segunda-feira, 27 de novembro de 2023

O DEUS DA IGREJA MODERNA

Quem é o deus da igreja moderna?

O deus adorado na igreja moderna é como um bezerro de ouro  chamado de "deus deste século" e também de "deus deste mundo". Arão fez um bezerro de ouro para ser adorado enquanto Moisés estava no monte recebendo de Deus as tábuas dos dez mandamentos. Êxodo 20.3-5.

A apostasia tem tomado o lugar da adoração verdadeira a Deus nos púlpitos de muitas igrejas Brasil afora. A palavra apostasia no sentido amplo, significa a ação de renegar algo, líderes evangélicos estão nos púlpitos fazendo shows pessoais, falam de fé, de milagres e riquezas mas não pregam o evangelho da verdade que liberta o pecador da escravidão do pecado; normalmente a apostasia está relacionada com a renúncia de uma religião ou da fé religiosa ou da liturgia conservadora e tudo em nome da sua ganância por dinheiro.

A apostasia consiste  na condição de afastamento total e definitivo de alguma coisa, como uma doutrina, de uma ideologia ou teologia, sem a permissão ou autorização de terceiros, porque não aceitam interferências nos seus negócios.

Já o significado de apostasia na Bíblia refere-se ao abandono deliberado da fé mesmo estando dentro da igreja. A Igreja Cristã tem enfrentando casos de apostasia desde a época dos apóstolos. Isso indica que todo cristão verdadeiro, comprometido com o Evangelho de Jesus Cristo, deve entender o que é a apostasia e quais são as suas implicações e suas consequências.

Qual o significado do nome apostasia?

Apostasia vem do grego e se escreve da mesma forma “apostasia”. Originalmente esse termo grego tem um significado técnico relacionado à “revolta política”. Mas nas Escrituras Sagradas apostasia significa “abandono ou deserção da fé de forma consciente”. O comportamento apóstata caracteriza uma rejeição definitiva à verdade da Palavra de Deus. Geralmente quem está nos púlpitos das igrejas evangélicas e são apóstatas nunca revelam esta realidade para o povo, prefere viver enganando o povo, mas Deus não tarda em mostrar a verdadeira face desses traidores e enganadores.

Por ser uma palavra grega, originalmente apostasia não é encontrada no Antigo Testamento que foi escrito no idioma hebraico e no aramaico. Mas em todo o Velho Testamento encontramos líderes, reis, profetas (falsos é claro), e sacerdotes que se apostataram da fé.

Mas na Septuaginta a palavra apostasia é utilizada várias vezes para traduzir diversas expressões do hebraico que denotam um estado de rebelião contra Deus, abandono de seus mandamentos e profanação do culto sagrado e da verdadeira adoração a Deus. (exemplos: Josué 22:22; Deuteronômio 13:13; Sofonias 1:4-6; 2 Crônicas 29:19).

No Novo Testamento a palavra apostasia é utilizada originalmente apenas duas vezes: Atos 21:21 e 2 Tessalonicenses 2:3. Na referência do livro de Atos, curiosamente a palavra apostasia é aplicada referindo-se ao apóstolo Paulo. Ele foi acusado maliciosamente de incitar os judeus a se desviar das Leis de Moisés.

Já em Romanos 1:18-25, o apóstolo Paulo nos ensina como o “deus deste século” trabalha com afinco para enganar os fiéis servos de Deus, querendo transformá-los em apóstatas da fé cristã.

18. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;

19. porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.

20. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;

21. porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

22. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

23. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.

24. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;

25. pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!

O apóstolo Paulo insiste em mostrar quem é o deus da igreja moderna, muito embora esse “deus” tenha e tem operado em todos os tempos desde a criação, desde o Gênesis da história da humanidade.

Em 2 Co 4.4, está escrito: 4. - nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

O apóstolo Paulo deixou bem claro que a modernização da igreja chegaria e seria também a demonização de sua liturgia através de ninguém menos que “o deus deste século”; em Rm.12.1,2, isso acontece também; pasmem os líderes religiosos e pastores que ministram no altar, através daqueles que deveriam honrar a Deus em tudo, mas são dominados pelo deus deste século.

O “deus deste século” domina as mentes e corações das multidões com falsos milagres e prodígios da mentira, e cativa essas multidões com suas promessas de que tudo está liberado, dando liberdade para pecar à vontade, tudo isso em nome da felicidade, tudo pela vaidade e por aí afora o deus deste século faz a suas “obras de luxúria e vaidades excessivas” recheadas com sensualidade e imoralidades permitidas até nos púlpitos que se transformaram em palcos de shows totalmente mundanos e voltados para realizações e desejos pessoais dos ministrantes. 2 Tessalonicenses 2.1-12.

Foi o apóstolo Paulo quem falou do diabo como o “deus deste século”. Ele aplicou esta expressão ao falar do ministério do engano e da mentira de Satanás, em oposição ao fiel ministério da proclamação do verdadeiro Evangelho da Nova Aliança de Jesus Cristo, (2 Coríntios 4.4). O ministério do anticristo está dominando a igreja em grande escala.

O apóstolo Paulo foi um apóstolo comissionado pelo Senhor Jesus para desempenhar o excelente ministério de proclamação do Evangelho. Frequentemente ele enfrentava resistência de pessoas que eram inimigas da obra de Deus e se empenhavam em espalhar mentiras e heresias e minar a fé dos crentes. A cidade de Corinto foi um dos lugares onde ele mais enfrentou oposição.

Os falsos mestres de Corinto acusavam Paulo de ser um enganador que pregava uma mensagem antiquada e ineficaz e continuam fazendo isso até hoje contra os crentes e líderes evangélicos conservadores. Mas na verdade eram eles que adulteravam e distorciam a Palavra de Deus. Então nesse contexto Paulo escreveu: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto; nos quais “o deus deste século” cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. (2 Coríntios 4:4,5).

Imaginemos a seguinte situação que acontece com frequência: no sábado um crente frequenta o ministério de louvor de uma igreja por considerá-lo mais ativo, mais moderno, mais jovial. No domingo pela manhã, ele participa do culto de outra igreja, pois acha seu ensino bíblico mais profundo e mais adequado à sua situação. No culto da noite, ele vai a uma terceira igreja, pois crê que ela segue uma liturgia mais empreendedora e o culto é mais fiel aos anseios de quem abre a mão para agradar ao coração desde que aconteça aqueles  muitos milagres prometidos pelos fanáticos, não pelo evangelho, mas pelo dinheiro dos seus ouvintes.

Durante a semana assiste à séries de pregações nas redes sociais do pregador tal, a quem ele mais se identifica teologicamente, lamentando não poder frequentar sua igreja, por ser em outro município, em outro estado ou em outro país; e do mesmo modo, sem nenhum pesar ou sem nenhum temor de Deus, vê filmes de terror e imoralidades em sua tv, ou na internet, durante as madrugadas. E assim diz que vive como um crente quase desviado, mas na verdade está muito distante do Senhor Jesus. Frequenta várias igrejas, mas não se compromete com nenhuma delas.

Participar de uma igreja tem suas virtudes, suas obrigações e seus defeitos a analisar e superar. Não existe nenhuma igreja sem defeito, assim também como não existe nenhum crente sem defeitos e é neste pensamento que muitos se baseiam para tentar justificar sua fraqueza espiritual.

Você pode ser a solução do problema ou você pode ser considerado(a), parte do problema?

A princípio, essa prática não parece ser um problema, afinal de contas é melhor ser um quase crente do que um completamente desviado, segundo a concepção particular dessas pessoas. Vamos pensar sobre alguns princípios bíblicos que são quebrados ao frequentar mais de uma igreja. Há apoio bíblico para o crente frequentar várias igrejas e  não ser fiel a Deus em nenhuma delas? Claro que não.

1.  É correto servir a uma igreja e não ser parte do que ela prega para servir à outras pessoas e outras igrejas? O problema dessa prática é a visão consumista da igreja.

Há pessoas que frequentam a igreja por aquilo que ela pode lhes oferecer e não com a motivação de servir e receber, manifestar o evangelho pleno como ele é. (Fp 2.1-11).

Há crentes (?) que montam um esquema semanal com o melhor de cada igreja para frequentar pensando apenas em si mesma. A motivação é de apenas consumir o cardápio daquelas igrejas. Enquanto que nosso procedimento deveria ser o amor que nos leva a servir ao Senhor Jesus e não a consumir o que cada igreja oferece de novidades nos cultos. (Mc 10.45, 1 Co 12-13, Ef 4.1-16).

2. O amor ao próximo está longe do ideal que nos ensina o Evangelho do Senhor Jesus. As igrejas, os crentes em geral, precisam voltar ao primeiro amor. Se a pessoa não está comprometida com um local específico para adorar a Deus, ela não consegue cultivar relacionamentos profundos dentro da igreja, mas apenas superficiais. Amar a Deus sobre todas as coisas é mais profundo do que amar alguém que não se interessa pela obra de Deus. Amar a Deus é mais do que ter conversas esporádicas, mas sim um envolvimento sacrificial na sua vida enquanto ajuda outros que também necessitam ficar de pé na comunhão com Deus, e isso exige constância. ( Jo 3.16).

3. Há outros que querem manifestar e consumir somente seu idealismo bíblico para si e não da igreja, e não mergulhar no rio de vida do Espírito Santo que flui do altar. Acham que não devem estar comprometidos com um grupo específico de crentes, mas acham que é melhor pular de igreja em igreja. Isso não é correto e impede a pessoa de ser edificada no conhecimento bíblico como estar ligada (o) no “Corpo de Cristo”. Se o crente está ligado apenas a um corpo 1 Co 12, como fazer parte da “Família de Deus” se a pessoa não se interessar pela família de Deus e se relacionar e se envolver com aquela igreja que se reúne em um local específico? Ef 3.14-15. Como ser “Pedras Vivas que formam um Templo” se (as pedras precisam estar juntas para formar o edifício, a casa, o templo? 1 Pe 2.5.

4. Todo crente que quiser ser bem sucedido na vida deve servir na igreja com o dom que Deus lhe deu e não com o dom que você acha que tem, mas não os tem. (1 Co 12-14). Segundo o texto de 1 Co 12.7, o dom é dado pelo Espírito Santo visando ao bem comum, ou seja, o que for melhor para um grupo específico. Servir em várias igrejas implicará em, cedo ou tarde, deixar uma das igrejas na mão, já que o Espírito Santo de Deus é muito suficiente em tudo e não precisa de ninguém para ajudá-lo. É como tentar manter dois empregos no mesmo turno.

5. Participar da Comunhão dos santos na Santa Ceia do Senhor, não é uma coisa banal e esporádica mas sim uma obrigatoriedade, uma grande responsabilidade diante de Deus. (1 Co 10.17). A Santa Ceia do Senhor é uma refeição em que manifestamos comunhão com Deus, por meio do sacrifício vicário de Cristo, é a comunhão de uns com os outros. Se não há comprometimento com um grupo, a participação na Ceia não revela a verdade da prática, pois a comunhão com os outros não é profunda e verdadeira. Jesus serviu os dois elementos da Santa Ceia que é a Comunhão dos santos, para os apóstolos e disse que se fizesse isso tudo até que o Senhor Jesus volte.  

6. Ovelha tem que ser pastoreada senão ela morre de inanição. Você tem que ser pastoreada (o) como ovelha, e a ovelha tem que amar o seu pastor, toda ovelha conhece o seu pastor, e todo pastor conhece as suas ovelhas. (1 Pe 5.2). Caso não haja comprometimento com uma igreja local, os pastores e líderes não saberão por quem eles são responsáveis, e por quem deverão prestar contas diante de Deus. Parafraseando o ditado: “ovelha de dois pastores morre por falta de pastoreio”. Cada um acha que o outro cuidou, mas na verdade nenhum dos dois cuidou dessa ovelha rebelde. Quando acontece de uma ovelha estar perdida o pastor vai atrás até encontrá-la.

7. A Submissão aos líderes espirituais torna-se um referencial na vida do crente. (Hb 13.7,17). Quando nos comprometemos com uma igreja local, sabemos quem são nossos líderes e a quem devemos nos submeter. Participando de várias igrejas, na prática, não nos submetemos a ninguém. Em um momento ou outro o crente afastado da comunhão vai acabar deixando um líder de uma igreja na mão para servir o líder da outra. Além de ser tentado a se submeter à liderança que for mais conveniente, e ou conivente com os seus procedimentos, esvaziando o conceito de submissão.

8. Sem disciplina na vida da igreja a submissão à essa disciplina eclesiástica não terá êxito. (Mt 16.19, 18.15-20, 1 Co 5).

Estar comprometido e submisso a uma igreja local também nos submete à necessária disciplina da igreja. Qual das igrejas disciplinará uma pessoa que não é oficialmente membro daquela instituição? Infelizmente alguns optam por frequentar várias igrejas justamente para não estar debaixo da disciplina, da orientação, da doutrina e da necessária obediência bíblica devida à igreja. O resultado é o seguinte: a pessoa apronta em uma igreja, e foge para outra.

9. Tudo na vida do crente começa no discipulado.

O crente vai ser o reflexo do que ele recebeu de ensinamentos no discipulado. (Mt 28.19-20). Fazer discípulos implica em dedicação de tempo e envolvimento com os novos convertidos. Participar de várias igrejas limita a profundidade dos relacionamentos e por isso, limita o discipulado e o devido conhecimento de obrigações da membrezia de cada igreja.

10. Nossa primeira obrigação como crentes é  manifestar nossa alegria no evangelho de Jesus Cristo que liberta a pessoa da escravidão do pecado. (Mt.11.28-31; Jo 17.20-21; Ef 3.10). Os relacionamentos mais profundos que temos com o Espírito Santo manifestam a alegria do evangelho em nossas vidas. Relacionamentos improváveis que se tornam possíveis por causa do evangelho, exaltam o evangelho. Já falamos que se envolver com várias igrejas dificulta relacionamentos profundos, afetando assim a expressão do evangelho pela comunhão da igreja. A comunhão dos santos sempre é evidenciada pela proximidade e uns com os outros. São pessoas que fazem de tudo para ser amigos uns dos outros.

11. Nosso testemunho de vida vai demonstrar a santidade de Deus em nossas vidas. (Ap 20.15). Pertencer a uma lista de membros de uma igreja local ilustra ao mundo que existe uma separação entre quem é povo de Deus e quem não é. Obviamente não quero dizer que todos os que pertencem ao rol de membros de uma igreja são verdadeiramente povo de Deus, mas, apesar das suas limitações, a lista de membros é uma ilustração do livro da vida. Quem participa de várias igrejas, não tendo o nome em nenhuma lista de membros, deixa de proclamar essa verdade.

Obviamente, reconhecemos que há espaço para interação com irmãos de outras igrejas locais, como intercâmbios e congressos. Isso é saudável e também manifesta a glória de Deus. Tudo isso, porém, com equilíbrio, não afetando os princípios bíblicos para a igreja. Precisamos ser humildes o bastante e nos comprometermos com uma igreja local, com seus pontos fortes e fracos; e, cumprindo nosso papel como membros, contribuirmos para o seu crescimento, à medida em que nós mesmos crescemos, juntos com os irmãos, até alcançarmos a maturidade, a medida da plenitude de Cristo, para a glória de Deus. (Ef 4.1-16).

Algumas igrejas que você conhece hoje podem ter os defeitos e as virtudes das sete igrejas do Apocalipse capítulos 2 e 3, ou talvez tenham mais ou menos defeitos do que estas, mas talvez os defeitos estão nos seus olhos e você não percebeu ainda.

(1) A igreja de Éfeso, (Apocalipse 2:1-7). Defeito: amava-se mais o pecado do que o pecador, a igreja que havia abandonado o seu primeiro amor. (2:4).

(2) A igreja de Esmirna, (Apocalipse 2:8-11). O Defeito principal era o da corrupção, da luxúria e dos dotes materiais: a igreja que sofreria perseguição por haver se juntado ao estado pelas benesses financeiras e honras imerecidas.  (2:10).

(3) A igreja de Pérgamo, (Apocalipse 2:12-17). Defeito: permitia todos os tipos de pecados e não os considerava como pecados.  a igreja que precisava se arrepender, mas ainda se perguntava: arrepender de quê? (2:16).

(4) A igreja de Tiatira, (Apocalipse 2:18-29), Defeito: a igreja que tinha uma falsa profetisa, valorizava os falsos profetas, os falsos milagres, as falsas doutrinas, amava as heresias e desprezava a sã doutrina. (2:20).

(5) A igreja de Sardes, (Apocalipse 3:1-6), Defeito: a igreja que tinha adormecido espiritualmente e não percebia mais a falta do Espírito Santo em toda a sua liturgia. (3:2).

(6) A igreja de Filadélfia, (Apocalipse 3:7-13). Defeito: a igreja que tinha sofrido pacientemente.  (3:10). Enquanto sofria ficava calada, sem ação e sem reação. Ficou tão pequena espiritualmente que se esqueceu do Deus todo poderoso que é o dono da igreja. Deveria ter levantado um clamor a Deus ininterruptamente para não sofrer tanto. O ditado popular “Quem cala consente”, se fazia presente em sua liturgia.

(7) A igreja de Laodicéia, (Apocalipse 3:14-22). Defeito: a igreja que perdeu toda a comunhão com Deus e não se importava de ser considerada fria ou morna, já que com a fé fria ela já tinha se acostumado. O Espírito Santo de Deus já não cabia mais naquela igreja e nem nos corações que se fecharam por si próprios e a porta da graça em suas vidas, também fechou.  (Apocalipse 3:16).

Onde está o povo cheio do Espírito Santo e do poder de Deus, aquele povo barulhento que orava e clamava pela unção de Deus diuturnamente nas suas vidas e nas suas igrejas?

A nossa obediência gera a bondade de Deus sobre nossas vidas. Nos nossos dias cada um quer ter sua religião, sua igreja, ao seu gosto, e se não agradar logo é descartada.

“Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade, a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”. (Tito 3:3-7).

As igrejas de hoje modernizadas por teologias próprias e que são facilmente assimiladas para endeusar seus líderes religiosos, estão concordando com todas as coisas que antigamente Deus já condenava como pecados dentro das 7 igrejas da Ásia tais como:

Prostituição, traição, incesto, pedofilia, poligamia, zoofilia, lesbianismo, homossexualismo, egolatria; a Bíblia fala de efeminados em Apocalípse 21.8; adultério, fornicação,  emburrecimento, ato ou efeito de emburrecer, tornar ou ficar burro ou estúpido, escárnio com Deus, zombarias, bebedices, glutonarias, vícios,  falsidade intelectual e ideológica e todo tipo de baixaria. Pessoas sem afeto natural, sem amor, sem compreensão, sem complacência, dementes por vontade própria.

O apóstolo Paulo já alertava na sua segunda carta a Timóteo, 2 Tm. 3.1-13.

 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, (ou tempos trabalhosos), pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles. Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. (2 Timóteo 3:1-13).

Podemos dizer que nos nossos dias de pós modernidade as igrejas não estão mais se importando com seus defeitos e não fazem nada para melhorar sua comunhão com Deus. O “deus deste século”, que é Satanás, cegou grande parte das lideranças evangélicas, se não a maioria, para dar mais valor ao dinheiro e às propriedades, ao patrimônio que ele lhes garante, do que o valor de uma alma. Defeitos todas as igrejas teem. Defeitos todos os líderes evangélicos teem. Mas ainda tem poucos que mesmo tendo defeitos procuram adorar a Deus sobre todas as coisas, e em espírito e em verdade.

Morar no primeiro século na região das sete igrejas da Ásia não seria nada fácil para os discípulos de Jesus e para os crentes. Além das perseguições pelos judeus, eles enfrentavam uma ameaça mais organizada e mais poderosa. A idolatria oficial, juntando a religião à força do governo, prometia uma perseguição perigosa aos cristãos daquelas cidades, tentando-os a abandonarem a sua fé para melhorar as suas circunstâncias financeiras, patrimoniais e ou até para evitar a morte violenta. Para vencer esta tentação, teriam que acreditar no poder daquele que já venceu a morte. Mesmo se morressem, as suas vidas eternas seriam garantidas somente se mantivessem sua confiança no Eterno Senhor e Rei, o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver para nos dar vida e vida com abundância.

Deus abençoe você e sua família. 

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

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