segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

MOTIVOS PARA PARTICIPARMOS DA SANTA CEIA DO SENHOR

MOTIVOS PARA PARTICIPARMOS DA SANTA CEIA DO SENHOR.

 

Temos muitos motivos especiais para participarmos da comunhão dos santos.

2 Coríntios 4:7-10 nos diz:

7. Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.

8. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
9. perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10. trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.

Motivos não faltam para participarmos da Santa Ceia do Senhor que é a comunhão dos santos. Mc. 14.22-25.

A Santa Ceia do Senhor é um sinal visível, no qual o Cristo crucificado é colocado diante de nós; vejam bem o que é e deve ser considerado, temos que valorizar ou valorar o Senhor Jesus pregado na cruz e não dar valor ou consideração à cruz na qual Jesus foi pregado. A Santa Ceia do Senhor  é o sacramento do Novo Testamento, é a ordenança pela qual recebendo o pão e o vinho, temos comunhão com Cristo Jesus sendo nós participantes da Sua carne, do Seu sangue e dos benefícios que advêm da Sua morte vicária e Sua ressurreição dentre os mortos.  

A Santa Ceia do Senhor é o sacramento, o mandamento  no qual dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instrução do Senhor Jesus se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça ao nascer de novo nas águas do batismo.

Antes de o Senhor Jesus Cristo deixar a terra, ele estabeleceu duas ordenanças para a igreja na terra. Elas são o Batismo nas águas e a Santa Ceia do Senhor. Nem uma ordenança tem qualquer poder salvador, mas, o batismo é uma ordenança de identificação, enquanto a Ceia do Senhor é uma ordenança de comemoração, portanto Ele disse "fazei isso até que Eu volte”.

Vejamos alguns motivos porque devemos participar da Santa Ceia do Senhor.

1. Por obediência ao Senhor Jesus e por obrigação porque é uma ordem do Senhor Jesus. Mt. 26.26. E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: “Tomai, comei, isto é o meu corpo que é partido por vós”. “Fazei isso em memória de mim".

2. Em memória da morte do Senhor Jesus.  Lc. 22.19. E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. 

I Co. 11.24. E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.

25. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento (uma nova aliança) no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.

3. Para confessar que, pelo sangue de Jesus, temos o perdão. Mt. 26.28. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, (da nova Aliança) que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.

4. Para ter comunhão com Cristo e com os crentes. 1 Co. 10.16. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?

17. Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.  

5. Para participar da vida eterna. Jo.6.54, 55,56,58. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

55. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.

56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

58. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. 

6. Para oferecer gratidão e adoração. Ap. 5.9. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;

13. ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.

14. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.

7. Para anunciar a volta do Senhor. 1 Co. 11.26. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

8.  Portanto a Ceia do Senhor é um memorial, é em memória do que Jesus estabeleceu para a Sua Igreja, é um momento de reflexão, de lembranças e de regozijo. Ela nunca deve ser celebrada sem um exame aprofundado do nosso coração. Todos nós devemos examinar a nós mesmos antes de tocar, antes de pegar os elementos da Santa Ceia do Senhor. Portanto, venhamos a Ele com um coração puro e uma mente purificada pelo sangue de Jesus.

9.   É necessário participarmos da Santa Ceia do Senhor com os corações agradecidos, cheios de amor, reconhecidos de nossas próprias fraquezas, mas purificados, limpos, lavados e remidos pelo Senhor Jesus.

Portanto, participemos do corpo e do sangue do Senhor Jesus com confiança, arrependidos, humildes, cheios de amor, e seremos profundamente abençoados pelo Senhor cujos elementos O representam.

A palavra Comunhão vem do grego Koynonia e significa participação comum; é mais que amizade, mais que se sentir como pessoa amiga, é mais que se sentir pessoa da família; existe uma correlação de intimidade com o Espírito Santo de Deus de tal forma que a pessoa sente que faz parte de um povo que tem compromisso com Ele.

10. A Igreja Primitiva perseverou na doutrina dos apóstolos, na comunhão (incluindo a Ceia do Senhor), no partir do pão e nas orações; por isso se tornou tão forte. A comunhão dos primeiros cristãos chamou a atenção da sociedade e, conforme a perseguição aumentava, mais unida a Igreja ficava.

11. O apóstolo Paulo nos ensina que Deus nos chamou a viver em comunhão com Jesus e uns com os outros. “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor”. (1 Co 1.9).

As muitas bênçãos que são visíveis na comunhão dos santos.

1. Generosidade, (At 2.44-45 e 4.32-35). Havia na Igreja Primitiva um compartilhar até de bens materiais e, por essa razão, não havia nenhum necessitado entre eles, um exemplo disso é o da igreja da Macedônia que socorreu a igreja em Jerusalém. Quando temos alguns irmãos nossos em apuros, desempregados, doentes ou em outras situações indesejáveis como a daqueles que perdem seus ente queridos que são os provedores da família  então a igreja deve praticar o amor verdadeiro de repartir o pão e não deixar faltar alimentos na mesa destes irmãos. Ao fazer isso, ao praticar a generosidade, estamos seguindo o exemplo do Senhor Jesus que se entregou para morrer em nosso lugar.

2. Alegria, (At 2.46). Os irmãos estavam juntos: estudando a palavra de Deus louvando, participando da Santa Ceia; e comiam juntos com alegria e singeleza de coração. Acontece uma verdadeira atração para os de fora. A comunhão entre o povo de Deus exerce uma influência benéfica sobre os pecadores porque eles observam que os crentes em Jesus são amigos de verdade. E isso se torna um fator evangelístico poderoso (At 2.47). Jesus disse que, se vivermos em unidade, em comunhão, o mundo vai crer que Ele é o Messias. (Jo 17.21-23);

3. Compaixão em meio ao sofrimento. Em Hebreus 10.32-34, o autor do livro lembra os cristãos que eles já haviam sido coparticipantes com os que sofreram humilhações, perseguições e que se compadeceram dos encarcerados.

Compaixão é comunhão nos sofrimentos, é a mais alta expressão da comunhão solidária. Por isso, devemos constantemente orar e contribuir em favor da Igreja sofredora em todas as partes da terra.

4. Vida abundante e Contagiante. “É como óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes”, (Sl 133.2). Neste versículo, a comunhão é comparada a um óleo perfumado, que desce da cabeça para a barba e para a gola de suas vestes. Onde houver um povo, um grupo vivendo essa comunhão, o bom perfume de Cristo será exalado; o mundo ao seu redor fica alegre com o cheiro do perfume de Cristo em sua vida.

5. Abençoa até os que estão longe, (Sl 133.3a). O salmista compara a comunhão dos santos ao vento que leva o orvalho do Monte Hermom, do Norte ao Sul de Israel;

6. Na comunhão dos santos, o Senhor ordena “a bênção e a vida para sempre”, (Sl 133.3b). Na comunhão dos santos, o Senhor ordena muitas e muitas bênçãos para todos os participantes. A Koynonia (Comunhão dos santos, Santa Ceia do Senhor), gera um ambiente propício ao crescimento espiritual, à cura até daquilo que não tem cura, à cura emocional, a cura da ansiedade, da depressão, curas físicas e emocionais, à purificação de pecados, por meio da confissão; Se nos examinarmos a nós mesmos honestamente, desfrutaremos da comunhão com Deus e com o seu povo na Ceia do Senhor. Se participarmos de uma família como irmãos em Cristo, estaremos recebendo as bênçãos e a vida do Senhor, constantemente.

Tiago 5.7-20 nos dá um parâmetro do que é uma vida de comunhão e de santificação plena com Deus.

7. Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.

8. Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.

9. Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.

10. Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.

11. Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.

12. Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.

13. Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.

14. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;

15. e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

16. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

17. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.

18. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

19. Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,

20. saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados.

As nossas bênçãos chegarão. Em Apocalípse 2.10 temos a palavra chave do segredo da vitória.

“Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

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