segunda-feira, 7 de agosto de 2023

A VINDA DO FILHO DO HOMEM

A VINDA DO FILHO DO HOMEM

 

Quando começará o princípio das dores? Quando começará a grande tribulação? Quando terminará a grande tribulação? Estes e outros assuntos da Escatologia você vai encontrar aqui neste postagem de uma maneira bem simplificada.

Quem é o Filho do homem? Mateus 25.31-46. Neste texto o próprio Senhor Jesus nos ensina que Ele é o Filho do homem.

31. E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;

32. e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
33. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35. porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36. estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

37. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?

38. E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39. E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te?

40. E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41. Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42. porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43. sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.

44. Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?

45. Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.

O Que a Bíblia Diz sobre a vinda do filho do homem. O que quer dizer "Filho do homem"?

A  expressão "filho do homem" é encontrada muitas vezes, tanto no Velho como no Novo Testamento. Originalmente, foi usada como sinônimo de "homem".  Isaías 51:12 diz: "Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?" (Veja, também, Jó 16:21; 25:6; 35:8; Salmos 8:4; 80:17; 144:3; Isaías 56:2).

No livro de Ezequiel, escrito no sexto século a.C., a frase foi uma maneira que Deus, muitas vezes, identificou o profeta Ezequiel (2:1,3,6 e muitos outros versículos em Ezequiel).
A expressão aparece duas vezes no livro de Daniel, com dois sentidos diferentes. Em Daniel 8:17, o profeta é chamado de "filho do homem". Mas, em 7:13, desce do céu (numa visão) "um como o Filho do Homem" que recebeu do Ancião de Dias autoridade para reinar para sempre.  Nesta visão profética, a frase claramente se refere a Cristo.

Chegando ao Novo Testamento, o tema "filho do homem" é usado quase que exclusivamente para falar sobre Jesus. O próprio Cristo utilizou esta expressão (segundo os quatro relatos dos evangelhos) para se identificar inúmeras vezes (Mateus 8:6; 9:20; etc.). Assim, ele enfatiza sua própria humanidade, o fato que ele se fez carne e habitou entre homens (João 1:14). Mas esta descrição jamais é usada para sugerir que Jesus era mero homem. Sem dúvida, o uso no Novo Testamento elabora o tema introduzido em Daniel 7:13. O "Filho do Homem" não é alguém que surge da terra (como a erva de Isaías 51:12). Ele veio nas nuvens do céu (Daniel 7:13, compare Mateus 20:28; Lucas 19:10; João 3:13). Contra as doutrinas humanas que sugerem que Jesus era um homem glorificado, a Bíblia ensina que ele é Deus que se humilhou. Em João 6:62 ele diz: "Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava?" Paulo confirma a mesma coisa em Filipenses 2:5-8.

Assim, o Filho do Homem mostrou sua autoridade na terra, (Marcos 2:10,28). Depois de sua morte e ressurreição, ele afirmou que tinha recebido toda autoridade (Mateus 20:28; veja Lucas 22:69). Como Daniel o viu descendo nas nuvens, Jesus prometeu vir nas nuvens em julgamento e juízo de condenação para as nações soberbas e incrédulas. (Marcos 13:26; 14:62; etc.). Algum tempo depois da ascensão de Jesus, Estevão foi privilegiado em ver "o Filho do Homem, em pé à destra do trono de Deus".  (Atos 7:56). Vamos obedecer ao Filho do Homem, que tem toda autoridade.

Jesus, a seguir, faz referência ao princípio das dores. O que é o princípio das dores na Bíblia?

Embora haja muitas restrições vindas do Estado em relação às reuniões cristãs, um certo ministro de Deus é otimista o bastante ao dizer que ainda está tudo bem. “Mas há rumores de que haverá mais interferências, e isso se dará no tempo da grande tribulação”, citou. “Nada disso se compara com o que virá”.

Apesar dos tempos difíceis que vivemos hoje, nada se compara com o que está para acontecer. A perseguição aos cristãos será multiplicada, e já é intensa no mundo inteiro, haverá mais fomes e mortes como nunca se viu.

“Haverá e se estabelecerá uma dinastia, um governo mundial de dominação sobre a Igreja de Cristo. Os sinais que vivemos hoje são muito difíceis e trazem angústia, mas Jesus disse que não era para as pessoas se assustarem”, destacou.

Apesar das guerras e rumores de guerra, colapso econômico sem precedentes, milhões de infectados pelos vírus que matam as pessoas sem dó em todo o mundo, um pastor repete as palavras de Jesus dizendo: “Não se assustem”. E ainda frisou: “Guarde a sua energia, tem coisa pior vindo em breve”. “Nós já entramos em uma nova era de um governo político religioso mundial”.

Tudo aponta para uma nova configuração do mundo político religioso e estamos vendo  e vivendo já em nosso tempo aquilo que diziam que estava para acontecer, mas já está acontecendo. Diziam: “Haverá outro formato mundial de governo, um governo único mundial e tudo já está sendo preparado. Toda a sociedade mundial e todas as nossas vidas serão afetadas. Teremos que viver sob a égide da “NOM" que é a Nova Ordem Mundial com um novo mandatário, um presidente mundial. E, por mais sutil que pareça, tudo o que está acontecendo no mundo tem um ponto de convergência para acabar com a igreja e condenar os Cristãos à prisão e à morte”, disse certo líder crente  ao se referir à Igreja.

Segundo um líder cristão, a Igreja será afetada em cheio e em sua essência de adoração a Deus, que será totalmente proibida de falar em Deus e das coisas de Deus, principalmente da Bíblia que é a palavra de Deus. “A Bíblia diz que ele (o Anticristo) se levanta e se opõe contra tudo o que é de Deus, ou seja, a Igreja. Ele vai tirar toda a liberdade da igreja de falar do amor de Deus. Vai tentar calar, ridicularizar, perseguir, humilhar, martirizar e matar” Cristãos aos milhares no mundo inteiro, especificou.

Prepare a sua família, prepare a sua vida. Breve Jesus vai voltar.

“Hoje em dia não adianta apenas ensinar a família. É preciso ‘treinar’ a família para os tempos difíceis que vivemos e viveremos. Treine seus filhos para não negar a Cristo. Treine no seu lar com cultos domésticos, mostre a todos que o maior valor que existe é a santa Palavra de Deus, é Jesus”, frisou. 

Lembremos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abedenego, quando foram deportados para a Babilônia, seus nomes originais em hebraico eram Daniel, Ananias, Misael e Azarias e foram mudados para nomes babilônios segundo a tradição dos deuses da babilônia. “O dia mal chegou para eles, foram separados de suas famílias em tempos difíceis. Daniel tinha entre 14 e 16 anos e como podia ter tanta convicção? Ele correu risco de passar pelo fio da espada, mas não negou sua fé em Deus”.

“Daniel recebeu uma instrução tão boa e tão profunda dos pais, em Israel, que lá na Babilônia ele não rejeitou os ensinamentos dos seus pais”, e ainda estudou mais e mais sobre os costumes, sobre o idioma e sobre as leis dos babilônios, ou seja Daniel se preparou para ser um vencedor até em um outro país.  

“Pastores, preparem a Igreja, não escondam nada dos fiéis. Conscientizem as pessoas os crentes sobre a realidade do momento que vivemos e ensinem a igreja do Senhor Jesus como vencer e não negar e não negociar a fé em Deus”. Só existem dois caminhos: um leva para a vida eterna e o outro para a perdição eterna; cada pessoa tem a liberdade individualmente de escolher para onde quer ir viver na eternidade.

Ministros e líderes evangélicos apontam para os crentes que têm dificuldade em lidar com a morte, com as perdas ocasionais, com o desemprego e tudo o que é ruim, para lhes subjugar e transformá-los em irracionais de plantão à sua disposição. Como se isso tudo não estivesse já sido ventilado na Bíblia.

Há um repúdio pelo sofrimento e pela dor que é inexplicável, porém ninguém deve ceder à tentação de trocar seu aparente sofrimento pelas benesses da escravidão do pecado. Salomão disse que há tempo de rir e de chorar. E agora é um tempo de chorar, convém passarmos por isso de cabeça erguida e crendo que Jesus está no controle e no comando de nossas vidas. Eclesiastes 3.

O Evangelho não se limita só a bênçãos. Agora é um tempo de luta, de dor e de escassez. Se você não está vendo o que está acontecendo, é bom você pedir ao Espírito Santo que abra os seus olhos espirituais para você ver como as multidões estão caminhando a passos largos para a perdição. Temos que respeitar os tempos e as estações e este tempo é de uma estação escura e prevista pela Bíblia. Faça tudo pela Igreja, treine a todos com as doutrinas conservadoras para a igreja ser edificada em sua fé. Vamos voltar ao primeiro amor e ser uma Igreja robusta, sem rodeios, sem um evangelho frágil que permite tudo, que aceita tudo. Tudo na vida do Cristão tem seus limites e estes limites devem ser do agrado de Deus. A Bíblia e as doutrinas bíblicas são o melhor remédio contra o pecado.

Falando sobre a morte, o crente deve ter medo de morrer?  “Onde já se viu crente com medo de morrer? Onde a gente vai parar com isso? Como diz um certo irmão: morrer é um salto para a vida, um salto para o céu, um salto para as moradas eternas. Morrer é estar com Cristo eternamente. Vamos avaliar a nossa conversão, desenvolver a nossa vida espiritual, a nossa comunhão com Deus e a nossa intimidade com Deus, treinar a nós mesmos, treinar a família e preparar a Igreja, porque o dia da nossa partida chegará individualmente ou coletivamente no dia do arrebatamento da igreja. O dia da nossa redenção está próximo.

A igreja passará pela grande tribulação ou vai ser arrebatada antes?

O que é pre-tribulacionismo? 

O que é meso-tribulacionismo? 

O que é pós-tribulacionismo?

Existem três escolas teológicas de defesa de suas teses sobre o assunto. Analisando friamente, a Bíblia é bem clara ao afirmar que o arrebatamento da igreja será como um relâmpago, será como num piscar de olhos, será num abrir e fechar de olhos. Tudo isso acontecerá pouco antes de começar a grande tribulação. Depois do arrebatamento da igreja haverá uma busca muito grande das coisas de Deus, as igrejas que até então estavam vazias, vão lotar de pessoas, porém será tarde demais. Haverá um tempo de aparente paz de três anos e meio, depois os outros três anos e meio será de blasfêmias contra Deus e perseguição destruidora contra os Judeus, serão cassado no mundo inteiro para serem mortos. Você já leu na bíblia sobre as duas testemunhas do apocalipse? Leia em Apocalipse capítulo 11.3.    

Em Mateus capítulos 24, 25 e 26, o próprio Senhor Jesus definiu que os acontecimentos depois do Arrebatamento da igreja serão assustadores e aterrorizantes como está definido no livro de Apocalipse.

Então vocês acham ou acreditam que o sacrifício de Jesus na cruz do calvário foi em vão, ao ponto de Jesus nos deixar passar pelo dia da ira do Senhor? Claro que não. Jesus fez um sacrifício perfeito. A igreja fiel não passará pela grande tribulação, o Senhor Jesus voltará para arrebatar a sua igreja antes da grande tribulação.

Vejamos o que pensam os teólogos sobre o assunto. Existem três escolas ou linhas teológicas e cada uma defende sua posição.  Porém é público e notório que Jesus não deixará a igreja passar pela grande tribulação, a prova disso é que o Espírito Santo será levado junto com a igreja no dia do arrebatamento, a graça salvadora de Jesus cessará e a porta da graça será fechada.

1. O que  é  o Prétribulacionismo: Essa escola de interpretação defende o arrebatamento da Igreja antes do início da Grande Tribulação. Os pretribulacionistas utilizam simbolismos e exemplos bíblicos, como a história de Enoque e Elias, para sustentar sua posição. Esses exemplos mostram que, através de sua fidelidade a Deus, esses indivíduos escaparam dos eventos de julgamento que ocorreram em seus tempos. Da mesma forma, a Igreja, como a coluna e firmeza da verdade, seria arrebatada antes do período de trevas que virá após o seu arrebatamento.

2. O que é o Mesotribulacionismo: Essa perspectiva afirma que a Igreja passará pela primeira metade da Grande Tribulação, mas será arrebatada antes da segunda metade, que será caracterizada pelos eventos mais intensos e pela manifestação plena do Anticristo contra Israel.

Os mesotribulacionistas apontam para passagens como Apocalipse 19, que retrata a Noiva de Cristo no céu enquanto a Grande Tribulação ocorre na Terra, como evidência de sua interpretação.

3. O quê é o Póstribulacionismo: Os póstribulacionistas acreditam que a Igreja passará por toda a Grande Tribulação e será arrebatada imediatamente antes do término do período da grande tribulação em sua segunda parte, para eles, só acontecerá a segunda vinda de Cristo depois de a igreja passar por todo o período da grande tribulação esperando Jesus Cristo voltar para arrebatar a sua igreja. Eles argumentam que a Bíblia menciona a ressurreição dos santos e seu arrebatamento somente logo após a grande tribulação, como indicado em passagens como 1 Tessalonicenses 4:16-17 e Mateus 24:29-31.

Visualizando a defesa teológica de cada escola de pensamento sobre o arrebatamento da igreja, você acha que Jesus fez o Seu sacrifício em vão e deixará a Sua Igreja, a Sua noiva, a noiva do Cordeiro, ficar aqui para passar pela grande tribulação? A parábola das dez virgens de Mateus 25 é um exemplo de que Jesus vem buscar a Sua Igreja antes da grande tribulação.

Mas a pergunta continua: A Igreja Passará Pela Grande Tribulação? Essa é uma pergunta que certamente já tirou o sono de muita gente. Muitos afirmam, como nós, que a Igreja não passará pela Grande Tribulação, o que é correto e defendem um Arrebatamento Pretribulacionistas, ou seja antes de começar a grande tribulação, enquanto outros afirmam exatamente o contrário e defendem que Jesus só vem no meio da grande tribulação pra fazer um Arrebatamento Mesotribulacionistas, ou seja no meio da grande tribulação e por fim outros acreditam que o arrebatamento da igreja será depois da grande tribulação e que este arrebatamento  será doloroso para a igreja, é o arrebatamento chamado de Póstribulacionistas.

Quem ficar em cima do muro e acreditar que o Arrebatamento ocorrerá no meio da Grande Tribulação ou no final da grande tribulação é porque não tem certeza se vai ser salvo ou se está preparado para ser salvo.

A Igreja passará pela Grande Tribulação ou não? Quem está certo?

Não podemos tratar essa questão como certo ou errado, pelo simples fato de que trata-se de um evento futuro e que ainda não ocorreu, porém o Senhor Jesus deixou bem claro quando isso vai acontecer, tanto o Senhor Jesus bem como os seus apóstolos, e principalmente o apóstolo Paulo, deixaram bem claro e definido esta questão. Então, analisando pela coerência, ou seja pela lógica, qual posição é mais coerente com as Escrituras, apenas aplicando com a Bíblia o que Jesus falou sobre este assunto; não vale consultar livros de ficção científica ou qualquer definição teológica dos homens, por mais dignos e privilegiados que sejam, mas que não acreditam em milagres e nem no Espírito Santo de Deus para definir espiritualmente o que é em sua essência  a Escatologia bíblica definida pelo Espírito Santo de Deus, que é o Consolador Amado enviado por Jesus no pentecoste, logo após a Sua ascensão aos céus.

Quem não acredita no Batismo com o Espírito Santo, quem não acredita em milagres, quem não é batizado nas águas por imersão do corpo inteiro como Jesus Cristo foi batizado, você acha mesmo que essas pessoas estão aptas para dizer quando será o arrebatamento da igreja?

Você acha mesmo que quem inventou a doutrina do Cessacionismo  crê verdadeiramente que Jesus vai voltar num momento, num abrir e fechar de olhos, antes da grande tribulação, num arrebatamento invisível quando “num abrir e fechar de olhos os mortos ressuscitarão primeiro e nós os que estivermos vivos seremos transformados e receberemos um corpo glorioso, incorruptível”, como o corpo que Jesus recebeu ao ressuscitar dentre os mortos, tornando-se “as primícias dos que dormem”, e que só os salvos o verão quando a trombeta de Deus tocar? 1 Coríntios 15.51-53. Eles, os Cessassionistas não acreditam, mas acontecerá.

Que nos chamem de loucos ou qualquer outro nome mas, nós temos o dever, como pentecostais, de pensar e acreditar que a nossa conversão verdadeira vai nos capacitar para termos o verdadeiro discernimento destas questões porque as coisas de Deus que são espirituais só se definem e se discernem espiritualmente. Atos dos apóstolos capítulos 1,2 e 3 é um exemplo de fé dos Cristãos e crentes da época da igreja que nasceu em Jerusalém.  

Particularmente, creio que a posição que mais condiz com o ensino bíblico do arrebatamento da igreja é o Pre-tribulacionismo, ou seja, o Arrebatamento da Igreja ocorrerá antes do período de Grande Tribulação. Se a igreja tiver que passar, como realmente vai passar, pelo período das dores antes de ser arrebatada, é somente para testar a fé de cada um.

Como acredito na inerrância da Bíblia, que é a palavra de Deus, que é viva e eficaz e que penetra em nós até a divisão da alma e do espírito e das juntas e medulas,  não posso considerar que ela se contradiz em determinados textos para considerar que o Arrebatamento da igreja será no meio da grande tribulação ou no final da grande tribulação, isso sim ocasionaria uma série de contradições que precisariam de um verdadeiro “malabarismo teológico” para serem contornados.

O texto bíblico que descreve de forma mais simples e objetiva o período do tempo do fim é o Sermão Escatológico de Jesus em Mateus capítulos 24  25 e 26. O mesmo sermão também é encontrado nos Evangelhos de Marcos e de Lucas. Nele, Jesus anuncia detalhadamente os últimos dias, e deixa claro que a Sua vinda será em duas fases distintas:

Na primeira fase, será invisível aos olhos humanos e será antes da grande tribulação por que  Jesus vem buscar a Sua noiva, a igreja, repito Jesus vem para arrebatar a Sua Igreja. O mundo inteiro vai saber que um povo desapareceu da terra em todos os lugares no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo instante, e ninguém terá os corpos de seus parentes para serem sepultados. Vão dizer que era um povo diferente e eram chamados de “os crentes” que sumiram da terra.

Na segunda fase que será no final da grande tribulação, e daí sim todo olho O verá. Então Jesus virá lutar por Israel e algumas nações do mundo, que serão poucas e estarão lutando em favor de Israel, para libertar Israel, para vencer o Anticristo, para vencer a Besta, para vencer o Falso Profeta. No Apocalipse capítulos 18, 19  20 e 21 vemos que Jesus virá para dar livramento para Israel que estará sendo esmagado pelas forças malignas do Anticristo e das nações confederadas com ele. Feito isso, Jesus prenderá por mil anos o Anticristo, a Besta e o Falso Profeta e todas as potestades malignas e estabelecerá o seu Reino Milenial na terra, Ele governará com Sua igreja e seus apóstolos, todas as nações, a partir de Jerusalém durante este período do milênio.

A grande tribulação é um tempo definido como algo nunca visto  como algo nunca acontecido na terra, por isso que Jesus vem arrebatar a Sua igreja. A igreja passará sim pelo período do princípio das dores mas suportaria passar pela grande tribulação. Somente por um motivo principal nós podemos definir que nenhum cristão de verdade suportaria passar aquele período: qual será ou seria este motivo: “é porque o Espírito Santo de Deus será retirado da terra junto com a igreja no arrebatamento”.

Em nenhum momento Jesus considera a ideia de que os salvos estarão na terra no período da grande tribulação, antes, adverte-nos que serão dias de muito sofrimento, um sofrimento como nunca foi visto na terra, quem estiver preparado vai ser arrebatado, a igreja passará ou já está passando pelo princípio das dores, quem não estiver preparado vai ficar e sofrer muito mais na grande tribulação e se quiser ser salvo no período da grande tribulação, pagará o preço da sua salvação com o derramamento do seu próprio sangue, porque rejeitaram o sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário, (Mc 13:19).

Mas, por amor aos santos e aos fiéis, Jesus vai amenizar o sofrimento da igreja até no período antes do arrebatamento da igreja, período esse chamado de princípio das dores, aqueles dias serão abreviados. (Mc 13:20). Cada crente deve estar aguardando a volta de Jesus para ser arrebatado e não estar aguardando a grande tributação para saber se vai ser salvo.

Quando Jesus descreve o momento da Sua segunda vinda, Ele se refere a um evento único em duas fases distintas.

Na primeira fase Ele virá antes da grande tribulação e o período será de três anos e meio de aparente paz no mundo inteiro, porém o Anticristo enganará Israel e vai se assentar no trono do templo de Salomão em Jerusalém, que já terá sido reconstruído, e vai declarar que ele é Deus e vai exigir que todos os Judeus e todas as nações da terra o adorem como Deus, então Israel descobrirá que foi enganado e romperá o “pacto de paz” que será de aparente paz, que fizera com o Anticristo sem saber que ele é o Anticristo. Daí por diante será somente perseguição e morte aos Judeus e dos que o apoiarem. A Igreja já estará com Jesus nos ares celestiais e Jesus estará celebrando a grande ceia da distribuição dos galardões para os fiéis arrebatados.

Jesus Cristo retornará à terra no final da grande tribulação acompanhado da igreja que fora arrebatada. Jesus descreve esse momento como um momento de grande glória, de muita alegria para os salvos e para o Israel de Deus e vem socorrer a nação que Deus a chamou de “a menina dos olhos de Deus “; ao Jesus voltar será o momento de terror para os ímpios infiéis, para os incrédulos, para os abomináveis e dominadores e para todos os mentirosos, Ap.21.8, onde todos verão o Filho do Homem, este será o momento em que todo olho o verá. (Mt 24:30).

Como em partes do texto Jesus também se refere a destruição de Jerusalém em 70 d.C., compreendo que algumas pessoas possuem algumas dificuldades com esta passagem bíblica e o que ela revela, porém Jesus faz referência ao que aconteceria num futuro bem próximo.

O dia do Senhor é o dia em que a igreja será arrebatada e os ímpios serão levados para julgamento e por fim receberão a condenação eterna no dia do juízo eterno, no tempo final do Julgamento do Juízo do Grande trono Branco depois do milênio.

Notemos que no versículo 39 de Mateus 24 em uma comparação com os dias de Noé, não foram os justos que foram levados a julgamento, Noé e sua família foram salvos pela potente mão de Deus dentro daquela arca, mas os ímpios, os incrédulos e todos os que zombaram de Noé, pereceram pelas águas do Dilúvio. Deus fechou a porta da arca pelo lado de fora para que ninguém que estava lá dentro abrisse a porta.

Apocalipse 3:10 talvez seja o texto mais utilizado para defender o Arrebatamento antes da Grande Tribulação. A afirmação “te guardarei da hora da provação” não está se referindo ao fato de a Igreja ser tirada do mundo nesse momento e, sim, de ser preservada em meio ao sofrimento que virá sobre a terra e, sobretudo, da perseguição do mundo iníquo, este momento é o chamado princípio das dores.

Uma passagem correlata a essa é Gálatas 1:4 onde Paulo diz que o Senhor Jesus “se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau”. Na oração de Jesus em João 17, o pedido dEle foi para o Pai “guardar” os que são seus, isso não significa “tira-los do mundo, mas que os livrasse eles de todo mal”, (Jo 17:15). Essa mesma promessa também é encontrada em 2 Pedro 2:9. Deus fez de tudo e continua fazendo para salvar os que querem ser salvos. Isso implica que cada um que quer ser salvo deve fazer da sua parte, ser fiel e obediente ao Senhor Jesus.

A sequência desta passagem bíblica é de total interesse de quem procura saber mais sobre os acontecimentos do tempo do fim em 2 Pedro 2.9-22 que diz:

9. Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,

10. mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia e desprezam as dominações. Atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades;

11. enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.

12. Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,

13. recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;

14. tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;

15. os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.

16. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.

17. Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva;

18. porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,

19. prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.

20. Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.

21. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado.

22. Deste modo, sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama.

Entendendo o quê é o princípio das dores e o fim dos tempos.

Neste texto falaremos sobre o Princípio das Dores que é mencionado em Marcos 13, Lucas 21 e Mateus 24. Entender o que Jesus disse nestes textos é base para compreendermos todos os aspectos do tempo em que vivemos e assim buscar as chaves para entender a chegada do tempo do fim.  

Sabemos que ninguém tem palavras para definir como será a glória do momento em que Jesus voltará, Jesus disse que ninguém sabe, nem Ele, somente o Pai celestial é quem sabe, (Marcos 13:32).

Entretanto, a palavra de Deus nos ensina a vigiar para não sermos pegos de surpresa.

O livro de Daniel também nos fala algo interessante: "Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão". Daniel 12:10.

Devemos buscar a sabedoria que vem do alto para poder entender o tempo em que vivemos, conforme cita o livro de Daniel. O homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, na visão de Daniel, profetizou não que os sábios saberiam o dia exato da volta de Cristo, mas que eles entenderiam os sinais daquele tempo. Eles entenderiam o tempo do cumprimento de todas as coisas, assim como o próprio Daniel compreendeu o tempo em que viveu e pôde servir ao Senhor de forma extremamente útil.

A Bíblia é bem clara sobre o princípio das dores.  O princípio das dores é um prelúdio da Grande Tribulação, uma série de acontecimentos que nos indicam a chegada do tempo do fim.  

Para entender o verdadeiro significado do princípio das dores podemos utilizar o texto no original grego para compreender o que essa expressão "princípio das dores" quer dizer. O sentido original traz uma ideia de "primeiras dores" ou "princípio das dores de parto", como se este fosse o início de um longo caminho de dores de parto e tribulações que os cristãos enfrentariam ou que, na verdade vão enfrentar.

Quando vemos que o significado deste tema até parece que ainda está bem longe daquilo que sempre acreditamos, mas acreditemos ou não, o tempo do fim já chegou, os acontecimentos materiais, espirituais e naturais denunciam que o mundo não tem solução mais porque está dominado por forças malignas que vão destruir tudo, somente o que impede isso é o Espírito Santo de Deus que ainda está aqui. Enquanto a igreja estiver aqui na terra, o Espírito Santo estará aqui, no momento do arrebatamento da igreja em que os salvos serão levados para os ares celestiais para as bodas do Cordeiro, então o Espírito Santo também será tirado da terra. Leia 2 Tessalonicenses 2.1-10.

Podemos até imaginar que talvez o sentido tenha se perdido pela tradução ou pelo entendimento social que temos do termo "princípio das dores". Mas todos os sinais proféticos sobre os tempos do fim são perceptíveis. É comum os cristãos entenderem que o princípio das dores já é o tempo do fim, e como tal, já podemos dizer que os tempos do fim chegaram com o inicio de tamanha perseguição mundial contra os Cristãos. Estes são sinais que precedem a Grande Tribulação.

Ainda sobre o princípio das dores, também podemos citar o capítulo 12 de Apocalipse, que fala sobre as dores de parto:
"Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz". Apocalipse 12:1-2.

"Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono". Apocalipse 12:5.

Neste texto vemos uma mulher, que representa figurativamente a Igreja, e ela está com dores de parto sofrendo tormentos para dar à luz. Este é mais um texto que nos leva a compreender o real sentido dos textos dos evangelhos sobre o princípio das dores. Para entendê-lo devemos diferenciar o fato da mulher sofrer as dores de parto com o nascimento do filho varão. Quando lemos as cartas às Igrejas da Ásia, nos primeiros capítulos de Apocalipse, vemos que desde o início o Senhor está levantando cristãos vencedores, que representam este filho varão.

Consequentemente, devemos entender que esta mulher está "sofrendo tormentos para dar à luz" desde os tempos da igreja primitiva. O nascimento do filho representa o  nascimento de Jesus nos corações e que estão esperando Jesus voltar para arrebatar a sua igreja.

O dragão, a mulher e seu filho prestes a nascer, de Apocalipse capítulo 12 são figuras representativas. O Dragão é Satanás que faz e fará de tudo para destruir a mulher (Israel) e seu filho (Jesus) para que as nações do mundo inteiro não conheçam a Jesus Cristo que nasceu de mulher (Maria), para salvar a todos que se haviam perdidos e não tinham mais nenhuma esperança de serem salvos.

Neste capítulo 12 de Apocalipse vemos que o propósito principal do dragão é destruir o filho da mulher (Cristo). Por conta disso, a mulher é perseguida por ele, a fim de que o nascimento do menino fosse evitado. Esse conflito é anunciado ainda no livro de Gênesis 3:15 que diz: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. (Gênesis 3:15).

A “semente” da mulher em Gênesis 3.15 é o “filho varão” em Apocalipse 12, bem como a “serpente” é o “dragão”, (Ap 12:9). Podemos ver a realidade desse conflito anunciado no primeiro livro da Bíblia e por todo o Antigo Testamento, com a tentativa de Satanás em frustrar a promessa inicial de Gênesis para não se cumprir.

Ainda no Antigo Testamento temos várias referências que comprovam que o simbolismo da mulher no Apocalipse é uma referência à Igreja, (Is. 50:1;54:1; Os 2:1;), e essa Igreja forma um só povo escolhido em Cristo, um só rebanho, um só corpo, uma só esposa, uma única nação santa, um povo de propriedade exclusiva de Deus. (Is 54; Am 9:11; Mt 21:33; Rm 11:15-24; Gl 3:9-16,29; Ef 2:11; Ef 5:32; 1Pe 2:9; Ap 4:4; 21:12-14).

As setenta semanas de Daniel descrita no capítulo 9 do seu livro.

Nos mostra que ainda falta um semana de anos na história bíblica para se completar as setenta semanas reveladas ao profeta Daniel sobre o fim dos tempos. Até o nascimento de Jesus se passaram 69 (sessenta e nove) semanas de anos e a história ficou para até chegar o tempo em que haverá o arrebatamento da igreja para se completar as 70 semanas de anos, sendo esta última a semana de sete anos da grande tribulação.

Daniel então orou a Deus, pedindo perdão pelos pecados de seu povo, (Daniel 9:2-3). Enquanto ainda estava orando, o anjo Gabriel apareceu e lhe deu uma mensagem importante.

O anjo Gabriel falou que as 70 semanas de anos estavam decretadas para acabar com o pecado e a transgressão, tirar a culpa, estabelecer justiça, cumprir toda visão e profecia e ungir o santíssimo, (Daniel 9:24).

As 70 semanas de Daniel seriam divididas assim:

7 semanas, começando a partir da ordem para reconstruir Jerusalém, Daniel 9:25.

62 semanas, o Ungido (que em hebraico é Messias) viria e seria morto no fim desse tempo, depois Jerusalém seria destruída e haveriam muitas guerras, Daniel 9:26.

1 semana, nessa semana o “governante que virá” fará uma aliança com os israelitas mas o quebrará no meio da semana, acabará com os sacrifícios e colocará o “sacrilégio terrível” no templo, Daniel 9:27.

Até podemos não entender completamente a profecia das 70 semanas de anos, mas podemos ver que Deus está agindo. As partes já cumpridas da profecia nos dão esperança, porque confirmam que Deus vai acabar com o pecado e estabelecer completamente a justiça em Israel. Isso porque a justiça não funcionou como verdadeira justiça para Jesus Cristo o Filho de Deus. Tal como prometido, Jesus veio e ele vai acabar seu trabalho de restauração completa de Israel e todo olho O verá quando Ele voltar na segunda fase dos três anos e meio finais da grande tribulação. 2 Pedro 3:14-15.

Vejamos aqui um resumo do quê a Bíblia diz sobre o princípio das dores, do Arrebatamento da igreja  e quando será?

A Bíblia diz que quando os mortos em Cristo ressuscitarem, todos os cristãos que estão vivos serão arrebatados para o Céu. Ninguém sabe quando acontecerá, mas será nos últimos tempos.

O arrebatamento é quando os salvos que estão vivos serão levados para o Céu, junto de Jesus, sem morrerem, serão transformados num abrir e fechar de olhos. (1 Tessalonicenses 4:17). Enoque e Elias foram arrebatados, subiram vivos ao Céu (Gênesis 5:24; 2 Reis 2:11). Também Jesus, depois que ressuscitou, subiu ao Céu, enquanto seus discípulos olhavam para Ele (Atos dos Apóstolos 1:9-10).

Quando vai ser o arrebatamento?

O arrebatamento vai acontecer quando Jesus voltar para buscar os salvos, nos últimos tempos, (João 14:2-3). Jesus dará a ordem, uma trombeta soará, Jesus descerá à terra, os mortos ressuscitarão e depois os vivos serão arrebatados, (1 Tessalonicenses 4:16-17). Ninguém sabe quando isso será e poderá acontecer em qualquer momento, por isso temos de estar sempre preparados.

Há muito debate sobre se acontecerá antes, durante ou depois da grande tribulação mencionada em Mateus 24:21. As duas teorias principais são: (não consideramos aquilo que ensinam os Meso-tribulacionistas).

Sobre os Pré-tribulacionistas.

Algumas pessoas acreditam, a maioria absoluta dos crentes, que o arrebatamento da igreja vai acontecer antes da grande tribulação, deixando todos que não creem na terra para sofrerem as dores da perca da salvação e da grande tribulação. Também acreditam que alguns ainda poderão ser salvos depois do arrebatamento. Nesse caso, a segunda vinda de Jesus aconteceria em outra ocasião, bastante tempo depois do arrebatamento. Porém  a segunda vinda de Jesus, no arrebatamento da igreja  acontecerá em segredo, deixando muitas pessoas para trás.  Você já viu o filme "Deixados para trás". Compensa ver.

O Arrebatamento da Igreja é descrito na Bíblia em 1 Tessalonicenses 4.15-18.

O arrebatamento da Igreja é um dos eventos proféticos mais empolgantes da Bíblia. Ele é ensinado em 1 Tessalonicenses 4:15-18, onde o apóstolo Paulo nos fornece os seguintes detalhes: Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

Esta passagem das Escrituras define cinco estágios do arrebatamento:

1) O próprio Senhor descerá do céu com alarido e com som de trombeta;

2) Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;

3) Nós que estivermos vivos e permanecermos na terra seremos “arrebatados” juntamente com eles nas nuvens;

4) Encontraremos o Senhor; E estaremos sempre com Ele.

5) 1 Coríntios 15:51-53 O apóstolo Paulo também revelou o que chamou de “mistério” a respeito do arrebatamento.

Em 1 Coríntios 15.51-53, ele explicou que alguns crentes não dormiriam, mas os seus corpos seriam transformados.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 1 Coríntios 15:51-53.

Assim acontecerá no dia do arrebatamento. Sem nenhum aviso, os corpos de todos os crentes que morreram, antes ou depois da vinda de Jesus na terra e desde o Dia do Pentecostes, de repente, se transformarão em novos corpos vivos e imortais; o Apóstolo Paulo chama estes corpos como “glorificados ou glorioso ou corpo de glória”, e idênticos ao que Jesus recebeu ao ressuscitar de entre os mortos”. 1 Coríntios 15.51-53. Mesmo aqueles cujos corpos há muito tempo se decompuseram, ou cujas cinzas se espalharam ou  espalharão  sobre os rios e oceanos, receberão um novo corpo. Este novo corpo se reunirá com o espírito da pessoa, que Jesus trará consigo.

Então os corpos daqueles que igualmente aceitaram a Cristo como o Salvador, serão transformados em novos corpos. Juntos, todos os crentes serão transportados subitamente aos céus para encontrarem o Senhor nos ares ao soar da trombeta de Deus.

Aqueles que estiverem vivos e rejeitaram a salvação de Jesus Cristo permanecerão na terra, ficarão para trás, na terra, e testemunharão um evento miraculoso de proporções espantosas, o repentino desaparecimento em massa de milhões e milhões de pessoas da face da terra.

O Arrebatamento da Igreja é chamado de “a bem aventurada esperança”.

O arrebatamento é frequentemente referido como “a bem-aventurada esperança” (Tt 2.13), porque concede segurança aos crentes que estão preocupados com a grande tribulação. E oferece consolação aos que anseiam reunir-se com os seus entes queridos que já partiram, compartilhando a mesma fé em Cristo.

As mais de trezentas referências bíblicas à segunda vinda de Cristo claramente mostram que a sua volta possui duas fases distintas.

Na primeira fase, Ele virá de repente para arrebatar a sua Igreja nos ares e levar todos os crentes para a casa do seu Pai, em cumprimento à promessa em João 14.1-3. Ali, eles comparecerão ante o Tribunal de Cristo (2 Co 5.8-10).

O arrebatamento da igreja será antes ou depois da Grande Tribulação?

A Igreja não está na Terra em Apocalipse 4-18.

O termo comum do Novo Testamento para “igreja” (gr. ekklêsia) aparece dezenove vezes em Apocalipse 1-3, e trata da igreja histórica dos primeiros séculos.

No entanto, Apocalipse usa igreja mais uma vez no final do livro, (22.16), onde João volta a dirigir-se à igreja do século primeiro. Mais interessante é o fato de que em nenhuma passagem durante o período da grande tribulação o termo igreja se usa em referência aos crentes na terra.

A mudança de João destas instruções detalhadas à igreja para um absoluto silêncio a respeito desta por muitos capítulos seria impressionante e totalmente inesperada, se de fato a Igreja continuasse na terra durante a Tribulação.

Se a Igreja fosse passar pela grande tribulação, (que é a septuagésima semana de Dn 9), então certamente o estudo mais detalhado dos eventos da grande tribulação incluiria instruções para a Igreja, o que
não ocorre.

A única explicação para esta frequente menção à Igreja em Apocalipse capítulos 1 a 3 e a total ausência desta na terra até Apocalipse 22.16 é um arrebatamento pré-tribulacional, que irá transferir a Igreja da terra para o céu antes da grande tribulação.

Um arrebatamento depois da grande tribulação é incoerente

Se Deus preservar miraculosamente a Igreja durante a grande tribulação, por que haveria um arrebatamento? Se é para evitar a ira de Deus no Armagedom, então por que Deus não continuaria protegendo os santos na terra assim como Ele protegeu Israel da sua ira derramada sobre o Faraó e o Egito?

Além disso, se o propósito do arrebatamento é para que os santos vivos evitem o Armagedom, por que também ressuscitar os santos ao mesmo tempo?

Se o arrebatamento ocorresse após a tribulação com a manifestação da glória do nosso Senhor Jesus, a subsequente separação entre ovelhas e bodes (Mt 25.31-46) seria redundante. A separação ocorreria no mesmo ato da trasladação.

Se todos os crentes da era da grande tribulação forem arrebatados e glorificados após a grande tribulação e exatamente antes do início do reino milenar, quem então restará para povoar e propagar o reino de Deus? As Escrituras indicam que Deus julgará os descrentes vivos no final da grande tribulação e os removerá da terra. (Mt 13.41-42; 25.41).

No entanto, elas também ensinam que as crianças nascerão dos crentes durante o Milênio, e que estas crianças serão capazes de pecar quando estiverem adultas, (Is 65.20; A p 20.7-10). Isto não seria possível se todos os crentes na terra fossem glorificados através de um arrebatamento depois da grande tribulação. Haverá salvação no tempo da grande tribulação? Para aqueles que nasceram antes do arrebatamento, não haverá salvação pela graça, mas aqueles que nascerem no período da grande tribulação e sobreviverem, o que será muito difícil porque o Anticristo vai exigir o sinal da besta para ser colocado em todos os que estiverem vivos, e quem não tiver o sinal da besta será eliminado sumariamente.

Um arrebatamento após a grande tribulação e o suposto retorno imediato da Igreja à terra não deixará tempo para o acontecimento do bema ( que é o tribunal de Cristo para galardoar os fiéis arrebatados) (1 Co 3.10-15; 2 Co 5.10). Por estas razões, um arrebatamento depois da grande tribulação não faz sentido e seria impossível.

O Arrebatamento e a Volta de Jesus.

Uma comparação do arrebatamento com a manifestação da glória de Deus revela pelo menos oito contrastes ou diferenças significativas, que exigem que o arrebatamento ocorra em um tempo significativamente diferente da manifestação da glória de Deus.

No arrebatamento, Cristo vem nos ares e volta para o céu com a igreja arrebatada, (1 Ts 4.17).

Na manifestação da glória de Deus, Cristo vem para a terra no final da grande tribulação para habitar e reinar. (Mt 25.31-32).

No arrebatamento, Cristo reúne os seus fiéis dos quatro cantos da terra, (1 Ts 4.16-17). Na manifestação da glória de Deus, os anjos reúnem os eleitos nos ares celestiais para que sejam coroados. (Mt 24.31).

No arrebatamento, Cristo vem para dar o galardão, (1 Ts 4.17). Na manifestação da glória, Ele vem para julgar as nações. (Mt 25.31-46).

No arrebatamento, a ressurreição é proeminente, (1 Ts 4.15-16). Na manifestação da glória, a ressurreição não se menciona, porque não haverá mais ressurreição de ninguém.

No arrebatamento, os crentes salvos deixam a terra, (l Ts 4.15-17). Na manifestação da glória de Deus  os incrédulos são levados da terra, para aguardar o julgamento de sua condenação eterna. (Mt 24-37-41).

No arrebatamento, os incrédulos permanecem na terra. Na manifestação da glória de Deus, são os crentes que voltam com Jesus e permanecem na terra. (Mt 25.34).

O reino de Cristo na terra não aparece no arrebatamento. Na manifestação da glória de Deus, Cristo vem para estabelecer o seu reino Milenial na terra. (Mt 25.31,34).

No arrebatamento, os crentes receberão corpos glorificados, (1 Co 15.51-57). Na manifestação da glória de Deus, os sobreviventes não receberão corpos glorificados.

O que acontecerá no Céu após o Arrebatamento?

Vamos todos comparecer perante Jesus no tribunal de Cristo não para sermos julgados, mas para sermos galardoados.

Após o arrebatamento, os cristãos comparecerão perante o Tribunal de Cristo, (2 Coríntios 5:10). O Tribunal não é sobre se entraremos no céu, já estaremos lá porque nossos pecados foram expiados na morte substitutiva e na ressurreição de Jesus Cristo para nos salvar. Será, no entanto, um tempo para prestar contas das obras que fizemos na terra, e seremos recompensados ​​de acordo com nossas obras. Seremos designados para lugares de autoridade no milênio vindouro com base em nossa fidelidade a Deus quando estávamos na Terra, bem como na influência que deixamos para trás.

Há tanta verdade relevante a ser descoberta nas passagens proféticas da Bíblia que nos empolga e nos encoraja a vivermos fielmente servindo ao Senhor.

Devemos continuar a estudar o plano de Deus para o nosso futuro. O que você acredita sobre muitas dessas questões pode determinar de que lado você está quando Deus decide fechar a cortina final no drama da história. Estou confiante de que você descobrirá, como eu, que estudar e entender o arrebatamento e os eventos de amanhã mudará sua visão de hoje.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 31 de julho de 2023

AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS NAS ADMINISTRAÇÕES DAS IGREJAS

AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS NAS ADMINISTRAÇÕES DAS IGREJAS

 O perigo e as consequências das mudanças bruscas, porém bem planejadas e grande parte ou a maioria absoluta delas em benefício próprio, nas administrações eclesiásticas das igrejas evangélicas e  ministérios.

Trago aqui minha manifestação sobre o perigo e as consequências da administração eclesiástica em benefício próprio nas igrejas evangélicas brasileiras, principalmente as chamadas conservadoras que teem visto mudanças bruscas em suas administrações em favor e em benefícios próprios de interesses familiares de seus líderes. 

A Bíblia está cheia de péssimos exemplos no Velho Testamento, onde os reis passavam a sua administração para seus parentes mais próximos, às vezes para o filho mais velho, seguido de todos os outros filhos que eram considerados príncipes e princesas. Os que eram considerados como impedimentos para tais fins, eram eliminados sumariamente.   

Aristóteles foi o primeiro a usar e definir uma palavra que definiria esta situação, ele usou a palavra oligarquia como sinônimo do governo pelos ricos dominadores e opressores dos povos daquela época, embora o termo exato neste caso seja plutocracia, que era o poder e a influência do dinheiro e das riquezas de determinadas classes da sociedade.

Numa oligarquia nem sempre é a riqueza que governa, os oligarcas podem ser qualquer grupo privilegiado, que não precisa estar conectado por laços de sangue como numa monarquia, mas estão ligados em gênero, número e grau pelos laços do interesse de serem uma casta superior dominante em seu “estatus quó”, ou seja, dominam pela força e pela ganância, não importando os meios utilizados para alcançar seus objetivos.

O governo das oligarquias é a forma de governo em que o poder político dominante está concentrado num pequeno número de pessoas. Essas pessoas podem distinguir-se pela nobreza, pela riqueza, pelos laços familiares, pelas empresas que são controladas por eles e principalmente pelo poder militar que exercem ou que dominam através de compra da honra dessas pessoas ou promoções à cargos de alto escalão naquelas forças. Os estados e ou países em que tal acontece são muitas vezes controlados por poucas famílias proeminentes que passam a sua influência de uns para os outros familiares ao longo de gerações.

A igreja evangélica brasileira, de uma forma em geral possui diversas formas de governo eclesiástico a depender de sua vertente histórica e teológica. Contudo, em nossos dias atuais tem prevalecido claramente uma forma predominante de governo, o da cleptocracia oligárquica, cleptocracia oligárquica é um governo cujos líderes corruptos usam o poder político eclesiástico para se apropriar da riqueza de sua igreja, ministério e ou nação, geralmente com o desvio ou apropriação indevida de ofertas, dízimos e outras dádivas e arrecadações do governo ou de seus membros às custas da população em geral, que nada mais é que, o poder exercido por um único indivíduo ou por uma única classe de pessoas, a clã dominadora daquela entidade social, religiosa e ou política, quer seja da mesma linhagem eclesiástica, familiar, política ou social.

Mas a questão a refletir nem é o fato do que chamo de "o domínio da genealogia eclesiástica" na igreja, quando descendentes substituem seus pais na liderança de uma igreja, até aqui a meu ver nada demais, desde que aqueles convocados a assumir a presidência e ou direção de igrejas e ou ministérios tenham o mesmo chamado divino em suas vidas que seus antecessores tiveram e o mesmo amor pelos dons espirituais e pelas almas sofridas, assim como Jesus Cristo nos ensinou. A tomada do poder, presidência ou lideranças, é visivelmente praticada em várias denominações de igrejas e ministérios conservadores ou não no Brasil afora e que mostram líderes com poderes quase que absolutos na igreja. Líderes que não lideram mais pelo amor e pela piedade, mas pelo autoritarismo e pela ambição. Líderes que tratam a igreja não como a Noiva de Cristo, mas como uma espécie de "sua concubina", “seus escravos serviçais”,  “seus fiéis súditos e escravos”, “curral eleitoral” tornando-se uma direção escravocrata que vendem até os votos dos fiéis de suas igrejas de “porteira fechada”.

Jesus Cristo veio para nos libertar da escravidão do pecado, mas também da escravidão perpetrada pelos homens. O pior disso tudo é que fazem isso tudo abertamente e em nome de Deus, como se deuses fossem na igreja destes tempos modernos.

O povo tem que se submeter aos seus caprichos e regras, leis e ordens, tudo isso sob o medo patológico de punições severas e excludentes. Numa análise crua e imparcial, em muitos lugares os termos eclesiásticos de pastor, bispo, apóstolo ou profeta estão bastantes conectados a este sistema feudal de nossos dias. Líderes que se impõem pela força do braço e da ganância por dinheiro, bens e propriedades e não pelo amor de Cristo. Líderes que, enquanto parte do rebanho sofre provações e privações, eles vivem uma vida de luxúria nababesca, faraônica, escandalizante e sem o mínimo de temor a Deus.

Nada, absolutamente, contra líderes viverem bem com suas famílias em razão do belo trabalho que realizam, são merecedores; todavia, o que presenciamos e o que nos referimos sobre este assunto é bem visível hoje. As mesmas razões contra as quais Martinho Lutero e os líderes reformistas lutaram, heresias e enriquecimento ilícito da igreja do passado e de seus lideres, são as mesmas que vemos hoje no topo do poder da igreja contemporânea.

A simplicidade e humildade passam longe desses líderes. Dos exemplos das sete igrejas no livro de Apocalipse destacamos a de Laodicéia pelo seu péssimo exemplo, vejamos em Apocalipse 3:14 Jesus se apresenta como “o princípio da criação de Deus”, ou seja, “a origem da criação de Deus”, “aquele que trouxe a criação à existência no princípio”.

Como era a cidade de Laodicéia? A cidade ficava no entroncamento de três grandes estradas, e era um importante centro financeiro e industrial e Comercial. Laodiceia possuía muitos bancos, e produzia roupas (lã negra) e remédios (colírios).

Como era a igreja de Laodicéia? A igreja de Laodicéia foi a única que não recebeu qualquer elogio. Os cristãos não eram incomodados por perseguidores ou hereges, mas viviam na mornidão espiritual.

Apocalipse 3:15-17 Os laodicenses ficavam “em cima do muro”. Estavam cegos quanto à sua real situação, ofuscados pela própria prosperidade.

O que Jesus disse à igreja de Laodicéia? O Senhor Jesus lembrou à igreja que Ele estava do lado de fora, batendo à porta. Podia restaurar os cristãos e estava disposto a despertá-los e ou a vomitá-los. A escolha era deles. Jesus lembrou ao “anjo da igreja” ao pastor daquela igreja que os vencedores reinarão, assim como Jesus já reina.

Apocalipse 3:18 O que Jesus aconselhava os laodicenses a fazer remetia a algumas características da cidade: ouro, vestes e colírio. Muitos pastores e líderes evangélicos estão “vidrados” só olhando para os resultados materiais, exigindo dos fiéis que a cada dia tragam mais e mais dinheiro, ofertas, dízimos e outras dádivas para o “ seu ministério” ou seja para seu deleite próprio.

Apocalipse 3:19 O castigo divino é uma manifestação de amor. Havia esperança para a igreja de Laodiceia. Deus sempre dá uma nova chance para quem queira se consertar com Ele.

Apocalipse 3:20 Jesus estava do lado de fora, a igreja havia fechado a porta. A igreja precisa ter as portas do coração do povo bem abertas para que o Senhor Jesus possa entrar e fazer nele morada.

Apocalipse 3:21 Jesus venceu e recebeu autoridade e poder do Pai. Ele promete compartilhar essa autoridade com aqueles que vencerem.

Os fatos e acontecimentos da igreja de Laodicéia são apenas para relembrarmos que chegará a hora da intervenção de Deus.

Vemos a igreja contemporânea repetir os mesmos erros que a levaram no passado a sofrer duras perseguições por permissão de Deus. Tivemos recentemente em nosso país também a demonstração do que estamos tratando aqui. Por causa da ganância por dinheiro e fama muitos líderes evangélicos se corromperam e apoiaram políticos esquerdistas e comunistas que perseguem e matam cristãos pelo mundo afora e o resultado desastroso do processo político em que se misturou além da conta, a igreja e a política, foi um resultado amargo que se sente até agora com o que a igreja demonstrou ser, através do apoio e do trabalho como cabos eleitorais do comunismo e suas correntes ideológicas. Agora sofram as consequências. Os crentes que se comportaram como currais eleitorais, agora devem cobrar de seus líderes o porque de tais posições erradas.

A igreja atualmente nem é uma teocracia nem é uma democracia, mas uma oligarquia, aliás e pior ainda: está se tornando um sistema oligárquico político religioso nas mãos de famílias de dominadores e ditadores, ou seja, a famosa familiocracia  empresarial que só acredita no lucro pessoal personalizado não importando se é a igreja, o corpo, a noiva do Cordeiro ou se é uma empresa sua. Dão mais valor no que podem fazer e falar do que no que a Bíblia diz.

Igrejas viraram produtos e crentes viraram clientes. A fé é explorada como mercadoria, os milagres são encomendados, quanto mais se paga, maior e mais depressa é o resultado.

Isso sempre existiu de forma um tanto velada, agora parece tomar as cores mais brilhantes das campanhas de marketing com as quais já estamos familiarizados. Acostumados com a publicidade de pastas de dente, sabonetes, carros, telefones e coisas assim, que agora nos acostumemos com as campanhas publicitárias que aí estão para nos vender igrejas, milagres, salvação, lotes de terrenos no céu, indulgências, etc, as igrejas viraram um produto especial e não um chamado espiritual.

Já é possível encontrar, em algumas grandes cidades do nosso país, peças publicitárias das mais diversas, criativas, chamativas, convidando quem quiser a ser da igreja tal, a internet e as redes sociais fazem o serviço brilhante em plataformas monetizadas. E quais as vantagens? Ora, na igreja tal fazemos isso, fazemos aquilo, ajudamos necessitados, recuperamos dependentes, somos mais isso, somos mais aquilo. Nada de novo debaixo do sol, já dizia o bom e velho Salomão. Fazem um proselitismo invejável para, “pescar em aquário alheio”, dê o nome que quiser, é coisa antiga. Só que o que antes era restrito, meio que escondido, agora é escancarado em praça pública. Ora, “e por que não?”, dizem os adeptos do marketing, do coching, do mentorial, do etc, etc e tal.

Pensando na igreja-empresa, ou empresa-igreja, sei lá, eles acham e agem como se estivessem certos mesmo. Pois já nos ensinam nas igrejas os primeiros conceitos de marketing que o vendedor de sapatos tem para ser vencedor, campeão de vendas do mês ou aqueles que cumpriu a meta. Dois caminhos plausíveis são apresentados para que o vendedor de sapatos ou outras mercadorias: vender sapatos para quem já os usa, e ou vendê-los para quem ainda não os usa. O primeiro caminho é bem mais fácil, oferece resultados mais rápidos, e só depende do tal sapato ter algum diferencial que o favoreça na comparação com os concorrentes. O segundo caminho é mais demorado, requer maior esforço, o que geralmente fica a cargo das equipes de marketing e propagandas. É justamente por isso que as primeiras perguntas dos bons marqueteiros são: “qual é o tamanho do mercado que você alcançar?”, “qual é o perfil dos atuais compradores?”, “quais as necessidades dos compradores que estão sendo alcançadas com os atuais fornecedores, quais não?” Vender o produto para quem já os compra e usa é o caminho mais curto para chegarmos ao sucesso.

O tamanho do “mercado evangélico brasileiro” realmente anima qualquer um. Uns dizem que somos 17% da população (uns 30 milhões), outros 22% (40 milhões). A maior estimativa que achei em pesquisas fala em algo perto dos 45 milhões de evangélicos no Brasil. Seja qual você escolher, estamos falando de algo perto de “uma Argentina” (37 milhões de habitantes), um pouco mais, um pouco menos. Cá entre nós, belo mercado, não é?

Qual o perfil dos atuais evangélicos? Quais as necessidades deles que não vem sendo supridas “pelas atuais igrejas fornecedoras de milagres, promessas de riquezas, cursos e escolas de couth para abreviar o sucesso ”? Só para dar um exemplo e para estimar por baixo, deixando um pouco de lado a maioria pentecostal e neo-pentecostal, basta analisar que em geral os evangélicos das igrejas chamadas históricas ou tradicionais vem costumeiramente procurando “um produto” mais contemporâneo, menos “engessado”, menos tradicional, menos litúrgico. Não é necessário ser um “gênio de marketing” para “bolar” um “produto” que atenda às necessidades destes evangélicos. Uma grande parte dos evangélicos não querem mais ter compromissos com a igreja, querem apenas sentir uma emoção que preencham o seu ego naquele momento, depois vão embora mais vazios do que quando chegaram lá, vazios no coração, vazios na alma e vazios no bolso ou na bolsa.

Portanto no dia a dia pesquisam por que não “vender” uma nova maneira, uma nova ideia de ser igreja,  porque para o crente que está insatisfeito com o atual fornecedor, (de milagres e riquezas), logo vão atrás de outro local mais inovador, com time de futebol, com academias e por aí vai. Muitos líderes evangélicos hoje são verdadeiros marqueteiros e não pregoeiros do evangelho de Cristo como o apóstolo Paulo. Não é isso que estão fazendo, muitos são ou não são bons marqueteiros? Não é isso que faria um bom vendedor?

Alguns bons administradores de igrejas já estão fazendo isso. Estão cobrando caro para realização de milagres que enchem as igrejas, fora os shows gospel com cantores renomados do mundo da música que não tem nada de música sacra.

Por que perder tempo evangelizando incrédulos, dizem eles? Para que tanto esforço para convencer um descalço a calçar sapato? Que vendamos sapato para quem não vive sem eles, para quem quer tê-los às dúzias, aos montes. Vamos convencer os crentes de hoje que a nossa igreja é mais forte, é a melhor, dizem: “nossa igreja é liberal”, ou seja “venha como estás e continue do jeito que você achar melhor”; esquecem do principal motivo de ser igreja que é a conversão, o arrependimento e a mudança de vida e até de comportamento e compostura diante de Deus, diante da igreja e diante da sociedade.

Infelizmente, vivemos numa época em que igreja está virando um produto a ser oferecido e negociado a qualquer preço. A igreja verdadeira do Senhor Jesus continua sua marcha lenta e devagar esperando aquele glorioso dia do arrebatamento, quando o Senhor Jesus voltar como prometeu para buscar a sua noiva.

Igreja não é “produto”. Ou pelo menos não deveria ser. Deus chama de igreja o coletivo de pessoas alcançadas pela Sua graça e transformadas pela Sua intervenção e conversão ao Senhor Jesus, confessando seus pecados para serem perdoados.

Lamentavelmente, estamos na época em que os evangélicos são considerados um mercado para quem se pode vender produtos e serviços de toda e qualquer espécie. E tudo isso porque os evangélicos assumem e gostam de ser tratados como mercado, como clientes, como consumidores dos produtos e serviços pelos quais, direta ou indiretamente, “pagam” para serem bem atendidos, buscam a melhor pregação, a melhor música, a melhor “unção”, a melhor solução para os seus problemas, a melhor programação para os seus filhos, e por aí vamos ladeira abaixo. Se o Espírito Santo de Deus não está lá não adianta nada você se esforçar para também estar lá. Ser cristão não é ser cliente. É ser discípulo de Cristo. É ter tomado a decisão de segui-Lo pela fé. É ser de Cristo e viver para Ele. É ser igreja.

É triste ver que igreja virou produto e crente virou cliente. Mais triste ainda é notar que a pregação do evangelho de Cristo que salva, cura e liberta, vem virando apenas um acessório; algo que, na hora oportuna, “alguém vai falar um pouco para explicar como alcançar sucesso em pouco tempo, e dizem ”o importante é que a pessoa chegue até aqui”, ao invés disso deveriam dizer “venha para os pés do Senhor Jesus porque Ele é quem pode te salvar”. A pregação do evangelho de Jesus passa a ser tratada como algo assim: “venha ver o que Deus tem para turbinar a sua vida”. “Temos muito material motivacional que você pode adquirir para conseguir riquezas e sucesso na vida”.

Pecado, arrependimento, inferno? “Ora, nem fale assim, não fale disso porque pode assustar a quem chega na igreja eles não voltarem mais”.

Os marqueteiros e vendedores de programação de igrejas que me perdoem, mas não posso aplaudi-los. Por mais que reconheça sua capacidade de mensurar e caracterizar um mercado tão promissor e criar um produto atrativo, bem chamativo para o mercado da fé. Que vendam o que quiserem, mas não o chamem de “igreja”. Não façam comércio da fé, um dia você vai ter um acerto de contas com Deus. O dono da igreja é Deus, e Deus não nos autoriza a fazer isso.

Os clientes, deveriam ser membros das igrejas, porém são consumidores de atrações das igrejas modernas e liberais. Buscam seus melhores pregadores, a melhor programação e a melhor atração, se não lhes agradar e acharem que os pregadores e cantores não são aqueles que satisfaçam o que querem, vão direto para outras igrejas.  

Mas, chamar tudo isso de igreja ou de evangelho é pecado, Deus só habita no meio dos louvores, desde que sejam para honra e glória do nome d'Ele. A isso dou nomes como “clube”, “reunião social de amigos”, “programas de entretenimento”, “alimentos de almas aflitas”, enfim, outros são similares aos clubes de entretenimentos que podemos chamar de “inferninhos" onde tudo é permitido e nada é proibido, o que importa é a liberdade de pecar à vontade até junto com seus líderes, claro que com raras exceções.

Conheço grandes ministérios evangélicos que teem líderes realmente comprometidos com a obra de Deus, a estes líderes nosso respeito e consideração. São verdadeiros baluartes da fé e dão a vida em favor dos necessitados de salvação. Pregam a palavra de Deus, vivem a palavra de Deus, honram a palavra de Deus. São verdadeiros ganhadores de almas para o Senhor Jesus e as recompensas virão para os que são fiéis.

Os que forem fiéis receberão esta promessa de Mateus 25.14-23, começando com estas palavras: “Entra no gozo do teu senhor”.

“O reino de Deus será como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.   A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.  Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco.  Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois.  Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’  O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’  Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: ‘Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor”.

Hoje desafio-te meditar na parábola dos talentos duma forma diferente daquela a que habitualmente você tem o costume de ler.

Deixe que o nosso Deus e Pai celestial e também Criador do Universo, tenha a primazia em suas vidas; sejam gratos a Deus por tudo e por todas as portas que Ele tem aberto para a pregação do evangelho através de sua vida.

Seja grato a Deus por tudo o que já tens tido a oportunidade de realizar em favor da obra de Deus e do Seu Reino celestial.

Não acredito que você não tenha realizado durante a sua vida ministerial, inúmeros gestos de amor, de paz, de construção de boas idéias em favor de terceiros para ajudá-los. Dirás que podias ter feito muito mais, que falhaste muitas vezes “por atos, por palavras, por obras e por omissões ou por ações”, mas não se trata disso. Repare que o servo que recebeu cinco talentos rendeu outros cinco. Poderia ter rendido dez ou vinte talentos. Mas o Senhor aplaude-o, mesmo assim, por ter multiplicado cem por cento. De igual modo em relação ao que recebeu dois e rendeu outros dois. O elogio é igual. Percebamos que, ao nosso Pai celestial, o que importa é o caminho que fazemos na arte de amar e obedecer a Sua ordem, não a nossa aparente perfeição.

Então abra bem os ouvidos e os olhos receba a palavra do Senhor Jesus para você.

“Muito bem, servo bom e fiel”. Precisamos que nos elogiem, que nos valorizem tanto assim? Às vezes mendigamos mesmo o elogio, ou zangamo-nos, quando não somos valorizados.

Então, aproveita agora. É o próprio Deus através de Jesus Cristo que está dizendo estas palavras elogiosas para você que lutou para ser fiel. Ele te ama mesmo com as tuas limitações, mas também as tuas grandezas. “Muito bem, servo bom e fiel”.

Deixa que o Senhor faça passar diante de ti todo o bem que tens feito e ouça mais uma vez: “Muito bem, servo bom e fiel”.

Assim, valorizado e elogiado é natural que te entusiasmes com o que Ele diz a seguir: “Foste fiel no pouco, sobre muito te colocarei".

Que maravilha que Deus acredita em nós. Ele confia em nossas vidas. Ele diz: “,muito te confiarei".

O que é que o nosso querido Pai celestial deseja confiar a nós no dia de hoje? Já sabemos que não amamos perfeitamente, como Ele e o Seu Filho Jesus Cristo nos amou. Finalmente, peço que deixes ecoar em ti o convite do Pai celestial: “Entra no gozo do teu senhor”.

Em Mateus 25.41-45, encontramos a palavra final para os enganadores e trapaceiros que atuam na obra de Deus.

41.  Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42.  Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43.   Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

44. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45. Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.    
46. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.