segunda-feira, 23 de junho de 2025

BABILÔNIA, PÉRSIA E ISRAEL

BABILÔNIA, PÉRSIA E ISRAEL 


A – Fatos da história da Babilônia, da Pérsia e de Israel. O que foi a Babilônia segundo a Bíblia? A Babilônia era a capital do império babilônico, que conquistou o reino de Judá. Muitos judeus foram exilados para a Babilônia. Em algumas partes da Bíblia, a Babilônia também simboliza a corrupção espiritual. 
B - A Babilônia era uma cidade muito antiga e próspera, situada no atual Iraque. Era um poderoso centro comercial e cultural e se tornou na capital de um império. O imperador babilônico Nabucodonosor invadiu o reino de Judá, que ficou debaixo de seu poder. Quando Judá se rebelou, Nabucodonosor atacou o país novamente, destruiu Jerusalém de deportou o povo para a Babilônia (2 Reis 25:8-11). 
C - Na Babilônia a comunidade judaica exilada prosperou. O profeta Daniel se tornou um ministro muito importante do rei da Babilônia (Daniel 2:48-49). Alguns judeus voltaram para Israel muitos anos mais tarde, mas muitos permaneceram na Babilônia. Mesmo depois da queda do império, a Babilônia continuou a ter influência e prestígio. A cidade acabou sendo abandonada e seu território se tornou um deserto. 
D - Significado e simbologia da Babilônia na Bíblia: Deus usou o império babilônico para castigar seu povo por sua desobediência e idolatria. Na Babilônia eles se voltaram novamente para Deus, de coração sincero. Mas, por causa da crueldade dos babilônios, Deus prometeu castigar a Babilônia (Isaías 13:19-20). 
E - Mais tarde, a Babilônia se tornou um símbolo de degradação moral, idolatria e materialismo. A Bíblia usa a figura da Babilônia para explicar que Deus vai castigar a sociedade que se comporta assim e O rejeita. Quando um povo se torna arrogante e ganancioso, cairá na desgraça. 
F - O que foi a Pérsia na antiguidade. A Pérsia, região histórica do sudoeste da Ásia associada à área que hoje é o Irã moderno. O termo Pérsia foi usado por séculos e se originou de uma região do sul Irã anteriormente conhecido como Persis, também conhecido como Pārs ou Parsa, atualmente Fārs. 
G - O Império Persa, como mencionado na Bíblia, surgiu no contexto do exílio babilônico dos judeus. A ascensão do império está ligada à figura de Ciro, o Grande, que unificou as tribos persas e conquistou a Babilônia, libertando os judeus e permitindo que retornassem a Jerusalém para reconstruir o templo. 
H - Resumo da origem do Império Persa na Bíblia: a.Ciro II, conhecido como Ciro, o Grande, unificou as tribos persas e liderou a expansão do império. b.Ciro conquistou a poderosa cidade de Babilônia em 539 a.C., marcando o início do domínio persa sobre a região. c.A conquista da Babilônia por Ciro foi um evento significativo na história judaica, pois ele emitiu um decreto permitindo que os judeus exilados retornassem à sua terra natal e reconstruíssem o templo em Jerusalém. d.A Bíblia, particularmente no livro de Isaías, havia profetizado a ascensão de Ciro e a queda de Babilônia, cumprindo-se literalmente. 
I - Detalhes sobre a relação entre Pérsia e Judeus: a. O Decreto de Ciro: Ciro, o Grande, emitiu um decreto permitindo que os judeus exilados em Babilônia retornassem para Jerusalém e reconstruíssem o templo. b. Os Livros de Esdras e Neemias: A Bíblia relata em detalhes o retorno dos judeus, a reconstrução do templo e a restauração da vida religiosa em Jerusalém sob a liderança de figuras como Esdras e Neemias, durante o período persa. c. A Importância Histórica: O período persa é considerado um período crucial na história judaica, marcando o fim do exílio e o início de um novo capítulo na história de Israel. d .A história do Império Persa na Bíblia é um exemplo de como eventos históricos e profecias bíblicas se entrelaçam, mostrando o impacto das ações de Ciro, o Grande, na vida do povo judeu. e. A região que hoje constitui o Irã foi conhecida por diversos nomes e teve diferentes fronteiras ao longo dos últimos 5.000 anos. O nome do Irã vem da palavra avéstica airyānąm, que surgiu na época de Ciro, o Grande no século IV a.C. 
1 - O que era a Pérsia? A Pérsia foi cunhada pela primeira vez pelos gregos como um termo para se referir ao império de Ciro, o Grande. A palavra deriva da palavra Parsa, o nome do grupo de pessoas do qual Ciro, o Grande, emergiu para governar. Portanto, a palavra Pérsia é um exônimo, um nome dado a um grupo de pessoas por uma força externa. A lenda grega associou o nome Pérsia a Perseu, dando-lhe um filho fictício, Perses, de quem o povo persa se originou. 
2 - Por que surgiu o nome Irã? O nome Irã foi usado há muito tempo, remontando aos zoroastrianos (1000 aC), juntamente com outras variações do nome, incluindo Arya (literalmente, Terra dos Arianos). Certamente, por volta do século IV dC, o termo Irã já era usado na escrita e na literatura, e alguns textos ocidentais notaram uma preferência interna pelo nome Irã por volta do século XIX. 
3 - Na década de 1930 o Xá Reza Pahilev começou a tomar medidas para formalizar a mudança de nome da Pérsia para o Irã, e o pedido entrou em vigor em março de 1935. Os britânicos solicitaram a continuidade do uso da Pérsia, pois o Irã era muito parecido com o Iraque, ambos os países estavam envolvidos na Segunda Guerra Mundial e foram ocupados pelos britânicos, e Churchill alegou preocupações de que a semelhança no nome seria confusa. 
4 - Em 1959, o filho do Xá Reza Pahilev anunciou que os termos Irã e Pérsia poderiam ser usados indistintamente na correspondência formal. Apesar disso, o Irã tornou-se o nome dominante do país, seu nome oficial desde 1979 é Jomhuri-ye Eslāmi-ye Irān, que se traduz como República Islâmica do Irã. 
5 – O Irã do século XX: O petróleo foi descoberto na Pérsia no início do século XX e, embora a vasta extensão territorial do país já tenha tido relações complexas com seus vizinhos, esse acontecimento mudou para sempre o cenário político e econômico do Oriente Médio. O resto do mundo voltou sua atenção para a Pérsia, e os britânicos foram os primeiros a capitalizar a descoberta, fundando a Anglo-Persian Oil Company em 1909, que assumiu o controle total da indústria petrolífera iraniana. 
6 - A indústria petrolífera do Irã permanece no centro das políticas internas e externas desde então: a influência das potências ocidentais no Irã ajudou a desencadear uma ocorrência formal de "limpeza" cultural e conservadorismo, além do estabelecimento formal do Irã como uma República Islâmica. 
7 - Para muitos iranianos modernos, incluindo a diáspora, a questão tem conotações mais amplas. A Pérsia, embora antiquada no mundo moderno, tem conotações com um passado glorioso. A literatura, a poesia, a arte e a gastronomia persas são reconhecidas como características culturais sofisticadas da região por direito próprio. O Império Persa era vasto e complexo, um caldeirão de religiões, culturas e civilizações, uma herança da qual as pessoas podem se orgulhar. 
8 - O nome Irã, por outro lado, está ligado à turbulenta história do país no século XX. O golpe de estado do Xá Reza Pahilev foi liderado pelos britânicos, e o estabelecimento da dinastia Pahlavi em 1925, com o Xá Reza Pahilev à frente, foi indiscutivelmente um ponto de virada para a interferência estrangeira no governo persa. A decisão subsequente de Reza Pahilev de renomear a Pérsia para o Irã está, portanto, associada a esse momento decisivo na história iraniana. 
9 - A relação de Israel com a Babilônia. A relação entre Israel e Babilônia na Bíblia é marcada por conflitos, exílio e redenção. Inicialmente, a Babilônia surge como uma potência opressora que destrói o Reino de Judá e leva seu povo ao cativeiro. No entanto, o período do exílio babilônico também se torna um momento de reflexão para os israelitas, levando a uma profunda espiritualização e à formação do judaísmo. 
10 – Os principais pontos a considerar da relação de Israel com a Babilônia. A) A Babilônia, sob o reinado de Nabucodonosor II, conquistou o Reino de Judá, destruindo Jerusalém e o Templo, e levando grande parte da população para o exílio na Babilônia. B) 70 anos de cativeiro. O período de exílio na Babilônia durou cerca de 70 anos, conforme profetizado por Jeremias. C) Reflexão e formação do judaísmo. O exílio foi um período de sofrimento, mas também de reflexão para os israelitas. Durante esse tempo, houve uma profunda transformação religiosa, com a consolidação da identidade judaica e a valorização da Lei de Moisés e dos profetas. D) A intervenção divina na história de Israel. A Bíblia apresenta a conquista babilônica como um castigo divino pela infidelidade do povo de Israel, mas também como uma oportunidade de purificação e renovação. E) A libertação do cativeiro e o retorno para Jerusalém. A Babilônia foi conquistada pelo Império Persa, e o rei Ciro, o Grande, permitiu que os judeus retornassem à sua terra e reconstruíssem os muros da cidade de Jerusalém e a própria cidade bem como o Templo. 
11 – O Legado duradouro do tempo da escravidão na Babilônia. O cativeiro na Babilônia deixou marcas profundas na história e na religião de Israel, influenciando a literatura bíblica e a formação do judaísmo. 
12 - A relação entre Israel e a Pérsia (hoje Irã). Na Bíblia, a relação entre a Pérsia e Israel é, em grande parte, positiva, marcada por cooperação e proteção. O Império Persa, sob figuras como Ciro, o Grande, desempenhou um papel crucial ao permitir que os judeus retornassem do exílio babilônico e reconstruíssem o Templo em Jerusalém. A Pérsia também ofereceu apoio material e proteção para essa empreitada, conforme registrado nos livros de Esdras e Ester. 
13 - Os Principais pontos do retorno de Israel do Exílio são: O Rei Ciro, da Pérsia, é conhecido por seu decreto que permitiu que os judeus exilados na Babilônia retornassem à sua terra e reconstruíssem o Templo. A reconstrução do Templo se deu pelo decreto do rei Dario I, também da Pérsia, deu suporte e recursos para a reconstrução do Templo, garantindo que a obra não fosse interrompida. A proteção contra Inimigos no tempo da Rainha Ester, a rainha Ester esposa do rei Assuero (Xerxes I), intercedeu junto ao rei para proteger os judeus de uma conspiração contra eles, resultando em um decreto que permitiu que se defendessem. 
14 - Influência Cultural e Religiosa Judaica também foi preservada nos tempos da Rainha Ester. O período persa foi fundamental para a formação da identidade judaica, com a consolidação das Escrituras e o desenvolvimento de práticas religiosas que perduram até hoje.
15 - Apesar de conflitos posteriores entre judeus e persas, especialmente com a ascensão do islamismo, a narrativa bíblica destaca uma relação geralmente positiva e de grande importância para o povo de Israel durante o período persa. 
16 - O relacionamento entre judeus e iranianos sempre foi complexo, marcado por uma história de convivência e tensão. Embora haja uma antiga e significativa comunidade judaica no Irã, as relações entre o governo Iraniano e Israel são marcadas por forte animosidade e desconfiança. 
17 – As Relações Históricas da comunidade Judaica no Irã: A presença judaica no Irã remonta a séculos, com uma comunidade estabelecida há mais de 2.700 anos. O Irã abriga a maior comunidade judaica do Oriente Médio fora de Israel, com estimativas variando entre 8.756 e 25.000 pessoas. Judeus iranianos vivem principalmente em Teerã, Isfahan e Hamadã, mas também em outras cidades históricas. Apesar da tensão entre o Irã e Israel, a comunidade judaica Iraniana geralmente se sente segura e parte integrante da sociedade Iraniana, mantendo suas tradições e práticas religiosas. O governo Iraniano reconhece um representante judaico no Parlamento, e a Constituição protege os direitos religiosos das minorias, incluindo os judeus. As relações entre Irã e Israel passaram de aliados a inimigos declarados, especialmente após a Revolução Islâmica de 1979. O Irã considera Israel um inimigo e um "regime sionista" a ser abolido, acusando-o de ocupação de terras palestinas e apoiando grupos militantes como o Hamas e o Hezbollah. Israel, por sua vez, vê o Irã como uma ameaça existencial, acusando-o de antissemitismo e de buscar o desenvolvimento de armas nucleares, o que representaria um perigo para a existência não só de Israel, mas de todo o mundo ocidental. Apesar da rivalidade, ambos os países já foram aliados no passado, com o Irã reconhecendo Israel após sua criação em 1948. A tensão entre os dois países tem se intensificado nos últimos anos, com ataques diretos e indiretos por meio de grupos apoiados por ambos os lados. Enquanto a comunidade Judaica no Irã busca viver em paz e manter suas tradições, o relacionamento entre o governo Iraniano e Israel é marcado por conflitos e desconfiança. A rivalidade entre os dois países, alimentada por disputas territoriais, ideologias e ambições regionais, continua a ser um ponto de tensão constante no Oriente Médio. 
18 - Existem Cristãos hoje no Irã? Sim, existem cristãos no Irã, e eles representam uma das maiores minorias religiosas do país, juntamente com outras religiões não muçulmanas. A comunidade cristã é composta principalmente por armênios, assírios e caldeus, que têm tradição no país e representam mais de 90% da população cristã. Estima-se que o número total de cristãos no Irã, de todas as denominações, seja de cerca de 300.000 a 370.000 pessoas. Além das comunidades tradicionais, também existem cristãos convertidos no Irã, e estima-se que haja entre 7.000 e 15.000 membros de igrejas protestantes, evangélicas e outras denominações minoritárias. A Igreja Católica também está presente no Irã, com cerca de 21.380 fiéis, distribuídos em três ritos diferentes: Armênio, Caldeu e Latino. Apesar de serem reconhecidos como uma minoria religiosa, os cristãos no Irã enfrentam desafios e restrições. A conversão de muçulmanos ao cristianismo é proibida e pode ser punível com a morte, e a construção de novas igrejas e o proselitismo como a pregação do evangelho também são proibidos. Além disso, cristãos podem enfrentar monitoramento, prisões arbitrárias e outras formas de perseguição. O Irã é considerado um dos países que mais persegue cristãos no mundo. 
19 – Advertências de Jesus sobre os acontecimentos dos fins dos tempos e o princípio das dores: Mateus 24:6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 24:7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 24:8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores. 24:9 Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. 24:10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. 24:11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 24:12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. 24:13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. 24:14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário