segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

A CRUZ É INSTRUMENTO DE TORTURA E EXECUÇÃO E NÃO OBJETO DE ADORAÇÃO

A CRUZ É INSTRUMENTO DE TORTURA E EXECUÇÃO E NÃO OBJETO DE ADORAÇÃO  

 

“Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida. Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.)”.

Você teria coragem de adorar, venerar e ainda beijar e ou prostrar-se de joelhos diante de um objeto indesejado e considerado como objeto de tortura se um filho seu fosse torturado até a morte naquele objeto ou instrumento de castigo, de maldição e de morte  para os piores bandidos do país? Poderia ser uma cadeira elétrica ou uma forca, mas no caso de Jesus foi a dureza da cruz.

A cruz é sinal de tortura e execução sumária até à exaustão e não de salvação. Para sermos salvos temos que olhar firmes para Jesus Cristo que é o autor e consumador da nossa fé e não para a cruz que Jesus foi crucificado nela.

Temos que deixar nossos pesados fardos de pecado nos pés de Jesus e não aos pés da cruz como muitos pregam e fazem. Quem morreu por nós foi Jesus. Quem pagou o preço da nossa salvação foi Jesus. Quem merece toda honra, toda glória e todo louvor e adoração é Jesus e não a cruz. A cruz é símbolo de maldição enquanto que Jesus não é símbolo, Jesus é a nossa saída, Jesus é o único caminho, a Verdade e a vida. João 3.16. João.14.6.

Motivos pelos quais não devemos usar a cruz ou o crucifixo, que era o símbolo máximo de tortura da época de Jesus, como objeto de adoração ou veneração.

Apesar da imagem de escultura ser a principal representação das práticas idólatras, a idolatria vai muito além do que simplesmente adorar imagens.

Qualquer coisa pode se tornar um ídolo para o homem caído no pecado, como por exemplo, um estilo de vida, um emprego, um carro, uma marca comercial, o dinheiro, filosofias humanas, como o naturalismo, o humanismo, o racionalismo e outras práticas ocultas e espiritualistas, adoração e ou veneração da cruz, até porque a cruz é um objeto de adoração dos católicos, determinada pela tradição papal. Você sabia que o dia chamado de sexta-feira da paixão é o dia que todos os católicos do mundo inteiro têm por obrigação ir à missa participar da cerimônia de adoração exclusiva da cruz sem a imagem do senhor morto? É isso mesmo, todos vão à igreja, nas missas, naquele dia onde é feita a adoração mundial e exclusiva da cruz. Se você quer saber mais sobre este assunto pesquise que você vai encontrar farta literatura sobre este assunto.

Assim, devemos entender que um ídolo é tudo aquilo que obtém para si a lealdade e a honra que pertencem exclusivamente a Deus. (Is 42:8).

Falando especialmente sobre imagem de escultura, a Bíblia ensina que qualquer imagem é uma simples obra humana e a cruz é uma obra feita pelas mãos humanas para matar outros seres humanos, dentre eles ela foi usada para sacrificar Jesus. Uma mera imitação formada a partir de qualquer matéria sem vida, que não pode ouvir, falar, enxergar ou se mover, é ídolo, e é pecado diante de Deus.  (Sl 115; Am 5:26; Os 13:2; Is 2:8), e, portanto, sua adoração é uma loucura perante Deus.

A adoração a ídolos reflete tamanha ignorância humana que, em Isaías 41:6, lemos que as pessoas ajudam umas às outras na fabricação de ídolos em sua rebelião contra Deus, porém tais ídolos são impotentes diante do Deus Soberano Criador dos céus e da terra e não podem livrar tais pessoas do juízo divino.

No Antigo Testamento, o povo de Israel, por exemplo, chegou a levantar imagens e eleger símbolos como alvos de adoração em representação a Deus, mas tal prática não foi aprovada pelo Senhor.  (1Rs 12:26-33; 2Rs 18:4; Am 4:4,5; Os 10:5-8).

O apóstolo Paulo escreveu dizendo que o ídolo “nada é no mundo”, mas que por trás da adoração aos ídolos existe uma adoração demoníaca. (1Co 8:4; 10:19,20).

Na maioria das vezes quem eram executados(as) por crucificação eram pessoas inocentes. É o caso de Jesus que não tinha nenhum pecado e nenhum crime, mas foi condenado à morte e morte de cruz por falar a verdade e viver a verdade. Ele morreu para nos salvar e nos mostrou o Caminho da verdade. 

Você já pesquisou sobre a morte dos apóstolos? Principalmente dos mais próximos de Jesus, como eles foram mortos?

Como Morreram os Apóstolos de Jesus.

ANDRÉ

Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”.

André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro, dizendo: “Achamos o Messias”. (João 1.35-42; Mateus 10.2).

O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.

BARTOLOMEU

Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47. Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

FILIPE

Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael, João 1.43-46. Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.

JOÃO

O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava”, João 13.23. Pescador, filho de Zebedeu, Mateus 4.21. Ele foi o único que permaneceu perto da cruz. João 19.26-27. O primeiro a crer na ressurreição de Cristo. João 20.1-10. A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse. Apocalipse 1.9. Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.

JUDAS TADEU

Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.

JUDAS ISCARIOTES

Filho de Simão, não o Simão Pedro, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida. (Mateus 26:14-16; 27:3-5).

MATEUS

Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum. (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13).

Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.

MATIAS

Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.

PAULO

Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70. (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).

PEDRO

Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”. (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração. (Mateus 17.1-4).

Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucificação verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero.

Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

SIMÃO, o Zelote

Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.

TIAGO, O MAIOR

Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia. (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.

TIAGO, O MENOR

Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.

TOMÉ

Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação. (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.

Muitos discípulos e apóstolos morreram crucificados ou de outra maneira tão cruel como a crucificação.

A crucificação foi inventada e usada por outros grupos de pessoas, mas foi "aperfeiçoada" pelos romanos como a execução final por tortura. O registro histórico mais antigo de crucificação data de 519 a.C., quando o rei Dario I da Pérsia crucificou 3.000 de seus inimigos políticos na Babilônia. Antes dos persas, os Assírios eram conhecidos por empalar as pessoas. (Empalar significa que enfiavam um instrumento pontiagudo na pessoa assim como se faz com um frango que é colocado para assar). Mais tarde, os gregos e os cartagineses também usaram a crucificação. Após o colapso do império de Alexandre, o Grande, o selêucida Antíoco IV Epifânio crucificou judeus que se recusavam a aceitar a helenização.

A crucificação era destinada a infligir, aplicar, a quantidade máxima de vergonha e tortura à vítima. As crucificações romanas eram realizadas em público, para que todos os que vissem o horror fossem desencorajados de ir contra o governo romano. A crucificação era algo tão horrível que foi reservada apenas aos piores criminosos.

A vítima da crucificação era primeiro açoitada ou espancada severamente, uma provação que, por si só, já ameaçava a vida. Depois, ela era forçada a carregar a grande viga de madeira, cerca de 120 quilos, ao local da crucificação. Suportar essa carga era não apenas extremamente doloroso após o espancamento, mas acrescentava uma certa vergonha, pois a vítima estava carregando o instrumento de sua própria tortura e morte. Era como cavar o próprio túmulo.

Quando a vítima chegasse ao local da crucificação, ela seria despida para envergonhá-la ainda mais. Então ela seria forçada a esticar os braços na trave, onde seriam pregados. Os pregos eram martelados nos pulsos, não nas palmas das mãos, para que não as saíssem rasgando. (Nos tempos antigos, o pulso era considerado parte da mão.) A colocação dos pregos nos pulsos também causava dor insuportável, pois esses pregos pressionavam grandes nervos que corriam para as mãos. A viga seria então içada e presa a uma peça vertical que normalmente permanecia erguida entre as crucificações.

Depois de prender a viga à trave, os executores pregavam os pés da vítima na cruz também, normalmente, um pé em cima do outro, pregado no meio e no arco de cada pé, com os joelhos levemente dobrados. O objetivo principal dos pregos era infligir mais dor na pessoa.

Uma vez que a vítima fosse presa à cruz, todo o seu peso era suportado por três grandes pregos ou grampos, o que causaria dor na parte superior do corpo e nos pés. Os braços da vítima eram esticados de forma a causar cãibras e paralisia nos músculos do peito, impossibilitando a respiração, a menos que parte do peso fosse suportada pelos pés. Para respirar, a vítima tinha que levantar a parte de cima do corpo com os pés. Além de suportar dores excruciantes causadas pelo prego nos pés, as costas feridas da vítima se esfregavam contra o feixe vertical da cruz.
Depois de respirar e a fim de aliviar um pouco a dor nos pés, a vítima começava a cair de novo. Essa ação dava mais peso aos pulsos e novamente esfregava as suas costas cruas na cruz. No entanto, a vítima não conseguia respirar nessa posição rebaixada; logo, o processo torturante recomeçaria.

Novamente para respirar e aliviar parte da dor causada pelos pregos do pulso, pela coroa de espinhos na cabeça, pelo corpo dilacerado pelos açoites com pregos pontiagudos nas pontas dos chicotes, a vítima, se quisesse e se ainda tivesse um pouco de forças, precisaria colocar mais peso no prego dos pés e se empurrar para cima. Então, para aliviar parte da dor causada pelo prego do pé, ela teria que colocar mais peso nos pregos em seus pulsos e se rebaixar. Em qualquer posição que a vítima ficasse a tortura era intensa.

A crucificação geralmente levava a uma morte lenta e dolorosa. Algumas vítimas duravam até quatro dias em uma cruz. No fim das contas, a morte era por asfixia, uma vez que a vítima perdia a força para continuar se levantando para respirar. Para acelerar a morte, as pernas da vítima podiam ser quebradas, o que a impediria de se empurrar para cima para respirar; assim, a asfixia ocorreria logo depois. No caso de Jesus, Ele ainda sofreu um lança cravada em seu lado para confirmar se ainda estava vivo. (João 19:32).

A crucificação foi finalmente proibida pelo imperador romano Constantino no século IV, mas ainda continuou por algum tempo.

Porque os Cristãos deveriam usar a cruz como objeto de veneração ou de adoração já que até no meio dos romanos foi proibida a crucificação, tamanho era a dor e a crueldade daquele tipo de tortura aos oponentes do império romano?

Seja pingente ou imagem, o uso da cruz é uma idolatria diante de Deus.

Tenho visto frequentemente o uso de crucifixos no meio cristão, inclusive nos templo,  nos púlpitos ou nas paredes internas e externas em denominações evangélicas, até então consideradas conservadoras e ou pentecostais. Algo que dantes era rejeitado, atualmente tem se fortalecido sem motivos; embora continue sendo pecado estão adotando esta prática abominável diante de Deus.

Mas, me responda você que é um cristão, chamado pelo Senhor Jesus, poderia caminhar com alguma imagem, figura de idolatria ou um colar de um cruz ou um crucifixo, ou um pingente de alguma arma, de algum ídolo, ou de algum objeto relacionado à idolatria ou relacionado à tortura? 

Vou explicar melhor: poderia um filho de Deus andar com um objeto de idolatria pelas ruas da cidade ou onde quer que vá?

Não estaria esse cristão refletindo equivocadamente sobre a palavra de Deus que diz que qualquer aparência de idolatria é pecado? Poderia Deus associar-se com alguma forma de tortura como a cruz para permitir que os Cristãos a adorassem? Claro que não. Então, por que os cristãos utilizam-se de crucifixos, imagens e fotos de cruz em pingentes, camisas e até colocam banners nos altares dentro e fora das igrejas dos templos?

Sabemos bem que a cruz é uma forma de tortura e é maldita.  (Gl 3:13,14). Ela apenas era realizada pelos povos antigos e a época de Cristo era feita pelo povo romano a todos os considerados maus e declarados por eles como dignos de morte. A cruz em si não tem efeito nenhum de proteção para ninguém e sua definição física é apenas duas vigas de madeira perpendicular uma à outra. Logo, por que carregá-la? Se você não concorda em carregar imagens de esculturas por ser uma ‘apologia’ à idolatria, minimamente falando, por que carregaria algo que gera morte espiritual? Sabedor que é você que a idolatria conduz a pessoa para a perdição eterna. Reflita que a pena de morte pode até ter sido alterada, mas o sentido é o mesmo.

Por que carregar no peito uma forma de tortura? Se a própria cruz é maldita e até Deus não olhou para Cristo quando estava naquela situação por estar carregando os pecados da humanidade, nós é que deveríamos levar essa tortura conosco?

Algo que tem sido confundido por muitos no meio Cristão é o que a crucificação representa e outra o que é uma cruz.

Jesus não nos fala para levarmos um símbolo da cruz, mas sim Seu ato de crucificação e mais ainda da Sua ressurreição que nos garantiu a salvação e a vida eterna para nossas vidas. Através da ressurreição o Pai de Jesus transformou-Se em Nosso Pai (Jo 20:17). Recorde-se de que Cristo não está mais pendurado no madeiro e nada mais tem com ela. Carregá-la, seja como for, é idolatria e transfigurar a imagem do Deus incorruptível em madeira.

Os cristãos obedientes à Palavra de Deus conhecem que devem ser iconoclastas, ou seja, não admitem nenhum tipo de adoração à imagens, sejam elas religiosas ou não.

Jesus Cristo nos libertou do império das trevas e nos transportou para o seu Reino de amor e não de tortura e de idolatria.

Compartilho a seguir algumas passagens bíblicas para reflexão e discernimento espiritual referente ao assunto, leiam o Salmo 115, Isaías 44 e Romanos 1:20-32.

O Senhor, pois, é Aquele que vai adiante de ti; Ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes. Dt. 31:8.

Porque Eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, Eu te ajudo. Is 41:13.

Diante do exposto você ainda quer colocar um crucifixo no peito ou no pescoço ao invés de ter Jesus Cristo no seu coração?

Não troque Jesus pelo instrumento usado para matá-lo.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

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