segunda-feira, 28 de julho de 2025

O MISTÉRIO DE CRISTO CONCERNENTE À SUA IGREJA

O MISTÉRIO DE CRISTO CONCERNENTE À SUA IGREJA. 


Deuteronômio 29.29 diz que existem perguntas (mistérios) que não têm resposta. São mistérios reservados por Deus. Sobre os mistérios de Deus podemos analisar que existem os mistérios que não são revelados e os mistérios que são revelados aos homens. 1. O que não é revelado pertence a Deus: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus”. As perguntas são humanas e naturais de cada um de nós. Mas as respostas só Deus pode permitir a descoberta. Cada conquista da ciência é fruto da permissão de Deus através da inteligência humana que também vem do Criador. Os mistérios de Deus são pertinentes ao próprio Deus. Não pertence ao homem. Como as questões do tempo e do cumprimento das profecias, só Deus pode saber. (Atos 1.7). 2. O que é Revelado pertence a nós: “porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre”. As palavras que Deus revelou nas Escrituras são revelações do Senhor para a humanidade. Isso nos foi concedido por Deus. Tudo o que foi revelado é “útil” para nossas vidas, (2 Timóteo 3.16). Por isso devemos nos concentrar em conhecer aquilo que nos foi revelado, examinando as Escrituras, (João 5.39). “para que cumpramos todas as palavras desta lei”. Não adianta ficarmos procurando mistérios e conhecer coisas difíceis se não as cumprirmos, (Tiago 1.22). Quanto mais conhecermos, mais estamos obrigados a cumprir, (Tiago 3.1). Por isso devemos nos concentrar no que foi revelado e deixar os mistérios com Deus que revelará quando quiser, a Seu tempo. 
A - O mistério de Cristo é o mesmo que nos remete aos mistérios de Deus e às grandes obras e realizações de Deus no universo. Temos o hábito de deixar de lado aquilo que não conseguimos entender, não é verdade? Diante de situações complexas, nossa mente parece buscar caminhos para uma compreensão lógica. E se, após várias tentativas, não somos capazes de assimilar, a tendência é desprezarmos a questão. Mas, em se tratando de assuntos relacionados à fé, agir dessa maneira não nos ajuda a crescer na caminhada cristã. 
B - Hoje, a Igreja prega e reconhece a trindade de Deus, afirma e confirma que há três pessoas divinas, Pai, Filho e Espírito Santo, num só Deus. Se a nossa razão buscar compreender essa verdade como uma questão matemática, certamente irá se frustrar. Como pode haver três pessoas em um só Deus? É algo que nossa inteligência não é capaz de abranger completamente. Por isso dizemos que é mistério de Deus. E o mistério não pode nos impedir de crer. Ao contrário: deve ser um estímulo que nos aproxime ainda mais da contemplação, cheia de admiração, ao Senhor. O mistério nos remete à grandeza de Deus, cuja natureza e as obras que realiza não seremos nunca capazes de assimilar integralmente. 
C - Basta a nós crermos  que Deus é Deus e sabe o que faz. E que, na Sua pedagogia, até mesmo quando não compreendemos algo, Ele nos fala. Nossa parte é adorá-Lo por sua grandeza e generosidade, já que, apesar de toda a glória que tem, se importa conosco: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”. (Jo 3:16-17). 
D - A Trindade revela que Deus não faz nada sozinho, que é uma comunidade Santa, Celestial: cada Pessoa Divina tem a Sua importância e a Sua missão específica, no plano da salvação. Ou seja, a própria natureza de Deus nos comunica que o individualismo não é proposta para a vida cristã. Precisamos uns dos outros. Quem crê vai notando que os mistérios da fé sempre nos levam à uma admiração profunda por Deus e também a aprender algo fundamental para a nossa vida. 
1 - Mateus 13:11 diz: Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Marcos 4:11 diz: Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas; Lucas 8:10 diz: Respondeu-lhes Jesus: A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam; e, ouvindo, não entendam. Romanos 11:25 diz: Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. Romanos 16:25 diz: Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos; 1 Coríntios 2: 1 diz: Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o (mistério) de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. 1 Coríntios 2:7 diz:...mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória; 1 Coríntios 4:1 diz: Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. 1 Coríntios 13:2 diz: Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. 1 Coríntios 14:2 diz: Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 15:51 diz: Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos; Efésios 1:9 diz: desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo; Efésios 3:3 diz: pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente; Efésios 3:4 diz: pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, Efésios 3:9 diz: ...e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, Efésios 5:32 diz: Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Efésios 6:19 diz: e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, Colossenses 1:26 diz: o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; Na carta de Paulo aos Colossenses 1:27 diz: aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; Colossenses 2:2 diz: para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção e do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus que é Cristo o Senhor; Colossenses 4:3 diz: Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado; 2 Tessalonicenses 2:7 diz: Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; 1 Timóteo 3:9 diz: conservando o mistério da fé com a consciência limpa. 1 Timóteo 3:16 diz: Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. Apocalipse 1: 20 diz: Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. Apocalipse 10:7 diz: ... mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas. Apocalipse 17:5 diz: Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: Babilônia, a grande mãe das meretrizes e das abominações da terra, Apocalipse 17:7 diz: O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher. Efésios 3:1-22 diz: "O Mistério Revelado", (Efésios 3:1-7). 
2 - Paulo estava na prisão porque os judeus levantaram um clamor por causa do seu trabalho com os gentios, crendo que ele até os tinha levado ao templo, ( Atos 21:27-33). Mas Paulo estava simplesmente completando uma obra que lhe tinha sido confiada por Deus. Ele chama esta obra de a revelação de um mistério, (Ef.3:3). Observe o processo desta revelação: Deus planejou o que estava oculto em Cristo antes da fundação do mundo, (lembre-se de Efésios 1:3-6). O mistério foi revelado a Paulo e a outros apóstolos e profetas por Cristo, através do Espírito Santo, (3:5; João 14:25-26; 16:12-13). Os apóstolos e profetas escreveram o que foi revelado, (Ef.3:3-4). Entendemos quando lemos (Ef.3:4) que o mistério de Cristo foi revelado para ser entendido. A verdade foi revelada e a entendemos lendo. Não por sentimento, nem por visões, nem pelo que a igreja ou o pastor ou pregador diz. O mistério de Cristo é que judeus e gentios são reunidos como um só, no corpo de Cristo, a igreja, (Ef. 1:21-22). 
3 - "A Multiforme Sabedoria de Deus", (Ef.3:8-13). Paulo via a pregação como uma grande graça de Deus, que lhe permitia manifestar riquezas espirituais que tinham estado ocultas desde o começo dos tempos (Ef.3:8-9). Quando a vontade de Deus é pregada, sua grande sabedoria é mostrada através do que ele cumpriu em Cristo. Ele reúne todas as pessoas salvas, sejam judeus ou gentios, em um só corpo, exatamente como ele planejou desde o começo dos tempos. (Ef.3:11) Quando pregadores pregam sua própria vontade, as pessoas não são salvas nem reunidas num só corpo, mas são perdidas e divididas em denominações (Ef.3:12-13). 
4 – A graça de Jesus é "infinitamente mais" poderosa do que qualquer outro sentimento que possamos ter ao conhecer Jesus Cristo. (Ef.3:14-21). Veja como Paulo ora diligentemente para que os irmãos de Éfeso cresçam em Cristo: Ele ora ao Pai por todas as famílias da terra (Ef.3:14-15). Todos os salvos são seus filhos, numa família espiritual. Ele ora para que sejam tão fortes como Deus é glorioso, (Ef.3:16) Em Cristo recebemos o poder de Deus. Não há necessidade de nos sentirmos fracos e nos rendermos às tentações. Ele ora para que Cristo esteja nos corações deles (Ef.3:17). 
5 - Geralmente, ele ora para que eles estejam "em Cristo", mas agora ele ora para que Cristo esteja neles e lhes dê força espiritual, e os fixe no amor. Ele ora pelo pleno entendimento, por eles, do amor de Cristo, "para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus" (Ef.3:18-19). Somente quando crescemos no amor de Cristo receberemos a plenitude de Deus. Paulo ora com confiança porque sabe que Deus tem poder para atender às orações de modo infinitamente mais completo do que podemos pedir ou sequer imaginar, (Ef.3:20-21). Precisamos de confiança quando oramos de acordo com a vontade de Deus. 
6 - O mistério da igreja como o corpo de Cristo: A Igreja é reconhecida por sua comunhão e intimidade com o Senhor Jesus Cristo. Desde o começo Jesus associou discípulos à sua vida e a Sua missão, (Mc 1,16-20; 3,13-19; Mt 13,10-17). Torna esta comunhão essencial: “sem mim nada podeis. Permanecei em mim… como o ramo à árvore” (Jo 15,4-5). E dá a mediação para esta necessária comunhão: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). Além disso, Jesus envia-nos seu Espírito Santo (Jo 20,22; At 2,33). 
7 - O mistério da igreja como o Corpo Místico de Cristo. A união com Cristo exige e leva à união dos discípulos entre si como um só corpo que, no entanto, não elimina a diversidade de membros e funções. Antes, mostra nesta unidade a beleza da variedade de dons e carismas, ministérios e funções a serviço de Cristo e de sua missão. (Rm 12,1-12; 1Cor 1,31; 13,1-13). Jesus é a Cabeça deste seu Corpo, que é a Igreja, (Cl 1,18). Ele nos une à sua Páscoa redentora, e nos faz crescer nele e por ele para chegar à sua plenitude, (Gl4,19; Cl 2,19; Ef 4,11-16). 
8 – A Igreja como o templo do Espírito Santo. O Espírito Santo faz da Igreja “Templo do Deus vivo”, (2Cor 6,16; 1Cor 3,16-17; Ef 2,21). Ele é o principio de toda ação vital e salvífica em cada membro da Igreja, pela Palavra de Deus, pelos sacramentos, por múltiplas graças especiais, milagres e maravilhas. Estas muitas bênçãos são concedidas abundantemente pelo Espírito Santo; renovam, dinamizam, revitalizam permanentemente a Igreja em beneficio da salvação do mundo. A verdade da graça salvífica é provada pela “caridade”, amor, (o dom maior), (1Cor 12 e 13; Rm 12,3-8). Os pastores das Igrejas têm também o ministério de discernir os dons espirituais para que efetivamente cooperem, em sua diversidade e complementaridade, para o bem comum da Igreja. (1Cor 12,7). 
9 – O mistério revelado. Cristo em nós a esperança da glória. "Cristo, a esperança da glória" é uma frase bíblica encontrada em Colossenses 1:27, que se refere a Cristo habitando em nós, os crentes, e sendo a nossa esperança de participar da glória de Deus no futuro. É a certeza de que, apesar das dificuldades e imperfeições da vida presente, um futuro glorioso nos aguarda por meio de Cristo. 10 - Cristo em nós significa a presença de Cristo em cada crente, este é o segredo por trás da esperança da glória. É através do Espírito Santo que Cristo habita em nós, transformando-nos e dando-nos uma nova natureza, uma nova mente, e a esperança de um futuro glorioso. 
11 - A esperança da glória nos é concedida pelo Espírito Santo. A esperança da glória não é apenas uma expectativa vaga, mas uma certeza baseada na promessa de Deus e na obra redentora de Cristo Jesus. Essa esperança nos dá alegria, paz e força para perseverar, mesmo em meio às tribulações. 
12 – O Apóstolo Paulo na carta aos Colossenses trás informações e confirmações do mistério revelado. A frase também destaca que essa verdade, Cristo em nós, era um mistério escondido no Antigo Testamento, mas revelado no Novo Testamento através de Jesus Cristo. A esperança da glória significa que, um dia, os crentes participarão da glória de Deus de forma plena, assim como Cristo ressuscitou e foi glorificado. Cristo em nós opera uma transformação em nossas vidas, nos ajudando a viver de acordo com a vontade de Deus e a refletir a sua glória. Esta esperança nos renova a cada dia, nos dando forças para enfrentar os desafios da vida e perseverar na fé. A esperança da glória nos une como corpo de Cristo, incentivando-nos a viver em comunhão e a cuidar uns dos outros. Termos Cristo em nós nos dá um propósito maior na vida, pois sabemos que estamos sendo preparados para um futuro glorioso com Ele. O mistério de Cristo se revela em nós porque "Cristo, a esperança da glória" é uma mensagem de esperança e de transformação, que nos lembra que a presença de Cristo em nós é a garantia de um futuro glorioso e que podemos ter confiança na obra de Deus em nossas vidas. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

DECÊNCIA E ORDEM NA IGREJA

DECÊNCIA E ORDEM NA IGREJA


A primeira carta de Paulo aos Coríntios (1 Coríntios 14.26-40), nos esclarece sobre o verdadeiro culto a Deus. Você quer saber se um culto, uma reunião da igreja está acontecendo dentro dos padrões bíblicos? Observe se há paz ou confusão, se há exaltação do homem ou a honra e a glória é do Senhor Jesus ou do ministrante. Se houver qualquer tipo de confusão ou qualquer tipo de exaltação do ser humano o culto não é de Deus e nem para Deus. Se houver desordem não é de Deus, se houver coisas estranhas, se houver manifestação de aparentes milagres ou profecias, Se houver exibicionismo dentre tantas coisas, então o culto não é de Deus. Se não houver edificação, ensino sólido da Bíblia para o aprendizado dos crentes, se não houver consolação para o seu coração, então o culto não é de Deus. Nos textos do Antigo Testamento, onde encontramos extensas referências a cultos, as reuniões do povo de Deus, as manifestações de Deus no meio do seu povo, nunca encontraremos o registro de nenhum momento de culto com confusões, com algazarras, com danças, com gritarias. Encontraremos, sim, nos cultos prestados a deuses falsos, como no caso do povo de Israel quando saiu do Egito e, na ausência de Moisés, começou a adorar um bezerro de ouro; no culto dos profetas de Baal querendo que o deus deles mandasse fogo do céu e gritavam, lamentavam, se feriam. Além disso, o apóstolo Paulo faz uma referência que tem passado desapercebida por muitos, a de que em todas as igrejas, com exceção da de Corinto, havia paz nos cultos a Deus. Em 1 Coríntios 14.27-31,34-40 encontramos o apóstolo Paulo falando explicitamente sobre essa necessidade de decência e ordem nas reuniões da igreja. Importante se dizer aqui que a palavra grega utilizada pelo apóstolo (taxis) é derivada de “Tasso” que significa literalmente colocar as coisas em uma determinada ordem, situar, organizar, arrumar. Quanto a essa ordem encontramos nos versículos 27-31 do mesmo capítulo, e sobre a decência encontramos na referência às mulheres ficarem caladas nas igrejas por causa da lei (34) e quando aconselha a perguntarem em casa a seus maridos, afirmando que era indecente que as mulheres falassem na igreja. Anteriormente havia comentado o fato de ser indecente as mulheres usarem cabelos curtos na igreja. Tudo isto porque, naquele tempo, era indecente as mulheres falarem em público, nas igrejas por alguns motivos que o próprio Apóstolo Paulo explica que era uma coisa local, devido às mulheres que eram prostitutas cultuais e quando se convertiam a Jesus, às vezes levavam estes e outros costumes pagãos para dentro das igrejas. Hoje isto não é mais aplicado literalmente. Não há indecência alguma em a mulher falar em público nos púlpitos bem como perguntar e ensinar. Mas existem outras manifestações de indecência, sejam elas apenas costumes sociais ou imorais realmente. Em um culto não há lugar para danças sensuais, sejam elas masculinas ou femininas; não há lugar para palavras de baixo calão; não há lugar para vestimentas indecentes; não há lugar para gestos obscenos; não há lugar para piadas imorais; não há lugar para manifestações homossexuais e nem sexuais de maneira alguma. Quanto à ordem não há espaço para o costume de se fazer coisas de improviso, em meio a uma desordem total, sob a alegação de que é o Espírito Santo quem dirige o culto. O Espírito Santo é Deus e Deus não é Deus de confusão. Deus tem prazer nas coisas que valorizam princípios e valores bíblicos. 
A - O diabo não gosta de limpeza, de decência e de ordem na igreja. Pra ele quanto mais bagunça, sujeira e desordem nas igrejas, inclusive e principalmente nos púlpitos, mais ele gosta daquelas igrejas. Há muitas pessoas que se utilizam da mentira e do engano para esconder os seus pecados e jogam toda a sujeira para debaixo do tapete querendo esconder podridão de seus pecados. Mas, Gálatas 6.7 nos adverte: “De Deus não se zomba, tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Estes são adeptos das mentiras do diabo que é o pai da mentira. Jo.8:44. O diabo é astuto como uma serpente e destruidor como um dragão. Em suas teias de mentiras, destacamos duas: Na primeira mentira, diz para você que o pecado é inofensivo. Depois que o induz ao pecado vem a segunda mentira: diz para você que o pecado não tem solução. Você não deve pecar, pois o pecado é maligníssimo. Mas, se você pecar, existe uma saída: “é o sangue de Jesus que nos purifica de todo o pecado”. Não ande debaixo da escravidão da culpa e do pecado. Ande na liberdade da santificação onde há perdão em Cristo Jesus. 
B – 1 João 1:7-9 nos diz: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. Todos somos falhos e imperfeitos, e na igreja, em todas as igrejas, encontraremos falhas, erros e limitações. Encontramos pessoas na igreja que deliberadamente são contumazes em suas práticas erradas e pecaminosas e não se sujeitam aos conselhos das autoridades eclesiásticas daquela instituição, daí então entra em ação a necessária disciplina. A maneira de se lidar com estes erros e com as pessoas erradas é com amor e paciência; vamos nos ajustando aos poucos e assim prosseguimos. Mas quando se trata de pecado, a igreja deve agir diferente, deve usar de disciplina.
C - A disciplina na Bíblia é um ato de amor que visa o arrependimento e a restauração do pecador. A disciplina na igreja tem basicamente três objetivos: Restabelecer o pecador, Manter a pureza da igreja e dissuadir outros para não incorrer naqueles mesmos erros. A disciplina pode ser corretiva ou educativa. A disciplina corretiva é ordenada e descrita no Novo Testamento em passagens como Mateus 18.15-17, 1Coríntios 5.1-13, 2 Coríntios 2.6 e 2 Tessalonicenses 3.6-15. A disciplina educativa é abordada em passagens como Efésios 4.11-32 e Filipenses 2.1-18. Já em 1 Timóteo 5:20-22 vem a sentença mais dura para os incorrigíveis e diz o seguinte: 20. Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor. 21. Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade. 22. A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro. 
D - Na igreja encontramos todo tipo de gente; aqueles que querem levar Deus a sério, e os que não. O Senhor Jesus disse que quando a rede é lançada ao mar, recolhe todo tipo de peixes: bons e ruins, (Mt 13.47,48); nesta mesma ocasião Jesus também ilustrou isto de outra forma, falou acerca do joio e do trigo para mostrar que na igreja temos todo tipo de gente. O Senhor nos preveniu que haveria escândalos em nosso meio, (Mt 18.7), deixando claro que estes por quem vem os escândalos serão julgados, mas que é inevitável que isto ocorra. Quando o evangelho é proclamado, a pessoa é convidada a vir a Deus como está, mas depois que passa a pertencer à Igreja do Senhor terá que se ajustar à sã doutrina. Todos somos falhos e pecamos. Como diz a Escritura: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. (1 Jo 1.4). Portanto, não é qualquer pecado que nos fará sermos disciplinados, senão viveríamos só de disciplina. Quando pecamos, devemos nos arrepender e confessar nossos pecados, nossas culpas diante de Deus e seremos perdoados, (1 Jo 1.9); a disciplina é para tratar com quem peca e não quer se arrepender, insistindo em viver no pecado. 
1 - A igreja do Senhor Jesus é um corpo vivo na terra. Não podemos perder de vista que ninguém vive espiritualmente isolado; somos membros uns dos outros e constituímos um só corpo. Quando alguém passa a viver no pecado fere não só a si mesmo, mas também ao corpo de Cristo. Todo o corpo sente a dor e o sofrimento que o pecado causa nas pessoas. O Velho Testamento nos revela como o pecado de um só homem, Acã, prejudicou todo Israel e como foi necessário que ele fosse julgado, (Js 7.11-26). O Novo Testamento enfatiza muito a ideia do corpo; quando Jesus envia sua mensagem a cada uma das sete igrejas da Ásia, (Ap.2 e 3), ele as trata como um todo tanto ao falar de suas virtudes como também de seus erros e defeitos. 
2 - Jesus foi quem primeiro falou de disciplina no Novo Testamento: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se não te ouvir, leva contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. E se não ouvir, dize-o à igreja; e, se também não ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano”. (Mt 18.15-17). Há cinco níveis ou parâmetros distintos no processo de disciplina que o Senhor Jesus ensinou: 1. Repreensão pessoal; Repreensão individual. Advertência, repreensão com disciplina branda e repreensão, até pública, com exclusão. 2. Repreensão com testemunhas, confirmação da necessária disciplina. 3. Repreensão pública, individual e ou coletiva. Disciplina de confirmação da inobservância da disciplina. 4. Exclusão depois de esgotado todos os esforços para o excluído se retratar, se arrepender, se reconciliar. 5. Exclusão severa e repreensão pública dos desobedientes contumazes. 
3 - Não praticamos a disciplina quando a pessoa se arrepende, mas sim quando ela se recusa a arrepender-se. E neste caso, dentro de uma progressividade; com a repreensão pessoal primeiro, a seguir com testemunhas em segundo lugar, depois diante da igreja em terceiro lugar e só então a exclusão em quarto lugar e em quinto lugar expulsão dos que causam rebeliões. Não podemos excluir alguém sem ter dado antes estes passos e um amplo direito de defesa. Porém, alguém pode não querer receber os primeiros níveis da repreensão fugindo deles; neste caso, constatada a indiferença e relutância da pessoa, passamos então ao quarto nível, subentendendo terem sido os outros insuficientes ou impraticáveis. Quando a repreensão se torna pública, ainda que seguida de arrependimento, e a pessoa em questão é um líder, a disciplina se manifestará afastando a pessoa de sua posição de liderança até comprovada restauração de sua comunhão. 
4 - No caso explicado em 1 Timóteo 5:20-23 é a disciplina mais severa que existe para ainda tentar, mesmo distante, recuperar os rebeldes e traiçoeiros desobedientes contumazes nos seus erros e pecados. Vários textos bíblicos falam sobre a necessidade de repreensão. E não são necessariamente ligados ao pastorado, pois no corpo de Cristo ministramos uns aos outros. Neste nível se enquadram os líderes das igrejas , obreiros e membros e todos que exercem cuidado por outras pessoas no Corpo de Cristo que é a igreja. “Exortamos-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos…”. (1 Ts 5.14). “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais vedes que aquele dia se aproxima”, (Hb 10.25). 
5 - “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”. (2 Tm 2.24,25). Note que corrigir não significa contender, mas demonstrar cuidado com mansidão. Quando porém, a situação se agrava, é necessário que o governo da Igreja, os membros das diretorias e do ministério assumam a situação, que pode ser delicada e necessitar que a autoridade espiritual seja imposta, como Paulo fez com os coríntios. (2 Co 13.2 e 10). 
6 - Além da instrução do Senhor Jesus, não encontramos outro texto que fale com tanta clareza sobre este nível de disciplina, mas ele é muito eficaz por tirar a situação do aspecto pessoal e colocá-la num patamar de formalidade. E se as pessoas escolhidas para acompanharem a repreensão forem pacificadoras, serão de grande proveito para promoverem o arrependimento com argumentação mansa e amorosa. Em caso de resistência da pessoa que está sendo repreendida, ela deve ser avisada que assim como o segundo parâmetro de repreensão não foi aceito, será necessário o terceiro num culto público, e que permanecendo ainda inflexível ela chegará ao quarto parâmetro: a exclusão. 
7 - Como é feita a repreensão pública no templo? Ao dizer que levasse a repreensão para o terceiro parâmetro, que é à Igreja, Jesus se referia a tratar a questão na Igreja (templo) e com os líderes da Igreja, como alguns gostariam que fosse. Na verdade, Ele se referia a tratar a questão em público e não mais sigilosamente em reuniões no gabinete pastoral ou em reuniões ministeriais. Paulo também falou sobre este princípio ao escrever para seu discípulo Timóteo: “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, (publicamente), para que também os demais temam”. (1 Tm 5.20). A razão para isto é clara: “Para que outros tenham temor”. Toda a Igreja precisa ser ensinada sobre a disciplina cristã e vê-la funcionando na medida certa e quando necessário. 
8 - Somos um corpo no Senhor; o pecado contínuo de alguém prejudicará a todos. O único meio de evitar isto é cortando o mal pela raiz, expurgando o mal do pecado com arrependimento ou cortando a pessoa (quando ela não quer se arrepender) da comunhão do corpo de Cristo. Diante da Igreja ela, a pessoa, será obrigada a optar entre um ou outro caminho. A exclusão é a parte mais dolorida para a igreja. Ninguém quer ver alguém excluído da sua convivência, por isso é que e dada todas as oportunidades possíveis para a pessoa se arrepender e se consertar com Deus diante de todos, ou seja publicamente. 
9 - Na Igreja de Corinto, alguém chegou ao ponto de se envolver sexualmente com a madrasta (1 Co 5.1). Tão logo isto chegou ao conhecimento do apóstolo Paulo, ele ordenou: “Tirai do meio de vós a esse iníquo”. Antes, contudo, deixou claro em que condições isto deve acontecer: “Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me com isto não propriamente aos impuros deste mundo, ou avarentos, ou roubadores, ou idólatras, pois neste caso teríeis que sair do mundo. Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor”. (1Co 5.9-13). Observe o detalhe que Paulo inseriu ao falar do pecador: “dizendo-se irmão”. Isto se refere a quem quer se parecer irmão sem o ser; não fala de uma queda ou tropeço espiritual, mas de uma prática continuada nestes pecados. 
10 - Excluir não significa proibir a pessoa de colocar os pés na Igreja, mas sim deixar de reconhecê-la como parte do corpo de Cristo, e isto envolve deixar de se relacionar como membro da igreja, (Tt 3.10,11), deixar de ter comunhão com a pessoa. Isto fica claro quando o apóstolo Paulo diz: “com o tal nem ainda comais”. Paulo explica melhor esta distinção na sua carta aos tessalonicenses: “Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão”. (2 Ts 3.14,15). Este princípio já havia sido estabelecido desde o Velho Testamento, onde havia vários motivos pré-estabelecidos para exclusão. O motivo é poupar o corpo de prejuízos espirituais, e não tentar manter um controle sobre as pessoas. Os casos não manifestos não chegam a ser tratados na Igreja, só os que chegam a ser conhecidos. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

QUEM É ESTE HOMEM QUE OPERA MILAGRES

 QUEM É ESTE HOMEM QUE OPERA MILAGRES?


A - Os Fariseus e o farisaísmo em geral continuam até hoje perguntando: quem é este (homem) que opera milagres? A pergunta "quem é este que opera milagres?" refere-se a Jesus Cristo, conforme identificado em diversas fontes cristãs na bíblia sagrada. Ele é reconhecido como o Filho de Deus que realiza sinais e maravilhas, acalmando o vento e o mar, curando doenças e ressuscitando os mortos. Logo abaixo discorrendo mais sobre quem eram os Fariseus. 
B - Quem é Jesus Cristo, o "operador de milagres" no contexto cristão? Jesus Cristo é a figura central da fé cristã. Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, enviado por Deus para a salvação da humanidade. Ele disse em Mateus 11.28- 30: 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 11:29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. 11:30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. 
1 - Jesus tem autoridade sobre a natureza: Os relatos bíblicos descrevem Jesus acalmando tempestades e andando sobre as águas, demonstrando seu poder sobre as forças da natureza. 
2 – Jesus Cristo Cura e ressuscita, Jesus é conhecido por curar diversas enfermidades e por ressuscitar os mortos, como no caso de Lázaro. 
3 – Jesus Cristo é a fonte da vida e da transformação do ser humano. A crença é que, através de Jesus, é possível ter vida eterna e que Ele transforma impossibilidades em realidades. Jesus disse "Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada". Esta afirmação encontra-se no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículo 18. Esta declaração é conhecida como a Grande Comissão e é seguida pela ordem para que seus discípulos façam discípulos de todas as nações. 
4 - Os evangelhos registram cerca de 35 milagres atribuídos a Jesus, incluindo curas, expulsões de demônios, ressurreições, intervenções na natureza e multiplicação de alimentos, os quais são vistos como manifestações do poder de Deus e sinais da sua autoridade sobre diversos domínios. 
5 - Principais Tipos e Exemplos de Milagres nos Evangelhos: A. Curas: Exemplos notáveis incluem a cura de um paralítico, a cura do filho do oficial do rei, a cura de um cego de nascença e a cura de dez leprosos. B. Expulsão de Demônios: Jesus expulsa demônios de indivíduos, demonstrando autoridade sobre o reino espiritual, como a expulsão de um homem dominado por demônios ou de um menino endemoninhado. C. Ressurreições: A ressurreição de Lázaro é um dos milagres mais impactantes registrados, além da ressurreição do filho da viúva de Nain. D. Intervenções na Natureza: Exemplos incluem a multiplicação de pães e peixes (o único milagre registrado nos quatro evangelhos), a caminhada sobre as águas e a acalmaria da tempestade. E. Transformações: O milagre da transformação da água em vinho nas Bodas de Caná da Galiléia é exclusivo do Evangelho de João. 
6 - Significado dos Milagres: (1) Revelação do Poder de Deus: Os milagres servem como evidências do domínio e autoridade de Jesus sobre a morte, o inferno, os demônios, as enfermidades e a própria natureza. (2) Autenticação da Mensagem: Eles autenticam a mensagem de Jesus e a sua missão divina, além de glorificar o Pai. (3) Apontam para algo maior: Embora muitos vissem os milagres como um fim em si mesmos, Jesus os utilizava para apontar para verdades espirituais mais profundas, como Ele mesmo sendo o "Pão da Vida". 
7 - A frase "a oração da fé salvará o doente" é uma citação bíblica, encontrada em Tiago 5:15, e reflete a crença no poder da oração como um meio de cura e restauração física e espiritual. A passagem enfatiza que a oração feita com fé pode trazer cura física e perdão de pecados, além de promover a reconciliação entre as pessoas através da confissão e oração mútua.
8 - Tiago 5:14-16 fala sobre a unção dos enfermos e a importância da oração da fé para a cura. A passagem sugere que, ao enfrentar uma doença, deve-se chamar os presbíteros (obreiros em geral ordenados para este fim específico) da igreja para orar sobre o enfermo, ungindo-o com óleo. E, oração da fé é apresentada como um meio eficaz de cura, e a passagem também menciona a importância da confissão mútua e da oração pelos outros. 
9 - A frase "a oração da fé salvará o doente" não significa necessariamente que a cura física seja garantida, mas sim que a oração, quando feita com fé, pode trazer benefícios espirituais e físicos, incluindo a cura, segundo a vontade de Deus. A fé é um elemento central nessa passagem, destacando a confiança na capacidade de Deus para agir e curar. A oração da fé também pode ser vista como uma forma de expressar a confiança em Deus e buscar a Sua vontade em relação à cura e ao bem-estar do doente. Esta passagem bíblica também pode ser interpretada como um incentivo para que os fiéis orem uns pelos outros, especialmente pelos doentes, buscando a cura e o conforto através da fé. 
10 - A unção com óleo, mencionada em Tiago 5:14, pode ser vista como um símbolo da presença de Deus e da Sua proteção sobre o doente, acompanhada da oração. A passagem também ressalta a importância da confissão mútua e do perdão, promovendo a reconciliação e a cura espiritual. 
11 – O Salmo 103 diz que Ele, Jesus, é Quem Perdoa. “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR”. Essas palavras de glória para Deus iniciam e encerram o Salmo 103, identificado como um hino escrito por Davi. O título não posiciona esse salmo em um contexto histórico específico, mas sua ênfase na compaixão e misericórdia de Deus em perdoar os pecados sugere a probabilidade do salmo ter sido composto depois do pecado de Davi com Bate-Seba. Compare a mensagem desse hino com os Salmos 51 e 32. Davi oferece louvor a Deus com todo o seu ser, considerando todos os atributos de Deus que ele conhece: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”, (versos 1-2). A totalidade do homem se dedica a adoração da totalidade de Deus. 
12 - Os cânticos relatados no hinário de Israel tratam de diversos motivos para adorar a Deus. Um tema frequente é o foco do Salmo 103: a misericórdia do Deus que perdoa os pecados dos homens. Davi descreve as obras de Deus com vários termos que refletem sua compaixão para com os pecadores. O Senhor perdoa as iniquidades e sara as enfermidades (verso 3). Ele redime a vida e estende graça e misericórdia (verso 4). Deus é misericordioso, compassivo, longânimo e benigno, (verso 8). 
13 - A grandeza de Deus é evidente no que ele faz, e igualmente visível no que ele não faz: Deus “Não nos repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades”, (versos 9 e 10). As Escrituras ensinam que o salário do pecado é a morte, a separação de Deus (Romanos 6:23). Quando Deus perdoa o pecado e permite o retorno do culpado à sua comunhão, ele cancela toda esta sentença. 
14 - O perdão que Deus oferece ao pecador é completo. Diferente da nossa tendência em falar de perdão, mas sempre lembrar a ofensa cometida, a compaixão do Senhor resulta na remissão total: “Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”, (versos 11 e 12 do Salmo 103). Considerando nossa incapacidade de resolver, por força ou vontade própria, o problema dos nossos pecados, o conceito de um Deus misericordioso nos oferece esperança. Ele sabe muito bem das limitações das suas criaturas humanas, feitas do pó da terra (verso 14). Só Deus perdoa. Ele é o único capaz de nos salvar.
15 - Davi frisa a diferença entre o homem e seu Criador com ênfase no contraste entre o temporário e o eterno. Os dias do homem se comparam às plantas que florescem e somem (versos 15 e 16), mas a misericórdia de Deus, como o próprio Senhor, “é de eternidade a eternidade”, (verso 17). Nos últimos versos do Salmo 103, Davi chama todos que existem sob o domínio divino a participar na adoração ao Eterno Deus. Os anjos, que executam as ordens de Deus, devem bendizer seu nome. Os exércitos do Senhor, todos servos obedientes, devem adorá-lo (versos 20 e 21). Todas as obras do Criador existem para honrá-lo (verso 22). A universalidade desse apelo se torna evidente na comparação dos versos 19 e 22. Todas as obras de Deus em todo o seu domínio devem adorá-lo (verso 22). Seu domínio é universal, pois “o seu reino domina sobre tudo e sobre todos”, (verso 19). 
16 - É importante para cada pessoa refletir sobre a grandeza de Deus, apreciando sua posição como Senhor sobre tudo e sobre todos. Devemos pensar sobre a submissão de multidões de anjos e de toda a natureza ao seu Criador. Paulo aplicou esse conceito a Jesus Cristo quando escreveu: “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”, (Filipenses 2:10). Mas, a mensagem do Salmo 103 frisa, do começo ao fim, um outro fato de enorme importância. Deus merece a minha adoração, a minha obediência, o meu serviço, a minha submissão total: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome”, Salmo 103.1. 
17 - Os milagres e maravilhas do Senhor Jesus não cessaram. Os milagres continuam acontecendo na vida de quem crer. Marcos 16.15-30, que diz, 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; 16:18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. 16:19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.
18 - A crença em milagres varia amplamente entre diferentes religiões e pessoas. Alguns acreditam que milagres ainda acontecem hoje, enquanto outros podem interpretá-los de maneira diferente ou não acreditar em sua ocorrência, muito embora a verdade tem que ser dita, os milagres e maravilhas continuam para aqueles que crêem. 
19 - A perspectiva religiosa da concepção do acontecimento de milagres é muito díspares. Muitas religiões, como o cristianismo, judaísmo e islamismo, contêm relatos de milagres em suas escrituras e tradições. Em algumas denominações cristãs, acredita-se que Deus continua a realizar milagres, seja através de curas, intervenções divinas ou outros eventos extraordinários. A fé e a oração são frequentemente consideradas como elementos importantes na busca por milagres, com a crença de que a força de Deus pode superar as leis naturais. Hebreus 11.1 nos diz o seguinte: “Ora, a fé e o firme fundamento das coisas que se esperam, e a convicção daquilo que se não vê”. Na tradução ACF diz o seguinte: “11:1 ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. No entanto, a visão sobre a frequência e a natureza dos milagres pode variar dentro de uma mesma denominação religiosa. 
20 – Quanto a perspectiva científica podemos inquirir que a ciência, por sua natureza, busca explicações racionais e baseadas em evidências para os fenômenos do mundo, quanto mais dos sobrenaturais. Milagres, por definição, são eventos que desafiam as leis da natureza conhecidas, o que torna difícil sua comprovação ou refutação pela ciência. Quando Deus opera Ele não deixa nenhuma dúvida, todos são concordes em afirmar que do um Ser superior (que para nós que O conhecemos, sabemos que foi Deus quem realizou tal milagres). Alguns eventos considerados milagrosos podem ter explicações científicas ainda não descobertas ou compreendidas. Outros podem ser interpretados como eventos de baixa probabilidade que ocorrem em circunstâncias favoráveis. 
21 - Interpretações e experiências pessoais: A experiência pessoal com eventos considerados milagrosos pode variar muito de pessoa para pessoa. Alguns podem testemunhar eventos que consideram milagrosos em suas próprias vidas ou na vida de outros. Outros podem não ter experiências diretas, mas ainda assim acreditar na possibilidade de milagres. A interpretação de um evento como milagroso muitas vezes envolve fé, crença pessoal e contexto. A questão de se milagres ainda acontecem não tem uma resposta única e universal. A crença em milagres como já dissemos é uma questão de fé e interpretação pessoal e tem que ter comprovação visível, audível ou outra maneira de se comprovar que o milagre aconteceu na vida daquela pessoa. É o caso dos leprosos que Jesus os curou, e Jesus mandou que eles fossem se apresentar só sacerdote para que se comprovasse a cura. A cura dos dez leprosos é um episódio narrado no Evangelho de Lucas (Lucas 17:11-19) onde Jesus cura dez homens que sofriam de lepra. A história destaca a gratidão de um deles, um samaritano, que volta para agradecer a Jesus, enquanto os outros nove não retornam. Jesus então pergunta onde estão os nove, enfatizando a importância da gratidão e da fé. 
22 - Jesus Cristo tem autoridade sobre tudo e sobre todos. Marcos 11:27 E tornaram a Jerusalém, e, andando ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos, se aproximaram dele. 11:28 E lhe disseram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?11:29 Mas Jesus, respondendo, disse-lhes: Também eu vos perguntarei uma coisa, e respondei-me; e então vos direi com que autoridade faço estas coisas: 11:30 O batismo de João era do céu ou dos homens? respondei-me. 11:31 E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que o não crestes? 11:32 Se, porém, dissermos: Dos homens, tememos o povo. Porque todos sustentavam que João verdadeiramente era profeta. 11:33 E, respondendo, disseram a Jesus: Não sabemos. E Jesus lhes replicou: Também eu vos não direi com que autoridade faço estas coisas. 
23 - Jesus Cristo tem autoridade sobre anjos e demônios e toda criatura e criação. “Todas as coisas estão debaixo de seus pés” (Efésios 1.22). Jesus Cristo tem também autoridade sobre o pecado. Sua morte e ressurreição nos dá a liberdade e cura dos pecados e culpas por meio do Seu sangue derramado na cruz. Ele foi o nosso substituto na Cruz. Morreu em nosso lugar. E por isso, pela sua Graça, nos concede o perdão dos pecados. Só Deus pode perdoar pecados. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”, (Atos 4.12). Jesus Cristo tem autoridade sobre as angústias e tristezas que nos atingem. Ele nos pede que levemos a Ele nossas aflições e que devemos esperemos nEle. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos (sobrecarregados), e eu vos aliviarei”, (Mateus 11.28). 
24 – Jesus Cristo tem autoridade sobre a morte. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João 11.25-26). Ter autoridade significa ter o direito de governar, ter o Senhorio. No dia a dia de nossas vidas, Ele é de fato o Senhor. Quando, muitas vezes, a Palavra de Deus se torna muito difícil para ser obedecida, começamos a modificá-la e dar um jeitinho para que ela se adapte ao que nós e os nossos queremos, mas não deve ser assim, não podemos abrir mão de tantas bençãos e milagres que Jesus nos proporciona no nosso dia a dia. Jesus Cristo quer ser o Senhor na vida diária do crente e em nossas famílias. Jesus ama até mesmo muitos daqueles que vieram a Cristo “de coração”, mas não continuam a segui-Lo, tomando sua cruz a cada dia, arrependendo dos seus pecados, negando a si mesmo e O obedecendo sob a sustentação da Graça. Quando nos submetemos de fato e de verdade a Cristo no dia a dia e damos a Ele toda autoridade sobre nossas vidas, descobrimos que Ele tem autoridade para fazer nossas vidas muito melhores do que ela seria sem Ele. 
25 - Anás e Caifás eram fariseus ou Saduceus? José Caifás era o sumo sacerdote judeu durante a época do ministério de Jesus e alguns anos depois. Ele era um forte oponente de Jesus e de Sua mensagem. Caifás era genro de Anás, o antigo sumo sacerdote, o que pode ter contribuído para sua própria ascensão ao poder. Caifás também era membro de uma das seitas judaicas dominantes, os saduceus. Os saduceus geralmente eram homens ricos de alta posição e, como procuravam apaziguar os governantes romanos, estavam fortemente envolvidos na política. Eles ocupavam o assento majoritário no Sinédrio, a alta corte judaica, sobre a qual Caifás governou durante os 18 anos em que serviu como sumo sacerdote. Em termos de teologia, os saduceus negavam a vida após a morte e qualquer existência do mundo espiritual (anjos, demônios, etc.). Por causa disso, muitas vezes eles estavam em desacordo com Jesus devido aos Seus ensinamentos sobre humildade, céu e Sua própria divindade.
26 - Caifás, o sumo sacerdote que teve papel central na condenação de Jesus, era um saduceu. Ele pertencia à elite religiosa judaica e, como tal, fazia parte do grupo dos saduceus, segundo relatos históricos. 
27 - Quem eram esses falsários Fariseus e Saduceus que viviam hipocritamente e regaladamente escravizando o povo Judeu? Os Fariseus eram falsos, pretendendo ser algo que não eram. Eles limpavam minuciosamente o exterior (a parte que as pessoas podiam ver), mas negligenciavam a justiça interior, (Mateus 23:23-33). Eles invertiam o que era racional. Uma vez que o pecado começa no coração, a operação de limpeza tem que começar aí também. Jesus comparou a maneira farisaica com alguém que limpasse cuidadosamente o exterior de uma taça ou prato, mas deixasse comida apodrecendo por dentro sem se importar com isso. Conquanto não se queira beber numa taça que esteja suja por fora, a primeira preocupação é com a limpeza interior. Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio, adultério, dentre muitos pecados, floresçam por dentro, como Jesus lhes comparou com um sepulcro caiado, bonito e limpo por fora, mas podre e com mal cheiro por dentro. 
28 - Os Fariseus demonstravam hipocrisia de um segundo modo também. Eles desequilibravam-se, dando o dízimo de cada pequena erva enquanto ignoravam totalmente os princípios mais importantes da vida espiritual. Jesus comparou-os com alguém que se certificasse de ter coado cada mosquito de sua bebida; após, porém, engolisse um camelo inteiro. Ele não estava criticando a insistência farisaica por um dízimo rigoroso, mas dizendo que a ênfase precisava ser posta na fidelidade, no amor e na justiça. Infelizmente, os escrúpulos dos fariseus em atender às minúcias deixavam que eles se sentissem justificados por negligenciar princípios elementares da lei. Do mesmo modo, muitas igrejas de nossos dias ressaltam pontos relativamente menores à custa da negligência completa dos assuntos de maior peso. Quando elas têm maior interesse pelo exato comprimento do cabelo de uma mulher ou pelo uso de gravata pelo homem ou pela marca do sapato que todos devem usar, e interessa-lhes menos a honestidade, a fidelidade, a pureza moral e o amor a Deus, estão seguindo perfeitamente no caminho trilhado pelos fariseus. 
29 - Os Fariseus eram (são) cegos e inconsequentes. Jesus expôs a cegueira de sua geração, (Mateus 13:13-15). Apesar de examinarem as Escrituras diligentemente, os fariseus deixavam de ver o que elas estavam indicando, (João 5:39-40). Sua pesquisa exaustiva e horas incansáveis de estudo não produziam para eles discernimento da verdadeira mensagem da Bíblia. 
30 - O que causava a cegueira deles? Eram preconceituosos, permitindo que seus desejos velassem o que as Escrituras ensinavam. Seu orgulho impedia-os de se humilharem o suficiente para permitirem que o Senhor abrisse seus olhos, (João 7:45-52; 9:24-34). Eles deturpavam as palavras que Jesus dizia e negavam seus milagres (Mateus 12:22-24). Eles recorriam a desonestidade absoluta, (Mateus 28:11-15). A questão penetrante é: somos cegos também? Ler a Bíblia não nos imuniza. Somente um coração terno e um amor profundo pelo Senhor nos capacitarão a entender as Escrituras que lemos. 
31 – Eles rejeitavam o Propósito principal de Deus de enviar seu filho Unigênito Jesus Cristo para salvar a humanidade. "Todo o povo que o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizados com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por ele", (Lucas 7:29-30). Os fariseus rejeitaram a Deus, recusando-se a serem batizados por João. Hoje, quando as pessoas argumentam contra ou tentam mudar o padrão bíblico do batismo, elas imitam os fariseus e negam o propósito de Deus. Talvez não nos surpreenderíamos ao saber que os homens ainda agem como fariseus. Os homens não mudam muito. Deus não muda nunca. Ele se opõe aos modernos fariseus da mesma maneira que se opunha aos antigos. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas...". Mateus 23 é o capítulo da Bíblia para os hipócritas escribas e fariseus modernos. 
32 - Todo aquele que sabe que tem a vida eterna por meio de Jesus Cristo encontra novos significados e esperança em seus dias e anos de vida sobre a terra. Oremos entregando as nossas vidas a autoridade plena de Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador, como acertadamente está escrito no Evangelho de João 3.16: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito (Jesus Cristo), para todo o que nEle crer não pereça mas tenha a vida eterna”. 

Deus abençoe você e sua família. 

 Pastor Waldir Pedro de Souza 
 Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

GRANDES AMIGOS DE DEUS QUE NÃO MORRERAM

GRANDES AMIGOS DE DEUS QUE NÃO MORRERAM


A - Os três homens que a Bíblia diz que não morreram. Melquisedeque não morreu. (?). A Bíblia não menciona que ele morreu e nem que ele não morreu. A Bíblia não especifica a morte de Melquisedeque. Em Hebreus 7:3, é dito que não se sabe nada sobre seu nascimento ou morte, sendo descrito como alguém "sem pai, nem mãe, nem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida" de acordo com a Bíblia. Isso o torna uma figura enigmática, comparada ao Filho de Deus e ao sacerdócio eterno. A importância de Melquisedeque na Bíblia reside em seu sacerdócio e em como ele é usado para ilustrar o sacerdócio de Jesus Cristo. 

B - Pontos chave sobre Melquisedeque. Rei de Salém e sacerdote: Ele era tanto rei de Salém (que se acredita ser Jerusalém) quanto sacerdote do Deus Altíssimo. Rei e sacerdote eterno: Ele é descrito como tendo um sacerdócio eterno, diferente do sacerdócio levítico que era temporário e baseado na descendência. Melquisedeque era sem genealogia conhecida: A Bíblia não menciona seus pais ou sua descendência. Comparado a Jesus: Sua figura é usada para ilustrar o sacerdócio eterno e superior de Jesus. Não se sabe da sua morte: A Bíblia não registra o fim da vida de Melquisedeque. 

C - Enoque não morreu. Segundo a Bíblia, Enoque foi levado por Deus para o céu sem passar pela morte. O relato em Gênesis 5:24 diz que "Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou". O livro de Hebreus, no capítulo 11, versículo 5, reforça essa ideia, afirmando que "Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte". Essa trasladação, ou arrebatamento, é interpretada como um privilégio divino, concedido a Enoque por sua fidelidade e por andar em comunhão com Deus. 

D - Em resumo, Enoque é um exemplo de alguém que escapou da morte física, sendo levado por Deus para o céu, enquanto ainda vivia. 

E - Elias não morreu. Na Bíblia, o profeta Elias não morreu de forma convencional. Ele foi levado ao céu em um redemoinho, em um carro de fogo, conforme descrito em 2 Reis 2:11. A narrativa bíblica indica que ele não passou pela morte física como a maioria das pessoas, mas foi "arrebatado" vivo para o céu. Essa descrição da partida de Elias é única, pois a Bíblia menciona apenas Enoque como outra pessoa que foi levada por Deus para o céu sem experimentar a morte, (Gênesis 5:24). 

F - O evento de Elias sendo levado ao céu é frequentemente interpretado como uma manifestação do poder e da providência de Deus, além de ser visto como um sinal de sua fidelidade. O episódio também pode ser interpretado como uma preparação para o futuro, com alguns teólogos especulando que eles podem retornar como as duas testemunhas em Apocalipse. 

1 - Amigos de Deus pela fé, perseverança e obediência. Na Bíblia, Abraão é chamado de amigo de Deus (Tiago 2:23). Essa amizade é baseada na fé e obediência de Abraão a Deus. Além disso, a Bíblia também mostra que Jesus considera seus seguidores como amigos (João 15:15) e que a amizade com Deus é possível através da fé e da obediência. 

2 - Abraão, o amigo de Deus: A Bíblia descreve Abraão como um exemplo de fé e obediência a Deus. Ele foi chamado de amigo de Deus em Tiago 2:23, e essa amizade é resultado da sua confiança e obediência incondicional às promessas e mandamentos divinos. Amizade com Jesus: Jesus, em João 15:15, revela que seus discípulos são seus amigos, não mais meros servos. Ele compartilha com eles seus ensinamentos e propósitos, demonstrando uma relação de intimidade e confiança. Amizade com Deus: A Bíblia ensina que a amizade com Deus é possível para aqueles que creem em Jesus e seguem seus ensinamentos. Essa amizade implica em intimidade, confiança e participação nos propósitos de Deus. 

3 - Características da confiança e da amizade com Deus: A amizade com Deus envolve fé, obediência, amor, lealdade e comunhão. É uma relação de e parceria com Deus, onde se busca agradá-lo e cumprir seus propósitos. A amizade na Bíblia é um reflexo do amor de Deus por nós. Através da amizade podemos experimentar o amor, a graça e a comunhão com Deus, e também aprender a amar e servir aos outros como Cristo nos amou. 

4 - Vários outros amigos de Deus. Quando falamos quem foi chamado de “amigo de Deus” na Bíblia, Abraão é sempre o nome mais lembrado. De fato, Abraão foi chamado de amigo de Deus pelo próprio Deus no texto bíblico (Isaías 41:8). Moisés também é outro personagem bíblico que ficou conhecido por sua amizade com Deus na Escritura, a ponto de Deus falar com ele face a face (Êxodo 33:11). Porém, há ainda outras pessoas que também são identificadas como amigas de Deus na Bíblia. No entanto, todos os que são contados como amigos de Deus nas páginas bíblicas, têm em comum o fato de responderem com fé e obediência à graça de Deus, e assim experimentarem um relacionamento íntimo e especial com o Senhor. 

5 - Abraão, o amigo de Deus: Abraão, frequentemente lembrado como o “pai da fé”, também é chamado na Bíblia de “amigo de Deus”. Sua jornada com o Senhor começou com um chamado audacioso: deixar sua terra natal e ir para um lugar desconhecido, simplesmente confiando na promessa divina. Abraão, mesmo diante das incertezas, obedeceu. Sua fé não era meramente teórica; era viva, ativa e demonstrada em ações concretas. Dessa forma, a amizade de Abraão com Deus foi solidificada por sua obediência e por sua confiança. No Novo Testamento, Tiago explicou que Abraão creu em Deus, e isso foi-lhe imputado como justiça, e então foi chamado “o amigo de Deus”. (Tiago 2:3). Mesmo quando foi pedido que Abraão sacrificasse seu único filho, Isaque, ele confiou que Deus proveria algo extraordinário naquela situação complicada. Inclusive, o escritor de Hebreus escreveu que a confiança de Abraão era tão grande no Senhor, que ele acreditava que, se fosse preciso, Deus ressuscitaria Isaque dos mortos para que a sua promessa fosse cumprida, (Hebreus 11:18). Portanto, a fé de Abraão não estava em suas próprias habilidades, mas na fidelidade inabalável de Deus. Dessa forma, na sequência da história bíblica Abraão é lembrado por mais de uma vez como amigo de Deus. O cronista, por exemplo, se refere a como a terra de Canaã foi dada por Deus a Abraão, seu amigo (2 Crônicas 20:7). Através do profeta Isaías, o próprio Deus declarou sobre Abraão: “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei, não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:8). 

6 - Moisés: o amigo que falava com Deus face a face. Em Êxodo 33:11, somos informados de que “o Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo”. Moisés, o libertador de Israel, tinha um relacionamento único com Deus. Ele não apenas recebeu as tábuas da lei, mas também intercedeu pelo povo de Israel inúmeras vezes. Sua proximidade com Deus era evidente em sua coragem de pedir para ver a glória divina, bem como em sua experiência de falar abertamente com o Senhor. A amizade de Moisés com Deus foi marcada por sua intercessão. Ele estava disposto a se colocar na brecha pelo povo, mesmo quando eles pecavam e se desviavam. Moisés procurava estar atendo ao propósito de Deus e buscava alinhar sua vontade à vontade divina. 

7 - Quem pode ser amigo de Deus? A Bíblia fala de outras pessoas que podem experimentar o privilégio imenso de uma amizade com Deus. Em outras palavras, ser amigo de Deus não é algo exclusivo de figuras bíblicas como Abraão e Moisés. Antes, porém, é importante entender que diretamente oposta à amizade com Deus está a amizade com o mundo. Não há como ser amigo de Deus e amigo do mundo ao mesmo tempo. Sobre isso, Tiago alertou que quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus (Tiago 4:4). Deus seleciona os seus amigos de forma particular, e não aceita dividi-los com mais ninguém. 

8 - Todos podemos ser amigos de Deus. A boa notícia é que a nossa inimizade com Deus foi perdoada e é superada pela obra de Jesus na cruz. Pelos méritos de Cristo Jesus fomos reconciliados com Deus. Jesus Cristo, o próprio Deus encarnado, explicou que todos aqueles que fazem a sua vontade, que obedecem os seus mandamentos, são seus amigos. Os seguidores de Cristo não desfrutam apenas de um relacionamento entre servo e Senhor, mas destruam de uma amizade verdadeira com Ele. Portanto, a amizade com Jesus não é superficial, mas requer compromisso, obediência e uma vida alinhada à vontade divina (João 15:13-15). 

9 - Jó era um fiel amigo de Deus e fazia a vontade de Deus. O livro de Jó na Bíblia relata a história de um homem chamado Jó, que foi descrito como "íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal". Deus, em sua sabedoria, permitiu que Satanás testasse Jó, mas com a condição de não tirar sua vida. Apesar das provações e do sofrimento, Jó manteve sua fé em Deus. O livro de Jó explora a natureza do sofrimento humano e a relação entre fé e provação. Jó perdeu tudo o que tinha, seus bens, seus filhos e sua saúde, mas nunca amaldiçoou a Deus. Seus amigos, ao visitá-lo, tentaram convencê-lo de que seu sofrimento era resultado de algum pecado oculto, mas Jó insistiu em sua inocência. 

10 - Apesar das acusações de seus amigos, Jó manteve sua fé e, eventualmente, Deus o recompensou, restaurando sua saúde e prosperidade. O livro de Jó nos ensina sobre a importância da perseverança na fé, mesmo em meio ao sofrimento, e sobre a soberania de Deus. Em resumo, a frase "Jó era amigo de Deus" refere-se à descrição de Jó como um homem íntegro, reto e temente a Deus, que passou por grandes provações, mas manteve sua fé e foi recompensado por Deus por sua fidelidade. 

11 - Lázaro, irmão de Marta e Maria era um amigo de Jesus. Lázaro era um grande amigo de Jesus, conforme relatos do Evangelho de João. Ele vivia em Betânia com suas irmãs, Marta e Maria, e Jesus costumava visitá-los e se hospedar em sua casa. A amizade deles era tão forte que Jesus se entristeceu profundamente com a morte de Lázaro e o ressuscitou dos mortos. João 11.35 diz que Jesus chorou quando chegou em Betânia e viu suas duas irmãs desamparadas pela falta de seu irmão, mas Jesus disse: onde o puseram? E logo em seguida Jesus se dirigiu ao túmulo e mesmo já estando Lázaro sepultado a quatro dias, Jesus mandou tirar a pedra e ressuscitou Lázaro. 

12 - A história de Lázaro e sua ressurreição é um dos eventos mais significativos do Evangelho, demonstrando o poder de Jesus sobre a morte e a promessa de vida eterna. Lázaro, Marta e Maria eram pessoas próximas a Jesus, e a relação deles com ele ilustra a importância da amizade, da fé e da comunhão com Deus. O Evangelho de João destaca a intimidade de Jesus com Lázaro, Marta e Maria, descrevendo-os como pessoas que Jesus amava. A amizade deles com Jesus também é um exemplo de como podemos receber Jesus em nossas vidas e em nossos lares, abrindo nossos corações para sua presença e ensinamentos. 

13 - A Bíblia nos relata sobre outros amigos de Jesus. A Bíblia nos revela que Jesus tinha muitos amigos, tanto discípulos quanto pessoas que o apoiavam em seu ministério. Os amigos mais próximos de Jesus mencionados nos evangelhos incluem os apóstolos Pedro, Tiago e João, que compartilhavam momentos especiais com ele, como a ressurreição da filha de Jairo. Além deles, Marta, Maria e Lázaro, que moravam em Betânia, eram amigos íntimos de Jesus, que visitava sua casa regularmente. 

14 - Os discípulos mais próximos eram Pedro, Tiago e João. Estes três apóstolos eram os mais próximos de Jesus e testemunharam eventos importantes, como a transfiguração e a agonia de Jesus no Getsêmani. Os Doze Apóstolos também foram considerados, todos, como amigos de Jesus, muito embora Judas Iscariotes o tenha traído. Todos os doze apóstolos, incluindo aqueles mencionados acima, eram considerados amigos e seguidores de Jesus, com quem ele tinha uma relação próxima e compartilhou seu ministério. 

15 - Outros discípulos que também eram amigos de Deus. Além dos doze, muitos outros discípulos acompanhavam Jesus em suas viagens e tinham um relacionamento de amizade com Ele. Outros exemplos de amizade na Bíblia como a história do paralítico e seus amigos. Em Marcos 2:1-12, vemos a amizade de quatro homens que levam seu amigo paralítico a Jesus para ser curado. 

16 - Paulo e Timóteo também eram amigos de Deus. Embora Timóteo não fosse um dos doze, ele se tornou um discípulo próximo de Paulo e um amigo em quem ele confiava. O livro de Jó demonstra quais são as características de quem são verdadeiros amigos. A história de Jó demonstra como a amizade pode ser testada em momentos de sofrimento, com seus amigos inicialmente tentando ajudá-lo, mas depois o acusando. É importante notar que a amizade na Bíblia, assim como na vida real de hoje, pode ser complexa e passar por diferentes fases. A história de Judas e Jesus, por exemplo, mostra que mesmo quem trai a amizade pode ter sido considerado amigo em algum outro momento. 

17 - Para sermos amigos de Deus temos que ter Jesus, que é o nosso melhor amigo. “Somos pobres e miseráveis pecadores”, (Rm 5.8). Jesus nos ama e promete estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Nenhum amigo lhe ama tanto como Jesus. Ele padeceu na cruz do calvário para que você pudesse viver eternamente com Ele. Jesus é um amigo que nos ama. 

18 – Jesus é o amigo que nos ensina a amar de verdade, Jo15.9-17. “Ama e faz o que quiseres, porém com amor. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma outra coisa senão o amor serão os teus verdadeiros frutos”, O verdadeiro amor nunca se esgota, o verdadeiro amor está declarado em 1 Coríntios 13. 

19 - Quanto mais se dá, mais se tem O amor, esta é a principal característica do cristianismo, o amor. Jesus é o nosso referencial de amor e ele nos ensina nas Escrituras Sagradas que devemos amar uns aos outros como Ele nos amou. Não existe amor sem sacrifícios, sem renúncia, sem esforço. Jesus deixou sua glória e com grande esforço se sacrificou por nós. “O amor de Cristo nos constrange”, (2Co 5.14). Portanto Jesus nos diz: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros”, (v.14 e v.17) Jesus nos ama e nos ensina a amar. 

20 - Um amigo que deseja a paz no nosso lar e no meio de nossas famílias. Is.9:6. Um amigo é aquele com o qual podemos contar nos momentos mais difíceis da nossa vida. Jesus nos deu o Espírito Santo para estar conosco e nos ajudar sempre (João 14.16-17). Por amor Jesus nos passou a tarefa de anunciar a todos que Ele deseja sua amizade (Mt 28.19-20). O Mestre dos mestres ensinou seus discípulos a amarem e certa vez os enviou a proclamarem o evangelho da paz às demais famílias. Ao entrarem nas casas ele ordenou que dissessem: “Paz seja nesta casa” (Lc 10.5). Jesus deseja paz no nosso lar. 

21 - A Bíblia fala que Jesus é o Príncipe da Paz. Jesus já provou que é o nosso melhor amigo. Você quer ser amigo de Jesus? Quer ter Jesus em sua casa? Quer ter um Lar de Paz? Então tenha príncipe da paz no seu lar. 

22 – Quem é este príncipe da paz? Vamos como o profeta Isaías tratou deste tema. O profeta Isaías disse no Capítulo 9 versículo 6 que Jesus é Maravilhoso, Conselheiro, Pai da eternidade e Príncipe da paz. 1. Maravilhoso, Conselheiro. Jesus veio para ser aquele que nos ensina e aconselha. Ao longo de seu ministério, Jesus deu vários ensinamentos muito importantes e mostrou o caminho para uma vida com Deus. Jesus é nosso grande conselheiro, que guia a vida de todos que creem nele. 2. Deus Forte. Jesus é Deus. Ele tem todo o poder e toda a autoridade de Deus. Mas Deus decidiu vir à terra como um homem, para nos salvar. Essa é uma grande maravilha: Deus, em todo seu poder, nos ama tanto que veio e sofreu conosco e por nós para nos salvar. O próprio Deus levou nossos pecados na cruz. 3. Pai da Eternidade. Jesus é eterno. Ele é Deus, não tem princípio nem fim. Quando morreu, a morte não o conseguiu manter no túmulo, porque ele é mais forte, Jesus ressuscitou e vive para sempre. Assim como Jesus é eterno, ele dá vida eterna a todos que creem nele e o amam. 4. Príncipe da Paz. Jesus veio para restaurar nosso relacionamento com Deus. Quando pecamos, tornamo-nos inimigos de Deus, separados dele. Mas, através de seu sacrifício na cruz, Jesus nos oferece perdão e reconciliação com Deus. Assim, podemos ter paz com Deus e paz em nossas vidas. Jesus é Deus vindo ao mundo para nos salvar, perdoar, ensinar e dar a vida eterna. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pastor Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

MENSAGEM DE ESPERANÇA PARA TODO O QUE CRER

MENSAGEM DE ESPERANÇA PARA TODO O QUE CRER


A - Isaías 41 é um capítulo bíblico que transmite uma mensagem de fé, de esperança e de coragem, enfatizando a presença e o poder de Deus para fortalecer e proteger os seus servos. O texto ressalta que Deus está sempre presente, oferece ajuda e sustento, e que os crentes não devem temer as adversidades da vida, pois Ele está com eles em todas as dificuldades. 

B - Neste capítulo há promessas de ajuda e de fortalecimento na fé. Isaías 41:10 diz: "Não temas, porque eu estou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça". Esta promessa é um lembrete poderoso de que Deus está presente em nossas vidas e nos apoia em momentos de fraqueza e medo.

C - O texto reforça a ideia de que Deus não nos abandona, mas permanece ao nosso lado, oferecendo conforto e segurança. Ele nos lembra de que, mesmo diante das dificuldades hodiernas da vida, podemos confiar na Sua presença e cuidado. Isaías 41:12 diz: "Porque eu te pus no caminho, eu te mostrei o caminho". Esta promessa significa que Deus nos guia e nos ajuda a vencer as adversidades que enfrentamos. 

D - O capítulo também fala da importância de Jesus como Redentor, que pagou o preço para libertar a humanidade do pecado e da morte. Isaías 41, portanto, é um convite à esperança e à coragem, lembrando que, mesmo em meio às dificuldades, podemos confiar na promessa de Deus de nos fortalecer e nos ajudar. 

1 - Um dos versículos mais conhecidos que fala sobre a esperança está em Romanos 15:13: “Ora, o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer ( ou no vosso entendimento), para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo”. Essa passagem nos mostra que a esperança vem de Deus e é por meio dela que somos preenchidos com alegria e paz. Ela nos lembra que a esperança não é apenas um sentimento vazio, mas sim uma confiança plena na fidelidade de Deus. 

2 - A esperança também é retratada como uma âncora para a alma em Hebreus 6:19: “Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura”. Essa imagem nos mostra que, assim como uma âncora mantém um barco seguro em meio às tempestades, a esperança nos mantém firmes e seguros em Deus, mesmo diante das adversidades da vida. Ela nos dá a certeza de que, independentemente das circunstâncias, Deus está conosco e nos sustenta. 

3 - Outro versículo que nos ensina sobre a importância da esperança está em Jeremias 29:11: “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”. Essa passagem nos mostra que Deus tem planos para nós, planos de esperança e um futuro promissor. Ela nos lembra que, mesmo quando tudo parece perdido, podemos confiar que Deus está trabalhando em nosso favor e que Ele tem o melhor para nós. A esperança também está ligada à ressurreição de Jesus Cristo. Em 1 Pedro 1:3, lemos: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. Essa passagem nos mostra que a esperança que temos em Deus é viva e poderosa, pois está fundamentada na ressurreição de Jesus. Ela nos lembra que, assim como Jesus venceu a morte, também podemos vencer as dificuldades da vida por meio da nossa fé e esperança em Deus. 

4 - A esperança não é apenas um sentimento passageiro, mas sim uma convicção profunda de que Deus está no controle de todas as coisas. Ela nos encoraja a perseverar, mesmo quando tudo parece impossível. Como está escrito em Romanos 12:12: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”. Essa passagem nos ensina que a esperança nos dá a capacidade de nos alegrarmos mesmo em meio às tribulações, nos torna pacientes e nos leva a buscar a Deus em oração. 

5 - Portanto, a importância da esperança na Bíblia é imensurável. Ela nos sustenta, nos renova e nos fortalece em nossa caminhada de fé. Que possamos cultivar essa esperança em nossos corações, confiando plenamente na fidelidade de Deus e no seu plano perfeito para nossas vidas. Que a esperança seja a força que nos impulsione a seguir em frente, mesmo diante dos desafios, pois sabemos que aquele que prometeu é fiel para cumprir. 

6 - A nossa viva esperança de Salvação está em Jesus Cristo nosso Salvador. A viva esperança do crente é, em todos os sentidos, na pessoa de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador. Depois das saudações iniciais da sua primeira epístola universal, o apóstolo Pedro escreveu: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo”, (1 Pedro 1:3-5). Em poucas palavras, Pedro resumiu aspectos importantes da mensagem do evangelho de Jesus Cristo. 

7 – O apóstolo Pedro diz que Deus coopera para a nossa salvação. Aprendemos na Bíblia que há um só Deus, e também aprendemos que há três pessoas identificadas como Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Pela dificuldade de compreender perfeitamente a ideia de um só Deus em três pessoas, muitos têm criado outras doutrinas. Dificuldades em entender ou explicar um fato real não são motivos para negar verdades reveladas. Pedro falou da participação dessas três pessoas cooperando para nossa salvação, (1 Pedro 1:2-3). Sua mensagem é a mesma ensinada pelo apóstolo Paulo e pelo próprio Jesus Cristo. 

8 - A salvação é pela misericórdia de Deus. O entendimento dos fariseus no primeiro século, e de defensores de algumas religiões e filosofias nos dias atuais, é de salvação por obras de mérito, seja obediência perfeita à Lei dada aos israelitas ou as boas obras de caridade pela qual a pessoa se qualifica para a felicidade eterna. A mensagem do evangelho, porém, é outra. A nossa única esperança da salvação depende da graça de um Deus misericordioso e disposto a perdoar. Paulo disse: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”, (Efésios 2:8). 700 anos antes de Paulo, Isaías escreveu: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”, (Isaías 55:7). 

9 - Deus nos dá vida pela ressurreição de Jesus. A ressurreição de Jesus é uma doutrina chave do evangelho. Paulo defende a ressurreição e admite abertamente que derrubar esta doutrina teria o efeito de destruir a fé cristã. “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé.... Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos”, (1 Coríntios 15:14,20,21). Quando Jesus ressuscitou e venceu a morte uma vez por todas, ele abriu a porta à vida eterna para todos que decidem segui-lo. 

10 - Deus nos oferece uma viva esperança. Pedro escreveu para pessoas perseguidas que enfrentavam a real possibilidade de serem mortas por causa da sua fé. Mas ele faz pouco caso deste perigo por confiar na viva esperança. Deus deu vida para Jesus e ressuscitará seus seguidores. Há uma herança eterna reservada nos céus para os fiéis servos do Senhor Jesus. As palavras usadas em 1 Pedro 1:4 e 5 mostram a enorme diferença entre a herança que Deus nos oferece e as heranças materiais desta vida. É uma herança perfeita e permanente. É importante observar onde Deus reserva essa herança: “reservada nos céus para vós outros”. Enquanto alguns distorcem a palavra para incentivar a fé em habitar em um paraíso terrestre, Pedro deixa bem claro que a herança que aguardamos está reservada nos céus. 

11 - O próprio Deus guarda os fiéis para a salvação. A linguagem de 1 Pedro 1:5 é bem parecida com um comentário que Paulo fez a Timóteo: “e, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia”, (2 Timóteo 1:12). A confiante esperança do cristão não depende do seu próprio mérito, e sim da graça do Deus que é poderoso para ressuscitar seu Filho, de nos regenerar espiritualmente e, no final, nos ressuscitar para a vida eterna, graças a Deus. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pastor Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


segunda-feira, 23 de junho de 2025

BABILÔNIA, PÉRSIA E ISRAEL

BABILÔNIA, PÉRSIA E ISRAEL 


A – Fatos da história da Babilônia, da Pérsia e de Israel. O que foi a Babilônia segundo a Bíblia? A Babilônia era a capital do império babilônico, que conquistou o reino de Judá. Muitos judeus foram exilados para a Babilônia. Em algumas partes da Bíblia, a Babilônia também simboliza a corrupção espiritual. 
B - A Babilônia era uma cidade muito antiga e próspera, situada no atual Iraque. Era um poderoso centro comercial e cultural e se tornou na capital de um império. O imperador babilônico Nabucodonosor invadiu o reino de Judá, que ficou debaixo de seu poder. Quando Judá se rebelou, Nabucodonosor atacou o país novamente, destruiu Jerusalém e deportou o povo para a Babilônia. (2 Reis 25:8-11). 
C - Na Babilônia a comunidade judaica exilada prosperou. O profeta Daniel se tornou um ministro muito importante do rei da Babilônia, (Daniel 2:48-49). Alguns judeus voltaram para Israel muitos anos mais tarde, mas muitos permaneceram na Babilônia. Mesmo depois da queda do império, a Babilônia continuou a ter influência e prestígio. A cidade acabou sendo abandonada e seu território se tornou um deserto. 
D - Significado e simbologia da Babilônia na Bíblia: Deus usou o império babilônico para castigar seu povo por sua desobediência e idolatria. Na Babilônia eles se voltaram novamente para Deus, de coração sincero. Mas, por causa da crueldade dos babilônios, Deus prometeu castigar a Babilônia, (Isaías 13:19-20). 
E - Mais tarde, a Babilônia se tornou um símbolo de degradação moral, idolatria e materialismo. A Bíblia usa a figura da Babilônia para explicar que Deus vai castigar a sociedade que se comporta assim e O rejeita. Quando um povo se torna arrogante e ganancioso, cairá na desgraça. 
F - O que foi a Pérsia na antiguidade. A Pérsia, região histórica do sudoeste da Ásia associada à área que hoje é o Irã moderno. O termo Pérsia foi usado por séculos e se originou de uma região do sul Irã anteriormente conhecido como Persis, também conhecido como Pārs ou Parsa, atualmente Fārs. 
G - O Império Persa, como mencionado na Bíblia, surgiu no contexto do exílio babilônico dos judeus. A ascensão do império está ligada à figura de Ciro, o Grande, que unificou as tribos persas e conquistou a Babilônia, libertando os judeus e permitindo que retornassem a Jerusalém para reconstruir o templo. 
H - Resumo da origem do Império Persa na Bíblia: a.Ciro II, conhecido como Ciro, o Grande, unificou as tribos persas e liderou a expansão do império. b.Ciro conquistou a poderosa cidade de Babilônia em 539 a.C., marcando o início do domínio persa sobre a região. c.A conquista da Babilônia por Ciro foi um evento significativo na história judaica, pois ele emitiu um decreto permitindo que os judeus exilados retornassem à sua terra natal e reconstruíssem o templo em Jerusalém. d.A Bíblia, particularmente no livro de Isaías, havia profetizado a ascensão de Ciro e a queda de Babilônia, cumprindo-se literalmente. 
I - Detalhes sobre a relação entre Pérsia e Judeus: a.O Decreto de Ciro: Ciro, o Grande, emitiu um decreto permitindo que os judeus exilados em Babilônia retornassem para Jerusalém e reconstruíssem o templo. b.Os Livros de Esdras e Neemias: A Bíblia relata em detalhes o retorno dos judeus, a reconstrução do templo e a restauração da vida religiosa em Jerusalém sob a liderança de figuras como Esdras e Neemias, durante o período persa. c.A Importância Histórica: O período persa é considerado um período crucial na história judaica, marcando o fim do exílio e o início de um novo capítulo na história de Israel. d.A história do Império Persa na Bíblia é um exemplo de como eventos históricos e profecias bíblicas se entrelaçam, mostrando o impacto das ações de Ciro, o Grande, na vida do povo judeu. e.A região que hoje constitui o Irã foi conhecida por diversos nomes e teve diferentes fronteiras ao longo dos últimos 5.000 anos. O nome do Irã vem da palavra avéstica airyānąm, que surgiu na época de Ciro, o Grande no século IV a.C. 
1 - O que era a Pérsia? A Pérsia foi cunhada pela primeira vez pelos gregos como um termo para se referir ao império de Ciro, o Grande. A palavra deriva da palavra Parsa, o nome do grupo de pessoas do qual Ciro, o Grande, emergiu para governar. Portanto, a palavra Pérsia é um exônimo, um nome dado a um grupo de pessoas por uma força externa. A lenda grega associou o nome Pérsia a Perseu, dando-lhe um filho fictício, Perses, de quem o povo persa se originou. 
2 - Por que surgiu o nome Irã? O nome Irã foi usado há muito tempo, remontando aos zoroastrianos (1000 aC), juntamente com outras variações do nome, incluindo Arya (literalmente, Terra dos Arianos). Certamente, por volta do século IV dC, o termo Irã já era usado na escrita e na literatura, e alguns textos ocidentais notaram uma preferência interna pelo nome Irã por volta do século XIX. 
3 - Na década de 1930 o Xá Reza Pahilev começou a tomar medidas para formalizar a mudança de nome da Pérsia para o Irã, e o pedido entrou em vigor em março de 1935. Os britânicos solicitaram a continuidade do uso da Pérsia, pois o Irã era muito parecido com o Iraque, ambos os países estavam envolvidos na Segunda Guerra Mundial e foram ocupados pelos britânicos, e Churchill alegou preocupações de que a semelhança no nome seria confusa. 
4 - Em 1959, o filho do Xá Reza Pahilev anunciou que os termos Irã e Pérsia poderiam ser usados indistintamente na correspondência formal. Apesar disso, o Irã tornou-se o nome dominante do país, seu nome oficial desde 1979 é Jomhuri-ye Eslāmi-ye Irān, que se traduz como República Islâmica do Irã. 
5 – O Irã do século XX: O petróleo foi descoberto na Pérsia no início do século XX e, embora a vasta extensão territorial do país já tenha tido relações complexas com seus vizinhos, esse acontecimento mudou para sempre o cenário político e econômico do Oriente Médio. O resto do mundo voltou sua atenção para a Pérsia, e os britânicos foram os primeiros a capitalizar a descoberta, fundando a Anglo-Persian Oil Company em 1909, que assumiu o controle total da indústria petrolífera iraniana. 
6 - A indústria petrolífera do Irã permanece no centro das políticas internas e externas desde então: a influência das potências ocidentais no Irã ajudou a desencadear uma ocorrência formal de "limpeza" cultural e conservadorismo, além do estabelecimento formal do Irã como uma República Islâmica. 
7 - Para muitos iranianos modernos, incluindo a diáspora, a questão tem conotações mais amplas. A Pérsia, embora antiquada no mundo moderno, tem conotações com um passado glorioso. A literatura, a poesia, a arte e a gastronomia persas são reconhecidas como características culturais sofisticadas da região por direito próprio. O Império Persa era vasto e complexo, um caldeirão de religiões, culturas e civilizações, uma herança da qual as pessoas podem se orgulhar. 
8 - O nome Irã, por outro lado, está ligado à turbulenta história do país no século XX. O golpe de estado do Xá Reza Pahilev foi liderado pelos britânicos, e o estabelecimento da dinastia Pahlavi em 1925, com o Xá Reza Pahilev à frente, foi indiscutivelmente um ponto de virada para a interferência estrangeira no governo persa. A decisão subsequente de Reza Pahilev de renomear a Pérsia para o Irã está, portanto, associada a esse momento decisivo na história Iraniana. 
9 - A relação de Israel com a Babilônia. A relação entre Israel e Babilônia na Bíblia é marcada por conflitos, exílio e redenção. Inicialmente, a Babilônia surge como uma potência opressora que destrói o Reino de Judá e leva seu povo ao cativeiro. No entanto, o período do exílio babilônico também se torna um momento de reflexão para os israelitas, levando a uma profunda espiritualização e à formação do judaísmo. 
10 – Os principais pontos a considerar da relação de Israel com a Babilônia. A) A Babilônia, sob o reinado de Nabucodonosor II, conquistou o Reino de Judá, destruindo Jerusalém e o Templo, e levando grande parte da população para o exílio na Babilônia. B) 70 anos de cativeiro. O período de exílio na Babilônia durou cerca de 70 anos, conforme profetizado por Jeremias. C) Reflexão e formação do judaísmo. O exílio foi um período de sofrimento, mas também de reflexão para os israelitas. Durante esse tempo, houve uma profunda transformação religiosa, com a consolidação da identidade judaica e a valorização da Lei de Moisés e dos profetas. D) A intervenção divina na história de Israel. A Bíblia apresenta a conquista babilônica como um castigo divino pela infidelidade do povo de Israel, mas também como uma oportunidade de purificação e renovação. E) A libertação do cativeiro e o retorno para Jerusalém. A Babilônia foi conquistada pelo Império Persa, e o rei Ciro, o Grande, permitiu que os judeus retornassem à sua terra e reconstruíssem os muros da cidade de Jerusalém e a própria cidade bem como o Templo. 
11 – O Legado duradouro do tempo da escravidão na Babilônia. O cativeiro na Babilônia deixou marcas profundas na história e na religião de Israel, influenciando a literatura bíblica e a formação do judaísmo. 
12 - A relação entre Israel e a Pérsia (hoje Irã). Na Bíblia, a relação entre a Pérsia e Israel é, em grande parte, positiva, marcada por cooperação e proteção. O Império Persa, sob figuras como Ciro, o Grande, desempenhou um papel crucial ao permitir que os judeus retornassem do exílio babilônico e reconstruíssem o Templo em Jerusalém. A Pérsia também ofereceu apoio material e proteção para essa empreitada, conforme registrado nos livros de Esdras e Ester. 
13 - Os Principais pontos do retorno de Israel do Exílio são: O Rei Ciro, da Pérsia, é conhecido por seu decreto que permitiu que os judeus exilados na Babilônia retornassem à sua terra e reconstruíssem o Templo. A reconstrução do Templo se deu pelo decreto do rei Dario I, também da Pérsia, deu suporte e recursos para a reconstrução do Templo, garantindo que a obra não fosse interrompida. A proteção contra Inimigos no tempo da Rainha Ester, a rainha Ester esposa do rei Assuero (Xerxes I), intercedeu junto ao rei para proteger os judeus de uma conspiração contra eles, resultando em um decreto que permitiu que se defendessem. 
14 - Influência Cultural e Religiosa Judaica também foi preservada nos tempos da Rainha Ester. O período persa foi fundamental para a formação da identidade judaica, com a consolidação das Escrituras e o desenvolvimento de práticas religiosas que perduram até hoje.
15 - Apesar de conflitos posteriores entre judeus e persas, especialmente com a ascensão do islamismo, a narrativa bíblica destaca uma relação geralmente positiva e de grande importância para o povo de Israel durante o período persa. 
16 - O relacionamento entre judeus e iranianos sempre foi complexo, marcado por uma história de convivência e tensão. Embora haja uma antiga e significativa comunidade judaica no Irã, as relações entre o governo Iraniano e Israel são marcadas por forte animosidade e desconfiança. 
17 – As Relações Históricas da comunidade Judaica no Irã: A presença judaica no Irã remonta a séculos, com uma comunidade estabelecida há mais de 2.700 anos. O Irã abriga a maior comunidade judaica do Oriente Médio fora de Israel, com estimativas variando entre 8.756 e 25.000 pessoas. Judeus iranianos vivem principalmente em Teerã, Isfahan e Hamadã, mas também em outras cidades históricas. Apesar da tensão entre o Irã e Israel, a comunidade judaica Iraniana geralmente se sente segura e parte integrante da sociedade Iraniana, mantendo suas tradições e práticas religiosas. O governo Iraniano reconhece um representante judaico no Parlamento, e a Constituição protege os direitos religiosos das minorias, incluindo os judeus. As relações entre Irã e Israel passaram de aliados a inimigos declarados, especialmente após a Revolução Islâmica de 1979. O Irã considera Israel um inimigo e um "regime sionista" a ser abolido, acusando-o de ocupação de terras palestinas e apoiando grupos militantes como o Hamas e o Hezbollah. Israel, por sua vez, vê o Irã como uma ameaça existencial, acusando-o de antissemitismo e de buscar o desenvolvimento de armas nucleares, o que representaria um perigo para a existência não só de Israel, mas de todo o mundo ocidental. Apesar da rivalidade, ambos os países já foram aliados no passado, com o Irã reconhecendo Israel após sua criação em 1948. A tensão entre os dois países tem se intensificado nos últimos anos, com ataques diretos e indiretos por meio de grupos apoiados por ambos os lados. Enquanto a comunidade Judaica no Irã busca viver em paz e manter suas tradições, o relacionamento entre o governo Iraniano e Israel é marcado por conflitos e desconfiança. A rivalidade entre os dois países, alimentada por disputas territoriais, ideologias e ambições regionais, continua a ser um ponto de tensão constante no Oriente Médio. 
18 - Existem Cristãos hoje no Irã? Sim, existem cristãos no Irã, e eles representam uma das maiores minorias religiosas do país, juntamente com outras religiões não muçulmanas. A comunidade cristã é composta principalmente por armênios, assírios e caldeus, que têm tradição no país e representam mais de 90% da população cristã. Estima-se que o número total de cristãos no Irã, de todas as denominações, seja de cerca de 300.000 a 370.000 pessoas. Além das comunidades tradicionais, também existem cristãos convertidos no Irã, e estima-se que haja entre 7.000 e 15.000 membros de igrejas protestantes, evangélicas e outras denominações minoritárias. A Igreja Católica também está presente no Irã, com cerca de 21.380 fiéis, distribuídos em três ritos diferentes: Armênio, Caldeu e Latino. Apesar de serem reconhecidos como uma minoria religiosa, os cristãos no Irã enfrentam desafios e restrições. A conversão de muçulmanos ao cristianismo é proibida e pode ser punível com a morte, e a construção de novas igrejas e o proselitismo como a pregação do evangelho também são proibidos. Além disso, cristãos podem enfrentar monitoramento, prisões arbitrárias e outras formas de perseguição. O Irã é considerado um dos países que mais persegue cristãos no mundo. 
19 – Advertências de Jesus sobre os acontecimentos dos fins dos tempos e o princípio das dores: Mateus 24:6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 24:7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 24:8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores. 24:9 Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. 24:10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. 24:11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 24:12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. 24:13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. 24:14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.