segunda-feira, 1 de julho de 2019

ELIAS FEZ CAIR FOGO DO CÉU EM TRÊS OCASIÕES.

PELA FÉ EM DEUS ELIAS FEZ CAIR FOGO DO CÉU EM TRÊS OCASIÕES. 


A fé do profeta Elias chamou a atenção até mesmo do Senhor Jesus.

Leia toda a postagem que você vai descobrir que Elias pediu a Deus por três vezes em ocasiões diferentes para mandar fogo do céu e Deus o atendeu. 

Elias foi um profeta que literalmente não morreu. Sua intimidade com Deus era tamanha à ponto de Deus não permitir a sua morte física fazendo com que ele fosse arrebatado vivo.

Até Jesus admirava a fé daquele homem. Tanto, que o citava como exemplo (Mateus 11.10-14) ao falar de João Batista.

Mateus 11.1-19.

1.     E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.

2. E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos 

3.   a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro? 

4. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: 

5. Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.

6. E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.

7. E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? 

8. Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas dos reis. 

9. Mas, então, que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta; 

10. porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho.

11. Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele.

12. E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele. 

13. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.

14. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.

15. Quem tem ouvidos para ouvir ouça.

16. Mas a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, 

17. e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes. 

18. Porquanto veio João, não comendo, nem bebendo, e dizem: Tem demônio. 

19. Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.

Outros, não sabendo ainda que Jesus era o Messias, o comparavam a ele.

E quem era “ele”? Seu nome era Elias.

O profeta Elias era o “profeta entre os profetas”. Vivia exclusivamente para servir a Deus. Era um profeta solitário que só aparecia no meio do povo ou nos palácios para condenar veementemente o pecado da idolatria e do sacrifício de crianças aos Deuses pagãos, dos destacamos Baal e Aserá.  

Elias em nome do Senhor Deus de Israel, ressuscitou um menino. (1 Reis 17.17-24).

Multiplicou o azeite e a farinha da viúva de Sarepta.  (1 Reis 17.8-16). 

Predisse o começo e o fim de uma grande seca. (1 Reis 17.1). 

O perverso rei Acabe juntamente com a rainha Jezabel sua esposa mandou procura-lo por todos os lados caçando-o como se fosse um animal. Fugindo deles, Elias foi alimentado por corvos que, ordenados por Deus, lhe levavam pão e carne por ordem Divina. (1 Reis 17.1-7). 

Desafiou profetas do falso deus Baal (e Aserá que segundo a tradição corrente dos seus adoradores seria sua esposa) no Monte Carmelo, matando 400 profetas de Baal e 450 de Aserá, que tanto enganaram o povo de Deus e matou os profetas de Deus. (1 Reis 18). 

Foi alimentado por anjos em uma longa caminhada de 40 dias. (1 Reis 19). 

Esses foram apenas alguns dos muitos feitos de um profeta que não dá nome a nenhum livro bíblico, mas era reconhecido por seus iguais de todas as eras como um profeta incomparável, pois fora arrebatado vivo.

Muitos de sua época o comparavam a Moisés.
E tinham razão, pois Elias, assim como seu antecessor que guiou os hebreus rumo à Terra Prometida, lutava constantemente contra a idolatria a falsos deuses e mostrava que o poder pertencia somente ao Deus Único.

O próprio Senhor Jesus, na ocasião da transfiguração no Monte Hermom, foi visto conversando com Moisés e Elias.

Elias, sob o poder de Deus, realizava milagres. Sua intimidade com Deus, uma das maiores da História, lhe permitia isso.

Os dias de Elias não foram fáceis. Viveu sob reinados tirânicos, idólatras, pérfidos e enganadores.  

Israel se curvou ao paganismo por causa do rei Acabe, que se casou com a maligna Jezabel, que pediu a cabeça dos profetas de Deus.

Elias lutava contra o pecado num período de crise econômica, social, moral e espiritual. 

Chegou a sentir total falta de esperança. Por se basear no sentimento, e não na certeza de que Deus era com ele, fraquejou, entrou em depressão. 

Parecia o fim, quis até morrer, pedindo a Deus que o levasse antes do tempo. (1 Reis 19.4). 

Só que Deus lhe mandou comida e água pelas mãos de um anjo para fortalece-lo porque sua jornada profética ainda era longa. 

Seu encontro com Deus numa caverna, em Horebe (1 Reis 19.12), o fez perceber que o Senhor nunca o abandonara, e ele se reanimou.

Sua vida foi cheia de mistérios  aconteceu milagres em meio aos grandes desafios. Recebeu grandes bênçãos em meio à grandes crises. 

Pregou e viveu a paz em meio ao caos. Levou as pessoas a Deus num dos períodos mais difíceis da história dos Hebreus. 

Tirou muitos da escravidão espiritual da religiosidade, sendo exemplo dos fiéis para as nações de sua convivência. 

Porém, o mais surpreendente ainda estava por vir. Ele experimentou aquilo que é considerado impossível aos homens, que é o fato de ser arrebatado vivo, sem passar pela triste experiência da morte. 

Elias não morreu.

Quando já tinha por certo que seu papel na terra tinha acabado, designou Eliseu como seu sucessor, pedindo a Deus que capacitasse o profeta Elizeu como seu sucessor. Quando a sucessão foi feita, cavalos e um carro de fogo desceram do céu, e, num redemoinho, Elias foi levado para cima. (2 Reis 2.9-11).

Viveu exclusivamente para que não o vissem, mas enxergassem a glória do Senhor Deus na vida deles.

Mostrou ao povo que, mesmo com o pecado alastrado na nação de Israel, a abundante graça do Senhor podia alcançar os pecadores que se arrependessem e O temessem.

Elias foi um profeta que os próprios profetas admiravam, tamanha a sua sintonia com Deus.

Elias foi um profeta que devemos ter como exemplo e referência. 

Sem lenha (oração) não há como o fogo pegar; quantos querem colocar lenha num altar destruído ou derrubado e cheio de cinzas (pecado); para Deus responder a oração temos que restaurar o altar e  tirar a cinza para o fogo pegar. 

Quantos querem ver arder a sua vida em brasas do fervor novamente mas não querem restaurar o altar da adoração a Deus em primeiro lugar. Mateus 6.33.

Deus vai mandar fogo do céu sobre sua vida; prepare os joelhos para se dobrar em reverência ao Senhor e veja as brasas vivas do altar queimar na igreja, na tua vida, no teu coração no teu ministério.

O Fogo arderá continuamente sobre o altar e não se apagará , você como sacerdote escolhido não deixe a chama apagar.


Elias demonstrou ser um homem de fé ao lançar o desafio contra os profetas de Baal, e além disso, convocando o povo para uma demonstração que revelaria quem era o mais poderoso: Yahweh (Deus) ou Baal o ídolo preferido da época, que o chamavam de deus.

E se Deus não mandar fogo?  poderia titubear Elias numa situação dessas? Claro que não. Elias sabia o que estava fazendo. 

Todos ali aprenderam às custas do estado que Baal era o deus que respondia com fogo!

Simbolizava as forças produtivas da natureza! Ainda mais, o desafio seria no monte Carmelo, onde haviam destruído um altar de sacrifícios ao Senhor, O Deus de Israel,  local onde o culto a Baal e Aserá era mais forte. 

Não na visão de um homem que viveu pela fé como Elias.

Carmelo era o lugar ideal para confrontar os baalins e mostrar a superioridade de Yahweh, o Soberano de Israel sobre todos os ídolos humanos. Sabemos pelo relato bíblico que Deus havia preservado alguns verdadeiros adoradores, mas a grande massa estava totalmente propensa à adoração falsa. 

A nação que sempre fora identificada pelo nome do Deus a quem servia, estava agora perdendo essa identidade. Muitas pessoas em nossos dias precisam responder à mesma pergunta que Elias fez no Monte Carmelo. 

Muitos estão coxeando entre o Deus verdadeiro e outros deuses, quer por falta de ensino bíblico consistente, quer por negligência, ou outro qualquer motivo.

Elias nos deixou o exemplo de como devemos lidar com o pecado.

Mostrou que essa mazela deve ser tratada como convém e que a decisão de extirpá-la deve ser tomada com firmeza. Não é demais dizer ainda, que essa luta continua hoje.

Muita coisa em nosso meio necessita ser levada ao vale de Querite para ser estirpada com firmeza! A falsa adoração, falsa piedade cristã e pseudos-profetas devem ser alvos de uma igreja triunfante que levanta a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça N’Ele, que nos garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus". (Ef 2.8).

Ainda no tempo de Acazias, filho de Acabe e Jezabel,  que reinou em Israel no Reino do Norte depois da morte de seu pai, Elias orou e Deus mandou fogo e consumiu instantaneamente, por duas vezes, os cinquenta soldados que Acazias mandou para prende-lo. Vejamos está história de fé do profeta Elias. 

Elias e o rei Acazias

2 Reis Capítulo 2.

1 Depois da morte do rei Acabe, de Israel, o país de Moabe se revoltou contra Israel.
2 O rei Acazias, que ficou no lugar de Acabe, caiu do terraço do alto do seu palácio em Samaria e ficou muito ferido. Então mandou que alguns mensageiros fossem consultar Baal-Zebube, o deus da cidade filisteia de Ecrom, a fim de saber se ia sarar. 
3 Mas um anjo do Senhor mandou que Elias, o profeta de Tisbe, fosse encontrar-se com os mensageiros do rei Acazias e lhes perguntasse assim: “Por que vocês estão indo consultar Baal-Zebube, o deus de Ecrom? Por acaso, pensam que não há Deus em Israel? 
4 Digam ao rei que o Senhor Deus diz: ‘Você não vai sarar dos seus ferimentos; você vai morrer!’ ”
Elias fez o que Deus havia mandado, 
5 e os mensageiros voltaram para o lugar onde o rei estava. Ele perguntou:
Por que vocês voltaram?
6 Eles responderam:
Um homem se encontrou com a gente e disse que voltássemos e disséssemos que o Senhor manda perguntar o seguinte: “Por que é que você está mandando mensageiros para consultarem Baal-Zebube, o deus de Ecrom? Será que você pensa que não há Deus em Israel? Você não vai sarar dos seus ferimentos; você vai morrer!”
7 Como era o homem que lhes disse isso? perguntou o rei.
8 E eles responderam:
Ele estava usando uma capa de pele de animais, amarrada com um cinto de couro.
É Elias, o profeta de Tisbe! disse o rei.
9 Então mandou que um oficial fosse com cinquenta soldados prender Elias. O oficial o encontrou sentado no alto de um morro e disse:
Homem de Deus, o rei mandou você descer daí.
10 Elias respondeu:
Se eu sou um homem de Deus, que venha fogo do céu e mate você e os seus soldados!
No mesmo instante desceu fogo do céu e matou o oficial e os seus soldados.
11 O rei enviou outro oficial com cinquenta soldados. Ele subiu e disse a Elias:
Homem de Deus, o rei ordenou que você desça daí agora mesmo!
12 Elias respondeu:
Se eu sou um homem de Deus, que venha fogo do céu e mate você e os seus soldados!
No mesmo instante o fogo de Deus desceu e matou o oficial e os seus soldados.
13 Mais uma vez o rei mandou um oficial com cinquenta soldados. Ele subiu o morro, ajoelhou-se em frente de Elias e pediu:
Homem de Deus, por favor, não acabe com a minha vida nem com a vida destes cinquenta homens! 
14 Os outros dois oficiais e os seus soldados foram mortos pelo fogo do céu; mas tenha dó de mim, por favor!
15 O anjo do Senhor disse a Elias:
Desça com ele e não tenha medo.
Então Elias foi junto com o oficial falar com o rei 
16 e disse: O Senhor Deus diz assim: “Ó rei, você agiu como se em Israel não houvesse Deus para consultar e mandou mensageiros para consultarem Baal-Zebube, o deus de Ecrom. Por isso, você não vai ficar bom; você vai morrer!”
17 E Acazias morreu, como o Senhor tinha dito por meio de Elias. Acazias não tinha filhos, e por isso o seu irmão Jorão ficou no lugar dele como rei. Isso aconteceu no segundo ano do reinado de Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá.
18 Todas as outras coisas que o rei Acazias fez estão escritas na História dos Reis de Israel.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


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