OS FILHOS DE DEUS E AS FILHAS DOS HOMENS
A
interpretação errada de Gênesis capítulo 6 causa muitas heresias e informações duvidosas
para o público em geral e em especial aos estudantes de Teologia.
Algumas
religiões e suas heresias teem uma interpretação totalmente errada deste texto
bíblico.
Vamos
aplicar aqui uma máxima da Teologia Sistemática que é: “Um texto sem o contexto
vira um pretexto”.
Muitas
pessoas pegam um único versículo isolado para criar uma situação daquilo que
defende como ato de fé, mas será que está certo quando é confrontado com o
contexto daquele texto bíblico?
Então
temos que nos aprofundar sistematicamente na Bíblia que é a nossa fonte principal de informação,
verificar todo o contexto teológico, verificar até informações históricas de
fontes seculares confiáveis sobre o assunto que pesquisamos e tirar nossas
conclusões, não deixando margem para se criar um pretexto (heresias, por
exemplo).
Diz
a tradição judaica secular que Adão e Eva tiveram 33 filhos e 23 filhas sendo
Abel o primeiro filho do casal, Caim o segundo e Sete o terceiro.
Daí
em diante não se tem menção do nome de mais nenhum deles, nem dos demais filhos
e nem das filhas e isso era o costume da época. Também daí em diante os filhos
de Sete aumentaram grandissimamente e é claro que a descendência de Caim que
estava em outro lugar incerto e não sabido, fizeram que a população da terra
aumentasse significativamente, principalmente porque todos os descendentes de
Adão e Eva viveram acima ou próximos de 750anos cada um.
Os
filhos de Deus e as filhas dos homens segundo o que “teólogos” do pensamento
errado afirmam em suas heresias, insistem em querer inculcar na mente do povo
que os anjos desceram até a terra, se transformaram em seres humanos, coabitaram-se
com essas filhas dos homens e tiveram filhos e filhas com elas, o que é humanamente
impossível, anjos são seres espirituais e não de carne e de ossos como os seres
humanos. Vamos discorrer sobre isso nesta postagem.
Quero lembrar aqui que neste tempo do início das coisas e das gerações, ainda não existiam leis sobre qualquer assunto ou sobre as atitudes e decisões das pessoas. Só foram elaboradas leis sobre qualquer assunto e sobre qualquer comportamento na época de Moisés e Arão. Através dos livros de Levíticos, Números e Deuteronômio, Deus deu para Moisés e ao povo Hebreus todas as leis para que o povo tivesse respeito e direcionamento de uns para com os outros, mas principalmente para com as coisas de Deus.
E, aconteceu
que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes
nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram
formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então
disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque
ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Havia
naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus
entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes
que houve na antiguidade, os homens de fama. Gn 6.1-4.
Segundo
a interpretação deste texto pelos hereges, dizem que a frase “filhos de Deus”
está se referindo aos anjos, que assumiram corpos físicos e vieram à terra para
ter relações sexuais com belas mulheres, união da qual teriam nascido gigantes
iníquos.
Resposta
apologética confiável.
Ainda
que tal interpretação seja defendida frequentemente por “movimentos religiosos hereges”
com características duvidosas e sem a devida credibilidade, acreditamos e defendemos que os “filhos de
Deus” sejam os descendentes piedosos de Sete e seus familiares de Gênesis 5.
Temos pelo menos duas razões: 1. Caim e sua descendência foram amaldiçoados por
Deus. 2. Sete e sua descendência foram abençoados por Deus assim como o seria a
descendência de Abel.
Apresentamos,
para isso, os seguintes argumentos:
Em
primeiro lugar ao analisarmos o texto de Mateus 22.29,30, que diz: “Jesus,
porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o
poder de Deus. Porque na ressurreição nem se casam nem são dados em casamento;
mas serão como os anjos de Deus no céu”, entendemos que as paixões e os
apetites sexuais são especificamente manifestações do corpo físico dos seres
humanos normais como Deus os fez, assim como Adão e Eva providos de sexo para a
procriação e não como dos anjos celestiais que foram criados como seres
espirituais assexuados e sem esses desejos sexuais dos seres humanos.
Em
segundo lugar, não foi da união entre os “filhos de Deus” e as “filhas dos
homens” que nasceram os gigantes. Pelo contrário, eles já existiam antes desse
acontecimento.
Vejamos
Gênesis 6.4: “Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando
os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes
eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama”. (6.4). Observe
que o versículo começa dizendo que “... havia, naqueles dias, gigantes na terra
...”. Então deduzimos que quando os filhos de Deus (os abençoados por Deus, que
eram da descendência de Sete), entraram às filhas dos homens, (que eram filhas
e da descendência de Caim, podendo ser também filhas geradas por Adão e Eva
porque eles tiveram muitas filhas), e delas geraram filhos (e filhas). As
mulheres não eram contadas nas gerações de suas famílias desde Adão e Eva.
Em
terceiro lugar, caso esses “filhos de Deus” fossem anjos caídos, seriam
demônios e não mais “filhos de Deus”; Seriam tratados como “criaturas” de Deus
e não “filhos”. Logo, também não poderiam ser considerados como tais porque
foram lançados no abismo.
Em
quarto lugar, os descendentes de Sete “invocavam o nome do Senhor”, tal como o
próprio Sete (4.26). Ou seja, possuíam comunhão com Deus. Andavam com Deus,
como Enoque. (5.22-24). “Acharam graça diante do Senhor”, como Noé (5.29; 6.8).
E obtiveram “testemunho de que agradaram a Deus e se tornaram herdeiros da
justiça que é segundo a fé”. (Hb 11.5,7).
Em
quinto lugar, era costume dos povos antigos desprezar as mulheres que não
geravam filhos homens e dificilmente elas eram contadas para qualquer outra
informação. É o caso de Ana, mãe do profeta Samuel, que era desprezada por
Elcana, seu esposo e até pelo sacerdote do templo, o sacerdote Eli. 1 Samuel 1.
Quem
são os gigantes de Gênesis 6:4? Seriam eles os “filhos de Deus?”
De
maneira nenhuma eles poderiam serem chamados de filhos de Deus como se fossem
anjos transformados em seres humanos e também não era uma Teofania.
Naqueles
dias os seres humanos, homens, eram de grande estatura. Por regra geral, os
antediluvianos estavam dotados de grande vigor físico e mental e os homens
desenvolviam atividades no campo que lhes proporcionava ter um porte físico bem
maior do que o das mulheres.
“Ora,
naquele tempo havia gigantes na terra e também depois, quando os filhos de Deus
possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos, estes foram
valentes, varões de renome, na antiguidade”. (Gênesis 6:4). Alguns
comentaristas ensinam que os “gigantes” de Gênesis 6:4 são o resultado da união
de mulheres com anjos, o que não é verdade. Baseiam-se no verso 2, onde existe
a expressão “filhos de Deus”, que eles atribuem referir-se aos anjos e também
citam o verso 1 do capitulo dois de Jó para tentar provar seu ensino. Não podemos
esquecer da proporcionalidade do tamanho dos homens e do tamanho das mulheres
que deveriam ser compatíveis para geração de seus filhos, muito embora os
homens tinham um porte físico, na maioria das vezes, maior do que o das
mulheres, como são até nos dias de hoje. Senão as mulheres e seus filhos de
tamanho exagerado não suportariam e morreriam ambos no dia do nascimento desses
filhos.
Vejamos
o que a Bíblia diz sobre isto.
Gigantes
(do hebraico nefilim). Estes gigantes não foram o produto de uniões
matrimoniais mistas de anjos decaídos com as mulheres, como é sugerido por
alguns. A versão LXX (Septuaginta) traduz “nefilim” por “gigantes”,
palavra cuja grafia é exatamente igual em Português.
Em
Números 13:33, os Israelitas informaram que se sentiam como meros gafanhotos em
comparação com os “nefilim” que a Versão Bíblica Revista e Atualizada
(RA) traduz por “gigantes”. Há razões para crer que esta palavra hebraica pode
provir da raiz “nafal”, e que os “nefilim” (gigantes) eram
“violentos” e terríveis contra seus inimigos devido ao seu porte físico.
Naqueles
dias os seres humanos eram de grande estatura. Por regra geral, os
antediluvianos estavam dotados de grande vigor físico e mental. Esses
indivíduos, renomados por sua sabedoria e habilidade, persistentemente
consagravam suas faculdades intelectuais e físicas para complacência de seu
próprio orgulho e prazeres e na opressão de seus próximos.
Sobre
os filhos de Deus deduzimos que esta frase tem sido interpretada de diversas
maneiras às vezes até forçando a barra para alcançar um objetivo de suas conjecturas.
Alguns
antigos comentaristas judeus, os primeiros pais da Igreja e muitos expositores
modernos têm pensado que estes “filhos” foram anjos, e os compararam com os
“filhos de Deus” de Jó 1:6; 2:1; 38:7. Deve-se repelir este ponto de vista,
porque o castigo que de pronto sobreviria se deve aos pecados de seres humanos
(ver verso 3) e não de anjos. Ademais, os anjos não se casam e nem se dão em
casamento. (Mateus 22:30).
Os
“filhos de Deus” não foram outros senão os descendentes de Sete, e as “filhas
dos homens” as descendentes de Caim, (Cainitas ímpios) e também as próprias
irmãs de Caim e de Sete que eram muitas. Posteriormente Deus falou de Israel
como sendo seu “primogênito” (Êxodo 4:22), e Moisés disse aos
Israelitas: “Filhos sois do Senhor, vosso Deus”. (Deuteronômio 14:1).
Pela
graça divina a adoção no reino de Deus não se restringe à uma etnia, povo ou
nação, mas está amplamente disponível para todas as pessoas, aos que creem em
Jesus, a partir de uma entrega total da vida e reconhecimento da soberania
divina. (João 1:12).
Em
Cristo somos dignos de sermos chamados “filhos e filhas de Deus”. Portanto, tal
ensinamento (anjos unindo-se com mulheres) é espúrio e condenável na Bíblia e
toda essa falsa doutrina que não está em conformidade com a palavra de Deus é igualmente
falsa e não merece crédito.
O
termo “Filhos de Deus” na Bíblia refere-se aos anjos e também aos homens; vai
depender do contexto do verso. No caso de Gênesis 6:4, refere-se aos
descendentes de Sete, um homem justo e já no livro de Jó, refere-se aos anjos
mesmo. Deus não deu aos anjos a capacidade de reprodução, portanto, em hipótese
alguma poderiam ser eles os “filhos de Deus” que possuíram as “filhas dos
homens”.
Quem
foi Sete? Conheça a Biografia de Sete na Bíblia.
Sete
foi filho de Adão e Eva e pai de Enos (Gênesis 4:25,26; 5:3-8; 1 Crônicas 1:1).
A Bíblia diz que após o assassinato de Abel por Caim, Adão e Eva tiveram outro
filho e o chamaram de Sete. Mas da mesma forma como ocorre com os outros filhos
de Adão, a Bíblia não traz muitas informações sobre quem foi Sete.
O
que significa o nome Sete?
Qualquer
nome dos primórdios da humanidade é de difícil compreensão em relação ao seu
significado original. Porém, o nome Sete, escrito no hebraico, shet,
significa “designado”. Esse significado faz referência ao que Eva diz quando
deu à luz.
Gênesis
4.25
25.
E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome
Sete; porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto
Caim o matou.
Em
outras palavras, Adão e Eva enxergaram em Sete o desígnio de Deus. Seria
através de sua descendência que a promessa de redenção feita em Gênesis 3:15
seria cumprida. No Novo Testamento encontramos a confirmação deste fato. O
capítulo 3 do Evangelho de Lucas afirma claramente que foi da descendência de
Sete que Jesus Cristo veio ao mundo.
A
Bíblia registra o nascimento de Sete após a morte de Abel. No entanto, não
é possível dizer que Sete foi o terceiro filho
de Adão especificamente. É mais provável que tenha sido o terceiro
filho homem, pois a possibilidade é muito grande de que Adão e Eva tiveram
filhas, muitas filhas, entre os nascimentos de Abel e Sete.
O
escritor e historiador Flávio Josefo afirma que antes de Sete, Adão e Eva
tiveram cinco filhos, dois homens e três mulheres. Os nomes dos dois filhos
homens nós sabemos: Caim e Abel. Já os nomes das filhas a Bíblia não
menciona. Esse fato responde definitivamente qualquer dúvida sobre quem
foi a esposa de Caim.
A
Bíblia diz que Adão teve muitos filhos, porém suas histórias não foram
contadas. Na verdade é nítido que os escritores bíblicos priorizaram no
registro das genealogias dos personagens bíblicos apenas os nomes que tiveram
alguma importância para a história que estava sendo registrada. A Bíblia também
informa que Sete viveu por 912 anos (Gênesis 5:8).
Existiu
outro Sete na Bíblia?
Na
Bíblia encontramos uma citação do nome “Sete” (que certamente era outra pessoa
e não o filho de Adão e Eva), em uma profecia de Balaão (Números 24:17). O
significado de “Sete” nesse texto é traduzido como “confusão”, portanto,
totalmente diferente do Sete filho de Adão e Eva. Alguns estudiosos acreditam
que esse nome se refira a um homem misterioso que foi antepassado de um povo
que era inimigo de Israel.
Outros
estudiosos acreditam que apenas foi um termo aplicado
aos moabitas que eram promotores de guerras e tumultos. Por último,
há também aqueles que acreditam que tal nome se refira a uma antiga tribo
nômade conhecida como Sutu. O que podemos afirmar com certeza é que essa
referência do livro de Números em nada tem haver com o Sete filho de Adão
e Eva.
Outras
fontes secundárias e seculares que nos mostram que a quantidade de pessoas,
homens e mulheres, já naquela época era enorme, aos milhares, portanto
derrubando a tese de que os anjos vieram à terra e se casaram com as mulheres
para procriar uma raça diferente das outras porque não haviam homem o
suficiente para isso.
Informações mais precisas de quem foi Sete,
segundo a tradição judaica.
Sete
é, segundo a Bíblia, o terceiro filho de Adão e Eva e irmão
de Caim e Abel, sendo o único, entre os demais filhos, a ser citado pelo
nome. Pela tradição, Adão teve 33 filhos e 23 filhas. De acordo
com Gênesis 4:25, Sete nasceu após a morte
de Abel e Eva acreditava que ele fora designado
por Deus para estabelecer uma nova descendência, em substituição
a Abel, morto por Caim.
Depois
da morte de Abel, Sete é indicado como justo pela teologia judaico-cristã,
em contraponto com Caim. Num livro apócrifo, Sete é chamado
de ancestral de todas as gerações dos justos. De acordo com o Livro
dos Jubileus, também apócrifo, Sete casou-se com sua irmã mais
jovem Azura e teve vários filhos, entre os quais Enos e a
filha Hôh. No islão, Sete é considerado um dos profetas islâmicos.
Embora
em Gênesis não seja mencionada quem teria sido a esposa de Sete e nem
de Caim, é confirmado que o patriarca teve como filho Enos, aos 105
anos, e morreu aos 912 anos, gerando filhos e filhas. Pelos cálculos a respeito
da vida dos patriarcas, significa que Sete teria alcançado
o arrebatamento de Enoque.
Segundo Gênesis 4:26,
com o nascimento de Enos, os homens passaram a invocar a Deus, o que
teria sido o nascimento da religião e indica que Sete poderia ter sido um dos
primeiros sacerdotes da humanidade.
Um
movimento dos hereges diz que Sete foi ordenado com a idade de
69 anos por Adão, e três anos antes de sua morte, Adão teria abençoado
Sete e sua descendência até o fim dos dias. É importante esclarecer que Sete é
também o nome de um personagem em outro livro apócrifo e portanto temos que
confiar cem por cento naquilo que nos informam as Escrituras Sagradas, o resto
são apenas ilações e conjecturas.
A Bíblia é a inerrante e infalível palavra de Deus.
A
Bíblia é a revelação da verdade à humanidade. Ela mostra a realidade do
pecado, o plano de Deus para salvar o homem e a sua plena vontade
para a nossa vida. A Bíblia não pretende de forma alguma provar a existência de
Deus porque Ele é o grande “Eu sou". Em Salmos 97.6 lemos assim: “Os céus
anunciam a sua justiça, e todos os povos vêem a sua glória”. (Salmos 97.6).
Crer
é o meio que Deus estabeleceu para sermos salvos. Jesus se expressou assim:
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for
batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. (Marcos 16.15,16).
Podemos confiar na Bíblia como fonte de informações sobre o assunto referenciado e tantos outros que são conhecidos como dificuldade bíblica?
Quem
é o autor da Bíblia?
Deus
é o autor da Bíblia; sobre Ele está escrito: “Ele é a Rocha, cuja obra é
perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há
nele injustiça; justo e reto é”. (Deuteronômio 32.4).
Partindo
desta fiel declaração, podemos afirmar que:
A
Bíblia é a verdade e Deus revela toda a verdade desde Gênesis até o Apocalipse.
Já
que Deus é a verdade, não há erros nem contradições em sua Palavra, a Bíblia se
interpreta por si mesma. Ela é, portanto, digna de toda aceitação e confiança.
Assim
está escrito sobre a Bíblia:
“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel,
e dá sabedoria aos simples”. (Salmos 19.7)
“O
temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são
verdadeiros e justos juntamente”. (Salmos 19.9)
“O
caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para
todos os que nele confiam”. (Salmos 18.30)
A
Bíblia é inspirada por Deus.
Os
escritores da Bíblia embora em culturas e idiomas diferentes; lugares e épocas
também diferentes, todos escreveram sem nenhuma contradição. Deus supervisionou
os escritores da Bíblia de modo que eles escreveram o que Ele tinha em mente. A
bíblia declara:
“Porque
a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (2 Pedro 1.21).
“Toda
a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir,
para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja
perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Timóteo 3.16).
O
tema central da Bíblia é Cristo.
Ao
longo da Bíblia Deus revela seu plano para salvar a humanidade. Um resumo
básico da Bíblia seria: A criação do mundo, a corrupção do mundo e a redenção
do mundo. Cristo como Salvador da humanidade ocupa o centro das Escrituras. Ele
disse:
“Examinais
as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de
mim testificam”. (João 5.39).
“Porventura
não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E,
começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se
achava em todas as Escrituras”. (Lucas 24.26,27).
O
apóstolo Paulo também escreveu sobre o
tema central da Bíblia, Cristo:
“O
qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século
mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai”.(Gálatas 1.4).
“Porque
primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras”. (Coríntios 15.3).
A
Bíblia revela o que é certo e o que é errado.
No
Antigo Testamento os sacerdotes tinham a responsabilidade de ensinar a verdade
ao povo de Israel. Em Ezequiel 44.23 lemos assim: “E a meu povo ensinarão a
distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o
puro”. Então a Bíblia fala sobre o caminho da vida e os caminhos da morte, o
estilo de vida do homem justo e o estilo de vida mundano, daquele que serve a
Deus e daquele que não o serve. Um verdadeiro filho de Deus leva em conta os
princípios da Palavra de Deus em sua vida.
Vejamos
o que nos diz os textos abaixo sobre a segurança que temos em confiar na palavra de Deus.
“Como
filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia
em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também
santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto está escrito: Sede santos,
porque eu sou santo”. (1 Pe 1.14-16).
“Como
purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”. (Salmo 119.9).
“Escondi
a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Salmo 119.11)
Devemos ler a Bíblia porque ela é a Palavra viva de Deus.
Deus
usa a Sua Palavra para falar conosco quando a lemos com reverência e humildade.
“Quando
caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares,
falará contigo”. (Provérbios 6.22).
“Porque
a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de
dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.
(Hebreus 4.12).
Ela
é o alimento para nossa alma.
“E
Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem,
mas de toda a palavra de Deus”. (Lucas 4.4).
“O
espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos
disse são espírito e vida”. (João 6.63).
“Propondo
estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as
palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”. (1 Timóteo 4. 6).
Ela
nos proporciona conforto e paz.
“Porque
tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela
paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Ora, o Deus de
paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros,
segundo Cristo Jesus.” (Romanos 15.4,5)
“Achando-se
as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria
do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”.
(Jeremias 15.16).
“Os
preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é
puro, e ilumina os olhos”. (Salmos 19.8).
Ela
dirige nossos passos.
“Lâmpada
para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”. (Sl 119.105).
“Porque
o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o
caminho da vida”. (Provérbios 6.23).
“Jesus,
porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o
poder de Deus”. (Mateus 22.29).
Ela
é a nossa arma de ataque e de defesa contra Satanás.
“Tomai
também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”.
(Efésios 6.17).
“Toda
a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele”. (Provérbios 30.5).
Ela
é quem proporciona nosso crescimento na graça e no conhecimento de Cristo.
“Antes
crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele
seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém”. (2 Pedro
3.18).
“Desejai
afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo. Se é que já provastes que o
Senhor é bom”. (1 Pedro 2. 2,3).
Ela é
quem nos capacita a falar e crer na verdade.
“Se
alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar,
administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado
por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém”. (1
Pedro 4.11).
“Antes,
santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para
responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança
que há em vós”. (1 Pedro 3.15).
Creia
na verdade. Jesus disse “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida...”. Jo.14.6.
“E
conhecereis a verdade e verdade vos libertará”. Jo.8.32.
Deus
abençoe você e sua família.
Pr.
Waldir Pedro de Souza.
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.
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