EM DEFESA DA LITURGIA PENTECOSTAL
Quero
dar aqui apenas a minha sugestão para a
aplicação de uma liturgia pentecostal mais Cristocêntrica não entrando no
mérito das religiões e ministérios liberais demais ou fanáticos e extremistas,
sabendo que a igreja do Senhor Jesus na terra nunca se moderniza, porém sempre
se atualiza no decorrer dos anos.
O genuíno e verdadeiro culto pentecostal tem uma liturgia conservadora que
preserva os princípios fundamentais da fé cristã.
O culto é um dos principais elementos litúrgicos da fé evangélica. Mas ao longo
do tempo, em virtude da pecaminosidade humana, e da busca pela satisfação
própria, esse tem sofrido uma série de deturpações.
Hoje,
estudaremos a respeito do genuíno culto pentecostal. Inicialmente, definiremos
bíblica e teologicamente o que significa cultuar, em seguida, a fim de evitar o
antropocentrismo no culto, destacaremos seu caráter Teocêntrico, e ao final,
apontaremos os aspectos do genuíno culto pentecostal.
1. Definição
do que é um culto evangélico.
O termo culto, tanto no hebraico quanto no grego, nos dão a idéia de serviço, por isso, na língua inglesa, quando alguém vai ao
culto, usa o termo “service”.
Na
língua portuguesa, a idéia de culto, infelizmente, costuma ser associada ao
simples fato de frequentar e assistir a uma celebração religiosa,
costumeiramente evangélica.
Os dicionários definem “culto” como um “conjunto das práticas religiosas usadas
para prestar homenagem ao divino; liturgia” No hebraico, as palavras para culto
são as seguintes:
1)
Sharath que significa, a princípio, “frequentar” algum lugar enquanto servo ou
adorador e ocorre três vezes em Ex. 35.19; 39.1; 39.41;
2)
Tsabha pode ser encontrada sete vezes, e é usada em conexão com os serviços
executados no tabernáculo, seu sentido primário aponta para o ajuntamento para
guerrear, dentre as referências bíblicas, destacamos: Nm. 4.30, 35, 39, 43,
8.24;
3)
Yadh que significa literalmente “abrir a mão, indicar direção, ministrar com
poder”, se encontra em 1 Cr. 6.31 e 29.5;
4) Abhidhah
que significa negócio e trabalho: Ed. 6.18; e
5) Polchan,
da raiz de adorar, ministrar: Ed: 7.19.
No
Novo Testamento, os termos gregos para cultuar são os seguintes:
1) Douleuo,
que significa, literalmente, ser escravo, estar atado a um serviço: Gl. 4.8;
Ef. 6.7; I Tm. 6.2);
2) Latreia,
cujo sentido é o de render uma homenagem religiosa, manejar o serviço para
Deus, e adorar: Jo. 16.2; Rm. 9.4; 12.1 e serviço espiritual: Hb. 9.1,6; e
3) Leitourgia
que significa desempenhar funções religiosas na adoração, ministração, dessa
palavra vem o termo português liturgia, pode ser encontrada em Fp. 2.17,30. A
palavra “culta”, comumente utilizada em português, veio do latim, cujo sentido
também é o de “adoração ou homenagem que se presta a uma divindade”.
Na plena concepção cristã, o culto é uma disposição humana integral para adorar
o Deus Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, que se revelou em Jesus
Cristo, o Verbo que se fez carne.
2. O principal objetivo do culto evangélico Cristão é cultuar ao Senhor.
O culto cristão deve ser direcionado ao Senhor Deus criador dos céus e da
terra, somente Ele é digno de toda honra, glória e louvor, (Sl. 29.2; 96.9). Em
virtude da natureza pecaminosa do ser humano, este tem uma tendência à
egolatria, isto é, à adoração de si mesmo. A sociedade moderna escolheu os seus
deuses, e a eles presta o seu culto, dentre os quais destacamos: o dinheiro, o
corpo e as celebridades.
Mamom
(que é o dinheiro e as riquezas terrenas), tem sido amplamente adorado, o
próprio Senhor Jesus destacou o perigo do culto ao dinheiro, comumente
conhecido entre nós por Mercado da fé. (Lc. 16.13).
A
cultura e adoração do corpo, bem como o fisiculturismo, como consequência do
materialismo científico, tem enfatizado unicamente o bem-estar físico, em
detrimento do espiritual. Evidentemente, o corpo é templo e morada do Espírito
Santo (1 Co. 6.19), mas não pode ser objeto de culto, mesmo o conceito de saúde
precisa estender-se à dimensão espiritual, pois o exercício físico tem algum
proveito, mas a piedade e a caridade servem muito mais para expressar gratidão
e adoração a Deus. (1 Tm. 4.8).
Ao
invés de adorar a Deus, muitos atualmente elegeram seus ícones para se
debruçarem diante deles. O culto às celebridades também é praticado no contexto
evangélico, há quem adore mais aos adoradores do que a Deus, aos pregadores da
Palavra que o Deus da Palavra. Influenciadas pela modernidade, muitas igrejas
valorizam demasiadamente a aparência do culto, ao invés de centrar-se no
principal, a adoração a Deus. (Sl. 95.6). Em Jo. 4.23-24, ao responder à
indagação da mulher samaritana sobre o lugar certo de cultuar, Jesus afirma que
é Deus quem busca os adoradores, e que somente estão aptos à adoração os que o
fazem em espírito e em verdade, porque Deus é Espírito, por isso, deva ser
adorado como tal, em conformidade com a revelação de Cristo, que é o Caminho, a
Verdade e a Vida. (Jo. 14.6). Portanto, mais importante do que o lugar, é a
disposição espiritual, a reverência, redenção e amor a Deus que é o centro das
atenções e da adoração.
Muitos
cultos supostamente evangélicos atualmente servem apenas para cumprir um mero
ritual, as pessoas se reúnem pelos motivos mais diversos, exceto pelo
principal: a adoração ao Pai em espírito e verdade, conforme Jesus ensinou.
3. Um culto tem que ser genuinamente e verdadeiramente pentecostal para que
seja aceito por Deus.
A respeito da estrutura do culto, a partir de 1 Co.12.40, sabemos que tudo deve
acontecer com decência e ordem, para a edificação do Corpo de Cristo. (1 Co.
14.26), e que esse culto deve ser racional, (Rm. 12.1). Na igreja primitiva,
por não disporem de templos, os primeiros crentes se reuniam nas casas, (At.
3.1; 4.23,24), onde oravam e adoravam ao Senhor, oferecendo contribuições
voluntárias para a obra de Deus, (1 Co. 16.2; 2 Co. 9.7; Fp. 4.18).
Nesses
encontros, havia espaço para a leitura de textos bíblicos, (At. 2.42; 17.11) e
cânticos de adoração ao Senhor Deus. (Ef. 5.18-21).
A
liturgia pentecostal se baseia nesses elementos do culto neotestamentário, com
algumas adaptações regionais. Os cultos costumam ter a oração inicial, leitura
Bíblica devocional (um Salmo) louvor congregacional (cantados por todos que
estão reunidos), esses hinos geralmente são da Harpa Cristã, que é o hinário
oficial das Assembléias de Deus, hinos avulsos cantados pelos conjuntos e
corais da igreja, leitura bíblica oficial do culto direcionada para evangelismo,
libertação, curas e milagres. Sempre são feitas orações após a leitura, são
feitas apresentação dos visitantes, são cantados hinos avulsos apresentados por
irmãos e irmãs da igreja local e ou cantores convidados, durante um dos hinos
os dízimos e ofertas são arrecadados, depois vem à pregação e exposição bíblica
(doutrina ou instrução ou direcionada para curas, libertação, etc). Ao final de
um culto sempre faz-se o apelo aos visitantes para que aceitem a Jesus como seu
único e suficiente Salvador de suas vidas, e conclui-se o culto com uma oração
final pelos neoconversos e de acordo com o propósito do direcionamento dado pelo pastor da igreja para a finalização
do culto.
Embora
essa ordem seja comumente observada, o contexto pentecostal sempre foi marcado
pelas operações sobrenaturais do Espírito Santo. Ao longo do culto pessoas
podem profetizar, falar línguas (contanto que haja quem interprete), orar pela
cura das doenças e enfermidades das pessoas. A condução do culto deve ser
submetida à direção do Espírito Santo, que, através da exposição bíblica e
da manifestação dos dons, edifica a igreja de Cristo.
A tradição é importante, portanto, a ordem litúrgica do culto pentecostal deve
ser observada, afinal, conforme orienta Paulo, tudo deve acontecer com decência
e ordem. Não podemos esquecer que o culto genuinamente pentecostal é obra do
Espírito Santo, que, por meio da exposição das Escrituras e manifestações
sobrenaturais, opera maravilhosamente na igreja para o que for útil. Devemos
também destacar que o culto na igreja é apenas uma extensão do culto que
tributamos a Deus, a todo instante, em todos os lugares, experimentando a boa,
perfeita e agradável vontade de Deus, em cada momento da vida cristã, (Rm.
12.1,2), entendemos que o verdadeiro culto começa antes de chegarmos à igreja,
começa no momento que nós nos predispomos em irmos à igreja, ainda em casa.
4. Explicando literalmente como deve ser o culto.
Um
culto pentecostal deve ser: Sincero; Solene; Com objetivo; Organizado; Progressivo;
Com Muita Alegria espiritual.
Quais
são os principais componentes de um culto?
O
Apostolo Paulo diz: “quando vos ajuntais, cada um tem salmos, hinos, doutrinas, revelação, línguas estranhas,
interpretação. Faça-se tudo para edificação”. 1 Co.14.26-40.
O
culto pentecostal deve seguir os moldes bíblicos. Levando-se em conta a
tradição pentecostal, cada culto (no nosso caso das Assembléias de Deus) deve
ter os seguintes ingredientes:
Abertura
com uma oração e leitura de um dos Salmos; Louvor congregacional com
hinos da Harpa Cristã como o 243 de abertura de um culto, seguido de dois
outros hinos também da harpa Cristã; Oração com propósitos ou pedidos feitos na
horas pelos participantes do culto; Apresentação dos visitantes; Louvores
através de cantores, conjuntos corais, banda de musica, etc. ressalte-se que os
louvores devem ser verdadeiros, (1 Co 16.42; 2 Cr 5.12-14); Testemunhos rápidos
para não tomar o horário do pregador; Oferta; Leitura e Pregação da Palavra de
Deus; Convite às pessoas para aceitarem Cristo como Salvador (este momento deve
ser revestido de sabedoria de Deus, para não tornar o apelo um ato de
atropelamento ou de decepção para os visitantes) de preferência com musica
suave e apropriada, lembre-se que tudo na vida espiritual não é por força e nem
por violência, mas pelo Espírito Santo de Deus; Oração final, seguida das
benções apostólicas que deve ser ministrada pelo Pastor Presidente e ou outra
pessoa por ele designado e que sempre recaia a designação em Pastores,
Evangelistas ou Presbíteros.
5. Quais são os tipos de cultos.
Nas
Igrejas pentecostais nós adotamos os seguintes cultos. Culto Evangelístico; Culto
de Doutrina; Culto das Senhoras; Culto de Oração; Culto de Mocidade; Culto das
Crianças; Culto de treinamento; Culto de Celebração da Santa Ceia; Culto de
Ação de Graça que seja de Colação de grau; de Aniversários em geral; de Noivado;
de Celebração de Casamento; de Bodas de prata ou de ouro; de Despedida de
obreiro; Lançamento de pedra fundamental; de Inauguração de Igrejas, e ainda o culto
solene denominado de: Culto Funeral e também o Culto Ecumênico.
6. Quanto à padronização dos cultos.
Em
nossos dias praticamente não existem mais padronização de cultos. Quando
chegamos a uma cidade, nossa preocupação é em sabermos quais são os dias que têm
cultos e que tipo de culto são celebrados naquela igreja.
As
orações de joelho ao chegar à Igreja estão dando lugar às orações sentadas, em
que muitos crentes granfinos apenas oram depois de sentados abaixam a cabeça e
fazem as suas orações relâmpagos. Mas o que faz a igreja crescer é a constante
oração de joelhos feita por um remanescente da igreja que sabem o segredo de
obter grandes vitórias na vida, outros não são tão fiéis e levam a vida
espiritual mais na frieza e na mornidão espiritual como diz uma música secular
“deixo a vida me levar”.
As
saudações de “A Paz do Senhor” têm muitos crentes e até mesmo pastores cerrando
os dentes e diante dos incrédulos produz: um “Passi..ô” irmão, enquanto que
devemos ter todo prazer em dizer “A paz do Senhor” com alegria e singeleza de
coração.
7. O que é um culto evangelístico?
Neste
culto é enfatizado que a evangelização é a mais importante tarefa da Igreja
aqui na terra. Geralmente este culto é dedicado aos domingos à noite e todos os
crentes devem se esforçar para levar a Igreja pessoas ainda não conversas para
que cumpra se nela o que diz a Palavra de Deus, que a fé vem pelo ouvir e o
ouvir a Palavra de Deus, e assim, creiam no que a bíblia diz e possam aceitar a
Jesus Cristo como Salvador de sua alma. Este culto geralmente é conduzido pelo
Pastor da Igreja e ou por alguém por ele autorizado e sempre deve recair em
quem tiver notório saber eclesiástico, pois se trata de um culto onde muitas
pessoas de formação superior são atraídas para a sua participação, sabemos de
antemão que quem está a dirigi o culto é o Espírito Santo, no entanto, quem
tiver na condução do mesmo saiba manejar bem a Palavra da verdade para que o
Espírito Santo possa operar tanto o seu querer quanto o seu efetuar.
Neste
culto devem prevalecer os hinos e louvores avulsos voltados para o evangelismo.
Bom
seria se usássemos os hinos adotando o seguinte principio:
Prelúdio, cantar
um hino inicial antes da abertura oficial do culto, que consiste em levar a
Igreja e os visitantes para a esfera espiritual, em tom suave de forma que não
venha interferir na oração dos irmãos ao chegarem à igreja.
Após
iniciado o culto com oração seguir cantando os hinos padrão das Assembléias de
Deus, o hino 243 da Harpa Cristã, que servirá de interlúdio seguido de outros
dois hinos também da harpa cristã e após estes dando-se preferência os tocados
pela Banda de Musica, Coral etc, cantores previamente selecionados, que
desfrutem de comunhão com o Espírito Santo de Deus e configure dedicação com
zelo e profissionalismo.
Quanto
a pregação não deve haver mais de uma mensagem, e de no máximo 30 minutos, se
ultrapassar que seja na virtude do Espírito, e sempre encerrando a mensagem com
o grande convite para as almas aceitarem ao Senhor Jesus Cristo como Salvador.
Concluído
o culto deve-se fazer a oração final por todos os que aceitaram a Jesus e
encerrando com a oração da fé pelos enfermos e doentes, pelos necessitados e
desviados para voltarem para a casa do Senhor. Também adotar o poslúdio,
ou seja: hino cantado na mesma forma do prelúdio que consiste em levar a igreja
e os visitantes para a esfera espiritual, em tom suave de forma que não venha
interferir no ato dos cumprimentos dos irmãos e na saudação no Senhor.
Observação
importante: no ato da leitura da Palavra de Deus, instrua aos porteiros para
não permitir que entre ou saia qualquer pessoa, pois este ato deve ser
reverenciado, momento em que será lido a bendita Palavra de Deus, ao mesmo
tempo todos devem está de pé em atitude de reverência ao Senhor. (Não como ato de religiosidade, mas como reverência
e respeito a Palavra de Deus.).
8. O que é
um culto de oração de acordo com a liturgia pentecostal.
Neste
culto como aprendi era restrito aos crentes, não se admitindo pessoas não
conversas. O cuidado na direção dos cultos de oração é um imperativo. É neste
culto onde temos a oportunidade de gozarmos da gloriosa presença de Jesus bem
como da manifestação dos seus dons. Caso admitir-mos pessoas não conversas,
deixamos em muitos casos de recebermos as bênçãos oriundas do trono da graça.
Pois somos inibidos pela presença dos não conversos e para não produzirmos
escândalos. Seguindo assim, a orientação do Apostolo Paulo. É no culto de
oração onde temos a liberdade de falarmos com Deus, expondo de forma clara
nossos agradecimentos e fazendo também nossas reivindicações. É neste culto que
oramos pela Pátria, Pelo Estado, Pelo Município onde moramos, pelas famílias,
pelo bem da cidade, onde apresentamos as autoridades aos cuidados de Deus. É o
culto onde com mais frequência os crentes são batizados no espírito Santo e
recebem dons os mais variados na forma neotestamentários conforme 1 Co 12.
Trata-se
de um culto solene, pessoal, vez que no culto de oração falamos com Deus a respeito
do nosso ser, do nosso estado de comunhão com Ele.
Quem estiver à frente, na direção, deste culto deverá ter o espírito de
discernimento, para julgar as profecias, revelações, etc, que porventura alguém
queira proferir na Igreja, conforme 1 Co 14.29. Nada no culto é superior à
ministração da palavra de Deus, nada deve interromper essa ministração. O
apostolo Paulo enfatiza com muita precisão as seguintes assertivas: “Que
fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina,
tem revelação, tem língua, tem interpretação. Façam-se tudo para edificação. E
se alguém falar língua estranha faça-se por dois, ou quando muito por três, e
por sua vez, e haja interprete. Mas, se não houver interprete, esteja calado na
Igreja e fale consigo mesmo e com Deus. Esta mesma forma serve para os
profetas, um depois dos outros; que todos aprendam, e todos sejam consolados.
Porque Deus não é Deus de confusão senão de paz, como em todas as igrejas dos
santos. Não existe profecia ou revelação que seja maior do que a palavra de
Deus.
Devemos
ter o cuidado para evitarmos a desordem no culto de oração, sob pretexto de não
entristecer alguém. O dirigente do culto de oração tem responsabilidade diante
de Deus e da Igreja.
Já
existiram momentos que pessoas se intitulavam de profetas para tentarem criar
normas na igreja, e esta não é a finalidade das profecias. A profecia é para:
“Edificação, exortação e consolação”. Não podemos aceitar que alguém se deixe
usar narrando casos já conhecidos do profeta. Como acima narrado, Porque Deus
não é Deus de confusão senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
Outro
fato que devem ser conhecido das igrejas é a existência de Decibelímetro,
aparelho utilizado para medir a capacidade dos sons, e os que ultrapassarem 90
decibéis, poderá ser aplicado as penalidades que vai de multas, confiscação dos
aparelhos e até fechamento do estabelecimento que seja: comercio, carros de
sons, igrejas etc.
9. Culto de Doutrina ou de Ensino: O que é
doutrina?
Doutrina,
nas Igrejas Evangélicas, é ensinar de forma dogmática, isto é, ensinamento que
é fixado na igreja como norma padrão de conduta para todos os que professam a
fé em Cristo Jesus Nosso Senhor.
A
Igreja Evangélica no Brasil tem adotado como doutrinas principais as que dizem
respeito:
Sobre
Deus, sobre a Bíblia, sobre o nascimento de Jesus, sobre o pecado, sobre a
salvação, sobre o batismo nas águas, sobre o batismo com o Espírito Santo, sobre a segunda vinda de Jesus, sobre as
dádivas, sobre dízimos e ofertas, sobre o juízo vindouro, sobre a vida eterna.
Nos
cultos de doutrinas como os demais cultos é iniciado às 19.30 horas, com
oração, seguido cantando o hino padrão 243 da harpa cristã, após mais dois
outros hinos da Harpa Cristã de preferência que corresponda à mensagem. É
importante ressaltarmos que nos cultos de doutrinas não há necessidade de
atuação dos corais e ou banda de musica. O principal objetivo do culto é o
ensino consistente da palavra de Deus. Outro fator importante a ser observado
que os cultos de doutrinas devem ser dirigidos sempre pelo Pastor Presidente e
ou dirigente de congregação, não deve ser dado para outro ministrar neste
culto, sob pena de proliferar divergências doutrinarias quanto aos princípios e
aos bons costumes da igreja.
Ressalte
que, o ensinamento deve girar em torno das doutrinas acima citadas e nunca
envolver questões pessoais ou política. Nos cultos de doutrina devemos ensinar
aos crentes a assumirem uma conduta honesta, fiel, santa e pura em toda maneira
de viver.
A
melhor forma que temos de passar tais ensinamentos aos outros é tendo uma vida
de ilibada conduta diante de Deus e dos homens demonstrando o caráter Cristão de
uma verdadeira conversão a Cristo. Existe uma regra que nos orienta que todo o
doutrinador deve viver aquilo que ele ensina.
Importante
ainda lembrar que culto de doutrina não é momento de desabafo, atacando e
chicoteando sobre pretensa idéia de doutrinador durão. Doutrinar é ensinar como
Jesus ensinou. Tal como Ele disse: aprendei de mim que sou manso e humilde de
coração. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Vamos, pois dedicarmos
este culto para a Gloria de Deus.
10. Liturgia
do culto ou cerimônia de batismo nas águas.
O
que devemos ministrar sobre o batismo nas águas. O que é o batismo nas águas.
O
batismo nas águas simboliza o começo de vida espiritual abundante e cheia do
Espírito Santo de Deus.
Trata-se
de uma declaração publica de nossa identificação com Jesus, em sua morte e
ressurreição, que tornou possível a nova vida que temos nEle. (Rm 6: 1-4),
portanto celebrado nos moldes de Mat. 28:19, em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo;
1
Pedro 3:20-21
20
os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava
nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito)
almas se salvaram pela água,
21
que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, “batismo, não do
despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência
para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
Romanos
6:3-14
3 Ou
não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na
sua morte?
4 De
sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade
de vida.
5
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte,
também o seremos na da sua ressurreição;
6
sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo
do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
7
Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8
Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9
sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não
mais terá domínio sobre ele.
10
Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus.
11
Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus,
em Cristo Jesus, nosso Senhor.
12
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em
suas concupiscências;
13
nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade;
mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a
Deus, como instrumentos de justiça.
14
Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas
debaixo da graça.
Em
face do acima narrado, devemos entender que o batismo não é como “Constantino”
Imperador Romano pensava, que ao ser batizado estava livre do pecado e poderia
fazer o que quiser pelo resto da vida, sem ter que prestar contas a Deus.
O
Batismo não tem caráter de nos limpar dos pecados e sim,
como testemunho da nossa fé.
O
Novo Testamento mostra claramente ser o sangue de Jesus Cristo, e não as águas
do batismo, que nos purifica e perdoa. Mediante o sangue de Jesus é que somos justificados. (Rm. 5.9), nossa
consciência é purificada. (Hb 9.14) e somos redimidos. (1 Pe 1.19).
Referente
ao batismo nas águas vale conhecer a verdadeira doutrina da Bíblia sobre o
assunto:
Quem
ordenou o batismo nas águas?
– O
batismo nas águas foi ordenado por Jesus. (Mt. 28.19; Mc. 16.16).
– Os
discípulos saiam e pregavam por toda parte, batizando os novos convertidos em
cumprimento à ordem recebida. (Mc 16.20;At. 2.41; 8.12; 10.47);
- È
uma ordem divina para ser cumprida. (Sl.119.4);
A
falta de obediência significa a rejeição do conselho de Deus. (Lc 7.29,30)
Para
cumprir com toda Justiça. (Mt.3.15).
Quem
pode ser batizado?
- os
que se arrependeram. (Mt. 2.38);
– os
que de bom grado receberam a palavra de Deus. (At. 2.41; 8.12);
– os
que nasceram de novo. (Jo 3.3);
– os
que crêem em Jesus Cristo de coração. (Mc 16.16; At. 8.12,37; 16.33,34);
– os
que já são verdadeiros discípulos. (At. 19.1-6).
Como
devem ser batizado?
– os
candidatos devem ser imerso de corpo inteiro nas águas;
– o
batismo do Eunuco: Desceram a água, tanto Felipe como o Eunuco, que o batizou.
(At. 8.38);
–
o batismo de Jesus: “saiu logo da água”. (Mt. 3.16);
–
batizava-se em Enom, porque ali havia muitas águas. (Jo 3.23);
-
o batismo deve ser feito “em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. (Mt.
28.19).
Verdades
sobre o batismo.
–
ninguém é batizado para ser salvo.
–
são batizados os que já são salvos.
– o
batismo significa sepultamento.
- A
palavra sepultamento sugere morte;
- Depois
de batizados somos considerados como mortos para o mundo. (Gl. 2.20);
- O batismo
revela publicamente que mortos para o mundo vivemos agora uma vida nova para
Cristo. (2 Co 5.17; Ef. 2.1)
O verdadeiro
significado do Batismo nas águas.
– Significa
que já não vivemos mais para o mundo. (Cl.3.3; Gl.2.20);
– Significa
que agora vivemos em novidade de vida. (Rm.6.5; Cl.2.12);
– Significa
que estamos confessando nossa fé em Jesus Cristo. (Gl.3.27);
– Significa
que obedecemos a Cristo. (Lc.3.21; 1 Pe.3.21).
O batismo
nas águas é o caminho de bênção.
– O
batismo nas águas agrada a Deus. (Mt.3.16,17);
– É
bom agradar a Deus. (Rm.14.18; 2 Co. 5.9);
– O
batismo dá ênfase à santificação. (Gl.3.27);
- O
batismo nos torna membro da Igreja do Senhor Jesus Cristo oficialmente. (At.
2.41,42,47).
Quem
podem ser candidatos ao batismo.
– Quem
já está salvo. (23 Co. 5.20);
– Que
tenha profunda experiência com Cristo. (Jo.3.3-5);
– Que
esteja ciente da sã doutrina. (Cl. 3.16);
– Que
dê bom testemunho: no lar, na sociedade, no trabalho e na Igreja do Senhor
Jesus. ( 1 Co. 10.32);
Diante
do exposto, passamos a narrar os moldes cerimoniais frequentemente adotados
antes e no ato batismal:
Após
a conversão, com prova irrefutável da regeneração, segue-se para o ato
batismal, que é precedido dos esclarecimentos necessários em que o candidato ao
batismo se compromete em adotar como regra de sua conduta e fé normativa para
sua vida, a Bíblia Sagrada, a infalível palavra de Deus.
Seguido
da Leitura do Estatuto da Igreja (que não é obrigatório), em que também o
candidato ao Batismo deverá concordar com o mencionado Estatuto, para após,
informado de seu compromisso com Deus através de sua palavra e do Estatuto da
Igreja ser submetido ao batismo. Geralmente é feito um curso simples sobre o
batismo nas águas para os novos convertidos.
O
ato batismal em si.
Na
margem do Rio, córrego, lagoa, ou tanque batismal, conforme for as condições, o
oficiante do batismo determinará que os candidatos se vistam de vestes
apropriadas para o batismo (geralmente são usadas capas brancas), e se
pronunciará dando ciência aos presentes do ato, lendo a Palavra de Deus em
leitura própria para o ato, seguido de oração. Em ato continuo se cantará hinos
próprios para o batismo, como sugestão oferecemos os hinos 129, 447, 470,
389 da harpa cristã, entre outros, e enquanto se canta os hinos o oficiante
entrará às águas e em seguida convidará os candidatos a adentrarem também nas
águas, sendo colocadas as mulheres de um lado e os homens do outro e o
oficiante ficará ao centro, então após outra oração começará a questionar em
voz alta aos candidatos:
A
confissão feita na hora do batismo, é feita pelo oficiante aos que vão ser
batizados individualmente.
-
Meu irmão (ã) você está convicto de sua fé?
O
candidato pronunciará em voz alta (sim).
-
Você crê que a Bíblia Sagrada é a infalível Palavra de Deus, e que só através dela
temos conhecimento de Deus e de sua soberana vontade e se compromete a viver
para Ele durante toda a sua vida?
O
candidato pronunciará em voz alta (sim).
-Você
se compromete diante de Deus e destas testemunhas a observar a genuína Palavra
de Deus e os Estatutos da Igreja?
O
candidato pronunciará em voz alta (sim).
O
oficiante então declara em voz alta:
“Diante
de suas declarações eu tomo como testemunhas as pessoas presentes, eu te batizo
nos moldes como foi ensinado por Jesus e pelo mesmo modo também que Jesus Cristo
foi batizado por João Batista nas águas do rio Jordão: em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo”.
Então
se colocará as mãos entrelaçadas sobre o peito (mãos superpostas), a mão
esquerda na nuca do batizando e a mão direita por cima das mãos do batizando
que então se submergirá nas águas. Este ato deverá ser oficiado a todos
de igual modo. Concluído o batismo ainda dentro das águas oficiará outra
oração, abençoando a todos e impetrando as bênçãos apostólicas:
“Que
a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Grande amor de Deus Nosso Pai e a doce
Comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês, amem”.
Concluído
o batismo cada qual seguirá aos seus lares, para a noite estarem no culto onde
deverão ser apresentados os novos membros a Igreja.
11. Liturgia
de apresentação de novos membros à igreja.
No
ato de apresentação o Pastor convidará os novos membros a frente e pedirá aos
novos membros que perante a Igreja, declarem que concordam com o Estatuto
da Igreja:
pedirá
a Igreja que os recebais no Senhor como membro do corpo de Cristo por terem
preenchidos os requisitos Bíblicos e por terem concordado com os Estatutos e
regimentos internos da Igreja.
Logo
Após os mesmos serão cumprimentados, de forma afetuosa. Este ato servirá tanto
para os membros que foram conquistados, trabalhado e batizado pela Igreja
quanto aos que imigraram de outras denominações e ou ordem da mesma fé, que
apresentarem Cartas de Mudança ou Transferência.
Está é a forma da entrada do novo membro no corpo de Cristo “a Igreja”, e sua
respectiva habilitação para participarem da Santa Ceia do Senhor.
12. Liturgia da Santa Ceia do Senhor. Culto de
Celebração da Santa Ceia
A
Ceia do Senhor foi instituída por Jesus Cristo por ocasião de sua ultima
refeição de Páscoa, na companhia dos discípulos, apenas horas antes de ser
crucificado. (Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-26). Para nós,
a Ceia do Senhor tomou o lugar da Páscoa do Antigo Testamento, “porque Cristo
nossa páscoa, foi crucificado por nós”.
O
significado da Santa Ceia.
É
uma comemoração: “fazei isto em memória de mim”. (1 Co. 11.24);
É um
testemunho Cristão. (1 Co.11.27-32);
É
uma afirmação da dispensação da graça: “Este cálice é o novo testamento do meu
sangue”. (1 Co.11.25)
É
uma festa da comunhão dos salvos com seu salvador. (At.2.42);
É
uma celebração profética da volta de Jesus. (1 Co.11.26).
Sobre
o Pão. O significado do pão.
O
pão significa que Jesus Cristo foi moído por nós. (Is.53.5).
Ele
nasceu em Belém (que significa casa do pão); Ele é o pão vivo que desceu do céu.
(Jo.6.51).
Sobre
o vinho. O significado do vinho.
Seu
sangue foi derramado por muitos. (Mc. 14.24);
O Sangue
de Jesus é que nos justifica. (Rm.5.8,9);
O Sangue
de Jesus é o que nos purifica de todo pecado. (1 Jo 1.7; Ap.1.5; 22.14);
O Sangue
de Jesus é que nos garante a segurança da salvação. (Ex.12.13).
A Santa
Ceia do Senhor Jesus é:
Profética.
(1 Co. 11.26); Exortativa. (1 Co.11.28); Memorial. (1 Co. 11.24); Edificante. (1
Co. 5.7).
- O
pão simboliza o corpo de Cristo Jesus. (Mt. 26.26).
- A
Santa Ceia do Senhor e como um alimento espiritual.
- A
carne de Cristo é símbolo de alimento espiritual necessário para o homem. (Jo.
6.53-56);
- As
palavras de Jesus Cristo são alimento vivificante para nossos corações. (Jo.6.63);
- A
vontade de Deus é alimento. (Jo. 4.32-34;
- Jesus
é o pão da vida. (Jo. 6.48).
- A
Santa Ceia do Senhor é como um Memorial:
- Faze-nos
lembrar da morte de Cristo. (1 Co.11.26);
- Faze-nos
lembrar que Cristo morreu por nossos pecados. (1 Co. 15.3);
- Ajuda-nos
a seguir o exemplo de Jesus na morte para o pecado. (Rm. 6.10; 1 Pe.2.21);
- Torna-nos
dignos de nosso Senhor. (1 Co. 11.27-29);
- Nos
desperta para o arrebatamento (1 Co.11.26).
Então
a Santa Ceia do Senhor Jesus é também:
- Um
ato comemorativo da morte de Cristo. (1Co. 11.24; Mc.14.22-24);
- Um
ato de fortificação espiritual. (Rm. 3.24-25);
- Um
ato de comunhão entre os crentes. (1 Co. 10.17; At. 2.42);
- Um
ato de esperança. (1 Co.11.26; Mt.26.26).
Quem
poderá participar da Santa Ceia do Senhor?
- A
Santa Ceia do Senhor, é para os salvos, que estejam em condições de participar
da mesa do Senhor. (1 Co.10.21,31; 11.27,28);
- Os
batizados nas águas e que são membros efetivos da Igreja;
- Os
que deram testemunhos que estão mortos para o mundo e o pecado, no batismo.
(Gl.2.20);
- Tomam
agora o pão e o cálice, publicamente proclamando sua nova vida em Cristo Jesus.
(2 Co.5.17).
Sete
Mensagens reveladas pela Santa Ceia;
- Mensagem
da encarnação de Cristo. (Jo.1.14);
- Mensagem
da redenção do homem. (Ef.1.7);
- Mensagem
da reconciliação com Deus. (Cl.1.20;Ef.2.13);
- Mensagem
do cordeiro substituto. (Gn.22.7; Jo.1.29);
- Mensagem
da edificação cristã. (Mc.14.22-24);
- Mensagem
da exortação à santidade. (1 Co.11.28);
- Mensagem
do arrebatamento da Igreja. (1Co.11.26).
Como
já exposto, a celebração da Santa Ceia tem caráter de um memorial que
representa a mais sublime festa de comunhão da igreja aqui na terra. Com outro caráter
importante, o ato é “Profético” porque devemos celebrar até que Cristo volte. É
um ato muito sublime e quem o celebra deve ter o pleno conhecimento bíblico
para não se perder entre as diversas linhas que não tem nada a ver com o ato
desta comunhão, razão pela qual deve ser ministrado pelo Pastor Presidente da
Igreja e ou por outro devidamente qualificado e previamente designado pelo
Pastor.
13. A liturgia da Santa Ceia do Senhor Jesus.
Como
todos os demais cultos devem ter inicio às 19.30 horas; deve se iniciar com a leitura
de um dos Salmos, com oração, três cânticos de hinos da harpa Cristã e como
sugestão temos os seguintes hinos: 29; 39; 53; 301; 328; a leitura apropriada,
a mais usada é 1 Co 11. 23-26, seguida de oração, explanação da palavra de
Deus, levando os crentes a procederem as introspectivas, isto é, a fazer o autoexame
de consciência, estendendo a todos a oportunidade de se alguém tiver alguma
coisa que perturbe a mente e o coração sejam libertos por uma oração em que
todos oram pedindo perdão pelos pecados ainda aqueles que escapam a percepção
do ser humano. Após a oração o oficiante convidará a cercarem a mesa com os
elementos a serem consagrados, os diáconos, os presbíteros evangelistas e
pastores. Após pedirá que lavem as mãos. Os obreiros após lavarem as mãos não
poderão levar a mãos ao bolso, passas as mãos no rosto, tocar no microfone, vez
que irá proceder à partilha do pão.
O
ministrante repetirá a leitura da palavra de Deus em 1 Co. 11.24 que diz:
24
e, tendo dado graças, o partiu: então o oficiante pegará a vasilha
contendo o pão e levantando pedirá que um dos obreiros presentes faça a oração
apresentando o pão que a partir daquele momento terá lugar simbólico do corpo
de Cristo bem como abençoe a igreja que será alimentada com a esperança do seu
retorno. (A volta de Jesus).
Após
a oração, pedirá aos membros que estivem em comunhão com a igreja a se
colocarem de pé para assim ter uma melhor identificação e então se determinará
que os diáconos distribuam a todos de igual forma o pão, neste momento é
oportuno cantar um dos hinos alusivo a Ceia ou hino avulso pertinente com o ato,
feito a distribuição o restante do pão deverá retornar para o oficiante. Que em
ato continuo perguntará se entre os membros em comunhão ficou alguém sem
receber o pão, existindo alguém um dos diáconos levará o pão aquele membro.
Após toda a igreja terem recebido o oficiante pegará a vasilha com o restante
dos pães e de um a um dos obreiros ele distribuirá e por ultimo ele escolhe um
dos obreiros para proceder à entrega para o oficiante. Concluído a distribuição
o oficiante dirá estas palavras, e tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai,
comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Seguido da frase podemos cear irmãos. Após ingerir o pão terá um momento de
adoração, em ato seguido o oficiante lerá a segunda parte alusiva a Santa Ceia:
A leitura Bíblica para se servir o cálice
é 1 Coríntios 11.25.
25
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é
o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em
memória de mim.
Então
o oficiante pegará a vasilha contendo o vinho, os cálices individuais, e levantando pedirá que um dos obreiros
presentes faça a oração apresentando o vinho que a partir daquele momento terá
lugar simbólico do Sangue de Cristo vertido por nós na cruz do calvário. É bom
lembrar que o sangue de Cristo é o preço da nossa redenção. Bem como abençoe a
igreja que participará deste segundo elemento.
O
procedimento na distribuição do vinho difere do Pão, pois neste ato ao passo
que se vai distribuindo o vinho os irmãos já podem tomar o vinho, e seguido de
alguém que vai recolhendo os copos vazios.
Depois
de concluída a distribuição dos elementos o ministro oficiante conclamará a
Igreja que se faça uma oração de agradecimento a Deus pelo privilegio alcançado
de mais uma vez participar da comunhão dos santos.
Dou
aqui um parecer de nossa vivência pessoal de mais de quarenta anos de pastorado:
Não
é recomendável que se faça outra coisa nos momentos de celebração da Santa Ceia
do Senhor. Neste culto as outras atividades, tais como tirar oferta, falar em
dízimos, e ou de ordem doutrinaria, etc, devem ser feitas antes do momento
solene da Santa Ceia do Senhor. Devemos conservar os bons momentos de comunhão
com Deus durante a celebração da Santa Ceia para, com oração e adoração plena
ao Senhor Jesus Cristo que é merecedor de toda honra, toda a glória e todo
louvor.
É
importante ressaltarmos que não procedemos com a Santa Ceia como os católicos
que acreditam tratarem de um processo de consubstanciação e de
transubstanciação, isto é, o corpo de Jesus Cristo literalmente aqui e agora.
Nós sabemos e pregamos como Jesus Cristo e os apóstolos nos ensinaram que o pão e o vinho representam simbolicamente
o corpo e o sangue de Jesus e que estes elementos são e permanecem sendo pão e
vinho, apenas representam simbolicamente o corpo e o sangue de Jesus. Enquanto
que na Igreja católica ao servir a comunhão com um único elemento feito de
farinha de trigo e água, a hóstia, é ensinado que aquilo é e contém o corpo e sangue
de Jesus.
Nós
crentes em Jesus, temos a sabedoria de Deus de entendermos que o ato da
ministração da Santa Ceia do Senhor, apesar de sublime, é ao mesmo tempo
simbólico. O que nós distribuímos na Santa Ceia do Senhor é Pão, produto do
trigo e o suco de uva extraído da Uva. Uma vez que o corpo de Cristo aqui na
terra não é o pão que distribuímos na Santa Ceia e sim a Igreja.
Devemos
ter muito cuidado para não transformarmos este ato tão sublime em idolatria.
Sabe-se por noticias que existem líderes religiosos, evangélicos, que após a celebração
da Santa Ceia dão um fim duvidoso para com a sobra dos elementos e usam até do expediente de enterrar o material
que sobrou. Isso prova vergonhosamente que ainda não entenderam que o que é
sagrado é o que foi usado no momento solene. Naquele momento os elementos da
Santa Ceia do Senhor foram consagrados para aquele fim.
Passou
aquele momento o pão que era pão continua sendo pão e o vinho, suco de uva que
era vinho suco de uva continua sendo vinho suco de uva.
Um
fato curioso que acontece depois da celebração da Santa Ceia do Senhor, depois
da oração final, é que as crianças veem correndo até a mesa que estão as sobras
do pão e suco do suco de uva e pedem para comer e beber o que sobrou. Você
negaria ou aproveitaria o momento para ensinar para as crianças sobre o ato
solene que ali foi realizado dando-lhes aquelas sobras? Pense nisso.
Normalmente eu mando distribuir para as crianças e peço para alguém lhes
incentivar sobre o batismo nas águas.
14. Culto da Sociedade das Senhoras ou da União
Feminina.
Este
Culto como os demais se reveste de uma sublime notoriedade, vez que envolve o
papel da mulher nas questões eclesiástica.
Uma
Igreja sem o Departamento de Sociedade das Senhoras, sem o Circulo de Oração.
Pode-se dizer que se trata de uma igreja falida. O Departamento de Sociedade de
Senhora nas Igrejas evangélica tem sido a forma mais primitiva contra a
discriminação da mulher. Os evangélicos têm noticias das atividades das
mulheres no ministério de Jesus e também no ministério apostólico, a exemplo de
“Dorcas”, dentre outras. No Antigo Testamento também se fez presente mulheres
que se destacaram tal como: Débora, Ester etc. Quando ouvimos falar que as
mulheres conseguiram seu reconhecimento constitucional e hoje desempenham os
mais variados e altos cargos na hierarquia moderna secular, também o são na
Igreja. Nós evangélicos podemos com muita ênfase subirmos ao pódio de termos
saído à frente em favor das mulheres. Creio que no nosso ministério tenha saído
também na frente na elaboração do Estatuto de uma Igreja, e ter colocado um
ministério profícuo desde a área diaconal até a pastoral e missões para as
mulheres. Como os demais cultos, este, apesar de ser dirigido por mulher não
podemos aceitar que os machões fiquem em casa e desprezem este culto com a
pretensa prerrogativa que se tratar de culto das mulheres. Quando o Pastor da
igreja, evangelista, presbítero, diácono, ou seja, a presença masculina está no
culto as mulheres sentem isso como forma de apoio e se sentem mais segura e tranquilas.
A ausência pastoral nos cultos de sociedade das senhoras cria uma desmotivação
e consequentemente empolga as falácias hipócritas dos desprovidos e
despreparados obreiros de causa própria em detrimento de um departamento que
tem amparo em toda a Bíblia Sagrada. Quanto ao ritual, deve se observar as
mesmas regras dos demais cultos. É meu dever chamar a atenção dos obreiros para
estar presentes nos cultos de sociedade das senhoras ou união feminina.
a) Por
suas fragilidades emocionais;
b) Pelo
dever que temos como adoradores;
c) Para
evitarmos como já frisado, as falácias dos hipócritas;
d) E
para empolgarmos no sublime ministério da disseminação da palavra de Deus, do
louvor e dá adoração através do ministério feminino.
15. Culto de Mocidade: Porque um culto de Jovens?
Este
questionamento é oportuno e temos a resposta, os jovens são os futuros
Pastores, pregadores, missionários cantores em fim, terão a responsabilidade de
no futuro darem prosseguimentos a obra de Deus, além do mais é o modo de se
interagirem e se empolgarem a participar dos diversos departamentos da igreja.
Outro
fator importante é a capacidade de absorverem com facilidade os ensinos e a de
transmitirem aos demais jovens a mensagem de Cristo.
Quanto a liturgia não foge em nada dos demais cultos. À hora do inicio deverá
ser a mesma isto é, às 19.30 horas e duração até as 21.00 horas, quando a forma
terá seus modos nos termos jovens. No entanto precisa de um acompanhamento
pastoral para não exceder no ritmo, no som elevado, e não transportarem para
dentro da igreja as músicas hibridas, mescladas de letra sacra e musica
profana.
Sabemos
que os cânticos são de extrema importância no contexto do culto, visto que, quando
entoados como louvor verdadeiro, movem o coração de Deus, fazendo com que sua
gloria se manifeste no meio do povo. (2 Cr 5.12-14).
O
Pastor deve ensinar os músicos sobre a sublimidade do louvor, sua importância e
os cuidados que a Bíblia preceitua, vez que o verdadeiro louvor abre caminho
para a penetração da mensagem, traz inspiração para profecias, afasta o
inimigo, liberta o oprimido e faz a gloria de Deus descer no local da
verdadeira adoração.
Diante
do exposto, temos na juventude a participação importantíssima. Tenha no teu
ministério a participação jovem e terá o crescimento da igreja. Desprezar este
ministério é o mesmo que desprezar a arte do crescimento eclesiástico.
16. Culto das Crianças: só alegria.
O
Culto das crianças não pode ser visto com a mesma visão litúrgica dos adultos,
porem com maneiras próprias visando à educação e a formação da personalidade.
O
ensino como deveres das igrejas, tem que ser iniciado ao pé da mesa, isso se
traduz no mais robusto e cristalino ensino para uma geração bem sucedida, veja
o que nos ensina o manual dos cristãos, a bíblia Sagrada, sobre o ensino
infantil:
“Tu
as inculcarás á teus filhos e delas falaras assentada a tua casa, andando pelo
caminho, deitando-te e levantando-te”. (Dt. 6:7).
O
mais ilustre dos sábios referindo-se aos deveres dos pais quanto ao ensino dos
filhos arremata dizendo:
“Instrui
o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará
dele”. (Pv. 2:26).
No
mesmo principio o Profeta Isaias, inspirado por Deus ressalta a instrução no
temor do Senhor dizendo:
“Os
vivos, os vivos estes te louvarão como eu hoje faço; o pai aos filhos fará
notória a sua felicidade. (Is 38:19).
Esta
felicidade consiste quando atendemos aos apelos instruídos pela Bíblia sagrada,
fonte infalível dos mais altos valores éticos e morais, vez que nos leva a um
sentimento fraterno onde o ser humano é visto não como estranho e sim como
irmãos e originários de uma mesma fonte, “Deus”.
Fora
da dimensão espiritual, onde Deus é governo e Senhor não existe amor,
compreensão, perdão, renuncia e respeito. Pois a única fonte do verdadeiro amor
é Deus. 1 Coríntios 13.
Ai
vem à recomendação do sábio Salomão:
“Instrui
o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará
dele”. (Pv. 2:26).
O
filho que adquire a personalidade no temor do Senhor quando ainda criança,
adquire a maior herança que um pai pode deixar. Pois é a única herança que dará
como lucro cem vezes nesta terra e por fim a vida eterna. (Mt 19:29).
As
crianças até os sete anos de idade estão na fase da formação do caráter. Caso
se consiga imprimir na mente de uma criança a palavra de Deus, teremos então no
futuro um homem temente a Deus e guardião da sua Palavra. Aí questionamos:
existe justificativa maior para a existência do culto das crianças? Se
atentarmos para a Escola Bíblica Dominical, somos informados que a mesma foi
criada com o fim de alcançar as crianças e transmitir-lhes um conceito de Deus
que é o maior valor moral que podemos conquistar. O que difere dos demais
cultos é a forma pedagógica, porque precisamos de pessoas altamente capacitadas
para conduzir as crianças de forma que as mensagens infantis os empolguem a
ficarem atentos e ao mesmo tempo a questionarem e serem participativos.
Hoje
com os recursos audiovisual que temos a disposição (dependendo da capacidade
financeira da igreja) podemos encomendar as mais diversas historias infantis
para o professor, disponíveis nas livrarias evangélicas, que por sua vez dispõe
de todo o material pedagógico necessário para um bom culto infantil.
17. Culto de treinamento para iniciantes no
ministério da palavra.
Nestes
cultos que aprendemos a dizer que Jesus é bom. Aprendemos a dominar o microfone
e ao mesmo tempo perder o medo de apresentar diante do publico.
Continuamos
precisando deste culto. Além de ensinar a arte de falar em publico, não foge o
principio da adoração, pois Jesus tem nos falado pela sua palavra que, onde
tiver dois ou três reunidos no seu nome, ai estará no meio deles. No culto de
treinamento se descobre os talentos de quem canta e quem serão os futuros
pregadores. Quanto ao ritual litúrgico não foge o modelo padrão.
18. Liturgia de inauguração de templos.
Este
culto como os demais cultos deve ser iniciado com oração.
Em
ato seguido o Pastor Presidente do campo fará um breve pronunciamento fazendo
alusão ao ato e em seguida se cantará o Hino Nacional Brasileiro, enquanto se
cantam o hino, as Bandeiras que estão previamente preparadas para serem
hasteadas serão ao passo que se cantam, lentamente serão hasteadas. Após o
hasteamento das bandeiras, e concluído o hino nacional o Pastor presidente
convidará uma das autoridades presentes que seja (Juiz, Promotor, Prefeito,
Deputado, senador, governador) e seus auxiliares direto tais como: Pastor
adjunto, evangelista e os presbíteros presentes para o segundo ato “o desatar
da fita lacre da porta principal”.
Rompido
o Lacre poderá ser dada uma salva de palmas, e todos entrarão ao templo. Já
dento do templo o Pastor Presidente convidará os Pastores e demais auxiliares
diretos para o púlpito. As demais autoridades convidadas se colocarão assentos
em um local de honra, nunca no púlpito, vez que o púlpito é local facultativo
dos pastores e só poderá ser utilizados por homens ungidos.
Em
ato seguido o Pastor Presidente dirigindo-se a nave da igreja dirá: Graças à
prosperidade com que o Senhor nos abençoou e tendo concluído a construção deste
templo de adoração sua bendita graça e seu eterno poder, estamos hoje reunidos
perante sua santa presença para inaugurar e dedicar este santuário a fim de
usá-lo para gloria do nome de Jesus.
Neste
templo será elevado ao Todo Poderoso o incentivo ao louvor, e serão observadas
as ordenanças sagradas da casa de Deus. Aqui brilhará a gloria de Deus, para
guiar os peregrinos na noite da vida. Até que alcance a luz eterna da pátria celestial.
Os crentes encontrarão aqui um porto seguro onde poderão descansar quando
estiverem sob os açoites dos grandes vendavais.
Ministrante: Dedicamos
este templo àquele de quem procede toda boa dádiva e todo dom perfeito, Deus
nosso Pai, para honra de Jesus Cristo, seu filho, nosso Senhor e Salvador e
para louvor do Espírito Santo, o Conselheiro, fonte de luz e vida.
Igreja: “Dedicamos
este templo a Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo.
Ministro: Dedicamos
este templo à pregação do evangelho, para que os pecadores se arrependem e para
que os crentes sejam edificados no conhecimento espiritual da verdade e em
todas as esferas da vida.
Igreja: “Dedicamos
este templo a pregação do evangelho”.
Ministro: “Dedicamos
este templo para adoração a Deus com cânticos e orações, para o ministério da
Palavra de Deus e para o santo cumprimento das ordenanças.
Igreja: Dedicamos
este templo pra gloria de Deus.
Ministro: Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e tomando todos vocês presentes como
testemunhas, declaro este templo separado de todo uso ímpio e profano e
consagrado a adoração no serviço do Reino de Deus todo poderoso, aquém seja a
honra e gloria e a majestade, o domínio e o poder pelos séculos dos séculos
amem.
5. Palavras de como começou.
6.
Testemunho que lembre o inicio.
Textos
Bíblicos sugeridos:
Salmo
132.
8
Levanta-te, Senhor, no teu repouso, tu e a arca da tua força.
9
Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos.
10
Por amor de Davi, teu servo, não faças virar o rosto do teu ungido.
Salmo
100
1
Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra.
2
Servi ao SENHOR com alegria e apresentai-vos a ele com canto.
3
Sabei que o Senhor é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas
do seu pasto.
4
Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com hinos; louvai-o e
bendizei o seu nome.
5
Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se
de geração a geração.
Salmo
122.
1
Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!
2 Os
nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém.
3
Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida,
4
aonde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como testemunho de Israel, para
darem 90graças ao nome do Senhor,
5
pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi.
6
Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão aqueles que te amam.
7
Haja paz dentro de teus muros e prosperidade dentro dos teus palácios.
8
Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: haja paz em ti!
9
Por causa da Casa do Senhor, nosso Deus, buscarei o teu bem.
2Cr.
5.13,14.
13 e
quando eles uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para fazerem ouvir
uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor, e quando levantavam eles a voz com
trombetas, e címbalos, e outros instrumentos músicos, para bendizerem ao
SENHOR, porque era bom, porque a sua benignidade durava para sempre, então, a
casa se encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do Senhor;
14 e
não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem,
porque ia glória do Senhor encheu a Casa de Deus.
19. Liturgia dos cultos de ações de graças.
Inúmeras
são as razões de um culto de ação de graça. Nós encontramos sustentação na
Bíblia Sagrada porque a mesma diz:
Salmo
100:
1
Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra.
2
Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a ele com canto.
3
Sabei que o Senhor é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas
do seu pasto.
4
Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com hinos; louvai-o e
bendizei o seu nome.
5
Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se
de geração a geração.
Salmo
100.2 Apresentai-vos a Ele com cânticos .
O
cântico individual e congregacional devem ser dirigidos antes de tudo ao Senhor.
(v. 1).
Deve
ser executado com alegria e plena consciência da sua presença. Nos cânticos,
relembramos que Deus nos criou e redimiu e que agora somos o seu povo e que Ele
é o nosso Pastor. (v. 3). Cantamos o seu amor, fidelidade e verdade, que
durarão para sempre. (v. 5; Ef 5.19).
19
falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e
salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20
dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo. O oficiante de um culto de ação de graça precisa conhecer e ter certas
habilidades, em razão dos diferentes momentos, locais, motivos etc. Recomendamos
que cada líder se cercasse de acervo que o habilite aos vários tipos de culto
de ação de graças tais como:
a. Colação
de grau;
b. Aniversario
de 15 anos;
c. Bodas
de prata ou de ouro:
d. Lançamento
de pedra fundamental de Igreja;
Cultos
solenes, tais como: Noivado; Celebração de casamento. Despedida de obreiro.
Etc.
20. Liturgia
sobre um culto fúnebre.
Instruções
aos ministros e cuidados preliminares.
Ao
receber a noticia da morte de um membro ou congregado da Igreja, o Pastor
deverá ir imediatamente ao lar do falecido para se colocar a disposição e
consolo espiritual aos familiares.
Que
por sua vez averiguará de forma discreta aos planos da família para o
sepultamento e prestará sua ajuda em tudo o que estiver ao seu alcance.
Tais
como: Transporte do corpo do IML. (Instituto Medico Legal) ao lar da família ou
onde a família indicar.
Acompanhamento
dos familiares na escolha da funerária e aquisição de urnas;
Avisar
parentes sob o falecimento do membro;
Avisar
os membros da igreja.
Junto
ao Cartório providenciar Certidão de Óbito;
Junto
a Prefeitura, solicitar Guia de Sepultamento;
Junto
ao Cemitério providenciar junto ao coveiro o tipo e forma do sepultamento
conforme o poder aquisitivo dos familiares;
Providenciar
assentos para os visitantes;
Junto
à família, colocar pessoas idôneas e capazes para cuidar da casa, pois os
familiares neste momento nem sempre tem o cuidado dos pertences no lar e em
muitos casos se sabe que pessoas inescrupulosas usam de aproveitar este momento
de tristeza para subtrair (roubar) a família enlutada.
Cerimonial
de um funeral.
É
recomendável que se use um fundo musical apropriado, pois a musica aplaca a
tristeza dando assim um consolo mensurável e terno.
Sugestão
de Oração:
Ao
ser dado ordem pelos familiares que se proceda a cerimônia, o ministro,
reconhecendo a soberania de Deus, pedirá que Ele abençoe o culto que está sendo
celebrado, e de igual forma console os familiares do irmão(ã), (citar o nome do
falecido(a)).
Leitura
de uma passagem bíblica de adoração.
Damos
a seguir sugestões para as mais apropriadas:
Salmo
90
1 Senhor,
tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.
2
Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de
eternidade a eternidade, tu és Deus.
3 Tu
reduzes o homem à destruição; e dizes: Volvei, filhos dos homens.
4
Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a
vigília da noite.
5 Tu
os levas como corrente de água; são como um sono; são como a erva que cresce de
madrugada;
6 de
madrugada, cresce e floresce; à tarde, corta-se e seca.
7
Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados.
8
Diante de ti puseste as nossas iniqüidades; os nossos pecados ocultos, à luz do
teu rosto.
9
Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos
anos como um conto ligeiro.
10 A
duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam
a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e
nós voamos.
11
Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é
devido?
12
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração
sábio.
13
Volta-te para nós, Senhor; até quando? E aplaca-te para com os teus servos.
14 Sacia-nos
de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos
todos os nossos dias.
15
Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
16
Apareça da tua obra aos teus servos, e a tua glória, sobre seus filhos.
17 E
seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das
nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.
(2
Tm 4.7,8)
7
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz,
me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a
sua vinda.
(2
Co 5.1-8).
1
Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer,
temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
2 E,
por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do
céu;
3
se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus.
4
Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não
porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido
pela vida.
5
Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor
do Espírito.
6
Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo,
vivemos ausentes do Senhor
7
(Porque andamos por fé e não por vista.).
8
Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o
Senhor.
João
11.25,26.
25
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que
esteja morto, viverá;
26 e
todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?
João
14.1,2
1
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 Na
casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito,
pois vou preparar-vos lugar.
Estes
foram alguns de muitos outros textos apropriados para se lê em um culto
fúnebre.
Hinos
apropriados para um culto fúnebre.
Harpa
cristã:
2;
4; 26; 36; 37; 187; 202; 214, 271; 332; 371.
No
cemitério, entrega do corpo a terra.
Estando
o féretro colocado sobre a abertura do sepulcro, o ministro espargirá sobre ele
um punhado de pétala de rosas, enquanto diz:
“por
ter sido da vontade de Deus Todo poderoso, em sua infinita providencia, separar
deste mundo a alma de nosso (a) falecido (a) irmão (irmã), (citar o nome) nós
entregamos o seu corpo a terra. Terra a terra. cinza a cinza, pó ao pó. Mas nós
esperamos a ressurreição universal do ultimo dia, quando a Igreja de Cristo será
arrebatada, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, na segunda vinda do
Senhor, cheio de poder e majestade. A terra e o mar entregarão seus mortos, e
os corpos corruptíveis dos que dormiram neles serão transformados e tornados
semelhantes ao glorioso corpo de Cristo conforme a poderosa obra pela qual ele
pode sujeitar a si todas as coisas”.
A Benção
Pastoral de despedida do féretro.
“Bem
aventurado os mortos que morrem no Senhor de agora em diante. Diz o Espírito:
“sim, eles descansarão das suas fadigas”.
A
graça do Senhor Jesus Cristo, o grande amor de Deus, a comunhão e consolação do
Espírito Santo sejam com todos vocês. Amem.
As
igrejas evangélicas em geral teem muitas outras atividades além destas
enumeradas. O trabalho é constante para melhor servir à população. Não citamos
acima o grande e profícuo trabalho social e assistencial que a maioria das
igrejas evangélicas, por menores que sejam, prestam à sociedade.
Também
este modelo acima não configura uma exigência absoluta de que as reuniões e
cultos terão que observar criteriosamente cada passo. Pelo contrário, a obra de
Deus tem sua dinâmica orientada pelo Espírito Santo de Deus em tudo o que
fazemos e realizamos. Deus é o dono da obra. Quando alguma coisa não Lhe
agrada, Ele muda a direção e coloca outros que vão valorizar o poder e a unção
de Deus para atender ao povo que clama à Ele por socorro, em especial ao pobre
e necessitado, aos quais, Deus tem sempre sua mão amiga estendida à eles para
lhes ajudar.
Deus
abençoe você e sua família.
Pr.
Waldir Pedro de Souza
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.
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