segunda-feira, 18 de abril de 2022

A IDOLATRIA DA CRUZ PELOS EVANGÉLICOS

A IDOLATRIA DA CRUZ PELOS EVANGÉLICOS

 

A adoração da “Santa Cruz” por vários segmentos evangélicos já é uma realidade, por isso o nosso tema de hoje.  

É estranho o tema, porém está acontecendo aos montes.

Está acontecendo os desvios doutrinários pelos cristãos e a adoração da “santa cruz” pelos evangélicos é uma realidade hodierna. Pasmem os senhores, porque são pentecostais, neopentecostais e até conservadores, já que os tradicionais já eram acostumados a isso. Será que são evangélicos mesmo ou não?

Os desvios doutrinários do catolicismo romano de adoração da “santa cruz” e da imagem pregada na cruz que a algum tempo era visto somente nas igrejas católicas, agora está presente nas diversas igrejas evangélicas, inclusive e mais recentemente nas igrejas evangélicas conservadoras e pentecostais.

 

Será que isto está certo? Evangélicos podem adorar e ou venerar a “santa cruz”? Igrejas evangélicas conservadoras e pentecostais podem ter a cruz nos seus púlpitos e nos seus templos?

Sugiro que você mesmo faça uma pesquisa sobre “a adoração da santa cruz” para você perceber a gravidade do assunto proposto por mim nesta postagem. Pesquise nos sites das igrejas católicas romanas no Brasil inteiro sobre estas celebrações e você não terá mais nenhuma dúvida de que é gravíssima a situação de determinadas igrejas e “ministérios evangélicos” (?), que chegaram a este ponto de declínio espiritual.  

Você sabia que na sexta-feira chamada santa tem um momento exclusivo em que cada pessoa presente em cada missa é convidada (o), a fazer a sua confissão de adoração da “santa cruz” e confessa sua fé e adoração diante da cruz nas igrejas católicas? Na chamada sexta-feira da paixão o objeto de culto é a cruz, já que o senhor, segundo a tradição católica, está morto, é a  de adoração à “santa cruz". Algumas ou quase todas as igrejas católicas colocam um caixão com a imagem do senhor morto e fazem a adoração da “santa cruz”. A cerimônia é rápida e todos são convidados a beijar uma cruz presente na reunião e declarar sua adoração e sua fé na “santa cruz".

Você seria capaz de adorar o objeto que foi utilizado para matar seu filho, seu parente ou seus amigos? Você já percebeu quantas pessoas inocentes foram executadas na cadeira elétrica ou numa forca e nunca ninguém fez daqueles objetos motivos de adoração?

Seja qualquer objeto ou imagem de escultura, seja de ouro, de prata, de cobre, de pedras preciosas ou de madeira, a adoração e ou veneração da “santa cruz” é uma idolatria abominável diante de Deus. É uma coisa que afronta a santidade de Deus. Deus nunca aprovaria que o instrumento que foi usado para matar seu Filho amado Jesus Cristo, fosse usado como objeto de adoração, mesmo porque devemos adorar somente a Deus em espírito e em verdade.

Porém temos visto frequentemente o uso de crucifixos e imagens da cruz  no meio cristão evangélico. Algo que dantes era rejeitado, atualmente tem se fortalecido sem motivos no meio evangélico, embora continue ser pecado.

Mas me responda você mesmo: um cristão, chamado, convertido e que congrega em uma igreja evangélica e que adora somente o Senhor Jesus, poderia caminhar com alguma imagem ou com um colar ou com um pingente de alguma arma ou algum objeto relacionado à tortura de seu filho até à morte? Vou explicar melhor: poderia um filho de Deus andar com uma réplica de um revolver ou de uma faca ou de outros objetos usados para matar ou executar qualquer pessoa inclusive os inocentes, andar pelas ruas ou onde quer que vá e tenha uma réplica daqueles objetos do mal e os tenha como objetos de adoração?

Não estaria esse cristão refletindo equivocadamente o que Deus significa para ele? Poderia Deus associar-se com alguma forma de idolatria? Claro que não. Então, por que os cristãos evangélicos utilizam-se de crucifixos, imagens e fotos de cruz em suas roupas, camisas e até colocam banners, colocam uma cruz nos altares e em locais bem visíveis das igrejas? Além disso utilizam réplicas desses objetos em tamanho menor para carregá-los junto de si.

Sabe-se bem que a cruz é uma forma de tortura e é maldita, é amaldiçoada e era para amaldiçoar alguém que nela fosse crucificado.  (Gl 3:13,14). Ela, a morte de cruz, era apenas utilizada pelos povos antigos e a época de Cristo era feita pelo povo romano a todos os considerados maus e dignos de morte, segundo eles. Aquelas pessoas que eram o pior da sociedade, que eram rejeitadas por toda a sociedade, eram crucificados fora da cidade e tinham, depois de espancados, carregar a sua própria cruz para ser crucificado fora da cidade no monte caveira. Por isso num domingo antes de matarem a Jesus diziam “bendito o que vem em nome do Senhor” e naquela mesma semana instigados pelos líderes das religiões, diziam “crucifica-o, crucifica-o”.

 

Sobre a cruz e a adoração de um elemento de maldição.

A cruz em si mesma não tem efeito nenhum e sua definição física é apenas duas vigas de madeira perpendicular uma à outra. Logo, por que carregá-la? Se você não concorda em carregar imagens de armas por ser uma ‘apologia’ à violência, minimamente falando, por que carregaria algo que gera morte no peito, prego nos pés, pregos nas mãos?  Reflita que a pena de morte que vigora em alguns regimes ditatoriais nos dias de hoje, pode até ter sido alterada, mas o sentido é o mesmo.

Por que carregar na consciência uma forma tão cruenta de tortura como essa? Se a própria cruz é maldita e até Deus não olhou para Cristo quando estava naquela situação por estar carregando os pecados da humanidade, nós deveríamos levar essa tortura conosco? Isaías 53 nos dá uma visão antecipada do que aconteceria com Jesus.

Algo que tem sido confundido por muitos no meio cristão é o que a crucificação representa e outra o que é uma cruz. Para o pecador ser perdoado de seus pecados deve levar seu pesado fardo de pecados aos pés de Jesus e não aos pés da cruz.

Considere isto: Jesus não nos fala para levarmos um símbolo da cruz conosco, mas sim Seu ato de crucificação e mais ainda da ressurreição Sua ressurreição e o que isso representa e significa em nossas vidas.

Através da ressurreição o Pai de Jesus transformou-Se em Nosso Pai. (Jo 20:17), e somos considerados como filhos adotivos pelo Pai de Jesus Cristo que é o próprio Deus.

Recorde-se de que Cristo não está mais pendurado no madeiro da cruz e nada mais tem com ela, porque Ele ressuscitou. Carregar uma cruz, adorar uma cruz, cultuar uma cruz, seja como for, é idolatria e transfigurar a imagem do Deus incorruptível e invisível em objetos de madeira para adoração idólatra.  

Os cristãos obedientes à Palavra de Deus conhecem que devem ser iconoclastas, ou seja, não admitem nenhum tipo de adoração à imagens de escultura, quanto mais para motivos religiosos.

Compartilho a seguir algumas passagens bíblicas para reflexão e discernimento espiritual referente ao assunto: Salmo 115, Isaías 44 e Romanos 1:20-32.

É lamentável que alguns cristãos e teólogos liberais entendam que os dogmas, símbolos e imagens de escultura do catolicismo romano possam ser teologicamente aceitáveis no meio evangélico. Em 783 dC, foi instituído o culto e adoração das imagens e relíquias da Igreja católica de acordo com suas Tradições, já que a “Tradição da igreja” tem para eles mais força do que a Bíblia que é a palavra de Deus.  

Dentro do chamado cristianismo, a Igreja Católica Romana é um dos três ramos existentes. Os dois outros são o Protestantes e a Igreja Ortodoxa. Desses três ramos, o catolicismo romano tem o maior grupo, o qual influenciou fortemente o mundo ocidental fazendo do Brasil, segundo as lideranças católicas, a nação com o maior número de católicos do mundo.  Mas e infelizmente, desde os seus primeiros séculos, se desviou muito do cristianismo bíblico e do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, o evangelho que liberta, que salva o mais perdido pecador.


É curto o espaço para discutir e argumentar sobre as doutrinas adotadas pela Igreja Católica Romana, mas destacaremos as principais distorções feitas através dos séculos.

1) Fontes de autoridade da Igreja Romana. De acordo com a sua doutrina, a tradição e a Bíblia são as fontes de autoridade doutrinária da Igreja Romana. A Tradição, segundo a Igreja católica Romana, é a palavra de Deus não escrita na Bíblia, mas transmitida oralmente de boca em boca, originada no Vaticano pela maior autoridade da igreja que é o Papa, através dos séculos e tem um valor maior, para o clero Romano e para os Católicos, do que a Bíblia. Tomam os escritos de Agostinho, Tertuliano, Cipriano, Ambrósio, Jerônimo, João Magno, Tomaz de Aquino e outros mais, além dos decretos papais, conhecidas como “bula papal”, como se fossem a Palavra de Deus.

A Tradição se torna paralela às Escrituras Sagradas, a Bíblia, e em pé de igualdade e importância para eles. É exatamente isso que tem promovido os grandes desvios doutrinários no romanismo, os quais são adições e subtrações à Palavra de Deus. (Mt 15.6; 1Co 11.2; 1Pe 1.18; Mc 7.7-9; Ap 22.18,19).

O valor da Tradição é inferior à Bíblia, porque só a Biblia é a verdadeira revelação da Soberania de Deus ao homem. (2Tm 3.16,17). O valor da Tradição é temporal e sujeita à mudanças, mas a Palavra de Deus é imutável, é eterna.


2) O culto católico: Foi a Tradição da Igreja Romana que criou e estabeleceu a missa, um culto que envolve um aparato ritual exagerado com características pagãs. Na verdade, a missa é uma tentativa de copiar o aparato ritual do culto judaico, do AT, que tem o valor simbólico e histórico, mas o culto cristão está livre desse aparato. A missa é, na verdade, a celebração do sacrifício eucarístico, onde se cultua o sacrifício de Cristo como um ato de transubstanciação, ou seja, os elementos do pão e do vinho contidos na hóstia são milagrosamente e literalmente transformados e através da consubstanciação passam a conter  o corpo e o sangue de Jesus naquele elemento chamado de hóstia são e oferecidos aos seus fiéis segundo a crença católica. Essas hóstias têm um ritual para sua confecção e para sua guarda em objetos de ouro na Sacristia.

Daí acreditarem e ensinarem a salvação através do “santíssimo sacramento” e não no sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário.

A doutrina da missa ou eucaristia é um desvio da doutrina bíblica da Santa Ceia, que é tratada nas Escrituras como um memorial para edificação espiritual dos crentes e é ministrada conforte o próprio Senhor Jesus ensinou e ministrou para os apóstolos.

Quando fazem a missa, os líderes da Igreja Romana entendem que podem repetir o sacrifício singular de Cristo no calvário, lêdo engano.

3) Adição dos Livros Apócrifos ao Cânon das Escrituras”: Quando formou-se o Cânon das Escrituras, especialmente pelos pais da Igreja, a Bíblia Hebraica não continha esses livros, os quais só apareceram, posteriormente, na Septuaginta.

A palavra apócrifos significa escondido, espúrio, impuro. Em 1546, o Concilio de Trento, resolveu oficializar a inclusão na Bíblia de sete livros e quatro acréscimos aos livros canônicos, tais como Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, e 1 e 2 Macabeus.

Foram feitos vários acréscimos ao livro de Ester, ao livro de Daniel, dentre outros.

Portanto, o que os Pais da Igreja, incialmente, rejeitaram dos escritos apócrifos, a Igreja Romana se achou no direito de acrescentar à Bíblia e ainda considerar esses escritos, não inspirados, como Palavra de Deus.


4) Mais acréscimos de idolatria. Não tem limites o que fizeram. Os desvios doutrinários chegaram ao cúmulo de discutirem e implantarem a “infalibilidade papal" nos dogmas da igreja católica romana, como se um ser humano fosse infalível, impecável em toda sua trajetória de vida desde o nascimento até sua morte e todos os papas são sepultados em “ricos e bonitos” mausoléus no Vaticano na basílica de São Pedro. Bem diferente dos verdadeiros Cristãos que deram suas vidas mas não negaram a Cristo e a eficácia da palavra de Deus.  


5) Sobre o Papado: A idéia partiu de uma interpretação equivocada do papel do apóstolo Pedro na Igreja Primitiva.

Instituíram que Pedro foi o primeiro Papa da igreja, a autoridade espiritual máxima da igreja romana, o que nunca aconteceu. Os sucessores de Pedro são chamados de Sumo Pontífice ou Papa, porque entendem que o sucessor de Pedro na terra é o vigário de Jesus Cristo na terra e o chefe visível da Igreja. Na verdade, o Papa toma o lugar do Espírito Santo na vida da Igreja. Do ponto de vista da Bíblia, o supremo pastor da igreja é Jesus Cristo. (1Pe 5.4). Ele é a ponte ou o caminho entre Deus e os homens. (Jo 14.6; 1Tm 2.5).

O representante de Jesus Cristo na terra é o Espírito Santo e não o Papa. (Jo 14.16-18).

O chefe  Supremo da Igreja é unicamente Jesus Cristo, e não o Papa. (Mt 24.23,24; Ef 1.20-23). A infalibilidade do Papa é outro absurdo da doutrina da igreja romana, pois todo homem é falível. (Rm 3.3,4; Mt 23.9-11).


6) Sobre a idolatria a Maria e outros “santos”: Maria, a mãe do Cristo que se fez carne e habitou entre nós, foi mulher bem-aventurada, porque deixou-se ser instrumento de Deus para manifestar o braço de Deus ao mundo. Entretanto, Maria, a despeito do valor da sua vida, nunca esperou qualquer culto para si, mas sempre cultuou ao Filho, que entendeu ser o Filho de Deus.

As honrarias e títulos dados a Maria tiram o seu privilegio de ser, tão somente, a mãe do Salvador nada mais. Quando a intitulam como "mãe de Deus", contrariam a doutrina acerca da divindade. Dão a ela atributos de divindade que só pertencem à Trindade do Pai, Filho e Espírito Santo.

Dão a Maria poderes de salvar, perdoar, expiar a culpa  de pecados. Dão a ela papel de mediadora, quando há um só Mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo o Senhor. (1Tm 2.5).

Atribuem a ela virgindade mesmo depois de ter gerados filhos. (Mt 1.25; Mr 6.3-4; 4.31-35). Ao longo da história, a idolatria a Maria e aos nomes de outros personagens históricos do cristianismo tornou-se parte do desvio das orações feitas a esses chamados pela igreja católica de santos.

Equivocam-se os católicos quando entendem que os santos são todos aqueles que praticaram boas obras e já estão mortos. A Bíblia identifica como santos todos aqueles que professam o Senhor Jesus Cristo e vivem de acordo com a sua Palavra. Os vivos em Cristo, isto é, os regenerados pelo Espírito Santo, são os santos que vivem posicionalmente como santos e, progressivamente, se aperfeiçoam na santidade através de uma busca constante de santificação diante de Deus. (Jo 1.12; 1Co 1.1,2; Jo 3.3).

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 


segunda-feira, 11 de abril de 2022

A CRUZ ADENTROU NOS TEMPLOS EVANGÉLICOS

A CRUZ ADENTROU NOS TEMPLOS EVANGÉLICOS.

 

“Hoje as pessoas, inclusive muitos crentes e líderes evangélicos, estão se dobrando aos pés da cruz literalmente, ao invés de estarem de joelhos dobrados aos pés de Jesus”. By. Pr. Waldirpsouza.

E agora, o pior aconteceu? A cruz, o mais terrível objeto de vergonha e de condenação, instrumento de atrocidades, de crueldade inimaginável tornou-se objeto de adoração e veneração pagã do Romanismo,  adentrou e se estabeleceu nos púlpitos, por dentro e por fora dos templos evangélicos; os crucifixos, o sinal da cruz, as correntes de ouro no pescoço ou nos braços e mãos dos crentes foram e são mais ‘iluminados e protegidos’ como todos os amuletos da idolatria dos tempos antigos e atuais do paganismo romano.

Mas, o Espírito Santo de Deus se retirou de lá desses locais até chamados de “sagrados", por um simples motivo: Deus não reparte a Sua glória com ninguém e muito menos com objetos usados para condenar seu filho Jesus, como é o caso da cruz.

 

Será que o Espírito Santo foi deixado de lado? Será que a cruz entrou nos templos evangélicos, inclusive nos púlpitos? Será que o Espírito Santo se retirou?

 

Nesta postagem vamos discorrer sobre estes assuntos.

 

Visão protestante sobre o uso da cruz e do crucifixo.

Grande parte das comunidades protestantes são contra o uso do crucifixo ou da cruz como objeto de adoração ou de veneração, em vez disso, quase que todos os protestantes são a favor do uso da cruz vazia, buscando dar ênfase a Ressurreição de Jesus. O Crucifixo é também considerado um dos tantos motivos de discórdia entre protestantes e católicos. Embora o uso de crucifixo entre protestantes mais tradicionais não seja tão raro, como no caso do próprio Lutero que recomendava a imagem do crucifixo como forma de nos lembrarmos de nossa culpa, já que Cristo foi crucificado por nossos pecados. Seria a cruz maior do que aquele que foi pregado nela?

 

Assim como não guardamos o sábado, também não veneramos e nem adoramos a cruz. A cruz foi o “caixão” de sepultamento de Jesus. Foi a “cadeira elétrica” de execução de Jesus.

Adoramos somente o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus exige de nós que o adoremos em espírito e em verdade.

Não precisamos de nenhum amuleto dentro ou fora dos nossos templos e nem nos nossos corações. 

 

A cruz é amada e respeitada por milhões de pessoas. Amada e respeitada não significa ser idolatrada como atualmente se faz. Hoje dá-se mais valor na cruz do que em quem morreu pregado nela para salvar os pecadores.

A Enciclopédia Britânica chama a cruz de “principal símbolo da religião cristã”. Mas os cristãos verdadeiros não usam a cruz na adoração. Por que não? É  certo ou errado?

Uma razão importante é a de que Jesus Cristo poderia não ter morrido ou crucificado numa cruz como as que se apresentam hoje. A palavra grega em geral traduzida “cruz” é stau·rós. Significa basicamente “poste ou estaca”.

A The Companion Bible (Bíblia Companheira, ou transliterando as palavras: A Bíblia é minha companheira ou minha companhia), diz: “Stau·rós” jamais significa duas peças de madeira transversais em qualquer ângulo. Não há nada no grego do Novo Testamento que sequer sugira duas peças de madeira”.

Em vários textos os escritores bíblicos usam outra palavra para referir-se ao instrumento usado para executar Jesus. A palavra do original grego é:  “xý·lon”.

(Atos 13:29;3:13;5:30;10:39;1Pedro 2:24).

Essa palavra significa simplesmente “madeiro”, ou “pedaço de pau, porrete ou árvore”.

Explicando por que uma simples estaca era usada para execuções, o livro A Cruz e a Crucificação diz: “Nem sempre havia árvores disponíveis nos locais escolhidos para execução pública. De modo que um simples poste era fincado no chão. Nele os criminosos eram amarrados ou pregados com as mãos para cima, muitas vezes também com os pés amarrados ou pregados”.

A prova mais convincente, porém, vem da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo diz: “Cristo nos comprou, livrando-nos da maldição da Lei por se tornar maldição em nosso lugar, pois está escrito: ‘Maldito é todo aquele pendurado num madeiro “numa árvore”, Versão Rei Thiago, a King James, em inglês. (Gálatas 3:13).

Aqui Paulo cita Deuteronômio 21:22, 23, que fala claramente de uma estaca, não de uma cruz. Visto que esses meios de execução faziam da pessoa uma ‘maldição’, não seria apropriado os cristãos terem em sua casa imagens de Cristo numa cruz.

Não há evidência de que aqueles que se diziam cristãos usassem a cruz na adoração nos primeiros 300 anos após a morte de Cristo. No quarto século, porém, o imperador pagão Constantino converteu-se ao cristianismo apóstata e promoveu a cruz como símbolo deste. Qualquer que tenha sido a motivação de Constantino, a cruz nada tinha a ver com Jesus Cristo. De fato, a cruz é de origem pagã. A New Catholic Enciclopédia admite: “A cruz está presente tanto na cultura pré-cristã como na cultura não cristã”.

Várias outras autoridades no assunto têm ligado a cruz à adoração da natureza e aos rituais do sexo praticados pelos pagãos.

Por que, então, foi adotado esse símbolo pagão? Pelo visto, para tornar mais fácil os pagãos aceitarem o “cristianismo”. No entanto, a Bíblia condena claramente qualquer devoção a um símbolo pagão. (2 Coríntios 6:14-18). As Escrituras proíbem também toda e qualquer forma de idolatria. (Êx. 20:4, 5; 1 Coríntios 10:14).

Com muito boa razão, portanto, os cristãos verdadeiros não usam a cruz na adoração a Deus bem como nenhum outro objeto de culto. Deus é Deus, Deus é um ser vivo, existente nas três pessoas da Trindade de Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus não aceita ser trocado por qualquer outro objeto de culto.   

Seria a cruz, um símbolo pagão introduzido no meio cristão? Certamente sim, para confundir a mente das pessoas. Será que o nosso Senhor Jesus Cristo foi estuprado em público por um deus punidor?

Essa obra vem esclarecer através de evidências arqueológicas e históricas, de que a cruz da cristandade hoje em dia, nada mais é do que a cruz do culto “maligno” imperial romano, chamada na antiguidade de “troféu de vitória”, depois de série de execuções de pessoas consideradas por eles que não deveriam mais existir na sociedade. Quanto ao desenho da cruz na antiguidade, ela representava um deus de braços abertos, passando a ideia de proteção. Obviamente, uma pessoa protegida, lhe seria garantida, bênçãos, vitória sobre o mal, e boa sorte. E é justamente o que milhões de cristãos fazem; o “sinal da cruz” em sua fronte, em busca de proteção e bênçãos. Apesar de muitos outros cristãos alegarem que não veneram a cruz, e que a intenção é representar o instrumento que supostamente Cristo morreu, o simples uso deste símbolo é inadmissível. Por quê?

A crucificação também era a representação de um deus pagão punindo um condenado. Significava a vitória total sobre o inimigo concedida pelo deus, de um modo humilhante. As diferentes formas do uso da cruz se fundem numa implícita religiosidade “vitoriosa” porém muito duvidosa. Obviamente que o simples uso deste símbolo, seria inapropriado para um cristão de acordo com a bíblia, pois o mesmo representa um ídolo e todo tipo de idolatria é abominável diante de Deus. Com certeza, essa postagem despertará a curiosidade, tanto do público acadêmico, como também do público religioso, de uma forma um tanto polêmica, pelo simples fato de cresceu assustadoramente o número de igrejas e ministérios cristãos evangélicos que estão adotando a introdução da cruz nos seus púlpitos e nos seus templos e em suas indumentárias.

Qual era a finalidade da cruz? Disse o Apóstolo Paulo: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim…”. (Gl 2.19b-20).

 

A ilusão do “símbolo” do cristianismo que de cristianismo não tem nada, é apenas para confundir aos verdadeiros adoradores do Deus Único e verdadeiro. Qual ou quais foram as motivações para introdução desse símbolo maligno dentro ou no culto ao verdadeiro Deus?

Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz, e com muita razão porque a cruz representa a morte e é o símbolo que mais Satanás usou para matar os cristãos na era cristã. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, nos templos luxuosos no mundo inteiro, inclusive em templos evangélicos, tidos como conservadores, sendo frequentemente feita de madeiras especiais, de ouro e até ornada com pedras preciosas.

A cruz, entretanto, é também exibida como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.

Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo e é aí que reside o grave problema.

A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 20 séculos atrás, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina, as vezes até para exorcizar pessoas possuídas pelo maligno.

Milhões de pessoas, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem “o sinal da cruz” para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.

 

A “palavra da cruz”: poder de Deus.

Paulo afirmou que a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”. (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.

O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: “venho lembrar-vos o evangelho que vos anuncie, por ele também sois salvos, que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. (1 Co 15.1-4).

Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias. (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção.

O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”. (Hb 9.22); “é o sangue que fará expiação em virtude da vida” e não um ou dois pedaços de madeira. (Lv 17.11).

Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa, cruel e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador.

Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados.

 

A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus.

Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é “enganoso, mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto”, (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior. Talvez não recue. Mas se olhar para Jesus Cristo que foi crucificado na dura cruz, aí sim haverá arrependimento e perdão.

Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração do ser humano,  entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz.

Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz”. (Fp 2.8). 

Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.

 

A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecadores.

Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre o sofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por permissão de Deus o pai, e “sua alma, foi dada, como oferta pelo pecado” de todos nós. (Is 53.10); Deus fez “cair sobre ele a iniquidade de nós todos”, (Is 53.6); e “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados”, nos libertou do inferno e da morte. (1 Pe 2.24).

A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados, “Se possível, passe de mim este cálice!” disse Jesus, (Mt 26.39), é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele? Precisamos preveni-los? Não. Jesus fez uma obra completa para nos salvar.

Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus, na pessoa de seu Filho Jesus. E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”  (Lc 23.34). Assim sendo, o sacrifício de Jesus na cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.

 

Os cuidados para não anular o sacrifício de Jesus na cruz do calvário.

A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz “com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo”. (1 Co 1.17).

Muitos pensam: É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, ou seja, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados.

Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e autoconfiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros. Assim é o neoliberalismo teológico de nossos dias.

Ao confrontar tal perversão, alguém escreveu: “Se enxergo corretamente, a cruz do evangelho sociopata popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento do evangelho do Senhor Jesus.

É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si mesmo e tão carnal,  aparentando que a velha cruz matou todos os homens de uma vez só; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne. A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado, mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz.

 

A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo ou é o lugar que entregamos nosso pesado fardo de pecados aos pés de Jesus?

Eis o “x” da questão. O evangelho foi concebido para fazer como aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava: “Estou crucificado com Cristo”. A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar “o poder da sua ressurreição”, (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao egocentrismo e que, portanto, pregam o evangelho que os teólogos modernistas o chamam de “nova cruz”. Ou seja, a cruz moderna ou “nova cruz” não é tão pesada como dantes e fazem do evangelho, da mensagem da cruz um fanal de benesses para quem os carregue no corpo e fora dele.

Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte, porém continua sendo a verdadeira mensagem do evangelho que salva, que cura, que liberta.

Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.

Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: “, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. (2 Co 5.14-15).

“Mas eu não estou morto”, é a reação veemente. “O eu ainda está bem vivo.” Paulo também reconheceu isso: “, não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”, (Rm 7.19). Então, o que significa o termo: “estou crucificado com Cristo”? O que isto significa  realmente na vida diária?

Significa que estamos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus”, (Rm 6.11) e que ainda possuímos uma vontade, ainda temos escolhas a fazer, mas decidimos fazer a vontade de Deus em Cristo Jesus.

 

O poder sobre o pecado.

Então, qual é o poder que o cristão convertido a Cristo tem sobre o pecado que os outros que não confessaram que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador de suas vidas,  não possuem?

Primeiramente, temos paz com Deus “pelo Seu sangue vertido na cruz”. (Cl 1.20). A penalidade que era nossa foi paga por completo por Jesus; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. “Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro”. (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”, (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.

Em segundo lugar, ao invés de “dar duro” para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.

Em terceiro lugar, depois de declarar que estava “crucificado com Cristo”, Paulo acrescentou: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20). 

O justo “viverá por fé” (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos que carregam todos os tipos de cruz para agradar (enganar) a todos.

 

O que acontece na celebração pagã: negação da suficiência da obra de Cristo na cruz. A cruz e o paganismo

Tristemente, a fé católica romana não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida.

Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo através da consubstanciação e da transubstanciação, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente na eucaristia. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente.

Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.

Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: “Está consumado”, (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novo Catecismo da Igreja Católica diz: “Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus” (parágrafo 1414, p. 356).

Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz. O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.

 

Segurança para o presente e para toda a eternidade.

Muitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada no sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que “foram crucificados com Cristo” ser “descrucificados” e aí “recrucificados”, para alcançarem a salvação em Cristo Jesus. Paulo declarou: “porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3). Temos plena segurança em Cristo para o presente e para toda a eternidade, graças a Deus.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

DEVEMOS IR À IGREJA COM AS CRIANÇAS

DEVEMOS IR À IGREJA COM AS CRIANÇAS

 

Atenção pais, mães e ou responsáveis pelas crianças: nunca esqueça as crianças pra trás, levem suas crianças para a igreja e se esforcem o máximo para que as crianças se sintam bem na igreja. 

 

“A prioridade no culto, qualquer culto a Deus, depois de Jesus, deve ser as crianças“. By. Waldirpsouza.

Mães, pais ou responsáveis pelas crianças: Coloca a criança  no colo e vai. Coloca o salto, a rasteirinha ou a sapatilha, ou o chinelo, ou o sapato, ou a botina e vai. Arruma o cabelo ou faz um coque e vai. Com pó na cara ou com o rosto lavado, vai. A criança não para sentada, mas assim mesmo vai. A criança chora muito, mas vai. Você talvez não consiga prestar atenção no culto como queria, mas vai. As pessoas se incomodam e criticam você, mas vai. Nunca deixe a bênção que você  tanto pediu a Deus atrapalhar sua gratidão a Deus. Ensine seu filho (a) que ir a casa de Deus é  uma forma de agradecer a Deus por tudo. Diga como o Salmista: Alegrei-me quando me disseram, vamos à casa do Senhor.

Esta fase vai passar, mas vai, mesmo que alguns dias sejam piores do que os outros e que algumas vezes você queira ir embora no meio do culto, mas persiste em ficar até  o fim, respira e continue com as crianças até o fim do culto, para Deus te abençoar e também abençoar suas crianças. Então não se esqueça, vai. No final do culto peça oração para você e sua família, especialmente para seus filhos. 

Vai para o culto, vai para a igreja, mostra para os teus filhos quem é  o Deus que você  serve; vai, arrume sempre um jeito de ir para o culto levar suas crianças, seus filhos, mas nunca arrume uma desculpa para não ir. Deus sempre tem uma benção para quem vai.

Vai mãe, plante ali a sementinha do evangelho no coração de suas crianças, vai, não desista, vai.

Quem persiste em ir à igreja para adorar a Deus em espírito e em verdade, sempre será abençoado.

Entremos num propósito de clamor pelas crianças. Amem as crianças com o amor que vem de Deus.

Como pastor que amo as crianças estou empenhado em incentivar os pastores, líderes evangélicos, líderes religiosos, obreiros e pessoas em geral que amam suas crianças e se interessam pela vida e salvação de suas crianças, a fazer este propósito  por que é urgentíssimo, de nós levantarmos um clamor a Deus em favor das crianças do Brasil e de outros países.

Sei que todos têm esta mesma preocupação e sabem que o inimigo tem se aproveitado para bombardear psicologicamente e espiritualmente as crianças com as coisas do mal e nós temos que agir enquanto é tempo.

A fragilidade das crianças.

Sentindo a fragilidade das crianças e diante de tamanha perseguição maligna contra elas resolvi pedir orientação a Deus sobre o que fazer para ajudar os pais e responsáveis por crianças. Deus me orientou que deveria levantar um alerta "urgentíssimo" para realizar um grande clamor em favor das crianças. Então comecei uma campanha de oração e clamor a Deus  num domingo dia 24/setembro/2017 em favor das crianças, mostrando aos presentes no culto que "quem ama as crianças, leva as crianças para o culto,  ora e protege as crianças".

Até o último domingo e  em todos os domingos estou orando e ungindo todas as crianças. Ungimos as que estiverem presentes no culto. Pedi aos pais e responsáveis para se esforçarem mais e trazerem as crianças para a igreja todos os domingos à noite. Se você sentiu no coração de também orar por todas as crianças,  façam isso, por favor. Levem as crianças para a igreja que você frequenta e peça ao seu pastor para orar para seus filhos e para todas as crianças, ungindo-as com óleo e que repreendam todo mal e toda influência maligna na vida de todas as crianças em nome de Jesus. As crianças precisam da proteção constante dos pais e ou responsáveis. As crianças precisam das orações dos pais e responsáveis.

As crianças precisam da proteção constante do Senhor Jesus, por isso precisamos clamar por socorro de Deus em favor das crianças.

Enquanto estou escrevendo esta postagem estou vendo os noticiários da guerra de guerras, conflito e rumores de guerras em várias partes do planeta terra, onde dezenas de crianças inocentes foram, são e serão abandonadas pelos pais ou responsáveis, além daquelas dezenas que foram ou serão mortas cruelmente nessas guerras.

Outros fatos vergonhosos que estão acontecendo contra as crianças pelo mundo afora.

Fatos estarrecedores estão acontecendo também contra as crianças no Brasil e no mundo.  Prestem atenção nas mídias, nas redes sociais, nos noticiários de rádio, televisão,  revistas, jornais e pasmem todos que até em materiais escolares foram encontradas matérias inadequadas para as crianças incentivando-as até a cometer o ato extremo de tirar a própria vida.

No Brasil, a esquerda, socialista e comunista, festejam e aplaudem a liberação do aborto até o 6° mês de gestação, lamentavelmente aprovado na Colômbia recentemente e isso está acontecendo em vários países pelo mundo afora. Trata-se da vida de um bebê, de uma criança indefesa, que já tem tato, olfato, paladar e que já ouve a voz de sua mamãe, de seu pai e não pode fazer nada para se defender quando alguém, maldosamente resolve lhe tirar a vida sem nenhuma chance de defesa. Qual o limite dessa desumanização e de ataques mortais contra um ser inocente e indefeso? É o crime mais hediondo que existe. É a matança dos inocentes. São as pessoas que já nasceram, tirando a vida e a oportunidade das outras pessoas, crianças, de nascerem também. Por acaso existe crime maior do que este contra as crianças?

A iniciativa de empresas pelo mundo afora de apoiar agendas negativas contra as crianças têm aumentado muito sem que os pais e ou responsáveis pelas crianças percebam; elas estão investindo pesado na idéia de desconstrução da família e quem consome seus produtos também, direta ou indiretamente, estão participando da destruição de famílias pelo mundo afora.

A iniciativa do BK, que é uma empresa multinacional e conhecida mundialmente, de usar crianças para promover as agendas negativas para as próprias crianças, para os pais e ou responsáveis pelas crianças, vem repercutindo entre a parcela conservadora da população, e um líder religioso publicou artigo destacando princípios bíblicos para se opor a essas campanhas porque a família é a célula máter da sociedade.

Um líder religioso que é pastor, teólogo e escritor, lembrou que a publicidade vem sendo usada pelas empresas como forma de “sensibilizar o público em geral” em torno de uma agenda progressista, que inclui a normalização da homossexualidade e das ideologias, de gênero, socialista, comunistas, granscistas, fascistas, marxistas, comunistas, ateístas, dentre tantos outros desvios morais de modo de vida e de deformações do caráter das crianças, que são e serão futuramente os adultos que vão educar suas crianças.

Lembrando que: quem educa as crianças são seus pais e ou responsáveis e quem ensina as crianças as matérias curriculares do saber, do ler e escrever para formação curricular de um cidadão é a escola. As crianças precisam de receber educação e não doutrinação.  

Por isso faço questão de reforçar o pedido para que os pais e ou responsáveis pelas crianças, lhes ensinem, desde o nascimento, as sagradas escrituras, os ensinamentos da Bíblia Sagrada, inculcando nelas as coisas santas, as doutrinas sadias da palavra de Deus.

“Uma outra empresa de fast-food conhecidissima mundialmente,  divulgou uma peça publicitária em que colocava crianças ao lado dos pais ‘explicando’ a eles o significado da sigla LGBTQIA+. Ora, isso não está certo, mesmo porque, usar crianças indefesas para defender uma ideologia seja ela qualquer ideologia, é um verdadeiro disparate”, protestou o pastor.

O pastor constatou e escreveu no artigo publicado em seu blog que: “em nome do lucro, a empresa se esqueceu que quem lacra não lucra e que não são poucos aqueles que têm preferido aderir à lacração e ao politicamente correto, e acabam com oportunidade de lucrar, perdendo o lucro e levando milhões e milhões de prejuízos anualmente”.

Disse ele: “Entendo que crianças não podem ser usadas para propagação de ideologias politicas, sociais e principalmente sexuais.

Entendo também que à luz da Palavra de Deus as crianças precisam ser protegidas, amadas, envolvidas com as coisas boas da vida, da família, precisam de brincadeiras e de brinquedos sadios, precisam de redes sociais e jogos eletrônicos sem segundas intenções como a maldade que vemos todos os dias em que os “joguinhos” estão incentivando e viciando as crianças para o mal fazendo elas perderem o medo do diabo, de satanás e das coisas infernais. Estou falando aqui de coisas que estão acontecendo com seus filhos dentro da sua casa,  dentro das escolas de seus filhos e por todos os lados, por isso a nossa insistência em favor do socorro constante que as crianças precisam porque elas não sabem se defender dessas coisas. Suas crianças estão sendo bem como cuidadas?

 Ademais, ouso afirmar que do ponto de vista das Escrituras Sagradas, as crianças precisam serem tratadas com relevância prioritária, com a maior importância e com todo zelo de um tesouro do mais alto preço como disse o Senhor Jesus que das tais é o Reino de Deus e quem não se tornar como uma criança não entrará no reino dos céus.

Esse posicionamento, segundo a palavra de Deus é ensinado nos evangelhos. É interessante notar que o Senhor Jesus ao lidar com os pequeninos repreendeu os discípulos que não queriam que elas se achegassem a Ele. Marcos 10:13-16. E, ensinou-lhes Jesus que ao invés das crianças serem repreendidas, elas devem é ser compreendidas e amadas.

Na verdade, parece que os discípulos não as consideravam importantes o suficiente para se achegar ao Senhor. Contudo, as Escrituras afirmam que Jesus ao ver a atitude dos discípulos se indignou dizendo que eles não deveriam impedir as crianças de irem a Ele, visto que das tais é o Reino dos Céus.

Ao final do artigo de reprovação da campanha da empresa multinacional BK, o pastor pontuou que o simples fato de Jesus tomar as crianças em suas mãos revela que crianças são prioridades para Jesus e não estão fora de sua agenda com a seguinte informação aos seus apóstolos: “das tais é o Reino de Deus“.

Jesus Cristo trouxe as crianças a si afirmando com isso que elas são importantes e que precisam ser amadas e bem cuidadas. Por fim, é mister que entendamos que criança não se mistura com ideologias e que uma sociedade que não trata as suas crianças como seu bem maior, não as protegendo de percepções díspares, não as protegendo em seu estado de inocência, dá largos passos a um mundo envolto em confusão e afundado na lama da imoralidade, querendo tragar a fragilidade e a inocência das crianças.

 

O quê a Bíblia nos diz sobre a educação das crianças? Lembrando que “A família educa, a escola ensina”.  

O propósito da disciplina é para ajudar as crianças a atingir maturidade, não para enfurecê-los. A Bíblia diz em Efésios 6:4: “E vós, pais, não provoqueis os vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor”.

Qual é o valor de prestar atenção à educação das crianças desde muito cedo? A Bíblia diz em Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”.

O que espera Deus dos pais enquanto eles educam os seus filhos? Os pais devem ser um exemplo piedoso em palavras e ações; os pais devem ser exemplo, exemplo, exemplo para seus filhos. A Bíblia diz em Deuteronômio 6:6-7: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te”.

Deus quer que os pais sejam pacientes. A Bíblia diz em Colossenses 3:21: “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados”.

O que Deus espera de uma mãe? A Bíblia diz em Provérbios 31:26: “Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua”

A disciplina é uma expressão do amor da parte dos pais. A Bíblia diz em Provérbios 13:24: “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga”. Lembrando que castigo não é espancamento.

A correção firme e afável ajuda as crianças a compreenderem objetivamente as lições a partir das experiências da vida. A Bíblia diz em Provérbios 29:15: “A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe”.

O propósito da disciplina é para ajudar as crianças a atingir maturidade, não para enfurecê-los. A Bíblia diz em Efésios 6:4: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor”.

Muitas vezes as crianças pagam as consequências dos pecados dos pais. A Bíblia diz em Êxodo 34:7: “Que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração”. Mais uma vez lembrando que os filhos não são responsáveis pelos erros dos pais conforme Ezequiel 18 que diz,

1.   E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

2. Que tendes vós, vós que dizeis esta parábola acerca da terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?

3. Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis este provérbio em Israel.

4. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
5. Sendo, pois, o homem justo e fazendo juízo e justiça,

6. não comendo sobre os montes, nem levantando os olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua separação;

7. não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, não roubando, dando o seu pão ao faminto, cobrindo ao nu com veste;

8. não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo demais, desviando a sua mão da injustiça, fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem;

9. andando nos meus estatutos e guardando os meus juízos, para proceder segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor Jeová.

10. E, se ele gerar um filho ladrão, derramador de sangue, que fizer a seu irmão qualquer destas coisas

11. e não cumprir todos aqueles deveres, mas, antes, comer sobre os montes, e contaminar a mulher de seu próximo,

12. e oprimir ao aflito e necessitado, e praticar roubos, e não tornar o penhor, e levantar os olhos para os ídolos, e cometer abominação,

13. e emprestar com usura, e receber de mais, porventura viverá? Não viverá! Todas estas abominações ele fez, certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele.

14. E eis que, se ele gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez, e, vendo-os não cometer coisas semelhantes,

15. não comer sobre os montes, e não levantar os olhos para os ídolos da casa de Israel, e não contaminar a mulher de seu próximo,

16. e não oprimir a ninguém, e não retiver o penhor, e não roubar, e der o seu pão ao faminto, e cobrir ao nu com veste,

17. e desviar do aflito a mão, e não receber usura em demasia, e fizer os meus juízos, e andar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela maldade de seu pai; certamente viverá.

18. Seu pai, porque fez opressão, e roubou os bens do irmão, e fez o que não era bom no meio de seu povo, eis que ele morrerá pela sua maldade.

19. Mas dizeis: Por que não levará o filho a maldade do pai? Porque o filho fez juízo e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente viverá.

20. A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.

21. Mas, se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá.

22. De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá.

23. Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?

24. Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade, e fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.

25. Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi, agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos torcidos?

26. Desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniquidade, morrerá por ela; na sua iniquidade que cometeu, morrerá.

27. Mas, convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu e praticando o juízo e a justiça, conservará este a sua alma em vida.

28. Pois quem reconsidera e se converte de todas as suas transgressões que cometeu, certamente viverá, não morrerá.

29. Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Não são os meus caminhos direitos, ó casa de Israel? E não são os vossos caminhos torcidos?

30. Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Jeová; vinde e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.

31. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel?

32. Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei.

Mas aqueles filhos que seguem os maus conselhos, os maus pleitos e os péssimos exemplos dos pais e responsáveis, esses sim são os que vão sofrer a condenação até a terceira e quarta geração daqueles que não temem ao Senhor.

Como Deus deseja que os filhos se comportem? A Bíblia diz em Efésios 6:1: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo”.


Deus tem um cuidado todo especial com as crianças.

Todos nós já nos emocionamos com a histórias de bebês prematuros que superaram as dificuldades e se tornaram a alegria de seus lares. Pergunte a alguém que viveu essa realidade se não era uma vida que estava ali. Por todo amor que recebi de minha mãe, tenho certeza que a resposta será sim.

Quantas mães e pais não lutam com todas as forças para proteger a vida de um filho que nasceu prematuro? Quantos não choram quando perdem essa batalha? Essa luta nunca foi nem nunca será em vão. Ela existe porque existe uma vida humana a ser protegida ali. Um filho (a) é considerado como tal desde a concepção.

Este ano de 2022 é um ano de eleições e muitos dos candidatos são contra a obra de Deus, são contra família, são contra os valores cívicos, éticos, morais e principalmente são contra qualquer tipo de liberdade no bom sentido da palavra. Eles sempre se apresentam como sendo em favor dessas causas e até dão boas ofertas, gordas ofertas nas igrejas,  para enganar e ludibriar os crentes. Para isso fazem conchavos com pastores e  líderes das igrejas para ganhar votos a favor deles e de seus partidos. Não caiam nessa, pode custar o preço da perca total de sua liberdade e de toda a nação brasileira.

 

Manifestação de um pastor, líder de um grande ministério, sentado ao lado de seus muitos netos, assegura:

O mundo precisa de mais crianças.  A partir do convívio com meus netinhos cheguei a essa conclusão. Não me refiro, “mais crianças” no sentido demográfico-populacional, mas  no sentido existencial. De viver a vida através dos óculos, dos olhares, de uma criança, agindo e reagindo à vida como uma criança.

Foi  o próprio Jesus quem sugeriu isso, quando disse: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas”. Ele disse também: “Eu asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus”.

Jesus afirmou categoricamente que só há uma maneira de entrar no Reino de Deus: se convertendo e se tornando como uma criança, através do novo nascimento, a partir da compreensão do evangelho e do nascer de novo.

Viver como uma criança nos capacita a construirmos um mundo melhor, mais humano, mais tolerante, mais justo, mais simplificado, mais desarmado da arrogância e menos suscetível à ira e ao melindre e a vivermos mais parecidos com Jesus, sendo autênticos cristãos, ou seja, pequenos cristãos como as crianças.

Vejam como as crianças vivem, como elas enxergam o mundo, como elas agem e reagem diante das circunstâncias da vida, quer sejam boas ou ruins. Observem que, minutos depois de as termos repreendido e disciplinado, elas simplesmente nos abraçam e não guardam nenhum tipo de rancor ou ódio. Perdoam com uma facilidade incrível.

Vejam como as crianças são simples e preferem as rotinas simples da vida à terem uma agenda cheia de complicações. E como elas são puras. E como elas são sinceras. E como elas são autênticas.

Vejam a imaginação das crianças, de como é aguçada, vibrante. Toda criança sonha, e sonhando dão asas à imaginação e viajam para um mundo encantado, onde não tem espaço para guerras e todos os tipos de competições que levam os seres humanos à cobiça, à inveja, ao egoísmo e à sêde de poder.

Viver como criança, implica em vivermos sem os motivos que nos conduzem a desejar o mal, a induzirmos o mal, a praticarmos maldades.

Aconselho aos que governam as nações e a todo ser humano, que libertem a criança adormecida e enjaulada dentro de si, pois quem não se tornar como uma criança, nunca verá o Reino de Deus. Orem pelas crianças.

 

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.