segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

OS FILHOS DE DEUS E AS FILHAS DOS HOMENS

OS FILHOS DE DEUS E AS FILHAS DOS HOMENS

 

A interpretação errada de Gênesis capítulo 6 causa muitas heresias e informações duvidosas para o público em geral e em especial aos estudantes de Teologia.

 

Algumas religiões e suas heresias teem uma interpretação totalmente errada deste texto bíblico.

Vamos aplicar aqui uma máxima da Teologia Sistemática que é: “Um texto sem o contexto vira um pretexto”.

Muitas pessoas pegam um único versículo isolado para criar uma situação daquilo que defende como ato de fé, mas será que está certo quando é confrontado com o contexto daquele texto bíblico?

 

Então temos que nos aprofundar sistematicamente na Bíblia que é  a nossa fonte principal de informação, verificar todo o contexto teológico, verificar até informações históricas de fontes seculares confiáveis sobre o assunto que pesquisamos e tirar nossas conclusões, não deixando margem para se criar um pretexto (heresias, por exemplo).

 

Diz a tradição judaica secular que Adão e Eva tiveram 33 filhos e 23 filhas sendo Abel o primeiro filho do casal, Caim o segundo e Sete o terceiro.

Daí em diante não se tem menção do nome de mais nenhum deles, nem dos demais filhos e nem das filhas e isso era o costume da época. Também daí em diante os filhos de Sete aumentaram grandissimamente e é claro que a descendência de Caim que estava em outro lugar incerto e não sabido, fizeram que a população da terra aumentasse significativamente, principalmente porque todos os descendentes de Adão e Eva viveram acima ou próximos de 750anos cada um.  

 

Os filhos de Deus e as filhas dos homens segundo o que “teólogos” do pensamento errado afirmam em suas heresias, insistem em querer inculcar na mente do povo que os anjos desceram até a terra, se transformaram em seres humanos, coabitaram-se com essas filhas dos homens e tiveram filhos e filhas com elas, o que é humanamente impossível, anjos são seres espirituais e não de carne e de ossos como os seres humanos. Vamos discorrer sobre isso nesta postagem.


Quero lembrar aqui que neste tempo do início  das coisas e das gerações, ainda não existiam leis sobre qualquer assunto ou sobre as atitudes e decisões das pessoas. Só foram elaboradas leis sobre qualquer assunto e sobre qualquer comportamento na época de Moisés e Arão. Através dos livros de Levíticos, Números e Deuteronômio, Deus deu para Moisés e ao povo Hebreus todas as leis para que o povo tivesse respeito e direcionamento de uns para com os outros, mas principalmente para com as coisas de Deus. 

 

E, aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama. Gn 6.1-4.

 

Segundo a interpretação deste texto pelos hereges, dizem que a frase “filhos de Deus” está se referindo aos anjos, que assumiram corpos físicos e vieram à terra para ter relações sexuais com belas mulheres, união da qual teriam nascido gigantes iníquos.

 

Resposta apologética confiável.  

 

Ainda que tal interpretação seja defendida frequentemente por “movimentos religiosos hereges” com características duvidosas e sem a devida credibilidade,   acreditamos e defendemos que os “filhos de Deus” sejam os descendentes piedosos de Sete e seus familiares de Gênesis 5. Temos pelo menos duas razões: 1. Caim e sua descendência foram amaldiçoados por Deus. 2. Sete e sua descendência foram abençoados por Deus assim como o seria a descendência de Abel.

 

Apresentamos, para isso, os seguintes argumentos:

Em primeiro lugar ao analisarmos o texto de Mateus 22.29,30, que diz: “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Porque na ressurreição nem se casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu”, entendemos que as paixões e os apetites sexuais são especificamente manifestações do corpo físico dos seres humanos normais como Deus os fez, assim como Adão e Eva providos de sexo para a procriação e não como dos anjos celestiais que foram criados como seres espirituais assexuados e sem esses desejos sexuais dos seres humanos.

 

Em segundo lugar, não foi da união entre os “filhos de Deus” e as “filhas dos homens” que nasceram os gigantes. Pelo contrário, eles já existiam antes desse acontecimento.

Vejamos Gênesis 6.4: “Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama”. (6.4). Observe que o versículo começa dizendo que “... havia, naqueles dias, gigantes na terra ...”. Então deduzimos que quando os filhos de Deus (os abençoados por Deus, que eram da descendência de Sete), entraram às filhas dos homens, (que eram filhas e da descendência de Caim, podendo ser também filhas geradas por Adão e Eva porque eles tiveram muitas filhas), e delas geraram filhos (e filhas). As mulheres não eram contadas nas gerações de suas famílias desde Adão e Eva.

 

Em terceiro lugar, caso esses “filhos de Deus” fossem anjos caídos, seriam demônios e não mais “filhos de Deus”; Seriam tratados como “criaturas” de Deus e não “filhos”. Logo, também não poderiam ser considerados como tais porque foram lançados no abismo.

 

Em quarto lugar, os descendentes de Sete “invocavam o nome do Senhor”, tal como o próprio Sete (4.26). Ou seja, possuíam comunhão com Deus. Andavam com Deus, como Enoque. (5.22-24). “Acharam graça diante do Senhor”, como Noé (5.29; 6.8). E obtiveram “testemunho de que agradaram a Deus e se tornaram herdeiros da justiça que é segundo a fé”. (Hb 11.5,7).

 

Em quinto lugar, era costume dos povos antigos desprezar as mulheres que não geravam filhos homens e dificilmente elas eram contadas para qualquer outra informação. É o caso de Ana, mãe do profeta Samuel, que era desprezada por Elcana, seu esposo e até pelo sacerdote do templo, o sacerdote Eli. 1 Samuel 1.

 

Quem são os gigantes de Gênesis 6:4? Seriam eles os “filhos de Deus?”

 

De maneira nenhuma eles poderiam serem chamados de filhos de Deus como se fossem anjos transformados em seres humanos e também não era uma Teofania.

 

Naqueles dias os seres humanos, homens, eram de grande estatura. Por regra geral, os antediluvianos estavam dotados de grande vigor físico e mental e os homens desenvolviam atividades no campo que lhes proporcionava ter um porte físico bem maior do que o das mulheres.

 

“Ora, naquele tempo havia gigantes na terra e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos, estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade”. (Gênesis 6:4). Alguns comentaristas ensinam que os “gigantes” de Gênesis 6:4 são o resultado da união de mulheres com anjos, o que não é verdade. Baseiam-se no verso 2, onde existe a expressão “filhos de Deus”, que eles atribuem referir-se aos anjos e também citam o verso 1 do capitulo dois de Jó para tentar provar seu ensino. Não podemos esquecer da proporcionalidade do tamanho dos homens e do tamanho das mulheres que deveriam ser compatíveis para geração de seus filhos, muito embora os homens tinham um porte físico, na maioria das vezes, maior do que o das mulheres, como são até nos dias de hoje. Senão as mulheres e seus filhos de tamanho exagerado não suportariam e morreriam ambos no dia do nascimento desses filhos.  

 

Vejamos o que a Bíblia diz sobre isto.

Gigantes (do hebraico nefilim). Estes gigantes não foram o produto de uniões matrimoniais mistas de anjos decaídos com as mulheres, como é sugerido por alguns. A versão LXX (Septuaginta) traduz “nefilim” por “gigantes”, palavra cuja grafia é exatamente igual em Português.

 

Em Números 13:33, os Israelitas informaram que se sentiam como meros gafanhotos em comparação com os “nefilim” que a Versão Bíblica Revista e Atualizada (RA) traduz por “gigantes”. Há razões para crer que esta palavra hebraica pode provir da raiz “nafal”, e que os “nefilim” (gigantes) eram “violentos” e terríveis contra seus inimigos devido ao seu porte físico.

 

Naqueles dias os seres humanos eram de grande estatura. Por regra geral, os antediluvianos estavam dotados de grande vigor físico e mental. Esses indivíduos, renomados por sua sabedoria e habilidade, persistentemente consagravam suas faculdades intelectuais e físicas para complacência de seu próprio orgulho e prazeres e na opressão de seus próximos.

 

Sobre os filhos de Deus deduzimos que esta frase tem sido interpretada de diversas maneiras às vezes até forçando a barra para alcançar um objetivo de suas conjecturas.

Alguns antigos comentaristas judeus, os primeiros pais da Igreja e muitos expositores modernos têm pensado que estes “filhos” foram anjos, e os compararam com os “filhos de Deus” de Jó 1:6; 2:1; 38:7. Deve-se repelir este ponto de vista, porque o castigo que de pronto sobreviria se deve aos pecados de seres humanos (ver verso 3) e não de anjos. Ademais, os anjos não se casam e nem se dão em casamento. (Mateus 22:30).

Os “filhos de Deus” não foram outros senão os descendentes de Sete, e as “filhas dos homens” as descendentes de Caim, (Cainitas ímpios) e também as próprias irmãs de Caim e de Sete que eram muitas. Posteriormente Deus falou de Israel como sendo seu “primogênito” (Êxodo 4:22), e Moisés disse aos Israelitas: “Filhos sois do Senhor, vosso Deus”. (Deuteronômio 14:1).

Pela graça divina a adoção no reino de Deus não se restringe à uma etnia, povo ou nação, mas está amplamente disponível para todas as pessoas, aos que creem em Jesus, a partir de uma entrega total da vida e reconhecimento da soberania divina. (João 1:12).

Em Cristo somos dignos de sermos chamados “filhos e filhas de Deus”. Portanto, tal ensinamento (anjos unindo-se com mulheres) é espúrio e condenável na Bíblia e toda essa falsa doutrina que não está em conformidade com a palavra de Deus é igualmente falsa e não merece crédito.

O termo “Filhos de Deus” na Bíblia refere-se aos anjos e também aos homens; vai depender do contexto do verso. No caso de Gênesis 6:4, refere-se aos descendentes de Sete, um homem justo e já no livro de Jó, refere-se aos anjos mesmo. Deus não deu aos anjos a capacidade de reprodução, portanto, em hipótese alguma poderiam ser eles os “filhos de Deus” que possuíram as “filhas dos homens”.

 

Quem foi Sete? Conheça a Biografia de Sete na Bíblia.

 

Sete foi filho de Adão e Eva e pai de Enos (Gênesis 4:25,26; 5:3-8; 1 Crônicas 1:1). A Bíblia diz que após o assassinato de Abel por Caim, Adão e Eva tiveram outro filho e o chamaram de Sete. Mas da mesma forma como ocorre com os outros filhos de Adão, a Bíblia não traz muitas informações sobre quem foi Sete.

 

O que significa o nome Sete?

Qualquer nome dos primórdios da humanidade é de difícil compreensão em relação ao seu significado original. Porém, o nome Sete, escrito no hebraico, shet, significa “designado”. Esse significado faz referência ao que Eva diz quando deu à luz.

 

Gênesis 4.25

 

25. E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.

 

Em outras palavras, Adão e Eva enxergaram em Sete o desígnio de Deus. Seria através de sua descendência que a promessa de redenção feita em Gênesis 3:15 seria cumprida. No Novo Testamento encontramos a confirmação deste fato. O capítulo 3 do Evangelho de Lucas afirma claramente que foi da descendência de Sete que Jesus Cristo veio ao mundo.

A Bíblia registra o nascimento de Sete após a morte de Abel. No entanto, não é possível dizer que Sete foi o terceiro filho de Adão especificamente. É mais provável que tenha sido o terceiro filho homem, pois a possibilidade é muito grande de que Adão e Eva tiveram filhas, muitas filhas, entre os nascimentos de Abel e Sete.

O escritor e historiador Flávio Josefo afirma que antes de Sete, Adão e Eva tiveram cinco filhos, dois homens e três mulheres. Os nomes dos dois filhos homens nós sabemos: Caim e Abel. Já os nomes das filhas a Bíblia não menciona. Esse fato responde definitivamente qualquer dúvida sobre quem foi a esposa de Caim.

A Bíblia diz que Adão teve muitos filhos, porém suas histórias não foram contadas. Na verdade é nítido que os escritores bíblicos priorizaram no registro das genealogias dos personagens bíblicos apenas os nomes que tiveram alguma importância para a história que estava sendo registrada. A Bíblia também informa que Sete viveu por 912 anos (Gênesis 5:8).

 

Existiu outro Sete na Bíblia?

Na Bíblia encontramos uma citação do nome “Sete” (que certamente era outra pessoa e não o filho de Adão e Eva), em uma profecia de Balaão (Números 24:17). O significado de “Sete” nesse texto é traduzido como “confusão”, portanto, totalmente diferente do Sete filho de Adão e Eva. Alguns estudiosos acreditam que esse nome se refira a um homem misterioso que foi antepassado de um povo que era inimigo de Israel.

Outros estudiosos acreditam que apenas foi um termo aplicado aos moabitas que eram promotores de guerras e tumultos. Por último, há também aqueles que acreditam que tal nome se refira a uma antiga tribo nômade conhecida como Sutu. O que podemos afirmar com certeza é que essa referência do livro de Números em nada tem haver com o Sete filho de Adão e Eva.

 

Outras fontes secundárias e seculares que nos mostram que a quantidade de pessoas, homens e mulheres, já naquela época era enorme, aos milhares, portanto derrubando a tese de que os anjos vieram à terra e se casaram com as mulheres para procriar uma raça diferente das outras porque não haviam homem o suficiente para isso.

 

 Informações mais precisas de quem foi Sete, segundo a tradição judaica.

 

Sete é, segundo a Bíblia, o terceiro filho de Adão e Eva e irmão de Caim e Abel, sendo o único, entre os demais filhos, a ser citado pelo nome. Pela tradição, Adão teve 33 filhos e 23 filhas. De acordo com Gênesis 4:25, Sete nasceu após a morte de Abel e Eva acreditava que ele fora designado por Deus para estabelecer uma nova descendência, em substituição a Abel, morto por Caim.

 

Depois da morte de Abel, Sete é indicado como justo pela teologia judaico-cristã, em contraponto com Caim. Num livro apócrifo, Sete é chamado de ancestral de todas as gerações dos justos. De acordo com o Livro dos Jubileus, também apócrifo, Sete casou-se com sua irmã mais jovem Azura e teve vários filhos, entre os quais Enos e a filha Hôh. No islão, Sete é considerado um dos profetas islâmicos.

Embora em Gênesis não seja mencionada quem teria sido a esposa de Sete e nem de Caim, é confirmado que o patriarca teve como filho Enos, aos 105 anos, e morreu aos 912 anos, gerando filhos e filhas. Pelos cálculos a respeito da vida dos patriarcas, significa que Sete teria alcançado o arrebatamento de Enoque.

Segundo Gênesis 4:26, com o nascimento de Enos, os homens passaram a invocar a Deus, o que teria sido o nascimento da religião e indica que Sete poderia ter sido um dos primeiros sacerdotes da humanidade.

Um movimento dos hereges diz que Sete foi ordenado com a idade de 69 anos por Adão, e três anos antes de sua morte, Adão teria abençoado Sete e sua descendência até o fim dos dias. É importante esclarecer que Sete é também o nome de um personagem em outro livro apócrifo e portanto temos que confiar cem por cento naquilo que nos informam as Escrituras Sagradas, o resto são apenas ilações e conjecturas.

 

A Bíblia é a inerrante e infalível palavra de Deus.

A Bíblia é a revelação da verdade à humanidade. Ela mostra a realidade do pecado, o plano de Deus para salvar o homem e a sua plena vontade para a nossa vida. A Bíblia não pretende de forma alguma provar a existência de Deus porque Ele é o grande “Eu sou". Em Salmos 97.6 lemos assim: “Os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos vêem a sua glória”. (Salmos 97.6).

Crer é o meio que Deus estabeleceu para sermos salvos. Jesus se expressou assim: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. (Marcos 16.15,16).

 

Podemos confiar na Bíblia como fonte de informações sobre o assunto referenciado e tantos outros que são conhecidos como dificuldade bíblica?    


Quem é o autor da Bíblia?

 

Deus é o autor da Bíblia; sobre Ele está escrito: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”. (Deuteronômio 32.4).

 

Partindo desta fiel declaração, podemos afirmar que:

 

A Bíblia é a verdade e Deus revela toda a verdade desde Gênesis até o Apocalipse.

 

Já que Deus é a verdade, não há erros nem contradições em sua Palavra, a Bíblia se interpreta por si mesma. Ela é, portanto, digna de toda aceitação e confiança.

 

Assim está escrito sobre a Bíblia:


“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples”. (Salmos 19.7)

“O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente”. (Salmos 19.9)

“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam”. (Salmos 18.30)

 

A Bíblia é inspirada por Deus.

 

Os escritores da Bíblia embora em culturas e idiomas diferentes; lugares e épocas também diferentes, todos escreveram sem nenhuma contradição. Deus supervisionou os escritores da Bíblia de modo que eles escreveram o que Ele tinha em mente. A bíblia declara:

“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (2 Pedro 1.21).

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Timóteo 3.16).

 

O tema central da Bíblia é Cristo.

 

Ao longo da Bíblia Deus revela seu plano para salvar a humanidade. Um resumo básico da Bíblia seria: A criação do mundo, a corrupção do mundo e a redenção do mundo. Cristo como Salvador da humanidade ocupa o centro das Escrituras. Ele disse:

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. (João 5.39).

“Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”. (Lucas 24.26,27).

 

O apóstolo Paulo também escreveu sobre  o tema central da Bíblia, Cristo:

“O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai”.(Gálatas 1.4).

“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”. (Coríntios 15.3).

 

A Bíblia revela o que é certo e o que é errado.

 

No Antigo Testamento os sacerdotes tinham a responsabilidade de ensinar a verdade ao povo de Israel. Em Ezequiel 44.23 lemos assim: “E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro”. Então a Bíblia fala sobre o caminho da vida e os caminhos da morte, o estilo de vida do homem justo e o estilo de vida mundano, daquele que serve a Deus e daquele que não o serve. Um verdadeiro filho de Deus leva em conta os princípios da Palavra de Deus em sua vida.

 

Vejamos o que nos diz os textos abaixo sobre a segurança que temos em confiar na palavra de Deus. 

“Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”. (1 Pe 1.14-16).

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”.  (Salmo 119.9).

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Salmo 119.11)

 

Devemos ler a Bíblia porque ela é a Palavra viva de Deus.

Deus usa a Sua Palavra para falar conosco quando a lemos com reverência e humildade.

“Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo”. (Provérbios 6.22).

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. (Hebreus 4.12).

 

Ela é o alimento para nossa alma.

“E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus”. (Lucas 4.4).

“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida”. (João 6.63).

“Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”. (1 Timóteo 4. 6).

 

Ela nos proporciona conforto e paz.

“Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.” (Romanos 15.4,5)

“Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16).

“Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos”. (Salmos 19.8).

 

Ela dirige nossos passos.

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”. (Sl 119.105).

“Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida”. (Provérbios 6.23).

“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. (Mateus 22.29).

 

Ela é a nossa arma de ataque e de defesa contra Satanás.

“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”. (Efésios 6.17).

“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele”. (Provérbios 30.5).

 

Ela é quem proporciona nosso crescimento na graça e no conhecimento de Cristo.

“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém”. (2 Pedro 3.18).

“Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo. Se é que já provastes que o Senhor é bom”. (1 Pedro 2. 2,3).

 

Ela é quem nos capacita a falar e crer na verdade.

“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém”. (1 Pedro 4.11).

“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”. (1 Pedro 3.15).

 

Creia na verdade. Jesus disse “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida...”. Jo.14.6.

“E conhecereis a verdade e verdade vos libertará”. Jo.8.32.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

 

 

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