The Number of the Beast (O número da besta), enquanto o álbum do Muse de 2006, Black Holes and Revelations, traz os Cavaleiros do Apocalipse na capa.

 

A pergunta que muitos que estudam o assunto fazem é:

Quem é o Anticristo? Que ligação tem o Anticristo com o número 666?

 

01) Apocalipse 13.1-10 diz que: Ele é o grande enganador que sairá persuadindo as nações com suas lisonjas e palavras ilusórias, mas que serão agradáveis aos ouvidos de todos os seus interlocutores; sua autoridade e seu poderio bélico militar, político e religioso será tanto que ninguém o poderá suportar e nem batalhar contra ele. A meu ver o Anticristo será uma pessoa muito ligada à nação de Israel e terá condições de fazer um pacto de paz, que será aparente, entre Israel e os Palestinos com a aquiescência de todas as outras nações e que fazem parte das nações unidas, principalmente.

 

Apocalipse 13.1-10

1 Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.

2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.

3 Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta,

4 e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?

5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses.

6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu.

7 Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação.

8 E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.

9 Se alguém tem ouvidos, ouça.

10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a perseverança e a fé dos santos.

 

02) Apocalipse 13.1 diz que: O Anticristo dominará todas as nações da face da terra; nenhum governo ou país escapará de suas intromissões e imposições. Ninguém lhe enfrentará; ele se considerará o mais forte, o maioral de toda a face da terra; proferirá palavras de blasfêmia contra Deus em todas as nações, por fim ele mesmo se declarará ser deus. Terá o amparo das multidões, das massas da população que estarão sob seu comando porque dependerão dele para se alimentar, para trabalhar, para gerar filhos, enfim o Anticristo dominará com autoridade todos os povos da terra. Todas as nações dependerão das decisões unilaterais dele. Não serão valorizados outros líderes mundiais que queiram ser iguais a ele. Ele os destruirá antes que se tornem uma ameaça.

 

Apocalipse 13.9. A frase “se alguém tem ouvidos, ouça”, parece indicar que tanto a declaração seguinte (v.10) quanto o contexto mais amplo têm significante aplicação atual, e não é apenas uma referência futura. Então, ilusão espiritual e blasfêmia, assim como perseguição e martírio, não deveriam surpreender os crentes em nenhum ponto da história.

 

Apocalipse 13.10.  Mesmo quando os cristãos enfrentam o cativeiro ou são mortos, eles podem ter paciência, sabendo que Deus os vingará (Rm 12.19) no dia da ira e do justo juízo vindouro. (Rm 2.5).

 

Apocalipse 13.11 dá a impressão que a palavra “Outra” significa outra da mesma espécie, falando da estreita relação entre essa besta da terra e a besta anterior, que emergiu do mar (v. 1), mesmo que a aparência exterior delas seja acentuadamente diferente. Essas ações da besta descritas nos versículos 12-17 certificam, na prática, que ela é o falso profeta mencionado em Apocalipse 16.13; 19.20; 20.10.

As duas bestas (a besta que surgiu da terra e a besta que surgiu do mar) podem simbolizar também a união do poder secular e político com a religião durante os últimos dias. Isso significa que a trindade satânica estará completa e atuante na terra. O sistema político de governo, o mandatário do governo e a religião oficial do governo. Esse é o único lugar no Apocalipse onde o cordeiro não se refere a Cristo. Aqui, o cordeiro com dois chifres é um símbolo da adoração judaica e da autoridade religiosa que será adorada pelos Judeus na primeira parte de três anos e meio da grande tribulação.

Falava como o dragão indica, provavelmente, que a segunda mensagem da besta vem de um dragão (Satanás), assim como a primeira recebeu seu poder e sua autoridade do dragão.  (Ap 13.2).

 

Apocalipse 13.12-15 diz que:  Grandes sinais, como fazer descer fogo do céu e dar espírito e fala à imagem da primeira besta, são convincentes e muito parecidos com aqueles realizados pelas duas testemunhas (Ap 11.5,6). A operação de grandes sinais por meio do poder de Satanás é parte da decepção em massa profetizada por Paulo em 2 Tessalonicenses 2.8,9.

 

Apocalipse 13.16,17 diz que: O sinal é o nome da besta, ou o número do seu nome.

Aparentemente, essa marca é algum tipo de prova identificável de propriedade e lealdade aplicada na mão direita ou na testa das pessoas. Como não há evidência de tal prática na sociedade do primeiro século, essa marca parece ser uma falsificação maligna do selo na fronte dos servos de Deus em Apocalipse 7.3; 14.1.

 

Apocalipse 13.18 revela que: Depois da descrição anterior da tirania da besta, é feito um comentário explicativo destinado a transmitir sabedoria e entendimento ao leitor. O número (o nome no versículo 17) da besta é 666 (seiscentos e sessenta e seis), descrito também como o número de homem. 

A besta é simplesmente um homem, não é um deus, como os sinais poderiam sugerir. O número 6, logo abaixo do 7 (o número da perfeição), é intensificado pelo 666, o número do homem que não é Deus. A identidade desse homem algum dia será conhecida em relação ao número 666. É vital para identificar o Anticristo.

Se você não sabe discernir o que é a igreja verdadeira e se você não tem certeza de sua salvação, veja abaixo como saber.

 

Qual é a verdadeira igreja ou a igreja verdadeira?

Muitas pessoas confundem a igreja verdadeira com uma denominação ou mesmo com um templo religioso. A igreja verdadeira não é um prédio nem uma denominação. A igreja verdadeira é o povo escolhido por Deus, chamado por Deus, remido por Deus pelo sacrifício vicário de Jesus, selado por Deus, procedente de todos os povos, raças, tribos, línguas e nações. A igreja verdadeira é composta de todos aqueles que foram lavados e remidos no sangue do Cordeiro, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Essa igreja extrapola todas as fronteiras étnicas, culturais, ideológicas, independentemente de ter ou não ter riquezas e bens materiais, patrimônio financeiro invejável e denominações ricas ou pobres, sejam elas quais forem. Se você confessa Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, então, você faz parte da igreja verdadeira.

Não espere a grande tribulação, não espere o Anticristo, não espere a besta, não espere o falso profeta, espere, sim, o arrebatamento da igreja, espere e faça tudo de sua parte para você ser arrebatado por Jesus Cristo, num abrir e fechar de olhos. Deus dará o galardão da vida eterna nas mansões celestiais àqueles que assim o fazem. Breve Jesus voltará.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.