segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

MODERNIDADE EXTREMA NO MEIO EVANGÉLICO

MODERNIDADE EXTREMA NO MEIO EVANGÉLICO

 

Modernos líderes religiosos e seus falsos profetas.  

O modernismo teológico adentrou nas igrejas e “possuiu” uma grande quantidade de lideranças causando transtornos irreparáveis e irreversíveis aos bons usos e costumes, e principalmente à doutrina sadia e conservadora da Bíblia Sagrada. Atualmente esses “super ministros de Deus” como se autodenominam, abandonaram a Apologética Bíblica tão necessária para a edificação e defesa da fé e adotaram um sistema de apologia, adoração e exaltação pessoal em lugar da exaltação única e exclusiva a Deus. A advertência do Apóstolo Paulo aqui é necessária ser aplicada. Leiam Gálatas 6.7 “De Deus não se zomba, tudo o que o homem semear, isso também colherá”.

Os modernos e falsos profetas ou os profetas, pastores, líderes evangélicos do engano estão atuando intensamente neste tempo do fim e são tão extremamente enganadores que até “inspiram uma certa confiança”. Coitado dos que não conseguem identificá-los.

O profeta Ezequiel enfoca, no capítulo 34, quatro pontos importantes sobre a figura do pastor, a saber: Os pastores infiéis, (Ez 34.1-10), Deus, na pessoa de Jesus, como o futuro bom pastor, (Ez 34.11-16), O julgamento entre as próprias ovelhas, (Ez.34.17-22) e O Messias como o pastor de Deus para apascentar as suas ovelhas. (Ez 34.23-31).

O profeta Ezequiel nos trás uma mensagem de Deus, firme e segura sobre os pastores infiéis e o bom Pastor.

Ezequiel 34.2-4 diz:

2. Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?

3. Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

4. A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

Também o profeta Jeremias profetizou acerca dos maus pastores.

Jeremias 23.1-4 diz:

1. Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor.
2. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor.
3. E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão.
4. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor.

Jesus falou sobre os mercenários e o estrago que eles fazem na obra de Deus.  Jesus falou que os mercenários da fé no mundo moderno não têm limites para enganar o povo.  

Durante um de seus ensinos, Jesus afirmou aos seus discípulos que Ele era a “porta das ovelhas”. Jo 10.7. Além disso, arrogou a si o título de “bom pastor”. Jo 10.11. Todavia, alertou aos discípulos sobre a existência de mercenários.

O que vem a ser um mercenário? De acordo com o dicionário da Bíblia do Obreiro, mercenário significa “aquele que trabalha apenas pelo salário”, trabalha somente para proveito próprio. Nesta definição, notemos a palavra “apenas”. Isto quer dizer que um mercenário trabalha exclusivamente para satisfazer os seus desejos avarentos, o seu egocentrismo, o seu egolatrismo, deixando de lado outros aspectos relacionados com o que esteja empenhado a fazer no trabalho oficial de ministro de Cristo e na ministração oficial no templo. Para o mercenário, o compromisso maior é com ele mesmo. O negócio deles é trabalhar pelo seu negócio e fazê-lo render dinheiro, muito dinheiro.

Sabendo disso, Jesus traçou um paralelo entre Ele e o mercenário. Ao fazer isso, o nosso Mestre apontou algumas características importantes que identificam um interesseiro dos bens alheios.

A primeira característica de um mercenário já foi explicada pelo seu próprio conceito, isto é, pessoa que investe tempo, trabalho e recursos em prol dos seus próprios interesses. Será que você não conhece algum líder que se encaixa direitinho nessa concepção? Alguns pregadores “até avivalistas" servem-nos de exemplo, com raras exceções. Basta pesquisarmos nas redes sociais e assistirmos durante alguns minutos, a arte de conseguir dinheiro facilmente é bem explícita e está no DNA dessas pessoas. Eles e ou elas agem com muitas mentiras e espírito de engano.  

A segunda característica ou marca identificadora de um mercenário é que ele “não é pastor”, não se comporta como tal, mas finge e declara com muita ênfase que é pastor, são sempre adeptos da libertinagem e do exagero, são extremistas, uma hora se apresentam como muito crentes, outras horas são desviados. Não têm perseverança. Jo 10.12, utilizam o nome de pastor e outros títulos chegando a considerarem-se que são um “vice Deus” aqui na terra e no céu. Se ele não é pastor e verdadeiramente sequer é um verdadeiro discípulo de Cristo, porque está exercendo uma função sem ser chamado e sem ser separado pelo Senhor Jesus: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”. Ef. 4.11. Por isso, quantos não estão em pecado? Fazem vistas grossas para o pecado deles e do povo.

A terceira característica ou marca que identifica um mercenário. O Senhor Jesus pontuou também a terceira característica de um venal: “de quem não são as ovelhas”. Jo 10.12. Se o mercenário não é pastor, logo não tem autoridade delegada por Deus para cuidar de uma igreja. Eis a explicação de muitas igrejas acabarem indo a bancarrota, pelo simples fato de terem como líder um mercenário.

A quarta característica do mercenário é que geralmente ele é covarde e mentiroso. A covardia também assinala a identidade desse interesseiro. Ele “vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge”. Jo 10.12. A ação do covarde deixa as ovelhas à mercê do lobo, que pode ser considerado outro tipo de líder que não vamos falar sobre ele aqui. Isso significa que as ovelhas, a igreja que está sendo “pastoreada” ficam vulneráveis a falsos ensinos, a modismos litúrgicos e a uma vida descompromissada com o Evangelho de Cristo. Os novos conversos não amadurecem na fé; tampouco os mais antigos na fé conseguem progredir espiritualmente. Hb. 5.12.

A quinta característica de um mercenário é que geralmente ele é um falsário. Por fim, Jesus resume quem é, de fato, esse falsário: “Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas”. Jo 10.13. Por isso, podemos inferir que, na cabeça do mercenário, sempre soa a seguinte pergunta: “Para que cuidar das ovelhas se o que realmente importa é viver do que elas podem me oferecer?”.

Portanto, amados, refutemos com a Bíblia os ensinos e as práticas desses avarentos, bem como oremos para que o Senhor Jesus os repreenda e os tire da frente do rebanho, da frente da igreja que é lavada e remida pelo sangue de Jesus.

Os falsos profetas, falsos pastores e os falsos líderes evangélicos geralmente são também muito profanos e permissivos; não se importam com a vida espiritual do povo e geralmente deixam o povo à vontade para fazer o que quiser desde que contribuam financeiramente. O pecado, pra eles, é quem cometeu tal pecado e não que o pecado seja pecado para qualquer pessoa que o cometa.

"E farão negócio de vós". Muitos falsos profetas dos tempos modernos estão seguindo à risca os falsos profetas do passado, apenas modernizaram os métodos do espirito do engano.

2 Tessalonicenses 2.2-12 diz:

2. que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto.

 3. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

 4. o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.

 5. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?

 6. E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.

7. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;

8. e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

9. a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,

10. e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

11. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,

12. para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.

É de causar inveja e de estremecer os túmulos dos falsos profetas dos tempos de Jeremias quando profetizava que os tempos de escravidão estava chegando para o povo hebreus, os reis e sacerdotes desviados dos propósitos de Deus contratavam outros profetas para profetizar somente aquilo que agradava o rei e castigavam o profeta Jeremias dizendo que ele não profetizava do Senhor,  mas sim era um perseguidor do rei.

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita". 2 Pedro 2:1-3.

Falsos profetas nunca vão dizer que são falsos profetas. Vão sempre focalizar no que poderão fazer para que as pessoas sejam impactadas com suas posições "teológicas avançadas" nos momentos de crise emocional das pessoas em diversas áreas da vida e do cotidiano.

Há também de se considerar que falsos doutores só são descobertos depois de causar muitos traumas e frustrações e estragos emocionais para as pessoas que acreditaram neles, e ainda acrescentamos que esses falsos profetas, falsos doutores, sempre agem com palavras fortes no que diz respeito ao dinheiro, prometendo soluções rápidas na vida financeira, na vida sentimental, enfim na saúde e em outras áreas.

Prometem muito sucesso, prometem bom emprego, prometem muitas propriedades, desde que dêem tudo que têm para suas "obras". São verdadeiros mercenários da fé. São empresários dos milagres; se os seus seguidores têm dinheiro,  alcançam o milagre mais rapidamente. Quanto mais dinheiro investem nos seus líderes,  mais milagres têm. É o tempo do "vale quanto tem".
Os incautos infelizmente são enganados, são levados pela correnteza do espirito de engano. Serão negociados como se mercadoria fossem.  Serão vendidos e até prometidos como garantia de "altos negócios" ou de "negócios lucrativos". A única coisa que não prometem e nem fazem é pregar a Jesus Cristo como único e suficiente salvador porque isso não gera mais lucros, rendimentos e dividendos em suas contas bancárias. Pregar a Salvação? Nem pensar. Não dá dinheiro e não dá lucro.

A igreja de Jesus Cristo nestes tempos modernos precisa voltar os olhares para a era dos reformadores, para a época da igreja primitiva; a igreja precisa voltar ao início de tudo e ser exemplo dos fiéis. A igreja precisa voltar ao primeiro amor antes que seja tarde demais.
Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. 2 Timóteo 4: 3-4.
A descrição de Jesus sobre os falsos profetas, sobre os falsos pastores, sobre os falsos líderes evangélicos, sobre os falsos crentes é uma lista muito grande em Mateus 23.

Mateus 23 diz:

Algo do conteúdo deste discurso foi usado também pelo Senhor Jesus anteriormente em Luc. 11:39ss, mas agora Ele faz a sua acusação no Templo em Jerusalém, na fortaleza dos seus inimigos.

23:1-12 Advertência contra os fariseus. Esta porção foi dirigida diretamente para os discípulos, embora na presença da multidão.

23:2 Na cadeira de Moisés se assentam, isto é, eles ocupam a posição de Moisés entre vocês, como expositores da Lei.

23:3, 4 Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem. Até onde o ensinamento deles apresentava o que Moisés ensinou, o povo devia obedecer. Porém, não os imiteis nas suas obras. Suas obras incluíam suas interpretações e perversões forçadas da Lei, que os capacitavam a zombar da importância espiritual do Velho Testamento. Suas múltiplas adições à Lei, aqui chamadas de fardos pesados e difíceis de carregar, faziam parte das suas obras. Nem com o dedo querem movê-los. Embora a casuística dos rabinos sem dúvida encontraria meios de escapar ao que era desagradável, esta declaração provavelmente significa que eles nunca moviam um dedo para remover qualquer desses fardos. (movê-los está em paralelo oposto, a atam).

23:5 O que são os Filactérios. São pequenos estojos contendo tiras de pergaminho sobre as quais estavam escritas as palavras de Êx. 13:2-10, 11-17; Dt. 6:4-9 e 11:13-22. Os estojos eram amarrados com fitas à testa e no braço esquerdo. A prática surgiu depois do cativeiro e depois de uma interpretação extremamente literal de Êx. 13:16. 

Os fariseus usavam-nas por ostentação. Alongam as suas franjas, bordas usadas nos quatro cantos da capa, de acordo com Núm. 15:38 e Dt. 22:12. Jesus usava essas bordas (Mt. 9:20; 14:36), mas os fariseus alargavam-nas por exibição.

23:6, 7 Lugar de honra nos banquetes e nas sinagogas eram objetos da ambição dos fariseus, além das efusivas saudações nas praças públicas, as quais chamavam a atenção para sua destacada posição. Mestre. Um título equivalente a professor ou doutor, que os judeus aplicavam aos seus instrutores espirituais.
23:8-12 As próximas palavras foram dirigidas especificamente aos discípulos. Os seguidores de Cristo não deveriam procurar serem chamados por esses títulos de mestre, Pai ou Guia, como os fariseus. Entretanto, esta não é uma proibição absoluta de hierarquia ou uso apropriado de títulos, pois o próprio Paulo se intitulou “pai” dos coríntios e chama Timóteo de “filho” (1 Co. 4:15, 17). O maior mostra claramente a validade da diferença de postos. Mas um espírito de humildade deveria governar os crentes, não a ambição egoísta dos fariseus que usurpavam para si mesmos a autoridade que pertence a Deus.

23:13-36 – Os sete “ais” de Jesus contra os fariseus. Aqui a atenção foi desviada dos discípulos para os fariseus, que faziam parte da multidão.
23:13 Hipócritas! Um epíteto destacando o fingimento dos fariseus e seus escribas. Fechais o reino dos céus. Na qualidade de líderes religiosos e reconhecidos intérpretes das Escrituras, deveriam ter sido os primeiros a atender a Jesus, influenciando os outros a segui-los. Quanto aos que estão entrando, não o permitiam por causa de sua, aparente, falsa liderança. O versículo 14 é uma interpolação de Mc. 12:40 e Lc. 20:47.
23:15 Rodeais o mar e a terra. Uma busca zelosa. Prosélito. Não o gentio temente a Deus que não era circuncidado (isto é, prosélito do portão), mas o gentio que fora persuadido a adotar o judaísmo in teta incluindo todas as tradições ensinadas por esses fariseus. Filho do inferno duas vezes mais do que vós. Os prosélitos feitos por esses fariseus que não eram espirituais (e sem dúvida que foram acrescentados a sua seita) apenas acrescentariam tradições rabínicas às suas noções pagãs.

23:16-22 O terceiro “ai” chama os fariseus de guias cegos e insensatos por terem pervertido a verdade do juramento. Já é bastante mau não se poder confiar na palavra de um homem sem o juramento. Mas os fariseus ensinavam que havia diferença na obrigatoriedade do cumprimento dos diversos votos. Os juramentos que usavam referências gerais ao templo ou ao altar não obrigava a pessoa a cumpri-los, mas se mencionasse mais especificamente o ouro do santuário ou a oferta do altar ficava obrigada a cumpri-los. Jesus mostrou o absurdo de tal raciocínio destacando que o maior (santuário, altar, Deus) inclui o menor (ouro, oferta, céu). À vista de tal perversidade, Cristo ensinou “De maneira nenhuma jureis” (Mt. 5:33-37).

23:23, 24 O quarto “ai” descreve o cuidado escrupuloso dos fariseus nas questões menos importantes e a sua negligência nos deveres mais importantes. O dízimo das diversas ervas baseava-se em Lv. 27:30.

Hortelã, endro, e cominho eram plantas de hortaliças e eram usadas para temperar alimentos. Justiça, misericórdia e fé. Essas obrigações éticas e espirituais (Mq. 6:8) são o mais importante da lei e são portanto de importância primária, embora aquelas (o dízimo) também são próprias do povo de Deus. Através de tal prática os fariseus tinham escrupulosamente coado o mosquito (inseto leviticamente imundo que poderia cair no copo), mas engoliam um camelo (o maior dos animais da Palestina; Lv. 11:4).
23:25, 26 O quinto “ai” descreve a deslocada ênfase dos fariseus sobre as coisas externas. Limpais o exterior do copo. A figura aponta para a preocupação dos fariseus com a purificação ritualística (rabínica, não de Moisés) e a negligência com o conteúdo do copo. Mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Os fariseus sustentavam seu modo de vida pressionando os outros. Obediência ao ritual rabínico não poderia alterar esta corrupção interior.
23:27, 28 O sexto “ai” descreve a influência secreta dos fariseus. Sepulcros caiados. Na primavera, após a estação das chuvas, as sepulturas eram caiadas para que uma pessoa desavisada não se contaminasse cerimonialmente tocando-as por descuido. (Nm. 19:16; conf. Ez. 39:15). Esse costume há pouco cumprido forneceu uma ilustração oportuno da aparência atraente dos fariseus mas corrupção interna. Lucas 11:44 usa sepulturas em uma ilustração um pouco diferente.
23:29-31 O sétimo “ai” descreve os ouvintes do Senhor como participantes da mesma natureza de seus perversos antepassados. Construindo e embelezando sepulturas de profetas assassinados, supunham que estivessem desautorizando esses homicídios. Mas Jesus declarou que seus atos provavam exatamente o oposto. Pois, construindo sepulturas, eles apenas completavam o que seus pais (espirituais, como também raciais) tinham começado. Sua própria conspiração de matar Jesus, (21:46; 22:15; Jo. 11:47-53) provou serem filhos dos que mataram os profetas.
23:32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Compare ordem semelhante a Judas, Jo. 13:27.

23:33 Raça de víboras. A acusação de João Batista é confirmada no mesmo livro por João, o Apóstolo. Vejam as referências bíblicas: Jo.3:7, Jo.3.34-36.

23:34 Eis que eu vos envio profetas. Uma declaração semelhante em Lc. 11:49 atribui esse enviar “sabedoria de Deus” para todo aquele que nEle crer. Assim Jesus, como a própria personificação da sabedoria de Deus, declara-se Senhor desse título, (1 Co. 1:24). Profetas sábios e escribas. Termos particularmente próprios para o seu auditório. Os termos poderiam incluir também as testemunhas da Igreja Primitiva, tais como Pedro, Tiago, Estêvão e Paulo. Essas perseguições que aqui foram preditas fariam transbordar a medida da culpa dos judeus, de modo que a destruição divina viria sobre essa geração da nação. Desde Abel até Zacarias inclui todos os homicídios praticados no V.T, desde o primeiro livro (Gn. 4:8) até o último do cânon hebreu (2 Cr. 24:20-22). O fracasso desses fariseus de aprenderem as lições da história e de se arrependerem de sua perversidade, também característica de seus pais, significava que aos olhos de Deus eles tinham parte na culpa. Perseguições ulteriores tornariam isso indiscutivelmente claro. Zacarias, filho de Baraquias. Em 2 Cr. 24:20 ele é chamado “filho do sacerdote Joiada”, talvez segundo um ilustre avô que morrera, há pouco, com a idade de cento e trinta anos (2 Cr. 24:15). Mateus deveria ter documentos que davam o nome do seu pai.

Mateus 23:37-39. As lamentações de Jesus  sobre Jerusalém. 

Jesus já expressou sentimentos semelhantes anteriormente. (Lc. 13:34, 35; 19:41-44).
23:37 Lamentou sobre os que mataram os profetas de Deus. Este elo com o versículo 34 fornece fácil transição para a pública lamentação de Cristo sobre a cidade rebelde.

Quantas vezes quis Eu “ajuntar vocês” mas vocês me rejeitaram. Um testemunho involuntário da autenticidade do Evangelho de João, o único que registra as numerosas visitas de Jesus a Jerusalém e mesmo assim, Jesus foi rejeitado, principalmente pelas lideranças que cuidavam do templo, das Sagradas Escrituras, das leis Mateus 23:38.

Eis que a vossa casa ficará deserta. 1Reis 9:7; Jr. 22:5;12:7 confirma sobre a casa de oração ficar deserta.

Casa tem sido diversamente interpretada como nação cidade e o Templo. Visto que Jesus proferiu essas palavras ao deixar o Templo pela Última vez, (24:1), a interpretação do Templo é muito atraente. Um templo abandonado pelo Messias transforma-se em vossa casa, não de Deus.

Mateus 23:39. Não me vereis mais. O ministério público do Senhor Jesus terminava ali, dali em diante foi terminar a obra redentora no calvário. Após a Ressurreição, Jesus apareceu apenas a testemunhas escolhidas (Atos 10:41). Até que venhais a dizer. Na segunda vinda de Cristo os judeus reconhecerão, como nação, o seu Messias rejeitado, e lhe darão boas vindas. (Rm. 11; Zc. 12:10).

O  dia do juízo de Deus chegará, não tardará.  Amós 8.11-12. 11.

Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.v12. E irão errantes de um mar até outro mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão.

Deus abençoe você e sua Família.

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 


 

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