segunda-feira, 15 de junho de 2020

PODEMOS ADORAR A CRUZ OU NÃO

PODEMOS ADORAR A CRUZ OU NÃO?

É PECADO ADORAR A CRUZ OU NÃO?


1 Coríntios, 10.14. 
14. Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 


João 4.23
Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. 

É de praxe e um costume dos evangélicos Cristãos conservadores não usarem nenhum dos símbolos ou ídolos da igreja católica. Adorar, venerar ou carregar literalmente a cruz é pecado de idolatria. 

Mas os evangélicos "liberais e ultramodernos" com suas teologias avançadas acham que devem adotar estas práticas para tentar ganhar almas para Cristo; concordam com a cruz dentro de seus templos, carregam a cruz no pescoço numa corrente de ouro, fazem festas juninas ao melhor estilo dos católicos,  transformam seus templos em danceterias pintadas de preto por dentro com canhões de luzes de todas as cores e adoram seus lideres "espirituais" como se fossem deuses na terra, vão a boates, cinemas, em carnavais são os primeiros a chegar, seus púlpitos são mais para apresentar shows para enaltecer cantores e pregadores que lhes acariciam o ego da carnalidade, permissividade e da vasão à imoralidade. Para qual céu eles pretendem ir? O Reino de Deus é santo e exige dos verdadeiros Cristãos, santidade ao Senhor e respeito à tudo o que a Bíblia considera como tal. Nós fomos comprados com o sangue de Cristo, esse foi o nosso preço e precisamos declarar para o mundo inteiro o verdadeiro evangelho que liberta, porque para a liberdade foi que Cristo nos libertou e não para a libertinagem. Jo.3.16. Jo.8 32. 


Os seguidores de Jesus usavam a cruz?

O que a Bíblia diz. 

Nenhuma parte da Bíblia fala que os primeiros cristãos usavam a cruz para adorar a Deus ou que ela era um símbolo do cristianismo. Na verdade, eram os romanos que usavam o desenho da cruz para representar os deuses deles. Uns 300 anos depois da morte de Jesus, o imperador romano Constantino começou a usar a cruz como símbolo de seus exércitos. Pouco depois, a cruz passou a representar também a religião “cristã”.

Já que a cruz era usada para adorar deuses falsos, será que os seguidores de Jesus usariam o mesmo símbolo para adorar o Deus verdadeiro? É claro que não! Deus não aprovava usar nenhum tipo de símbolo para adorar a Ele. Os Cristãos do início da era Cristã sabiam disso. Sabiam também que tinham que ‘fugir da idolatria’. Deuteronômio 4:15-19;1 Coríntios 10.14.

A Bíblia diz que “Deus é Espírito”. Isso significa que nós não podemos vê-lo. Por isso, os primeiros cristãos não usavam coisas visíveis e símbolos para se aproximar de Deus. Eles adoravam a Deus “como Espírito”, ou seja, eles deixavam que o Espírito Santo de Deus os orientasse. Eles também adoravam como a verdade absoluta, obedecendo criteriosamente a vontade de Deus registrada da Bíblia. João 4:24.

Diz um ditado popular que o diabo corre da cruz e muitos acham que mostrando a cruz para o diabo ele vai correr pra bem longe.  

Mas Satanás não tem medo de cruz nenhuma e nem de qualquer objeto feito pelas mãos dos homens, ele só é expulso no nome de Jesus e não pelo sacerdote ou qualquer religioso que se utiliza desse expediente achando que tem poder para expulsá-lo. 

Vemos constantemente pessoas religiosas querendo exorcizar e expulsar os demônios apontando a cruz na direção de outras possuídas por legiões de demônios. 

Muitos religiosos tentam expulsar os demônios com a cruz apontando-a na direção das pessoas endemoniadas para tal fim. Porém um simples objeto de madeira não vai causar nenhum efeito e as pessoas continuam da mesma maneira ou piores ainda.

Os servos de Deus que são verdadeiros, exemplos de fé e de perseverança, expulsam os demônios em nome de Jesus. Não tem nenhum segredo, é no nome de Jesus Cristo que são expulsos os espíritos malignos. Não tem mágica nenhuma, não tem nada a ver com a cruz e nem com outros objetos feitos pelos homens, mas, repito, os demônios só são expulsos única e exclusivamente em nome de Jesus.  

Cito aqui uma publicação interessante do catolicismo romano  chamado de O Mistério da Cruz confirmando que a cruz é um objeto de adoração e que a Sexta-feira Santa é o dia do silêncio e da adoração da cruz, segundo os dogmas e tradições da igreja católica.   

Esta  matéria foi publicada na sexta-feira dia 10 de Abril de 2020 às 10h e 16m, num órgão (jornal) de grande circulação entre os católicos, demonstrando que a Cruz deve ser adorada e que a sexta-feira (chamada santa) é o dia oficial dos católicos adorarem a cruz.

Leiam toda esta postagem para compreender que a cruz não deve ser carregada como objeto de adoração, nem colocada no pescoço como os crucifixos por exemplo, nem estar nos púlpitos das igrejas evangélicas, nem nos templos evangélicos, nem nas publicações evangélicas e nem em sombra alguma de qualquer publicação evangélica, pelo simples fato dela representar, como de fato era e  é até hoje, o instrumento da maior vergonha e crueldade para com quem era condenado a morrer pregado nela, como fizeram com o Senhor Jesus. 

Também deve-se considerar que há uma determinação católica de adoração à cruz e o dia determinado para que essa adoração seja feita é a chamada sexta-feira santa ou sexta-feira da paixão.  

Portanto trago um alerta para os evangélicos com relação à idolatria da cruz. Quem tem a cruz nos seus púlpitos, nos seus templos, nos seus materiais religiosos e concordam que seus fiéis usem roupas ou objetos de uso pessoal bem como objetos e materiais religiosos que fazem menção à cruz, está concordando e fazendo uso deste tipo de idolatria. 

Lembre-se que toda idolatria é abominável e é pecado contra Deus.  

(Esta matéria abaixo é de publicação católica para incentivar os seus fiéis a adorar a cruz).

Sexta-feira Santa é o dia no qual se medita com a Via-Sacra a Paixão de Cristo e se repercorre com Jesus o caminho da dor que leva à sua morte.

Depois disso Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. (Jo 18, 28-30).

Hoje as igrejas estão silenciosas. Na liturgia não há canto, não há música e não se celebra a Eucaristia, porque todo espaço é dedicado à Paixão e à morte de Jesus. Ajoelhamo-nos, para simbolizar a humilhação do homem terreno e a coparticipação ao sofrimento do Senhor. Porém, não é um dia de luto, mas um dia de contemplação do amor de Deus que chega para sacrificar o próprio Filho, verdadeiro Cordeiro pascal, para a salvação da humanidade.

A adoração da Cruz

A Cruz está presente na vida de todos os cristãos desde a purificação do pecado no Batismo, absolvição do Sacramento da Reconciliação, até o último momento da vida terrena com a Unção dos enfermos. 

Na Sexta-feira Santa (diz o texto do jornal católico mencionado acima) somos convidados a adorar a Cruz para o dom da salvação que conseguimos através da sua vinda.

Depois da ascese quaresmal o cristão está preparado para não fugir do sofrimento. Nesta ano durante a liturgia os fiéis não tocarão a Cruz, não a beijarão, não estarão presentes nas igrejas por causa da pandemia do coronavírus, mas como pediu Francisco vamos abrir o coração na oração: “Não se esqueçam: Crucifixo e Evangelho. A liturgia doméstica será essa”. “Nos fará bem olhar o crucifixo em silêncio e ver quem é o nosso Senhor: é Aquele que não aponta o dedo contra ninguém, mas abre os braços para todos”, disse na catequese de quarta-feira (Santa).

No caminho da dor com Jesus

Teremos também hoje no Vaticano a encenação da Via-Sacra, de modo diferente, sem os fiéis, neste ano na Praça São Pedro ao invés do Coliseu. Francisco guiará a Via-Sacra do adro da Basílica vaticana, seguindo as meditações feitas pelos detentos da prisão de Pádua. Cada igreja no mundo irá fazer à sua maneira.

A Via-Sacra é uma prática extra litúrgica que muitas vezes é celebrada exatamente na Sexta-feira Santa para evocar e repercorrer juntos o caminho de Jesus para o Gólgota, o lugar da crucificação e portanto meditar sobre a Paixão.

A Paixão de Cristo foi introduzida na Europa pelo dominicano beato Álvaro De Zamora da Córdoba em 1402 e mais tarde pelos Frades Menores e compreende 14 momentos ou “estações” nas quais nos detemos para refletir e rezar. São uma sequências de crescentes imagens dramáticas que culminam com a morte de Cristo, em cada uma delas Jesus é atacado pelo mal, para evidenciar, por contraste, a vitória d’Ele sobre a morte e sobre o pecado que será celebrada daqui a dois dias com o Domingo da Páscoa da Ressurreição.)

Refutação bíblica. 

A verdade bíblica é que devemos adorar somente a Deus. 


1 Coríntios 10:14 “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1Co 10.14).

Deus deu mandamentos que proíbem a idolatria, a adoração de ídolos, imagem de deuses pagãos e ou de qualquer objeto ou imagens de culto idólatra. 

Estamos refutando biblicamente a adoção e adoração da cruz pelos evangélicos, dentro ou fora das igrejas, como já e costumes de muitos Cristãos e líderes evangélicos que permitem isso. A adoção e adoração da cruz como objeto de culto é pecado. A cruz, repito, foi o instrumento da maior maldição e sofrimento imposto ao Senhor Jesus e portanto deve ser banida de dentro das igrejas e da vida das pessoas. Quem merece, única e exclusivamente, ser adorado é o Senhor Jesus que morreu pregado na cruz do calvário para nos salvar. 

Lv. 19.4 diz que: Deus proíbe a fabricação de ídolos e deuses de fundição.

Dt. 4.12 diz que: A adoração a Deus deve ser sem imagens e sem figuras.

Mt. 4.10 diz que: Somente Deus deve ser adorado e a Ele devemos servir.

Jo. 4.24 diz que: Deus é Espírito e deve ser adorado em espírito e em verdade.

At. 17.24,25 diz que: Deus não habita em templo feito por mãos humanas.

1Jo. 5.21 diz que: O combate à idolatria é mantido pelo apóstolo João.

Êxodo. 20:4-6 diz que: Não farás para ti imagens de esculturas. 

Deuteronômio. 4:15-19 diz que: Não vos corrompais e não façais alguma imagem de esculturas. 


Êxodo 20.4-6.

4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem

6 - e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

Deuteronômio 4.15-19.

15 - Guardai, pois, com diligência a vossa alma, pois semelhança nenhuma vistes no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco, do meio do fogo;
16 - para que não vos corrompais e vos façais alguma escultura, semelhança de imagem, figura de macho ou de fêmea;

17 - figura de algum animal que haja na terra, figura de alguma ave alígera que voa pelos céus;

18 - figura de algum animal que anda de rastos sobre a terra, figura de algum peixe que esteja nas águas debaixo da terra;

19 - e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.

O primeiro dos dez mandamentos nos diz que devemos adorar somente a Deus.

O primeiro mandamento estabelece a adoração somente a Deus e a mais ninguém. 

A ordem do primeiro mandamento é para adorar a Deus sobre todas as coisas, diretamente, sem mediação de qualquer objeto. A idolatria é o primeiro dos três pecados capitais na tradição judaica, “a idolatria, a impureza e o derramamento de sangue”. Os cristãos devem se abster da contaminação dos ídolos. (At 15.20).

I. A proibição da idolatria. 

Ídolo e imagem. O termo hebraico empregado aqui para “imagem de escultura” (Êx 20.4; Dt 5.8) é péssel, usado no Antigo Testamento para designar os deuses (Is 42.17), como Aserá, a divindade dos cananeus (2Rs 21.7). Esses ídolos eram esculpidos em pedra, madeira ou metal (Lv 26.1; Is 45.20; Na 1.14). A Septuaginta traduz péssel pela palavra grega eidolon, “ídolo”, a mesma usada no Novo Testamento (1Co 10.14; 1Jo 5.21). O ídolo é um objeto de culto visto pelos idólatras que são seus seguidores como tendo poderes sobrenaturais e a sua imagem é a representação do ídolo reconhecida por seus adoradores. 

Idolatria. O termo “idolatria” vem de eidolon, “ídolo”, e latreia, “serviço sagrado, culto, adoração”. Idolatria é a forma pagã de adoração a ídolos, de adorar e servir a outros deuses ou a qualquer coisa que não seja o Deus verdadeiro. É prática incompatível com a fé judaico-cristã, pois nega o senhorio e a soberania de Deus. Moisés e os profetas viam na idolatria a destruição de toda a base religiosa e ética dos israelitas, além de negar a revelação de Deus à eles.  (Dt 4.23-25).

Semelhança ou figura. A frase “Nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êx 20.4b; Dt 5.8b), à luz de Deuteronômio 4.12,15, proíbe-se adorar o próprio Deus verdadeiro por intermédio de qualquer objeto. A palavra hebraica para “semelhança” é temunah, “aparência, representação, manifestação, figura”. Sua ideia básica é de aparência externa, ou seja, uma imagem vista numa visão. (Nm 12.8; Dt 4.12,16-18; Jó 4.16; Sl 17.15). 

Essa proibição inclui a representação de coisas materiais como homens e mulheres, pássaros, animais terrestres, peixes e corpos celestes. (Dt 4.16-19).

II. Deus faz ameaças e promessas.

O Deus zeloso. O adjetivo hebraico qanna, “zeloso”, aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5; 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15) e está associado ao nome divino el, “Deus”. O zelo de Jeová consiste no fato de ser Ele o único para Israel, e este não deveria partilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade das nações. Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na história das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação a outros deuses.

As ameaças. A expressão “terceira e quarta geração” (Êx 20.5; Dt 5.9) indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente à numeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica. (Am. 1.3,6,11,13; 2.1,4,6; Pv 30.15,18,21,29). O objetivo aqui é contrastar o castigo para “terceira e quarta geração” com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações.

As promessas. Salta à vista de qualquer leitor a diferença entre castigo e misericórdia. A ira divina vai até a quarta geração, no entanto, a misericórdia de Deus chega a mil gerações sobre os que guardam os mandamentos divinos. (Êx 20.6; Dt 5.10). Muito cedo na história, o nosso Deus revela que seu amor ultrapassa infinitamente o juízo.

III. Quanto ao culto verdadeiro à Deus.


Adoração. O segundo mandamento proíbe fazer imagem de escultura e também de se prostrar diante dela para adorá-la: “não te encurvarás a elas, nem as servirás” (Êx 20.5; Dt 5.9). Adoração é serviço sagrado, culto ou reverência a Deus por suas obras. É somente a Deus que se deve adorar (Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9).

Deus é espírito. O Catecismo Maior de Westminster (1648) declara que “Deus é Espírito, em si e por si infinito em seu ser” (Jo 4.24; Êx 3.14; Jó 11.7-9). O espírito é substância imaterial e invisível, diferentemente da matéria. É também indestrutível, pois o “espírito não tem carne nem ossos” (Lc 24.39). Além de a Bíblia afirmar que Deus é espírito, declara também de maneira direta que Ele é invisível (Cl 1.15; 1Tm 1.17). Assim, a espiritualidade que tem Deus como alvo é incompatível com as imagens dos ídolos.

Deus é imanente e transcendente. A imanência é a forma de relacionamento de Deus com o mundo criado e principalmente com os seres humanos e sua história. O Salmo 139 é um exemplo clássico. A transcendência significa que Deus é um ser que não pertence à criação, não faz parte dela, transcende a toda matéria e a tudo o que foi criado (Jo 17.5,24; Cl 1.17; 1Tm 6.16). O exclusivismo da sua adoração é natural porque Deus é incomparável; ninguém há como Ele no universo. (Rm 11.33-36).

IV. As imagens e o catolicismo romano.

O que dizem os teólogos católicos romanos sobre este assunto? 

A edição brasileira do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1993, no período do pontificado do papa João Paulo II, afirma que o culto de imagens não contradiz o mandamento que proíbe os ídolos. Os teólogos católicos romanos ensinam que a confecção da arca da aliança com os querubins e a serpente de metal no deserto (Êx 25.10-22; 1Rs 6.23-28; 7.23-26; Nm 21.8) permitem o culto às imagens.

Uma interpretação forçada. O argumento da igreja católica é falacioso porque os antigos hebreus não cultuavam os querubins nem a arca, menos ainda a serpente de metal. O povo não dirigia orações a esses objetos. A arca e os querubins do propiciatório sequer eram vistos pelo povo, pois ficavam no lugar santíssimo (Êx 26.33; Lv 16.2; Hb 9.3-5). 

Quando o povo começou a cultuar a serpente que foi construída no deserto, o rei Ezequias mandou destruí-la. (2Rs 18.4). As peças religiosas a que os teólogos católicos romanos se referem serviam como figuras da redenção em Cristo. (Hb 9.5-9; Jo 3.14,15).

Quanto ao uso de figuras como símbolo de adoração. A adoração ao Deus verdadeiro por meio de figura, símbolo ou imagem é idolatria. Isso os israelitas fizeram no deserto (Êx 32.4-6). Mica e Jeroboão I, filho de Nebate, procederam da mesma maneira (Jz 17.2-5; 18.31; 1Rs 12.28-33). Os ídolos que a Bíblia condena não se restringem a animais, corpos celestes ou forças da natureza, pois inclui também figuras humanas (Sl 115.4-8).

Mariolatria. É o culto de Maria, mãe de Jesus. 

Seus adeptos dirigem oração a ela, prostram-se diante de sua imagem e acreditam que sua escultura é milagrosa. Isso é idolatria! Os devotos, propagandeados pela mídia, atribuem a Maria uma posição que a Bíblia não lhe confere. Nós reconhecemos o papel honroso da mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, mas ela mesma jamais aceitaria ser cultuada (Lc 1.46,47; 11.27, 28; 1Tm 2.5).

Portanto devemos ter discernimento para distinguir ídolos de objetos meramente decorativos. Tudo aquilo que a pessoa ama mais do que a Deus torna-se idolatria; tudo aquilo que é adorado, venerado dentro ou fora da igreja, que é o caso da adoração da cruz, é pecado. (Ef 5.5; Cl 3.5). A Bíblia não proíbe as artes, nem a escultura em si mesma e nem a pintura. Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35). O rei Salomão mandou esculpir querubins na parede e touros e leões para decorar o templo (1Rs 6.29; 7.29) e o palácio real (1Rs 10.19,20), mas nunca com objetivo de que tais objetos fossem adorados.

A idolatria é um grande perigo. Ela nos leva a adorar outras coisas que não são Deus. Apenas Deus merece nossa adoração. Nada é mais importante que amar a Deus sobre todas as coisas.
Idolatria não é apenas adorar outros deuses ou imagens sem vida. Idolatria é colocar qualquer coisa acima de Deus em nossa vida. Podemos idolatrar uma pessoa, um emprego, um partido político, dinheiro... Para evitarmos a idolatria, devemos sempre pôr Deus em primeiro lugar, em tudo que fazemos.

Salmo 115.1-8,17

1.          Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. 

2. Por que dirão as nações: Onde está o seu Deus? 

3. Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz.

4. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.

5. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;

6. têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. 

7. Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. 

8. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam.

17. Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio. 


Conclusão 

Eu não tenho nenhuma cruz na parede de minha casa ou pendurada em alguma corrente, pois a cruz, em si mesma (os pedaços de madeira) foi o instrumento de suplício de meu Salvador. Eu não iria querer pendurar um laço de corda na parede de meu quarto se alguém que eu amo tivesse morrido enforcado nele. Portanto a cruz, como objeto de madeira, foi o instrumento de suplício onde Jesus morreu pregado nele.


Porém, as Escrituras, conforme as passagens acima, mostram que a palavra "cruz" significa a obra de Cristo em sua totalidade; 

Seu sacrifício levando nossos pecados.

Então, quando ouvimos que devemos nos lembrar da cruz, não quer isto dizer que devemos nos lembrar do instrumento de madeira, mas do sacrifício vicário do Senhor Jesus que foi pregado naquela cruz para salvar humanidade da condenação eterna. 

Da mesma maneira, na cruz Ele foi rejeitado pelos homens e pelo próprio Deus. (Salmo 22). Portanto, podemos pensar na cruz não no instrumento de madeira, mas como uma posição de rejeição pelo fato da condenação cruel que ela causava, principalmente no fato de ter sido pregado nela um inocente. Dizer que devemos levar a cruz de Cristo significa dizer que devemos tomar o lugar de rejeição e afronta que Ele ocupou aqui neste mundo.


A "cruz de Cristo", no sentido de sacrifício de Cristo é o único meio de salvação para o homem pecador. Porém a cruz, o instrumento de madeira, nada pode fazer pelo pecador, por ser apenas um instrumento de suplício e maldição, assim como é uma forca, uma guilhotina ou uma cadeira elétrica. Ao ser levado ao madeiro, Cristo foi feito maldito; ali ele foi considerado pelos homens como um horrível criminoso que merece a morte por seus crimes. Quando lemos a notícia de alguém que foi, por exemplo, executado numa cadeira elétrica nos países onde há pena de morte, a notícia sempre vem acompanhada dos horríveis crimes que tal pessoa cometeu. Assim, um viajante que passasse por Jerusalém naquele dia e visse Cristo na cruz logo o consideraria como algum criminoso de alta periculosidade e amaldiçoado pelo mal que teria feito aos outros. 


Porém, o pior ainda estava por vir, quando Cristo foi considerado maldito não apenas por homens, mas pelo próprio Deus. Na cruz Cristo foi feito pecado por nós (2 Co 5.21), portanto, tornou Se em algo com que o próprio Deus não podia ter comunhão. Ele foi feito culpado para que pudéssemos ter nossa dívida paga e sermos salvos por Ele.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



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